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Capítulo 1: Conhecimento comestível:
a transferência química da memória
Débora Cristina Ricardo
Alceu Junior Paz da Silva
Juiz de Fora, 2015.
Ponto de partida ou problema
As possibilidades de a memória ser codificada em uma
molécula e ser transferível de um animal a outro.
Experimentos [ final / 1950 – início / 1970 ]
James V. McConnell – Georges Ungar
Experimentos com vermes
Experimentos com vermes
1 s
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Experimentos com vermes
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Estatísticas
1950: 150 luz-choque = 45% luz
1960: 150 luz-choque = 90% luz
Experimentos com vermes
Treinada
gânglios
cerebroides
Tão bem ou
melhores...ração
Não Treinada
Positivo
1,5 vezes mais
sensíveis à luz
Debates sobre os experimentos com vermes
Sensibilização X Treino
- longo tempo de controvérsia = percepção do experimento (simples e evidente).
# Digestão da planárias: não decompõem à peq. moléculas, mas incorporam.
#  sensibilidade (transferência de substância ligada à sensibilização a luz).
# Bons resultados = Bons treinadores de planárias (“mãos de ouro”).
Variáveis problemáticas X reprodutibilidade
# A trilha de muco das planárias (induziria comportamentos ).
# Criação prévia de trilhas por planárias não treinadas / não experimentadas.
Transplante X Transferência química
Características da Controvérsia:
- reprodutibilidade = consenso sobre as variáveis importantes (até 70).
-  testes / anál. estatística = clareza nas evidências
Experimentos com vermes
Treinada
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cerebroides
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Não Treinada
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Os experimentos com mamíferos
Ratos (Fjerdingstad – Jacobson – Reinis – Ungar), 1964.
# Ausência de “provas” satisfatórias.
Planárias (McConnell).
# Indícios da ocorrência em mamíferos.
Experimentos com mamíferos
Fjerdingstad
Não TreinadoTreinado
Experimentos com mamíferos
Jacobson
Não TreinadoTreinado
Experimentos com mamíferos
Reinis
Não Treinado
Treinado
ou
Experimentos com mamíferos
Ungar
Não Treinado
Treinado
ou
Habituação
Tolerância
Experimentos com mamíferos
Principal trabalho de Ungar (início 1967)
Não TreinadoTreinado
natural
5 s
O debate sobre os experimentos
# 1965-1975: 105 positivas e 23 negativas.
Replicação
#  testes positivos ≠  aceitação
# 1971: replicar procedimentos de Ungar.
Debate com Stanford (Avram Goldstein)
# Surgimento de disparidades [linhagem, número de caixas e de treinos, etc. ].
# A latência ( T dentro X T fora da cx. escura).
Estratégia de McConnell
# ampliar os tipos de comportamentos transferíveis.
# Existência de uma especificidade molecular para comportamentos determinados.
Estratégia de Ungar
# Existência de molécula com atividade biológica independente/ comportamento.
# extração escotofobina.
# resultado ambíguos.
O fim da história
# Laboratório caro para iniciantes.
McConnell
# $ = fechamento do Laboratório em 1971.
Ungar
# $ = avançou c/ seu programa (17.000 peixinhos = 750g cérebro).
# Pouca confiabilidade no efeito de transferência.
# Química dos Peptídios (1970) ≠ transferência de memória.
# O fim da controvérsia: 1964: Melvin Calvin = planárias não aprendem
1966: Science = ñ replicação exp. Ungar
1972: Nature = “revisão” do relatório de Ungar
O fim da história
“A transferência de memória nunca foi de
fato refutada, simplesmente deixou de
ocupar a imaginação científica. O olhar do
golem voltou-se para outra direção”.

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Conhecimento comestível: a transferência química da memória em experimentos com vermes e mamíferos

  • 1. Capítulo 1: Conhecimento comestível: a transferência química da memória Débora Cristina Ricardo Alceu Junior Paz da Silva Juiz de Fora, 2015.
  • 2. Ponto de partida ou problema As possibilidades de a memória ser codificada em uma molécula e ser transferível de um animal a outro. Experimentos [ final / 1950 – início / 1970 ] James V. McConnell – Georges Ungar
  • 6. Experimentos com vermes 1 s 2 s 3 s 3 s Estatísticas 1950: 150 luz-choque = 45% luz 1960: 150 luz-choque = 90% luz
  • 7. Experimentos com vermes Treinada gânglios cerebroides Tão bem ou melhores...ração Não Treinada Positivo 1,5 vezes mais sensíveis à luz
  • 8. Debates sobre os experimentos com vermes Sensibilização X Treino - longo tempo de controvérsia = percepção do experimento (simples e evidente). # Digestão da planárias: não decompõem à peq. moléculas, mas incorporam. #  sensibilidade (transferência de substância ligada à sensibilização a luz). # Bons resultados = Bons treinadores de planárias (“mãos de ouro”). Variáveis problemáticas X reprodutibilidade # A trilha de muco das planárias (induziria comportamentos ). # Criação prévia de trilhas por planárias não treinadas / não experimentadas. Transplante X Transferência química Características da Controvérsia: - reprodutibilidade = consenso sobre as variáveis importantes (até 70). -  testes / anál. estatística = clareza nas evidências
  • 9. Experimentos com vermes Treinada gânglios cerebroides Tão bem ou melhores...ração Não Treinada Positivo 1,5 vezes mais sensíveis à luz
  • 10. Os experimentos com mamíferos Ratos (Fjerdingstad – Jacobson – Reinis – Ungar), 1964. # Ausência de “provas” satisfatórias. Planárias (McConnell). # Indícios da ocorrência em mamíferos.
  • 14. Experimentos com mamíferos Ungar Não Treinado Treinado ou Habituação Tolerância
  • 15. Experimentos com mamíferos Principal trabalho de Ungar (início 1967) Não TreinadoTreinado natural 5 s
  • 16. O debate sobre os experimentos # 1965-1975: 105 positivas e 23 negativas. Replicação #  testes positivos ≠  aceitação # 1971: replicar procedimentos de Ungar. Debate com Stanford (Avram Goldstein) # Surgimento de disparidades [linhagem, número de caixas e de treinos, etc. ]. # A latência ( T dentro X T fora da cx. escura). Estratégia de McConnell # ampliar os tipos de comportamentos transferíveis. # Existência de uma especificidade molecular para comportamentos determinados. Estratégia de Ungar # Existência de molécula com atividade biológica independente/ comportamento. # extração escotofobina. # resultado ambíguos.
  • 17. O fim da história # Laboratório caro para iniciantes. McConnell # $ = fechamento do Laboratório em 1971. Ungar # $ = avançou c/ seu programa (17.000 peixinhos = 750g cérebro). # Pouca confiabilidade no efeito de transferência. # Química dos Peptídios (1970) ≠ transferência de memória. # O fim da controvérsia: 1964: Melvin Calvin = planárias não aprendem 1966: Science = ñ replicação exp. Ungar 1972: Nature = “revisão” do relatório de Ungar
  • 18. O fim da história “A transferência de memória nunca foi de fato refutada, simplesmente deixou de ocupar a imaginação científica. O olhar do golem voltou-se para outra direção”.

Notas do Editor

  1. Indícios de que em mamíferos a transferência ocorreria estimulou o abandono das planárias. Junto ao as críticas de não terem sido provadas satisfatoriamente.
  2. Indícios de que em mamíferos a transferência ocorreria estimulou o abandono das planárias. Junto ao as críticas de não terem sido provadas satisfatoriamente.
  3. Indícios de que em mamíferos a transferência ocorreria estimulou o abandono das planárias. Junto ao as críticas de não terem sido provadas satisfatoriamente.
  4. Indícios de que em mamíferos a transferência ocorreria estimulou o abandono das planárias. Junto ao as críticas de não terem sido provadas satisfatoriamente.
  5. Ino das planárias. Junto ao as críticas de não terem sido provadas satisfatoriamentedícios de que em mamíferos a transferência ocorreria estimulou o a .
  6. Um teste negativo de um cientista renomado tem mais valor. Se armam teoricamente frente a uma evidencia não ortodoxa 1971: aproximação com Ungar Depois movimento de afastamento Latencia, Ampliar os comp. não só o medo do escuro
  7. Lab. caro = poucos replicariam seus experiementos Reforçar que hoje falam em aprendizagem de planarias Ungar acrditava em peptideo e não no RNA, peptideo era destruido nas tecnicas rivais
  8. Lab. caro = poucos replicariam seus experiementos Reforçar que hoje falam em aprendizagem de planarias Ungar acrditava em peptideo e não no RNA, peptideo era destruido nas tecnicas rivais