Intervenção de Isabel Magalhães, líder do Movimento SerCascais e candidata independente à Presidência da Câmara Municipal de Cascais, sobre a irresponsabilidade política em Cascais.
As Brincadeiras da Irresponsabilidade e o Futuro de Cascais
1. As Brincadeiras da Irresponsabilidade e o Futuro de Cascais
Para acrescentar ao clima de impunidade generalizada e de falta de responsabilidade que tem
caracterizado a vida política nesta terra e neste País, eis que no passado fim-de- semana uma
onde de calor tórrido levou os Cascalenses, turistas e visitantes a acorrerem à praia em busca
de frescura do mar para apaziguarem o seu desespero.
Tendo em conta a vocação turística municipal, quase parecia que a natureza se encarregava de
compensar Cascais pelo desnorte dos partidos que nos governam, oferecendo condições únicas
para sublinhar o que de melhor por aqui ainda vamos tendo…
Acontece, porém, que várias entidades escolheram este fim-de-semana para:
a) A Sanest resolveu fazer uma “descarga” que deixou o mar das Praias da Linha (sobretudo, da
Praia da Poça, à Praia das Moitas) totalmente poluído e sujo, de tal forma que muitos, apesar do
calor, se inibiram de tomar banho;
b) A Policia decidiu multar todos os carros que estavam estacionados (mal é certo, mas que
alternativas existem?) ao longo das estradas (Rua da Areia e N247) que dão acesso à Praia do
Guincho;
c) A ATC (Autoridade para as Condições no Trabalho), em plena hora de almoço e com o maior
prejuízo para o Serviço e Clientes, fez inspecção sobre a legalidade dos empregados dos
restaurantes da linha;
d) E para terminar, causas “indeterminadas” levaram à interdição da Praia de Carcavelos,
perante o baixar de braços irresponsável dos nossos dirigentes locais.
São totalmente ilegais as “descargas” que a Sanest insiste em fazer sem que se veja, por parte
das autoridades, nomeadamente Câmara Municipal de Cascais, que sejam tomadas as devidas
medidas sancionatórias, apesar do prejuízo que causam nomeadamente no que respeita à
preservação do Ambiente e Saúde Pública.
É suposto existirem fiscalizações e policiamento da conduta dos empregadores da restauração e
dos condutores de veículos.
Contudo, a preservação do Concelho de Cascais como destino Turístico (nacional e
internacional), o anormal calor estival, a crise económica que atravessamos e o humanismo que
deve presidir e enformar todas as actuações das autoridades, deveriam ter sido tomados em
conta na escolha da oportunidade de tais actos.
Falta visão, autoridade, coordenação e estratégia, sobretudo, Bom Senso. Falta
responsabilidade, honestidade e amor à NOSSA TERRA!
Queremos outro futuro para Cascais. Queremos um Concelho próspero e cioso das suas
potencialidades.
Porque vale a pena SerCascais!
Isabel Magalhães