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Regularização de dívidas fecha o ano com queda de 1,87%
1. Regularização de dívidas fecha o ano com
queda de 1,87%, mostra SPC Brasil
Inflação e juros elevados comprometeram a capacidade do consumidor em
quitar dívidas contraídas no passado, avaliam economistas
O ano de 2014 foi um período pouco favorável para o brasileiro regularizar suas
pendências financeiras. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de quitação de dívidas atrasadas
apresentou queda de 1,87% no acumulado dos últimos 12 meses até
dezembro de 2014 frente a igual período de 2013. No mês de dezembro,
comparado ao mesmo mês de 2013, a queda foi de 3,51%, o que representa
a quarta variação negativa mais acentuada desde o início de 2013.
Na comparação mensal, ou seja, em relação a novembro deste ano sem ajuste
sazonal, o número de pessoas que limparam o nome apresentou uma alta de
3,04%, influenciada, principalmente, pelas campanhas de recuperação de
crédito realizadas nas principais capitais e no interior e também pela injeção de
capital extra na economia por meio do 13º salário, abono de Natal e da
abertura de vagas temporárias na economia.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado
fraco de 2014 frente o ano de 2013 reflete a falta de dinamismo da atividade
econômica observada ao longo do ano, com a piora na confiança do consumidor
e dos empresários, aliada a níveis elevados de inflação e de taxas de juros.
“Com a economia crescendo a taxas muito próximas a zero, o mercado de
trabalho sentiu os efeitos negativos sobre a renda das famílias e a confiança do
consumidor. Por causa dos altos níveis de inflação e de juros, o pagamento das
contas ficou comprometido, assim como a recuperação das pendências em
atraso”, explica a economista-chefe do SPC Brasil.