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Especialidade de Aquarismo
Área Código Nível Ano Instituição de Origem
EN 068 3 2012 Divisão Sul Americana
Nota: Todos os espécimes utilizados para o cumprimento desta especialidade
devem ser adquiridos em concordância com as leis vigentes em seu país.
1. Ter especialidade de Peixes.
2. O que é aquarismo ou aquariofilia?
O aquarismo ou aquariofilia é a prática de criar peixes, plantas e
outros organismos aquáticos, em recipientes de vidro, acrílico ou plástico, conhecidos
como aquários, ou em tanques naturais ou artificiais para fim ornamental ou de estudo,
distinguindo-se assim essa atividade da piscicultura, que têm aspectos de produção.
3. Apresentar a história do aquarismo, primeiros povos a praticar, desenvolvimento
das técnicas, evidências históricas, etc.
SUMÉRIOS: A criação de peixes em cativeiro começou com os Sumérios por volta
de 3.000 a.C., que construíam açudes às margens dos rios Tigre e Eufrates para
alimentação. Foram eles que nos deram as primeiras indicações terapêuticas e relaxantes
da observação do nado dos peixes.
EGITO: No antigo Egito por volta de 1.700 A.C., além de alimentação, eram feitos
estudos observando o comportamento dos peixes em tanques de argila cozida com
frente em vidro. Os sacerdotes egípcios podiam prever as cheias e secas do Rio Nilo,
base de toda sua civilização, ao observar as mudanças de comportamento que os peixes
apresentavam.
GRECIA: Os gregos eram grandes conhecedores e consumidores de peixes e outros
organismos marinhos. Aristóteles dedicou muito de seu trabalho a catalogação das
espécies mediterrâneas. As fortes ligações comerciais com os egípcios e sua vocação
nata às águas levaram a construções de lagos decorativo, muitas vezes marinho, às
construções gregas, mais tarde aos romanos, inclusive construindo arenas de água
marinha, aonde escravos eram atirados às lampreias, peixes muito primitivos e parasitas,
que matavam pessoas com os mesmos atrativos que os leões e tigres do Coliseu, em
Roma, e outras arenas.
CHINA: Mas o Aquarismo como o concebeu nasceu realmente na China durante a
Dinastia Tang, entre os anos de 618 a 917 D.C.. Durante a Dinastia Ming, por volta do
século VI, o aquarismo realmente se popularizou na China. Muitos dos famosos vasos
Ming eram, na verdade, cubas onde era possível apreciar belos exemplares vermelhos
de Kinguio, ou KIN-TSI-YU (pronuncia-se Quin-tchi-iu). No final do século XIV, os
kinguios já eram bastante difundidos até mesmo entre a plebe. Surge o primeiro livro de
Aquarismo, o Chi Shayu Pu, “O livro do peixe vermelho”, escrito por Chang Chi’en Te,
publicado em 1596.
EUROPA: No século XVIII, finalmente o aquarismo chega timidamente à Europa,
enriquecida pelos séculos de exploração de suas colônias orientais, americanas e
africanas. No século XVI, o cientista sueco Carl Von Linné - Linneu “para os íntimos” -
responsável pelo sistema de classificação dos organismos vivos, a taxonomia, foi um
dos grandes responsáveis pelos primeiros estudos aquariológicos e impulsionador do
aquarismo, já que mantinha em seu laboratório tanques de vidro onde mantinha os
espécimes de peixe que estudava vindos de todo o mundo.
Em maio de 1853, inaugurou-se o primeiro Aquário Público do mundo, no
Zoológico de Londres. Houve um repentino interesse das classes mais abastadas em
manter peixes como elemento decorativo em suas casas. Espécimes até então
desconhecidos eram trazidos das colônias européias de todo o mundo.
BRASIL: Deve ter sido mais ou menos na mesma época, final do século XIX, que o
Aquarismo começa no Brasil.
O primeiro registro de um tanque para manter peixes construído no Brasil foi na
Bahia por volta de 1583 no convento jesuíta de Salvador, conforme relata um de seus
moradores, o jesuíta inquisitor português Padre Fernão Cardim: “…fora de casa (…)um
tanque mui formoso em que andará um bom navio* andam cheias de peixes (…) e no
tanque entram algumas ribeiras de boa água e em grande quantidade”
O aquarismo nasce marginal, nos casarões fluminenses, impulsionados pela 1.º
Mostra de Aquários na Exposição Internacional do Centenário da Independência em
1922, organizada pelo aquarista Rolff Brocca e foi um grande sucesso.
Em São Paulo, o aquarismo cresceu vertiginosamente e de maneira bastante
organizada. Em 6 de Junho de 1953 é fundado o Núcleo de Aquarianos da Sociedade
Geográfica Brasileira, a primeira associação de aquarismo do país.
Os anos do Pós-Guerra (1945 até 1960) marcam o grande salto na evolução no
aquarismo brasileiro. O ictiólogo alemão Dr. Herbert Axerold ainda residia em São
Paulo, onde, junto com carioca Carlos Eduardo Mafra Machado, os paulistas Renato
Palestino e Alcebiades Marques, criavam diversas espécies de peixes, dentre elas,
Acarás-Disco e Neons
Fonte: http://www.aquarismopaulista.com/historia-aquarismo/
4. Explicar o que é, como funciona e qual a utilidade dos seguintes:
a. Termostato
Serve para manter a temperatura da água em temperatura constante. Tem um resistor
o qual é ligado quando a temperatura da água fica mais baixa do que a temperatura que
foi programada.
b. Cascalho
São pedrinhas de rio para serem colocadas no fundo do aquário. Podem ser
utilizadas com filtros biológicos.
c. Substrato
É responsável pela fixação e nutrição das plantas. É de vital importância para
aquários plantados.
d. Ração de férias
São alimentos em bloquinhos (como pastilhas), que se dissolvem na água e vão
liberando os grãozinhos de alimento e os peixes vão comento. Existem alimentadores
(bloquinhos) para períodos de 3 a 15 dias, conforme a necessidade.
Existe também o alimentador automático. Para usar este equipamento, não é
aconselhável o uso de ração de flocos. Programa-se o equipamento para os intervalos de
alimentação e os períodos. Também há a possibilidade de regular a quantidade de ração
que irá cair no aquário nos períodos programados.
e. Placa biológica
De custo muito baixo, é o preferido pelos aquaristas no Brasil. Consiste em
placas de plástico que ficam alocadas embaixo do substrato. Destas placas saem
torres, onde se insere uma bomba submersa ou pedra porosa acoplada a algum
aerador (vulgarmente chamada de “bombinha de ar”). Sua filtragem é feita através
do cascalho, onde as bactérias benéficas se fixam. A bomba forçará a passagem de
água pelo cascalho próximo as torres, fornecendo o oxigênio e a matéria orgânica
para a realização do processo biológico pelas bactérias aderidas no substrato.
f. Bio Ball
São bolinhas com furinhos nas quais se criam bactérias. É usado para filtragem
biológica do aquário ou lago.
g. Rede coletora
Serve para manusear os peixes do aquário.
h. Filtro Fluidizado
É um filtro de areia fluidizada, eficiente e pouco utilizado no aquarismo, mas de
funcionamento simples: um constante fluxo de água movimenta a areia que vai ser
colonizada pelas bactérias.
i. Filtro externo
Funciona externamente, onde a água circula através dele e volta para o aquário por
processo de gravidade ou bombeamento. É considerado o filtro de melhor custo
benefício. Em geral todos os modelos contem refil contendo a filtragem químico-
mecânica/mecânica/biológica.
j. Filtro UV
Propriamente não se trata de um filtro, mas sempre é citado como tal devido a
sua eficiência na esterilização da água.
Atua através da circulação de água em um recipiente, onde está alocada uma
lâmpada ultravioleta. Ela emitirá radiação esterilizante eliminando células vivas
(bactérias, algas, etc.) que se encontram livremente na água, através da destruição do
seu DNA.
A troca de lâmpada deve se dar após 6 meses de uso ininterrupto, pois ela
enfraquece. Contudo seu uso esporádico como preventivo também é uma boa
alternativa, aumentando a vida útil da lâmpada UV.
k. Ozonizadores
O Ozonizador é um aparelho que pode ser usado emergencialmente para
aumentar o potencial redox de um aquário. Em tanques de grande volume (acima de 2 a
3 mil litros) seu uso torna a água do aquário mais transparente.
Obs.: não é uma solicitação da especialidade, contudo, para que a explanação
possa ser mais completa, há aqui uma pequena explicação sobre potencial redox:
Potencial Redox é a habilidade de uma molécula, átomo ou íon perder elétrons
para outra molécula, átomo ou íon ganhar elétrons.
Redox é uma relação entre oxigênio e nutrientes dissolvidos na água do aquário.
Um agente oxidante (no nosso caso, oxigênio) oxida nutrientes; isto significa
que o oxigênio será reduzido, ou seja, ganhará elétrons enquanto que os nutrientes serão
oxidados, perdendo elétrons.
 – aquários superpopulosos: – grande produção de nutrientes, e alto consumo de
oxigênio no processo de oxidação.
 – baixa movimentação da água principalmente na superfície.
 – filtros sujos.
 – skimmers ineficientes.
 – altos níveis de nitrato.
COMO MEDIR O POTENCIAL REDOX:
O aparelho mais conhecido no nosso meio é o da PINPOINT digital com uma
sonda que fica permanentemente na água.
Naturalmente as leituras do potencial redox se alternarão hora para cima hora
para baixo em função da atividade biológica e maior ou menor demanda de oxigênio
devendo manter-se acima de 350 Mv.
Fonte: https://reefsimples.wordpress.com/2009/04/20/potencial-redox-orp/
l. Reator de cálcio
O reator de cálcio é uma câmara recirculada em que, através da injeção continuada
de Co², a água ali contida é acidificada, o que permite que a mídia calcária se dissolva
gradualmente na água. Mídias de calcário e o magnésio, entre outras, dissolvem-se em
águas ácidas e são utilizadas para reposição destes mesmos elementos na água do
aquário.
A principal função do reator de cálcio é repor elementos alcalinos e calcários para o
aquário a fim de equilibrar a balança do pH.
Fonte: https://acaradiscus.com.br/acaradiscus/o-que-e-um-reator-de-calcio-qual-sua-
importancia/
m. Skimmer
O Skimmer retira aminoácidos, gorduras, carboidratos, bactérias, fenóis, iodo,
metais e matérias em partículas em suspensão na água, antes dessas matérias orgânicas
entrarem no ciclo do nitrogênio, Um bom Skimmer, ajudará muito a deixar sua água
cristalina, no que ajudará não apenas na estética, mas como também na penetração da
luz, no equilíbrio de CO2 com a atmosfera, na oxigenação e etc. O Skimmer funciona
através de micro bolhas, que quando inseridas na água dentro da câmara, as bolhas de ar
atraem a matéria orgânica que se fixa nas mesmas por ação eletrostática e as bolhas
impregnadas de matéria orgânica são descartadas no copo coletor do Skimmer.
Fonte: http://www.aquaflux.com.br/forum/viewtopic.php?t=393
n. Incentivadores bacterianos (aceleradores de biologia)
As bactérias nitrificantes são as principais responsáveis por remover a amônia e o
nitrito no nosso aquário. Como todo ser vivo ela depende de vários fatores para
sobreviver e se multiplicar. Durante seu ciclo de vida, quando ela chega em um novo
meio, as bactérias removedoras de amônia precisam de uma fase adaptação(lag-phase)
que em condições ideias demoram ao menos 20 horas. Outro fator a se notar é que as
bactérias nitrificantes têm uma eficiência melhor na remoção de compostos
nitrogenados quando estão fixadas em uma superfície ao invés de estarem livres na
água. Em um aquário se ela estiver livre receberá luz durante o dia, o que inibe a
oxidação desses compostos nitrogenados.
Essas duas características, fase de adaptação e forma bentíca (fixa) ou pelágica (
suspensa na água), por si só mostram que os aceleradores de biologia não funcionam de
um dia para o outro como vemos muitos lojistas dizerem que funciona. É uma
característica desse tipo de bactéria. Outro fator que contribui para o não funcionamento
desses aceleradores é o tempo de duplicação das bactérias nitrificantes que em
condições ideias são de ao menos 12 horas e podem chegar a 40 horas.
Fonte: https://www.aquariossobrinho.com/singlepost/2016/02/25/Aceleradores-de-
biologia-mais-promessas-do-que-resultados
o. Alimentador automático
O alimentador automático é um instrumento utilizado para alimentar os peixes
quando não há ninguém que o possa fazê-lo. Indicado para quando se vai sair em
viagem.
Alguns modelos tem até 4 programações diárias, e que mesmo havendo queda de
energia, ele funciona com pilhas. O mesmo pode ser preso no vidro do aquário ou
colocado sobre as travas do aquário. O alimento deve ser a ração granulada ou a
floculada. Possui um regulador de porção, o que permite que se alimentem diferentes
quantidades de peixes no aquário.
A programação digital permite que se programe horários precisos com intervalos
de 1 min. Os alimentadores analógicos só funcionam com intervalos de 15 minutos.
Alguns modelos permitem uma programação de 4 horários diferentes para
refeição e cada uma delas pode ter uma ou duas porções com intervalo de 1 minuto.
5. Citar algumas vantagens e desvantagens de um aquário de água salgada em relação a
um de água doce.
Desvantagens:
a) Pode custar até 3 vezes mais do que um aquário de água
doce;
b) É mais trabalhoso para cuidar;
c) Necessita de equipamentos e produtos especiais caros
d) Peixes e corais são mais caros.
Vantagens:
a) É mais bonito;
b) Os corais são lindos e vivos;
c) Os corais dão contorno às águas
6. Identificar, ao vivo ou por foto, 10 peixes ornamentais de água salgada e 15 peixes
ornamentais de água doce, comumente utilizados em aquários.
Peixes de Água Salgada
Peixe Anjo Imperador Peixe Palhaço
Peixe Cirurgião Peixe Leão
Yellow Tang Moreia Verde
Brótula negra Peixe pescador riscado
Beatinha Pintada Mariquita
Soldado Falso Voador
Peixes de água doce
Acará Disco Molinésia
Lebiste Carpa
Cascudo Coridora Bronze
Lambari do Rabo Amarelo Beijador
Colisa Peixe Borboleta Africano
Coridora Leopardo Paulistinha
Olho de fogo Tetra Engraçadinho
7. Conhecer 10 plantas aquáticas de água doce comumente utilizadas em aquários.
Identificá-las por meio de foto ou ao vivo.
Musgo de Java Cabomba
Elodea Amazonense
Criptocorine Ludwigia
Bacopa Valisnéria
Sagitária Higrófila
8. Identificar, ao vivo ou por foto, 5 corais utilizados em aquários marinhos.
Kenya Tree Cloves Coral
Xênia Pom Pom Xênia Giant
Green Star Polips Carpet Brown
9. Listar e identificar, ao vivo ou por fotos, 5 animais comuns em aquários marinhos (não incluir
peixes ou corais na lista).
Paguro Turbo Snail
Camarão Palhaço Água Viva
Camarão Bailarino Cavalo marinho
10. Listar e identificar, ao vivo ou por fotos, 5 animais comuns em aquários de água
Tartaruga Tigre D’agua Camarão Pérola Azul
Caramujo Lagosta
Caranguejo
11. Listar 5 diferentes testes de água, explicar a importância de utilizá-los e demonstrar
o uso de, ao menos, um deles.
1. Teste de PH:
O valor de pH ou o "grau de acidez" indica em que medida uma água é ácida ou
básica (alcalina). Esta é uma medida para a concentração dos componentes ácidos ou
básicos numa solução aquosa. A água pura reage de forma neutra e possui o valor de pH
7. Se, as partículas ácidas dominarem, então o valor de pH desce para menos de 7. Se,
ao contrário, os componentes alcalinos estiverem em maioria, então o valor de pH sobe
para mais de 7.
O melhor valor de PH depende da fauna e flora que se tem no aquário.
2. Teste de GH (dureza)
A dureza total GH indica-nos a quantidade de sais de magnésio e cálcio
dissolvidos na água. Se a quantidade destes sais for pequena, dizemos que a água é
mole; se a quantidade for grande, dizemos que a água é dura. Na maior parte das vezes,
a indicação é dada em graus de dureza alemã (ºdH), sendo 1º dH equivalente a 10 mg de
óxido de cálcio dissolvido num litro de água. A concentração destes sais na água
influência as funções orgânicas dos peixes e das plantas.
O melhor valor de GH depende dos tipos de peixes. Muitas espécies africanas
(por exemplo, APHYOSEMION) e asiáticas (por exemplo, TRICOGASTER) suportam
bem a água dura. Os sul-americanos, pelo contrário, precisam de água mole para se
sentir bem.
3. Teste de Nitrito/Nitrato
Os íons de nitrito (NO2-) e de nitrato (NO3-) resultam do processo de
nitrificação, que se inicia com a formação de amônia e termina com a formação de
nitrato que poderá ser absorvido pelas plantas ou algas do aquário. A formação de
nitritos (tóxico) constitui uma etapa intermediária do processo de nitrificação altamente
tóxica para os peixes e moluscos. O seu efeito fisiológico consiste em impedir que as
moléculas de hemoglobina contidas nos glóbulos vermelhos do sangue fixem o
oxigênio, impedindo assim a respiração celular com a consequente morte dos tecidos
celulares pela falta de oxigênio. Normalmente o íon de nitrito (tóxico) formado a partir
do íon de amônia é rapidamente oxidado pelas bactérias nitrificantes, formando um íon
de nitrato comparativamente não tóxico. Se o processo de oxidação pelas bactérias for
inibido, como por exemplo a introdução de novo material filtrante, pode ocorrer um
aumento desfavorável de concentração de nitritos(tóxico).
O melhor para água doce geralmente as concentrações seguras oscilam
normalmente entre 0.02 e 0.10 mg/litro de nitritos, muito embora não devam exceder os
0.05 mg/l.
4. Teste de Amônia/Amônio
O íon de amônia resulta da mineralização do azoto (nitrogênio). O azoto ligado
organicamente nos restos de comida e nos excrementos (por exemplo: proteínas) é
transformado pelas bactérias que separam albumina, sendo libertado sob a forma de íons
inorgânicos de amônio NH4+ e amoníaco NH3-. Para valores de pH inferiores a 7.0
predominam os íons de amônia, enquanto que para valores de pH superiores a 7.0 O
amônio é muito perigoso na medida em que afeta severamente o processo respiratório.
Penetra facilmente nas células, fazendo subir o pH e bloqueando as funções vitais. As
plantas aquáticas usam o íon de amônio como fonte de azoto. Num aquário saudável e
bem estabelecido, os íons de amônio oxidam-se rapidamente, convertendo-se em
nitritos em seguida em nitratos, por ação de bactérias nitrificantes. Se esta cadeia do
processo for quebrada, pode ocorrer uma subida repentina da concentração de íons
amônio.
No que diz respeito a água doce e pH ácido ou levemente alcalino, em condições
normais, 0,1 mg/l é tido como uma concentração total de amônia normal, não devendo
ser ultrapassado o limite máximo de 0,5 mg/l.
5. Teste de KH (Alcalinidade)
KH ou reserva alcalina é a quantidade de íons de carbonato hidrogenado
dissolvido na água do aquário. Sua quantidade está intimamente ligada com o valor de
pH, onde os carbonatos hidrogenados assumem uma função de tampão impedindo que
haja variações repentinas de pH.
12. Completar as seguintes atividades:
a. Montar um aquário de, ao menos, 20 litros, com quantidade equilibrada de
plantas e peixes e mantê-lo por, no mínimo 6 meses.
b. Durante a montagem, observar o seguinte:
I. Demonstrar habilidade em montar e explicar o funcionamento de um
sistema de filtragem adequado;
II. Explicar a escolha e instalar um sistema de iluminação compatível;
III. Escolher o tipo de solo mais indicado para o ambiente desejado;
IV. Plantas – analisar as espécies que melhor se adéquam ao modelo;
V. Peixes – explicar sobre as espécies escolhidas, a relação espaço x
tamanho adulto e quantidade de espécimes, temperatura ideal para o
crescimento, temperamento, tipo de ração, reprodução, principais
doenças e problemas.
c. Durante o período de, no mínimo 3 meses, tomar nota dos efeitos, nos peixes e
no aquário em geral, das seguintes condições:
I. luz demais
II. luz de menos
III. alimento demais
IV. mudanças na temperatura da água
V. poucas plantas para muitos peixes.

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História e equipamentos do aquarismo

  • 1. Especialidade de Aquarismo Área Código Nível Ano Instituição de Origem EN 068 3 2012 Divisão Sul Americana Nota: Todos os espécimes utilizados para o cumprimento desta especialidade devem ser adquiridos em concordância com as leis vigentes em seu país. 1. Ter especialidade de Peixes. 2. O que é aquarismo ou aquariofilia? O aquarismo ou aquariofilia é a prática de criar peixes, plantas e outros organismos aquáticos, em recipientes de vidro, acrílico ou plástico, conhecidos como aquários, ou em tanques naturais ou artificiais para fim ornamental ou de estudo, distinguindo-se assim essa atividade da piscicultura, que têm aspectos de produção. 3. Apresentar a história do aquarismo, primeiros povos a praticar, desenvolvimento das técnicas, evidências históricas, etc. SUMÉRIOS: A criação de peixes em cativeiro começou com os Sumérios por volta de 3.000 a.C., que construíam açudes às margens dos rios Tigre e Eufrates para alimentação. Foram eles que nos deram as primeiras indicações terapêuticas e relaxantes da observação do nado dos peixes. EGITO: No antigo Egito por volta de 1.700 A.C., além de alimentação, eram feitos estudos observando o comportamento dos peixes em tanques de argila cozida com frente em vidro. Os sacerdotes egípcios podiam prever as cheias e secas do Rio Nilo, base de toda sua civilização, ao observar as mudanças de comportamento que os peixes apresentavam. GRECIA: Os gregos eram grandes conhecedores e consumidores de peixes e outros organismos marinhos. Aristóteles dedicou muito de seu trabalho a catalogação das espécies mediterrâneas. As fortes ligações comerciais com os egípcios e sua vocação nata às águas levaram a construções de lagos decorativo, muitas vezes marinho, às construções gregas, mais tarde aos romanos, inclusive construindo arenas de água marinha, aonde escravos eram atirados às lampreias, peixes muito primitivos e parasitas, que matavam pessoas com os mesmos atrativos que os leões e tigres do Coliseu, em Roma, e outras arenas.
  • 2. CHINA: Mas o Aquarismo como o concebeu nasceu realmente na China durante a Dinastia Tang, entre os anos de 618 a 917 D.C.. Durante a Dinastia Ming, por volta do século VI, o aquarismo realmente se popularizou na China. Muitos dos famosos vasos Ming eram, na verdade, cubas onde era possível apreciar belos exemplares vermelhos de Kinguio, ou KIN-TSI-YU (pronuncia-se Quin-tchi-iu). No final do século XIV, os kinguios já eram bastante difundidos até mesmo entre a plebe. Surge o primeiro livro de Aquarismo, o Chi Shayu Pu, “O livro do peixe vermelho”, escrito por Chang Chi’en Te, publicado em 1596. EUROPA: No século XVIII, finalmente o aquarismo chega timidamente à Europa, enriquecida pelos séculos de exploração de suas colônias orientais, americanas e africanas. No século XVI, o cientista sueco Carl Von Linné - Linneu “para os íntimos” - responsável pelo sistema de classificação dos organismos vivos, a taxonomia, foi um dos grandes responsáveis pelos primeiros estudos aquariológicos e impulsionador do aquarismo, já que mantinha em seu laboratório tanques de vidro onde mantinha os espécimes de peixe que estudava vindos de todo o mundo. Em maio de 1853, inaugurou-se o primeiro Aquário Público do mundo, no Zoológico de Londres. Houve um repentino interesse das classes mais abastadas em manter peixes como elemento decorativo em suas casas. Espécimes até então desconhecidos eram trazidos das colônias européias de todo o mundo. BRASIL: Deve ter sido mais ou menos na mesma época, final do século XIX, que o Aquarismo começa no Brasil. O primeiro registro de um tanque para manter peixes construído no Brasil foi na Bahia por volta de 1583 no convento jesuíta de Salvador, conforme relata um de seus moradores, o jesuíta inquisitor português Padre Fernão Cardim: “…fora de casa (…)um tanque mui formoso em que andará um bom navio* andam cheias de peixes (…) e no tanque entram algumas ribeiras de boa água e em grande quantidade” O aquarismo nasce marginal, nos casarões fluminenses, impulsionados pela 1.º Mostra de Aquários na Exposição Internacional do Centenário da Independência em 1922, organizada pelo aquarista Rolff Brocca e foi um grande sucesso. Em São Paulo, o aquarismo cresceu vertiginosamente e de maneira bastante organizada. Em 6 de Junho de 1953 é fundado o Núcleo de Aquarianos da Sociedade Geográfica Brasileira, a primeira associação de aquarismo do país. Os anos do Pós-Guerra (1945 até 1960) marcam o grande salto na evolução no aquarismo brasileiro. O ictiólogo alemão Dr. Herbert Axerold ainda residia em São Paulo, onde, junto com carioca Carlos Eduardo Mafra Machado, os paulistas Renato Palestino e Alcebiades Marques, criavam diversas espécies de peixes, dentre elas, Acarás-Disco e Neons Fonte: http://www.aquarismopaulista.com/historia-aquarismo/
  • 3. 4. Explicar o que é, como funciona e qual a utilidade dos seguintes: a. Termostato Serve para manter a temperatura da água em temperatura constante. Tem um resistor o qual é ligado quando a temperatura da água fica mais baixa do que a temperatura que foi programada. b. Cascalho São pedrinhas de rio para serem colocadas no fundo do aquário. Podem ser utilizadas com filtros biológicos. c. Substrato É responsável pela fixação e nutrição das plantas. É de vital importância para aquários plantados. d. Ração de férias São alimentos em bloquinhos (como pastilhas), que se dissolvem na água e vão liberando os grãozinhos de alimento e os peixes vão comento. Existem alimentadores (bloquinhos) para períodos de 3 a 15 dias, conforme a necessidade. Existe também o alimentador automático. Para usar este equipamento, não é aconselhável o uso de ração de flocos. Programa-se o equipamento para os intervalos de alimentação e os períodos. Também há a possibilidade de regular a quantidade de ração que irá cair no aquário nos períodos programados. e. Placa biológica De custo muito baixo, é o preferido pelos aquaristas no Brasil. Consiste em placas de plástico que ficam alocadas embaixo do substrato. Destas placas saem torres, onde se insere uma bomba submersa ou pedra porosa acoplada a algum aerador (vulgarmente chamada de “bombinha de ar”). Sua filtragem é feita através do cascalho, onde as bactérias benéficas se fixam. A bomba forçará a passagem de água pelo cascalho próximo as torres, fornecendo o oxigênio e a matéria orgânica para a realização do processo biológico pelas bactérias aderidas no substrato. f. Bio Ball São bolinhas com furinhos nas quais se criam bactérias. É usado para filtragem biológica do aquário ou lago. g. Rede coletora Serve para manusear os peixes do aquário.
  • 4. h. Filtro Fluidizado É um filtro de areia fluidizada, eficiente e pouco utilizado no aquarismo, mas de funcionamento simples: um constante fluxo de água movimenta a areia que vai ser colonizada pelas bactérias. i. Filtro externo Funciona externamente, onde a água circula através dele e volta para o aquário por processo de gravidade ou bombeamento. É considerado o filtro de melhor custo benefício. Em geral todos os modelos contem refil contendo a filtragem químico- mecânica/mecânica/biológica. j. Filtro UV Propriamente não se trata de um filtro, mas sempre é citado como tal devido a sua eficiência na esterilização da água. Atua através da circulação de água em um recipiente, onde está alocada uma lâmpada ultravioleta. Ela emitirá radiação esterilizante eliminando células vivas (bactérias, algas, etc.) que se encontram livremente na água, através da destruição do seu DNA. A troca de lâmpada deve se dar após 6 meses de uso ininterrupto, pois ela enfraquece. Contudo seu uso esporádico como preventivo também é uma boa alternativa, aumentando a vida útil da lâmpada UV. k. Ozonizadores O Ozonizador é um aparelho que pode ser usado emergencialmente para aumentar o potencial redox de um aquário. Em tanques de grande volume (acima de 2 a 3 mil litros) seu uso torna a água do aquário mais transparente. Obs.: não é uma solicitação da especialidade, contudo, para que a explanação possa ser mais completa, há aqui uma pequena explicação sobre potencial redox: Potencial Redox é a habilidade de uma molécula, átomo ou íon perder elétrons para outra molécula, átomo ou íon ganhar elétrons. Redox é uma relação entre oxigênio e nutrientes dissolvidos na água do aquário. Um agente oxidante (no nosso caso, oxigênio) oxida nutrientes; isto significa que o oxigênio será reduzido, ou seja, ganhará elétrons enquanto que os nutrientes serão oxidados, perdendo elétrons.
  • 5.  – aquários superpopulosos: – grande produção de nutrientes, e alto consumo de oxigênio no processo de oxidação.  – baixa movimentação da água principalmente na superfície.  – filtros sujos.  – skimmers ineficientes.  – altos níveis de nitrato. COMO MEDIR O POTENCIAL REDOX: O aparelho mais conhecido no nosso meio é o da PINPOINT digital com uma sonda que fica permanentemente na água. Naturalmente as leituras do potencial redox se alternarão hora para cima hora para baixo em função da atividade biológica e maior ou menor demanda de oxigênio devendo manter-se acima de 350 Mv. Fonte: https://reefsimples.wordpress.com/2009/04/20/potencial-redox-orp/ l. Reator de cálcio O reator de cálcio é uma câmara recirculada em que, através da injeção continuada de Co², a água ali contida é acidificada, o que permite que a mídia calcária se dissolva gradualmente na água. Mídias de calcário e o magnésio, entre outras, dissolvem-se em águas ácidas e são utilizadas para reposição destes mesmos elementos na água do aquário. A principal função do reator de cálcio é repor elementos alcalinos e calcários para o aquário a fim de equilibrar a balança do pH. Fonte: https://acaradiscus.com.br/acaradiscus/o-que-e-um-reator-de-calcio-qual-sua- importancia/ m. Skimmer O Skimmer retira aminoácidos, gorduras, carboidratos, bactérias, fenóis, iodo, metais e matérias em partículas em suspensão na água, antes dessas matérias orgânicas entrarem no ciclo do nitrogênio, Um bom Skimmer, ajudará muito a deixar sua água cristalina, no que ajudará não apenas na estética, mas como também na penetração da luz, no equilíbrio de CO2 com a atmosfera, na oxigenação e etc. O Skimmer funciona através de micro bolhas, que quando inseridas na água dentro da câmara, as bolhas de ar atraem a matéria orgânica que se fixa nas mesmas por ação eletrostática e as bolhas impregnadas de matéria orgânica são descartadas no copo coletor do Skimmer. Fonte: http://www.aquaflux.com.br/forum/viewtopic.php?t=393 n. Incentivadores bacterianos (aceleradores de biologia)
  • 6. As bactérias nitrificantes são as principais responsáveis por remover a amônia e o nitrito no nosso aquário. Como todo ser vivo ela depende de vários fatores para sobreviver e se multiplicar. Durante seu ciclo de vida, quando ela chega em um novo meio, as bactérias removedoras de amônia precisam de uma fase adaptação(lag-phase) que em condições ideias demoram ao menos 20 horas. Outro fator a se notar é que as bactérias nitrificantes têm uma eficiência melhor na remoção de compostos nitrogenados quando estão fixadas em uma superfície ao invés de estarem livres na água. Em um aquário se ela estiver livre receberá luz durante o dia, o que inibe a oxidação desses compostos nitrogenados. Essas duas características, fase de adaptação e forma bentíca (fixa) ou pelágica ( suspensa na água), por si só mostram que os aceleradores de biologia não funcionam de um dia para o outro como vemos muitos lojistas dizerem que funciona. É uma característica desse tipo de bactéria. Outro fator que contribui para o não funcionamento desses aceleradores é o tempo de duplicação das bactérias nitrificantes que em condições ideias são de ao menos 12 horas e podem chegar a 40 horas. Fonte: https://www.aquariossobrinho.com/singlepost/2016/02/25/Aceleradores-de- biologia-mais-promessas-do-que-resultados o. Alimentador automático O alimentador automático é um instrumento utilizado para alimentar os peixes quando não há ninguém que o possa fazê-lo. Indicado para quando se vai sair em viagem. Alguns modelos tem até 4 programações diárias, e que mesmo havendo queda de energia, ele funciona com pilhas. O mesmo pode ser preso no vidro do aquário ou colocado sobre as travas do aquário. O alimento deve ser a ração granulada ou a floculada. Possui um regulador de porção, o que permite que se alimentem diferentes quantidades de peixes no aquário. A programação digital permite que se programe horários precisos com intervalos de 1 min. Os alimentadores analógicos só funcionam com intervalos de 15 minutos. Alguns modelos permitem uma programação de 4 horários diferentes para refeição e cada uma delas pode ter uma ou duas porções com intervalo de 1 minuto. 5. Citar algumas vantagens e desvantagens de um aquário de água salgada em relação a um de água doce. Desvantagens: a) Pode custar até 3 vezes mais do que um aquário de água doce; b) É mais trabalhoso para cuidar; c) Necessita de equipamentos e produtos especiais caros d) Peixes e corais são mais caros.
  • 7. Vantagens: a) É mais bonito; b) Os corais são lindos e vivos; c) Os corais dão contorno às águas 6. Identificar, ao vivo ou por foto, 10 peixes ornamentais de água salgada e 15 peixes ornamentais de água doce, comumente utilizados em aquários. Peixes de Água Salgada Peixe Anjo Imperador Peixe Palhaço Peixe Cirurgião Peixe Leão
  • 8. Yellow Tang Moreia Verde Brótula negra Peixe pescador riscado Beatinha Pintada Mariquita Soldado Falso Voador
  • 9. Peixes de água doce Acará Disco Molinésia Lebiste Carpa Cascudo Coridora Bronze
  • 10. Lambari do Rabo Amarelo Beijador Colisa Peixe Borboleta Africano Coridora Leopardo Paulistinha
  • 11. Olho de fogo Tetra Engraçadinho 7. Conhecer 10 plantas aquáticas de água doce comumente utilizadas em aquários. Identificá-las por meio de foto ou ao vivo. Musgo de Java Cabomba Elodea Amazonense
  • 13. 8. Identificar, ao vivo ou por foto, 5 corais utilizados em aquários marinhos. Kenya Tree Cloves Coral Xênia Pom Pom Xênia Giant Green Star Polips Carpet Brown
  • 14. 9. Listar e identificar, ao vivo ou por fotos, 5 animais comuns em aquários marinhos (não incluir peixes ou corais na lista). Paguro Turbo Snail Camarão Palhaço Água Viva Camarão Bailarino Cavalo marinho
  • 15. 10. Listar e identificar, ao vivo ou por fotos, 5 animais comuns em aquários de água Tartaruga Tigre D’agua Camarão Pérola Azul Caramujo Lagosta Caranguejo 11. Listar 5 diferentes testes de água, explicar a importância de utilizá-los e demonstrar o uso de, ao menos, um deles. 1. Teste de PH: O valor de pH ou o "grau de acidez" indica em que medida uma água é ácida ou básica (alcalina). Esta é uma medida para a concentração dos componentes ácidos ou básicos numa solução aquosa. A água pura reage de forma neutra e possui o valor de pH 7. Se, as partículas ácidas dominarem, então o valor de pH desce para menos de 7. Se,
  • 16. ao contrário, os componentes alcalinos estiverem em maioria, então o valor de pH sobe para mais de 7. O melhor valor de PH depende da fauna e flora que se tem no aquário. 2. Teste de GH (dureza) A dureza total GH indica-nos a quantidade de sais de magnésio e cálcio dissolvidos na água. Se a quantidade destes sais for pequena, dizemos que a água é mole; se a quantidade for grande, dizemos que a água é dura. Na maior parte das vezes, a indicação é dada em graus de dureza alemã (ºdH), sendo 1º dH equivalente a 10 mg de óxido de cálcio dissolvido num litro de água. A concentração destes sais na água influência as funções orgânicas dos peixes e das plantas. O melhor valor de GH depende dos tipos de peixes. Muitas espécies africanas (por exemplo, APHYOSEMION) e asiáticas (por exemplo, TRICOGASTER) suportam bem a água dura. Os sul-americanos, pelo contrário, precisam de água mole para se sentir bem. 3. Teste de Nitrito/Nitrato Os íons de nitrito (NO2-) e de nitrato (NO3-) resultam do processo de nitrificação, que se inicia com a formação de amônia e termina com a formação de nitrato que poderá ser absorvido pelas plantas ou algas do aquário. A formação de nitritos (tóxico) constitui uma etapa intermediária do processo de nitrificação altamente tóxica para os peixes e moluscos. O seu efeito fisiológico consiste em impedir que as moléculas de hemoglobina contidas nos glóbulos vermelhos do sangue fixem o oxigênio, impedindo assim a respiração celular com a consequente morte dos tecidos celulares pela falta de oxigênio. Normalmente o íon de nitrito (tóxico) formado a partir do íon de amônia é rapidamente oxidado pelas bactérias nitrificantes, formando um íon de nitrato comparativamente não tóxico. Se o processo de oxidação pelas bactérias for inibido, como por exemplo a introdução de novo material filtrante, pode ocorrer um aumento desfavorável de concentração de nitritos(tóxico). O melhor para água doce geralmente as concentrações seguras oscilam normalmente entre 0.02 e 0.10 mg/litro de nitritos, muito embora não devam exceder os 0.05 mg/l. 4. Teste de Amônia/Amônio O íon de amônia resulta da mineralização do azoto (nitrogênio). O azoto ligado organicamente nos restos de comida e nos excrementos (por exemplo: proteínas) é transformado pelas bactérias que separam albumina, sendo libertado sob a forma de íons inorgânicos de amônio NH4+ e amoníaco NH3-. Para valores de pH inferiores a 7.0 predominam os íons de amônia, enquanto que para valores de pH superiores a 7.0 O amônio é muito perigoso na medida em que afeta severamente o processo respiratório. Penetra facilmente nas células, fazendo subir o pH e bloqueando as funções vitais. As
  • 17. plantas aquáticas usam o íon de amônio como fonte de azoto. Num aquário saudável e bem estabelecido, os íons de amônio oxidam-se rapidamente, convertendo-se em nitritos em seguida em nitratos, por ação de bactérias nitrificantes. Se esta cadeia do processo for quebrada, pode ocorrer uma subida repentina da concentração de íons amônio. No que diz respeito a água doce e pH ácido ou levemente alcalino, em condições normais, 0,1 mg/l é tido como uma concentração total de amônia normal, não devendo ser ultrapassado o limite máximo de 0,5 mg/l. 5. Teste de KH (Alcalinidade) KH ou reserva alcalina é a quantidade de íons de carbonato hidrogenado dissolvido na água do aquário. Sua quantidade está intimamente ligada com o valor de pH, onde os carbonatos hidrogenados assumem uma função de tampão impedindo que haja variações repentinas de pH. 12. Completar as seguintes atividades: a. Montar um aquário de, ao menos, 20 litros, com quantidade equilibrada de plantas e peixes e mantê-lo por, no mínimo 6 meses. b. Durante a montagem, observar o seguinte: I. Demonstrar habilidade em montar e explicar o funcionamento de um sistema de filtragem adequado; II. Explicar a escolha e instalar um sistema de iluminação compatível; III. Escolher o tipo de solo mais indicado para o ambiente desejado; IV. Plantas – analisar as espécies que melhor se adéquam ao modelo; V. Peixes – explicar sobre as espécies escolhidas, a relação espaço x tamanho adulto e quantidade de espécimes, temperatura ideal para o crescimento, temperamento, tipo de ração, reprodução, principais doenças e problemas. c. Durante o período de, no mínimo 3 meses, tomar nota dos efeitos, nos peixes e no aquário em geral, das seguintes condições: I. luz demais II. luz de menos III. alimento demais IV. mudanças na temperatura da água V. poucas plantas para muitos peixes.