Ética na pesquisa de UX design: Quando os achados comprometem os usuários
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Nessa palestra eu trago uma reflexão sobre o papel ético do UX researcher. Embora exista uma grande discussão sobre privacidade e utilização de dados dos usuários, não se costuma pensar nos achados de pesquisa da mesma forma. Como UX designers, somos treinados a usar vários métodos e desenvolvermos diversas habilidades para conseguir informações valiosas com nossos usuários para que possamos entregar melhores produtos e serviços para estas pessoas. Por muitas vezes porém, as descobertas podem prejudicar os usuários de diversas formas, e nestas situações o designer tem o papel decisivo no compartilhamento destas informações. Para ilustrar momentos como este, trago 7 situações que ocorreram comigo em diferentes projetos onde os achados de pesquisa geraram alguns conflitos éticos e a forma com que lidei com cada situação. Acrescento algumas diretrizes aprendidas que podem ser aplicadas nas organizações para facilitar tanto a percepção destes momentos quanto na forma com que se pode lidar com eles sem que a empresa, o profissional ou os usuários sejam prejudicados. Sobre a palestrante Trabalhei como UX researcher na Whirpool na área de inovação e no Diili, serviço de IoT para geladeiras comerciais. Fui pesquisadora na B2W para o lançamento do app de pagamento Ame e sou atualmente UX researcher no Banco Original. Trabalho também como UX researcher na TODXS, ONG focada nas população LGBTI+ . Sou formada em design gráfico, publicidade e propaganda e pós-graduada em UX design. https://www.linkedin.com/in/rafaeladesouza/
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Vamos debater como a sinergia entre designers e algoritmos pode conduzir a soluções verdadeiramente inovadoras, beneficiando as pessoas, destacando a importância da diversidade e enfatizando a empatia genuína, que é aquela que dá efetivamente espaço e voz ativa às pessoas impactadas pelas soluções que criamos. Ao analisarmos como IA pode desempenhar um papel relevante no Codesign, podemos nos abrir às possibilidades de insights surpreendentes, acelerando o processo de criação.
Essa apresentação convida você a explorar como a inteligência artificial pode ser usada para impulsionar a criatividade e melhorar a experiência tanto de usuários quanto de não-usuários no processo de design. Durante a palestra, vamos refletir sobre estratégias práticas para integrar a IA de forma eficiente no Design Participativo, transformando-a em uma parceira poderosa, ao invés de uma ameaça iminente.
Não perca esta oportunidade de explorar o universo do Codesign Inteligente e criar soluções que realmente causam impacto positivo para pessoas. Junte-se a nós na UXConf BR.
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Assim, será que temos outras perspectivas para pensar sobre carreira? Algumas que tenho observado e, com as quais, noto novos horizontes de abrindo quando compartilho:
1. Qual a perspectiva de carreira pensando no nosso envelhecimento?
2. Que tipo de conhecimento precisaremos para projetar soluções sem tela?
3. Porque insistir em pensar carreira de uma perspectiva linear ou previsível?
Essas questões vieram da minha própria experiência que não foi linear, que lidou também com vários "meios", que já coleciona 2 décadas (e contando), e que evolui na troca com a comunidade, dando palestras, mentorias, aulas. Ainda que eu leve a informação, a troca acontece. E notar os pontos de inquietação profissional que cada pessoa traz é o que mais tem me motivado a propor que cada um escreva a sua história (que na grande maioria dos casos, está só começando).
UXConf BR 2023 - Fernanda Vogt - As barreiras e o impacto do machismo no camp...
Apesar dos avanços significativos em nossa sociedade, este ainda se mostra insuficiente diante de um mundo construído a partir de posições de privilégio de um único gênero, a do favorecimento masculino.
No ambiente de trabalho, o machismo está presente de forma relevante nos processos seletivos, na disparidade salarial, na falta de equidade nas posições de liderança e na diferenciação de responsabilidades. Em UX Design este impacto se acentua, por estarmos diretamente envolvidos na criação de produtos e serviços para um público cada vez mais diverso e plural. Quando equipes de UX Design ou seus líderes são majoritariamente masculinos, ou quando práticas machistas prevalecem no ambiente de trabalho, o resultado do que é produzido pode assumir uma perspectiva única, contribuindo para a "homogeneização cultural", comprometendo assim a qualidade e a efetividade dos produtos ofertados.
Reconhecer e compreender essas manifestações e seus impactos é o primeiro passo para promover mudanças efetivas. A palestra tem como intuito abordar algumas barreiras e situações frequentemente vivenciadas no mercado de trabalho de UX Design, bem como seus impactos negativos e possíveis soluções.
UXConf BR 2023 - Natali Garcia - Por uma regeneração do design: desenvolvimen...
➔ O documento discute a evolução do design, inicialmente a serviço da produção industrial capitalista sem considerar questões socioambientais, para propostas contemporâneas de design regenerativo e sustentável com princípios como cuidar da saúde integral e promover a autonomia de forma solidária.
UXConf BR 2023 - Fabio Michelan - Como salvar o futuro do Design?
A palestra discute os efeitos que a evolução do Design trouxe na última década e como ela levantou preocupações sobre o futuro da profissão. Argumento que, apesar das incertezas e ambiguidades atuais, momentos de turbulência também apresentam oportunidades a serem exploradas e consolidam tendências.
Nesse sentido, a apresentação oferece 7 dicas práticas para que designers possam navegar no presente e em diante: se preparar financeiramente, focar nos principais entregáveis do Design, entregar consistentemente e medir o impacto do trabalho, explorar o potencial da relação entre dados, UX e AI, estimular a criatividade e visão de futuro, integrar serviços e produtos, e produzir modelos de escala.
Durante o ano, pude olhar para tendências e alternativas de futuro conectadas à tecnologia junto aos clientes com quem trabalhei. A palestra vai oferecer uma perspectiva positiva sobre o futuro do Design, apesar dos desafios e incertezas atuais. Incentivo designers a serem proativos, resilientes, e a manterem uma mente aberta, e os convido a explorar a maturidade da profissão, salvando o Design não como foco de nossas ações, mas como um subproduto de nossas atuações.
UXConf BR 2023 - h.d.mabuse - A cartografia como método de pesquisa descoloni...
Em uma edição anterior do UXConf falei sobre a angústia do fim de jornada que teve como objetivo identificar os discursos da colonialidade na produção de pesquisa em design, utilizando uma abordagem teórica baseada na Modernidade/Colonialidade.
A análise revelou, como era de se esperar, a presença de discursos que reforçam privilégios epistêmicos dos centros de poder global, concentração de produção local no país e a invisibilização de pesquisadoras, bem como o apagamento de questões de raça.
Naquele momento a constatação foi tão impactante e eram tantas as necessidades de combates às opressões e forças da Colonialidade que a minha fala era a busca de um caminho por onde recomeçar, agora no doutorado.
Agora quero contar como surgiu, esse caminho, a partir do olhar para minha história, e de métodos que trouxe das ações políticas/artisticas (por exemplo, priorizando mapas no lugar de diagramas hierarquizados, entendendo o conhecimento não como representação do mundo, mas como invenção de si e do mundo) reconhecendo nessas cartografias, o diálogo imediato entre práticas de um design do sul global e um horizonte de possibilidades de descolonização, na pesquisa, educação e fazer design.
UXConf BR 2023 - Melissa Streck - UX usuários de diferentes gerações
A palestra aborda o assunto de design de experiência do usuário para um público alvo composto por diversidade geracional. Tem como base minha pesquisa de doutorado voltada para a UX de usuários 60+, na qual pude identificar diferentes comportamentos e vieses, junto a dificuldade de designers de interface - e criadores de experiência - em proporcionar produtos e funcionalidades que possam ser compreendidas de forma fácil e rápida por diferentes grupos geracionais.
Designers de produtos e interfaces digitais em sua grande maioria são pessoas jovens e a tendência é desenhar com base em seu conhecimento e as tendências as quais estão habituados. Porém, há um número significativo de usuários de gerações mais velhas que estão aderindo a produtos digitais - diferentes apps, por exemplo - e ainda possuem dificuldade de compreender linguagens e o que "aquela coisa representa ou faz".
Portanto, não apenas uma questão de design gráfico, mas sim, um ponto de reflexão de como elaborar e criar experiências e interfaces digitais que possam se comunicar melhor com um público cada vez mais diverso e amplo em termos geracionais.
UXConf BR 2023 - Thiago Hassu - DS AI e o Futuro
Nessa palestra você vai conhecer os bastidores do Design System as a Service, ter acesso a bons spoilers e entender como o DS irá ocupar um papel ainda mais estratégico nessa grande revolução na forma de se pensar, projetar e desenvolver produtos digitais a partir de inteligência artificial.
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UXConf BR 2023 - Thaís Falabella - Metadesign em UX design: repensando o proc...
No design a natureza do que projetamos influência na própria forma de projetá-lo. O processo de projetar o próprio processo de design, ou fazer o design do design, é chamado de metadesign. O metadesign numa perspectiva aplicada é uma etapa que precede e acompanha a execução do projeto, no intuito de levantar questionamentos e delinear seu processo.
A capacidade de aplicar o metadesign é importante para profissionais de UX design que atuam em diversos mercados, com diferentes produtos e serviços, e em contextos dinâmicos. Diferentemente de um cenário onde o designer atua sozinho, podendo guiar com mais autonomia seu processo projetual, com muitos designers trabalhando juntos com soluções interdependentes, é ainda mais importante ter um alinhamento dos processos que serão utilizados nos projetos e ter uma lógica por trás dos desenhos desses processos.
Nessa palestra entenderemos o que é o metadesign, suas bases e como ele pode ajudar o dia a dia de trabalho como UX designer. Assim como, vamos refletir sobre a capacidade do metadesign de ajudar a reinventar a área do UX design, trazendo novos paradigmas para o futuro desse mercado.
UXConf BR 2023 - Andrés Richero - Liderança em tempos de mudança
O documento discute estratégias para lidar com incertezas e medo em tempos de mudança, propondo o uso de duplas de design, comunidades internas e externas, e mentoria interna e externa. Estas atividades podem melhorar a qualidade do design, reduzir a solidão dos designers e promover o aprendizado e desenvolvimento contínuos.
UXConf BR 2023 - Gabriel Pinheiro - Para designers falarem de negócio
Design é uma ferramenta estratégica, mas nem todo designer é estratégico. Por conta das recentes movimentações da nossa indústria, acabamos deixando algumas características do design para trás, o pensamento crítico e estratégico foi uma delas. Estamos em um momento de uma complexidade inevitável, e para isso, a estratégia ressurge como algo que não é mais opcional, mas sim necessário.
Mas o que significa falar de negócio? O que está dentro da palavra estratégia?
Vou apresentar para você como podemos ser realmente estratégicos em diferentes contextos, como podemos trazer definitivamente o emprego métricas para o nosso dia a dia, como conseguir articular valor entre stakeholders e também como manusear as diferentes restrições de um projeto o que nos exigem a capacidade de se adaptar.
UXConf BR 2023 - Priscila Alcântara - O futuro das organizações pela perspect...
É bem verdade que quem é designer sabe a importância do seu trabalho para a organização em que atua. Mas também deve ser verdade que muitas vezes fica difícil justificar o investimento em design em áreas como RH, gerência de projetos, áreas meio e convencer as pessoas da importância dele como disciplina impulsionadora da inovação. Afinal, muita gente ainda vê design como desenho.
Será que não existe uma maneira fácil de explicar o poder que o design pode ter, ainda mais em tempos desafiadores de recessão econômica, layoffs intermináveis e retração do mercado? Como se fazer entender e transformar a linguagem técnica de design em algo palpável para as outras áreas da organização e seus executivos?
Como organização, refletimos sobre quais são os benefícios de ser guiados pelo design. Fizemos um estudo do mercado e iniciamos a escrita de um livro colaborativo que traz o ponto de vista de mais de 30 designers sobre como o design pode ajudar as organizações se manterem vivas. Desenvolvemos também um teste rápido para ajudar a identificar o quanto uma empresa é guiada pelo design e se beneficiar disso. É sobre a construção desse estudo que queremos falar nessa palestra relâmpago.
UXConf BR 2023 - Isadora Santos - Empreendedorismo e layoffs: os aprendizados...
O documento discute a experiência de Isadora Santos como empreendedora negra no Brasil. Ela relata as dificuldades em obter crédito bancário para seus negócios e como manteve a motivação durante a crise econômica. O documento também lista algumas empresas negras que podem ser apoiadas.
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Pesquisa científica é um processo enfadonho, cansativo e injusto, e devido a aspectos diversos, acaba não sendo muito atraente à maioria da comunidade de Design e UX. Apesar de fazermos pesquisa, testes e análises no nosso dia a dia, a pesquisa científica atrai a poucos.
Passei pelo processo de mestrado e doutorado, pesquisando sobre processos em UX tentando agregar conhecimentos relevantes de engenharia para enriquecer a área. Nesse tempo os desafios foram diversos, há muito trabalho árduo, muita desilusão, bloqueio, respostas negativas e cansaço.
Mesmo assim, o rigor científico traz estrutura, respaldo e reconhecimento na sociedade que fazem diferença, se quisermos que nossa área aumente sua credibilidade e o impacto na sociedade, precisamos nos aproximar de práticas de pesquisa e publicação científica. Muita coisa boa é feita dentro das empresas, mas pouco é estruturado cientificamente e compartilhado em publicações.
Para vivermos um futuro com experiências melhores para as pessoas, acredito que precisamos olhar também com uma lente científica, com seriedade e colaboração.
Pretendo explorar um pouco mais os desafios disso, com sinceridade, desilusão, mas também esperança.
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A palestrante Brisa Moura discute como a pesquisa qualitativa em antropologia e etnografia pode ampliar o impacto da pesquisa de dados e inteligência artificial ao preencher lacunas que não podem ser capturadas apenas por análises quantitativas. Ela também explora as limitações das IAs e do foco exclusivo em big data e argumenta que os estudos devem centrar-se nas pessoas.
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A pandemia possibilitou a descoberta da telemedicina e todas as vantagens que ela possui para que as pessoas tenham maior acesso à saúde. Porém com a volta à realidade, a adesão à telemedicina caiu drasticamente e as pessoas voltaram ao atendimento presencial, com isso, foi-nos apresentado um novo desafio: como tornar a telemedicina num ponto de contato de maior valor na vida dos nossos pacientes a partir da criação de serviços e nos adaptando a essa nova realidade.
Investigamos, elaboramos hipóteses e experimentamos para validar a demanda de serviços pediátricos à noite, o que nos permitiu lançar a telemedicina pediátrica noturna, onde aprendemos a escalar novos produtos e continuamos investigando as novas necessidades dos pacientes.
Foi assim que nasceu mais tarde o modelo de atendimento de tele-urgência, que complementamos com um modelo híbrido no próprio serviço de emergência presencial e que até agora tem nos ajudado a nos desvincular da infraestrutura, nos adaptar às novas necessidades dos pacientes, prestar um serviço de alto valor, reduzir 42 horas diárias de atendimento no box e descongestionar os serviços de emergência em um momento epidemiológico crítico do ano.
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Neste contexto, tentei unir o design e a música através de um experimento, onde utilizei técnicas de design thinking no processo criativo de composição musical. Nesta palestra, mostrarei como essas técnicas conhecidas na área de design, como: co-criação, pesquisa etnográfica e benchmarking foram utilizadas na criação de uma toada para o festival folclórico de Parintins.
Dessa forma, pretendo mostrar para o público que o design é uma ferramenta universal e pode contribuir para diferentes contextos, inclusive o musical.
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O documento discute como construir um time de pesquisa de experiência do usuário (UX Research) de alto desempenho, impacto e influência. Ele aborda a importância de desenvolver as pessoas da equipe, medir o impacto do trabalho de forma abrangente e influenciar decisões posicionando a pesquisa como fonte de descobertas e visão estratégica.
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Nessa palestra, vou mostrar como foi elaborado o nosso projeto interno de design de futuros sobre o uso e adesão de internet na terceira idade e o resultado que encontramos, através de uma análise de dados profunda, extraídos de fontes nacionais e internacionais, além de mais de 200 questionários e 20 entrevistas com o próprio público-alvo e especialistas na área de Design e Tecnologia. Além disso, vamos mostrar um mapa de oportunidades de como se adaptar a essa tendência que será cada vez mais emergente no decorrer dos próximos anos.
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UXConf BR 2023 - Thoz - Sobre Experiência, Contingência e o Tempo
Essa palestra é um convite para explorarmos a interseção entre Experiência, Contingência e Tempo no contexto do UX Design. Veremos como esses elementos complexos e interconectados moldam a forma como os usuários percebem e interagem com o produto, que nós designers, projetamos.
Ao longo da palestra, mergulharemos nas nuances da experiência do usuário, considerando como a Contingência desempenha um papel fundamental no processo criativo. Influenciando fatores contingentes como: as expectativas dos usuários, contextos de uso, ambiente, etc. Além disso, exploraremos como o tempo desempenha um papel crucial na experiência do usuário, desde a fluidez das transições até a importância do timing adequado para entregar o que se projeta.
Ao final da palestra, a intenção é que você saia com uma provocação profunda sobre como a experiência, a contingência e o tempo estão intrinsecamente ligados ao UX Design. Prepare-se para desafiar a perspectiva técnica e adquirir insights valiosos que poderão ser aplicados imediatamente em seus desafios de UX, ou ainda, úteis para ajudá-lo a encontrar caminhos para seguir "Tocando em Frente" (Sim, eu citarei Almir Sater).
Onde estão nossas referências negras em Design?
É natural de todo aspirante a designer buscar clássicas referências de profissionais talentosos que marcam a incrível evolução desta área até os dias de hoje e ao olhar para sua história é fácil reconhecer figuras icônicas e influentes como Dieter Rams, Alexandre Wollner, Max Bill, Massimo Vignelli, Armin Hofmann, entre outros. Mas para nós, negros, a busca por modelos profissionais se torna um desafio ainda maior devido a invisibilidade negra deste contexto histórico.
Segundo a psicóloga Marlene Oliveira: “Quando uma etnia ou cultura é desvalorizada, desconsiderada ou mesmo oculta, fica muito difícil se reconhecer como ser desejante”. Sentimentos de isolamento, rejeição e, às vezes, inadequação podem causar baixo desempenho por parte das pessoas negras no ambiente educacional ou profissional. Logo, referências profissionais negras importam não só em design mas em vários aspectos na vida de uma pessoa que as identificam. Mais do que uma simples imagem, elas trazem o sentimento de pertencimento numa área majoritariamente branca para um grupo historicamente marginalizado, e a melhor forma de fomentar este sentimento é dando visibilidade para nossa cultura.
Sobre o palestrante
Carioca, 25 anos, autodidata, Designer de Produto na C6 Bank e colaborador no DDNBR (Design Digital para Negrxs). Atuo há 8 anos no mercado, transitei por diferentes áreas do Design Gráfico e atualmente sou apaixonado por UX Design e ativismo negro.
https://www.linkedin.com/in/wagneravlis/
O UX Writing e a padronização de informações: em busca de uma língua em comum
Seja em texto, voz ou vídeo, o que mais desejamos na relação com os públicos é a compreensão, simples e cristalina, das informações que produzimos.
Será que hoje, à beira da terceira década do século XXI, administrar a complexidade das informações de empresas e marcas ainda é algo possível em meio à imensidão das informações digitais e analógicas que nos cercam?
Uma das saídas seria a padronização de linguagem, e é sobre isso que vamos conversar: em busca dos pontos de interseção entre as linguagens dos públicos, como deve ser o processo de padronização, por onde começar e o que se deve evitar.
Sobre o palestrante
Bruno Rodrigues é especialista em Informação para a Mídia Digital e Padronização de Informações, autor do primeiro livro sobre Webwriting em língua portuguesa, 'Webwriting - Pensando o texto para a mídia digital' (2000), e de suas sequências, 'Webwriting - Redação & Informação para a Web' (2006) e ‘Webwriting – Redação para a Mídia Digital’ (2014). Produziu para o Governo Federal o padrão brasileiro de redação online, 'Padrões Brasil e-Gov: Cartilha de Redação Web' (2010), e atualmente prepara um novo livro, desta vez sobre UX Writing (2019). Em dezoito anos já prestou consultoria e ministrou treinamentos em Webwriting, UX Writing e Arquitetura da Informação para quase 60 empresas do Brasil e do exterior. É mestrando em Criação e Produção de Conteúdos Digitais na UFRJ e membro do grupo de estudos em Ciência da Informação SocioTec (CNPq) da Escola de Biblioteconomia da Unirio.
https://www.linkedin.com/in/perfilbrunorodrigues/
Indo audaciosamente onde nenhum outro designer esteve: A trajetória da transf...
Quando você se encontra em uma grande empresa e recebe o desafio de ser o primeiro designer de uma de suas coligadas, de mais de 35 anos no mercado militar, a dúvida e insegurança são sentimentos comuns. Alguns objetivos surgem e se tornam seu rumo, como: Construir a visão de design e montar um time, transformando, assim, a cultura do lugar.
Sem dúvida, o maior obstáculo para o design é o desalinhamento da proposta de valor da empresa. Hoje, pessoas compram a cultura da empresa, sejam elas consumidores e clientes, sejam seus funcionários, por isso acreditamos na ciência do design centrado no Ser Humano e no seu poder de transformação.
Mostrarei, com exemplos práticos, como o time de design cresceu e tem provocado o mapeamento da cultura de uma empresa conservadora, através de 3 pilares estratégicos. Aprendendo com erros e desafios de implementar a cultura buscamos os espaços de oportunidade dentro da empresa para podermos ajudar de maneira estratégica o design da organização. Passarei pelas etapas desta busca, sendo agentes influenciadores e transformadores. Mostrarei como temos quebrado verdades absolutas e nos espalhado por todas as esferas da empresa, mostrando que cultura, propósito e estratégia são a base para qualquer negócio prosperar. Acreditamos em ser a mudança que queremos ver.
Sobre o palestrante
Um designer solucionador de problemas, com mais de 14 anos de experiência, sempre buscando unir o objetivo do negócio com o desejo do usuário. Atualmente focado na disseminação da cultura da experiência do usuário para o mercado corporativo, atuando como Head de UX na Atech, uma empresa do Grupo Embraer. É mentor, na Awari, de profissionais em mudança de carreira com o objetivo de transformar a mentalidade de mercado.
Formado em Ciência da Computação, especialista em Arquitetura de Informação, atuou no mercado publicitário, além de passagens por InfoGlobo e Embraer.
https://www.linkedin.com/in/rafaelburity/
A sala de aula de 200 mil alunos
"Levar a educação aonde o governo não chega": em um país com grandes desigualdades sociais, poder estudar pagando menos de 1 real ao dia tem um impacto muito maior do que podemos imaginar quando acordamos todos os dias e vamos trabalhar em escritórios com ar condicionado e vale alimentação.
Para todo esse sonho funcionar, é preciso conhecer bem quem é esse aluno: suas dores, dificuldades e sonhos. O desafio é ousado: de norte a sul (e leste a oeste), inclui desde o adolescente do interior do país que está se preparando para o vestibular, até advogados das grandes cidades que desejam alcançar o sonho da carreira pública.
Nesta apresentação, gostaria de compartilhar a experiência como Head de User Studies de um dos maiores players de educação online do Brasil: uma viagem cheia de propósito, empatia e muitos, muiiiitos desafios para ajudar mais de 200 mil alunos a conquistarem o grande sonho de um futuro melhor através da educação - eu acredito!
Sobre a palestrante
Com mais de 15 anos na área de User Experience, tenho o propósito de humanizar relações e experiências.
Trabalhando em diferentes mercados na Europa, América Latina e Brasil, tenho me empenhado em usar - e equilibrar - diferentes tipos de métodos para ajudar empresas a percorrer os melhores caminhos e alcançar seus usuários da maneira mais significativa.
Sou a mãe do Vicente, coach, professora e palestrante - atualmente aprendendo muito como Head de User Studies no Descomplica.
https://www.linkedin.com/in/paolasales/
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Será que não existe uma maneira fácil de explicar o poder que o design pode ter, ainda mais em tempos desafiadores de recessão econômica, layoffs intermináveis e retração do mercado? Como se fazer entender e transformar a linguagem técnica de design em algo palpável para as outras áreas da organização e seus executivos?
Como organização, refletimos sobre quais são os benefícios de ser guiados pelo design. Fizemos um estudo do mercado e iniciamos a escrita de um livro colaborativo que traz o ponto de vista de mais de 30 designers sobre como o design pode ajudar as organizações se manterem vivas. Desenvolvemos também um teste rápido para ajudar a identificar o quanto uma empresa é guiada pelo design e se beneficiar disso. É sobre a construção desse estudo que queremos falar nessa palestra relâmpago.
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Passei pelo processo de mestrado e doutorado, pesquisando sobre processos em UX tentando agregar conhecimentos relevantes de engenharia para enriquecer a área. Nesse tempo os desafios foram diversos, há muito trabalho árduo, muita desilusão, bloqueio, respostas negativas e cansaço.
Mesmo assim, o rigor científico traz estrutura, respaldo e reconhecimento na sociedade que fazem diferença, se quisermos que nossa área aumente sua credibilidade e o impacto na sociedade, precisamos nos aproximar de práticas de pesquisa e publicação científica. Muita coisa boa é feita dentro das empresas, mas pouco é estruturado cientificamente e compartilhado em publicações.
Para vivermos um futuro com experiências melhores para as pessoas, acredito que precisamos olhar também com uma lente científica, com seriedade e colaboração.
Pretendo explorar um pouco mais os desafios disso, com sinceridade, desilusão, mas também esperança.
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Através de pesquisa teórica, experimentação prática e prototipagem, busco contribuir para o desenvolvimento de novas possibilidades de interação entre tecnologia e corpo humano, com implicações em áreas como saúde, entretenimento e comunicação.
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Essa palestra é um convite para explorarmos a interseção entre Experiência, Contingência e Tempo no contexto do UX Design. Veremos como esses elementos complexos e interconectados moldam a forma como os usuários percebem e interagem com o produto, que nós designers, projetamos.
Ao longo da palestra, mergulharemos nas nuances da experiência do usuário, considerando como a Contingência desempenha um papel fundamental no processo criativo. Influenciando fatores contingentes como: as expectativas dos usuários, contextos de uso, ambiente, etc. Além disso, exploraremos como o tempo desempenha um papel crucial na experiência do usuário, desde a fluidez das transições até a importância do timing adequado para entregar o que se projeta.
Ao final da palestra, a intenção é que você saia com uma provocação profunda sobre como a experiência, a contingência e o tempo estão intrinsecamente ligados ao UX Design. Prepare-se para desafiar a perspectiva técnica e adquirir insights valiosos que poderão ser aplicados imediatamente em seus desafios de UX, ou ainda, úteis para ajudá-lo a encontrar caminhos para seguir "Tocando em Frente" (Sim, eu citarei Almir Sater).
Onde estão nossas referências negras em Design?
É natural de todo aspirante a designer buscar clássicas referências de profissionais talentosos que marcam a incrível evolução desta área até os dias de hoje e ao olhar para sua história é fácil reconhecer figuras icônicas e influentes como Dieter Rams, Alexandre Wollner, Max Bill, Massimo Vignelli, Armin Hofmann, entre outros. Mas para nós, negros, a busca por modelos profissionais se torna um desafio ainda maior devido a invisibilidade negra deste contexto histórico.
Segundo a psicóloga Marlene Oliveira: “Quando uma etnia ou cultura é desvalorizada, desconsiderada ou mesmo oculta, fica muito difícil se reconhecer como ser desejante”. Sentimentos de isolamento, rejeição e, às vezes, inadequação podem causar baixo desempenho por parte das pessoas negras no ambiente educacional ou profissional. Logo, referências profissionais negras importam não só em design mas em vários aspectos na vida de uma pessoa que as identificam. Mais do que uma simples imagem, elas trazem o sentimento de pertencimento numa área majoritariamente branca para um grupo historicamente marginalizado, e a melhor forma de fomentar este sentimento é dando visibilidade para nossa cultura.
Sobre o palestrante
Carioca, 25 anos, autodidata, Designer de Produto na C6 Bank e colaborador no DDNBR (Design Digital para Negrxs). Atuo há 8 anos no mercado, transitei por diferentes áreas do Design Gráfico e atualmente sou apaixonado por UX Design e ativismo negro.
https://www.linkedin.com/in/wagneravlis/
O UX Writing e a padronização de informações: em busca de uma língua em comum
Seja em texto, voz ou vídeo, o que mais desejamos na relação com os públicos é a compreensão, simples e cristalina, das informações que produzimos.
Será que hoje, à beira da terceira década do século XXI, administrar a complexidade das informações de empresas e marcas ainda é algo possível em meio à imensidão das informações digitais e analógicas que nos cercam?
Uma das saídas seria a padronização de linguagem, e é sobre isso que vamos conversar: em busca dos pontos de interseção entre as linguagens dos públicos, como deve ser o processo de padronização, por onde começar e o que se deve evitar.
Sobre o palestrante
Bruno Rodrigues é especialista em Informação para a Mídia Digital e Padronização de Informações, autor do primeiro livro sobre Webwriting em língua portuguesa, 'Webwriting - Pensando o texto para a mídia digital' (2000), e de suas sequências, 'Webwriting - Redação & Informação para a Web' (2006) e ‘Webwriting – Redação para a Mídia Digital’ (2014). Produziu para o Governo Federal o padrão brasileiro de redação online, 'Padrões Brasil e-Gov: Cartilha de Redação Web' (2010), e atualmente prepara um novo livro, desta vez sobre UX Writing (2019). Em dezoito anos já prestou consultoria e ministrou treinamentos em Webwriting, UX Writing e Arquitetura da Informação para quase 60 empresas do Brasil e do exterior. É mestrando em Criação e Produção de Conteúdos Digitais na UFRJ e membro do grupo de estudos em Ciência da Informação SocioTec (CNPq) da Escola de Biblioteconomia da Unirio.
https://www.linkedin.com/in/perfilbrunorodrigues/
Indo audaciosamente onde nenhum outro designer esteve: A trajetória da transf...
Quando você se encontra em uma grande empresa e recebe o desafio de ser o primeiro designer de uma de suas coligadas, de mais de 35 anos no mercado militar, a dúvida e insegurança são sentimentos comuns. Alguns objetivos surgem e se tornam seu rumo, como: Construir a visão de design e montar um time, transformando, assim, a cultura do lugar.
Sem dúvida, o maior obstáculo para o design é o desalinhamento da proposta de valor da empresa. Hoje, pessoas compram a cultura da empresa, sejam elas consumidores e clientes, sejam seus funcionários, por isso acreditamos na ciência do design centrado no Ser Humano e no seu poder de transformação.
Mostrarei, com exemplos práticos, como o time de design cresceu e tem provocado o mapeamento da cultura de uma empresa conservadora, através de 3 pilares estratégicos. Aprendendo com erros e desafios de implementar a cultura buscamos os espaços de oportunidade dentro da empresa para podermos ajudar de maneira estratégica o design da organização. Passarei pelas etapas desta busca, sendo agentes influenciadores e transformadores. Mostrarei como temos quebrado verdades absolutas e nos espalhado por todas as esferas da empresa, mostrando que cultura, propósito e estratégia são a base para qualquer negócio prosperar. Acreditamos em ser a mudança que queremos ver.
Sobre o palestrante
Um designer solucionador de problemas, com mais de 14 anos de experiência, sempre buscando unir o objetivo do negócio com o desejo do usuário. Atualmente focado na disseminação da cultura da experiência do usuário para o mercado corporativo, atuando como Head de UX na Atech, uma empresa do Grupo Embraer. É mentor, na Awari, de profissionais em mudança de carreira com o objetivo de transformar a mentalidade de mercado.
Formado em Ciência da Computação, especialista em Arquitetura de Informação, atuou no mercado publicitário, além de passagens por InfoGlobo e Embraer.
https://www.linkedin.com/in/rafaelburity/
A sala de aula de 200 mil alunos
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Sobre a palestrante
Com mais de 15 anos na área de User Experience, tenho o propósito de humanizar relações e experiências.
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- 5. O auto questionamento é necessário. Rafaela de Souza Lafakita@gmail.com - (47) 98903 3939