Este documento discute o potencial humano e a importância de reconhecê-lo. Ao perceber seu próprio potencial, uma pessoa abre novas perspectivas e pode contribuir de forma positiva para os outros. O coaching pode ajudar nesse processo de autoconhecimento e transformação.
1. vivianerodrigues.vrm@gmail.com www.vrmcoaching.com.br
EU TENHO POTENCIAL
“Consulte não a seus medos mas às suas esperanças e
sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre
seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que
você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é
possível a você fazer.”
(Papa João XXIII)
O ser humano para evoluir, mudar, avançar, necessita enxergar o seu
potencial e as possibilidades que tem para desenvolvê-lo.
O processo de desenvolvimento de uma pessoa envolve a mudança, que
está condicionada a riscos, desafios, necessidade de novos ajustamentos, crises e
oportunidades.
A partir do momento em que a pessoa percebe que possui potencial, ou
seja, tem a sua própria potência (poder e força pessoal; capacidade para criar, para
produzir, para agir) abre perspectivas imensas e desconhecidas para si e para os
demais seres humanos. Ao colocar-se diante do seu imenso potencial, de sua
capacidade de contribuir, participar, envolver-se e aproximar-se de outros seres
humanos, transforma sua ação coletiva em resultados que beneficiem o próprio
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homem, eliminando assim as multidões solitárias que povoam as nossas organizações
produtoras de bens e serviços.
Esta nova percepção realiza no cenário dessas multidões solitárias uma
transformação e substituição por grupos coesos, integrados e confiantes na sua
capacidade.
Cada ser humano hoje é convidado a participar desse espetáculo de
transformação que se inicia neste século e promete uma longa temporada de sucesso.
A intervenção de coaching é um processo que facilita este tempo de
transformação.
E o convite final se faz também a refletir mais alguns instantes sobre este
interessante pensamento de Etienne de La Boetie (Discurso da servidão voluntária,
1577):
“De bom grado são esses que, tendo entendimento nítido
e espírito clarividente, não se contentam, como a grande
populaça, em olhar o que está diante dos pés se não
divisam atrás e na frente e só rememoram ainda as coisas
passadas para julgar as do tempo vindouro e para medir
as presentes; são esses que, tendo a cabeça por si
mesmos bem-feita, ainda a poliram com o estudo e o
saber. Esses, mesmo que a liberdade estivesse
inteiramente perdida e de todo fora do mundo, a
imaginam e a sentem em seu espírito, e ainda a
saboreiam; e a servidão não é de seu gosto, por mais que
esteja vestida.”
Viviane Rodrigues
Coach executivo e Consultora em Gestão de Pessoas