O documento descreve vários sítios arqueológicos localizados no município de Alijó, Portugal, incluindo abrigos rupestres com pinturas, povoados fortificados, e necrópoles megalíticas do Neolítico. Fornece detalhes sobre a localização, características, acesso e estado de conservação de cada sítio.
3. Abrigo rupestre do Pala Pinta
CNS: 992
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Neolítico
Descrição: O abrigo com pinturas da Pala Pinta localiza-se numa encosta com
acentuado declive, organizada em socalcos agrícolas, sobre a ribeira da
Rebousa, perto da confluência desta com o rio Tua. Trata-se de um
abrigo granítico em pala, com cerca de 12 metros de comprimento, com
não mais de 2.5 metros de altura. O interior, de pouca profundidade,
forma uma rampa, de dentro para fora, sem haver acumulação de
sedimentos. Estes existem na plataforma em frente ao abrigo, formada
por um socalco agrícola artificial. Em 1932, Santos Júnior realizou uma
sondagem nesta plataforma, sem obter qualquer indício de ocupação. As
pinturas foram realizadas em painéis verticais, provocados por fracturas
da rocha. O painel principal, que acumula a maioria das figuras, situa-se
na parte direita do abrigo, havendo outros paineis ao longo do abrigo.
Segundo Orlando Sousa, apenas uma cor foi utilizada na realização das
pinturas, um vermelho sanguíneo um pouco escuro, não havendo
sobreposições, o que aponta para uma só fase de execução dos motivos.
Estes são de diversos tipos, destacando-se diversas figuras esteliformes,
e outras compostas por circulos concêntricos raiados, ambos os tipos
com evidentes conotações solares. Existem ainda várias figuras
antropomórficas, de diversas tipologias, e outras figuras de outros tipos.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada municipal que liga Carlão ao Franzinhal, tomando-se
um caminho de terra batida à direita, o qual está sinalizado.No entanto,
é aconselhável levar um guia, pois é grande a confusão de caminhos.Os
últimos 100m fazem-se a pé, a descer a encosta.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Em Vias de Classificação (Homologado como MN - Monumento
Nacional)
Conservação: Regular
Processos: 2001/1(228)
4. Alijó
CNS: 11982
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Indeterminado (Pré-História)
Descrição: Bloco isolado em granito que apresenta no seu topo
quatro fossetes. Esta rocha ergue-se cerca de 150 cm a
partir do solo.
Meio: Terrestre
Acesso: O acesso ao local faz-se a partir do Bairro do Hospital
por um caminho de terra batida que sai em direcção a
Lameirão.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2001/1(540)
Alijó/Serra do Vilarelho
CNS: 1413
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Necrópole megalítica, completamente destruída por uma
florestação efectuada no local na década de 80. No
entanto, Henrique Botelho em 1886 refere a existência
de 8 monumentos, sendo ainda visível num sítio a
presença de pedras de grandes dimensões que
constituiam os esteios e lage de cobertura de um dos
monumentos arrasados. Outros casos associados à
presença de pedras de grandes dimensões foram
detectados, mas não se conseguiu articular estes
5. Alijó
vestígios com o local exacto onde se implantavam os
monumentos destruídos. Na Casa-Museu Maurício
Penha, em Sanfins do Douro, existe algum espólio
proveniente da zona do Campo Meão, presumivelmente
pertencente a estas mamoas, de que se destaca uma
pequena escultura antropomórfica, provavelmente um
ídolo.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir de vila de Alijó, por caminho de terra batida que
segue para leste, em direcção ao topo da Serra, para a
zona do topónimo Campo Meão
Espólio: -
Depositários: Casa-Museu Maurício Penha
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: 2001/1(540)
Alto da Muralha/Cabeça Murada
CNS: 15199
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vilar de Maçada
Período: Idade do Ferro e Romano
Descrição: O povoado fortificado Alto da Muralha situa-se num
morro granítico com um excelente posicionamento
estratégico, sobre a confluência das ribeiras de Monim e
Ribalonga, que no seu sopé ocidental se juntam para dar
origem ao caudal único da ribeira da Ranginha,
subsidiária do rio Pinhão. A área envolvente ao povoado
reúne um conjunto de características geográficas que
alternam zonas planálticas com áreas de vale, o que
confere ao local uma variedade de recursos naturais. O
sistema defensivo apresenta duas linhas de muralha em
razoável estado de preservação que definem um espaço
de configuração elíptica. O espaço de separação entre o
6. Alto da Muralha/Cabeça Murada
primeiro e o segundo circuito defensivo é reduzido,
formando um corredor que se alarga substancialmente no
lado Nordeste e Leste. A segunda linha de muralha
define um espaço de dimensão média onde foram
recolhidos fragmentos cerâmicos que documentam uma
ocupação respeitante da Idade do Ferro e a um processo
de romanização.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada 582, por caminho de terra batida.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Alto das Madorras 10
CNS: 15216
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Mamoa de média dimensão com um diâmetro
aproximado de 16 metros e uma altura de 1.5 metros.
Este monumento foi cortado a meio pela abertura de um
estradão. É ainda visível uma cratera de violação onde
podem ser detectados um conjunto de três esteios que se
encontram no local derrubados e fora do sítio original.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada Nacional 15, junto ao nó de ligação
ao IP 4, no lugar designado de Alto do Pópulo deverá ser
tomado um caminho de terra batida. Percorrendo este
caminho, cerca de 600 metros à esquerda surge uma
primeira bifurcação que conduz até junto do Cabeço do
Carril. Para atingir o monumento deverá seguir-se por
esta bifurcação. A mamoa situa-se na sua berma direita,
tendo sido cortada por este caminho.
7. Alto das Madorras 10
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Alto das Madorras 11
CNS: 15077
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Indícios de uma possível pequena mamoa, muito
destruída, situada a cerca de 50 metros a Norte do
monumento 10 do Alto das Madorras. No local
distingue-se apenas uma pequena protuberância no
terreno, coberta com pedras, que poderá ser os vestígios
da mamoa, não sendo visíveis outros elementos
estruturais Devido ao elevado grau de destruição não foi
possível determinar as suas correctas dimensões.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada Nacional 15, junto ao nó de ligação
ao IP 4, no lugar designado de Alto do Pópulo deverá ser
tomado um caminho de terra batida. Percorrendo este
caminho cerca de 600 metros à esquerda surge uma
primeira bifurcação que deverá ser seguida até atingir o
monumento. Este situa-se a cerca de 50 metros no
sentido Norte em relação ao monumento 10.
Espólio:
-
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: 98/1(745)
8. Alto das Madorras 12
CNS: 19106
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Indeterminado
Descrição: Afloramento granítico que apresenta gravadas fossetes e
uma cruz.
Meio: Terrestre
Acesso: Os mesmos que conduzem à necrópole do Alto das
Madorras, a cerca de 350 metros do monumento 6, do
lado direito do caminho que conduz à aldeia de Perafita,
junto a uns muros de propriedade.
Espólio: Recolheu-se um fragmento cerâmico.
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2002/1(138)
Alto das Madorras 13
CNS: 19107
Tipo: Vestígios de Superfície
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Indeterminado
Descrição: Campo lavrado com cerca de 50 m2 onde foram
recolhidos materiais cerâmicos e líticos.
Meio: Terrestre
Acesso: Os mesmos que conduzem à necrópole do Alto das
Madorras, a cerca de 350 metros do monumento 6, do
lado direito do caminho que conduz à aldeia de Perafita,
junto a uns muros de propriedade.
Espólio: -
9. Alto das Madorras 13
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2002/1(138)
Alto das Madorras 14
CNS: 19108
Tipo: Vestígios de Superfície
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Indeterminado
Descrição: Área com grandes afloramentos graníticos, apresentando
uma cruz gravada. Recolheram-se materiais cerâmciso e
líticos.
Meio: Terrestre
Acesso: Os mesmos que conduzem à necrópole do Alto das
Madorras, a cerca de 125 metros para Oeste do
monumento 10, do lado direito do caminho que conduz à
aldeia de Perafita.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2002/1(138)
Alto das Madorras 2
CNS: 13151
10. Alto das Madorras 2
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neolítico (IV - III milénios a.C.)
Descrição: Trata-se de uma mamoa de grandes dimensões,
subcircular - com cerca de 30m de diâmetro e 3m de
altura. Uma máquina escavadora fez aí uma vala que não
atingiu a base do monumento nem pôs a descoberto
qualquer esteio. Deve-se por certo ao facto de a vala ser
bastante descentrada. A carapaça pétrea é visível em
várias zonas não cobertas pela vegetação.
Meio: Terrestre
Acesso: Do lado poente do estradão que atravessa
longitudinalmente o planalto, justamente no cruzamento
deste estradão com aquele que conduz à aldeia de
Fiolhoso, referido para o monumento 1.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público
Conservação: Regular
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Alto das Madorras 3
CNS: 13155
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neolítico (IV - III milénios a.C:)
Descrição: É o segundo maior monumento da necrópole, situando-
se bastante perto do monumento 2, cerca de 150 metros a
norte. Terá quase a mesma altura do monumento 2, cerca
de 3.5 metros de altura, mas é mais pequena, com
aproximadamente 35 metros de diâmetro. Apresenta
igualmente uma vala de violação, aberta com máquina,
do lado nascente, que poderá eventualmente ter afectado
ou destruido um possível corredor. Não se observam
vestígios de câmara. O tumulus apresenta-se bem
11. Alto das Madorras 3
preservado, tendo uma carapaça lítica bem construida,
misturando pedras de granito com pedras de quartzo
branco.
Meio: Terrestre
Acesso: Localiza-se do lado poente do estradão que atravessa
longitudinalmente o planalto, a 160m para norte do
cruzamento deste estradão com aquele que conduz à
aldeia do Fiolhoso, referido para o monumento 1, e
simultaneamente a 160m do monumento 2.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público
Conservação: Regular
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Alto das Madorras 5
CNS: 13157
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neolítico (IV - III milénios a.C.)
Descrição: Monumento de médias dimensões, com
aproximadamente 20 metros de diâmetro e 2.5 metros de
altura. Tem uma grande cratera de violação no meio, não
muito profunda, que não colocou esteios à mostra. Está
no cruzamento de dois estradões, cuja abertura afectou o
monumento, nomeadamente as camadas superiores do
tumulus. Tal como os restantes monumentos desta
necrópole, a carapaça mistura pedras de granito com
pedras de quartzo branco.
Meio: Terrestre
Acesso: Estradão que atravessa longitudinalmente o planalto, e
que se toma a partir da estrada nacional 15, ao Km
136,5, indo desembocar na estrada Nacional 212, junto
de uma pedreira a N da aldeia de Fonte Fria (Km 23,5).
12. Alto das Madorras 5
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Alto das Madorras 6
CNS: 13158
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neolítico (IV III milénios a.C.)
Descrição: Montículo bem destacado no terreno, coberto de tojo, de
forma subcircular, com cerca de 30m de diâmetro e 1m
de altura. Possui cratera de violação alargada, coberta de
tojo do lado nascente. Mesmo assim veem-se aí 2 (ou
possivelmente 3) esteios deslocados, assim como parte
do contraforte da câmara.
Meio: Terrestre
Acesso: Situa-se a 31m para norte do estradão que conduz a
Perafita e simultaneamente a 650m do cruzamento do
estradão que atravessa longitudinalmente o planalto, com
aquele que leva a Perafita.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público
Conservação: Regular
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Alto das Madorras 9
CNS: 14501
13. Alto das Madorras 9
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neolítico (IV - III mil. AC)
Descrição: Monumento de planta subcircular, com 14m de
diâmetro, levemente soerguido no terreno (C. de 50
cm).Possui um aspecto aplanado, o que o torna pouco
proeminente na paisagem.Possui uma cratera central,
pouco profunda, rodeada de um "anel" de pedras, a
maioria das quais estão soltas, e não se veem
esteios.Estas características conferem-lhe um aspecto de
cairn.O monumento localiza-se a cerca de 60m para W
do monumento 8, num terreno coberto de pinheiros e
giestas, queimados pelo fogo do último Verão.
Meio: Terrestre
Acesso: Acesso 1: pelo Sul na EN15, ao Km 136,5 toma-se um
estradão que desvia para Norte e atravessa
longitudinalmente o planalto, indo desembocar na
EN212, junto a uma pedreira a N da aldeia de Fonte Fria
(Km 23,5) ou então um pouco a nascente do Pontão da
Barroca, na mesma estrada ao Km 23; Acesso 2: Pelo
Norte, trata-se do trajecto inveso ao acesso 1, isto é,
entra-se no planalto pela EN212.Recomenda-se o Acesso
1.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Anta da Fonte Coberta
CNS: 878
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Monumento megalítico de médias dimensões, de câmara
14. Anta da Fonte Coberta
poligonal, com 7 esteios, e lage de cobertura. Na entrada,
orientadas a Nascente, estão duas lages grandes fincadas
e deitadas que formam um pequeno corredor. Foi
recentemente alvo de uma operação de conservação e
restauro que, entre outros aspectos, reconstituiu parte da
mamoa, e terá recolocado algum dos esteios. Na parte
superior da lage de cobertura existem algumas covinhas,
assim como no exterior de um dos esteios, associadas a
um pequeno sulco, havendo referências a mais sulcos e
depressões noutros esteios. No interior, no esteio ao lado
esquerdo do esteio de cabeceira, existem ainda restos de
pinturas a vermelho, em risco de desaparecer devido às
fogueiras que regularmente se fazem no interior, que já
enegreceram por completo o esteio de cabeceira.
Recentemente, identificaram-se algumas rochas com
gravuras nas suas imediações.
Meio: Terrestre
Acesso: Tem fácil acesso, directo e sinalizado, por caminho de
terra batida a partir da estrada nacional 212, que liga
Pópulo a Alijó, ficando uns 250 metros distante do lado
esquerdo da estrada, quem segue para Alijó.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Classificado como MN - Monumento Nacional
Conservação: Regular
Processos: S - 00878, 2001/1(540) e 2002/1(138)
Botelhinha 1
CNS: 15170
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pegarinhos
Período: Indeterminado
Descrição: Conjunto de rochas com arte rupestre, situado num
pequeno anfiteatro natural, debruçado sobre o vale da
15. Botelhinha 1
ribeira do Souto, num esporão da serra da Botelhinha.
Neste anfiteatro, no topo do esporão, situam-se pelo
menos 5 afloramentos graníticos gravados, todos muito
perto uns dos outros. A técnica utilizada foi a do
picotado largo e profundo, na maioria dos casos.
Parecem distinguir-se várias fases. Diversos dos
afloramentos apresentam covinhas. Entre os motivos
mais recentes deverão estar as cruzes e os motivos em
ferradura. Duma fase mais antiga serão os motivos
característicos da arte esquemática, como antropomorfos
de vários tipos e motivos raiados, presumivelmente
símbolos solares. Destaca-se uma rocha, um rochedo
ovalado, que apresenta um buraco no seu interior,
provocado por erosão natural, e que se apresenta
profusamente gravado, no topo, nas várias faces laterais,
e na superfície aplanada existente no interior da rocha.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da aldeia de Pegarinhos, segue-se por uma
estrada em paralelo, que passa pelo cemitério em
direcção à ponte do Magusteiro. A partir da ponte o
trajecto faz-se em caminho em terra batida, subindo a
encosta da serra. O outeiro com as rochas gravadas fica
encostado ao lado esquerdo do caminho, cerca de 1.5 km
depois da ponte
Espólio: -
Depositários: Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Maria
de Jesus Sanches
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: S - 15710 e 2002/1(135)
Botelhinha 2
CNS: 16653
Tipo: Arte Rupestre
16. Botelhinha 2
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pegarinhos
Período: Indeterminado
Descrição: É um segundo conjunto de afloramentos graníticos
situados na mesma área do primeiro (no vale do regato
do Souto) a uma distância aproximadamente de 100m a
SSO do primeiro. Neste cabeço localizam-se vários
afloramentos, 3 deles estão gravados com diversos
motivos, nomeadamente covinhas, recticulados,
antropomorfos, cruciformes, estiliformes, e em
ferraduras. Junto destes foi possível localizar uma estela
com as seguintes dimensões, 70cm de comprimento e
50cm de largura. Devido à densa vegetação autóctone
local não foi possível uma melhor descrição da área
envolvente.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para Botelhinha 1, ficando-lhe cerca de
150 metros a Sudoeste, igualmente num pequeno cabeço
do lado esquerdo do estradão
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2002/1(135)
Burneira
CNS: 15161
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Mamoa de médias dimensões, tendo cerca de 2 metros
de altura e uns 20 de diâmetro. Apresenta vestígios
antigos de cratera de violação, mas de resto está em bom
estado de conservação. Localiza-se numa vasta chã na
zona Sul da serra da Burneira.
Meio: Terrestre
17. Burneira
Acesso: Fica ao lado esquerdo da estrada de terra batida que
atravessa a Serra da Burneira em direcção à Senhora da
Cunha, sendo bem visível da estrada, ficando a cerca de
300 metros a leste do Castelo da Burneira.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Bom
Processos: -
Cabeço das Cortes
CNS: 22962
Tipo: Sepultura
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Sanfins do Douro
Período: Idade Média
Descrição: O local designado entre os habitantes de Sanfins do
Douro com o topónimo Cabeço das Cortes antecipa um
relevo de características planálticas que se abre a
Nordeste do Santuário de Nossa Senhora da Piedade. A
área abrange uma longa extensão que se desenvolve no
sentido de Presandães, dando origem a uma
homogeneidade do relevo cujas cotas oscilam entre os
740 e os 760 metros de altitude. Junto de um antigo
caminho que se dirigia para as localidades de Alijó e
Presandães, próximo de um pequeno campo agrícola
actualmente ocupado com vinha, pode-se observar uma
sepultura rupestre de configuração ovalada. A estrutura
surge orientada em função do eixo nascente - poente e
encontra-se num avançado estado de degradação, facto
que se reflecte na dificuldade de determinar as
características tipológicas originais. Conforme se pôde
apurar pelas marcas das cunhas de corte de blocos
graníticos, toda a área onde se implanta a sepultura do
Cabeço das Cortes foi objecto de exploração de pedra,
acção que acabou por produzir impactos negativos sobre
18. Cabeço das Cortes
esta estrutura de inumação. Actualmente apenas se
preserva a parte da cabeceira, que desenha um arco de
volta perfeita, apresentando-se a parte direita do corpo e
a zona dos pés bastante danificada pela antiga e atesanal
actividade extractiva de granito. A julgar pela recolha de
alguns depoimentos orais, este não seria um exemplar
isolado, podendo ter integrado uma necrópole com um
maior número de exemplares. A intricada vegetação que
cobre o local torna inoperante qualquer trabalho de
prospecção tendente à identificação de outras estruturas
similares.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir de um caminho que arranca do sector nordeste
do topo do monte de Nossa Senhora da Piedade. Cerca
de 500m depois, à direita, deverá ser tomado um
segundo caminho de terra batida que se dirige para o
topónimo de Cabeço das Cortes.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Calçada de São Mamede de Ribatua
CNS: 15208
Tipo: Via
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Indeterminado (Romano? Idade Média?)
Descrição: Troço de calçada que liga a actual povoação de S.
Mamede de Ribatua a Amieiro. Frequentemente esta
calçada tem sido considerada como pertencente ao
período romano e com continuidade de utilização
durante a época Medieval. No entanto poderá ser
bastante discutível avaliar a sua cronologia. Esta calçada
19. Calçada de São Mamede de Ribatua
possui troços em excelente estado de conservação, e é
constituída por lajes de granito.
Meio: Terrestre
Acesso: O acesso à calçada de S. Mamede Ribatua poderá ser
efectuado a partir do centro desta aldeia.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Bom
Processos: -
Calçada de Vila Verde
CNS: 15205
Tipo: Via
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Indeterminado (Romano?)
Descrição: A Leste da aldeia de Vila Verde, junto da estrada n.º
583, nasce um troço de calçada que conduz directamente
até ao ribeiro de Ascra. Esta encontra-se num estado de
conservação regular, constituindo-se por lajes em granito
que apresentam ao longo do percurso marcas de desgaste
que formam trilhos de rodados. Junto do ribeiro esta
calçada articula-se com uma ponte, destruída em 1909
pela acção de uma cheia, da qual apenas restam alguns
vestígios estruturais do arranque do tabuleiro na margem
Sul. O percurso da via passa no sopé do povoado da
Cerca, podendo evenualmente ter servido este povoado
durante o período romano.
Meio: Terrestre
Acesso: A Leste da aldeia de Vila Verde, a partir da estrada n.º
583 que liga a aldeia de Vila Verde a Vilar de Maçada.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
20. Calçada de Vila Verde
Conservação: Regular
Processos: -
Caminho de Sanfins
CNS: 15204
Tipo: Inscrição
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Indeterminado
Descrição: Segundo Lopo, nas proximidades do Castelo de
Vilarelhos, ao lado do antigo caminho para Sanfins do
Douro, existiria uma rocha em granito com uma
inscrição. Não nos foi possível saber se este sítio existe,
pois não há memória local da sua existência.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Outros
Processos: -
Carqueijal
CNS: 1415
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Segundo Sérgio Paiva, o descobridor deste monumento,
trata-se de um monumento muito destruido, já sem
mamoa. Da câmara resta o esteio de cabeceira e outros
dois esteios.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da aldeia do Freixo toma-se um caminho de
21. Carqueijal
terra batida que leve o mais perto possível do sítio, e
depois vai-se a pé, pois não há caminhos naquela zona.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Carvalheira
CNS: 15158
Tipo: Atalaia
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Idade Média
Descrição: O monte da Carvalheira é uma pequena elevação
sobranceira e a Sudoeste da actual vila de Alijó, tendo
um amplo domínio visual sobre a paisagem. O local é
referido como uma atalaia medieval, mas na visita
efectuada ao sítio não se identificaram quaisquer
vestígios com significado arqueológico. Contudo a
intensa vegetação que cobria o topo do monte não
permitiu um trabalho de observação do local mais
pormenorizado.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da Vila de Alijó, por caminho de terra batida.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: 2001/1(540)
Castelo da Burneira
22. Castelo da Burneira
CNS: 15203
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Idade do Ferro e Romano
Descrição: O Castelo da Burneira implanta-se num monte granítico
com excelentes condições de controlo geo-estratégico,
possuindo um domínio visual sobre uma vasta área do
território envolvente. Todo o monte, devido à sua
pequena dimensão, parece ter sido ocupado desde o seu
sopé até à cota mais elevada de uma pequena plataforma
existente no seu cume. Sensivelmente a meio da encosta
nascente podem ser observados grandes quantidades de
derrubes de pedra partida que constituem os vestígios
estruturais de uma primeira linha de muralhas e de
pequenas habitações. Esta primeira linha de muralha
parece ter circundado o monte a meia encosta. Nas cotas
mais elevadas, a circundar uma pequena plataforma,
poderão também ser registados os vestígios de uma
segunda linha de muralhas. Na pequena plataforma
superior vislumbra-se ainda uma grande quantidade de
derrubes, podendo ser reconhecidos alinhamentos de
pequenos muretes.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada 582 que liga Chã a Carlão, a cerca de
100m. a seguir ao cruzamento que dá acesso às aldeias
de Santa Eugénia e Casas da Serra, deverá ser tomado
um caminho de terra batida que permite o acesso até ao
castelo da Burneira.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Castelo de Carlão
CNS: 3693
23. Castelo de Carlão
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Idade do Ferro, Romano e Idade Média
Descrição: O conjunto arqueológico do Castelo de Carlão situa-se a
Leste de Carlão, encostado às casas da aldeia.
Topográficamente, caracteriza-se pela existência de dois
morros. O morro do castelo é um imponente monte
pedregoso, com o ponto mais alto, de muito difícil
acesso, na sua extremidade Oriental, desenvolvendo-se
depois em plataformas, sucessivamente mais baixas, para
Oeste, ao encontro da aldeia. O morro da Azinheira fica
imediatamente a Sul, menos alto e imponente, e
desenvolve-se paralelamente ao morro do castelo,
descendo depois acentuadamente ao encontro da aldeia.
A separar os dois morros fica um pequeno e estreito
vale, hoje ocupado em parte pelo cemitério da aldeia, e
por terrenos incultos ou de vinha. Na saída a Leste deste
pequeno vale e logo após os dois morros, ficam terrenos
planos, ocupados com vinha, ou incultos. No sopé Sul do
morro da Azinheira, onde encostam as últimas casas de
Carlão, ficam mais terrenos planos, ao lado da estrada
para o Franzilhal. Os vestígios do povoamento são algo
complexos, podendo considerar-se dividido em três
grandes núcleos, todos presumivelmente com estreita
relação entre sí. O primeiro núcleo é o castelo
propriamente dito. Apesar de ter todas as características
para ser considerado um povoado fortificado, não se
observam nítidos vestígios de muralhas, que poderão ter
sido alteradas ou destruídas pelos vários socalcos que
ocupam as encostas do morro. É essencialmente na
plataforma intermédia que se observam vestígios,
aparecendo alguma cerâmica superfícial, de que se
destaca a cerâmica e tegulas de época romana, e alguma
que poderá ser alti-medieval, havendo alguns raros
fragmentos de cerâmica manual da Idade do Ferro. Por
toda a plataforma abundam estruturas escavadas na
rocha, geralmente de forma circular, associadas a
buracos de poste, entalhes, regos, escadas. O segundo
núcleo de ocupação fica no estreito vale entre o Castelo e
a Azinheira, onde são muitos os vestígios cerâmicos
superfíciais, que apontam para uma intensa ocupação.
Abunda aqui a cerâmica romana, mas existe também
24. Castelo de Carlão
cerâmica cinzenta medieval. As três rochas com arte
rupestre localizam-se nesta zona. Com vista directa do
castelo, a cerca de 300 metros para Leste, fica um abrigo
sob rocha chamado "Pala da Moura", que apresenta
excelentes condições de implantação e habitabilidade.
Não forneceu vestígios superficiais, mas tem boa
potência sedimentar, no interior e na plataforma em
frente. Imediatamente a Leste do morro do castelo, existe
um núcleo de 6 ou 7 lagares escavados na rocha,
associados a vestígios estruturais, como buracos de
poste. No topo da Azinheira há referência à existência de
mais um lagar escavado na rocha. O terceiro núcleo de
ocupação situa-se no sopé Sul da Azinheira, ao lado da
estrada para o Franzilhal, encontrando-se afectado pela
construção de algumas casas novas de Carlão. Encontra-
se aqui mais um núcleo de lagares escavados na rocha,
em associação a vestígios superfíciais de época romana,
cerâmica, tegulas, e dois fustes de coluna. A bibliografia
refere ainda a existência de um lagar escavado na rocha
numa rua dentro da povoação de Carlão, que não
conseguimos localizar, podendo estar destruído ou
entulhado. Por fim, na biblioteca municipal de Alijó
encontra-se um lote de 10 moedas romanas. Não se sabe
o local de achado, mas como foram encontradas pelo
padre Plácido, é provável que pertençam ao castelo de
Carlão.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da aldeia de Carlão.
Espólio: -
Depositários: Biblioteca Municipal de Alijó
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Castelo de Carlão 1
CNS: 15171
Tipo: Arte Rupestre
25. Castelo de Carlão 1
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Indeterminado (Pré-história.)
Descrição: Esta rocha apresenta um conjunto de muitas covinhas,
algumas ligadas entre sí por sulcos. Os musgos impedem
uma boa percepção do conjunto. Situam-se numa grande
lage inclinada, que faz o limite Oeste do morro do
Castelo, já quase a chegar às primeiras casas da aldeia de
Carlão
Meio: Terrestre
Acesso: Localiza-se ao lado do cemitério de Carlão, por detrás de
umas casas de construção recente
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Castelo de Carlão 2
CNS: 15166
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Indeterminado
Descrição: Tal como a rocha 1, esta também apresenta um conjunto
de covinhas, em menor número, e numa implantação
diferente. Situa-se no topo de um penedo isolado, de
forma ovalada, numa vinha acima do cemitério, na saída
do pequeno vale que separa os morros do castelo e da
Azinheira. De um dos lados do penedo existe uma série
de degraus talhados na rocha, que dão acesso ao topo.
Meio: Terrestre
Acesso: Situa-se numa vinha acima do cemitério, na saída do
pequeno vale que separa os morros do castelo e da
Azinheira. A rocha está incorporada no muro
delimitatório da vinha, do lado do castelo.
26. Castelo de Carlão 2
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Castelo de Carlão 3
CNS: 15156
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Indeterminado
Descrição: Situa-se em frente à rocha 2, do lado oposto do vale que
separa os morros do Castelo e da Azinheira. É também
um penedo isolado, de forma ovalada, e tem igualmente
uma série de degraus talhados na rocha, que dão acesso
ao topo. O rochedo não foi gravado no topo, mas na sua
parte inferior, ao lado dos degraus. Aí apresenta um
motivo inusual na arte rupestre portuguesa, que é uma
figura de animal esculpida em baixo-relevo, em que a
rocha foi escavada de forma a delimitar uma figura. Esta,
com um comprimento de 1.60 metros por uma largura
máxima de 0.90 metros, apresenta-se de perfil. O corpo
está completo, representando-se a pata da frente e a de
trás, o sexo, e a cabeça. É difícil discernir que animal
está representado, podendo ser um touro, ou talvez um
porco, como propõe Brochado de Almeida.
Meio: Terrestre
Acesso: Situa-se na mesma vinha da rocha 2, do lado oposto,
acima do cemitério, na saída do pequeno vale que separa
os morros do Castelo e da Azinheira. A rocha está
incorporada no muro delimitatório da vinha, no princípio
do declive do morro da Azinheira.
Espólio: -
Depositários: -
27. Castelo de Carlão 3
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Castelo de Castorigo
CNS: 3694
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pegarinhos
Período: Idade do Ferro e Romano
Descrição: Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado
num grande cabeço destacado no bordo Nordeste do
planalto de Alijó, no baixo vale do rio Tinhela. Tem boas
condições de defesa natural e uma excelente implantação
estratégica. O topo do monte é circundado por duas
linhas de muralha, perfeitamente adaptadas ao relevo
natural. A primeira linha forma no interior uma
plataforma de grandes dimensões, onde se encontram
numerosos fragmentos de cerâmica manual da Idade do
Ferro. Na segunda linha de muralha, na vertente
Ocidental, existe uma porta de acesso, que foi objecto de
trabalhos arqueológicos por C. A. Brochado de Almeida,
ainda inéditos. Nesta mesma vertente, no sopé do monte,
está referida a existência de uma terceira linha de
muralha, mas os socalcos abandonados que preenchem
as encostas do povoado tornam difícil a sua detecção.
Ainda nesta vertente, também no sopé, existem dois
lagares escavados na rocha, associados a material da
época romana. Este povoado é normalmente dado como
romanizado, mas no interior das muralhas não são
detectáveis vestígos de romanização, fazendo supor que
a ocupação se poderá ter deslocado para o sopé
Ocidental.
Meio: Terrestre
Acesso: Por caminho de terra batida a partir da aldeia de
Castorigo
28. Castelo de Castorigo
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Castelo de Cheires
CNS: 796
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Sanfins do Douro
Período: Idade do Ferro e Romano
Descrição: Povoado fortificado de pequenas dimensões, assente
num cabeço em esporão sobre o rio Pinhão. Tem boas
condições defensivas naturais por todos os lados,
excepto no colo de acesso, mas apresenta-se desprovido
de controle estratégico sobre a área envolvente, por estar
encravado no fundo do vale. É referida a existência de
duas linhas de muralha, mas só é possível observar uma,
que defende o colo de acesso. O espesso mato que cobre
a área impede a detecção de materiais de superfície no
interior da muralha, mas tudo indica tratar-se de um
povoado da Idade do Ferro. No sopé externo do derrube
da muralha, e desenvolvendo-se para fora, na plataforma
de acesso, encontram-se numerosos materiais de época
romana, sobretudo tegulas.
Meio: Terrestre
Acesso: O sítio fica do lado direito da EN 1337 entre Cheires e a
ponte sobre o Pinhão, acedendo-se facilmente por um
caminho pedonal que sai da estrada
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: S - 00796
29. Castelo de Ribalonga
CNS: 15187
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Ribalonga
Período: Idade do Ferro (Romano?)
Descrição: Povoado fortificado, sobranceiro à actual aldeia de
Ribalonga e ao extenso vale fértil da ribeira do mesmo
nome. A construção da capela de Santa Bárbara e do
respectivo terreiro, mais a construção de um campo de
futebol na base terão destruido quase todos os vestígios
do povoado, não sendo possível saber a sua forma e
dimensões. Mencionaram-nos localmente o achado de
moedas, pelo que poderá ser romanizado. Adossado aos
rochedos onde se apoia a capela de Santa Bárbara existe
um pequeníssimo troço de muralha, ou talvez de torreão,
dado que se encontra quase no centro do que seria a
acrópole do povoado. Ao lado, é visível que o terreiro da
capela assenta em parte nos derrubes de uma outra linha
de muralha. É de salientar que os sítios de Santa
Ana/Santo Ovídio e Os Meirinhos, que deverão ter
relação com este sítio, se situam nos campos agrícolas na
base Leste do povoado.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir das ruas da aldeia de Ribalonga
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: -
Castelo de Safres
CNS: 15181
Tipo: Povoado Fortificado
30. Castelo de Safres
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Indeterminado (Pré-História Recente)
Descrição: O local onde se localiza o Castro de Safres possui uma
implantação estratégica que permite um domínio
excelente sobre o profundo vale do rio Tua. Actualmente
o local encontra-se densamente ocupado por uma
florestação que não permite o acesso à área onde se
implantou o antigo povoado. Aquando da visita
efectuada pela Extensão do IPA de Macedo de
Cavaleiros foi recolhida a informação que o sítio foi
fortemente revolvido por um arroteamento destinado a
florestar o local, o que poderá ter destruído quaisquer
vestígios estruturais que aí pudessem ter existido. Talvez
por esse motivo não foi detectado qualquer indício
arqueológico dentro do espaço que foi possível
prospectar. No entanto, na bibliografia consultada em
que se acharam referências ao castro de Safres,
constatou-se que no local foram recolhidos pela equipa
do PROZED fragmentos de cerâmica de fabrico manual,
tendo em alguns casos sido recolhida cerâmica decorada
com incisões, o que permitiu classificar o sítio como um
povoado pré-histórico.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir de um caminho de terra batida que parte da
estrada nº 596 que liga S. Mamede de Riba Tua a
Amieiro. Cerca de 500 metros antes de chegar à aldeia
de Safres, no sentido de Amieiro, deverá ser tomado este
caminho que nasce do lado direito da estrada 596. O
castro de Safres situa-se junto deste caminho, cerca de
600 metros à frente.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: -
31. Castelo de Vale de Mir
CNS: 15169
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pegarinhos
Período: Idade do Ferro e Romano
Descrição: Povoado fortificado de médias dimensões, no bordo
Oriental do planalto de Alijó. Distinguem-se bem dois
taludes de muralha, podendo eventualmente haver uma
terceira linha logo a seguir à segunda, se bem que o mato
impeça uma clara percepção da sua existência. As
muralhas circundam o povoado por todos os lados
tirando na vertente Leste, onde o acentuado declive e as
fragas rochosas formam uma defesa natural. A manta
vegetal impede a detecção de materiais no topo do
povoado, mas nas encostas abundam fragmentos de
cerâmica, distinguindo-se cerâmicas manuais da Idade
do Ferro e cerâmicas e tegulas do período romano.
Meio: Terrestre
Acesso: Fica sobranceiro à aldeia de Vale de Mir, a Norte, tendo
acesso directo a partir da aldeia
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2001/1(228) e 2001/1(540)
Castelo de Vilarinho de Cotas
CNS: 2905
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vale de Mendiz
Período: Romano (Idade do Ferro?)
Descrição: Povoado fortificado no alto de um cabeço, no vale do rio
Pinhão. Actualmente, torna-se muito difícil aferir da
formas e dimensões do povoado, pois a intensa
agricultura e os socalcos alteraram profundamente o
32. Castelo de Vilarinho de Cotas
terreno. Ricardo Severo efectuou escavações no
princípio do século, tendo posto a descoberto uma
estrutura rectangular e diverso espólio. Fala também na
memória de ter existido pelo menos uma linha de
muralha, protegida com fosso, que hoje não é detectável.
O espólio apresenta uma cronologia estritamente
romana, entre os séculos I e IV, não havendo registos de
materiais datáveis da Idade do Ferro, que também não se
encontram à superfície. Assim, embora este sítio seja
normalmente classificado como povoado romanizado, e
apresente as características normais de implantação para
este tipo de sítios, não é de excluir que se trate de uma
fundação de época romana.
Meio: Terrestre
Acesso: Fica sobranceiro à aldeia de Vilarinho de Cotas,
acedendo-se directamente a partir daqui.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Castelo dos Barcos
CNS: 15184
Tipo: Habitat
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Romano
Descrição: O Castelo dos Barcos localiza-se no sopé de um alto
promontório granítico, na sua vertente declivosa sobre o
rio Tua, numa área onde se organizam actualmente
socalcos plantados com oliveiras e onde predomina um
tipo de floresta constituida por giestas, sobreiros e
carrascos. Aqui é possivel observar à superficie do solo
uma grande quantidade de fragmentos de cerâmica de
tipo comum, cuja cronologia é dificil de estabelecer. A
maior parte dos fragmentos recolhidos encontram-se
33. Castelo dos Barcos
bastante boleados e descaracterizados pela acção erosiva.
No entanto, alguns deles apresentam uma pasta castanha
escura e bastante micácea. Não foram observados
quaisquer outros vestígios capazes de permitirem uma
ilucidação mais correcta sobre o período cronológico da
ocupação em causa. Na bibliografia consultada referente
ao local, e em particular no trabalho de Francisco Sande
Lemos, são feitas alusões concretas a " vestígios de um
habitat romano, descoberto pela equipa do PROZED e
assinalado por fragmentos de cerâmica de construção e
doméstica". Na relocalização efectuada pelo IPA de
Macedo de Cavaleiros não foram detectados quaisquer
vestigios de cerâmica de construção, como por exemplo
tegulae, e quanto à cerâmica doméstica recolhida, com
elavado grau de fragmentação, é bastante dificil de
afiançar que a mesma se enquadre nas tipologias
características do período romano. A área de dispersão
dos materiais é bastante limitada, pese embora o estado
actual da estação arqueológica que se encontra
completamente absorvida porum espesso mato que
dificulta qualquer trabalho de prospecção mais
pormenorizado.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir de um caminho de terra batida que parte da
estrada nº 596 que liga S. Mamede de Ribatua a
Amieiro. Cerca de 500 metros antes de chegar à aldeia
de Safres, no sentido de Amieiro, deverá ser tomado um
estradão que nasce do lado direito da estrada 596,
passando ao lado do Castelo de Safres. O Castelo dos
Barcos situa-se sobre o rio Tua, ao lado deste caminho
que estabelece ligação com o mesmo rio.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
34. Castro do Piolho/Castelo dos Mouros
CNS: 3126
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Idade do Ferro, Idade Média e Indeterminado (Pré-
História Recente)
Descrição: O castro do Piolho implanta-se num morro de altitude
média, mas com excelentes condições geo-estratégicas
que permitem um controle sobre o vale da Ribeira de S.
Mamede. O povoado fortificado pode-se organizar em
função de um sistema defensivo que engloba duas linhas
de muralha, no entanto a intensa vegetação que cobre o
local não permite uma observação adequada de conjunto.
Na vertente ocidental foi observado um troço de muralha
em granito ainda preservado e um intenso conjunto de
derrubes. Aqui foram edificados muretes que formam
pequenos socalcos relacionados com um posterior
aproveitamento agrícola desta vertente. No sopé da
vertente oriental foram detectados fragmentos de
cerâmica cuja cronologia poderá ser radicada na pré-
história recente, Calcolítico / Bronze. No interior do
circuito amuralhado observou-se um conjunto de
derrubes e acumulações de pedra de difícil interpretação.
Foi ainda detectada cerâmica de tipo comum que se
poderá integrar em períodos cronológicos como a Idade
do Ferro e a Idade Média.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada nacional nº 212 que liga S. Mamede
de Riba Tua a Alijó. O povoado situa-se sobre esta
estrada a cerca de 1Km de S. Mamede.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
35. Castro do Pópulo/Castelo de São Marcos
CNS: 2646
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pópulo
Período: Idade do Ferro e Romano
Descrição: Castro de média dimensão, constituído por duas linhas
de muralhas cujo aparelho granítico, bem preservado, em
alguns locais poderá atingir os 3 metros de altura. Entre
a primeira e a segunda linha de muralhas existe um
espaço exíguo dando origem a um corredor de largura
não superior a 10 metros. Só a segunda linha delimita
um espaço de maior amplitude onde são detectados, com
maior frequência, fragmentos cerâmicos típicos da Idade
do Ferro e alguns vestígios de romanização. Nesta
plataforma, definida a partir da segunda linha de
muralhas onde se integra a nordeste um pequeno torreão
circular, podem ser observados ainda pequenos derrubes
de pedras possivelmente constituintes de estruturas
habitacionais aqui existentes. De referir que toda esta
área foi sujeita a uma intensa acção destruidora, já que
aqui foi implantada uma pequena capela cujas obras de
construção provocaram alterações de grande amplitude.
Esta capela é servida por dois estradões que foram os
responsáveis pela destruição da muralha exterior no lado
sul e sudeste do povoado. Estes estradões ligam o topo
do monte onde se implanta o castro a um santuário
existente no sopé da vertente virada a sul. O castro do
Pópulo situa-se na extremidade nordeste do planalto de
Alijó, numa zona onde proliferam pequenos lameiros e
chãs com evidentes potencialidades agrícolas a nível do
pastoreio e cultivo de cereais.
Meio: Terrestre
Acesso: Fica ao lado da estrada 580 que conduz até Vale de
Cunho, sobre o santuário da Senhora da Boa Morte
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Conservação: Regular
Processos: S - 02646 e 2001/1(433)
36. Castro do Vilarelho
CNS: 3104
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Favaios
Período: Idade do Ferro (Romano?)
Descrição: Povoado fortificado de grandes dimensões, com um
sistema defensivo composto por duas linhas de muralhas
delimitadoras de espaços bem definidos. A primeira
linha de muralha, onde ainda é perceptível a existência
de um grande torreão, circunda um espaço de
configuração semicircular no interior do qual se registam
a concentração de pequenos derrubes, e na parte Leste
chega mesmo a observar-se o arranque de uma estrutura
circular. Uma segunda linha de muralha fecha um
segundo perímetro também de grandes dimensões, onde
se observam grandes quantidades de derrubes. Deste
sistema defensivo, de que ainda se preservam troços do
aparelho original das muralhas, fazia parte um fosso,
actualmente colmatado, e escassos restos de um campo
de pedras fincadas. A cerâmica à superficie é abundante,
e a que se observou é toda pertencente à Idade do Ferro.
O castro tem uma implantação que lhe permite um
amplo controlo estratégico da área envolvente. As
muralhas encontram-se em bom estado de conservação,
mantendo em quase todos os troços entre 1 e 2 metros de
altura, estando cobertas por amplos derrubes. Quanto ao
torreão, a julgar pelo tamanho do derrube, deveria ser
enorme, sendo possível observar parte da sua face
externa, que deixa adivinhar ainda um bom estado de
conservação. Por toda a área são visíveis buracos abertos
por prospectores de tesouros, concentrando-se sobretudo
na zona do torreão. Não são detectáveis indícios de
romanização, pelo menos na área interior das muralhas,
ainda que o extenso matagal dificulte a prospecção.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir das vilas de Alijó ou Favaios, por caminhos de
terra batida que se desenvolvem na zona florestal de
Campo Meão e Vilarelho.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
37. Castro do Vilarelho
Conservação: Regular
Processos: -
Cerca
CNS: 5551
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Idade do Ferro (Romano?)
Descrição: Povoado fortificado de pequenas dimensões, localizado
num cabeço sobranceiro à ribeira de Ascra, com
razoáveis condições defensivas, mas com reduzido
controle estratégico da área envolvente. No seu sopé
passa uma possível estrada romana. Não nos foi possível
visitar o local, pela dificuldade do acesso, e por estar
coberto por um matagal quase inultrapassável. Segundo
informação da população local, terá aparecido um
conjunto de moedas, presumivelmente romanas, de
paradeiro desconhecido. A bibliografia refere a
existência de duas linhas de muralha, e um bom estado
de conservação do local. É provável que seja um
povoado da Idade do Ferro romanizado.
Meio: Terrestre
Acesso: O acesso é difícil, pois não existem caminhos de terra
batida que levem às imediações do local. O melhor
acesso é descer a pé o caminho romano, a partir de Vila
Verde, até às ruínas da ponte sobre a ribeira de Ascra, e
depois escalar as encostas do povoado, que fica
sobranceiro à ribeira e à ponte
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
38. Cerca
CNS: 15173
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Cotas
Período: Romano (Idade do Ferro?)
Descrição: Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado
num cabeço em esporão sobre o Douro, com uma
implantação geográfica que lhe permite um bom
controlo estratégico sobre a foz do Tua e um amplo troço
do vale do Douro. O local poderá tratar-se de um habitat
romano fortificado, eventualmente com origem na Idade
do Ferro, ainda que não se detectem materiais deste
período. Tem ainda vestígios significativos de uma linha
de muralha, que em alguns pontos atinge uma altura
superior a 3 metros, e que delimita uma área de
configuração oval. No interior deste espaço podem-se
observar vestígios significativos de material de
construção, nomeadamente tegula, e grandes quantidades
de fragmentos cerâmicos de uso comum de cronologia
romana. O local foi alvo de uma intensa destruição que
resultou de um arroteamento aqui efectuado para o
plantio de uma vinha.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da aldeia do Castelo por caminho de terra
batida.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Chã
CNS: 11984
Tipo: Via
39. Chã
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Idade Média
Descrição: Caminho em terra batida que atravessa por vezes o
afloramento granítico no qual são visíveis marcas das
rodas de carroças. Este caminho é ladeado por um muro
em pedra seca. A presença de um cruzeiro parece
indiciar uma cronologia provavelmente medieval.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2001/1(540)
Circa
CNS: 15188
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Casal de Loivos
Período: Indeterminado (Idade do Ferro?)
Descrição: O povoado fortificado designado com o topónimo Circa
situa-se num morro xistoso enquadrado no vale do
Douro e com uma posição sobranceira a este rio.
Actualmente o local encontra-se densamente florestado
por uma vegetação constituída à base de giestas,
carrascos, silvas e sobreiros, o que em parte dificulta
qualquer acção de prospecção e uma observação mais
nítida da forma estruturante deste povoado. A intensa
ocupação do solo com vinha durante o período pré-
filoxérico deixou vestígios evidentes que actualmente
podem ser constatados a partir de um grande número de
muretes que formam pequenos socalcos actualmente em
completo abandono. É na parte superior destes socalcos
que moldam a vertente voltada à actual Vila do Pinhão
que se desenvolve uma plataforma onde ainda são
40. Circa
visíveis restos de uma fortificação realizada à base de
pedra partida de xisto assente a seco, que há cerca de 20
anos sofreu a acção destruídora de um buldozer. Apesar
de uma prospecção efectuada no local, não foi detectado
qualquer vestígio cerâmico. No entanto, foi observado
um fragmento de uma possível mó manual que segundo
o seu achador foi encontrado nas imediações do monte
da Circa, numa vinha que se desenvolve para o seu lado
Norte.
Meio: Terrestre
Acesso: O acesso poderá ser efectuado a partir da aldeia de Casal
de Loivos, por caminho de terra batida. A proliferação
de caminhos agrícolas existentes na área onde se localiza
o povoado da Circa aconselha o acompanhamento de um
guia.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Cortinhas
CNS: 5153
Tipo: Achado(s) Isolado(s)
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Romano
Descrição: A bibliografia consultada para o concelho de Alijó
permitiu recolher informações sobre um achado isolado
encontrado num local designado de Cortinhas que se
situa no termo de S. Mamede de Ribatua. Este achado
isolado era constutuído por um torques em prata e um
denário de Tibério. Apesar de ser sistemáticamente
referido que o local do achado não foi determinado com
rigor, após a relocalização de sítios arqueológicos
41. efectuada pela extensão do IPA de Macedo de
Cavaleiros foi detectado um local com o topónimo
Cortinhas onde se registaram uma grande quntidade de
vestígios arqueológicos da época romana ( CNS 15178).
Pensamos que as peças que constituiam este tesouro
possam provir deste sítio. No entanto, segundo Armando
Coelho da Silva este achado seria proveniente do Castelo
dos Mouros também situado em S. Mamede de Riba Tua
e a pouca distância das Cortinhas. Rui Centeno ao
referir-se à descoberta escreve: " Sobre este tesouro
apenas sabemos que foi encontrado pelo Sr. Guilhermino
Moutinho e que era constituído por um torques em AR
com 144 g de peso e 1D de Tiberius. Este conjunto que
pertencia à colecção M. Azuága e que transitou
juntamente com outros objectos, em 1904, para o museu
Municipal Azuága ( Vila Nova de Gaia) por oferta do
proprietário, terá aparecido, ou então terá sido adquirido
por M. Azuága, em data posterior a Dezembro de 1892,
uma vez que Leite de Vasconcellos visitou nessa altura a
colecção e ainda não faz qualquer referência a este
achado. Em 1939, seis anos após o encerramento do
museu ao público, as colecções foram encaixotadas e
depositadas nas arrecadações da Câmara Municipal, à
excepção dos livros e da colecção numismática que,
parece, terá ingressado na Casa-Museu de Teixeira
Lopes. Assim, o único D de Tiberius existente nesta
instituição será o encontrado em Cortinhas"
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: Casa Museu Teixeira Lopes (Vila Nova de Gaia) e
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Classificação: -
Conservação: -
Processos:
Cortinhas
CNS: 15178
Tipo: Habitat
42. Cortinhas
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Romano
Descrição: O habitat romano de Cortinhas implanta-se numa área
intensamente ocupada pelo cultivo de vinha, numa zona
de relevo suave situada a Sudeste do Monte de S.
Domingos. Este local deverá corresponder ao habitat
descrito por A . Pereira Lopo e que Francisco Sande
Lemos cita quando se refere ao sítio de S. Domingos,
localizado na Granja , Alijó. Actualmente no local é
perceptível uma imensa quantidade de vestígios
materiais dispersos por uma área superior a 1 ha.
Prospectado o arqueossítio, pôde ser observado uma
elevada quantidade de cerâmica doméstica que se
espalhava de forma sistemática por uma vasta área de
terreno cultivado com vinha. De realçar ainda um
número pouco habitual de fragmentos de tegulae, alguns
deles com um tamanho considerável que se amontoavam
de forma aleatória geralmente junto às bermas do terreno
cultivado. No local foi ainda recolhida uma movente de
mó de tipologia romana, e numa pequena casa de apoio
agrícola a uma das propriedades pode-se observar
encravadas nas suas paredes um conjunto de pedras
aparelhadas, um fragmento de fuste e a servir de padieira
à porta dessa mesma casa uma pedra em granito que
ainda possui um sulco em forma de L. Deste local
poderá ainda ser proveniente um tesouro constituído por
um Torques em prata e por um denário de Tibério (14-37
d.c), cunhado em Lugdunum. Quer a sua dimensão, quer
a intensa proliferação de materiais convertem o local
numa das mais importantes ocupações do período
romano detectadas no concelho de Alijó.
Meio: Terrestre
Acesso: O acesso poderá ser feito a partir do Monte de S.
Domingos, ou a partir da aldeia de S. Mamede de Riba
Tua através de uma estreita estrada asfaltada que
estabelece ligação entre esta aldeia e a aldeia de Castedo
do Douro.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
43. Cortinhas
Conservação: Mau
Processos: -
Cruzeiro de Presandães
CNS: 15202
Tipo: Menir
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Segundo a bibliografia, o corpo do actual cruzeiro de
Presandães foi esculpido a partir de um menir
proveniente da zona da Burneira, de um local próximo
das antas existentes neste local. Este menir era
conhecido pela população local sob a designação de
"pedra encantada", e da Burneira foi transportado para o
largo da aldeia de Presandães, e a partir dele esculpido o
cruzeiro que actualmente aqui se encontra.
Meio: Terrestre
Acesso: Encontra-se no Largo do Cruzeiro no centro da aldeia de
Presandães
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: -
Cunhos
CNS: 32517
Tipo: Vestígios de Superfície
44. Cunhos
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Indeterminado
Descrição: Mancha de vestígios cerâmicos distribuida por diversos
socalcos com oliveiras. Ai recolheram-se bordos, asas,
bojos e fundos de vasos feitos à roda. Não são visíveis
quaisquer vestígios de estruturas à superfície, para além
das que delimitam cada oliveira e cada socalco. Poderão
corresponder a materiais de escorrimento de um habitat a
cotas superiores, destruídos durante a estruturação do
território em socalcos para aproveitamento vinícola.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2006/1(305)
Estante 1
CNS: 15153
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Indeterminado (Pré-História Recente)
Descrição: Existe alguma confusão na bibliografia quanto à anta da
Estante. Na realidade, identificamos 4 antas na zona da
Estante, e no total da Serra da Burneira há referência à
existência de 9, das quais no total identificamos 5.
Cremos que quando a bibliografia refere a "anta da
Estante", se estará a referir às antas 1 e 2. A anta 1 da
Estante é um grande monumento megalítico, que foi
quase total e intencionalmente destruído nos anos 90
pelos Serviços Florestais, nos trabalhos de florestação da
serra. Que a destruição foi intencional torna-se óbvio por
terem escavado por inteiro o miolo, destruindo todo e
45. Estante 1
qualquer vestígio da câmara, tendo no entanto deixado
parte da mamoa na periferia, para além de esta zona
específica não ter sido florestada. O monumento situa-se
numa châ, na periferia Leste da serra da Burneira, tendo
excelente domínio visual sobre o vale agrícola da aldeia
de Carlão e sobre o vale do rio Tinhela. Há notícias do
aparecimento de espólio, antes da destruição, de que não
se sabe o paradeiro, mas a maioria do espólio dos
monumentos megalíticos da Serra da Burneira foi
recolhido pelo padre Manuel Alves Plácido, que até aos
anos 80 foi pároco da freguesia de Carlão, podendo
algum do espólio estar ainda, eventualmente, na posse da
sua família. Existe também algum espólio disperso das
mamoas da Estante, não discriminado, na Biblioteca
Municipal de Alijó.
Meio: Terrestre
Acesso: Pelo caminho de terra batida que atravessa a Serra da
Burneira, tomando-se um desvio à esquerda do ponto
mais alto da Serra e andando depois cerca de 300m a pé.
Espólio: -
Depositários: Biblioteca Municipal de Alijó
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: -
Estante 2
CNS: 15155
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Indeterminado (Pré-História Recente )
Descrição: Este monumento foi completamente destruído nos
trabalhos de florestação da Serra da Burneira. Pela
descrição obtida, seria um monumento de pequenas
dimensões, com mamoa, nada se sabendo sobre a
câmara. Situava-se numa zona baixa e algo escondida, ao
contrário da situação proeminente da mamoa 1. Do seu
46. Estante 2
espólio sabe-se que existe um vaso inteiro, não
publicado, mas que diz ser campaniforme, e é daqui
também uma grande lâmina de silex, de paradeiro
desconhecido.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo da mamoa Estante 1, ficando a cerca de 150m
a Oeste desta, numa baixa densamente ocupada por
pinheiros.
Espólio: -
Depositários: Instituto do Património da Universidade Portucalense
Infante D. Henrique
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: -
Estante 3
CNS: 15157
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Anta de pequenas dimensões onde é ainda possivel
observar a presença de 5 esteios, da câmara, quatro in
situ, e um ligeiramente deslocado. Junto a este conjunto
encontra-se a tampa de cobertura que apresenta um
conjunto de pequenas covinhas na sua parte interna. A
anta apresenta ainda vestígios bem evidentes da sua
mamoa. No seu enfiamento para Sul, a uma distância
intercalar de aproximadamente 2 metros existem mais
dois pequenos montículos que parecem apresentar ainda
uma couraça pétrea, não se tendo a certeza se são
pequenos monumentos associados ou aglomerações
recentes e artificiais de terra. Cremos ser esta a anta
referida por Miguel Rodrigues, apesar deste referir
somente 3 esteios, e considerar erradamente que é esta a
47. Estante 3
anta da Estante da qual saiu espólio significativo. Miguel
Rodrigues refere ainda a existência de um povoado
aberto, cujos materiais se encontram imediatamente a
leste da anta, numa área alargada, e que pela inclinação
do terreno poderia situar-se um pouco mais a norte.
Dado o extenso mato que cobre a zona, não nos foi
possível confirmar a existência deste povoado.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada 582 que liga Chã a Carlão. Cerca de
100 metros a seguir ao cruzamento que dá acesso às
aldeias de Santa Eugénia e Casas da Serra, segue-se por
um caminho de terra batida, à direita na estrada no
sentido de Carlão, que permite o acesso à serra da
Burneira, e passa na zona da Estante
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138)
Estante 4
CNS: 15159
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Pequena anta onde se conservam ainda três esteios e o
seu tumulus. Foi alvo de violação, encontrando-se sem
tampa e num estado de completo abandono. A uma
distância de 50 metros é possivel observar, junto a um
caminho de terra batida, um conjunto de pedras que
podem ter pertencido a um pequeno núcleo de mamoas
que actualmente se encontram destruídas.
48. Estante 4
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada 582 que liga Chã a Carlão. Cerca de
100 metros a seguir ao cruzamento que dá acesso às
aldeias de Santa Eugénia e Casas da Serra, segue-se por
um caminho de terra batida, à direita na estrada no
sentido de Carlão, que permite o acesso à serra da
Burneira, e passa na zona da Estante
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138)
Fonte Coberta
CNS: 21927
Tipo: Indeterminado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Indeterminado (Pré-história)
Descrição: Numa área de 1250 m2 foram encontrados dispersos
fragmentos de cerâmica de cronologia pré-histórica na
área circundante ao dólmen da Fonte Coberta (CNS:
878)
Meio: Terrestre
Acesso: Através da EN212
Espólio: Cerca de 20 fragmentos de cerâmica e um manuporte de
uma rocha vulcânica alóctone.
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2001/1(540)
49. Fonte Coberta 1
CNS: 19555
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Indeterminado
Descrição: Com o corte dos pinheiros em volta da Anta da Fonte
Coberta, foi possível descobrir algumas rochas com
gravuras nas imediações deste monumento, até ao
momento inéditas. Conhecem-se para já sete rochas
distintas com motivos gravados. A rocha 3 tem apenas
uma cruz, a rocha 1 apresenta motivos diversos, e as
restantes apresentam unicamente covinhas. As rochas
dividem-se em 3 grupos distintos. O primeiro grupo,
com as rochas 1, 2 e 3, está ao lado da Anta da Fonte
Coberta. O segundo grupo, com as rochas 5, 6 e 7, está a
cerca de 400 metros a Nordeste da anta, do outro lado da
estrada. A rocha 4 aparece isolada, entre a anta e o
segundo grupo. Os afloramentos graníticos nesta zona
são de um granito de grão grosso, bastante afectado pela
erosão, a qual é uma ameaça real à conservação das
gravuras. Os afloramentos dividem-se em dois tipos
distintos: os de cor cinzenta, muito cobertos por musgos
e liquéns, e os de cor esbranquiçada, de superfícies mais
limpas, com a cor branca a destacar-se na paisagem. É
um dado interessante que todas estas 7 rochas gravadas
pertencem ao segundo tipo, e que todas estão isoladas no
terreno, destacando-se na paisagem, com excepção da
rocha 3, mais pequena e à sombra de um afloramento
maior. A rocha 1 parece ser a principal do conjunto,
sendo a única que apresenta mais que um tipo de motivo.
Encontra-se a 70 metros de distância da Anta da Fonte
Coberta, isolada de outros afloramentos, destacando-se
bem na paisagem. Está a Leste da anta, perfeitamente
alinhada com o eixo do corredor. Este dado interessante
faz levantar a hipótese de as gravuras desta rocha
poderem já existir quando a anta foi construída, tendo
esta sido implantada de forma a alinhar o corredor com a
rocha. A rocha eleva-se cerca de 1 metro acima do solo,
e tem uma forma irregular, vagamente triangular, com
uns 6 metros de comprimento por 4 de largura. Tem uma
superfície aplanada, bastante regular, levemente
50. Fonte Coberta 1
inclinada. As gravuras concentram-se todas na zona mais
elevada da superfície, e são quase todas covinhas. No
entanto, duas destas covinhas tem à volta um pequeno
círculo, em ambos os casos muito erosionado e pouco
perceptível, de uns 10 cm de diâmetro. Algumas das
fossetes são alongadas, de forma elíptica. Ao lado dos
dois círculos encontra-se uma grande pegada, menos
erosionada que os restantes motivos, e provavelmente
bastante mais recente.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para a Anta da Fonte Coberta, ficando-lhe
cerca de 70 metros a Leste
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Fonte Coberta 2
CNS: 19556
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Indeterminado
Descrição: Esta rocha encontra-se a cerca de 55 metros a Sudeste da
Anta da Fonte Coberta, e a outro tanto a Sudoeste da
rocha 1. É uma rocha de cor branca, localizada na
periferia, mas isolada do lado de fora, de um grande
grupo de afloramentos graníticos. Eleva-se cerca de 1
metro acima do solo, e tem uma forma aproximadamente
circular, com uns 3 metros de diâmetro. Tem uma
superfície aplanada, bastante irregular, onde se
encontram gravadas algumas escassas covinhas.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para a Anta da Fonte Coberta, ficando-lhe
cerca de 60 metros a Sul
51. Fonte Coberta 2
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Fonte Coberta 3
CNS: 19557
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Indeterminado
Descrição: Pequena rocha granítica, de forma muito irregular,
localizada cerca de 30 metros a Sul da Anta da Fonte
Coberta. Numa pequena superfície vertical virada a
Leste, na direcção da rocha 1, está gravada uma pequena
cruz, pouco perceptível.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para a Anta da Fonte Coberta, ficando-lhe
cerca de 30 metros a Sul
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Fonte Coberta 4
CNS: 19558
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Indeterminado
52. Fonte Coberta 4
Descrição: Esta rocha aparece isolada, do lado da estrada oposto à
anta da Fonte Coberta, da qual dista cerca de 280 metros
para Nordeste. Está muito perto da estrada, na periferia
de um grande grupo de afloramentos graníticos, dos
quais no entanto está separada e bem destacada. Na
periferia oposta deste grupo de afloramentos encontram-
se as rochas 5, 6 e 7. A rocha 4 é um grande rochedo de
forma elíptica, com uns 6 metros de comprimento por
não mais de três de largura. Eleva-se cerca de 3 metros
acima do solo. Na superfície do topo, difícil de atingir,
não se encontram motivos gravados. A erosão talhou
esta rocha em forma de cogumelo, e é na base da rocha
virada à estrada e à anta, no "pé do cogumelo", que
forma uma estreita superfície horizontal, que se
encontram gravadas pelo menos 3 covinhas, uma das
quais bastante maior que as outras.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para a Anta da Fonte Coberta, mas fica do
lado contrário da estrada 212, quase encostada à estrada
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Fonte Coberta 5
CNS: 19559
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pegarinhos
Período: Indeterminado
Descrição: Esta rocha encontra-se a cerca de 150 metros a Leste da
rocha 4, e fica bastante perto e a Norte das rochas 6 e 7.
É um grande rochedo, isolado e bem destacado na
paisagem, fracturado em dois blocos. Eleva-se cerca de 3
metros acima do solo, e tem uma forma mais ou menos
circular, com uns 4 metros de diâmetro. A superfície do
53. Fonte Coberta 5
topo é aplanada, bastante irregular, e apresenta algumas
poucas covinhas.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para a rocha Fonte Coberta 4, ficando-lhe
cerca de 150 metros a Leste, e muito perto das rochas 6 e
7, que lhe ficam um pouco a Sul
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: -
Fonte Coberta 6
CNS: 19560
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pegarinhos
Período: Indeterminado
Descrição: Esta rocha encontra-se cerca de 45 metros a Sudoeste da
rocha 5, e cerca de 30 metros a Noroeste da rocha 7. É
uma rocha isolada, de cor branca, bem destacada na
paisagem. Eleva-se cerca de 1 metro acima do solo, e
tem uma forma elíptica, com uns 5 metros de
comprimento por 2 de largura. A superfície do topo é
bastante regular, levemente inclinada. Na parte superior
concentram-se diversas covinhas.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo que para a rocha Fonte Coberta 5, ficando-lhe
cerca de 45 metros a Sudoeste, e uns 30 metros a
Noroeste da rocha 7
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
54. Fonte Coberta 6
Conservação: Mau
Processos: -
Fonte Coberta 8
CNS: 21932
Tipo: Arte Rupestre
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Indeterminado (Pré-história)
Descrição: Bloco isolado em granito cujo topo tem gravado cinco
fossetes.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da Estrada Nacional 212, que liga o Pópulo a
Alijó. No sentido de Pópulo-Alijó, virar à esquerda na
zona da Anta da Fonte Coberta (CNS: 878), por um
caminho de terra batida em direcção à Serra da
Botelhinha.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2001/1(540)
Francelos
CNS: 15197
Tipo: Achado(s) Isolado(s)
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vilar de Maçada
Período: Romano
Descrição: Num sítio indeterminado do termo da aldeia de
Francelos foi encontrada uma estela funerária romana, de
55. Francelos
granito. Foi entregue ao padre João Parente que a
depositou na Torre de Quintela, em Vila Real. Encontra-
se fragmentada, mas a leitura é completa, sendo,
segundo Colmenero: D M S / PATERNA / ANNORVM
/ XXXV
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: João Ribeiro Parente
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Franzilhal
CNS: 15154
Tipo: Lagar
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Carlão
Período: Indeterminado
Descrição: Há referências à existência de dois lagares escavados na
rocha numa vinha perto da aldeia do Franzilhal, mas não
os conseguimos localizar.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Freixo
56. Freixo
CNS: 15180
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Idade do Ferro
Descrição: O povoado fortificado do Freixo situa-se num morro
granítico com um excelente controle estratégico da parte
terminal Norte do planalto de Alíjó. A sua implantação
geográfica confere-lhe características naturais de defesa,
sendo circundado apenas por uma linha de muralha. Esta
linha de muralhas define uma plataforma de pequenas
dimensões que se desenvolve com uma configuração
semi-circular nos lados Norte e Nordeste. Só nesta área
são reunidas as condições indispensáveis de
habitabilidade do local. No restante espaço, a Sul e
Noroeste, erguem-se enormes batólitos de granito de
difícil acesso por entre os quais ainda é possível detectar
vestígios do sistema de amuralhamento que circundava
na sua totalidade este morro. À superfície encontram-se
numerosos fragmentos de cerâmica da Idade do Ferro.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada nacional 15, deverá ser tomada a
estrada n.º 1274 que conduz à aldeia do Freixo. Um
pouco antes da aldeia, à esquerda, no sentido do
cemitério da povoação, surge um estradão de terra batida
que conduz directamente até ao marco geodésico
"Freixo", o qual fica ao lado do povoado
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
CNS: 15337
Tipo: Necrópole
57. Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Sanfins do Douro
Período: Romano, Idade Média e Moderno
Descrição: Durante a construção de um edifício destinado a uma
casa mortuária, junto à igreja matriz de Sanfins do
Douro, foi descoberto um conjunto de vestígios
arqueológicos. A descoberta ocorreu na altura em que se
procedia à abertura por meio de uma escavadora das
valas e caboucos onde iriam ser construídas as paredes e
pilares da casa. De entre esses vestígios destaca-se o
aparecimento de diverso material osteológico, indicando
a existência de uma necrópole, alguns fragmentos de
cerâmica e um objecto metálico não determinado. Além
destes vestígios detectou-se ainda uma estrutura pétrea,
de granito, que poderá corresponder a um antigo lajeado.
Entretanto, a derrocada de alguns dos cortes pela chuva
deixou à mostra os muros em granito de um edifício,
com boas pedras de construção. Num dos lados, o muro
apresenta diversas cruzes gravadas estilizadas. No lado
oposto, foi reaproveitada uma ara votiva romana na
construção do edifício. O local onde se verificou a
descoberta insere-se no espaço onde terá existido uma
antiga igreja, provavelmente medieval. Devido à
dimensão da destruição provocada pela acção da
máquina retroescavadora não foi possível apurar
elementos mais consistentes para a colocação de uma
hipótese de âmbito cronológico. De realçar que o local
poderá corresponder ao antigo núcleo medieval que deu
origem a esta aldeia do concelho de Alijó.
Meio: Terrestre
Acesso: No centro da aldeia de Sanfins do Douro. A área onde
foi detectada a necrópole situa-se encostada à igreja
matriz de Sanfins do Douro, nas traseiras, sendo
abrangida no seu lado Norte pela antiga residência
paroquial.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2000/1(556)
58. Igreja de Vila Chã
CNS: 8118
Tipo: Necrópole
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Idade Média
Descrição: Ao lado do adro da igreja paroquial de Vila Chã
encontra-se uma sepultura escavada na rocha. Tem
cantos arredondados, com delimitação sumária da cabeça
e ombros, orientada para Nascente, e com rebordo
alteado para assentamento da tampa. Há ainda memória
da existência da tampa, que foi destruida. Existe
igualmente a memória da existência de outras sepulturas,
que terão sido tapadas no arranjo e nivelamento da zona,
sendo provável que ainda existam. Ao lado desta
sepultura, existe uma fonte de mergulho, muito
provavelmente de origem medieval. A igreja de Vila
Chã, à qual está associada esta sepultura, é hoje
inteiramente de traça moderna, mas é quase certo que
tem origem medieval, sendo de assinalar a existência de
dois capitéis colocados como marcos à entrada do adro.
Meio: Terrestre
Acesso: No centro da aldeia de Vila Chã
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: S - 08118 e 2001/1(540)
Igreja de Vilar de Maçada
CNS: 15194
Tipo: Achado(s) Isolado(s)
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vilar de Maçada
Período: Romano
Descrição: Para a igreja paroquial de Vilar Maçada há referências
59. Igreja de Vilar de Maçada
bibliográficas que indicam a existência de duas aras
votivas romanas, uma consagrada a Júpiter e outra a uma
divindade indígena denominada de Albocelus. Já não se
encontram no local, e junto da população, e
inclusivamente do pároco da freguesia, também não há
memória de aqui terem existido. As inscrições nunca
foram confirmadas e desconhecem-se os seus paradeiros.
No entanto, a ara consagrada a Júpiter chegou a ser
transcrita e teria a seguinte inscrição: IOVI OPTIM M /
ALIVS REBVRRVS / REDIDI VOT[V]M.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Lameirinhos
CNS: 21928
Tipo: Indeterminado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Alijó
Período: Romano
Descrição: Numa encosta virada a Este com declive acentuado
encontram-se dispersos materiais romanos numa área de
cerca de 1250 m2, alguns dos quais foram
reaproveitados nos muros de pedra seca de divisória de
propriedade existentes no local.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir do centro do Largo do Pelourinho de Presandães
em direcção ao Bairro do Hospital em Alijó, primeiro
por um caminho lajeado (via romana) e finalmente por
um caminho de terra batida.
Espólio: Material cerâmico de construção de época romana
(tegualae) em mau estado de conservação.
60. Lameirinhos
Depositários: Extensão de Macedo de Cavaleiros, Instituto Português
de Arqueologia
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2001/1(540)
Mamoa 1 do Cabeço do Bique/ Cabeço do Nabais
CNS: 19104
Tipo: Mamoa
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Monumento muito destruído, provavelmente por
trabalhos agrícolas, principalmente do seu lado Norte,
onde a mamoa foi bastante arrasada. No lado Sul a
mamoa está muito bem conservada, sendo visível a
couraça. Deste lado a mamoa foi aproveitada como muro
de propriedade, tendo sido colocadas pedras por cima
dela, que encostam aos esteios de forma a elevar o muro.
Possuí uma forma subcircular com 12 metros de
diâmetro.
Meio: Terrestre
Acesso: Partindo-se do cruzamento que vai da aldeia de Perafita
(EN 1272), vira-se num caminho calcetado à esquerda,
atravessa-se o pontão sobre a ribeira de Perafita e passa-
se ao lado do campo de futebol; segue-se sempre por um
caminho de terra até ao topo do cabeço em direcção a
uns grandes castanheiros e daí em direcção a uns
pinheiros isolados. Seguindo sempre o caminho, e junto
a este, as duas mamoas ficam num ponto elevado, sob
um muro de propriedade.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2002/1(138)
61. Mamoa 2 do Cabeço do Bique/ Cabeço do Nabais
CNS: 19105
Tipo: Mamoa
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Monumento muito destruído, principalmente no seu lado
Oeste. Muito semelhante ao monumento 1 (cns: 19104),
foi também usado como muro, encontra-se coberto por
pedras soltas na sua parte mais bem conservada (Este).
Meio: Terrestre
Acesso: Partindo-se do cruzamento que vai da aldeia de Perafita
(EN 1272), vira-se num caminho calcetado à esquerda,
atravessa-se o pontão sobre a ribeira de Perafita e passa-
se ao lado do campo de futebol; segue-se sempre por um
caminho de terra até ao topo do cabeço em direcção a
uns grandes castanheiros e daí em direcção a uns
pinheiros isolados. Seguindo sempre o caminho, e junto
a este, as duas mamoas ficam num ponto elevado, sob
um muro de propriedade. O monumento 2 fica a cerca de
20 metros do monumento 1.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: 2002/1(138)
Minas da Balsa
CNS: 15179
Tipo: Mina
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Indeterminado
Descrição: No termo da aldeia da Balsa existem algumas galerias de
minas. Não se sabe se estão ligadas entre si, mas pelo
menos duas das entradas ficam bastante perto uma da
62. Minas da Balsa
outra. Uma fica no castro da Murada, logo abaixo da
primeira linha de muralha e do primeiro torreão do
povoado, sendo fácil de localizar. Encontra-se obstruída
por pedras. Outra situa-se no monte do Barrete, a curta
distância da anterior, a meia encosta. É de difícil
localização devido ao espesso mato que cobre a zona.
Tal como a anterior, é uma galeria profunda, de declive
muito acentuado, com degraus escavados na rocha a
facilitar a descida. Logo a seguir à entrada, perto de um
nicho escavado na parede, existe uma galeria lateral à
esquerda. Devido à falta de condições, não nos foi
possível explorar mais convenientemente estas galerias.
Aparentemente, as galerias foram abertas seguindo filões
de quartzo ferroso, pelo que poderão ter sido explorações
de ferro. Não há indicações quanto à sua cronologia,
mas, segundo informações locais, não se trata de
explorações recentes.
Meio: Terrestre
Acesso: Uma das entradas fica ao lado do castro da Murada.
Outtra fica no monte do Barrete, um pouco abaixo da
Murada, tendo-se acesso por caminho de terra batida que
sai da estrada que liga Balsa a Souto de Escarão.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Monte Cardo 1
CNS: 15165
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: A zona de Monte Cardo constitui uma necrópole
megalítica de elevada altitude situada a Oeste da vasta
área planáltica do Alto da Madorras, a qual domina
63. Monte Cardo 1
visualmente. Esta área constitui um segundo núcleo
megalítico com características um pouco diferentes das
detectadas na zona da chã planáltica do Alto das
Madorras, a nível da implantação, organização espacial
dos monumentos e tipologia destes. Os monumentos
implantam-se num cabeço de encostas suaves, sendo
dominados pelo monumento 1, o maior e o que está no
ponto mais elevado do cabeço. Os restantes monumentos
distribuem-se a cotas ligeiramente inferiores, ao longo da
encosta para Sul, sensivelmente. A bibliografia
menciona a existência de 15 monumentos, dos quais só
uma pequena parte foi detectada. A julgar pelos que
restam, seria uma necrópole com grande densidade de
monumentos, muito perto uns dos outros. São todos de
pequenas dimensões, e com uma característica particular
que os distingue claramente dos monumentos do Alto
das Madorras, e que é o facto que, sem excepção, as suas
couraças líticas serem quase exclusivamente constituídas
de pedras de quartzo branco. Isto, apesar das suas
pequenas dimensões, confere-lhes uma grande
visibilidade na paisagem. O monumento 1 domina a
necrópole, sendo também o mais bem conservado. É um
monumento de médias dimensões, com
aproximadamente 18 metros de diâmetro por 1 metro de
altura. Tem uma grande cratera de violação,
apresentando vestígios da câmara, com 3 esteios in situ e
outros deslocados.
Meio: Terrestre
Acesso: O acesso faz-se a partir do estradão que atravessa
longitudinalmente o planalto do Alto das Madorras.
Logo após se ultrapassar a linha divisória dos concelhos
de Murça e Alijó, apanha-se um desvio à esquerda, em
direcção à aldeia de Carva. Após cerca de 2 Km, apanha-
se novo desvio à esquerda, que leva a reentrar no
concelho de Alijó, e que leva directamente à zona de
Monte Cardo e dos cabeços da Parede Nova
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
64. Monte Cardo 2
CNS: 15167
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Mamoa de pequenas dimensões, muito destruída pela
plantação de pinheiros, assinalando-se pela concentração
de pedras de quartzo branco da couraça e pela pequena
elevação no terreno. Não tem esteios visíveis. Apesar da
destruição, é possível dizer que teria cerca de 10 metros
de diâmetro e talvez 0.5 metros de altura. É visível dos
monumentos 1 e 3.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo do monumento 1, ficando a cerca de 50 metros
a Sul do monumento 1 e outro tanto a Oeste do
monumento 3, sendo o primeiro monumento a que se
acede a partir do estradão que leva ao Monte Cardo.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Monte Cardo 3
CNS: 15174
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Pequenissíma mamoa, muito destruída pela plantação de
pinheiros, sendo assinalada pela concentração de pedras
de quartzo branco e pela pequena elevação no terreno.
Não deveria ter mais de 5 ou 6 metros de diâmetro.
Meio: Terrestre
65. Monte Cardo 3
Acesso: O mesmo do monumento 1, ficando a cerca de 50 metros
a Leste do monumento 2 e uns 60 ou 70 metros a
Sudeste do monumento 1.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Monte Cardo 4
CNS: 15175
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Mamoa de pequenas dimensões, mas que é o segundo
maior e bem conservado monumento da necrópole de
Monte Cardo. Tem aproximadamente 1 metro de altura e
9 metros de diâmetro. Apresenta no centro uma cratera
de violação, não se observando vestígios de câmara. É
visível da mamoa 3, ficando-lhe cerca de 50 metros a
Sul, e está imediatamente ao lado do monumento 5, que
lhe dista cerca de 5 metros.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo do monumento 1, ficando a cerca de 50 metros
a Sul do monumento 3, do qual é visível, e ao lado do
monumento 5.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
66. Monte Cardo 5
CNS: 15176
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Pequeníssima mamoa, muito destruída, assinalada pela
concentração de pedras de quartzo branco e pela pequena
elevação do terreno. Não deveria ter mais 5 ou 6 metros
de diâmetro. Aparentemente, será um pequeno
monumento periférico do monumento 4, do qual dista
para Sul cerca de 5 metros.
Meio: Terrestre
Acesso: O monumento 5 encontra-se a 33m a SW do Monumento
N.º 6.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Monte Cardo 6
CNS: 15193
Tipo: Monumento Megalítico
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Neo-Calcolítico
Descrição: Não há certeza absoluta de que se trate de um
monumento funerário, dado o estado em que se encontra.
O que se vê é um moroiço recente de pedras de quartzo
branco em cima do que aparenta ser uma elevação
artificial, de forma circular, no terreno.
Meio: Terrestre
Acesso: O mesmo do monumento 1, ficando cerca de 50 metros a
sul dos monumentos 4 e 5.
67. Monte Cardo 6
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Mau
Processos: 2002/1(138) e 98/1(745)
Monte de São Domingos
CNS: 15185
Tipo: Habitat
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Castedo
Período: Romano
Descrição: No topo do cabeço de São Domingos, numa plataforma
de média dimensão, onde actualmente se situa uma
capela dedicada a este santo, é possivel ainda detectar
fragmentos cerâmicos cuja cronologia se inserem no
período respeitante à romanização. O local encontra-se
muito alterado pelas obras de construção da capela e por
um arroteamento efectuado nos anos oitenta para
florestação. Não são detectados quaisquer vestigios de
ter existido uma estrutura defensiva, nem de quaisquer
outros elementos estruturais. Na vertente oriental, no
sopé desta elevação, A. Pereira Lopo descreve o
aparecimento de fustes, capiteis e abundantes fragmentos
de cerâmica romana. Uma prospecção efectuada no local
não identificou com precisão o sítio a que este autor se
refere, facto que poderá resultar de no local ter sido
efectuado um grande arroteamento para a plantação de
um vinhedo responsável pela destruição total da estação,
ou, por outro lado, o sítio a que Pereira Lopo se referiu
ser as Cortinhas, já no termo da freguesia de S. Mamede
de Riba Tua.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada 597 que liga Alijó a Castedo,
devendo ser tomado um caminho de terra batida que
conduz directamente até ao monte de São Domingos.
68. Monte de São Domingos
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Destruído
Processos: -
Monteira
CNS: 18362
Tipo: Mina
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Romano
Descrição: Grandes depressões alongadas, com profundidade de
alguns metros, fundo aplanado e paredes declivosas. O
solo destas depressões, maioritariamente nu de
vegetação, apresenta-se arenoso, com concentrações
substanciais de quartzitos, aparecendo ainda seixos
rolados de variados calibres, sugerindo haver sido
erodidos com continuadas correntes de água. Estes
contextos apresentam vestígios de cortas mineiras,
possivelmente de época romana.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Em Perigo
Processos: 2001/1(540)
Murada (Castelo da Balsa)
CNS: 1416
69. Murada (Castelo da Balsa)
Tipo: Povoado Fortificado
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Idade do Ferro e Idade Média
Descrição: Povoado fortificado de grandes dimensões, localizado
num cabeço em esporão sobranceiro ao vale do rio
Pinhão. O seu enquadramento paisagistíco permite-lhe o
controlo estratégico de uma vasta área, que inclui um
alongado troço da bacia do Pinhão, assim como a zona
terminal Norte do planalto de Alijó. Tem razoáveis
condições de defesa natural, e um complexo sistema
defensivo, constituído por duas linhas de muralhas e um
fosso, e um camo de pedras fincadas. A primeira linha de
muralha, interna, define e circunda na sua totalidade uma
vasta plataforma. Esta linha de muralhas é reforçada no
topo Norte por um primeiro torreão, no ponto mais
elevado e sobre a zona de acesso, e na vertente voltada a
Oeste por um outro torreão. Uma segunda linha de
muralha, externa, reforça o conjunto de estruturas
defensivas, correndo equidistante pelos lados Norte e
Leste em relação à primeira, originando um segundo
recinto em forma de corredor, com uma largura
aproximada de 10 metros. Neste recinto, do lado Norte,
encontra-se pelo menos um afloramento que apresenta
algumas covinhas. No lado Norte, a defesa é
complementada com um fosso, o qual dá lugar a um
campo de pedras fincadas no lado Leste, que preenche
grande parte da plataforma aplanada exterior ao povoado
deste lado. O campo está mal conservado, com muitas
das pedras tombadas e muitas outras que deverão ter sido
retiradas, pois apresenta pouca densidade de pedras
fincadas. Ainda do lado Norte, em frente ao torreão,
abre-se uma mina cuja galeria aconpanha um filão de
quartzo. Embora não fosse possível determinar com
segurança a extração mineral efectuada neste local,
assim como a cronologia precisa do período da sua
exploração, não deve ser escamoteada a hipótese de esta
pertencer a um período contemporâneo da ocupação do
sítio, e ser o ferro o minério aqui extraído. À superfície
encontra-se com facilidade diversos fragmentos de
cerâmica, que se parecem dividir em dois tipos distintos:
cerâmicas manuais da Idade do Ferro, e cerâmicas
cinzentas a torno da Alta Idade Média.
70. Murada (Castelo da Balsa)
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da estrada nº 1254 que liga aldeia da Balsa a
Souto de Escarão. Um pouco depois da primeira aldeia, a
partir desta estrada deverá ser tomado um caminho de
terra batida que conduz directamente até ao povoado.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2006/1(355)
Os Meirinhos
CNS: 15190
Tipo: Achado(s) Isolado(s)
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Ribalonga
Período: Idade do Ferro
Descrição: No quintal de uma casa em Ribalonga encontrava-se
uma pedra, trabalhada e decorada, cuja tipologia e
decoração a colocam no tipo das Pedras Formosas que se
encontram em balneários castrejos no Noroeste
peninsular, sendo a primeira encontrada em Trás-os-
Montes. Tem grandes dimensões, e é trabalhada de
maneira a formar um arco de pequena abertura na parte
inferior. Uma das superfícies é extensamente decorada,
com motivos bem conhecidos da arte da Idade do Ferro
do Noroeste peninsular, nomeadamente uma grande
roseta estilizada, e motivos em entrelaçado. Encontra-se
fragmentada do lado esquerdo, para onde tudo indica que
as decorações se prolongariam. Este foi um achado
muito recente, e foi possível determinar com exactidão o
seu local de origem, no topónimo "Os Meirinhos". Este é
um lameiro agrícola, num sítio com grande abundância
de água, tendo um poço e as nascentes de duas pequenas
linhas de água. O outro fragmento da pedra encontrava-
se ainda no sítio. Pelas características do local, e pela sua
implantação no sopé do castro de Ribalonga, é provável
que a estrutura do balneário seja aqui, ou muito próximo.
71. Os Meirinhos
Ambos os fragmentos da pedra foram posteriormente
transportados para o Museu de Vila Real.
Meio: Terrestre
Acesso: Por caminho de pé posto a partir da aldeia de Ribalonga,
da qual dista muito pouco.
Espólio: -
Depositários: Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Pegarinhos/Ponte Magusteira
CNS: 20545
Tipo: Via
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Chã
Período: Romano
Descrição: Sobre uma encosta declivosa de substrato granítico foi
identificado um troço de via romana preservada numa
extensão de 300 metros e uma ponte que apresenta duas
fases de construção, podendo ser a mais antiga de origem
romana.
Meio: Terrestre
Acesso: A partir da aldeia de Pegarinhos e depois por um
caminho em terra batida que sai em direcção a Vale de
Mir.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: 2001/1(540)
72. Perafita/Fonte das Hortas
CNS: 15182
Tipo: Necrópole
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Vila Verde
Período: Idade Média
Descrição: Na periferia da aldeia de Perafita situa-se a Fonte das
Hortas, onde se encontra a servir de pia o que aparenta
ser um sarcófago medieval. Não tem forma
antropomórfica, e tem um fabrico muito tosco, com
pouca definição do espaço do corpo, o que dificulta a sua
classificação como sarcófago, mas aparenta ter
preparações para levar uma tampa. Segundo informações
locais, numa outra fonte no centro da aldeia, chamada
Fontinha, havia outro sarcófago, destruído há uns anos,
que a julgar pela descrição seria mais perfeito, com o
espaço para o corpo bem delineado e de forma
antropomórfica. Estes dois sarcófagos estão obviamente
deslocados, não havendo memória local da sua origem
que poderá talvez ser a igreja de Perafita.
Meio: Terrestre
Acesso: As duas fontes situam-se na povoação de Perafita. O
local de origem dos sarcófagos é desconhecido.
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Pinhão
CNS: 15172
Tipo: Achado(s) Isolado(s)
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pinhão
Período: Romano
Descrição: Inscrição funerária romana, encontrada em 1888 perto da
73. Pinhão
estação de caminho de ferro do Pinhão, e que se encontra
guardada no Museu da Sociedade Martins Sarmento.
Não se conhece o contexto original do achado. Segundo
a bibliografia, a leitura é: DIIS MANIBVS ALFII
REBVRRI / QVIRINA ASTVRICA VETERANI / L
SVLPICIVS RV VS ET P FLA / VIVS CLEMENS EX
STAMENTO F C
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: Museu da Sociedade Martins Sarmento
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Ponte de São Mamede de Ribatua
CNS: 19053
Tipo: Ponte
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/São Mamede de Ribatua
Período: Indeterminado
Descrição: Tal como a calçada, a ponte de S. Mamede é referida
localmente como pertencente ao período romano. No
entanto, nenhum elemento arquitectónico aqui patente
evidencia essa cronologia. A ponte constitui-se por dois
arcos de volta perfeita, sendo um central de maiores
dimensões e um lateral de tamanho mais reduzido. O
conjunto é edificado em pedra granítica aparelhada de
boa qualidade. O tabuleiro apresenta uma tipologia que
esboça ligeiramente a forma de cavalete. Esta ponte
articula-se com a calçada que estabelece a ligação com
Amieiro, sendo a estrutura que permite a travessia da
ribeira de S. Mamede.
Meio: Terrestre
Acesso: A ponte localiza-se junto da aldeia
Espólio: -
74. Ponte de São Mamede de Ribatua
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: Regular
Processos: -
Pópulo
CNS: 15207
Tipo: Achado(s) Isolado(s)
Distrito/Concelho/Freguesia: Vila Real/Alijó/Pópulo
Período: Romano
Descrição: No século XIX, na abertura da Estrada Nacional 15, um
pouco a Norte da aldeia do Pópulo, apareceu um
conjunto de moedas romanas, em contexto e
circunstâncias exactos desconhecidos. Em visita
efectuada à localidade do Pópulo não foi possivel ter
conhecimento do local exacto onde este tesouro foi
encontrado. Actualmente o seu paradeiro é
desconhecido.
Meio: Terrestre
Acesso: -
Espólio: -
Depositários: -
Classificação: -
Conservação: -
Processos: -
Quinta da Bela Vista
CNS: 33272
Tipo: Sepultura