ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
Aparelho Locomotor
1. Aparelho Locomotor
Tr a b a l h o d e An a t o m i a
Professora: Elaine
Escola Comendador Geraldo Freire da Silva
Boa Esperança - MG
2. Coordenação
Josiele Pereira
Juliana A. Oliveira
Laianne M. Borges
Taís S. Bento
1º módulo do Curso Técnico em Enfermagem / 2OO9
3. Introdução
Apresentaremos aqui uma sutil resolução sobre todo o Aparelho
Locomotor, descrevendo as suas várias funções exercidas desde o básico
movimento de andar até mesmo como as vitais batidas de um coração.
Todo o Aparelho Locomotor resume-se praticamente em dois sistemas,
são eles os Ósseo e Muscular. Portando explicaremos a sua formação e
função, além de alertarmos a cada um sobre as diversas anomalias e
enfermidades que são ligadas aos mesmos e que podem causar algum tipo
de dano a esses sistemas. Assim também orientaremos sobre os meios de
cuidados e prevenção para com os mesmo.
4. Definição
O sistema locomotor é feito para as funções do movimento, locomoção
e deslocamento dos seres vivos. O conjunto de ossos, músculos e
elementos das articulações compreende a locomoção na espécie
humana.
O esqueleto sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais
e íons e produz células sanguíneas.
Os músculos são constituídos pelas fibras musculares, células alongadas
ricas em miofibrilas de proteínas, responsáveis pela contração muscular.
Ao se contrair, o músculo ocasiona o movimento do corpo ou de órgãos
internos.
Juntos os músculos, tendões e ossos produzem diversos
tipos de movimentos através do trabalho que realizam
em conjunto nos pontos onde existem articulações.
5. Sistema Ósseo
Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos
e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de
peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas
articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos
músculos.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
Esqueleto axial: Formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica.
Esqueleto apendicular: Compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura
pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou
posteriores).
6. Esqueleto Axial
Caixa craniana: Possui os seguintes ossos importantes: frontal,
parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares (ou
zigomático), maxilar superior e mandíbula.
Coluna vertebral: É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma
um buraco que se sobre põem constituindo um canal que aloja a medula
nervosa ou espinhal; é dividida em 4 regiões: cervical, dorsal, lombar e
sacro-coccigeana. A coluna cervical possui 7 vértebras. A coluna dorsal 12
vértebras, sendo que cada uma se prende a um par de costelas. A coluna
lombar possui 5 vértebras bem desenvolvidas. As outras, vão dar suporte aos
ossos que formam a bacia
Caixa torácica: É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso
esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras
verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois
se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se
fixando ao esterno).
8. Esqueleto Apendicular
Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço –
úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso
constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos
metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o
fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia
e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula.
Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é
constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de
cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada
pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica,
popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da
fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a
seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a
segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
10. Classificação dos ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são
•
encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso.
Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo
•
compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula
óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.
Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise;
•
entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido
ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo
esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero.
11. Estrutura de um osso Longo
Diáfise : cilíndrica, formada por osso compacto e denso (cortical), que
cerca a cavidade medular (medula óssea)
Epífise : extremidade caracterizada por osso esponjoso, trabeculado, tec.
hematopoiético coberta por osso compacto e cartilagem articular (trabéculas
finas ).
Metáfise : área de tecido esponjoso ao lado da linha epifisária (pouco
calcificada).
Placa de crescimento (placa epifisária) - área na qual termina o osso
esponjoso e na qual a epífise é remodelada a medida que se processa o
crescimento ósseo, condensando-se e transformando-se em córtex óssea,
prolongação da diáfise, desaparecendo assim no animal adulto, quando a
epífise se funde com a metáfise.
12. Articulações
São pontos de contato entre os ossos. Antigamente este contato era conhecido
como juntura, daí a expressão “dor nas juntas”.
Em todo nosso corpo temos diferentes tipos de articulações: algumas que são
bastante fortes e imóveis (conhecidas como sinartrose) e outras que permitem
movimentos por serem flexíveis (anfiartrose e diartrose).
Estrutura
Com relação a sua estrutura, as articulações podem ser classificadas em fibrosa (os ossos são
unidos por tecido conjuntivo fibroso), cartilaginosa (os ossos são unidos pela cartilagem) e sinovial
(possui um espaço entre os ossos).
Nosso corpo é capaz de realizar muitos movimentos, contudo, estes movimentos ocasionam atrito.
Para amenizar este atrito, nosso sistema articular conta com as bolsas sinoviais.
Estas bolsas agem como amortecedores do impacto entre as articulações. Elas estão localizadas entre
a pele e o osso (nas regiões onde ocorre atrito entre estas partes), entre os tendões e os ossos, entre os
músculos e os ossos e também entre os ligamentos e os ossos.
13. Os Ossos e seu problemas
Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar
diversas patologias e estão suscetíveis a lesões. As mais comuns são
os traumas e as doenças degenerativas como:
Escoliose: É um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita,
resultando em um formato de quot;Squot;.
Lordose: é um termo anatômico usado para designar as curvaturas lombar e
cervical normais da coluna vertebral. Uma acentuação da lordose lombar ou
cervical é chamada hiperlordose.Os músculos abdominais fracos e um abdome
protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em
pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que
envolvem a extensão da coluna lombar, tal como ficar em pé por muito tempo.
14. Os Ossos e seu problemas
Cifose: Vulgarmente chamada de corcundez é definida como um aumento
anormal da concavidade anterior da coluna vertebral, sendo as causas mais
importantes dessa deformidade, a má postura e o condicionamento físico
insuficiente.
Osteoporose: É a desordem caracterizada por perda de massa óssea. Atinge,
principalmente as mulheres após a menopausa. Os ossos ficam porosos, menos
densos e menos resistentes. Isso porque o organismo feminino perde a proteção do
hormônio estrógeno que, justamente, estimula a calcificação.
Osteoartrite: É uma degeneração dolorosa da cartilagem das articulações que
suportam peso e são mais utilizadas. Os ossos atritam entre si, causando dor e
dificuldade de movimentos.
Artrite reumatóide: É uma inflamação crônica dos dedos, punhos,
tornozelos, cotovelos ou joelho que causa inchaço e dor. È freqüente a rigidez
matinal por aproximadamente uma hora.
15. Meios de Prevenção
Fazer exercícios físicos regularmente
Manter uma boa postura, tanto dormindo como acordado.(Uma
almofada entre as pernas e travesseiro baixo garantem uma boa posição
durante o sono).
Se possível realizar uma dieta com alimentos ricos em cálcio (como
leite e derivados), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e
ostras.
A reposição hormonal de estrógeno em mulheres durante e após o
climatério consegue evitar a osteoporose.
Aprender a levantar peso com movimentos adequados do corpo,
dobrando os joelhos e, não, as costas.
Evitar o estresse e a obesidade.
Usar sapatos confortáveis.
16. Sistema Muscular
O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela
propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina a
movimentação dos membros e das vísceras. Há basicamente três tipos de
tecido muscular.
Os Músculos podem ser divididos do seguinte modo:
Músculo estriado esquelético: É inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob
controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos
diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
Músculo liso: O músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos
sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso
vegetativo.
Músculo cardíaco: Este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo
cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso vegetativo.
18. Músculos Estriados
Os músculos Estriados ou Esqueléticos constituem a maior parte da musculatura
do corpo formando o que se chama popularmente de carne.
É formado por fibras musculares cilíndricas, finas e que podem medir vários
centímetros de comprimento, possuem uma coloração mais avermelhada e
apresentam estriações em suas fibras (fibrocélulas estriadas). São os responsáveis
pelos movimentos voluntários; estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as
cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o invólucro
exterior do corpo.
21. Músculos Lisos
Possui coloração esbranquiçada e são os também chamados músculos viscerais
que entram na constituição dos órgãos profundos ou vísceras, para assegurar-lhes
determinados movimentos (contrações). Estes músculos têm estrutura quot;lisaquot; e
funcionam independentemente da nossa vontade, ou seja, seus movimentos são
involuntários. A maneira com que se dispõem suas fibras é bem diferente da
musculatura estriada. São involuntários e em geral são longos e lentos. Os
músculos lisos não apresentam estrias. Suas células têm o formato de fuso e
constituem a parede de órgãos internos, como o estômago e o intestino. Um dos
trabalhos que realizam são os movimentos do tubo digestivo - movimentos
peristálticos - e o aumento e a diminuição da pupila.
23. Músculo Cardíaco
É o mais nobre de todos os músculos, se analisado histologicamente tem
característica de músculo esquelético, mas funcionalmente tem característica de
músculo liso assim como o esquelético, apresenta fibrocélulas bastante compridas.
É também chamado de miocárdio, é o que constitui a parede do coração. Apesar
de ser estriado,possui movimentos involuntários. Este músculo se contrai e relaxa
sem parar. Entretanto, elas são mononucleadas ou binucleadas, com núcleos
localizados mais para o centro da célula. Também possuem discos intercalares, que
são linhas de junção entre uma célula e outra, que aparecem mais coradas que as
estrias transversais. No tecido cardíaco, têm bastante importância as fibras de
Purkinje, células responsáveis pela distribuição do impulso elétrico que gera a
contração muscular às diversas fibrocélulas cardíacas.
25. Os Músculos e seus problemas
Dentre os mais comuns problemas musculares destacamos:
Cãibras: São o que conhecemos como contrações involuntárias dos
músculos devido ao acumulo de ácido lático durante algo tipo de esforço.
Cansaço muscular: Ocorre quando o ácido lático fica depositado nas
fibras musculares acabando por impedir renovação de energia necessária à
contração dos músculos.
Distensão Muscular: É a contração prolongada dos músculos ou a
dilatação excessiva , o que provoca intensa dor na região afetada.
26. Os Músculos e seus problemas
Fibromialgia: Doença de origem desconhecida, provavelmente causada
por baixo nível de serotonina no cérebro. Essa substância controla o sono e a
percepção da dor, e sua falta predispõe a dores nos músculos, articulações,
ligamentos e tendões. Todas as medidas para combater o estresse ajudam a
preveni-la.
LER: Lesões por Esforços Repetitivos são resultantes de esforços
excessivos de determinados músculos, que causam dores e limitações de
movimentos devido à perda de elasticidade. A doença está-se tornando comum
após o advento dos computadores.
27. Meios de Prevenção
Relaxar, ou seja, afrouxar os músculos é o melhor remédio para evitar doenças
provocadas pela fadiga e pela tensão muscular ou nervosa.
Em nossos dias atuais a maioria das pessoas vivem em ponto de bala, isto é, tensas
o tempo todo. A tensão fatalmente traz a fadiga.
A melhor maneira de se livrar de tudo isso é exercitar-se fisicamente, praticar
esportes. Toda vez que se exercita os músculos estão beneficiando todo o
organismo, pois os exercícios contribuem muito, como em:
Aumentam os movimentos peristálticos
Ativa a circulação sanguínea
Fortalece a musculatura
Aumenta o apetite
Libera o sistema nervoso das tensões, aumentando assim a disposição de
espírito.
Além de trazer disposição par ao trabalho e estudos.
28. Fontes
http://www.auladeanatomia.com
http://www.afh.bio.br/sustenta/sustenta1.asp
http://pt.wikipedia.org
Tratado de Fisiologia Médica ARTHUR C. GUYTON & JOHN E. HALL
Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças ARTHUR C. GUYTON & JOHN E. HALL
Fisiologia Humana ARTHUR C. GUYTON
Atlas de Fisiologia Humana de Netter JOHN T. HANSEN & BRUCE M. KOEPPEN
Anatomia e Fisiologia Humana STANLEY W. JACOB & CLARICE ASHWORTH FRANCONE &
WALTER J. LOSSOW