Este documento descreve os principais aspectos a serem considerados no projeto de uma clínica odontológica, incluindo:
1) Análise do mercado odontológico local, imóvel disponível, filosofia de trabalho e necessidades, proposta de funcionamento e investimento pretendido;
2) Especificação do programa de necessidades, fluxos e setorização, escolha de equipamentos ergonômicos e de biossegurança, e projeto arquitetônico;
3) Detalhamento do projeto executivo com instalações e sistem
3. Agenda
Mercado Odontológico
Imóvel
Filosofia de trabalho / Necessidades
Proposta de funcionamento
Projeto da Clínica
-Fluxos e setorização
-Escolha dos Equipamentos (Ergonomia e Biossegurança)
-Projetos Arquitetônicos
-Projetos executivos
Alex Martiniano
4. Estudando o Mercado
Odontológico
Estado
Cidade
Bairro
Rua
Quantidade de profissionais x pacientes
Especialidades
Tipos de clínicas e ou consultórios
Convênios
Informações sobre conhecimento de pacientes
quanto à odontologia.
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5. Imóvel para o Consultório
Casa
Apartamento
Sala comercial
Planos de crescimento
Agora é pra valer!!!
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6. PRÉ-REQUISITOS PARA O PROJETO
FILOSOFIA DA CLÍNICA
Não existe um modelo padrão para clínicas e FILOSOFIA
DA CLÍNICA
consultórios. Deve se considerar: +
PROGRAMA DE
• a filosofia de trabalho, NECESSIDADES
• as especialidades que se pretende enfatizar, +
INVESTIMENTO
PRETENDIDO
• a região em que se localiza,
+
• o perfil de pacientes pretendidos, ESPAÇO FÍSICO
DISPONÍVEL
entre outros fatores que influenciarão diretamente os +
conceitos funcionais e arquitetônicos a serem ASPECTOS
adotados. QUANTITATIVOS
=
PROPOSTA DE
FUNCIONAMENTO
Alex Martiniano
7. PRÉ-REQUISITOS PARA O PROJETO
PROGRAMA DE NECESSIDADES
FILOSOFIA
Listagem detalhada de todas atividades e dos ambientes DA CLÍNICA
da clínica com suas áreas previamente estabelecidas de
+
acordo com a legislação vigente e as exigências PROGRAMA DE
específicas de uso,além do número de usuários por sala. NECESSIDADES
As necessidades podem ser classificadas como: +
INVESTIMENTO
PRETENDIDO
• Técnicas e Profissionais +
ESPAÇO FÍSICO
DISPONÍVEL
• Administrativas
+
• De natureza pessoal ASPECTOS
QUANTITATIVOS
=
PROPOSTA DE
FUNCIONAMENTO
Alex Martiniano
8. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Necessidades Técnicas e profissionais
•Atividades complementares (Prótese, Radiologia, Orientação, etc..)
•Metodologia clínica dos procedimentos e exigências das especialidades a
serem praticadas
• Crítérios de ergonomia ( Profissional e Assistentes)
•Protocolos de Biossegurança
•Conforto e Bem estar dos Pacientes
Cada necessidade deve ser definida concretamente e formalizada
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9. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Necessidades Administrativas
• Descrever os critérios de recepção e triagem de pacientes
•Definir métodos de processamento de informações
•Informatização/ número de estações/distribuição em rede/Uso de imagens
clínicas
• Exigências quanto a organização e manutenção de arquivos
•Áreas e atividades de apoio
•Copa/Refeições
•Escritório
•Descarte de resíduos
•Casa de máquinas, etc..
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10. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Necessidades de natureza pessoal
•Definir com clareza as necessidades subjetivas não diretamente
relacionadas aos procedimentos clínicos, mas relacionadas ao bem
estar do(s) profissional(is)
Alex Martiniano
11. PRÉ-REQUISITOS PARA O PROJETO
ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL
FILOSOFIA
DA CLÍNICA
Determinação do local onde será implantada a +
clínica de odontologia, avaliando as condições PROGRAMA DE
NECESSIDADES
pré-existentes e a área disponível e levando
+
em consideração os fatores externos, como ESPAÇO FÍSICO
DISPONÍVEL
acessos de automóvel, transporte público,
pedestres, os edifícios do entorno (vizinhança) +
INVESTIMENTO
entre outros. PRETENDIDO
+
ASPECTOS
QUANTITATIVOS
=
PROPOSTA DE
FUNCIONAMENTO
Alex Martiniano
12. PRÉ-REQUISITOS PARA O PROJETO
INVESTIMENTO PRETENDIDO
É necessário conhecer previamente o FILOSOFIA
DA CLÍNICA
planejamento de investimento, em termos de +
valor e cronograma de desembolso. PROGRAMA DE
NECESSIDADES
Financiamentos: +
ESPAÇO FÍSICO
“Paitrocínio” DISPONÍVEL
+
Proger INVESTIMENTO
PRETENDIDO
Cooperfat +
ASPECTOS
QUANTITATIVOS
BNDS
=
PROPOSTA DE
Dabi Financiamentos FUNCIONAMENTO
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13. PRÉ-REQUISITOS PARA O PROJETO
ASPECTOS QUANTITATIVOS
FILOSOFIA
Número de atendimentos diários, ciclo de DA CLÍNICA
pacientes, perspectiva de expansão de +
PROGRAMA DE
atendimento, número de profissionais, turnos NECESSIDADES
de funcionamento, etc. +
ESPAÇO FÍSICO
DISPONÍVEL
+
INVESTIMENTO
PRETENDIDO
+
ASPECTOS
QUANTITATIVOS
=
PROPOSTA DE
FUNCIONAMENTO
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14. PRÉ-REQUISITOS PARA O PROJETO
PROPOSTA DE FUNCIONAMENTO
FILOSOFIA
DA CLÍNICA
+
Plano de trabalho que irá condicionar todas as etapas PROGRAMA DE
NECESSIDADES
do projeto operacional e arquitetônico da clínica.
+
Deve ser desenvolvida em conjunto pelo ESPAÇO FÍSICO
CD,Consultor Administrativo Especializado e DISPONÍVEL
Arquiteto, considerando todos os fatores listados +
INVESTIMENTO
anteriormente, e com apoio dos fornecedores de PRETENDIDO
equipamentos consultores quando necessário.
+
ASPECTOS
QUANTITATIVOS
=
PROPOSTA DE
FUNCIONAMENTO
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15. O Projeto
FLUXOS E SETORIZAÇÃO.
SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS.
PROJETO ARQUITETÔNICO.
PROJETO EXECUTIVO.
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16. SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Defina equipamentos capazes de
corresponder ao projeto,
considerando:
.A oferta de recursos ergonômicos
.Suporte à biossegurança
.Adequação estética ao projeto
.Qualidade construtiva e
durabilidade
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18. Cadeiras Odontológicas
Equipo Acoplado 200
Equipo Acoplado
Estofamento em Couro
(conforto extremo)
Equipo Cart Equipo Acoplado 200 Hasteflex
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20. ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
Articulação Central Única
Articulação Lateral Única
Base Forte: ferro
fundido
Área de Privacidade
Conforto Lombar Área de Aproximação
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21. ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
OBJETIVOS
Simplificação do trabalho.
Prevenção da fadiga.
Maior conforto para o CD e paciente.
Prevenção das doenças ocupacionais.
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22. ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
TEMPO OPERATÓRIO
É parte do tempo que o CD dedica ao tratamento do
paciente no seu consultório. Este é o tempo produtivo.
Tempo de espera
Tempo operatório Ações diretas
Ações indiretas
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23. ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
Corte de Água e
Sopro de Ar nas canetas
Acesso a Cadeirantes
BAP em metal nobre
(Bloco de Acionamento Pneumático)
Encosto de Cabeça Bi-Articulado
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24. ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
EQUIPAMENTOS SEMI-MÓVEIS
Os SEMI-MÓVEIS, presos por uma haste à estrutura da
cadeira possibilitam um posicionamento ergonômico de
trabalho.
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25. ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
EQUIPAMENTOS MÓVEIS
Os equipos MÓVEIS são montados sobre rodízios, permitindo
ampla mobilidade ao lado da cadeira.
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41. CONCEITUAÇÃO
BIOSSEGURANÇA
O espaço construído deve favorecer e contribuir para que
todos os procedimentos de biossegurança sejam realizados
com eficiência, considerando os materiais de acabamento, o
arranjo do mobiliário, a disposição dos espaços, as soluções
construtivas e o fluxo de circulação entre os espaços.
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42. BIOSSEGURANÇA
ÁREA
CONTAMINADA
ÁREA
CONSULTÓRIO DESCONTAMINADA
ODONTOLÓGICO
LEGENDA
MATERIAL CONTAMINADO AR CONTAMINADO
MATERIAL ESTERILIZADO AR DESCONTAMINADO Alex Martiniano
43. BIOSSEGURANÇA
ÁREA CONTAMINADA
ESQUEMA GERAL DE ESTERILIZAÇÃO
1. Coletor de materiais perfurocortantes
2. Coletor de materiais sólidos descartáveis
3. Coletor de materiais recicláveis
4. Roupas contaminadas
5. Cuba de inox com torneira giratória
6. Cesto vazado de recipiente com tampa
7. Escova de cerdas de nylon macias
8. Cuba ultra-sônica
9. Escorredor
10.Terminais de ar comprimido
11.Papel toalha absorvente
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44. BIOSSEGURANÇA
ÁREA DESCONTAMINADA
15.Gaveta contendo pano de campo,
papel grau cirúrgico, envelopes
grau cirúrgico, rolos de papel grau
cirúrgico ou rolos de nylon
bilaminados
16.Seladora
17.Autoclave
18.Destilador ou recipiente de água
destilada
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45. O PROJETO ARQUITETÔNICO
Distribuição do programa de necessidades de
acordo com os fluxos de circulação sobre o
espaço definido com layout do mobiliário.
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53. O PROJETO EXECUTIVO
Detalhes construtivos para que o projeto
arquitetônico seja executado com precisão e que
as instalações funcionem com eficiência, são
detalhes das ligações, cálculos de capacidade
dos equipamentos, distribuição das tubulações,
detalhamento de mobiliário e especificação de
materiais.
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54. SISTEMA “INERCO” DE
BIOSSEGURANÇA
• INSTALAÇÕES DE REDE
• ERGONOMIA
• CONTROLE DE INFECÇÃO
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56. INSTALAÇÕES
PRINCIPAIS REDES DE INSTALAÇÃO:
• REDE DE ÁGUA
• REDE DE ESGOTO
• REDE DE ELÉTRICA
• REDE DE AR COMPRIMIDO
• REDE SUCÇÃO
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57. REDE DE AR COMPRIMIDO
Ar comprimido industrial
Utilizado para limpeza e acionamento de
Equipamentos, é gerado por compressores
convencionais, lubrificados a óleo.
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58. REDE DE AR COMPRIMIDO
Ar medicinal comprimido
Na odontologia é utilizado para acionamento dos
equipamentos pneumáticos como peças de mão e uso em
procedimentos terapêuticos.
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59. REDE DE AR COMPRIMIDO
Ar medicinal comprimido sintético
É obtido a partir da mistura de
oxigênio (21%) e nitrogênio (79%).
Também utilizado para fins
terapêuticos como
o ar comprimido medicinal. É estéril,
pronto para uso.
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60. GERAÇÃO DE AR COMPRIMIDO
O compressor
O compressor é um equipamento vital no
consultório, conhecer suas aplicações e
características técnicas é fundamental.
Vazão: quantidade necessária de litros de ar produzido por minuto
para o correto funcionamento dos aparelhos utilizados no circuito.
Pressão: força atuante sobre a área interna do reservatório e linha
de condução, deve ser compatível com o especificado nos
equipamentos.
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61. REDE DE AR COMPRIMIDO
Compressor Filtro
Regulador
Pré-filtro
Linha de Ar
Dreno
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63. SISTEMAS DE SUCÇÃO
Tipos de Sucção
• Sucção tipo Venturi
• Sucção tipo Vac Plus
• Sucção de alta potência
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64. SISTEMAS DE SUCÇÃO
Sucção de Alta Potência
• É indispensável no controle de infecção do
consultório, pois suga 95 % da névoa contaminante
que se forma, durante o uso da alta rotação ou
aparelhos de profilaxias
• Aumenta o desempenho de
trabalho a 4 mãos em todas as
posições ergonomicas.
• Aumenta a visibilidade do campo
operatório e conseqüentemente
melhora o desempenho do
profissional e conforto do paciente.
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