O documento fornece sugestões de aplicações financeiras divididas em três níveis de risco: conservador, equilibrado e agressivo. No nível conservador sugere depósitos a prazo e fundos de tesouraria. No nível equilibrado sugere obrigações indexadas à inflação e fundos flexíveis. No nível agressivo sugere ações nacionais e de mercados emergentes.
1. Há dois caminhos possíveis a tomar:
O primeiro passa por utilizar as poupanças amealhadas para amortizar dívidas, como é o caso do crédito à
habitação ou o crédito automóvel.
. A outra opção passa por encontrar soluções de investimento que permitam multiplicar o seu dinheiro consoante
a aplicação financeira mais adequada ao perfil de cada investidor depende de vários factores, tais como : a
idade, o horizonte temporal do investimento e a capacidade do investidor em tolerar o risco e potenciais perdas.
2. Para ajudar os investidores nesta tarefa os bancos dão-lhe varias sugestões de várias
aplicações financeiras que apresentam rendibilidades (passadas ou potenciais) acima da
inflação prevista pelo governo para este ano: 0,8%.
As sugestões estão divididas em três níveis diferentes de risco: conservador, equilibrado e
agressivo. Escolha as que mais se adequam ao seu caso.
3. Nível 1: Depósitos
Para quem não quer correr riscos, os depósitos a prazo ainda são uma solução a ter em conta.
Segundo o último levantamento feito pela Deco, em média os depósitos a seis meses
apresentam uma remuneração média líquida de 0,94%.Mas há produtos que remuneram
bastante acima desta média. É o caso do Depósito Oportunidade do Barclays que prevê uma
taxa líquida de 3,2% ou do DP Especial On da Caixa Galicia, que apresenta um juro de 2%. No
entanto, exige um montante mínimo de três mil euros.
Fundos de tesouraria: Para investidores com medo, estes fundos também podem ser uma boa
opção. Apesar de não garantirem o capital investido, o nível de risco associado é muito baixo.
Segundo os dados da APFIPP, estes fundos renderam em média 1,73% nos últimos 12 meses.
Mas há fundos que têm batido estes valores. É o caso do MNFEuro Tesouraria que, nos
últimos 12 meses, avança 4,4% e apresenta um nível de risco mais baixo do que a média da
sua categoria.
4. Nível 2: Obrigações indexadas à inflação
A inflação é um dos piores inimigos dos investidores, já que corrói a rentabilidade gerada nas
aplicações financeiras. O truque está em saber escolher produtos que historicamente tenham
capacidade para gerar ganhos acima da inflação ou que estejam escudadas contra a subida
dos preços de bens e serviços. É este o caso das obrigações indexadas à inflação. Segundo
os dados da Morningstar, os fundos desta categoria renderam em média 6,3% nos últimos 12
meses. O CAAM Euro Inflation Bond é que mais ganha (8,4%).
Fundos flexíveis: Estes fundos caracterizam-se pelo facto de investirem tanto em
acções, como em obrigações, sendo que o gestor tem liberdade para alterar a exposição da
carteira às duas classes de activos consoante o sentimento dos mercados. E neste campo, o
BPIBrasil tem sido, entre os fundos portugueses, um dos mais bem sucedidos ao longo dos
últimos 12, 24 e 36 meses. No último ano, avança quase 40%.
5. Nível 3: Acções nacionais
Para os investidores que não têm medo e que podem esperar durante mais de três anos para
colher os frutos do investimento, aplicar em acções é a forma mais eficaz para multiplicar as
poupanças. Para quem quer investir directamente no mercado nacional títulos como a
Altri, Semapa, Portucel, Cimpor e Jerónimo Martins, são apostas a reter. Segundo uma análise
recente feita pelo Diário Económico, estes títulos são aqueles que apresentam a melhor
combinação rendibilidade/risco.
Acções emergentes: Na escala de risco, as acções de mercados emergentes estão no topo da
hierarquia. São eles que lideram as taxas de crescimento económico mundial nos últimos
anos. E o mesmo deverá voltar a repetir-se em 2010. No entanto, como a maioria destes
mercados não está acessível aos investidores particulares, a melhor forma de ganhar
exposição a estas bolsas exóticas será através de um fundo de investimento ou de um ETF
(‘exchange traded-fund'), como o iShares Emerging Markets.
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