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PQU passaa contar com tecnologi a
Controle Avançado
o Controle Avançado, de grande uso nasrefinarias
da Petrobras,também fará parte do dia a dia da unida-
de de olefínas da Petroquímica União (PQU). A tecno-
logia, que está sendo implementada pela Honeywell,
utiliza modernos algoritmos baseado no RMPCT - Ro-
bust Multivariable Predictive Control Technology (pa-
tente da divisão Hi-Spec da Honeywell). O que difere
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do, é que, o RMPCTpromete trazer a otimização em li-
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processo. A saídagerada pelo controlador já estácom-
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nha" enfatiza Leonardo Cuéllar, account manager da
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do afasede aquisição de dados na unidade de Olefínas
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ware Honeywell Uniformance
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e
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campo. É o caso de ai
para a verificação da qua .
Unidade de Ole
Área Quente _4n.a Fria
22 - Controle & Instrumentação - Dezembro de 1999
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SUB 007
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15.9 19.8
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foi manter o "máximo possí-
vel do parque instalado". To-
dos os dados enviados pelos
instrumentos de campo para o
SOCO são coletados a partir
deste ponto para dentro do
Honeywell Uniformance, via
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cação, o Controle Avançado
Tela de visualização da antecipação do controle multivariável
residirá em um nível hierár-
quico independente do nível das malhas de controle
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arquitetura de sistema. As plataformas de operação
são baseadas em AlphaStations X-Windows com in-
tantes do processo, que esta-
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do processoda PQU. Além do
fato que o pessoal técnico da
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do processo em suas mãos.
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tocolos de comunicação, Le-
onardo conta que a
preocupação da Honeywell
hlV2 • 11:28311
40.0 19.0
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esar e o account manager
eonardo Cuellar: projeto de controle avançado será concluído em
etembro de 2000.
24 - Controle & Instrumentação - Dezembro de 1999
terface OSF-Motif da Digital. "Tudo isto está sendo
preservado. Conectados ao sistema existente, esta-
mos colocando os computadores de alto desempe-
nho, que executarão os softwares Honeywell
Uniformance para coleta de dados, o RMPCT e o Pro-
fit Optimizer". Eleconta que, os dados coletados pelo
Honeywell Uniformance, estarão comprimidos den-
tro das máquinas para agilizar o processo de busca
quando necessário. A PQU poderá utilizar o Unifor-
mance como uma ferramenta de análise de dados e
informações de processo. Uma vez coletados os da-
dos, é possível realizar comparativos de produção,
através de gráficos e relatórios, verificando asdiferen-
ças no comportamento dos equipamentos sob as di-
versas condições do processo. Com a base de dados
do Uniformance, será possível realizar o modelamen-
to matemático do processo, o qual fornecerá a base
para as estratégias de controle multivariável do Con-
trole Avançado.
Empresa visa máxima produção de etlleno
Uma vez implantado o Controle Avançado e Oti-
mização, a PQU deverá estar centrando seusesforços
para dois focos principais de retorno de investimento:
máxima produção de etileno com o mínimo consumo
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que atende 30% da região Sudeste,deve passarde 500
mil t/ano para as 520 mil t/ano. "Junto com o otimiza-
dor será possível trabalhar com astendências de mer-
cado, onde um certo produto pode ter seu valor
alterado em determinados momentos", ressalta Cesar
Barlem, diretor industrial da PQU. Ele conta que, há
três anos, quando chegou no pólo de Capuava, a PQU
já possuía um projeto de controle avançado de fornos,
local onde se consegue ter grande retorno do capital
investido. "Em 1998, começamos avaliar astecnologi-
as disponíveis para investir no projeto de controle
avançado. Tivemos um trabalho muito intenso com to-
dos os fornecedores detentores da tecnologia de Con-
trole Avançado. Selecionamos a Honeywell pela
segurança que os técnicos nos passaram, preço com-
petitivo e o reconhecimento internacional" comenta.
Quatro profissionais da PQU foram até os EUA para
conhecer de perto a tecnologia Honeywell aplicada
em algumas centrais petroquímicas.
Em termos de produção petroquímica, a PQU é
considerada ~omo uma empresa de médio porte, se-
gundo pesquisa de 1997 da empresa Solomon. Mas a
empresa tem tido uma evolução muito grande de acor-
do com os indicadores de benchmarkingdesta mesma
pesquisa. Os resultados do Controle Avançado vão
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chmarking mundial.
"O resultado do investimento da PQU em controle
avançado deve acontecer dentro de no máximo seis
meses", estima Leonardo. A afirmação do engenheiro
baseia-seem outros projetos da Honeywell que foram
implantados em outras centrais petroquímicas, onde o
retorno do investimento aconteceu num prazo médio
de quatro a seis meses.
A PQU é o primeiro projeto de controle avançado
da Honeywell implantado no Brasil. "Além de toda
uma avaliação rigorosa, nóstivemos dois técnicos visi-
tando plantas dos EUA com tecnologia Honeywell. A
avaliação dos técnicos foi extremamente positiva,
principalmente, pelo fato do sistema estarefetivamen-
te funcionando", comenta Barlem, acreditando que,
no futuro, outras plantas da PQU também deverão es-
tar dotadas de sistema de otimização. Entretanto, ad-
verte: "Temos uma preocupação muito rigorosa de
investir naquilo que vai ter retorno financeiro. Costu-
mamos conseguir resultados surpreendentes com a
instrumentação existente". A área de aromáticos, por
exemplo, com instrumentação basicamente pneumáti-
ca é modificada na medida que sedetecta a necessida-
de de implantação de novas tecnologias. Depois do
processo de otimização na parte de olefinas, a PQU es-
tará estudando a implantação de um software de ERP,
revelou Barlem.

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Revista Controle & Instrumentação - Dez-1999

  • 1. PQU passaa contar com tecnologi a Controle Avançado o Controle Avançado, de grande uso nasrefinarias da Petrobras,também fará parte do dia a dia da unida- de de olefínas da Petroquímica União (PQU). A tecno- logia, que está sendo implementada pela Honeywell, utiliza modernos algoritmos baseado no RMPCT - Ro- bust Multivariable Predictive Control Technology (pa- tente da divisão Hi-Spec da Honeywell). O que difere dos controladores multivariáveis existentes no merca- do, é que, o RMPCTpromete trazer a otimização em li- nha, ou seja, realiza as funções de controle e otimização no mesmo nível de controle avançado de processo. "O RMPCT consegue antever a situação do processo. A saídagerada pelo controlador já estácom- pensada por um ensaio matemático, realizado dentro da própria estrutura do controlador multivariável, pro- vendo assim um primeiro nível de otimização em li- nha" enfatiza Leonardo Cuéllar, account manager da Honeywell. No momento, a Honeywell estáterminan- do afasede aquisição de dados na unidade de Olefínas da PQU, para depois implementar a fase de controle avançado (veja ilustração). Em paralelo com os controladores multivariáveis, outro otirnizador, o Honeywell Profit Optimizer, junta- mente com o modelo PYPSda Lummus, também serão utilizados, passando para o segundo nível de otimiza- ção e avaliação dasvantagens eco- nômicas de produção. O primeiro trabalho da Honeywell serána par- te dos fornos (área quente que soma 20 fornos), que deverá ser concluída até meados de abril de 2000. Em paralelo, a Honeywell começará a implementar, a partir de março, o sistema na parte de olefínas frias. A previsão é que, até setembro de 2000, todo o projeto de controle avançado e otimização na unidade de olefínas esteja en- cerrado. Jáno início da coleta de dados, alguns ganhos significativos foram conquistados pela PQU. Nesta fase, onde é feita a çompilação do conhecimento do pessoal envolvi- do no processo para dentro do soft- ware Honeywell Uniformance PHD, foram detectadas algumas e mudanças necessárias,como mento complementar err- a campo. É o caso de ai para a verificação da qua . Unidade de Ole Área Quente _4n.a Fria 22 - Controle & Instrumentação - Dezembro de 1999
  • 2. !)VI . rc 15/111llOl !)V2,mallfi~ SUB 007 DV~• 1IfY26al1 15.9 19.8 i:V1 ' UVP29311 ~.94 5.00 . t:v2 - UPt 2U~il!J 140 1!M foi manter o "máximo possí- vel do parque instalado". To- dos os dados enviados pelos instrumentos de campo para o SOCO são coletados a partir deste ponto para dentro do Honeywell Uniformance, via interface geral, em padrão Ethernet TCP/IP. "Nesta apli- cação, o Controle Avançado Tela de visualização da antecipação do controle multivariável residirá em um nível hierár- quico independente do nível das malhas de controle existentes. Caso a PQU venha a optar mais tarde por substituir a sua filosofia de controle por uma base em Fieldbus, por exemplo, o Controle Avançado será completamente aproveitado", lembra ele. A PQU trabalha hoje na parte de olefínas quentes com duas gerações de SDCOs da Fisher-Rosemount (Provox). Na parte de olefínas frias repete-se a mesma arquitetura de sistema. As plataformas de operação são baseadas em AlphaStations X-Windows com in- tantes do processo, que esta- rão contribuindo futuramente para a otimização econômica do processoda PQU. Além do fato que o pessoal técnico da PQU passou a identificar e avaliar melhor as condições do processo em suas mãos. No que diz respeito a pro- tocolos de comunicação, Le- onardo conta que a preocupação da Honeywell hlV2 • 11:28311 40.0 19.0 "''Ia· PC2G220 200 220 rva lIiU. I 1 4 Dl4 - lC26112 -2.44 54.1 esar e o account manager eonardo Cuellar: projeto de controle avançado será concluído em etembro de 2000. 24 - Controle & Instrumentação - Dezembro de 1999 terface OSF-Motif da Digital. "Tudo isto está sendo preservado. Conectados ao sistema existente, esta- mos colocando os computadores de alto desempe- nho, que executarão os softwares Honeywell Uniformance para coleta de dados, o RMPCT e o Pro- fit Optimizer". Eleconta que, os dados coletados pelo Honeywell Uniformance, estarão comprimidos den- tro das máquinas para agilizar o processo de busca quando necessário. A PQU poderá utilizar o Unifor- mance como uma ferramenta de análise de dados e informações de processo. Uma vez coletados os da- dos, é possível realizar comparativos de produção, através de gráficos e relatórios, verificando asdiferen- ças no comportamento dos equipamentos sob as di- versas condições do processo. Com a base de dados do Uniformance, será possível realizar o modelamen- to matemático do processo, o qual fornecerá a base para as estratégias de controle multivariável do Con- trole Avançado. Empresa visa máxima produção de etlleno Uma vez implantado o Controle Avançado e Oti- mização, a PQU deverá estar centrando seusesforços para dois focos principais de retorno de investimento: máxima produção de etileno com o mínimo consumo de energia. Em 2000, a produção de etileno da PQU, que atende 30% da região Sudeste,deve passarde 500 mil t/ano para as 520 mil t/ano. "Junto com o otimiza- dor será possível trabalhar com astendências de mer-
  • 3. cado, onde um certo produto pode ter seu valor alterado em determinados momentos", ressalta Cesar Barlem, diretor industrial da PQU. Ele conta que, há três anos, quando chegou no pólo de Capuava, a PQU já possuía um projeto de controle avançado de fornos, local onde se consegue ter grande retorno do capital investido. "Em 1998, começamos avaliar astecnologi- as disponíveis para investir no projeto de controle avançado. Tivemos um trabalho muito intenso com to- dos os fornecedores detentores da tecnologia de Con- trole Avançado. Selecionamos a Honeywell pela segurança que os técnicos nos passaram, preço com- petitivo e o reconhecimento internacional" comenta. Quatro profissionais da PQU foram até os EUA para conhecer de perto a tecnologia Honeywell aplicada em algumas centrais petroquímicas. Em termos de produção petroquímica, a PQU é considerada ~omo uma empresa de médio porte, se- gundo pesquisa de 1997 da empresa Solomon. Mas a empresa tem tido uma evolução muito grande de acor- do com os indicadores de benchmarkingdesta mesma pesquisa. Os resultados do Controle Avançado vão ajudar a empresa a se aproximar ainda mais do ben- chmarking mundial. "O resultado do investimento da PQU em controle avançado deve acontecer dentro de no máximo seis meses", estima Leonardo. A afirmação do engenheiro baseia-seem outros projetos da Honeywell que foram implantados em outras centrais petroquímicas, onde o retorno do investimento aconteceu num prazo médio de quatro a seis meses. A PQU é o primeiro projeto de controle avançado da Honeywell implantado no Brasil. "Além de toda uma avaliação rigorosa, nóstivemos dois técnicos visi- tando plantas dos EUA com tecnologia Honeywell. A avaliação dos técnicos foi extremamente positiva, principalmente, pelo fato do sistema estarefetivamen- te funcionando", comenta Barlem, acreditando que, no futuro, outras plantas da PQU também deverão es- tar dotadas de sistema de otimização. Entretanto, ad- verte: "Temos uma preocupação muito rigorosa de investir naquilo que vai ter retorno financeiro. Costu- mamos conseguir resultados surpreendentes com a instrumentação existente". A área de aromáticos, por exemplo, com instrumentação basicamente pneumáti- ca é modificada na medida que sedetecta a necessida- de de implantação de novas tecnologias. Depois do processo de otimização na parte de olefinas, a PQU es- tará estudando a implantação de um software de ERP, revelou Barlem.