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Revolução FrancesaRevolução Francesa
A sociedade francesa era formada por três
estados (classes)
Primeiro estado – Clero
Segundo estado – Nobreza
Terceiro estado – O restante da população.
Nesse contexto grande parte da
população vivia de forma precária, a
burguesia tinha poder econômico, mas não
tinha poder político, e o clero e a nobreza
viviam sustentados pelo Terceiro estado.
Assembleia dos Estados GeraisAssembleia dos Estados Gerais
 Com o advento das ideias Iluministas, a população
(manipulada pela burguesia) começa a pedir soluções
para crise econômica.
 Na tentativa de “resolver” a situação, o governo
propôs o pagamento de impostos por parte da nobreza
e do clero, a chamada Assembleia dos Notáveis.
 Essa assembleia é um fracasso, Luís XVI (rei da França)
convoca a Assembleia dos Estados Gerais, onde teriam
a participação também de membros do terceiro estado.
 Nessa Assembleia os votos seriam por estado, o que
beneficiaria o clero e a nobreza.
“A convocação das Estados-gerais atendia
a expectativa contraditória de vários
setores sociais”:
Nobreza e clero – pretendiam obter
apoio da burguesia, e limitar o poder real,
continuando assim a não pagar impostos.
Burguesia – queria liberdade na
econômia, mas concordava com o fim
dos privilégios para o primeiro e segundo
estados.
População geral – esperava o fim da crise.
O terceiro estado pede o voto por indivíduo, o
que é negado.
Por um lado, é certo que o primeiro e segundo
estados tinham vantagens, mas mesmo assim o
rei tinha medo do resultado da assembleia. Então,
munido de sua autoridade absolutista, ele dissolve
a assembleia dos Estados-gerais.
Em reação, os representantes do terceiro estado
invadem a sala de jogos do Palácio de Versalhes,
e determinam uma nova assembleia: A
Assembleia Nacional (cujo objetivo inicial era a
monarquia constitucional)
Luís XVI tenta manipular novamente essa nova
assembleia, e a população reage (sans-culottes).
Em 14 de Julho de 1789 a população enfurecida
Toma a Bastilha (Grande Medo), marco
fundamental da Revolução Francesa.
No campo, as massas se revoltam contra
o sistema senhorial herdado do
feudalismo, saqueando propriedades,
queimando documentos.
A Assembleia, temendo perder o
controle das massas, vota uma série de
medidas:
- Abolição dos privilégios feudais.
- Confisco dos bens do clero
- Subordinação do clero ao Estado
- Publicação dos Direitos do Homem e
do Cidadão.
Luís XVI nega-se a aprovar algumas
dessas reformas, aumentando a revolta da
população.
Para preservar o controle, a assembleia
estabelece uma monarquia constitucional,
inspirada nos ingleses:
Assembleia LegislativaAssembleia Legislativa
Na formação da assembleia duas facções
se formaram: à direita os monarquistas e
a esquerda a alta burguesia. Na extrema
esquerda, encontrava-se os jacobinos,
que liderados por Robespierre,
procuravam radicalizar a revolução.
Alguns países vizinho (Prússia e Áustria)
declararam guerra para tentar parar a
revolução.
O rei Luís XVI incentivou a entrada da
França na guerra, pois pretendia
recuperar seu poder em uma França
derrotada.
Os jacobinos foram mais comedidos, mas
mesmo com dificuldades iniciais os
franceses, com grande participação dos
sans-cullotes venceram os conflitos.
Percebe-se então que o rei tinha traído a
França, ele é preso e em 21 de setembro
é declarada a República.
O rei e a rainha são guilhotinados em
O RadicalismoO Radicalismo
Liderança dos JacobinosLiderança dos Jacobinos
O período de liderança na República dos
jacobinos foi conhecido como “O
Terror”, sob liderança de Robespierre.
Teve esse nome, pois milhares de
pessoas que eram considerados “inimigos
da revolução” morreram na guilhotina,
inclusive entre os próprios jacobinos.
No dia 27 de julho de 1794 até mesmo
Robespierre foi guilhotinado, era o
terror acabando com “O Terror”.
DiretórioDiretório
Devido as ondas de terror, uma nova
constituição foi votada, bem menos radical.
(voto censitário – característica burguesa)
Monarquistas tentavam sucumbir com a
revolução e ideias socialistas surgiam também
nesse contexto.
Os conflitos externos continuavam, e na
política interna os poderes foram divididos.
Mediante a crise interna, o Diretório endurece
as leis, que é conhecido como Terror
Diretorial.

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Revolução francesa

  • 1.
  • 2. Revolução FrancesaRevolução Francesa A sociedade francesa era formada por três estados (classes) Primeiro estado – Clero Segundo estado – Nobreza Terceiro estado – O restante da população. Nesse contexto grande parte da população vivia de forma precária, a burguesia tinha poder econômico, mas não tinha poder político, e o clero e a nobreza viviam sustentados pelo Terceiro estado.
  • 3. Assembleia dos Estados GeraisAssembleia dos Estados Gerais  Com o advento das ideias Iluministas, a população (manipulada pela burguesia) começa a pedir soluções para crise econômica.  Na tentativa de “resolver” a situação, o governo propôs o pagamento de impostos por parte da nobreza e do clero, a chamada Assembleia dos Notáveis.  Essa assembleia é um fracasso, Luís XVI (rei da França) convoca a Assembleia dos Estados Gerais, onde teriam a participação também de membros do terceiro estado.  Nessa Assembleia os votos seriam por estado, o que beneficiaria o clero e a nobreza.
  • 4. “A convocação das Estados-gerais atendia a expectativa contraditória de vários setores sociais”: Nobreza e clero – pretendiam obter apoio da burguesia, e limitar o poder real, continuando assim a não pagar impostos. Burguesia – queria liberdade na econômia, mas concordava com o fim dos privilégios para o primeiro e segundo estados. População geral – esperava o fim da crise.
  • 5. O terceiro estado pede o voto por indivíduo, o que é negado. Por um lado, é certo que o primeiro e segundo estados tinham vantagens, mas mesmo assim o rei tinha medo do resultado da assembleia. Então, munido de sua autoridade absolutista, ele dissolve a assembleia dos Estados-gerais. Em reação, os representantes do terceiro estado invadem a sala de jogos do Palácio de Versalhes, e determinam uma nova assembleia: A Assembleia Nacional (cujo objetivo inicial era a monarquia constitucional) Luís XVI tenta manipular novamente essa nova assembleia, e a população reage (sans-culottes). Em 14 de Julho de 1789 a população enfurecida Toma a Bastilha (Grande Medo), marco fundamental da Revolução Francesa.
  • 6.
  • 7. No campo, as massas se revoltam contra o sistema senhorial herdado do feudalismo, saqueando propriedades, queimando documentos. A Assembleia, temendo perder o controle das massas, vota uma série de medidas: - Abolição dos privilégios feudais. - Confisco dos bens do clero - Subordinação do clero ao Estado - Publicação dos Direitos do Homem e do Cidadão.
  • 8. Luís XVI nega-se a aprovar algumas dessas reformas, aumentando a revolta da população. Para preservar o controle, a assembleia estabelece uma monarquia constitucional, inspirada nos ingleses:
  • 9. Assembleia LegislativaAssembleia Legislativa Na formação da assembleia duas facções se formaram: à direita os monarquistas e a esquerda a alta burguesia. Na extrema esquerda, encontrava-se os jacobinos, que liderados por Robespierre, procuravam radicalizar a revolução. Alguns países vizinho (Prússia e Áustria) declararam guerra para tentar parar a revolução.
  • 10. O rei Luís XVI incentivou a entrada da França na guerra, pois pretendia recuperar seu poder em uma França derrotada. Os jacobinos foram mais comedidos, mas mesmo com dificuldades iniciais os franceses, com grande participação dos sans-cullotes venceram os conflitos. Percebe-se então que o rei tinha traído a França, ele é preso e em 21 de setembro é declarada a República. O rei e a rainha são guilhotinados em
  • 12. Liderança dos JacobinosLiderança dos Jacobinos O período de liderança na República dos jacobinos foi conhecido como “O Terror”, sob liderança de Robespierre. Teve esse nome, pois milhares de pessoas que eram considerados “inimigos da revolução” morreram na guilhotina, inclusive entre os próprios jacobinos. No dia 27 de julho de 1794 até mesmo Robespierre foi guilhotinado, era o terror acabando com “O Terror”.
  • 13. DiretórioDiretório Devido as ondas de terror, uma nova constituição foi votada, bem menos radical. (voto censitário – característica burguesa) Monarquistas tentavam sucumbir com a revolução e ideias socialistas surgiam também nesse contexto. Os conflitos externos continuavam, e na política interna os poderes foram divididos. Mediante a crise interna, o Diretório endurece as leis, que é conhecido como Terror Diretorial.