2. Introdução
• A origem dos amplificadores operacionais remonta à década de 40,
quando circuitos valvulados básicos foram construídos para executar
operações matemáticas, como adição, subtração, multiplicação divisão,
diferenciação e integração.
• Isso possibilitou a construção de computadores analógicos (e não digitais)
que se destinavam à solução de equações diferenciais complicadas.
• O amplificador operacional encontra-se em uso diário em uma grande
variedade de aplicações eletrônicas.
Prof a : Virgínia Baroncini 2
3. • (a) AOP Philbrick K2-W, baseado em um par casado de válvulas 12AX7A.
• (b) AOP LMV321 usado em uma variedade de aplicações telefônicas e de jogos.
• (c) AOP LMC6035, que contém 114 transistores em um encapsulamento tão pequeno que cabe na
cabeça de um alfinete.
Prof a : Virgínia Baroncini 3
(a) (b) (c)
4. Amplificador Operacional
• O Amplificador operacional é um amplificador CC multiestágio com
entrada diferencial cujas as características se aproximam das de um
amplificador ideal.
Prof a : Virgínia Baroncini 4
5. Símbolo do Amplificador Operacional
Além do pino de saída e dos dois pinos
de entrada, outros pinos permitem a
alimentação dos transistores e a
realização de ajustes externos de forma
a balancear e compensar o amplificador
operacional.
Prof a : Virgínia Baroncini 5
6. Pinagem do Amplificador Operacional 741
Prof a : Virgínia Baroncini 6
• 1 e 5 – destinados ao balanceamento
do AOP (ajuste da tensão de offset);
• 2 – entrada inversora
• 3 – entrada não inversora
• 4 – alimentação negativa (-3V a -18V)
• 7 – alimentação positiva (+3V a +18V)
• 6 – saída
• 8 – não possui nenhuma conexão
7. Amplificador Diferencial
Prof a : Virgínia Baroncini 7
• Vod=V3-V4
• Vid=V2-V1
• Vod= A*Vid
• O circuito de entrada usado na maioria
dos amp-ops é o amplificador diferencial
(amp-dif).
• Essa configuração de amplificador
estabelece muitas das características de
entrada do CI.
• O amplificador diferencial também pode
ser configurado de maneira separada,
sendo usado em circuitos de
comunicação, instrumentação e controle
industrial
8. Análise do amplificador diferencial básico
Prof a : Virgínia Baroncini 8
O circuito tem duas entradas e duas saídas, os emissores estão ligados entre si.
9. Prof a : Virgínia Baroncini 9
Entrada não inversora e saída diferencial
Entrada não inversora e saída com
terminação simples.
Entrada diferencial e saída com
terminação simples
Análise do amplificador diferencial básico
10. Polarização CC do Amplificador Diferencial
Prof a : Virgínia Baroncini 10
Para analisarmos a polarização CC do amp-diferencial, a tensão ca em cada
entrada deve estar conectada a 0V.
11. Prof a : Virgínia Baroncini 11
Exercício:
Calcule as tensões e correntes cc no circuito abaixo:
12. Prof a : Virgínia Baroncini 12
Exercício:
Calcule as tensões e correntes cc no circuito abaixo:
13. Prof a : Virgínia Baroncini 13
Exercício:
Calcule as tensões e correntes cc no circuito abaixo:
14. Conexão CA do Amplificador Diferencial
Na conexão CA, sinais de entradas separados são aplicados como Vi1 e Vi2,
com saídas separadas. Para realizar a analise CA, o circuito deve ser
redesenhado.
Prof a : Virgínia Baroncini 14
15. Equivalente CA do circuito amplificador diferencial
Prof a : Virgínia Baroncini 15
16. Ganho de tensão CA com saída simples
Para calcular o ganho de tensão CA com saída simples, Vo/Vi, aplique o
sinal em uma entrada com a outra ligada ao terra.
Prof a : Virgínia Baroncini 16
17. A corrente de base CA pode ser calculada utilizando a Lei das tensões de
Kirchhoff para malha de entrada na base 1. Supondo que os dois transistores
estão em casados.
Prof a : Virgínia Baroncini 17
18. Configuração que usa a entrada não inversora e uma saída
com terminação simples
Prof a : Virgínia Baroncini 18
𝑣𝑜𝑢𝑡 = 𝑅𝐶𝑖𝑐
𝑣𝑖𝑛 = 𝑖𝑒𝑟𝑒
′ + 𝑖𝑒𝑟𝑒
′=2𝑖𝑒𝑟𝑒
′
𝐴𝑣 =
𝑣𝑜𝑢𝑡
𝑣𝑖𝑛
=
𝑅𝐶
2𝑟𝑒
′
19. Exercícios :
Calcule a tensão de saída simples Vo para o circuito abaixo:
Prof a : Virgínia Baroncini 19
21. Exercício :
Calcule a tensão de saída CA. Se = 300, qual é a impedância de entrada do amplif-dif?
Prof a : Virgínia Baroncini 21
22. Operação Modo Comum do Circuito
Prof a : Virgínia Baroncini 22
Enquanto um amplificador diferencial produz uma grande amplificação da
diferença entre os níveis aplicados em ambas as entradas, ele também
deve fornecer uma pequena amplificação do sinal comum a ambas as
entradas.
Conexão modo comum Circuito CA em conexão modo comum
23. Prof a : Virgínia Baroncini 23
Exercícios :
Calcule o ganho em modo comum para o circuito amplificador abaixo:
24. Comentários Importantes
• Um bom amplificador diferencial tem um ganho diferencial muito grande,
Ad, muito maior que o ganho em modo-comum, Ac.
• A rejeição de modo-comum pode ser melhorada fazendo o ganho em
modo-comum tão pequeno quanto possível (idealmente 0V).
• Podemos perceber que quanto maior RE, menor Ac.
• Um método bastante utilizado para incrementar o valor de ca de RE é
utilizar um circuito com fonte de corrente constante.
Prof a : Virgínia Baroncini 24
25. Amplificador Diferencial com fonte de corrente constante
Prof a : Virgínia Baroncini 25
• Fornece um alto valor de resistência do emissor para o GND ca.
• A vantagem desse circuito é o fato de estabelecer uma alta
impedância ca muito grande para RE através da fonte de corrente
constante.
Equivalente CA do Circuito
26. Circuito Amplificador Diferencial BiFET
Prof a : Virgínia Baroncini 26
É um circuito BiFET simbólico, uma vez que os
circuitos reais em Cis são mais complexos.
O espelho de corrente garante que cada JFET
está operando com a mesma corrente.
Para a operação CA, o JFET fornece uma alta
impedância de entrada
29. Conceito de tensão de offset de saída
O fato dos transistores do estágio diferencial do Amp-Op não serem idênticos
provoca um desbalenceamento interno do qual resulta uma tensão na saída
denominada tensão de off-set de saída, mesmo quando as entradas são
aterradas.
A importância da tensão do ajuste de off-set está nas aplicações que
trabalham com pequenos sinais (mV), por exemplo :
• Instrumentação petroquímica;
• Instrumentação nuclear;
• Engenharia biomédica; etc.
Prof a : Virgínia Baroncini 29