REDERESÍDUO - Comercialização e Gestão de Resíduos Sólidos
REDERESÍDUO cria Sistema na Web para Gerenciar Reciclagem na área da Construção
1. Por: redacao@jornalbrasil.com.br
03/12/2012 - Segunda-Feira, Dia 03 de Dezembro de
2012 as 18
RedeResíduo cria Sisteam na Web para
Gerenciar Reciclagem na área da
Construção
Camargo Correa foi o primeiro cliente que iniciou projeto piloto em três canteiros de obras em 2011 e
este ano prevê um faturamento de R$ 2,5 milhões.
São Paulo, 3/12/2012‐ A REDERESÍDUO é um ambiente de web que permite a comunicação em rede de
empresas interessadas no aproveitamento e desƟnação de resíduos de grandes obras.
As empresas que querem vender, trocar ou doar seus resíduos (geradoras) são conectadas através do portal a
empresas interessadas em uƟlizar os resíduos como matéria‐prima em seus processos industriais;
cooperaƟvas e recicladores em geral.
“Quase 30% do resíduo gerado em na cidade de São Paulo vem da construção civil residencial. São
mais de 4300 ton/dia. Isso sem considerar construções de grande porte que geram 5 a 6 vezes mais do
que isso. Consideramos que até 80% destes resíduos são recicláveis, ou pelo menos poderiam ser”
comenta Biazini alertando que uma obra média em São Paulo gasta mais de R$ 3 milhões para pagar as
caçambas que levarão os resíduos para os aterros. “A REDERESÍDUO proporciona a simbiose entre
as geradoras dos resíduos e as empresas que podem reutilizar esta matéria prima de uma forma muito
eficaz, cooperativa” finaliza ele.
O sistema administra a oferta e a demanda por resíduos com o objetivo de apoiar projetos de gestão e
de logística reversa dos grandes geradores. A criação de bolsas de resíduos customizadas é um dos
principais diferenciais da REDERESÍDUO permitindo também a realização de leilões reversos, em um
ambiente seguro de negócios, com atualização constante do fluxo de informações e notificação de
oportunidades.
Outra vantagem da REDERESÍDUO é o georreferenciamento, uƟlizado na oƟmização de rotas o que propicia a
redução do custo do frete, além de permiƟr o controle quanto à desƟnação final dos resíduos diminuindo os
riscos para o meio ambiente.
A construtora Camargo Correa iniciou em agosto do ano passado o projeto piloto ‐ A BOLSA CORPORATIVA DE
RESÍDUOS ‐ em três grandes canteiros de obras: a Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, o Consórcio
Ferrosul, em Goiás e a Refinaria RNest, em Pernambuco.
Já nos primeiros meses, o projeto revelou‐se uma experiência bem sucedida, transformando‐se em um case
de sucesso. A parƟr de março deste ano, a empreiteira está ampliando o sistema desenvolvido pela
REDERESÍDUO para todos os 32 canteiros de obras que mantém nas diversas regiões do país.
Com um invesƟmento inicial de R$ 250 mil, a Camargo Correa viu, em um curto espaço de tempo, os resíduos
de suas obras se transformarem em um negócio sustentável e rentável: foram comercializadas 11,6 mil
toneladas de metais, ao preço de R$ 270,00 a tonelada; 700 toneladas de plásƟco, a R$ 686,00 por tonelada e
400 toneladas de papel, vendidas a R$ 280,00 a tonelada. Quando todos os canteiros de obras esƟverem
integrados ao sistema, a empreiteira esƟma um faturamento em torno de R$ 2,5 milhões.
“Depois de um ano de REDERESÍDUO superamos as nossas metas pactuadas com os clientes em
mais de 40%” comenta Isac Wajc ressaltando que, além da superação de metas quantitativas, o que se
percebe é que as empresas mudam radicalmente sua cultura corporativa passando a assumir a
reciclagem como um valor intrínseco ao seu negócio.
HISTÓRICO
O projeto da REDERESÍDUO teve inicio em 2005, com o apoio do CIETEC - Centro Incubador de
Empresas Tecnológicas - com financiamento da FAPESP e entrou em operação em 2011. Seus
idealizadores e atuais diretores são Isac Moises Wajc e Francisco Luiz Biazini Filho.
Isac Wajc é engenheiro eletrônico, com especialização em Administração de Empresas pela Universidade
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2. Mackenzie. Tem experiência em Gestão de contratos na área de Sistemas Integrados de Montagem;
Consultoria na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, com projetos aprovados em linhas
de fomento de apoio à inovação (FAPESP e CNPq).
Francisco Biazini é graduado em Tecnologia em Processamento de Dados; Doutorando em Responsabilidade
Social na Energia Nuclear no IPEN‐ USP e Especialista (MBA) em Segurança da Informação. É presidente da
Transforma: CooperaƟva de Trabalhadores em Reciclagem e Tecnologia da informação; Diretor tesoureiro da
Associação Interação Rede Social; Vice‐presidente de Tecnologia ‐ Programa Nacional Cidade Digital e fundador
e conselheiro do GAO: Grupo de ArƟculação das ONGs brasileiras na ISO 26000.
Fonte: Grupo Casa
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