Sismologia

2. Sismo alterou…
Jornal de Notícias, 28 de Dezembro de 2004

3. … é considerado um planeta dinâmico pois a
todo o momento ocorrem nele fenómenos
que, de um modo muito lento ou repentino, o
modificam.
• Entre os fenómenos que conduzem a
alterações bruscas e, por vezes, muito
profundas da Terra contam-se os sismos ou
tremores de terra, de cujo estudo se ocupa a
Sismologia.

4. • Um sismo de grande intensidade é antecedido
por pequenos abalos – abalos premonitórios
e seguidos, muitas vezes, por pequenos abalos
– as réplicas.

5. Quando é ultrapassado
o limite de resistência
das rochas à deformação
provocada pelas forças
internas, os blocos rochosos
podem deslizar bruscamente
um em relação ao outro,
libertando-se energia
que gera vibrações
que se propagam
na forma de ondas
– ondas sísmicas,
e originam um movimento
brusco da superfície
terrestre
– sismo.

6. • O ponto onde ocorre a libertação de energia
que está na origem do sismo designa-se por
foco ou hipocentro;
• e o ponto da superfície terrestre mais
próximo do foco, alinhando-se com ele
verticalmente, o epicentro.

9. • Os sismos que ocorrem junto à costa podem
desencadear tsunamis.
• Estes são vagas que se espalham pelo oceano à
velocidade de um avião a jacto, aumentando de
tamanho à medida que se aproximam de águas
menos profundas perto da costa.

11. Um tsunami espalha o terror no Japão.
• Monstruosa muralha de água devasta a costa
(15 de Junho de 1896)

12. TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA ACTIVIDADE
SÍSMICA
Sismógrafo chinês do século II

13. Há muitos anos…
Sismógrafo italiano de 1751
Sismógrafo italiano de 1751

15. • As ondas sísmicas são registadas graficamente,
obtendo-se um sismograma.
• O seu estudo permite localizar o :
• epicentro;
• hipocentro.
…e calcular a energia.

16. SISMÓGRAFOS. SISMOGRAMAS.

17. Actualmente, os registos são recolhidos em computadores e
enviados para as estações de vigilância espalhadas pelo país e por
todo o planeta

19. Aquando da ocorrência de um sismo determinam-se num mapa as linhas de
isossistas unindo os pontos onde a magnitude do sismo foi a mesma.

20. A INTENSIDADE DE UM SISMO
Para determinar a intensidade dos sismos foi estabelecida
uma escala qualitativa – Escala de Mercalli, que consta
de doze divisões que têm em consideração:
• as destruições causadas;
• e a maneira como as vibrações foram sentidas pelas populações.
Tem sofrido algumas alterações originando a Escala de Mercalli
modificada. É um método subjectivo, pois nem todos descrevem da
mesma maneira e por isso pouco rigoroso.

21. Giuseppe Mercalli (1850-1914) autor da Escala de Intensidade
Sísmica com o seu nome.

22. Mapa de isossistas do sismo de 1969.
Escala de Mercalli modificada.

23. Richter
• Uma escala mais precisa é a de Richter.
• É baseada na medição da energia libertada, tendo
em conta que a magnitude de um sismo é função da
energia libertada.
• É expressa numa escala que começa no zero, não
tendo limite superior.
• Não foram, ainda, detectados sismos de magnitude
10.

24. PORTUGAL E A ACTIVIDADE SÍSMICA
Portugal está situado numa zona sísmica,
verificando-se que as zonas com maior
actividade sísmica são:
• as regiões de Lisboa e do Algarve;
• os Açores.

27. A TRÁGICA MANHÃ DE 1755, EM
LISBOA.
• Sismo de 1755.
• Ondas de seis
metros no Tejo!

28. Sismo de 1755.
Isossistas
Ruínas

31. 28 Dezembro 2004

32. As fotos falam por si!

33. Dezembro 2004

34. CONSEQUÊNCIAS PARA O HOMEM
Destruição de edifícios

35. S. Francisco da Califórnia, 1989
Destruição de edifícios e estradas

36. • Além das destruições de bem materiais
temos a salientar a perda de vidas
humanas.

37. PREPARAÇÃO PARA SISMOS
• Os governos têm por obrigação ajudar a
proteger os cidadãos.
• Essa protecção, passa pela informação da
população de modo a saber como proceder
antes, durante e depois de um sismo.

38. Nos locais propensos a sismos deverão ser planificados os
edifícios para aguentarem os sismos.