1. O documento discute o som, incluindo sua definição, propagação e características como frequência, amplitude e timbre.
2. Aborda também o que é ruído e música, além de como ouvimos sons.
3. Por fim, explica os registros de som analógicos e digitais, formatos digitais e compressão.
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O
SOM
Inês F. dos Santos - aluna nº 7 do 12º Ano turma F
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SUMÁRIO
1. Introdução.
2. O que é o som. Como se propaga.
3. Caraterísticas do som. Frequência, amplitude e timbre.
4. O que é o ruído.
5. O que é a música.
6. O que ouvimos.
7. Registo de som: analógicos/digitais.
8. Formatos digitais: tipos de ficheiros.
9. Compressão.
10. Conclusão.
11. Bibliografia.
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1. Introdução
Neste trabalho irei falar sobre o som. Tentarei apresentar uma definição bem
como apresentar algumas das suas caraterísticas e condições para a sua
propagação.
Falarei do que é o ruído e a música e do que ouvimos.
Por fim entrarei no campo da “guarda” dos sons, analógicos e digitais
especificando os tipos de ficheiros digitais e mostrando em que consiste a
compressão.
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2. O que é o Som
O som pode ser entendido como uma sensação auditiva, a qual é produzida por ondas sonoras. Estas ondas são geradas por
“objetos” em vibração (ex. cordas vocais, instrumentos musicais, colunas de som) que provocam o movimento periódico ou
oscilação das moléculas do meio envolvente (meios materiais – sólidos, líquidos ou gasosos). Estas moléculas, por sua vez,
transmitem o seu movimento às moléculas “vizinhas” por meio de colisões entre partículas, levando a que a oscilação
inicialmente produzida no “objeto” se propague através do espaço aberto, até chegar aos nossos ouvidos
Uma onda sonora pode ser representada num gráfico bidimensional onde o eixo horizontal representa a passagem do tempo
e o vertical a variação de pressão. Esse tipo de gráfico pode fornecer várias informações sobre o som.
Gráfico de onda senóide.
O gráfico acima mostra dois ciclos completos de oscilação de uma onda senoidal. O eixo horizontal representa a
passagem do tempo enquanto que o vertical representa a variação de pressão em um determinado ponto do meio.
O Homem com o orgão da fala, tanto pode produzir sons, como ruídos, e à medida que cresce, aprende a controlar
melhor a capacidade de produzir sons e ruídos. Para isso recorre às cordas vocais, que vibram e transmitem essa vibração
ao ar. Com a boca consegue controlar a saída do ar e assim enriquecer a diversidade de sons que pode articular.
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2. Como se propaga o som.
O som necessita de um meio material,
sólido, líquido ou gasoso, para se propagar
(para chegar de um lado a outro).
A velocidade de propagação do som Meios Sólidos Meios Líquidos Meios Gasosos
depende desse meio. Normalmente a
velocidade de propagação das ondas sonoras
é maior nos sólidos e menor nos gases. Esta
velocidade também depende da
temperatura a que o meio de propagação se
encontra.
A velocidade média de propagação do som
no ar é de 340 m.s-1. Isto que dizer que em
cada segundo, o som percorre 340 metros de
distância.
Não há propagação de som no vazio (ou vácuo - no espaço, por exemplo),
devido à ausência de partículas.
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2. Como se propaga o som.
A velocidade do som em determinado meio material pode ser determinada se conhecermos a
distância a que o som se propagou e o tempo que demorou a propagar-se a essa distância:
A distância deve ser indicada em metros e o tempo em segundos. Nesse caso a velocidade do som determina-se em metros por
segundo (m/s), que é a unidade de Sistema Internacional para a velocidade.
Na tabela ao lado, estão indicadas as diferentes
velocidades de propagação do som consoante o meio
material em que este se propaga.
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2. Como se propaga o som.
A propagação de uma onda sonora pode ser perturbada pela existência de obstáculos à sua frente ou pela mudança
de uma meio material para outro diferente. As consequências dessa perturbação podem ir desde o abrandamento da
onda e/ou do seu desvio até ao impedimento da sua propagação.
Os fenómenos que influenciam a propagação do som e que estão relacionados com as suas características são:
•Reflexão do som - sendo o eco e a reverberação consequências da reflexão do som.
•Refração do som – muda de direção de propagação pelo fato de passar de um meio material para outro.
•Difração do som - distorção da propagação retílinea do som quando este contorna um obstáculo.
Reflexão do som Refração do som Difração do som
Eco
Reverberação
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3. Caraterísticas do som. Frequência , amplitude e timbre.
Nem todos os sons são percebidos da mesma maneira devido às diferenças físicas entre as ondas sonoras em frequência, amplitude e timbre.
Frequência
• A frequência é a característica através da qual o ouvido distingue se um som é agudo ou grave.
Esta característica está relacionada com a quantidade de ciclos completos (vibrações) de uma
onda sonora, que ocorrem num período de 1 segundo, e é expressa em Hertz (Hz).
• Normalmente os sons produzidos pelos homens têm uma frequência menor do que os sons
produzidos pelas mulheres (são sons mais graves), isto porque as cordas vocais dos homens são
maiores do que as das mulheres.
Frequências de som
Na figura acima podemos ver representados dois sons. Em azul, um som com uma frequência mais baixa, com
ciclos mais compridos e em menor quantidade, portanto um som mais grave. Em vermelho, um som com uma
frequência mais elevada, com ciclos de menor comprimento e em maior quantidade, portanto um som mais
agudo.
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3. Caraterísticas do som. Frequência , amplitude e timbre.
Amplitude
A amplitude é a característica que nos permite distinguir um som fraco
de um som forte.
Esta característica está relacionada com a quantidade de energia
transportada pela onda sonora e é medida em dB (decibeis).
Amplitudes de som
Na figura acima temos a representação de um som com duas amplitudes diferentes.
A linha vermelha representa um som mais forte, com uma amplitude mais elevada, e a linha verde o mesmo som com uma
amplitude mais baixa, ou seja, o som é mais fraco.
Se ouvíssemos estes dois sons separadamente iríamos perceber que são idênticos, diferenciando-se um do outro apenas no
volume.
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3. Caraterísticas do som. Frequência , amplitude e timbre.
Intensidades de sons do quotidiano
A figura acima mostra um gráfico que indica o volume, em decibéis (dB), de alguns sons do nosso quotidiano
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3. Caraterísticas do som. Frequência , amplitude e timbre.
Timbre
O timbre é a característica que nos permite
distinguir dois sons com a mesma
frequência e a mesma amplitude, mas
produzidos por fontes sonoras diferentes.
Quando ouvimos, por exemplo, uma nota
tocada por um piano e a mesma nota
produzida por um violino, podemos
imediatamente identificar características
sonoras muito distintas.
Isso é possível porque cada instrumento
vibra de forma distinta e produz
harmónicos com amplitudes e frequências
diferentes, de acordo com a sua
constituição.
A diferentes fontes sonoras correspondem diferentes timbres
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4. O que é o ruído.
O ruído é um som indesejado, cuja intensidade é medida em decibéis (dB).
A escala de decibéis é logarítmica, de modo que um aumento no nível de som
de três decibéis representa um aumento da intensidade de ruído para o
dobro.
A sensibilidade do ouvido humano em relação a diferentes frequências
também varia; por conseguinte, o volume ou intensidade do ruído são
normalmente medidos em decibéis com ponderação A (dB(A)).
A intensidade de um ruído não constitui o único fator que determina a sua
perigosidade; a duração da exposição é também muito importante. Para
considerar este fator, são empregues níveis médios de som ponderados em
função da sua duração. No caso do ruído no trabalho, esta duração é
geralmente de um dia de trabalho de oito horas. .
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5. O que é a música.
A música é a arte de organizar sensível e logicamente uma combinação coerente de sons e silêncios, os dois elementos básicos,
usando os princípios fundamentais da melodia, a harmonia e o ritmo.
O som é a sensação captada pelo ouvido,
através das variações de pressão produzidas
pelo movimento vibratório dos corpos
sonoros e que se transmitem pelo ar.
O som engloba quatro parâmetros
fundamentais:
- a altura (o resultado da frequência
produzido por um corpo sonoro, que
determina se o som é grave ou agudo);
- a duração (o tempo que duram as
vibrações que produzem um som);
- a intensidade (a força com que se
produz um som, representada pela
amplitude) e
- o timbre (a qualidade que permite
distinguir entre os diferentes
instrumentos ou vozes).
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5. O que é a música.
A organização da música, por sua vez, depende de vários aspetos, entre os quais destacaremos:
- a melodia (o conjunto de sons que soam de forma sucessiva e que são percebidos com uma identidade e
sentido próprio);
- a harmonia (que regula a concordância dos sons e cuja unidade básica é o acorde)
- o ritmo (a pauta de repetição dos sons e silêncios).
Enquanto manifestação artística, a música é um produto cultural que procura suscitar uma experiência estética no ouvinte.
Também constitui um estímulo no campo percetivo do homem, uma vez que pode assumir várias funções, como é o caso do
entretenimento, do ambiente criado ou da comunicação.
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6. O que ouvimos.
Os sons que conseguimos distinguir no nosso dia a dia podem ser muito diferentes uns dos outros. Conseguimos distinguir sons
tão distintos como os sons musicais provenientes de diversos instrumentos, a fala ou o canto, e um conjunto diversificado de
ruídos como as explosões, o bater do martelo, o ranger de uma porta ou até uma pedra caindo dentro de água.
O que ouvimos são mistura de sons, que se sobrepõem uns aos outros; não são sons separados por pausas; são misturas de
diferentes caraterísticas acústicas através de diferentes palavras ou até através de diferentes instâncias da mesma palavra.
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7. Registo do som: analógico/digital.
O som pode ser guardado em dois formatos fundamentais: Analógico e Digital.
No formato analógico os sons são guardados por níveis diferentes de intensidade da gravação do material de suporte normalmente
bandas magnéticas ou discos de vinil.
O analógico é muito antigo enquanto o digital ou numérico é muito mais recente e apareceu na era da
informática.
Analógico=onda. Está associado a uma variação contínua no tempo. Um circuito analógico é um circuito
elétrico que opera com um sinal analógico, i.e., que pode ter valores contínuos infinitos dentro de um
determinado intervalo.
Os sinais analógicos do som são convertidos em números para poderem ser colocados em suportes digitais.
Suportes analógicos: disco de vinil, cassete audio, cassete de video (VHS) (registam os sons e as imagens de
forma original não codificada)
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7. Registo do som: analógico/digital.
No formato digital o som é representado por sequências de 0 e 1 organizados de uma forma
predeterminada a fim de poder ser reproduzida e interpretada, daí que existem vários sistemas de
armazenamento do som.
Digital = numérico = binário = a informação é apresentada de forma numérica só podendo
assumir dois valores os algarismos "0" e "1". Representação codificada de uma forma de onda
mediante, por exemplo, dígitos binários sob forma de impulsos elétricos ou de luz. Constitui o
suporte de toda a tecnologia digital, podendo ser utilizado para representar palavras.
Exemplos de suportes digitais: disco rígido do computador, CD, DVD (registo codificado dos sons
e imagens)
Quando se fala de som digital não estamos a referirmo-nos só ao suporte de armazenamento
mas também á sua reprodução e sintetização.
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8. Formatos Digitais. Tipos de ficheiros.
Existem vários tipos de formatos de ficheiros de som:
AAC
Ogg Vorbis
Abreviação para Advanced Audio
Ogg Vorbis é similar aos formatos
Coding (Codificação de Audio
de compressão MP3 ou AAC
Avançada),
AIFF
FLAC
(Audio Interchange File Format) Abreviação para Free Lossless
Este formato suporta uma Audio Codec (Codec Livre para
variedade de resoluçoes de bit,taxa Àudio Sem Perdas)
de amostragem e canais de áudio
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8. Formatos Digitais. Tipos de ficheiros.
- RealAudio
MP3.
Este formato projetado pela empresa
O formato MP3 (MPEG Layer 3) foi
Progressive Networks, era,até pouco
criado nos anos 80 pelo Instituto
tempo atrás,o formato mais
Fraunhofer
comumente encontrado na Internet.
-WMA
Formato criado pela Microsoft, pode -Wave
ser usada em : Windows Media O formato do arquivo Wave (.WAV) foi
Audio,Windows Media Audio criado pela IBM e pela Microsoft nos
Professional,Windows Media Audio anos 80
Lossless e Windows Media Voice
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10. Conclusão.
Neste trabalho procurei fazer uma abordagem geral sobre o fenómeno do som. Não pretendi ser exaustiva
mas dar o máximo de informação quanto aos pontos enunciados na introdução sobre o som enquanto
forma de energia dinâmica que existe no universo e sujeita às leis fundamentais da física.
Centrei-me na sua definição, as suas caraterísticas fundamentais e as condições ideais para a sua
“existência”, distinguir entre ruído e música, bem como, a “forma” como são reproduzidos , gravados e
armazenados.
Para este trabalho socorri-me de diversas consultas na internet.
Depois de originado na fonte e propagado pelo meio material, o som é recebido por um elemento recetor. Esse elemento recetor
tem a capacidade de transformar as ondas sonoras em algum outro tipo de sinal que possamos processar. É portanto um elemento
transdutor. No caso do ouvido, as vibrações do ar são convertidas em vibrações mecânicas e, em última análise, em impulsos
elétricos que são processados pelo nosso cérebro.
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11. Bibliografia
http://telecom.inescn.pt/research/audio/ciencia
viva/processamento_som.htm
http://www.fisicaequimica.net/som/propagacao.htm
http://w3.ualg.pt/~rguerra/Acustica/introducao.pdf
http://www.dolceta.eu/portugal/Mod6/Analogico-vs-
digital.html
http://www.ipg.pt/user/~jcmira/sim/acessorios/publi
ca/publica99/audio-analogico-ao-audio-digital.pdf
http://www.aulas-fisica-quimica.com/8f_03.html
O silêncio será pois a ausência de qualquer som
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