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N-1692 REV. B FEV / 2004
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 26 páginas e Índice de Revisões
APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE
DETALHAMENTO DE TUBULAÇÃO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
SC - 17
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Tubulação
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
N-1692 REV. B FEV / 2004
2
SUMÁRIO
PREFÁCIO ..............................................................................................................................................................5
1 OBJETIVO...........................................................................................................................................................5
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...............................................................................................................5
3 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................6
4 DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PROJETO DE DETALHAMENTO DE TUBULAÇÕES........................6
5 FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA...................................................................................................................7
5.1 GERAL..........................................................................................................................................................7
5.2 CONTEÚDO..................................................................................................................................................8
5.3 TRAÇADO.....................................................................................................................................................9
6 LISTAS DE LINHAS ............................................................................................................................................10
7 PLANTAS DE TUBULAÇÃO ...............................................................................................................................10
7.1 GERAL ........................................................................................................................................................10
7.2 CONTEÚDO................................................................................................................................................11
7.3 TRAÇADO...................................................................................................................................................12
8 DESENHOS ÍNDICES DE PLANTAS DE TUBULAÇÃO.....................................................................................13
8.1 GERAL........................................................................................................................................................13
8.2 CONTEÚDO................................................................................................................................................13
9 DADOS DE TUBULAÇÃO NO LIMITE DE BATERIA..........................................................................................13
9.1 GERAL ........................................................................................................................................................13
9.2 CONTEÚDO................................................................................................................................................13
9.3 TRAÇADO...................................................................................................................................................14
10 DESENHOS ISOMÉTRICOS.............................................................................................................................14
10.1 GERAL ....................................................................................................................................................14
10.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................14
10.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................15
11 ÍNDICES DE ISOMÉTRICOS ............................................................................................................................16
12 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SUPORTES .......................................................................................................16
12.1 GERAL ....................................................................................................................................................16
12.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................16
12.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................17
13 DESENHOS DE SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES METÁLICOS DE TUBULAÇÃO..............................17
13.1 GERAL....................................................................................................................................................17
N-1692 REV. B FEV / 2004
3
13.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................17
13.3 TRAÇADO ..............................................................................................................................................18
14 DESENHOS DE DIAGRAMAS DE CARGAS SOBRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO ....................................18
14.1 GERAL....................................................................................................................................................18
14.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................18
14.3 TRAÇADO ..............................................................................................................................................18
15 DESENHOS DE DETALHES DE TUBULAÇÃO................................................................................................18
15.1 GERAL ....................................................................................................................................................18
15.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................19
15.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................19
16 DESENHOS DE INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS ........................................................................................19
16.1 GERAL ....................................................................................................................................................19
16.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................19
16.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................19
17 DESENHOS DE ARRANJO DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO..................................................................19
17.1 GERAL ....................................................................................................................................................19
17.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................20
17.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................20
18 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE TUBULAÇÃO..........................................20
18.1 GERAL....................................................................................................................................................20
18.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................20
18.3 TRAÇADO ..............................................................................................................................................21
19 LISTAS DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO.........................................................................................................21
20 RESUMO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO .....................................................................................................21
21 REQUISIÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO ............................................................................................21
22 PADRONIZAÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO......................................................................................21
23 LISTAS DE SUPORTES DE TUBULAÇÃO.......................................................................................................22
23.1 GERAL ....................................................................................................................................................22
23.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................22
23.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................23
24 LISTAS DE PURGADORES DE VAPOR ..........................................................................................................23
25 LISTAS DE LINHAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO .......................................................................................23
26 LISTAS DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO....................................................................................................24
27 LISTAS DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO..................................................................................................24
28 NOTAS GERAIS DO PROJETO DE TUBULAÇÃO...........................................................................................24
N-1692 REV. B FEV / 2004
4
29 MEMÓRIAS DE CÁLCULO ...............................................................................................................................25
30 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SOLDAGEM, FABRICAÇÃO E MONTAGEM..........................................25
31 LISTAS DOS DOCUMENTOS DE PROJETO DE TUBULAÇÃO ......................................................................26
31.1 GERAL ....................................................................................................................................................26
31.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................26
_____________
/PREFÁCIO
N-1692 REV. B FEV / 2004
5
PREFÁCIO
Esta Norma PETROBRAS N-1692 REV. B FEV/2004 é a Revalidação da norma
PETROBRAS N-1692 REV. A OUT/98, tendo sido feitas emendas no Capítulo 2 e nos itens
10.1.6, 10.2.1, 29.3 e 29.4.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projetos de
detalhamento de tubulações industriais, relacionando os documentos que o constituem e
discriminando as informações mínimas que devem conter cada um deles.
Nota: Para fins de aplicação desta Norma, “Projeto de Detalhamento de Tubulação”,
“Projeto Mecânico de Tubulação” e “Projeto Executivo de Tubulação” são
considerados sinônimos.
1.2 Esta Norma se aplica a tubulações em unidades industriais, compreendendo refinarias,
facilidades de perfuração e de produção em terra e em plataformas marítimas, parques de
armazenamento, terminais, bases de provimento, estações de oleodutos e gasodutos e
instalações auxiliares.
1.3 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam a sistemas de instrumentação e
controle, sistemas de despejos sanitários, sistemas de drenagem industrial subterrâneos em
refinarias, tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote
(compactos) e também a oleodutos e gasodutos.
1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas
para a presente Norma.
PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de
Tubulação, Equipamento e Instrumento com Vapor;
PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulação Industrial;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e
de Engenharia;
PETROBRAS N-59 - Símbolo Gráfico para Desenhos de Tubulação
Industrial;
PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais;
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação;
PETROBRAS N-115 - Fabricação, Montagem e Condicionamento de
Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto;
PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;
N-1692 REV. B FEV / 2004
6
PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos
em Geral;
PETROBRAS N-901 - Identificação e Símbolos para Instrumentos;
PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-1542 - Tubulação - Lista de Linhas;
PETROBRAS N-1647 - Material para Tubulação - Folha de Padronização;
PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação;
PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Refinarias de Petróleo;
PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;
PETROBRAS N-1714 - Formulário para Requisição de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-1745 - Folha para Isométrico de Tubulação;
PETROBRAS N-1746 - Índice de Isométricos de Tubulação;
PETROBRAS N-1747 - Relação de Purgadores de Vapor;
PETROBRAS N-1748 - Lista de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-1749 - Lista de Linhas com Isolamento Térmico;
PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação;
PETROBRAS N-1913 - Preparação de Requisição de Material;
PETROBRAS N-1950 - Resumo de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-2444 - Material de Tubulação para Dutos, Bases, Terminais e
Estações.
3 CONDIÇÕES GERAIS
Para os propósitos desta Norma são adotadas as considerações a seguir:
a) os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico de
tubulações devem ser elaborados segundo as condições fixadas pelas normas
PETROBRAS N-57 e N-381;
b) as unidades utilizadas nos documentos do projeto mecânico de tubulações
devem ser as do Sistema Internacional de Unidades (SI), exceto para o
diâmetro nominal de tubos, válvulas e outros acessórios de tubulações e
dimensões de parafusos, onde pode ser utilizado o sistema inglês;
c) a terminologia e as definições gerais utilizadas nos documentos devem estar
de acordo com a boa prática de engenharia e não podem conflitar com as
utilizadas nas normas PETROBRAS relacionadas no Capítulo 2;
d) a simbologia e abreviaturas devem estar de acordo com as normas
PETROBRAS N-58, N-59, N-75, N-901, N-1521 e N-1522, exceto quando
definido em contrário pela PETROBRAS;
e) os documentos que compõem o projeto de detalhamento de tubulação devem
ser codificados conforme a norma PETROBRAS N-1710, exceto quando
definido em contrário pela PETROBRAS;
f) os projetos de detalhamento de tubulações industriais em refinarias de petróleo
devem obedecer aos requisitos da norma PETROBRAS N-1674.
4 DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PROJETO DE DETALHAMENTO DE
TUBULAÇÕES
Para o projeto de detalhamento de tubulações, são obrigatórios, salvo quando dispensado
pela PETROBRAS, os documentos abaixo relacionados:
N-1692 REV. B FEV / 2004
7
- Fluxogramas de Engenharia............................................................... (Capítulo 5)
- Listas de Linhas.................................................................................. (Capítulo 6)
- Plantas de Tubulação ......................................................................... (Capítulo 7)
- Desenhos Índices de plantas de Tubulação....................................... (Capítulo 8)
- Dados de Tubulação no Limite de Bateria.......................................... (Capítulo 9)
- Desenhos Isométricos .......................................................................(Capítulo 10)
- Índices de Isométricos .......................................................................(Capítulo 11)
- Plantas de Locação de Suportes.......................................................(Capítulo 12)
- Desenhos de Suportes, Apoios e Restrições Metálicos de
Tubulação..........................................................................................(Capítulo 13)
- Desenhos de Diagramas de Cargas Sobre Suportes de
Tubulação..........................................................................................(Capítulo 14)
- Desenhos de Detalhes de Tubulação................................................(Capítulo 15)
- Desenhos de Instalações Subterrâneas............................................(Capítulo 16)
- Desenhos de Arranjo de Plataformas de Operação ..........................(Capítulo 17)
- Plantas de Locação de Sistemas de Aquecimento.de Tubulação.....(Capítulo 18)
- Listas de Material de Tubulação........................................................(Capítulo 19)
- Resumo de Material de Tubulação....................................................(Capítulo 20)
- Requisições de Material de Tubulação..............................................(Capítulo 21)
- Padronizações de Material de Tubulação..........................................(Capítulo 22)
- Listas de Suportes de Tubulação ......................................................(Capítulo 23)
- Listas de Purgadores de Vapor .........................................................(Capítulo 24)
- Listas de Linhas com Isolamento Térmico.........................................(Capítulo 25)
- Listas de Sistemas de Aquecimento..................................................(Capítulo 26)
- Listas de Plataformas de Operação...................................................(Capítulo 27)
- Notas Gerais do Projeto de Tubulação..............................................(Capítulo 28)
- Memórias de Cálculo .........................................................................(Capítulo 29)
- Especificações Técnicas de Soldagem, Fabricação e Montagem.....(Capítulo 30)
- Listas dos Documentos de Projeto de Tubulação .............................(Capítulo 31)
Nota: A relação de documentos acima não exclui a possibilidade de exigência de outros
documentos, quando necessário.
5 FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA
5.1 Geral
5.1.1 Preferencialmente, os fluxogramas de engenharia devem ser executados no
formato A1. [Prática Recomendada]
5.1.2 Em sistemas complexos, cujo fluxograma não possa ser apresentado em um único
desenho ou quando for julgado conveniente separar as tubulações principais de processo
das tubulações de utilidades ou sistemas de pacote (compactos), podem ser utilizados
vários desenhos.
5.1.3 É recomendado que as tubulações que passam de um desenho para outro estejam na
mesma posição relativa com o objetivo de facilitar a leitura. [Prática Recomendada]
N-1692 REV. B FEV / 2004
8
5.1.4 Como regra geral deve-se adotar um número máximo de 15 equipamentos principais
por desenho, acrescentando-se em cada desenho uma tabela com os dados principais de
todos os equipamentos que aparecem no desenho.
5.1.5 Quando as tubulações de utilidades ou auxiliares forem apresentadas em fluxogramas
separados, deve-se adotar os seguintes procedimentos para o fluxograma das linhas de
processo:
a) as tubulações de e para os coletores principais de utilidades ou auxiliares, que
constam do fluxograma principal, devem terminar em um retângulo, onde deve
ser inscrito um número de referência correspondente ao tipo de utilidade ou
sistema auxiliar;
b) deve constar no fluxograma das linhas de processo, no campo reservado para
“Notas Gerais”, uma tabela associando cada fluido-utilidade (ou auxiliar) a seu
correspondente número de referência;
c) esta tabela acima pode ser representada apenas no primeiro fluxograma,
quando houver um fluxograma específico reservado para informações gerais,
tais como: apresentação de detalhes típicos e relação de notas gerais.
5.2 Conteúdo
5.2.1 Os fluxogramas de engenharia devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) todos os equipamentos principais (de caldeiraria, tais como: tanques, torres,
vasos, reatores, caldeiras, fornos e permutadores de calor; de máquinas, tais
como: bombas, compressores, ventiladores, sopradores e ejetores) com sua
identificação e características básicas;
b) todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, “figuras 8”) que
tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou montagem;
c) indicação de qualquer exigência de serviço em relação aos equipamentos
(exemplos: equipamentos que devam ficar próximos; elevações relativas que
devam ser mantidas);
d) todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas
identificações, sentido de fluxo e condições especiais de serviço (declividade
constante, fluxo por gravidade ou termossifão, inexistência de pontos altos ou
baixos, obrigatoriedade de traçado retilíneo, exigência de mínima perda de
carga, exigência de arranjo simétrico ou especial, existência de dupla fase de
escoamento; existência de vibrações) se existirem;
e) todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo;
f) todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e sistema
de acionamento dos atuadores de controle;
g) indicação de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou
elétrico) para tubulações e equipamentos;
h) pontos onde haja mudança de padronização de material de tubulação;
i) linhas de drenos e suspiros, considerados indispensáveis ao processo.
5.2.2 Quando os fluxogramas de utilidades (ou tubulações auxiliares) são apresentados em
desenhos separados, além das recomendações do item 5.2.1, devem ser acrescentadas as
seguintes recomendações:
a) os fluxogramas de engenharia de utilidades (ou tubulações auxiliares) não
devem indicar informação (válvula, instrumento), que já tenham sido
incorporadas nos fluxogramas das linhas principais;
N-1692 REV. B FEV / 2004
9
b) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem ser preparados para
equipamentos, tais como: compressores e turbinas, sempre que tais sistemas
sejam complexos de forma a merecer tal tratamento;
c) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem indicar a lista ou tabela de
todos os seus componentes com a indicação da respectiva responsabilidade
no projeto (PETROBRAS e terceiros), detalhes típicos de instalação, lista de
consumo de utilidades e identificação, pelo menos simplificada, para todas as
linhas.
5.3 Traçado
5.3.1 Os desenhos de fluxogramas de engenharia devem ser elaborados de acordo com as
normas PETROBRAS N-381, N-58, N-901, N-1521 e N-1522, exceto quando definido em
contrário pela PETROBRAS, especialmente no caso de projetos de revisões de instalações
existentes.
5.3.2 No desenho dos fluxogramas de engenharia deve ser seguida uma ordem racional na
disposição das tubulações e equipamentos, visando maior clareza de informação,
independentemente da verdadeira disposição física destes elementos na instalação
industrial. Cada desenho deve ser dividido imaginariamente em 4 faixas horizontais: torres,
vasos, fornos, tanques e assemelhados devem ser localizados nas 2 seções superiores;
permutadores de calor na 3ª faixa e os equipamentos mecânicos (exemplo: bombas) na
inferior.
Notas: 1) A regra acima pode ser alterada dependendo de situações particulares.
2) Para tubulações de interligações em parques de tanques, tubovias e casas de
bombas de transferência é desejável que a disposição das tubulações e
equipamentos guarde semelhança com a verdadeira disposição física relativa.
5.3.3 Todas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais e verticais,
sendo que as horizontais devem ser contínuas e as verticais interrompidas nos
cruzamentos. Na maioria dos casos, as tubulações principais devem ser desenhadas em
traços mais fortes, sendo que as linhas mais finas devem ser reservadas para
equipamentos, instrumentação, chamadas para notas e símbolos ou convenções de
numeração ou continuação. Devem ser colocadas setas indicativas da direção de fluxo de
forma a garantir a compreensão do fluxograma. O sentido geral do fluxo das tubulações
principais deve ser da esquerda para a direita e o espaçamento entre as tubulações, no
desenho, deve ser, no mínimo, de 6 mm.
5.3.4 Devem constar em linha cheia todos os internos dos equipamentos que tenham
significado para o projeto mecânico, tais como: sucção flutuante de tanques. As bocas de
visita e o tipo de suporte do equipamento não devem ser indicados.
5.3.5 Os dados técnicos básicos para os equipamentos devem aparecer em forma de
tabela na parte inferior do desenho; no corpo do fluxograma, os equipamentos devem ser só
identificados.
5.3.6 As linhas tracejadas devem ser utilizadas apenas para indicar sinais elétricos.
N-1692 REV. B FEV / 2004
10
5.3.7 As linhas traço-ponto devem ser utilizadas para a indicação do limite de bateria de
equipamentos do tipo pacote ou para indicação da previsão de instalações futuras.
5.3.8 Os trechos de saída do desenho devem ser indicados por retângulos onde aparecem
uma ou mais das seguintes informações, conforme o caso:
a) identificação da unidade (de ou para) que interliga a linha ou grupo de linhas;
b) número do fluxograma continuação, se houver;
c) identificação do novo número de cada linha no fluxograma continuação em
outra unidade;
d) identificação do equipamento de origem ou de destino da tubulação.
5.3.9 A identificação das linhas deve ser feita conforme a norma PETROBRAS N-1522,
exceto quando definida em contrário pela PETROBRAS.
6 LISTAS DE LINHAS
6.1 As listas de linhas devem ser elaboradas conforme a norma PETROBRAS N-1542.
6.2 Podem ser utilizados outros padrões, quando definido pela PETROBRAS, como, por
exemplo, em projetos de revisão de instalações existentes.
7 PLANTAS DE TUBULAÇÃO
7.1 Geral
7.1.1 Preferencialmente, as plantas de tubulação devem ser executadas no formato A1.
[Prática Recomendada]
7.1.2 Devem ser utilizadas as escalas 1:500; 1:250; 1:100; 1:50; 1:33 1/3 ou 1:25, conforme
o caso.
7.1.3 Quando o número de plantas de tubulação para uma dada área ou unidade for igual
ou superior a 4, é recomendada a elaboração de um desenho índice conforme discriminado
no Capítulo 8. No campo reservado para “Notas Gerais”, uma imagem deste índice deve
aparecer em cada planta com a localização relativa devidamente hachurada (planta chave).
7.1.4 As diversas plantas de tubulação devem limitar-se entre si, formando um quadro
contínuo, cobrindo toda a área definida pela planta de arranjo ou planta de arranjo geral,
devendo ter os mesmos limites (coordenadas) que estas últimas.
N-1692 REV. B FEV / 2004
11
7.1.5 Como limites globais devem ser utilizados os limites de terreno ou de áreas e linhas
de centro de ruas e diques; dentro de áreas de processamento, os limites entre as plantas
devem ser as linhas de centro das colunas das pontes de tubulação, podendo ser
estendidos até as bombas, colocadas sobre a projeção da ponte no plano horizontal. Para
instalações marítimas podem ser utilizadas as linhas de centro de colunas, “pontoons” ou
cavernas.
7.1.6 Em áreas congestionadas, em que existam diversos equipamentos e tubos em várias
elevações, devem ser feitas várias plantas de mesmas coordenadas limites cobrindo
diversos planos entre as elevações.
7.1.7 Para as plantas de tubulação em áreas de interligação, devido ao fato destas plantas
em geral ocuparem grandes áreas de terreno e com poucos acidentes, devem ser utilizadas
as escalas 1:250 e 1:500, efetuando-se detalhes das regiões em que exista concentração de
mudanças de direções e derivações de tubulações, em escala maior. Os detalhes devem ter
indicadas as suas coordenadas limites (ver Capítulo 15).
7.1.8 Sempre que possível, os detalhes de tubulação devem ser apresentados na própria
planta; quando não houver espaço, devem ser emitidos desenhos de detalhes de tubulação.
7.2 Conteúdo
As plantas de tubulação devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) indicação do norte de projeto;
b) coordenadas e cotas, de importantes linhas de referência, tais como: limites de
área e desenho, linha de centro de ruas ou acessos e seus contornos,
travessia de ruas, canaletas de drenagem, diques, prédios, casas de controle e
outras edificações, contorno das bases principais, plantas de continuação;
c) identificação de todos os tubos e seu sentido de fluxo;
d) elevações de todos os tubos (elevação de fundo, preferencialmente);
e) identificação dos caimentos através dos pontos de trabalho;
f) distâncias entre linhas de centro de tubos paralelos e todas as cotas dos
pontos de mudança de direção;
g) todas as válvulas e acessórios de tubulação (exceto luvas ou uniões que
funcionam como ligações entre varas de tubos) representados em escala
conforme simbologia própria (ver item 7.3);
h) identificação dos sistemas de aquecimento conforme a norma PETROBRAS
N-42;
i) todos os suportes de tubulação com seu diagrama de cargas (ver Capítulo 14),
sua respectiva numeração ou convenção de identificação, conforme item 7.3.5,
se for um suporte tipo dormente (ver Nota), padronizado ou especial; sua
locação e sua elevação [exceto se existir a planta de locação de suportes (ver
Capítulo 12)];
j) coordenadas e identificação das colunas de referência (exemplo: ponte de
tubulação);
k) identificação de todos os equipamentos estáticos e dinâmicos pertencentes ao
sistema de tubulações, apresentando seu contorno, coordenadas e elevação
de linha de centro ou linhas de tangência superior e inferior;
l) locação e identificação dos bocais dos equipamentos: identificação do bocal,
orientação, diâmetro nominal, classe de pressão, tipo de conexão e elevação;
m)identificação, dimensões gerais, elevação e locação de plataformas, passarelas
e escadas;
N-1692 REV. B FEV / 2004
12
n) identificação, representação conforme simbologia própria (ver item 7.3) e
locação de todos os instrumentos inerentes ao sistema de tubulações;
o) no campo próprio, definido pela norma PETROBRAS N-381, os desenhos e/ou
documentos de referência: planta de arranjo geral, notas gerais de tubulação,
fluxograma de engenharia, desenho índice de plantas de tubulação e outros;
p) todos os apoios e restrições, exceto se apresentados na planta de locação de
suportes (ver Capítulo 12).
Nota: Suportes tipo dormente são suportes utilizados nas tubovias de interligação entre
áreas industriais e unidades de processo ou de utilidades em instalações
terrestres, normalmente construídos de concreto.
7.3 Traçado
7.3.1 As plantas de tubulação devem ser elaboradas de acordo com as normas
PETROBRAS N-381, N-59, N-901 (para instrumentos), e N-1521, exceto quando definido de
forma diferente pela PETROBRAS.
7.3.2 Os tubos de diâmetro nominal até 12” devem ser representados por traço único na
sua linha de centro; os tubos de diâmetros maiores devem ser representados (em escala)
por 2 traços paralelos, com sua linha de centro indicada e utilizada com referência para as
cotas e identificação.
7.3.3 Devem ser indicadas as posições das hastes das válvulas.
7.3.4 As válvulas instaladas em tubulações verticais devem ter sua elevação indicada.
7.3.5 Os suportes de tubulação devem ser indicados por siglas (ver normas PETROBRAS
N-59 e N-1758) dentro de retângulos.
7.3.6 O contorno de edificações, equipamentos, canaletas de drenagem, vias e acessos,
rota de fuga, devem ser traçados com linha fina.
7.3.7 Os limites obrigatórios de desenho devem ser traçados em linha grossa, interrompida
por 2 traços curtos (traço longo, traço curto, traço curto, traço longo).
7.3.8 Devem ser indicados os sentidos de sobe/desce, de escadas e rampas através de
pequenas setas.
7.3.9 Devem ser indicadas e identificadas as plantas de continuação.
7.3.10 A identificação das tubulações deve ser conforme a norma PETROBRAS N-1522,
exceto quando definido em contrário pela PETROBRAS.
N-1692 REV. B FEV / 2004
13
8 DESENHOS ÍNDICES DE PLANTAS DE TUBULAÇÃO
8.1 Geral
Quando o número de plantas de tubulação for igual ou superior a 4, é recomendada a
apresentação de um desenho índice. [Prática Recomendada]
8.2 Conteúdo
8.2.1 Cada desenho índice deve apresentar, delimitados por polígonos (geralmente
retângulos), as áreas cobertas pelas diversas plantas de tubulação que representam a
instalação.
8.2.2 Em cada polígono devem aparecer as coordenadas de seus lados, o número da
planta de tubulação correspondente e o contorno dos equipamentos principais, em suas
posições.
8.2.3 No espaço reservado para “Notas Gerais” podem ser apresentadas notas que sejam
comuns a todas as plantas de tubulação.
9 DADOS DE TUBULAÇÃO NO LIMITE DE BATERIA
9.1 Geral
9.1.1 Quando o projeto de tubulação abranger diversas áreas que se limitam e se interligam
por tubulações, devem ser elaborados desenhos esquemáticos com indicação dos dados de
tubulação no limite de bateria.
9.1.2 Para apresentação dos dados devem ser utilizadas tabelas e figuras esquemáticas,
não sendo necessário o uso de escala.
9.1.3 Cada documento deve cobrir 2 áreas adjacentes.
9.2 Conteúdo
O documento deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) tabela ou esquema de correspondência de identificação das linhas das áreas
adjacentes;
b) número dos fluxogramas em cada um dos lados;
c) vazões, pressões e temperaturas no limite de bateria.
N-1692 REV. B FEV / 2004
14
9.3 Traçado
Devem ser utilizadas as normas PETROBRAS N-59 e N-381.
10 DESENHOS ISOMÉTRICOS
10.1 Geral
10.1.1 Os desenhos isométricos são elaborados em perspectiva axonométrica regular e não
possuem escala.
10.1.2 Cada desenho isométrico deve conter uma linha ou um grupo de linhas próximas,
que sejam interligadas.
10.1.3 O desenho isométrico não deve conter linhas de unidades diferentes.
10.1.4 Em geral não são elaborados desenhos isométricos de tubulações subterrâneas e de
tubulações de grande extensão fora das áreas de processamento (interligações).
10.1.5 Quando autorizado pela PETROBRAS pode ser dispensada a execução de
isométricos em linhas de aço-carbono de diâmetros nominais inferiores a 2”.
10.1.6 Antes do início da execução dos isométricos deve ser submetido à PETROBRAS um
isométrico típico.
10.2 Conteúdo
10.2.1 Os desenhos isométricos devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) identificação de todas as tubulações e seu sentido de fluxo;
b) elevação de todos os tubos a partir da linha de centro; nos trechos em que se
tornar indispensável, indicar a elevação de fundo de tubo;
c) todas as cotas e dimensões necessárias para a fabricação e montagem das
tubulações (de trechos retos, angulares, raios de curvatura, acessórios,
válvulas e outros acidentes);
d) representação de todas as válvulas e acessórios de tubulação, inclusive os
secundários, como drenos, respiros, conexões para instrumentação, tomadas
de amostras, purgadores;
e) orientação (norte de projeto);
f) identificação, posição de linha de centro e bocais de interligação de
equipamentos (vasos, bombas, compressores);
g) lista dos materiais referentes ao isométrico;
h) plantas de tubulação de referência, com indicação das suas revisões;
i) relação das linhas detalhadas nos desenhos isométricos;
j) indicação se as linhas são isoladas ou aquecidas;
N-1692 REV. B FEV / 2004
15
k) indicação de condições especiais (tratamento térmico, revestimento, utilização
de materiais alternativos);
l) indicação das condições de operação, projeto e teste de cada linha;
m)indicação das abreviaturas utilizadas;
n) cada desenho isométrico deve conter apenas uma linha; somente em casos
especiais, tais como: sucção de bombas A e B ou similares, podem ser
admitidas 2 linhas em um mesmo isométrico; em nenhum caso um mesmo
isométrico pode incluir linhas de padronização de material diferentes;
o) tomadas tamponadas para ligações futuras, cujo comprimento não ultrapasse
de 1 000 mm devem fazer parte do isométrico da linha tronco;
p) todos os suportes soldados à tubulação devem ser indicados no isométrico.
10.2.2 Os isométricos podem conter informações adicionais sobre quantitativos básicos,
tais como: peso e outras informações necessárias para os serviços de isolamento térmico,
pintura e revestimentos em geral.
10.2.3 Os isométricos da fabricação (“spools”), devem conter a localização de todas as
emendas (ligações roscadas, soldadas, com identificação das soldas de campo) dos tubos e
acessórios e também conter a identificação e dimensões de todas as peças, bem como o
sobrecomprimento para ajuste de campo, quando este existir.
10.3 Traçado
10.3.1 Os desenhos isométricos devem ser elaborados de acordo com as normas
PETROBRAS N-59, N-381 e N-901, utilizando o padrão normalizado pela norma
PETROBRAS N-1745, exceto quando permitido de forma diferente pela PETROBRAS.
10.3.2 As linhas verticais são representadas por traços verticais e as horizontais nas
direções ortogonais devem ser representadas por traços inclinados de 30° sobre a horizontal
(para a direita ou para a esquerda); linhas com direções diferentes das 3 direções
ortogonais devem ser representadas por traços inclinados com ângulos diferentes de 30° e
devem ter indicados nos desenhos os ângulos verdadeiros de suas inclinações com as
3 direções ortogonais básicas, bem como o paralelogramo ou prisma, onde a direção
inclinada seja uma diagonal (neste caso, usar linhas finas para representar o paralelogramo
ou o prisma). Sempre que facilitar a visualização, deve ser hachurado o plano que contém a
linha e sua projeção no plano horizontal.
10.3.3 Todos os tubos devem ser representados por traço único (independentemente do
diâmetro) na posição de sua linha de centro, utilizando-se linha grossa.
10.3.4 Devem ser indicados os raios de curvatura dos trechos de tubos curvados.
10.3.5 Devem ser indicados com linhas tracejadas, os trechos dos tubos que continuam em
outro desenho isométrico, devendo ser também indicados os números dos desenhos
isométricos ou plantas de continuação.
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16
11 ÍNDICES DE ISOMÉTRICOS
11.1 Quando o número de isométricos for igual ou superior a 10, para um determinado
projeto, é recomendada a existência do índice de isométricos, que permite a localização dos
isométricos conhecendo-se os números das linhas detalhadas nos isométricos. [Prática
Recomendada]
11.2 Os índices de isométricos devem ser elaborados utilizando-se as informações da
norma PETROBRAS N-1746.
12 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SUPORTES
12.1 Geral
12.1.1 Quando for julgado conveniente, os suportes de tubulação podem ser locados em
desenhos separados e não nas plantas de tubulação correspondentes. Esta prática é
vantajosa quando se trata de suportes não metálicos (concreto) e em áreas de interligação.
[Prática Recomendada]
12.1.2 Preferencialmente, as plantas de locação de suportes devem ser executadas no
formato A1. [Prática Recomendada]
12.1.3 Devem ser utilizadas as escalas 1:500, 1:250, 1:100, 1:50, 1:33 1/3 ou 1:25,
conforme o caso.
12.1.4 As plantas de locação de suportes para uma dada área ou unidade devem ser
escolhidas de tal forma que suas coordenadas limites coincidam com as das plantas de
tubulação correspondentes; podem ser desenhadas em escala mais reduzida do que a da
planta de tubulação correspondente e, portanto, cobrir uma ou mais áreas, adjacentes ou
não, pertencentes a mesma unidade. Neste caso, se existir um desenho índice de
tubulações, uma imagem reduzida deste deve aparecer no campo “Notas Gerais” de cada
planta de locação de suportes, com a localização relativa das plantas de tubulação
correspondentes hachuradas.
12.2 Conteúdo
As plantas de locação de suportes devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) localização (cotas ou coordenadas) de todos os suportes de tubulação da
planta de tubulação correspondente, exceto aqueles que já estejam
discriminados na referida planta (exemplo: suportes padronizados metálicos
para uma linha individual, suporte especial detalhado em desenho à parte);
b) identificação dos suportes, conforme item 7.3.5;
c) lista de suportes conforme detalhado no Capítulo 23, exceto quando a lista for
apresentada em documento à parte, neste caso, deve haver referência à lista
de suportes no campo “Documentos de Referência”;
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d) diagrama de cargas, conforme definido pelo Capítulo 14, exceto quando este
diagrama for apresentado em documento à parte; neste caso, deve haver
referência ao diagrama de cargas no campo “Documentos de Referência’.
12.3 Traçado
12.3.1 As plantas de locação de suportes devem ser elaboradas de acordo com as normas
PETROBRAS N-59, N-381 e N-1758.
12.3.2 São aplicáveis os itens 7.3.6, 7.3.7 e 7.3.9.
13 DESENHOS DE SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES METÁLICOS DE
TUBULAÇÃO
13.1 Geral
13.1.1 Devem ser utilizados preferencialmente os suportes, apoios e restrições
padronizados pela PETROBRAS.
13.1.2 Para suportes, apoios e restrições não cobertos pela padronização da PETROBRAS,
devem ser elaborados desenhos mecânicos e de fabricação.
13.1.3 Devem ser elaboradas listas de suportes de mola, com desenhos esquemáticos
(ver item 23.2.2).
13.1.4 Os suportes, apoios e restrições não padronizados pela PETROBRAS
(ver item 13.1.2) devem ser denominados “Especiais”. A simbologia adotada para os
suportes, apoios e restrições deve ser a indicada pela norma PETROBRAS N-59 para o item
correspondente, acrescida da letra E (exemplo: GTE-03 - Guia transversal especial 03).
13.2 Conteúdo
13.2.1 Os desenhos de suportes, apoios e restrições ditos “Especiais” devem ser
elaborados considerando-se os requisitos de desenhos de fabricação de estruturas
metálicas, obedecendo a norma PETROBRAS N-279.
13.2.2 Devem estar indicadas todas as dimensões, listas de material (com identificação,
dimensões e peso de cada item), peso total do suporte, detalhes de base, incluindo
definição de chumbadores, conforme a norma PETROBRAS N-134 e faixa de utilização com
relação à espessura de isolamento térmico do tubo, para apoios e restrições, se aplicável.
13.2.3 Devem ser indicados os esforços limitantes.
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18
13.3 Traçado
Os desenhos de suportes, apoios e restrições especiais de tubulação devem ser executados
conforme as normas PETROBRAS N-59 e N-381.
14 DESENHOS DE DIAGRAMAS DE CARGAS SOBRE SUPORTES DE
TUBULAÇÃO
14.1 Geral
14.1.1 Devem ser elaborados desenhos de diagramas de cargas dos suportes de tubulação
quando estes diagramas não estiverem incluídos nas plantas de tubulação (ver item 7.2.1) e
nas plantas de locação de suportes (ver item 12.2).
14.1.2 Suportes de carregamento idêntico devem se referenciar a um único diagrama de
cargas.
14.2 Conteúdo
14.2.1 Os desenhos de diagrama devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) todos os esforços da tubulação, conforme a norma PETROBRAS N-1673,
sobre os suportes;
b) listas de suportes conforme definido no Capítulo 23, exceto quando esta lista
for apresentada em documento separado; neste caso, deve haver referência à
lista no campo “Documentos de Referência”;
c) todos os diagramas devem ser identificados ou referenciados na lista de
suportes correspondente.
14.2.2 A identificação do diagrama de carga deve ser feita utilizando-se a letra “C” seguida
de traço, seguida do código da área de identificação da planta de tubulação onde está o
suporte de carga correspondente, seguida de traço, seguida de cronológico
(exemplo: C-230-16).
14.3 Traçado
Os desenhos de diagramas de cargas devem ser elaborados utilizando-se a norma
PETROBRAS N-381.
15 DESENHOS DE DETALHES DE TUBULAÇÃO
15.1 Geral
15.1.1 Quando necessário, para maior clareza, devem ser elaborados desenhos de
detalhes de tubulação.
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19
15.1.2 Os desenhos de detalhes de tubulação podem ser cortes (vistas e elevação),
isométricos ou plantas, em escala maior, dos trechos mais congestionados.
15.2 Conteúdo
São aplicáveis todos os itens relacionados no item 7.2.
15.3 Traçado
São aplicáveis todos os itens relacionados no item 7.3.
16 DESENHOS DE INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS
16.1 Geral
16.1.1 Os desenhos de instalações subterrâneas (plantas), além de incluir as tubulações,
devem permitir visualizar o posicionamento das instalações elétricas, drenagem e demais
construções subterrâneas e o contorno de fundações.
16.1.2 A tubulação abaixo do greide, em trincheiras, deve figurar na planta de tubulação,
sendo que nos desenhos de tubulação subterrânea deve aparecer apenas a indicação das
trincheiras.
16.1.3 São aplicáveis os itens 7.1.1 a 7.1.5 e 7.1.7 onde o termo “planta de tubulação” deve
ser trocado por “planta de instalação subterrânea”.
16.2 Conteúdo
Nos itens referentes à tubulação, é aplicável o item 7.2.
16.3 Traçado
Nos itens referentes à tubulação, é aplicável o item 7.3.
17 DESENHOS DE ARRANJO DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO
17.1 Geral
17.1.1 Devem ser elaborados desenhos de arranjo das plataformas de operação e
passarelas definidas pelo projeto de tubulação.
17.1.2 Não é necessário o uso de escala para os desenhos.
N-1692 REV. B FEV / 2004
20
17.1.3 Os desenhos devem agrupar plataformas de uma mesma área ou unidade.
17.2 Conteúdo
17.2.1 As plataformas podem ser apresentadas de forma esquemática (desenho de
contorno).
17.2.2 Devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) código de projeto;
b) locação (coordenadas das plataformas);
c) elevações;
d) indicação das escadas e locação das colunas ou “clips” de sustentação;
e) largura e comprimento;
f) posição dos corrimãos e/ou guarda-corpos;
g) normas aplicáveis;
h) se for o caso, indicação de equipamento a qual ela está solidária;
i) tipo do piso.
17.3 Traçado
17.3.1 Deve ser utilizada a norma PETROBRAS N-381.
17.3.2 A identificação deve ter uma numeração cronológica e indicativa da área
(exemplo: Plat.-63-01).
17.3.3 No campo “Notas Gerais” é recomendável indicar a norma PETROBRAS N-293 e o
número da lista de plataformas de operação (ver Capítulo 27).
18 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE
TUBULAÇÃO
18.1 Geral
18.1.1 Quando for julgado conveniente, os sistemas de aquecimento podem ser locados em
desenhos separados e não nas plantas de tubulação correspondentes.
18.2.2 Devem ser elaborados utilizando como “matriz” as plantas de tubulação
correspondentes, porém identificadas com o código de “sistemas de aquecimento” da norma
PETROBRAS N-1710 ou conforme definido pela PETROBRAS.
18.2 Conteúdo
As plantas de locação de sistema de aquecimento devem conter, no mínimo, todo o projeto
dos sistemas com sua identificação, simbologia e demais características estabelecidas nas
normas PETROBRAS N-42.
N-1692 REV. B FEV / 2004
21
18.3 Traçado
As plantas de locação do sistema de aquecimento devem ser elaboradas de acordo com as
normas PETROBRAS N-59 e N-381.
19 LISTAS DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO
19.1 Listas de material de tubulação são relações onde é discriminado para cada linha o
material previsto pelo projeto para a sua construção.
19.2 As listas de material podem ser elaboradas por planta, por área ou por unidade.
19.3 As listas de material de tubulação podem ser elaboradas utilizando-se o padrão
normalizado pela norma PETROBRAS N-1748, exceto quando definido de forma diferente
pela PETROBRAS.
19.4 As listas de material de tubulação devem ser obrigatoriamente emitidas quando não
houver emissão de isométricos.
20 RESUMO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO
20.1 O resumo de material de tubulação é uma lista, elaborada por área ou unidade, onde
cada item de material de tubulação, previsto pelo projeto, é quantificado e discriminado por
isométrico ou por lista de material, quando não houver emissão de isométricos.
20.2 O resumo de material de tubulação pode ser elaborado utilizando-se o formulário
padronizado pela norma PETROBRAS N-1950. [Prática Recomendada]
21 REQUISIÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO
21.1 As RMs (Requisição de Material) de tubulação devem ser elaboradas conforme a
norma PETROBRAS N-1913.
21.2 As RMs de tubulação podem ser elaboradas a partir do formulário padronizado pela
norma PETROBRAS N-1714, descrevendo-se o material de acordo com o Padrão de
Descrição de Material (PDM) da PETROBRAS, informando o código de material. [Prática
Recomendada]
22 PADRONIZAÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO
22.1 Devem ser utilizadas as folhas de padronização das normas PETROBRAS N-76 e
N-2444.
N-1692 REV. B FEV / 2004
22
22.2 Caso seja necessária a elaboração de novas folhas de padronização de material,
devem ser utilizados os critérios definidos pelas normas PETROBRAS N-76, N-1693 e
N-2444, utilizado-se o formulário padronizado pela norma PETROBRAS N-1647.
22.3 Deve ser elaborado um índice das padronizações de material empregados no projeto.
22.4 Outros procedimentos diferentes dos itens anteriores podem ser adotados, se
indicados pela PETROBRAS.
23 LISTAS DE SUPORTES DE TUBULAÇÃO
23.1 Geral
23.1.1 As listas de suportes de tubulação devem ser elaboradas por área ou por unidade
sempre que não for possível incluí-las nas plantas de tubulação (ver Capítulo 7), nas plantas
de locação de suportes (13) ou nos desenhos de diagrama de cargas (14).
23.1.2 Os suportes tipo dormentes devem ser elaborados conforme definido no item 23.2.3.
23.1.3 Os suportes, apoios e restrições padronizados e especiais (típicos ou não) devem
ser relacionados conforme o item 23.2.1.
23.1.4 Os suportes de mola devem ser relacionados conforme definido no item 23.2.2.
23.2 Conteúdo
23.2.1 As listas de suportes, apoios e restrições padronizados e especiais devem conter, no
mínimo, as seguintes informações:
a) coluna para indicação de revisão;
b) coluna indicativa do tipo de suportes, apoios e restrições padronizados (ou
especiais) utilizados na área ou planta de tubulação em referência;
c) coluna para identificação das linhas onde estão localizados os diversos
suportes, apoios ou restrições;
d) coluna indicativa da quantidade de suportes por linha;
e) coluna para totalização dos suportes por tipo;
f) coluna para identificação da padronização do suporte (norma ou desenho
típico).
23.2.2 As listas de suportes de mola devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) coluna para indicação de revisão;
b) coluna para indicação do número do suporte;
c) coluna para indicação da localização do suporte (planta e tubulação);
N-1692 REV. B FEV / 2004
23
d) colunas indicativas dos dados para a mola (carga a frio, deflexão calculada,
carga a quente, deflexão máxima disponível, constante da mola);
e) coluna indicativa de carga de teste;
f) coluna indicativa do tipo construtivo, conforme detalhado em desenho típico;
g) coluna indicativa de elevações, conforme definida pelos diversos tipos
construtivos;
h) coluna indicativa do modelo;
i) coluna para observações;
j) no campo “Notas Gerais” indicar o número dos desenhos onde estão
detalhados os diversos tipos construtivos.
23.2.3 As listas de suportes - tipo dormentes, devem conter, no mínimo, as seguintes
informações:
a) coluna para indicação de revisão;
b) coluna para indicação de número do suporte;
c) coluna para indicação do comprimento do suporte;
d) coluna para indicação da espessura máxima do suporte;
e) coluna para indicação da elevação do topo do suporte;
f) coluna para indicação da elevação do greide;
g) coluna para indicação do tipo de carga;
h) coluna para indicação de notas e observações;
i) no campo “Documentos de Referências” a indicação das plantas de locação de
suportes e desenhos de diagramas de cargas correspondentes.
23.3 Traçado
As listas de suportes devem ser executadas nos formulários aplicáveis padronizados pela
norma PETROBRAS N-381.
24 LISTAS DE PURGADORES DE VAPOR
24.1 Os purgadores de vapor devem ser listados por área ou unidade.
24.2 As listas de purgadores de vapor devem ser elaboradas utilizando-se as informações
apresentadas pela norma PETROBRAS N-1747, exceto quando permitido de forma
diferente pela PETROBRAS.
25 LISTAS DE LINHAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO
25.1 Todas as linhas isoladas termicamente devem também ser listadas separadamente
por área ou unidade.
25.2 As listas de linhas com isolamento térmico devem incluir a lista de material de
isolamento térmico.
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24
25.3 As listas de linhas com isolamento térmico devem ser elaboradas utilizando-se as
informações apresentadas pela norma PETROBRAS N-1749, exceto quando permitido de
forma diferente pela PETROBRAS.
26 LISTAS DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO
26.1 Os sistemas de aquecimento devem ser listados por área ou unidade.
26.2 O conteúdo das listas de sistemas de aquecimento deve ser conforme definido na
norma PETROBRAS N-42.
26.3 As listas de sistemas de aquecimento devem ser elaboradas utilizando-se a norma
PETROBRAS N-381.
27 LISTAS DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO
27.1 As plataformas de operação devem ser listadas por área ou unidade.
27.2 Estas listas devem conter as seguintes informações:
a) coluna para indicação de revisão;
b) coluna para identificação da plataforma;
c) coluna para indicação do número dos desenhos de arranjo;
d) coluna para identificação no equipamento (ou linha) onde está localizada (ou
que seja operado por) a plataforma;
e) coluna complementar onde se indica a função da plataforma ou equipamento
solidário ou ainda observações aplicáveis.
27.3 As listas de plataformas de operação devem ser elaboradas utilizando-se a norma
PETROBRAS N-381.
28 NOTAS GERAIS DO PROJETO DE TUBULAÇÃO
28.1 As notas específicas do projeto de tubulação, de natureza estratégica, técnica,
complementar ou informativa devem ser discriminadas no documento “Notas Gerais de
Projeto de Tubulação”.
28.2 Devem ser discriminadas, também, as diretrizes e premissas consideradas para o
projeto (normas, padrões, relação geral dos documentos mais importantes) e condições
repetitivas para diversos documentos.
28.3 Para elaboração das “Notas Gerais de Projeto de Tubulação” devem ser utilizados os
formulários padronizados pela norma PETROBRAS N-381.
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25
29 MEMÓRIAS DE CÁLCULO
29.1 As memórias de cálculo devem ser apresentadas usando-se os formulários
padronizados pela norma PETROBRAS N-381.
29.2 Devem ser apresentados, no mínimo, os cálculos abrangidos pela norma
PETROBRAS N-1673.
29.3 As memórias de cálculos devem conter, no mínimo:
a) códigos de projeto utilizados (ano e edição);
b) programas de computador utilizados e suas respectivas versões;
c) documentos de referência (isométricos, plantas de tubulação, desenhos de
caldeiraria);
d) identificação das linhas que fazem parte da análise;
e) escopo da análise;
f) isométrico de flexibilidade contendo: numeração dos nós do modelo,
representação esquemática de restrições e suportes, representação de
detalhes do modelo, equipamentos (quando for o caso), ancoragens;
g) cálculo de espessuras, quando não definida na padronização de material de
tubulação;
h) critérios e premissas de projeto, discriminando os casos de carregamentos
analisados e os dados de entrada de cada um desses casos;
i) dimensionamento de suportes, restrições e ancoragens especiais, bem como
condições para seleção dos suportes de mola;
j) análise de tensões localizadas em bocais, atracações e itens especiais de
tubulação (quando for o caso);
k) listagens das principais rodadas de computador efetuadas;
l) resumo dos pontos mais críticos, indicando o valor calculado para as tensões
primárias e secundárias e as respectivas tensões admissíveis segundo os
códigos pertinentes;
m)carregamentos máximos e pontos onde ocorrem.
29.4 Deve ser emitida, no início do projeto, uma lista das memórias de cálculo de
flexibilidade previstas, contendo, no mínimo, os seguintes dados:
a) identificação da linha;
b) temperaturas de cálculo;
c) pressões de cálculo;
d) material da linha;
e) metodologia de cálculo.
30 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SOLDAGEM, FABRICAÇÃO E
MONTAGEM
30.1 As especificações de soldagem, fabricação e montagem de tubulação devem ser
elaboradas com base nas normas PETROBRAS N-133 e N-115, usando-se para sua
apresentação os formulários padronizados pela norma PETROBRAS N-381.
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26
30.2 As especificações técnicas devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) atividades a serem executadas;
b) equipamentos, dispositivos e ferramentas que são utilizados para execução
das atividades;
c) critérios para medição e aferição das atividades;
d) cuidados e ações relacionados com segurança, saúde ocupacional e proteção
ao meio ambiente;
e) relação de normas técnicas e decisões governamentais.
31 LISTAS DOS DOCUMENTOS DE PROJETO DE TUBULAÇÃO
31.1 Geral
Os documentos de projeto de tubulação devem ser relacionados por área ou unidade.
31.2 Conteúdo
31.2.1 Devem estar relacionados todos os documentos a serem emitidos no projeto de
tubulação.
31.2.2 De cada documento relacionado devem constar, no mínimo, as seguintes
informações:
a) número do documento, conforme o sistema de numeração definido pela
PETROBRAS;
b) título completo;
c) revisão em que se encontra o documento;
d) data da emissão;
e) situação: previsto, emitido, em comentários, liberado para construção;
f) campo “Observações” para indicação de dados eventualmente
complementares (exemplo: nº do arquivo magnético do documento).
31.3 As listas dos documentos do projeto de tubulação devem ser elaboradas utilizando-se
um dos formulários A4 padronizados pela norma PETROBRAS N-381.
_____________
N-1692 REV. B FEV / 2004
IR 1/1
ÍNDICE DE REVISÃO
REV. A
Não existe índice de revisão.
REV. B
Partes Atingidas Descrição das Alterações
2 Emenda
10.1.6 Emenda
10.2.1 Emenda
29.3 Emenda
29.4 Emenda
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  • 1. N-1692 REV. B FEV / 2004 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 26 páginas e Índice de Revisões APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE DETALHAMENTO DE TUBULAÇÃO Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 17 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Tubulação “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
  • 2. N-1692 REV. B FEV / 2004 2 SUMÁRIO PREFÁCIO ..............................................................................................................................................................5 1 OBJETIVO...........................................................................................................................................................5 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...............................................................................................................5 3 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................6 4 DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PROJETO DE DETALHAMENTO DE TUBULAÇÕES........................6 5 FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA...................................................................................................................7 5.1 GERAL..........................................................................................................................................................7 5.2 CONTEÚDO..................................................................................................................................................8 5.3 TRAÇADO.....................................................................................................................................................9 6 LISTAS DE LINHAS ............................................................................................................................................10 7 PLANTAS DE TUBULAÇÃO ...............................................................................................................................10 7.1 GERAL ........................................................................................................................................................10 7.2 CONTEÚDO................................................................................................................................................11 7.3 TRAÇADO...................................................................................................................................................12 8 DESENHOS ÍNDICES DE PLANTAS DE TUBULAÇÃO.....................................................................................13 8.1 GERAL........................................................................................................................................................13 8.2 CONTEÚDO................................................................................................................................................13 9 DADOS DE TUBULAÇÃO NO LIMITE DE BATERIA..........................................................................................13 9.1 GERAL ........................................................................................................................................................13 9.2 CONTEÚDO................................................................................................................................................13 9.3 TRAÇADO...................................................................................................................................................14 10 DESENHOS ISOMÉTRICOS.............................................................................................................................14 10.1 GERAL ....................................................................................................................................................14 10.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................14 10.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................15 11 ÍNDICES DE ISOMÉTRICOS ............................................................................................................................16 12 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SUPORTES .......................................................................................................16 12.1 GERAL ....................................................................................................................................................16 12.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................16 12.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................17 13 DESENHOS DE SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES METÁLICOS DE TUBULAÇÃO..............................17 13.1 GERAL....................................................................................................................................................17
  • 3. N-1692 REV. B FEV / 2004 3 13.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................17 13.3 TRAÇADO ..............................................................................................................................................18 14 DESENHOS DE DIAGRAMAS DE CARGAS SOBRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO ....................................18 14.1 GERAL....................................................................................................................................................18 14.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................18 14.3 TRAÇADO ..............................................................................................................................................18 15 DESENHOS DE DETALHES DE TUBULAÇÃO................................................................................................18 15.1 GERAL ....................................................................................................................................................18 15.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................19 15.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................19 16 DESENHOS DE INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS ........................................................................................19 16.1 GERAL ....................................................................................................................................................19 16.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................19 16.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................19 17 DESENHOS DE ARRANJO DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO..................................................................19 17.1 GERAL ....................................................................................................................................................19 17.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................20 17.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................20 18 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE TUBULAÇÃO..........................................20 18.1 GERAL....................................................................................................................................................20 18.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................20 18.3 TRAÇADO ..............................................................................................................................................21 19 LISTAS DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO.........................................................................................................21 20 RESUMO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO .....................................................................................................21 21 REQUISIÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO ............................................................................................21 22 PADRONIZAÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO......................................................................................21 23 LISTAS DE SUPORTES DE TUBULAÇÃO.......................................................................................................22 23.1 GERAL ....................................................................................................................................................22 23.2 CONTEÚDO............................................................................................................................................22 23.3 TRAÇADO...............................................................................................................................................23 24 LISTAS DE PURGADORES DE VAPOR ..........................................................................................................23 25 LISTAS DE LINHAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO .......................................................................................23 26 LISTAS DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO....................................................................................................24 27 LISTAS DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO..................................................................................................24 28 NOTAS GERAIS DO PROJETO DE TUBULAÇÃO...........................................................................................24
  • 4. N-1692 REV. B FEV / 2004 4 29 MEMÓRIAS DE CÁLCULO ...............................................................................................................................25 30 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SOLDAGEM, FABRICAÇÃO E MONTAGEM..........................................25 31 LISTAS DOS DOCUMENTOS DE PROJETO DE TUBULAÇÃO ......................................................................26 31.1 GERAL ....................................................................................................................................................26 31.2 CONTEÚDO ...........................................................................................................................................26 _____________ /PREFÁCIO
  • 5. N-1692 REV. B FEV / 2004 5 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-1692 REV. B FEV/2004 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-1692 REV. A OUT/98, tendo sido feitas emendas no Capítulo 2 e nos itens 10.1.6, 10.2.1, 29.3 e 29.4. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projetos de detalhamento de tubulações industriais, relacionando os documentos que o constituem e discriminando as informações mínimas que devem conter cada um deles. Nota: Para fins de aplicação desta Norma, “Projeto de Detalhamento de Tubulação”, “Projeto Mecânico de Tubulação” e “Projeto Executivo de Tubulação” são considerados sinônimos. 1.2 Esta Norma se aplica a tubulações em unidades industriais, compreendendo refinarias, facilidades de perfuração e de produção em terra e em plataformas marítimas, parques de armazenamento, terminais, bases de provimento, estações de oleodutos e gasodutos e instalações auxiliares. 1.3 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam a sistemas de instrumentação e controle, sistemas de despejos sanitários, sistemas de drenagem industrial subterrâneos em refinarias, tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos) e também a oleodutos e gasodutos. 1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição. 1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de Tubulação, Equipamento e Instrumento com Vapor; PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulação Industrial; PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de Engenharia; PETROBRAS N-59 - Símbolo Gráfico para Desenhos de Tubulação Industrial; PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais; PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação; PETROBRAS N-115 - Fabricação, Montagem e Condicionamento de Tubulações Industriais; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto; PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;
  • 6. N-1692 REV. B FEV / 2004 6 PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas; PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em Geral; PETROBRAS N-901 - Identificação e Símbolos para Instrumentos; PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais; PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais; PETROBRAS N-1542 - Tubulação - Lista de Linhas; PETROBRAS N-1647 - Material para Tubulação - Folha de Padronização; PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação; PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Refinarias de Petróleo; PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação; PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; PETROBRAS N-1714 - Formulário para Requisição de Material de Tubulação; PETROBRAS N-1745 - Folha para Isométrico de Tubulação; PETROBRAS N-1746 - Índice de Isométricos de Tubulação; PETROBRAS N-1747 - Relação de Purgadores de Vapor; PETROBRAS N-1748 - Lista de Material de Tubulação; PETROBRAS N-1749 - Lista de Linhas com Isolamento Térmico; PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação; PETROBRAS N-1913 - Preparação de Requisição de Material; PETROBRAS N-1950 - Resumo de Material de Tubulação; PETROBRAS N-2444 - Material de Tubulação para Dutos, Bases, Terminais e Estações. 3 CONDIÇÕES GERAIS Para os propósitos desta Norma são adotadas as considerações a seguir: a) os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico de tubulações devem ser elaborados segundo as condições fixadas pelas normas PETROBRAS N-57 e N-381; b) as unidades utilizadas nos documentos do projeto mecânico de tubulações devem ser as do Sistema Internacional de Unidades (SI), exceto para o diâmetro nominal de tubos, válvulas e outros acessórios de tubulações e dimensões de parafusos, onde pode ser utilizado o sistema inglês; c) a terminologia e as definições gerais utilizadas nos documentos devem estar de acordo com a boa prática de engenharia e não podem conflitar com as utilizadas nas normas PETROBRAS relacionadas no Capítulo 2; d) a simbologia e abreviaturas devem estar de acordo com as normas PETROBRAS N-58, N-59, N-75, N-901, N-1521 e N-1522, exceto quando definido em contrário pela PETROBRAS; e) os documentos que compõem o projeto de detalhamento de tubulação devem ser codificados conforme a norma PETROBRAS N-1710, exceto quando definido em contrário pela PETROBRAS; f) os projetos de detalhamento de tubulações industriais em refinarias de petróleo devem obedecer aos requisitos da norma PETROBRAS N-1674. 4 DOCUMENTOS QUE CONSTITUEM O PROJETO DE DETALHAMENTO DE TUBULAÇÕES Para o projeto de detalhamento de tubulações, são obrigatórios, salvo quando dispensado pela PETROBRAS, os documentos abaixo relacionados:
  • 7. N-1692 REV. B FEV / 2004 7 - Fluxogramas de Engenharia............................................................... (Capítulo 5) - Listas de Linhas.................................................................................. (Capítulo 6) - Plantas de Tubulação ......................................................................... (Capítulo 7) - Desenhos Índices de plantas de Tubulação....................................... (Capítulo 8) - Dados de Tubulação no Limite de Bateria.......................................... (Capítulo 9) - Desenhos Isométricos .......................................................................(Capítulo 10) - Índices de Isométricos .......................................................................(Capítulo 11) - Plantas de Locação de Suportes.......................................................(Capítulo 12) - Desenhos de Suportes, Apoios e Restrições Metálicos de Tubulação..........................................................................................(Capítulo 13) - Desenhos de Diagramas de Cargas Sobre Suportes de Tubulação..........................................................................................(Capítulo 14) - Desenhos de Detalhes de Tubulação................................................(Capítulo 15) - Desenhos de Instalações Subterrâneas............................................(Capítulo 16) - Desenhos de Arranjo de Plataformas de Operação ..........................(Capítulo 17) - Plantas de Locação de Sistemas de Aquecimento.de Tubulação.....(Capítulo 18) - Listas de Material de Tubulação........................................................(Capítulo 19) - Resumo de Material de Tubulação....................................................(Capítulo 20) - Requisições de Material de Tubulação..............................................(Capítulo 21) - Padronizações de Material de Tubulação..........................................(Capítulo 22) - Listas de Suportes de Tubulação ......................................................(Capítulo 23) - Listas de Purgadores de Vapor .........................................................(Capítulo 24) - Listas de Linhas com Isolamento Térmico.........................................(Capítulo 25) - Listas de Sistemas de Aquecimento..................................................(Capítulo 26) - Listas de Plataformas de Operação...................................................(Capítulo 27) - Notas Gerais do Projeto de Tubulação..............................................(Capítulo 28) - Memórias de Cálculo .........................................................................(Capítulo 29) - Especificações Técnicas de Soldagem, Fabricação e Montagem.....(Capítulo 30) - Listas dos Documentos de Projeto de Tubulação .............................(Capítulo 31) Nota: A relação de documentos acima não exclui a possibilidade de exigência de outros documentos, quando necessário. 5 FLUXOGRAMAS DE ENGENHARIA 5.1 Geral 5.1.1 Preferencialmente, os fluxogramas de engenharia devem ser executados no formato A1. [Prática Recomendada] 5.1.2 Em sistemas complexos, cujo fluxograma não possa ser apresentado em um único desenho ou quando for julgado conveniente separar as tubulações principais de processo das tubulações de utilidades ou sistemas de pacote (compactos), podem ser utilizados vários desenhos. 5.1.3 É recomendado que as tubulações que passam de um desenho para outro estejam na mesma posição relativa com o objetivo de facilitar a leitura. [Prática Recomendada]
  • 8. N-1692 REV. B FEV / 2004 8 5.1.4 Como regra geral deve-se adotar um número máximo de 15 equipamentos principais por desenho, acrescentando-se em cada desenho uma tabela com os dados principais de todos os equipamentos que aparecem no desenho. 5.1.5 Quando as tubulações de utilidades ou auxiliares forem apresentadas em fluxogramas separados, deve-se adotar os seguintes procedimentos para o fluxograma das linhas de processo: a) as tubulações de e para os coletores principais de utilidades ou auxiliares, que constam do fluxograma principal, devem terminar em um retângulo, onde deve ser inscrito um número de referência correspondente ao tipo de utilidade ou sistema auxiliar; b) deve constar no fluxograma das linhas de processo, no campo reservado para “Notas Gerais”, uma tabela associando cada fluido-utilidade (ou auxiliar) a seu correspondente número de referência; c) esta tabela acima pode ser representada apenas no primeiro fluxograma, quando houver um fluxograma específico reservado para informações gerais, tais como: apresentação de detalhes típicos e relação de notas gerais. 5.2 Conteúdo 5.2.1 Os fluxogramas de engenharia devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) todos os equipamentos principais (de caldeiraria, tais como: tanques, torres, vasos, reatores, caldeiras, fornos e permutadores de calor; de máquinas, tais como: bombas, compressores, ventiladores, sopradores e ejetores) com sua identificação e características básicas; b) todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, “figuras 8”) que tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou montagem; c) indicação de qualquer exigência de serviço em relação aos equipamentos (exemplos: equipamentos que devam ficar próximos; elevações relativas que devam ser mantidas); d) todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas identificações, sentido de fluxo e condições especiais de serviço (declividade constante, fluxo por gravidade ou termossifão, inexistência de pontos altos ou baixos, obrigatoriedade de traçado retilíneo, exigência de mínima perda de carga, exigência de arranjo simétrico ou especial, existência de dupla fase de escoamento; existência de vibrações) se existirem; e) todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo; f) todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e sistema de acionamento dos atuadores de controle; g) indicação de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou elétrico) para tubulações e equipamentos; h) pontos onde haja mudança de padronização de material de tubulação; i) linhas de drenos e suspiros, considerados indispensáveis ao processo. 5.2.2 Quando os fluxogramas de utilidades (ou tubulações auxiliares) são apresentados em desenhos separados, além das recomendações do item 5.2.1, devem ser acrescentadas as seguintes recomendações: a) os fluxogramas de engenharia de utilidades (ou tubulações auxiliares) não devem indicar informação (válvula, instrumento), que já tenham sido incorporadas nos fluxogramas das linhas principais;
  • 9. N-1692 REV. B FEV / 2004 9 b) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem ser preparados para equipamentos, tais como: compressores e turbinas, sempre que tais sistemas sejam complexos de forma a merecer tal tratamento; c) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem indicar a lista ou tabela de todos os seus componentes com a indicação da respectiva responsabilidade no projeto (PETROBRAS e terceiros), detalhes típicos de instalação, lista de consumo de utilidades e identificação, pelo menos simplificada, para todas as linhas. 5.3 Traçado 5.3.1 Os desenhos de fluxogramas de engenharia devem ser elaborados de acordo com as normas PETROBRAS N-381, N-58, N-901, N-1521 e N-1522, exceto quando definido em contrário pela PETROBRAS, especialmente no caso de projetos de revisões de instalações existentes. 5.3.2 No desenho dos fluxogramas de engenharia deve ser seguida uma ordem racional na disposição das tubulações e equipamentos, visando maior clareza de informação, independentemente da verdadeira disposição física destes elementos na instalação industrial. Cada desenho deve ser dividido imaginariamente em 4 faixas horizontais: torres, vasos, fornos, tanques e assemelhados devem ser localizados nas 2 seções superiores; permutadores de calor na 3ª faixa e os equipamentos mecânicos (exemplo: bombas) na inferior. Notas: 1) A regra acima pode ser alterada dependendo de situações particulares. 2) Para tubulações de interligações em parques de tanques, tubovias e casas de bombas de transferência é desejável que a disposição das tubulações e equipamentos guarde semelhança com a verdadeira disposição física relativa. 5.3.3 Todas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais e verticais, sendo que as horizontais devem ser contínuas e as verticais interrompidas nos cruzamentos. Na maioria dos casos, as tubulações principais devem ser desenhadas em traços mais fortes, sendo que as linhas mais finas devem ser reservadas para equipamentos, instrumentação, chamadas para notas e símbolos ou convenções de numeração ou continuação. Devem ser colocadas setas indicativas da direção de fluxo de forma a garantir a compreensão do fluxograma. O sentido geral do fluxo das tubulações principais deve ser da esquerda para a direita e o espaçamento entre as tubulações, no desenho, deve ser, no mínimo, de 6 mm. 5.3.4 Devem constar em linha cheia todos os internos dos equipamentos que tenham significado para o projeto mecânico, tais como: sucção flutuante de tanques. As bocas de visita e o tipo de suporte do equipamento não devem ser indicados. 5.3.5 Os dados técnicos básicos para os equipamentos devem aparecer em forma de tabela na parte inferior do desenho; no corpo do fluxograma, os equipamentos devem ser só identificados. 5.3.6 As linhas tracejadas devem ser utilizadas apenas para indicar sinais elétricos.
  • 10. N-1692 REV. B FEV / 2004 10 5.3.7 As linhas traço-ponto devem ser utilizadas para a indicação do limite de bateria de equipamentos do tipo pacote ou para indicação da previsão de instalações futuras. 5.3.8 Os trechos de saída do desenho devem ser indicados por retângulos onde aparecem uma ou mais das seguintes informações, conforme o caso: a) identificação da unidade (de ou para) que interliga a linha ou grupo de linhas; b) número do fluxograma continuação, se houver; c) identificação do novo número de cada linha no fluxograma continuação em outra unidade; d) identificação do equipamento de origem ou de destino da tubulação. 5.3.9 A identificação das linhas deve ser feita conforme a norma PETROBRAS N-1522, exceto quando definida em contrário pela PETROBRAS. 6 LISTAS DE LINHAS 6.1 As listas de linhas devem ser elaboradas conforme a norma PETROBRAS N-1542. 6.2 Podem ser utilizados outros padrões, quando definido pela PETROBRAS, como, por exemplo, em projetos de revisão de instalações existentes. 7 PLANTAS DE TUBULAÇÃO 7.1 Geral 7.1.1 Preferencialmente, as plantas de tubulação devem ser executadas no formato A1. [Prática Recomendada] 7.1.2 Devem ser utilizadas as escalas 1:500; 1:250; 1:100; 1:50; 1:33 1/3 ou 1:25, conforme o caso. 7.1.3 Quando o número de plantas de tubulação para uma dada área ou unidade for igual ou superior a 4, é recomendada a elaboração de um desenho índice conforme discriminado no Capítulo 8. No campo reservado para “Notas Gerais”, uma imagem deste índice deve aparecer em cada planta com a localização relativa devidamente hachurada (planta chave). 7.1.4 As diversas plantas de tubulação devem limitar-se entre si, formando um quadro contínuo, cobrindo toda a área definida pela planta de arranjo ou planta de arranjo geral, devendo ter os mesmos limites (coordenadas) que estas últimas.
  • 11. N-1692 REV. B FEV / 2004 11 7.1.5 Como limites globais devem ser utilizados os limites de terreno ou de áreas e linhas de centro de ruas e diques; dentro de áreas de processamento, os limites entre as plantas devem ser as linhas de centro das colunas das pontes de tubulação, podendo ser estendidos até as bombas, colocadas sobre a projeção da ponte no plano horizontal. Para instalações marítimas podem ser utilizadas as linhas de centro de colunas, “pontoons” ou cavernas. 7.1.6 Em áreas congestionadas, em que existam diversos equipamentos e tubos em várias elevações, devem ser feitas várias plantas de mesmas coordenadas limites cobrindo diversos planos entre as elevações. 7.1.7 Para as plantas de tubulação em áreas de interligação, devido ao fato destas plantas em geral ocuparem grandes áreas de terreno e com poucos acidentes, devem ser utilizadas as escalas 1:250 e 1:500, efetuando-se detalhes das regiões em que exista concentração de mudanças de direções e derivações de tubulações, em escala maior. Os detalhes devem ter indicadas as suas coordenadas limites (ver Capítulo 15). 7.1.8 Sempre que possível, os detalhes de tubulação devem ser apresentados na própria planta; quando não houver espaço, devem ser emitidos desenhos de detalhes de tubulação. 7.2 Conteúdo As plantas de tubulação devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) indicação do norte de projeto; b) coordenadas e cotas, de importantes linhas de referência, tais como: limites de área e desenho, linha de centro de ruas ou acessos e seus contornos, travessia de ruas, canaletas de drenagem, diques, prédios, casas de controle e outras edificações, contorno das bases principais, plantas de continuação; c) identificação de todos os tubos e seu sentido de fluxo; d) elevações de todos os tubos (elevação de fundo, preferencialmente); e) identificação dos caimentos através dos pontos de trabalho; f) distâncias entre linhas de centro de tubos paralelos e todas as cotas dos pontos de mudança de direção; g) todas as válvulas e acessórios de tubulação (exceto luvas ou uniões que funcionam como ligações entre varas de tubos) representados em escala conforme simbologia própria (ver item 7.3); h) identificação dos sistemas de aquecimento conforme a norma PETROBRAS N-42; i) todos os suportes de tubulação com seu diagrama de cargas (ver Capítulo 14), sua respectiva numeração ou convenção de identificação, conforme item 7.3.5, se for um suporte tipo dormente (ver Nota), padronizado ou especial; sua locação e sua elevação [exceto se existir a planta de locação de suportes (ver Capítulo 12)]; j) coordenadas e identificação das colunas de referência (exemplo: ponte de tubulação); k) identificação de todos os equipamentos estáticos e dinâmicos pertencentes ao sistema de tubulações, apresentando seu contorno, coordenadas e elevação de linha de centro ou linhas de tangência superior e inferior; l) locação e identificação dos bocais dos equipamentos: identificação do bocal, orientação, diâmetro nominal, classe de pressão, tipo de conexão e elevação; m)identificação, dimensões gerais, elevação e locação de plataformas, passarelas e escadas;
  • 12. N-1692 REV. B FEV / 2004 12 n) identificação, representação conforme simbologia própria (ver item 7.3) e locação de todos os instrumentos inerentes ao sistema de tubulações; o) no campo próprio, definido pela norma PETROBRAS N-381, os desenhos e/ou documentos de referência: planta de arranjo geral, notas gerais de tubulação, fluxograma de engenharia, desenho índice de plantas de tubulação e outros; p) todos os apoios e restrições, exceto se apresentados na planta de locação de suportes (ver Capítulo 12). Nota: Suportes tipo dormente são suportes utilizados nas tubovias de interligação entre áreas industriais e unidades de processo ou de utilidades em instalações terrestres, normalmente construídos de concreto. 7.3 Traçado 7.3.1 As plantas de tubulação devem ser elaboradas de acordo com as normas PETROBRAS N-381, N-59, N-901 (para instrumentos), e N-1521, exceto quando definido de forma diferente pela PETROBRAS. 7.3.2 Os tubos de diâmetro nominal até 12” devem ser representados por traço único na sua linha de centro; os tubos de diâmetros maiores devem ser representados (em escala) por 2 traços paralelos, com sua linha de centro indicada e utilizada com referência para as cotas e identificação. 7.3.3 Devem ser indicadas as posições das hastes das válvulas. 7.3.4 As válvulas instaladas em tubulações verticais devem ter sua elevação indicada. 7.3.5 Os suportes de tubulação devem ser indicados por siglas (ver normas PETROBRAS N-59 e N-1758) dentro de retângulos. 7.3.6 O contorno de edificações, equipamentos, canaletas de drenagem, vias e acessos, rota de fuga, devem ser traçados com linha fina. 7.3.7 Os limites obrigatórios de desenho devem ser traçados em linha grossa, interrompida por 2 traços curtos (traço longo, traço curto, traço curto, traço longo). 7.3.8 Devem ser indicados os sentidos de sobe/desce, de escadas e rampas através de pequenas setas. 7.3.9 Devem ser indicadas e identificadas as plantas de continuação. 7.3.10 A identificação das tubulações deve ser conforme a norma PETROBRAS N-1522, exceto quando definido em contrário pela PETROBRAS.
  • 13. N-1692 REV. B FEV / 2004 13 8 DESENHOS ÍNDICES DE PLANTAS DE TUBULAÇÃO 8.1 Geral Quando o número de plantas de tubulação for igual ou superior a 4, é recomendada a apresentação de um desenho índice. [Prática Recomendada] 8.2 Conteúdo 8.2.1 Cada desenho índice deve apresentar, delimitados por polígonos (geralmente retângulos), as áreas cobertas pelas diversas plantas de tubulação que representam a instalação. 8.2.2 Em cada polígono devem aparecer as coordenadas de seus lados, o número da planta de tubulação correspondente e o contorno dos equipamentos principais, em suas posições. 8.2.3 No espaço reservado para “Notas Gerais” podem ser apresentadas notas que sejam comuns a todas as plantas de tubulação. 9 DADOS DE TUBULAÇÃO NO LIMITE DE BATERIA 9.1 Geral 9.1.1 Quando o projeto de tubulação abranger diversas áreas que se limitam e se interligam por tubulações, devem ser elaborados desenhos esquemáticos com indicação dos dados de tubulação no limite de bateria. 9.1.2 Para apresentação dos dados devem ser utilizadas tabelas e figuras esquemáticas, não sendo necessário o uso de escala. 9.1.3 Cada documento deve cobrir 2 áreas adjacentes. 9.2 Conteúdo O documento deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) tabela ou esquema de correspondência de identificação das linhas das áreas adjacentes; b) número dos fluxogramas em cada um dos lados; c) vazões, pressões e temperaturas no limite de bateria.
  • 14. N-1692 REV. B FEV / 2004 14 9.3 Traçado Devem ser utilizadas as normas PETROBRAS N-59 e N-381. 10 DESENHOS ISOMÉTRICOS 10.1 Geral 10.1.1 Os desenhos isométricos são elaborados em perspectiva axonométrica regular e não possuem escala. 10.1.2 Cada desenho isométrico deve conter uma linha ou um grupo de linhas próximas, que sejam interligadas. 10.1.3 O desenho isométrico não deve conter linhas de unidades diferentes. 10.1.4 Em geral não são elaborados desenhos isométricos de tubulações subterrâneas e de tubulações de grande extensão fora das áreas de processamento (interligações). 10.1.5 Quando autorizado pela PETROBRAS pode ser dispensada a execução de isométricos em linhas de aço-carbono de diâmetros nominais inferiores a 2”. 10.1.6 Antes do início da execução dos isométricos deve ser submetido à PETROBRAS um isométrico típico. 10.2 Conteúdo 10.2.1 Os desenhos isométricos devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) identificação de todas as tubulações e seu sentido de fluxo; b) elevação de todos os tubos a partir da linha de centro; nos trechos em que se tornar indispensável, indicar a elevação de fundo de tubo; c) todas as cotas e dimensões necessárias para a fabricação e montagem das tubulações (de trechos retos, angulares, raios de curvatura, acessórios, válvulas e outros acidentes); d) representação de todas as válvulas e acessórios de tubulação, inclusive os secundários, como drenos, respiros, conexões para instrumentação, tomadas de amostras, purgadores; e) orientação (norte de projeto); f) identificação, posição de linha de centro e bocais de interligação de equipamentos (vasos, bombas, compressores); g) lista dos materiais referentes ao isométrico; h) plantas de tubulação de referência, com indicação das suas revisões; i) relação das linhas detalhadas nos desenhos isométricos; j) indicação se as linhas são isoladas ou aquecidas;
  • 15. N-1692 REV. B FEV / 2004 15 k) indicação de condições especiais (tratamento térmico, revestimento, utilização de materiais alternativos); l) indicação das condições de operação, projeto e teste de cada linha; m)indicação das abreviaturas utilizadas; n) cada desenho isométrico deve conter apenas uma linha; somente em casos especiais, tais como: sucção de bombas A e B ou similares, podem ser admitidas 2 linhas em um mesmo isométrico; em nenhum caso um mesmo isométrico pode incluir linhas de padronização de material diferentes; o) tomadas tamponadas para ligações futuras, cujo comprimento não ultrapasse de 1 000 mm devem fazer parte do isométrico da linha tronco; p) todos os suportes soldados à tubulação devem ser indicados no isométrico. 10.2.2 Os isométricos podem conter informações adicionais sobre quantitativos básicos, tais como: peso e outras informações necessárias para os serviços de isolamento térmico, pintura e revestimentos em geral. 10.2.3 Os isométricos da fabricação (“spools”), devem conter a localização de todas as emendas (ligações roscadas, soldadas, com identificação das soldas de campo) dos tubos e acessórios e também conter a identificação e dimensões de todas as peças, bem como o sobrecomprimento para ajuste de campo, quando este existir. 10.3 Traçado 10.3.1 Os desenhos isométricos devem ser elaborados de acordo com as normas PETROBRAS N-59, N-381 e N-901, utilizando o padrão normalizado pela norma PETROBRAS N-1745, exceto quando permitido de forma diferente pela PETROBRAS. 10.3.2 As linhas verticais são representadas por traços verticais e as horizontais nas direções ortogonais devem ser representadas por traços inclinados de 30° sobre a horizontal (para a direita ou para a esquerda); linhas com direções diferentes das 3 direções ortogonais devem ser representadas por traços inclinados com ângulos diferentes de 30° e devem ter indicados nos desenhos os ângulos verdadeiros de suas inclinações com as 3 direções ortogonais básicas, bem como o paralelogramo ou prisma, onde a direção inclinada seja uma diagonal (neste caso, usar linhas finas para representar o paralelogramo ou o prisma). Sempre que facilitar a visualização, deve ser hachurado o plano que contém a linha e sua projeção no plano horizontal. 10.3.3 Todos os tubos devem ser representados por traço único (independentemente do diâmetro) na posição de sua linha de centro, utilizando-se linha grossa. 10.3.4 Devem ser indicados os raios de curvatura dos trechos de tubos curvados. 10.3.5 Devem ser indicados com linhas tracejadas, os trechos dos tubos que continuam em outro desenho isométrico, devendo ser também indicados os números dos desenhos isométricos ou plantas de continuação.
  • 16. N-1692 REV. B FEV / 2004 16 11 ÍNDICES DE ISOMÉTRICOS 11.1 Quando o número de isométricos for igual ou superior a 10, para um determinado projeto, é recomendada a existência do índice de isométricos, que permite a localização dos isométricos conhecendo-se os números das linhas detalhadas nos isométricos. [Prática Recomendada] 11.2 Os índices de isométricos devem ser elaborados utilizando-se as informações da norma PETROBRAS N-1746. 12 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SUPORTES 12.1 Geral 12.1.1 Quando for julgado conveniente, os suportes de tubulação podem ser locados em desenhos separados e não nas plantas de tubulação correspondentes. Esta prática é vantajosa quando se trata de suportes não metálicos (concreto) e em áreas de interligação. [Prática Recomendada] 12.1.2 Preferencialmente, as plantas de locação de suportes devem ser executadas no formato A1. [Prática Recomendada] 12.1.3 Devem ser utilizadas as escalas 1:500, 1:250, 1:100, 1:50, 1:33 1/3 ou 1:25, conforme o caso. 12.1.4 As plantas de locação de suportes para uma dada área ou unidade devem ser escolhidas de tal forma que suas coordenadas limites coincidam com as das plantas de tubulação correspondentes; podem ser desenhadas em escala mais reduzida do que a da planta de tubulação correspondente e, portanto, cobrir uma ou mais áreas, adjacentes ou não, pertencentes a mesma unidade. Neste caso, se existir um desenho índice de tubulações, uma imagem reduzida deste deve aparecer no campo “Notas Gerais” de cada planta de locação de suportes, com a localização relativa das plantas de tubulação correspondentes hachuradas. 12.2 Conteúdo As plantas de locação de suportes devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) localização (cotas ou coordenadas) de todos os suportes de tubulação da planta de tubulação correspondente, exceto aqueles que já estejam discriminados na referida planta (exemplo: suportes padronizados metálicos para uma linha individual, suporte especial detalhado em desenho à parte); b) identificação dos suportes, conforme item 7.3.5; c) lista de suportes conforme detalhado no Capítulo 23, exceto quando a lista for apresentada em documento à parte, neste caso, deve haver referência à lista de suportes no campo “Documentos de Referência”;
  • 17. N-1692 REV. B FEV / 2004 17 d) diagrama de cargas, conforme definido pelo Capítulo 14, exceto quando este diagrama for apresentado em documento à parte; neste caso, deve haver referência ao diagrama de cargas no campo “Documentos de Referência’. 12.3 Traçado 12.3.1 As plantas de locação de suportes devem ser elaboradas de acordo com as normas PETROBRAS N-59, N-381 e N-1758. 12.3.2 São aplicáveis os itens 7.3.6, 7.3.7 e 7.3.9. 13 DESENHOS DE SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES METÁLICOS DE TUBULAÇÃO 13.1 Geral 13.1.1 Devem ser utilizados preferencialmente os suportes, apoios e restrições padronizados pela PETROBRAS. 13.1.2 Para suportes, apoios e restrições não cobertos pela padronização da PETROBRAS, devem ser elaborados desenhos mecânicos e de fabricação. 13.1.3 Devem ser elaboradas listas de suportes de mola, com desenhos esquemáticos (ver item 23.2.2). 13.1.4 Os suportes, apoios e restrições não padronizados pela PETROBRAS (ver item 13.1.2) devem ser denominados “Especiais”. A simbologia adotada para os suportes, apoios e restrições deve ser a indicada pela norma PETROBRAS N-59 para o item correspondente, acrescida da letra E (exemplo: GTE-03 - Guia transversal especial 03). 13.2 Conteúdo 13.2.1 Os desenhos de suportes, apoios e restrições ditos “Especiais” devem ser elaborados considerando-se os requisitos de desenhos de fabricação de estruturas metálicas, obedecendo a norma PETROBRAS N-279. 13.2.2 Devem estar indicadas todas as dimensões, listas de material (com identificação, dimensões e peso de cada item), peso total do suporte, detalhes de base, incluindo definição de chumbadores, conforme a norma PETROBRAS N-134 e faixa de utilização com relação à espessura de isolamento térmico do tubo, para apoios e restrições, se aplicável. 13.2.3 Devem ser indicados os esforços limitantes.
  • 18. N-1692 REV. B FEV / 2004 18 13.3 Traçado Os desenhos de suportes, apoios e restrições especiais de tubulação devem ser executados conforme as normas PETROBRAS N-59 e N-381. 14 DESENHOS DE DIAGRAMAS DE CARGAS SOBRE SUPORTES DE TUBULAÇÃO 14.1 Geral 14.1.1 Devem ser elaborados desenhos de diagramas de cargas dos suportes de tubulação quando estes diagramas não estiverem incluídos nas plantas de tubulação (ver item 7.2.1) e nas plantas de locação de suportes (ver item 12.2). 14.1.2 Suportes de carregamento idêntico devem se referenciar a um único diagrama de cargas. 14.2 Conteúdo 14.2.1 Os desenhos de diagrama devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) todos os esforços da tubulação, conforme a norma PETROBRAS N-1673, sobre os suportes; b) listas de suportes conforme definido no Capítulo 23, exceto quando esta lista for apresentada em documento separado; neste caso, deve haver referência à lista no campo “Documentos de Referência”; c) todos os diagramas devem ser identificados ou referenciados na lista de suportes correspondente. 14.2.2 A identificação do diagrama de carga deve ser feita utilizando-se a letra “C” seguida de traço, seguida do código da área de identificação da planta de tubulação onde está o suporte de carga correspondente, seguida de traço, seguida de cronológico (exemplo: C-230-16). 14.3 Traçado Os desenhos de diagramas de cargas devem ser elaborados utilizando-se a norma PETROBRAS N-381. 15 DESENHOS DE DETALHES DE TUBULAÇÃO 15.1 Geral 15.1.1 Quando necessário, para maior clareza, devem ser elaborados desenhos de detalhes de tubulação.
  • 19. N-1692 REV. B FEV / 2004 19 15.1.2 Os desenhos de detalhes de tubulação podem ser cortes (vistas e elevação), isométricos ou plantas, em escala maior, dos trechos mais congestionados. 15.2 Conteúdo São aplicáveis todos os itens relacionados no item 7.2. 15.3 Traçado São aplicáveis todos os itens relacionados no item 7.3. 16 DESENHOS DE INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS 16.1 Geral 16.1.1 Os desenhos de instalações subterrâneas (plantas), além de incluir as tubulações, devem permitir visualizar o posicionamento das instalações elétricas, drenagem e demais construções subterrâneas e o contorno de fundações. 16.1.2 A tubulação abaixo do greide, em trincheiras, deve figurar na planta de tubulação, sendo que nos desenhos de tubulação subterrânea deve aparecer apenas a indicação das trincheiras. 16.1.3 São aplicáveis os itens 7.1.1 a 7.1.5 e 7.1.7 onde o termo “planta de tubulação” deve ser trocado por “planta de instalação subterrânea”. 16.2 Conteúdo Nos itens referentes à tubulação, é aplicável o item 7.2. 16.3 Traçado Nos itens referentes à tubulação, é aplicável o item 7.3. 17 DESENHOS DE ARRANJO DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO 17.1 Geral 17.1.1 Devem ser elaborados desenhos de arranjo das plataformas de operação e passarelas definidas pelo projeto de tubulação. 17.1.2 Não é necessário o uso de escala para os desenhos.
  • 20. N-1692 REV. B FEV / 2004 20 17.1.3 Os desenhos devem agrupar plataformas de uma mesma área ou unidade. 17.2 Conteúdo 17.2.1 As plataformas podem ser apresentadas de forma esquemática (desenho de contorno). 17.2.2 Devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) código de projeto; b) locação (coordenadas das plataformas); c) elevações; d) indicação das escadas e locação das colunas ou “clips” de sustentação; e) largura e comprimento; f) posição dos corrimãos e/ou guarda-corpos; g) normas aplicáveis; h) se for o caso, indicação de equipamento a qual ela está solidária; i) tipo do piso. 17.3 Traçado 17.3.1 Deve ser utilizada a norma PETROBRAS N-381. 17.3.2 A identificação deve ter uma numeração cronológica e indicativa da área (exemplo: Plat.-63-01). 17.3.3 No campo “Notas Gerais” é recomendável indicar a norma PETROBRAS N-293 e o número da lista de plataformas de operação (ver Capítulo 27). 18 PLANTAS DE LOCAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE TUBULAÇÃO 18.1 Geral 18.1.1 Quando for julgado conveniente, os sistemas de aquecimento podem ser locados em desenhos separados e não nas plantas de tubulação correspondentes. 18.2.2 Devem ser elaborados utilizando como “matriz” as plantas de tubulação correspondentes, porém identificadas com o código de “sistemas de aquecimento” da norma PETROBRAS N-1710 ou conforme definido pela PETROBRAS. 18.2 Conteúdo As plantas de locação de sistema de aquecimento devem conter, no mínimo, todo o projeto dos sistemas com sua identificação, simbologia e demais características estabelecidas nas normas PETROBRAS N-42.
  • 21. N-1692 REV. B FEV / 2004 21 18.3 Traçado As plantas de locação do sistema de aquecimento devem ser elaboradas de acordo com as normas PETROBRAS N-59 e N-381. 19 LISTAS DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO 19.1 Listas de material de tubulação são relações onde é discriminado para cada linha o material previsto pelo projeto para a sua construção. 19.2 As listas de material podem ser elaboradas por planta, por área ou por unidade. 19.3 As listas de material de tubulação podem ser elaboradas utilizando-se o padrão normalizado pela norma PETROBRAS N-1748, exceto quando definido de forma diferente pela PETROBRAS. 19.4 As listas de material de tubulação devem ser obrigatoriamente emitidas quando não houver emissão de isométricos. 20 RESUMO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO 20.1 O resumo de material de tubulação é uma lista, elaborada por área ou unidade, onde cada item de material de tubulação, previsto pelo projeto, é quantificado e discriminado por isométrico ou por lista de material, quando não houver emissão de isométricos. 20.2 O resumo de material de tubulação pode ser elaborado utilizando-se o formulário padronizado pela norma PETROBRAS N-1950. [Prática Recomendada] 21 REQUISIÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO 21.1 As RMs (Requisição de Material) de tubulação devem ser elaboradas conforme a norma PETROBRAS N-1913. 21.2 As RMs de tubulação podem ser elaboradas a partir do formulário padronizado pela norma PETROBRAS N-1714, descrevendo-se o material de acordo com o Padrão de Descrição de Material (PDM) da PETROBRAS, informando o código de material. [Prática Recomendada] 22 PADRONIZAÇÕES DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO 22.1 Devem ser utilizadas as folhas de padronização das normas PETROBRAS N-76 e N-2444.
  • 22. N-1692 REV. B FEV / 2004 22 22.2 Caso seja necessária a elaboração de novas folhas de padronização de material, devem ser utilizados os critérios definidos pelas normas PETROBRAS N-76, N-1693 e N-2444, utilizado-se o formulário padronizado pela norma PETROBRAS N-1647. 22.3 Deve ser elaborado um índice das padronizações de material empregados no projeto. 22.4 Outros procedimentos diferentes dos itens anteriores podem ser adotados, se indicados pela PETROBRAS. 23 LISTAS DE SUPORTES DE TUBULAÇÃO 23.1 Geral 23.1.1 As listas de suportes de tubulação devem ser elaboradas por área ou por unidade sempre que não for possível incluí-las nas plantas de tubulação (ver Capítulo 7), nas plantas de locação de suportes (13) ou nos desenhos de diagrama de cargas (14). 23.1.2 Os suportes tipo dormentes devem ser elaborados conforme definido no item 23.2.3. 23.1.3 Os suportes, apoios e restrições padronizados e especiais (típicos ou não) devem ser relacionados conforme o item 23.2.1. 23.1.4 Os suportes de mola devem ser relacionados conforme definido no item 23.2.2. 23.2 Conteúdo 23.2.1 As listas de suportes, apoios e restrições padronizados e especiais devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) coluna para indicação de revisão; b) coluna indicativa do tipo de suportes, apoios e restrições padronizados (ou especiais) utilizados na área ou planta de tubulação em referência; c) coluna para identificação das linhas onde estão localizados os diversos suportes, apoios ou restrições; d) coluna indicativa da quantidade de suportes por linha; e) coluna para totalização dos suportes por tipo; f) coluna para identificação da padronização do suporte (norma ou desenho típico). 23.2.2 As listas de suportes de mola devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) coluna para indicação de revisão; b) coluna para indicação do número do suporte; c) coluna para indicação da localização do suporte (planta e tubulação);
  • 23. N-1692 REV. B FEV / 2004 23 d) colunas indicativas dos dados para a mola (carga a frio, deflexão calculada, carga a quente, deflexão máxima disponível, constante da mola); e) coluna indicativa de carga de teste; f) coluna indicativa do tipo construtivo, conforme detalhado em desenho típico; g) coluna indicativa de elevações, conforme definida pelos diversos tipos construtivos; h) coluna indicativa do modelo; i) coluna para observações; j) no campo “Notas Gerais” indicar o número dos desenhos onde estão detalhados os diversos tipos construtivos. 23.2.3 As listas de suportes - tipo dormentes, devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) coluna para indicação de revisão; b) coluna para indicação de número do suporte; c) coluna para indicação do comprimento do suporte; d) coluna para indicação da espessura máxima do suporte; e) coluna para indicação da elevação do topo do suporte; f) coluna para indicação da elevação do greide; g) coluna para indicação do tipo de carga; h) coluna para indicação de notas e observações; i) no campo “Documentos de Referências” a indicação das plantas de locação de suportes e desenhos de diagramas de cargas correspondentes. 23.3 Traçado As listas de suportes devem ser executadas nos formulários aplicáveis padronizados pela norma PETROBRAS N-381. 24 LISTAS DE PURGADORES DE VAPOR 24.1 Os purgadores de vapor devem ser listados por área ou unidade. 24.2 As listas de purgadores de vapor devem ser elaboradas utilizando-se as informações apresentadas pela norma PETROBRAS N-1747, exceto quando permitido de forma diferente pela PETROBRAS. 25 LISTAS DE LINHAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO 25.1 Todas as linhas isoladas termicamente devem também ser listadas separadamente por área ou unidade. 25.2 As listas de linhas com isolamento térmico devem incluir a lista de material de isolamento térmico.
  • 24. N-1692 REV. B FEV / 2004 24 25.3 As listas de linhas com isolamento térmico devem ser elaboradas utilizando-se as informações apresentadas pela norma PETROBRAS N-1749, exceto quando permitido de forma diferente pela PETROBRAS. 26 LISTAS DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO 26.1 Os sistemas de aquecimento devem ser listados por área ou unidade. 26.2 O conteúdo das listas de sistemas de aquecimento deve ser conforme definido na norma PETROBRAS N-42. 26.3 As listas de sistemas de aquecimento devem ser elaboradas utilizando-se a norma PETROBRAS N-381. 27 LISTAS DE PLATAFORMAS DE OPERAÇÃO 27.1 As plataformas de operação devem ser listadas por área ou unidade. 27.2 Estas listas devem conter as seguintes informações: a) coluna para indicação de revisão; b) coluna para identificação da plataforma; c) coluna para indicação do número dos desenhos de arranjo; d) coluna para identificação no equipamento (ou linha) onde está localizada (ou que seja operado por) a plataforma; e) coluna complementar onde se indica a função da plataforma ou equipamento solidário ou ainda observações aplicáveis. 27.3 As listas de plataformas de operação devem ser elaboradas utilizando-se a norma PETROBRAS N-381. 28 NOTAS GERAIS DO PROJETO DE TUBULAÇÃO 28.1 As notas específicas do projeto de tubulação, de natureza estratégica, técnica, complementar ou informativa devem ser discriminadas no documento “Notas Gerais de Projeto de Tubulação”. 28.2 Devem ser discriminadas, também, as diretrizes e premissas consideradas para o projeto (normas, padrões, relação geral dos documentos mais importantes) e condições repetitivas para diversos documentos. 28.3 Para elaboração das “Notas Gerais de Projeto de Tubulação” devem ser utilizados os formulários padronizados pela norma PETROBRAS N-381.
  • 25. N-1692 REV. B FEV / 2004 25 29 MEMÓRIAS DE CÁLCULO 29.1 As memórias de cálculo devem ser apresentadas usando-se os formulários padronizados pela norma PETROBRAS N-381. 29.2 Devem ser apresentados, no mínimo, os cálculos abrangidos pela norma PETROBRAS N-1673. 29.3 As memórias de cálculos devem conter, no mínimo: a) códigos de projeto utilizados (ano e edição); b) programas de computador utilizados e suas respectivas versões; c) documentos de referência (isométricos, plantas de tubulação, desenhos de caldeiraria); d) identificação das linhas que fazem parte da análise; e) escopo da análise; f) isométrico de flexibilidade contendo: numeração dos nós do modelo, representação esquemática de restrições e suportes, representação de detalhes do modelo, equipamentos (quando for o caso), ancoragens; g) cálculo de espessuras, quando não definida na padronização de material de tubulação; h) critérios e premissas de projeto, discriminando os casos de carregamentos analisados e os dados de entrada de cada um desses casos; i) dimensionamento de suportes, restrições e ancoragens especiais, bem como condições para seleção dos suportes de mola; j) análise de tensões localizadas em bocais, atracações e itens especiais de tubulação (quando for o caso); k) listagens das principais rodadas de computador efetuadas; l) resumo dos pontos mais críticos, indicando o valor calculado para as tensões primárias e secundárias e as respectivas tensões admissíveis segundo os códigos pertinentes; m)carregamentos máximos e pontos onde ocorrem. 29.4 Deve ser emitida, no início do projeto, uma lista das memórias de cálculo de flexibilidade previstas, contendo, no mínimo, os seguintes dados: a) identificação da linha; b) temperaturas de cálculo; c) pressões de cálculo; d) material da linha; e) metodologia de cálculo. 30 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SOLDAGEM, FABRICAÇÃO E MONTAGEM 30.1 As especificações de soldagem, fabricação e montagem de tubulação devem ser elaboradas com base nas normas PETROBRAS N-133 e N-115, usando-se para sua apresentação os formulários padronizados pela norma PETROBRAS N-381.
  • 26. N-1692 REV. B FEV / 2004 26 30.2 As especificações técnicas devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a) atividades a serem executadas; b) equipamentos, dispositivos e ferramentas que são utilizados para execução das atividades; c) critérios para medição e aferição das atividades; d) cuidados e ações relacionados com segurança, saúde ocupacional e proteção ao meio ambiente; e) relação de normas técnicas e decisões governamentais. 31 LISTAS DOS DOCUMENTOS DE PROJETO DE TUBULAÇÃO 31.1 Geral Os documentos de projeto de tubulação devem ser relacionados por área ou unidade. 31.2 Conteúdo 31.2.1 Devem estar relacionados todos os documentos a serem emitidos no projeto de tubulação. 31.2.2 De cada documento relacionado devem constar, no mínimo, as seguintes informações: a) número do documento, conforme o sistema de numeração definido pela PETROBRAS; b) título completo; c) revisão em que se encontra o documento; d) data da emissão; e) situação: previsto, emitido, em comentários, liberado para construção; f) campo “Observações” para indicação de dados eventualmente complementares (exemplo: nº do arquivo magnético do documento). 31.3 As listas dos documentos do projeto de tubulação devem ser elaboradas utilizando-se um dos formulários A4 padronizados pela norma PETROBRAS N-381. _____________
  • 27. N-1692 REV. B FEV / 2004 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÃO REV. A Não existe índice de revisão. REV. B Partes Atingidas Descrição das Alterações 2 Emenda 10.1.6 Emenda 10.2.1 Emenda 29.3 Emenda 29.4 Emenda _____________