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As Fábulas
Trabalho realizado por:
Maurício nº 20
Tânia nº24
7ºC
A definição da
Fábula
 A fábula é uma das mais antigas formas de narrativa. Muitos escritores dedicaram-se às
  fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: o grego Esopo (século 6 a.C.), o latino
  Fedro (século 15 a.C. - 50 d.C.) e o francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695).

 No Brasil, Monteiro Lobato (século 20) foi quem as recriou. Millôr Fernandes é um escritor
  Brasileiro que recriou as antigas fábulas de Esopo e de La Fontaine, de forma satírica e
  engraçada.

 A fábula divide-se em 2 partes:

 1ª parte - a história (o que aconteceu)


 2ª parte - a moral (o significado da história)

 A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota. Os gregos citavam Esopo
  como fundador da fábula.

                                                              satírica- que critica com ironia.
O lobo ferido e a
ovelha
 Um Lobo, gravemente mordido pelos cães, jazia deitado no
  chão. Como tinha fome e sede, pediu a uma Ovelha que lhe
  trouxesse água de um rio que corria ali perto. E acrescentou:
    - Se me trouxeres de beber, eu próprio me encarregarei de
  encontrar de comer.
    - Sim - respondeu-lhe a Ovelha. - Se eu te trouxer de
  beber, sem dúvida que eu própria serei o teu almoço.

 Moral da história:
 Não confies nos malvados, mesmo que pareçam ser bem-
  intencionados.
Os dois
viajantes
 Certo dia, dois homens viajavam juntos quando um Urso se atravessou no
  seu caminho. Um deles subiu a uma árvore e escondeu-se nos seus ramos. O
  outro, percebendo que ia ser atacado a qualquer momento, deitou-se no
  chão.
  Quando o Urso o começou a cheirar, o homem susteve a respiração
  fingindo-se morto. Ao fim de algum tempo, o Urso foi-se embora.
  Certificando-se que o Urso não voltava, o outro viajante desceu da árvore e,
  com ar brincalhão, perguntou ao amigo:
     - Afinal o que é que o Urso te segredou ao ouvido?
     - Deu-me este conselho: «Nunca viajes com um companheiro que te
  abandone perante o perigo» - respondeu-lhe o amigo.

 Moral da história:
 Os amigos conhecem-se nos momentos difíceis.
Dados biográficos de Jean
La Fontaine
  •   Jean de La Fontaine foi um poeta e fabulista francês.
  •   Era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena localidade
      de Château-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas o seu maior interesse
      sempre foi a literatura.
  •   Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart.Embora o casamento nunca
      tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles.
  •   Em 1652, La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns
      anos depois colocou-se a serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de
      vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas.
  •   Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores
      Molière e Racine. Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido
      da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
  •   Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas
      Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La
      Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de
      animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem
      simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
  •   A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu
      o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade
      humana através de animais.
  •   La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula
      declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar o nosso próprio retrato”.
Dados biográficos
de Esopo
  Fabulista grego do século 6 a.C.. O local de seu nascimento é incerto. Eventualmente
   morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e
   trata-se mais de uma personagem lendáriado que histórica.
  A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez
   por Demétrio de Falero, em 325 a.C..
  Esopo teria sido um empregado, que foi libertado pelo seu rei, que ficou encantado
   com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Reino
   Unido, a Austrália e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha
   escrito qualquer coisa.
  Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de
   carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais.
   Na Atenas do século 5 a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
  As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas
   pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas).
   Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais
   falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens.
   A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam
   agir, para bem ou para mal.
  Assim como Homero, as fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por
   isso não foram escritas pelo seu suposto autor. Mais de duzentos anos depois da suposta
   morte de Esopo é que as fábulas foram reunidas e escritas.
Dados biográficos
de Fedro
  Fedro (15/30 a.C. – 44/50 d.C.) foi um fabulista romano nascido na Macedónia, Grécia.
   Filho de escravos, provavelmente foi alforriado pelo imperador romano Augusto.

   Quando se iniciou na literatura, tentou enriquecer estilisticamente muitas fábulas de
   Esopo, pois a maioria delas não eram escritas, mas transmitidas oralmente. Deste modo,
   Fedro, redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças, dos
   males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e oprimidos, mas
   ocasionalmente breves e divertidas, explicando-nos, todavia, porque teve tanto
   sucesso, séculos depois, pela sua simplicidade, na Idade Média.

   Fabulista da época dos Imperadores Tibério e Calígula, nos primeiros séculos da era
   cristã, e seguidor de Esopo, Fedro fez a sátira dos costumes e personagens da época.
   Por isso, com o grande incômodo que causaram as suas críticas, acabou sendo exilado.
   Em literatura, tudo o que era espontâneo se considerava medíocre. Foi o único poeta
   do império de Tibério. Publicou cinco livros de fábulas esópicas, com prováveis alusões
   aos acontecimentos de sua vida.
Conclusão
     Com este
     trabalho
     conseguimos
     perceber
     mais acerca
     das Fábulas
     e conhecer

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  • 1. As Fábulas Trabalho realizado por: Maurício nº 20 Tânia nº24 7ºC
  • 2. A definição da Fábula  A fábula é uma das mais antigas formas de narrativa. Muitos escritores dedicaram-se às fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: o grego Esopo (século 6 a.C.), o latino Fedro (século 15 a.C. - 50 d.C.) e o francês Jean de La Fontaine (1621 - 1695).  No Brasil, Monteiro Lobato (século 20) foi quem as recriou. Millôr Fernandes é um escritor Brasileiro que recriou as antigas fábulas de Esopo e de La Fontaine, de forma satírica e engraçada.  A fábula divide-se em 2 partes:  1ª parte - a história (o que aconteceu)  2ª parte - a moral (o significado da história)  A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota. Os gregos citavam Esopo como fundador da fábula. satírica- que critica com ironia.
  • 3. O lobo ferido e a ovelha  Um Lobo, gravemente mordido pelos cães, jazia deitado no chão. Como tinha fome e sede, pediu a uma Ovelha que lhe trouxesse água de um rio que corria ali perto. E acrescentou: - Se me trouxeres de beber, eu próprio me encarregarei de encontrar de comer. - Sim - respondeu-lhe a Ovelha. - Se eu te trouxer de beber, sem dúvida que eu própria serei o teu almoço.  Moral da história:  Não confies nos malvados, mesmo que pareçam ser bem- intencionados.
  • 4. Os dois viajantes  Certo dia, dois homens viajavam juntos quando um Urso se atravessou no seu caminho. Um deles subiu a uma árvore e escondeu-se nos seus ramos. O outro, percebendo que ia ser atacado a qualquer momento, deitou-se no chão. Quando o Urso o começou a cheirar, o homem susteve a respiração fingindo-se morto. Ao fim de algum tempo, o Urso foi-se embora. Certificando-se que o Urso não voltava, o outro viajante desceu da árvore e, com ar brincalhão, perguntou ao amigo: - Afinal o que é que o Urso te segredou ao ouvido? - Deu-me este conselho: «Nunca viajes com um companheiro que te abandone perante o perigo» - respondeu-lhe o amigo.  Moral da história:  Os amigos conhecem-se nos momentos difíceis.
  • 5. Dados biográficos de Jean La Fontaine • Jean de La Fontaine foi um poeta e fabulista francês. • Era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena localidade de Château-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas o seu maior interesse sempre foi a literatura. • Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart.Embora o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles. • Em 1652, La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns anos depois colocou-se a serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas. • Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine. Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans. • Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores. • A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humana através de animais. • La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar o nosso próprio retrato”.
  • 6. Dados biográficos de Esopo  Fabulista grego do século 6 a.C.. O local de seu nascimento é incerto. Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de uma personagem lendáriado que histórica.  A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C..  Esopo teria sido um empregado, que foi libertado pelo seu rei, que ficou encantado com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Reino Unido, a Austrália e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa.  Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século 5 a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.  As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.  Assim como Homero, as fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por isso não foram escritas pelo seu suposto autor. Mais de duzentos anos depois da suposta morte de Esopo é que as fábulas foram reunidas e escritas.
  • 7. Dados biográficos de Fedro  Fedro (15/30 a.C. – 44/50 d.C.) foi um fabulista romano nascido na Macedónia, Grécia. Filho de escravos, provavelmente foi alforriado pelo imperador romano Augusto. Quando se iniciou na literatura, tentou enriquecer estilisticamente muitas fábulas de Esopo, pois a maioria delas não eram escritas, mas transmitidas oralmente. Deste modo, Fedro, redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças, dos males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e oprimidos, mas ocasionalmente breves e divertidas, explicando-nos, todavia, porque teve tanto sucesso, séculos depois, pela sua simplicidade, na Idade Média. Fabulista da época dos Imperadores Tibério e Calígula, nos primeiros séculos da era cristã, e seguidor de Esopo, Fedro fez a sátira dos costumes e personagens da época. Por isso, com o grande incômodo que causaram as suas críticas, acabou sendo exilado. Em literatura, tudo o que era espontâneo se considerava medíocre. Foi o único poeta do império de Tibério. Publicou cinco livros de fábulas esópicas, com prováveis alusões aos acontecimentos de sua vida.
  • 8. Conclusão Com este trabalho conseguimos perceber mais acerca das Fábulas e conhecer