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Plantando a Igreja do Novo Testamento

Uma Semente Produz Conforme a Sua Espécie
“...a semente é a palavra de Deus... A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom
e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lucas 8:11-15).
Em 24 de novembro de 1922, a tumba de
Tutancâmon, faraó do Egito, foi descoberta e
aberta. Em meio ao conteúdo da tumba estava
uma garrafa selada contendo sementes. Essas
sementes haviam estado engarrafadas por mais
de três mil anos; mas quando foram plantadas,
produziram frutos saudáveis.
Em Lucas 8, Jesus relatou a conhecida parábola do semeador. No versículo 11 Ele afirmou
que “a semente é a palavra de Deus”. Uma
semente sempre vai produzir conforme a sua
espécie. Sementes de laranja produzem laranjas,
sementes de milho produzem milho, e sementes
de melancia produzem melancias. Quando a
semente espiritual foi semeada no primeiro
século, produziu apenas cristãos e a igreja de
Cristo passou a existir. Além disso, não importa
em qual século a semente seja plantada, pois ela
sempre produzirá o mesmo resultado.
O QUE É O APELO PELA RESTAURAÇÃO?
Infelizmente, a igreja que Jesus estabeleceu
no primeiro século não permaneceu fiel. Ela caiu
num estado de apostasia. Depois de alguns
séculos, o corpo resultante mal lembrava a igreja
que Jesus estabelecera. Foi necessário que homens
de fé, coragem e visão chamassem as pessoas de
volta ao modelo original, apelassem para uma
restauração. Deus providenciou os meios para
que essa restauração ocorresse. Ele deu às pessoas
de todas as épocas um plano para ser seguido.
Paulo disse: “Mantém o padrão das sãs palavras
que de mim ouviste com fé e com o amor que está
em Cristo Jesus” (2 Timóteo 1:13). Desde que
tenham a Bíblia como modelo divino, bússola, os
crentes podem encontrar o caminho de volta
para a igreja apresentada no Novo Testamento,
a igreja que Deus idealizou.
O apelo pela restauração foi um chamado
para se voltar ao plano original de Deus como
revelado nas Escrituras. Paulo, o apóstolo,
profetizou que ocorreria uma grande apostasia:
Ninguém, de nenhum modo, vos engane,

porque isto não acontecerá sem que primeiro
venha a apostasia e seja revelado o homem da
iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe
e se levanta contra tudo que se chama Deus ou
é objeto de culto, a ponto de assentar-se no
santuário de Deus, ostentando-se como se fosse
o próprio Deus (2 Tessalonicenses 2:3, 4).
Ora, o Espírito afirma expressamente que,
nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé,
por obedecerem a espíritos enganadores e a
ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que
falam mentiras e que têm cauterizada a própria
consciência, que proíbem o casamento e exigem
abstinência de alimentos que Deus criou para
serem recebidos, com ações de graças, pelos
fiéis e por quantos conhecem plenamente a
verdade (1 Timóteo 4:1–3).

Assim como o homem desviou-se do modelo
divino deixando de seguir a Palavra de Deus, ele
também pode regressar pela mesma Palavra que
anteriormente negligenciou.
ÁREAS GERAIS DE DESVIO
Os desvios do modelo original estão documentados na história. Esses desvios da verdade
apareceram gradualmente durante um período
de vários séculos. Em geral, as mudanças foram
estas:
1. A corrupção do governo e da organização da
igreja: as igrejas do período do Novo Testamento
eram autônomas e cada uma era cuidada por
presbíteros, assim que houvesse homens qualificados para assumir tal posição. Todavia, durante a apostasia, homens se transviaram da
simplicidade da organização da igreja autorizada
pela Bíblia, o que resultou no desenvolvimento
de uma hierarquia religiosa.
2. A mudança na forma e nos participantes do
batismo: de acordo com as Escrituras, o batismo é
o sepultamento em água dos crentes que se arrependeram (Atos 8:35–38). O propósito do batismo
é a remissão dos pecados (Atos 2:38). Infelizmente, com o passar do tempo, esse propósito foi
modificado. As crianças passaram a ser batizadas
e a prática da aspersão tomou o lugar do batismo
bíblico.
3. A contaminação da adoração da igreja com
acréscimos e mudanças humanas: o historiador da
igreja alemã luterana Johan Lorentz Von
Mosheim afirmou: “A adoração cristã consistia
de hinos, orações, a leitura das Escrituras, um
discurso dirigido às pessoas e concluído com a
celebração da ceia do Senhor”1 . Os homens não
se contentaram com a simplicidade da adoração
neotestamentária. Vários elementos foram
acrescentados durante o afastamento, incluindo
a adoração de imagens, orações a Maria, uso de
instrumentos musicais e de ornamentações como
a água benta, o rosário e o crucifixo. Não se pode
achar nas Escrituras autoridade para nada disso.
Jesus disse: “E em vão me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus
15:9)2 .
RESTAURAÇÃO DA IGREJA DO
NOVO TESTAMENTO
Uma vez que uma semente sempre produz
conforme a sua espécie, segue-se que se alguém
deseja produzir a igreja do Novo Testamento
hoje, isso só pode resultar da semeadura da
mesma semente que foi semeada no primeiro
século. Esse princípio pode ser ilustrado através
do jogo mais popular do Brasil, o futebol. Vamos
usar nossa imaginação e visualizar o jogo de
futebol completamente extinto da face da terra.
Ninguém mais pratica futebol, nada se lê nem se
fala a respeito dele há uns cem anos. Finalmente,
alguém encontra um manual de futebol e decide
experimentar o jogo há tanto tempo esquecido.
As regras são expressamente seguidas. Formamse os times com onze jogadores de cada lado do
campo, o qual está demarcado em meio-de-

campo, grande área e pequena área; colocam-se
as traves de gol e confecciona-se uma bola nas
dimensões prescritas. Cada detalhe é reproduzido exatamente conforme o manual.
Perguntamos: que tipo de jogo estará sendo
jogado? Obviamente, só pode ser o jogo de
futebol, o mesmo que muitos de nós praticamos
hoje em dia. Como isto foi possível? Usando-se o
manual. Sempre que e onde quer que o manual
for usado e seguido, ele produzirá o jogo de
futebol.
Assim acontece com a igreja. Quando a igreja
caiu em apostasia, o “manual” foi praticamente
ignorado por séculos. Todavia, quando certos
homens decidiram voltar-se à Bíblia em busca do
modelo original da igreja, eles o encontraram.
Seguiram o modelo que resultou na restauração
da organização, da adoração e da obra da igreja
a respeito da qual lemos no Novo Testamento.
Com a chegada do século XIX, vários grupos
ativos nas denominações incitaram um abandono
de credos humanos e uma volta ao cristianismo
do Novo Testamento. Esta série de estudos
destacará alguns homens que chamaram as
pessoas de volta à Palavra. Não vamos elevar
esses homens à posição de autoridades religiosas,
nem tampouco devem ser eles venerados. De
fato, esses homens tiveram de traçar o seu
caminho das trevas para a luz. Estavam certos
somente quando eram coerentes com a Palavra.
Muitas vezes, tiveram de mudar de posição ao
serem corrigidos pelo estudo mais detalhado
das Escrituras. Olhamos para esses homens com
gratidão, admirando-os como pioneiros corajosos
que mapearam o caminho para outros seguirem3 .
3

1

Citado em Alan Highers, “What Is Our Plea?” (“Qual
é o nosso apelo?”). Spiritual Sword (“Espada Espiritual”).
Outubro de 1991, p. 1.
2
Ibid. Essas três mudanças foram resumidas por
Highers.

Esta lição é a primeira de uma série de reimpressões
de V. Glenn McCoy, Return to the Old Paths: A History of the
Restoration Movement (“Regresso às Antigas Trilhas: Uma
História do Movimento de Restauração”). Yorba Linda,
Calif.: McCoy Publications, 1998, pp. 9–12. Usado com
permissão.

Autor: V. Glenn McCoy
Série: Cristianismo Não-Denominacional
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  • 1. Plantando a Igreja do Novo Testamento Uma Semente Produz Conforme a Sua Espécie “...a semente é a palavra de Deus... A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lucas 8:11-15). Em 24 de novembro de 1922, a tumba de Tutancâmon, faraó do Egito, foi descoberta e aberta. Em meio ao conteúdo da tumba estava uma garrafa selada contendo sementes. Essas sementes haviam estado engarrafadas por mais de três mil anos; mas quando foram plantadas, produziram frutos saudáveis. Em Lucas 8, Jesus relatou a conhecida parábola do semeador. No versículo 11 Ele afirmou que “a semente é a palavra de Deus”. Uma semente sempre vai produzir conforme a sua espécie. Sementes de laranja produzem laranjas, sementes de milho produzem milho, e sementes de melancia produzem melancias. Quando a semente espiritual foi semeada no primeiro século, produziu apenas cristãos e a igreja de Cristo passou a existir. Além disso, não importa em qual século a semente seja plantada, pois ela sempre produzirá o mesmo resultado. O QUE É O APELO PELA RESTAURAÇÃO? Infelizmente, a igreja que Jesus estabeleceu no primeiro século não permaneceu fiel. Ela caiu num estado de apostasia. Depois de alguns séculos, o corpo resultante mal lembrava a igreja que Jesus estabelecera. Foi necessário que homens de fé, coragem e visão chamassem as pessoas de volta ao modelo original, apelassem para uma restauração. Deus providenciou os meios para que essa restauração ocorresse. Ele deu às pessoas de todas as épocas um plano para ser seguido. Paulo disse: “Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus” (2 Timóteo 1:13). Desde que tenham a Bíblia como modelo divino, bússola, os crentes podem encontrar o caminho de volta para a igreja apresentada no Novo Testamento, a igreja que Deus idealizou. O apelo pela restauração foi um chamado para se voltar ao plano original de Deus como revelado nas Escrituras. Paulo, o apóstolo, profetizou que ocorreria uma grande apostasia: Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus (2 Tessalonicenses 2:3, 4). Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade (1 Timóteo 4:1–3). Assim como o homem desviou-se do modelo divino deixando de seguir a Palavra de Deus, ele também pode regressar pela mesma Palavra que anteriormente negligenciou. ÁREAS GERAIS DE DESVIO Os desvios do modelo original estão documentados na história. Esses desvios da verdade apareceram gradualmente durante um período de vários séculos. Em geral, as mudanças foram estas: 1. A corrupção do governo e da organização da igreja: as igrejas do período do Novo Testamento eram autônomas e cada uma era cuidada por presbíteros, assim que houvesse homens qualificados para assumir tal posição. Todavia, durante a apostasia, homens se transviaram da simplicidade da organização da igreja autorizada pela Bíblia, o que resultou no desenvolvimento de uma hierarquia religiosa. 2. A mudança na forma e nos participantes do batismo: de acordo com as Escrituras, o batismo é o sepultamento em água dos crentes que se arrependeram (Atos 8:35–38). O propósito do batismo é a remissão dos pecados (Atos 2:38). Infelizmente, com o passar do tempo, esse propósito foi modificado. As crianças passaram a ser batizadas e a prática da aspersão tomou o lugar do batismo bíblico.
  • 2. 3. A contaminação da adoração da igreja com acréscimos e mudanças humanas: o historiador da igreja alemã luterana Johan Lorentz Von Mosheim afirmou: “A adoração cristã consistia de hinos, orações, a leitura das Escrituras, um discurso dirigido às pessoas e concluído com a celebração da ceia do Senhor”1 . Os homens não se contentaram com a simplicidade da adoração neotestamentária. Vários elementos foram acrescentados durante o afastamento, incluindo a adoração de imagens, orações a Maria, uso de instrumentos musicais e de ornamentações como a água benta, o rosário e o crucifixo. Não se pode achar nas Escrituras autoridade para nada disso. Jesus disse: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9)2 . RESTAURAÇÃO DA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO Uma vez que uma semente sempre produz conforme a sua espécie, segue-se que se alguém deseja produzir a igreja do Novo Testamento hoje, isso só pode resultar da semeadura da mesma semente que foi semeada no primeiro século. Esse princípio pode ser ilustrado através do jogo mais popular do Brasil, o futebol. Vamos usar nossa imaginação e visualizar o jogo de futebol completamente extinto da face da terra. Ninguém mais pratica futebol, nada se lê nem se fala a respeito dele há uns cem anos. Finalmente, alguém encontra um manual de futebol e decide experimentar o jogo há tanto tempo esquecido. As regras são expressamente seguidas. Formamse os times com onze jogadores de cada lado do campo, o qual está demarcado em meio-de- campo, grande área e pequena área; colocam-se as traves de gol e confecciona-se uma bola nas dimensões prescritas. Cada detalhe é reproduzido exatamente conforme o manual. Perguntamos: que tipo de jogo estará sendo jogado? Obviamente, só pode ser o jogo de futebol, o mesmo que muitos de nós praticamos hoje em dia. Como isto foi possível? Usando-se o manual. Sempre que e onde quer que o manual for usado e seguido, ele produzirá o jogo de futebol. Assim acontece com a igreja. Quando a igreja caiu em apostasia, o “manual” foi praticamente ignorado por séculos. Todavia, quando certos homens decidiram voltar-se à Bíblia em busca do modelo original da igreja, eles o encontraram. Seguiram o modelo que resultou na restauração da organização, da adoração e da obra da igreja a respeito da qual lemos no Novo Testamento. Com a chegada do século XIX, vários grupos ativos nas denominações incitaram um abandono de credos humanos e uma volta ao cristianismo do Novo Testamento. Esta série de estudos destacará alguns homens que chamaram as pessoas de volta à Palavra. Não vamos elevar esses homens à posição de autoridades religiosas, nem tampouco devem ser eles venerados. De fato, esses homens tiveram de traçar o seu caminho das trevas para a luz. Estavam certos somente quando eram coerentes com a Palavra. Muitas vezes, tiveram de mudar de posição ao serem corrigidos pelo estudo mais detalhado das Escrituras. Olhamos para esses homens com gratidão, admirando-os como pioneiros corajosos que mapearam o caminho para outros seguirem3 . 3 1 Citado em Alan Highers, “What Is Our Plea?” (“Qual é o nosso apelo?”). Spiritual Sword (“Espada Espiritual”). Outubro de 1991, p. 1. 2 Ibid. Essas três mudanças foram resumidas por Highers. Esta lição é a primeira de uma série de reimpressões de V. Glenn McCoy, Return to the Old Paths: A History of the Restoration Movement (“Regresso às Antigas Trilhas: Uma História do Movimento de Restauração”). Yorba Linda, Calif.: McCoy Publications, 1998, pp. 9–12. Usado com permissão. Autor: V. Glenn McCoy Série: Cristianismo Não-Denominacional  Copyright 2003 by A Verdade para Hoje TODOS OS DIREITOS RESERVADOS