SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
Exerc´ıcios Resolvidos de Termodinˆamica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica,
Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de F´ısica
Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro
“Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas
Conte´udo
20 Calor e
¡ a Lei da Termodinˆamica 2
20.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
20.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 2
20.2.1 A absorc¸˜ao de calor por s´olidos
e l´ıquidos . . . . . . . . . . . . 2
20.2.2 Alguns casos especiais da pri-
meira lei da termodinˆamica . . . 4
20.2.3 A transferˆencia de calor . . . . 5
20.2.4 Problemas Adicionais . . . . . 6
Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br
(lista4.tex)
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
20 Calor e
¡ a Lei da Termodinˆamica
20.1 Quest˜oes
Q-4.
O calor pode ser absorvido por uma substˆancia sem que
esta mude sua temperatura. Esta afirmac¸˜ao contradiz
o conceito do calor como uma energia no processo de
transferˆencia, devido a uma diferenc¸a de temperatura?
¢ N˜ao. Um sistema pode absorver calor e utilizar es-
sa energia na realizac¸˜ao de um trabalho; a temperatura
do sistema n˜ao muda e n˜ao ´e violado o princ´ıpio da
conservac¸˜ao da energia.
Q-7.
Um ventilador n˜ao esfria o ar que circula, mas o esquen-
ta levemente. Como pode, ent˜ao, lhe refrescar?
¢ O movimento do ar estabelece uma corrente de
convecc¸˜ao, com o ar mais quente subindo, e o ar mais
frio ocupando-lhe o lugar, refrescando o ambiente.
Q-14.
Vocˆe p˜oe a m˜ao dentro de um forno quente para tirar
uma forma e queima seus dedos nela. Entretanto, o ar
em torno dela est´a `a mesma temperatura, mas n˜ao quie-
ma seus dedos. Por quˆe?
¢ Porque a forma, feita de metal como o alum´ınio, por
exemplo, conduz muito melhor o calor do que o ar.
Q-20.
Os mecanismos fisiol´ogicos, que mant´em a temperatura
interna de um ser humano, operam dentro de uma faixa
limitada de temperatura externa. Explique como essa
faixa pode ser aumentada, para os dois extremos, com o
uso de roupas.
¢ No ver˜ao, usam-se roupas claras, que refletem a
radiac¸˜ao, e soltas, que favorecem a convecc¸˜ao do ar,
ventilando o corpo. Com as roupas mais grossas de
inverno, a camada de ar junto da pele, aquecida por
irradiac¸˜ao do corpo, funciona como isolante t´ermico.
Q-27.
Discuta o processo pelo o qual a ´agua congela, do ponto
de vista da primeira lei da termodinˆamica. Lembre-se
que o gelo ocupa um volume maior do que a mesma
massa de ´agua.
¢ Pela primeira lei, tem-se para o processo £¥¤§¦¨© . O calor Q ´e removido da ´agua, e, portanto,
igual a
© , o calor de fus˜ao do gelo. O trabalho ´e da-
do por
 ¦ !$# © !%(' , sendo p a press˜ao atmosf´erica.
!)# ´e maior que !% , sendo o trabalho positivo. Ent˜ao, a
variac¸˜ao da energia interna ´e £¥¤0¦ ©1©2 , sendo,
portanto, negativa.
Q-31.
Por que as panelas de ac¸o freq¨uentemente possuem uma
placa de cobre ou alum´ınio no fundo?
¢ Porque o cobre e o alum´ınio conduzem mais eficien-
temente o calor do que o ac¸o.
20.2 Exerc´ıcios e Problemas
20.2.1 A absorc¸˜ao de calor por s´olidos e l´ıquidos
E-6.
Quanta ´agua permanece l´ıquida ap´os 354687 kJ de calor
serem extra´ıdos de 7@9@4 g de ´agua, inicialmente no ponto
de congelamento?
¢ ´E necess´ario extrair
¨ ¦BA   ¦CD468759E4E'FDG@GEGEHI'P¦BQ6R9E9TSVUW4@X J
para solidificar toda a massa de ´agua. Com os 3I6R4Y7`SaUb4 X
J extra´ıdos, s´o ´e poss´ıvel solidificar parte da ´agua:
Adc)¦
¨ c  ¦ 3e684E7TS2Ub4 X
GI68G@GfS2Ub4@g ¦4I6FUh354 kg
Portanto,
£TAi¦pA © Adc)¦B7@9@4 © Ub354q¦rU@Ub4 g
permanecem no estado l´ıquido.
E-13.
Um objeto de massa de 96R4E4 kg cai de uma altura de
3@4I684 m e, por meio de uma engrenagem mecˆanica, gira
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
uma roda que desloca 46R9E4@4 kg de ´agua. A ´agua est´a
inicialmente a Uh3tsPu . Qual o aumento m´aximo da tem-
peratura da ´agua?
¢ A energia potencial gravitacional perdida pelo objeto
na queda ´e:
 ¦pAtvewx¦CD96R4E4E'y€I68Q@4E'F3@4E' ¦‚75€@ƒE4I„I6
que correspondem a
 ¦†…‡4Y7e68G5ƒ cal. O aumento de
temperatura produzido na ´agua ser´a de:
¨ ¦ AdcWˆ`£T‰
…54E7e68G5ƒˆFY‘’¦ 9@4@4“ve'F U@684”ˆy•‘
v—–`˜ '™d‰`# © Uh3 – '
U@6WUh…e¦ ‰`# © Ub3 –
‰`# ¦ Ub9I6FU‡… – ˜gf
P-18.
Calcule o calor espec´ıfico de um metal a partir dos se-
guintes dados. Um recipiente feito do metal tem massa
de G6R9 kg e cont´em UWƒ kg de ´agua. Uma pec¸a de U@68Q
kg deste metal, inicialmente a UbQ@4hsiu , ´e colocada den-
tro da ´agua. O recipiente e a ´agua tinham inicialmente
a temperatura de Ub9siu e a final do sistema foi de UbQs‡u .
¢ A ´agua absorve parte do calor cedido pela pec¸a:
¨
´agua ¦ A ´agua ˆ ´agua £T‰
¦ jUFƒY4@4@4“ve'FkU@684 ˆy•‘
vl–`˜ 'y7e6R4 – ˜m'
¦ 7@Q@4E4@4”ˆy•‘
O recipiente feito do metal absorve outra parte do calor
cedido pela pec¸a:
¨mnporqDsut ¦ A nporqDsut ˆ nporqDsvt £T‰
¦ DGE9@4@4“ve'F7e684 – ˜m'kˆ nporqDsvt
¦ …57@4@4”ˆ nporqDsut
O calor cedido pela pec¸a ´e igual a:
¨
pec¸a ¦wA pec¸a ˆ metal £x‰ ¦ kUWQE4@4ivI'yjUW9Y7 – ˜m'Iˆ metal
¦ 75€IUb9@4E4”ˆ metal
Reunindo as quantidades calculadas, vem:
¨
´agua y
¨
metal ¦ ¨
pec¸a
7@Q@4@4E4 y …57@4@4”ˆ metal ¦ 75€IUb9@4E4”ˆ metal
75QE4@4E4z¦ 75Q5ƒEƒE4E4”ˆ metal
ˆ nporqDsvt ¦ 4I6R4E€@Q”ˆFY‘r{bv – ˜gf
P-24.
Um bloco de gelo, em seu ponto de fus˜ao e com massa
inicial de 3@4I6R4 kg, desliza sobre uma superf´ıcie horizon-
tal, comec¸ando `a velocidade de 3e6RGEQ m/s e finalmente
parando, depois de percorrer 75QI68G m. Calcule a massa
de gelo derretido como resultado do atrito entre o bloco
e a superf´ıcie. (Suponha que todo o calor produzido
pelo atrito seja absorvido pelo bloco de gelo.)
¢ A desacelerac¸˜ao do bloco ´e dada por:
|Y} ¦ |•}
–
© 7”~
f¦ 3e6RGEQE' }
7@'y75Q6RG@4Y' ¦p4I6v3eUEUA1{5€ } f
O calor produzido pelo atrito ´e dado por:
 ¦ ¨ ¦ A~
¦ 3546R4HYvI'y4I6v3eU@U‚A{@€ } 'y75Q6RG@4”Aƒ'
¦ …@75G6R9IUh„
A massa de gelo derretido ´e:
¨ ¦ A  
A ¦ …@75GI689IU“„
GI68G@GfS2Ub4 g „${5H•v
A ¦ 4I684@4E7HYv)f
P-30.
(a) Dois cubos de gelo de 354 g s˜ao colocados num vidro
contendo 754E4 g de ´agua. Se a ´agua estava inicialmente
`a temperatura de 7@3„sPu e se o gelo veio diretamente
do freezer a
© Ub3msiu , qual ser´a a temperatura final do
sistema quando a ´agua e o gelo atingirem a mesma tem-
peratura? (b) Supondo que somente um cubo de gelo
foi usado em (a), qual a temperatura final do sistema?
Ignore a capacidade t´ermica do vidro.
¢ (a)Se a ´agua resfriar at´e 4“sbu , o calor fornecido por
ela ser´a de
¨
´agua ¦pA ´agua ˆ ´agua £T‰ ¦ 7@4@4ivI'yjU@684 ˆy•‘
v–F˜ 'F7@3 – ˜m'
¦ 354E4@4gˆy•‘
Para o gelo chegar a 4 – ˜ , necessita-se:
¨m…uo(t
– ¦ A …yort
– ˆ …yort
– £T‰
¦ jUW4E4ive'FD46835G ˆy•‘
vl–W˜ 'yjUb3 – ˜m'
¦ …5€E3gˆy•‘
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
Para fundir o gelo seriam necess´arias:
¨ c)¦pA …yort
–
 ¦CkUb4@4ivI'yr…‡€683“ˆy•‘r{bvI'‚¦…5€E354gˆy•‘
Ent˜ao o calor fornecido derreter´a s´o parte do gelo. O
calor dispon´ıvel ser´a:
354E4@4 © …‡€E3m¦pƒY754Y3†ˆFY‘
Com essa quantidade de calor, pode-se fundir
A …yort
– ¦
¨
  ¦ ƒ•754Y3
…‡€683 ¦‚35Ghv
Portanto, ter-se-´a uma mistura de ´agua e gelo a 4 – ˜ ,
restando UW4E4 © 35G2¦‡ƒe… g de gelo. (b) Se apenas um
cubo de gelo for adicionado ´a ´agua:
¨ …yort
– ¦pA …yort
– ˆ …uo(t
– £T‰ ¦ 3@4E'FD4I6v35GY'yD4 ©  © Uh3@'j'
¦ G@€•…•6v3hˆFY‘
¨
Fus˜ao ¦pA …yort
–
 ¦ 354ivI'yr…‡€I6v3“ˆy•‘{hve'
¦ GE€Y…53hˆy•‘
¨ …yort
– y
¨
Fus˜ao ¦pƒYGY…57I683@4†ˆy•‘kf
Agora o calor fornecido pela ´agua ser´a suficiente para
derreter todo o gelo. A temperatura final do sistema es-
tar´a algo acima da temperatura de fus˜ao:
¨ c …uo(t
– ¦ A …yort
– ˆ ´agua £T‰
¦ 354ivI'yjU@684 ˆy•‘
v – ˜ 'Fd‰ # © 4 – '
¦ 3@4“‰ #¨qˆ™‰PŠY‹‚Œ‚‚Žv”‹ ¦ ¨m…uo(t
– y
¨
Fus˜ao y
¨ c …uo(t
–
¦ ƒYGY…@7e683@4 y 354”‰ f
¨m ‘ ”Žv”‹ ¦ A ´agua ˆ ´agua £T‰
¦ 754E4ive'FkUE6R4 ˆy•‘
v – ˜ 'Fd‰ # © 7@3 – '
¨ ˆ™‰PŠY‹ Œ‚`Žv”‹
y
¨m‚‘ ”Žv”‹ ¦ 4
ƒYGY…57I683@4 y 354“‰`# y 754@4”‰™# © 354E4@4’¦ 4
7@3@45‰ # ¦B9•…57e6v354
‰ # ¦‚7e683IU – ˜gf
P-G5ƒf”“
Dois blocos de metal s˜ao isolados de seu ambiente. O
primeiro bloco, que tem massa A1•ƒ¦–GI6WUW9 kg e tem-
peratura inicial ‰ % ¦—Uh…e6R4 – C, tem um calor espec´ıfico
quatro vezes maior do que o segundo bloco. Este est´a
`a temperatura ‰ } ¦‚ƒ•… – C e seu coeficiente de dilatac¸˜ao
linear ´e Uh3e684tS˜UW4I™)šW{ – ˜ . Quando os dois blocos s˜ao
colocados juntos e alcanc¸am seu equil´ıbrio t´ermico, a
´area de uma face do segundo bloco diminui em 4I684@GE4@4
%. Encontre a massa deste bloco.
¢ O calor absorvido pelo primeiro bloco ´e:
¨qˆ™‰PŠY‹‚Œ‚‚Žv”‹ ¦wA1•›ˆW•“d‰ # © ‰ % '¦pG6FUW9ˆW•Pd‰ # © Uh… – '
O calor cedido pelo segundo bloco ´e:
¨ ‚‘ ”Žv”‹ ¦BA } ˆW•
ƒ D‰ # © ‰ %' ¦wA } ˆW•
ƒ D‰ # © ƒe… – '
A variac¸˜ao na ´area de uma das faces do segundo bloco ´e
expressa por:
£fœ } ¦œ } 7”„d‰ # © ƒ•… – '
£fœ }
œ } ¦‚7“xD‰ # © ƒe… – '¦ © 4I6R4E4@4EG
7E'yjUb3e684fS2Ub4 ™)š 'yd‰ # © ƒe… – 'ž¦ © 4I6R4E4@4EG
G@4fSVUW4 ™)š ‰ # © U@6jƒ$UŸS2Ub4 ™)  ¦ © 4I6R4E4@4EG
‰`#x¦ U@6WU@UŸS2Ub4e™› 
G@4fSVUW4 ™›š ¦pGY… – ˜
Equacionando os calores, cedido e absorvido, vem:
¨m ‘ ”Žv”‹ y
¨ ˆ™‰iŠE‹ Œ‚`Žv”‹ ¦ 4
© A } ˆ •
ƒ kUb4E' y GI6WUW9”ˆW• 754E'ž¦ 4
7e683“A } ¦p9EGI6v7
A } ¦B7E3e6v75QŸHYv)f
20.2.2 Alguns casos especiais da primeira lei da ter-
modinˆamica
P-42.
Quando um sistema passa de um estado i para f pelo ca-
minho iaf na Fig. 754 © 75G ,
¨ ¦‚354 cal. Pelo caminho ibf,¨ ¦G@9 cal. (a) Qual o trabalho W para o caminho ibf?
(b) Se
 ¦ © UbG cal para o caminho curvo de retorno
fi, qual ´e Q para esse caminho? (c) Seja £¢¡£”¤h¥¦£†¦‡Ub4
cal. Qual ´e £f§ %©¨ q ¦# ? (d) Se £f§ %ª¨ q ¦« ¦‚7@7 cal, quais os
valores de Q para os processos ib e bf?
¢ (a) Da primeira lei tem-se £f§ %ª¨ q ¦ ¨‚© :
£T§ %©¨ q ¦‚354 © 7@4x¦pGE4gˆFY‘
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
GE4q¦BGE9 ©¬ %ª« ­  %®« ¦9I6R4Ÿˆy•‘
(b) Dado
 #b% ¦ © UWGŸˆy•‘ e sabendo-se do ´ıtem (a) que
£f§ %ª¨ q ¦#b% ¦ © GE4gˆFY‘ , vem
© G@4m¦ ¨ #b% ©  © UWGY'
¨ #b% ¦ © ƒEGgˆy•‘
(c) Dado o valor £f§ %ª¨ q ¦% ¦ UW4—ˆy•‘ , com o valor
£f§ %ª¨ q ¦pG@4Ÿˆy•‘ do ´ıtem (a), vem
£f§a%ª¨ q ¦# © £f§a%ª¨ q ¦%P¦G@4Ÿˆy•‘
£f§a%ª¨ q ¦#x¦BƒE4Ÿˆy•‘
(d) Dado o valor £f§ %ª¨ q ¦« ¦C7@7fˆy•‘ , para o processo ib
tem-se:
£f§ %ª¨ q ¦%®« ¦‚7@7 © Ub4q¦¯Uh7hˆFY‘
£f§ %ª¨ q ¦ ¨ %ª« © %ª«
Ub7’¦ ¨ %ª« © 96R4¨ %®«°¦ UbQŸˆy•‘
E para o processo bf tem-se:
£f§ %ª¨ q ¦«r# ¦‚£f§ %©¨ qP© £f§ %ª¨ q ¦%ª« ¦BGE4 © Uh7m¦0UWQŸˆy•‘
 «# ¦B46 ­ ¨ «r# ¦B£f§ %ª¨ q ¦«r# ¦rUWQŸˆy•‘kf
P-ƒEGIf”“
Um cilindro possui um pist˜ao de metal bem ajustado
de 7I6R4 kg, cuja ´area da sec¸˜ao reta ´e de 7e684¥±y² } (Fig.
20-24). O cilindro cont´em ´agua e vapor `a temperatura
constante. Observa-se que o pist˜ao desce lentamente, `a
taxa de 4I68G@4 cm/s, pois o calor escapa do cilindro pelas
suas paredes. Enquanto o processo ocorre, algum vapor
se condensa na cˆamara. A densidade do vapor dentro
dela ´e de 96R4ŸSdUW4I™ X“³ {‡±y²¥  e a press˜ao atmosf´erica, de
U@684 atm. (a) Calcule a taxa de condensac¸˜ao do vapor.
(b) A que raz˜ao o calor deixa a cˆamara? (c) Qual a taxa
de variac¸˜ao da energia interna do vapor e da ´agua dentro
da cˆamara?
¢ (a) Expressando a massa de vapor em termos da den-
sidade e do volume ocupado,
A  ˆ™´`‹ Œ ¦pµ  ˆ™´`‹ Œ £f!r¦pµ  ˆ™´`‹ Œ œ2£x¶›6
a taxa de condensac¸˜ao de vapor ser´a:
· A `ˆ™´`‹ Œ
·”¸ ¦ µ `ˆ™´`‹ Œ œ
· ¶·¸
· A `ˆ™´`‹ Œ
·”¸ ¦ D46R9mHYv{hA   'y7e684¢S2Ub4 ™ X™A } 'pS
GI684¢S2Ub4 ™)  A1{5€h'· A `ˆ™´`‹ Œ
·”¸ ¦ GI689fS2Ub4 ™)¹ HYv{5€h¦B46RG@9hAtvI{@€
(b) O calor deixa a cˆamara `a raz˜ao de:
· ¨ ‚ˆ™´`‹ Œ
·¸ ¦ —‚ˆ™´`‹‚Œ · A  ˆ™´`‹‚Œ
·¸
· ¨x‚ˆ™´`‹ Œ
·¸ ¦ 7E759@4ŸH)„${5H•ve'FDGI689fS2Ub4 ™)¹ HYv{5€h'
¦ 4I68QIUh„{@€
(c) A taxa de realizac¸˜ao de trabalho ´e:
· 
·”¸ ¦ A„º %®» q¼s
– v
· ¶·¸
· 
·”¸ ¦ 7I6R4mHYvI'y€I6RQgA1{5€ } 'FDG6R4¢SVUW4 ™›  A{@€b'
· 
·”¸ ¦ 4I684@9T„${5€
No ´ıtem (b), a taxa calculada ´e a do calor que dei-
xa a cˆamara, sendo ent˜ao negativa, de acordo com a
convenc¸˜ao de sinais adotada. Tamb´em no ´item (c), o tra-
balho por unidade de tempo ´e realizado sobre o sistema,
sendo, portanto, negativo. Reunindo esses resultados na
primeira lei, chega-se `a taxa de variac¸˜ao da energia in-
terna na cˆamara:
· § %ª¨ q
·¸ ¦
· ¨
·”¸ © · 
·¸
· § %ª¨ q
·¸ ¦ © 46RQIU ©  © 46R4E9E'“¦ © 4I6u…53q„${5€Ef
20.2.3 A transferˆencia de calor
E-48.
Um bast˜ao cil´ındrico de cobre, de comprimento U@6v7 m
e ´area de sec¸˜ao reta de ƒ68Q¥±y² } ´e isolado, para evitar
perda de calor pela sua superf´ıcie. Os extremos s˜ao
mantidos `a diferenc¸a de temperatura de UW4E4 s u , um
colocado em uma mistura ´agua-gelo e o outro em ´agua
fervendo e vapor. (a) Ache a taxa em que o calor ´e
conduzido atrav´es do bast˜ao. (b) Ache a taxa em que o
gelo derrete no extremo frio.
¢ (a) Com os dados fornecidos, mais o valor da condu-
tividade t´ermica do cobre, H¥¦BƒE4U”½{h²ƒf¾ , tem-se:
¿ ¦ dƒY4IU  {‡A‚À2'Fdƒ$6RQTS2Ub4 ™ X A } 'FkUb4@4”ÀV'
UE687iA
¦ UW96R4 J/s
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
(b) Da equac¸˜ao para a conduc¸˜ao do calor vem:
· ¨
·@¸ ¦ ¿ ¦   · A …yort
–·E¸
· A …yort
–·E¸ ¦
¿
  ¦ Ub9I684l„${5€
G@G@GH)„${5HYv ¦Á4I6R4@ƒEQ†vI{@€Ef
P-55
Um grande tanque cil´ındrico de ´agua com fundo de U@6u…
m de diˆametro ´e feito de ferro galvanizado de 3e6v7 mm
de espessura. Quando a ´agua esquenta, o aquecedor a
g´as embaixo mant´em a diferenc¸a de temperatura entre
as superf´ıcies superior e inferior, da chapa do fundo, em
7e68G – C. Quanto calor ´e conduzido atrav´es dessa placa
em 3e684 minutos? O ferro tem condutividade t´ermica
igual a 9Y…p½{h²w¾ .
¢ A ´area da chapa ´e œ‚¦p · } {hƒT¦‚7e687Y… m} . A taxa de
conduc¸˜ao do calor ´e
¿ ¦ HlœÃ£T‰ ¦ 9Y…5'F7I687E…@'y7e6RGY'
4I6R4E4E3E7 ¦9Y…@7E…eU 
O calor conduzido no intervalo de 3I6R4 minutos ser´a:
¨ ¦ ¿ £ ¸ ¦ 9Y…57Y…•U  'FDGE4@4€h'
¦ 7I6R4E7TSVUW4 ¹ J ¦’7@4I687 MJ
P-58.
Formou-se gelo em um chafariz e foi alcanc¸ado o estado
estacion´ario, com ar acima do gelo a
© 3I6R4 – C e o fundo
do chafariz a ƒ$6R4 – C. Se a profundidade total do gelo +
´agua for UE6jƒ m, qual a espessura do gelo? Suponha
que as condutividades t´ermicas do gelo e da ´agua sejam
4I6RƒE4 e 4I6WUb7p±WÄ5Åd{h²˜shutÆ , respectivamente.
¢ No regime estacion´ario, as taxas de conduc¸˜ao do ca-
lor atrav´es do gelo e da ´agua igualam-se:
H ´agua œ d‰™Ç © ‰™ÈE'
´agua
¦‚H …yort
– œ d‰™È © ‰  '”…yort
–
Mas ‰™È , a temperatura na interface, ´e 4 – C:
D46FUb7E'yDƒ6R4Y'
U@6jƒ © …yort
–
¦ D46jƒY4E'y3e684E' …yort
– …yort
– ¦ U@6WUWGhA2f
20.2.4 Problemas Adicionais
P-62.
Quantos cubos de gelo de 7546R4 g, cuja temperatura ini-
cial ´e
© Ub4 – C, precisam ser colocados em U@684 L de ch´a
quente, com temperatura inicial de €@4 – C, para que a
mistura final tenha a temperatura de UW4 – C? Suponha
que todo o gelo estar´a derretido na mistura final e que o
calor espec´ifico do ch´a seja o mesmo da ´agua.
¢ Considerando os valores para os calores espec´ıficos
da ´agua e do gelo, ˆ ´agua ¦ÉƒUb€@4„${5H•vÀ e ˆ …uo(t
– ¦
7E7@7@4V„{@HYvÀ , o calor extra´ıdo do gelo para trazˆe-lo ´a
temperatura de fus˜ao ´e:
¨ • ¦pA … ˆ … £T‰Á¦ÁA … 7@7E754Y'ykUb4E'V¦’7@7@7@4@4“A … („‚'
Para fundir o gelo:
¨ } ¦pA …   ¦’G@GEG@4E4@4“A … k„‚'uÊ
Para aquecer o gelo derretido de 4 – C a UW4 – C:
¨
  ¦ A … ˆ ´agua £T‰
¦ A … dƒUb€@4x„${5HYvÀV'yjUW4”ÀV'
¦ ƒ$UW€@4E4“A …uo(t
– („‚'uf
O calor removido do ch´a ´e:
¨
X ¦ A ´agua ˆ ´agua £x‰
¦ jU@684ŸH•ve'FdƒUb€@4x„${5HYvÀV'y © Q@4”ÀV'
¦ © GEGE3E754@4 Jf
Reunindo todos os valores calculados acima, vem:
¨ • y
¨ } y
¨
 
©¬¨
X ¦B4
7E7@754E4 y GEG@G@4E4@4 y ƒ$UW€@4E4E'•A … ¦ËG@GE3E754E4
GE€Y…‡4E4@4“A … ¦’GEGE3E754@4
A … ¦’46RQ5ƒEƒŸH•v)f
Como cada cubo tem A … ¦Ì4I684E754 kg, deve-se acres-
centar ao ch´a Íi¦ÌÎ ¦Ï XRXÎ ¦Î } ÎÑÐ ƒ•7 cubos de gelo.
P-63.
Uma amostra de g´as se expande a partir de uma press˜ao
e um volume iniciais de UW4 Pa e U@684—²¢  para um volume
final de 7e684g²¢  . Durante a expans˜ao, a press˜ao e o vo-
lume s˜ao obtidos pela equac¸˜ao ærl! } , onde t¦Ub4Ò {h² Ï . Determine o trabalho realizado pelo g´as durante
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6 de 7
LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m.
a expans˜ao.
¢ O trabalho realizado pela g´as na expans˜ao ´e dado por
·  ¦Ó · !Ԧː—! } · !
Integrando do volume inicial ! % at´e o volume final ! # :
 ¦ 
Õ hÖ
W× ! } · !
 ¦ lØ !q 
GÚÙ
bÖ
 × ¦’dØ !x #
G
© !m %
GÚÙ
 ¦ jUW4”Ûx{hA Ï 'Ø Q
G
© U
G Ù DAdÜb'
 ¦ 7@GI6RGEGq„If
http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7 de 7

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Termodinamica (1)

AULA Primeira lei da termodinâmica.pptx
AULA Primeira lei da termodinâmica.pptxAULA Primeira lei da termodinâmica.pptx
AULA Primeira lei da termodinâmica.pptxJosOrlando23
 
Calor específico dos sólidos
Calor específico dos sólidosCalor específico dos sólidos
Calor específico dos sólidosLDuarte2
 
Questões Corrigidas, em Word: Termodinâmica - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Termodinâmica  - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Termodinâmica  - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Termodinâmica - Conteúdo vinculado ao blog ...Rodrigo Penna
 
Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000
Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000
Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000Waldir Montenegro
 
Termodinâmica perfeito
Termodinâmica perfeitoTermodinâmica perfeito
Termodinâmica perfeitoAna Plantadora
 
Relatório Física - Propagação de Calor
Relatório Física - Propagação de CalorRelatório Física - Propagação de Calor
Relatório Física - Propagação de CalorMailza Ingredi Montes
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaJamilly Andrade
 
Lista 13 calorimetria
Lista 13 calorimetriaLista 13 calorimetria
Lista 13 calorimetriarodrigoateneu
 
Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)
Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)
Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)Rodrigo Silva
 

Semelhante a Termodinamica (1) (20)

Motor de stirling
Motor de stirlingMotor de stirling
Motor de stirling
 
AULA Primeira lei da termodinâmica.pptx
AULA Primeira lei da termodinâmica.pptxAULA Primeira lei da termodinâmica.pptx
AULA Primeira lei da termodinâmica.pptx
 
Gabarito avaliação 1
Gabarito   avaliação 1Gabarito   avaliação 1
Gabarito avaliação 1
 
Calor específico dos sólidos
Calor específico dos sólidosCalor específico dos sólidos
Calor específico dos sólidos
 
Gabarito avaliação 1
Gabarito   avaliação 1Gabarito   avaliação 1
Gabarito avaliação 1
 
Questões Corrigidas, em Word: Termodinâmica - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Termodinâmica  - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Termodinâmica  - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Termodinâmica - Conteúdo vinculado ao blog ...
 
Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000
Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000
Atividades de física para o enem 2013 prof waldir montenegro 2000
 
Termo1 (1)
Termo1 (1)Termo1 (1)
Termo1 (1)
 
Termo1
Termo1Termo1
Termo1
 
2 termodinamica
2 termodinamica2 termodinamica
2 termodinamica
 
Termodinâmica perfeito
Termodinâmica perfeitoTermodinâmica perfeito
Termodinâmica perfeito
 
Lista 2 termodinamica
Lista 2 termodinamicaLista 2 termodinamica
Lista 2 termodinamica
 
Simulado de termologia
Simulado de termologiaSimulado de termologia
Simulado de termologia
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
 
Relatório Física - Propagação de Calor
Relatório Física - Propagação de CalorRelatório Física - Propagação de Calor
Relatório Física - Propagação de Calor
 
Fet termodinamica
Fet termodinamicaFet termodinamica
Fet termodinamica
 
Primeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmicaPrimeira lei da termodinâmica
Primeira lei da termodinâmica
 
Lista 13 calorimetria
Lista 13 calorimetriaLista 13 calorimetria
Lista 13 calorimetria
 
Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)
Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)
Dalva 05 22 lei 12966 14 (1)
 

Último

4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdfLindinhaSilva1
 
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos AnimaisNós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos AnimaisIlda Bicacro
 
Apostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdf
Apostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdfApostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdf
Apostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdflbgsouza
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxsfwsoficial
 
bem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animalbem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animalcarlamgalves5
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfManuais Formação
 
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdfAs Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdfcarloseduardogonalve36
 
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdfAPOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdflbgsouza
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitlerhabiwo1978
 
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasLivro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasMonizeEvellin2
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxIlda Bicacro
 
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSFormação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSPedroMatos469278
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...LuizHenriquedeAlmeid6
 
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande""Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"Ilda Bicacro
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroBrenda Fritz
 
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolarMODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolarDouglasVasconcelosMa
 
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantilPower Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
Sistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdf
Sistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdfSistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdf
Sistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdfAntonio Barros
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxIlda Bicacro
 

Último (20)

4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
4 ano atividade fonema e letra 08.03-1.pdf
 
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos AnimaisNós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
 
Apostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdf
Apostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdfApostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdf
Apostila-Letramento-e-alfabetização-2.pdf
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
 
bem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animalbem estar animal em proteção integrada componente animal
bem estar animal em proteção integrada componente animal
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
 
Poema - Aedes Aegypt.
Poema - Aedes Aegypt.Poema - Aedes Aegypt.
Poema - Aedes Aegypt.
 
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdfAs Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
 
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdfAPOSTILA- COMPLETA  De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
APOSTILA- COMPLETA De FILOSOFIA-DA-EDUCAÇÃO.pdf
 
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf HitlerAlemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
Alemanha vs União Soviética - Livro de Adolf Hitler
 
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasLivro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSSFormação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
Formação T.2 do Modulo I da Formação HTML & CSS
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande""Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
 
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolarMODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
MODELO Resumo esquemático de Relatório escolar
 
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantilPower Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
 
Sistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdf
Sistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdfSistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdf
Sistema de Acompanhamento - Diário Online 2021.pdf
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 

Termodinamica (1)

  • 1. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. Exerc´ıcios Resolvidos de Termodinˆamica Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica Mat´eria para a QUARTA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/  jgallas Conte´udo 20 Calor e ¡ a Lei da Termodinˆamica 2 20.1 Quest˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 20.2 Exerc´ıcios e Problemas . . . . . . . . . 2 20.2.1 A absorc¸˜ao de calor por s´olidos e l´ıquidos . . . . . . . . . . . . 2 20.2.2 Alguns casos especiais da pri- meira lei da termodinˆamica . . . 4 20.2.3 A transferˆencia de calor . . . . 5 20.2.4 Problemas Adicionais . . . . . 6 Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (lista4.tex) http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 1 de 7
  • 2. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. 20 Calor e ¡ a Lei da Termodinˆamica 20.1 Quest˜oes Q-4. O calor pode ser absorvido por uma substˆancia sem que esta mude sua temperatura. Esta afirmac¸˜ao contradiz o conceito do calor como uma energia no processo de transferˆencia, devido a uma diferenc¸a de temperatura? ¢ N˜ao. Um sistema pode absorver calor e utilizar es- sa energia na realizac¸˜ao de um trabalho; a temperatura do sistema n˜ao muda e n˜ao ´e violado o princ´ıpio da conservac¸˜ao da energia. Q-7. Um ventilador n˜ao esfria o ar que circula, mas o esquen- ta levemente. Como pode, ent˜ao, lhe refrescar? ¢ O movimento do ar estabelece uma corrente de convecc¸˜ao, com o ar mais quente subindo, e o ar mais frio ocupando-lhe o lugar, refrescando o ambiente. Q-14. Vocˆe p˜oe a m˜ao dentro de um forno quente para tirar uma forma e queima seus dedos nela. Entretanto, o ar em torno dela est´a `a mesma temperatura, mas n˜ao quie- ma seus dedos. Por quˆe? ¢ Porque a forma, feita de metal como o alum´ınio, por exemplo, conduz muito melhor o calor do que o ar. Q-20. Os mecanismos fisiol´ogicos, que mant´em a temperatura interna de um ser humano, operam dentro de uma faixa limitada de temperatura externa. Explique como essa faixa pode ser aumentada, para os dois extremos, com o uso de roupas. ¢ No ver˜ao, usam-se roupas claras, que refletem a radiac¸˜ao, e soltas, que favorecem a convecc¸˜ao do ar, ventilando o corpo. Com as roupas mais grossas de inverno, a camada de ar junto da pele, aquecida por irradiac¸˜ao do corpo, funciona como isolante t´ermico. Q-27. Discuta o processo pelo o qual a ´agua congela, do ponto de vista da primeira lei da termodinˆamica. Lembre-se que o gelo ocupa um volume maior do que a mesma massa de ´agua. ¢ Pela primeira lei, tem-se para o processo £¥¤§¦¨© . O calor Q ´e removido da ´agua, e, portanto, igual a © , o calor de fus˜ao do gelo. O trabalho ´e da- do por ¦ !$# © !%(' , sendo p a press˜ao atmosf´erica. !)# ´e maior que !% , sendo o trabalho positivo. Ent˜ao, a variac¸˜ao da energia interna ´e £¥¤0¦ ©1©2 , sendo, portanto, negativa. Q-31. Por que as panelas de ac¸o freq¨uentemente possuem uma placa de cobre ou alum´ınio no fundo? ¢ Porque o cobre e o alum´ınio conduzem mais eficien- temente o calor do que o ac¸o. 20.2 Exerc´ıcios e Problemas 20.2.1 A absorc¸˜ao de calor por s´olidos e l´ıquidos E-6. Quanta ´agua permanece l´ıquida ap´os 354687 kJ de calor serem extra´ıdos de 7@9@4 g de ´agua, inicialmente no ponto de congelamento? ¢ ´E necess´ario extrair ¨ ¦BA ¦CD468759E4E'FDG@GEGEHI'P¦BQ6R9E9TSVUW4@X J para solidificar toda a massa de ´agua. Com os 3I6R4Y7`SaUb4 X J extra´ıdos, s´o ´e poss´ıvel solidificar parte da ´agua: Adc)¦ ¨ c ¦ 3e684E7TS2Ub4 X GI68G@GfS2Ub4@g ¦4I6FUh354 kg Portanto, £TAi¦pA © Adc)¦B7@9@4 © Ub354q¦rU@Ub4 g permanecem no estado l´ıquido. E-13. Um objeto de massa de 96R4E4 kg cai de uma altura de 3@4I684 m e, por meio de uma engrenagem mecˆanica, gira http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 2 de 7
  • 3. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. uma roda que desloca 46R9E4@4 kg de ´agua. A ´agua est´a inicialmente a Uh3tsPu . Qual o aumento m´aximo da tem- peratura da ´agua? ¢ A energia potencial gravitacional perdida pelo objeto na queda ´e: ¦pAtvewx¦CD96R4E4E'y€I68Q@4E'F3@4E' ¦‚75€@ƒE4I„I6 que correspondem a ¦†…‡4Y7e68G5ƒ cal. O aumento de temperatura produzido na ´agua ser´a de: ¨ ¦ AdcWˆ`£T‰ …54E7e68G5ƒˆFY‘’¦ 9@4@4“ve'F U@684”ˆy•‘ v—–`˜ '™d‰`# © Uh3 – ' U@6WUh…e¦ ‰`# © Ub3 – ‰`# ¦ Ub9I6FU‡… – ˜gf P-18. Calcule o calor espec´ıfico de um metal a partir dos se- guintes dados. Um recipiente feito do metal tem massa de G6R9 kg e cont´em UWƒ kg de ´agua. Uma pec¸a de U@68Q kg deste metal, inicialmente a UbQ@4hsiu , ´e colocada den- tro da ´agua. O recipiente e a ´agua tinham inicialmente a temperatura de Ub9siu e a final do sistema foi de UbQs‡u . ¢ A ´agua absorve parte do calor cedido pela pec¸a: ¨ ´agua ¦ A ´agua ˆ ´agua £T‰ ¦ jUFƒY4@4@4“ve'FkU@684 ˆy•‘ vl–`˜ 'y7e6R4 – ˜m' ¦ 7@Q@4E4@4”ˆy•‘ O recipiente feito do metal absorve outra parte do calor cedido pela pec¸a: ¨mnporqDsut ¦ A nporqDsut ˆ nporqDsvt £T‰ ¦ DGE9@4@4“ve'F7e684 – ˜m'kˆ nporqDsvt ¦ …57@4@4”ˆ nporqDsut O calor cedido pela pec¸a ´e igual a: ¨ pec¸a ¦wA pec¸a ˆ metal £x‰ ¦ kUWQE4@4ivI'yjUW9Y7 – ˜m'Iˆ metal ¦ 75€IUb9@4E4”ˆ metal Reunindo as quantidades calculadas, vem: ¨ ´agua y ¨ metal ¦ ¨ pec¸a 7@Q@4@4E4 y …57@4@4”ˆ metal ¦ 75€IUb9@4E4”ˆ metal 75QE4@4E4z¦ 75Q5ƒEƒE4E4”ˆ metal ˆ nporqDsvt ¦ 4I6R4E€@Q”ˆFY‘r{bv – ˜gf P-24. Um bloco de gelo, em seu ponto de fus˜ao e com massa inicial de 3@4I6R4 kg, desliza sobre uma superf´ıcie horizon- tal, comec¸ando `a velocidade de 3e6RGEQ m/s e finalmente parando, depois de percorrer 75QI68G m. Calcule a massa de gelo derretido como resultado do atrito entre o bloco e a superf´ıcie. (Suponha que todo o calor produzido pelo atrito seja absorvido pelo bloco de gelo.) ¢ A desacelerac¸˜ao do bloco ´e dada por: |Y} ¦ |•} – © 7”~ f¦ 3e6RGEQE' } 7@'y75Q6RG@4Y' ¦p4I6v3eUEUA1{5€ } f O calor produzido pelo atrito ´e dado por: ¦ ¨ ¦ A~ ¦ 3546R4HYvI'y4I6v3eU@U‚A{@€ } 'y75Q6RG@4”Aƒ' ¦ …@75G6R9IUh„ A massa de gelo derretido ´e: ¨ ¦ A A ¦ …@75GI689IU“„ GI68G@GfS2Ub4 g „${5H•v A ¦ 4I684@4E7HYv)f P-30. (a) Dois cubos de gelo de 354 g s˜ao colocados num vidro contendo 754E4 g de ´agua. Se a ´agua estava inicialmente `a temperatura de 7@3„sPu e se o gelo veio diretamente do freezer a © Ub3msiu , qual ser´a a temperatura final do sistema quando a ´agua e o gelo atingirem a mesma tem- peratura? (b) Supondo que somente um cubo de gelo foi usado em (a), qual a temperatura final do sistema? Ignore a capacidade t´ermica do vidro. ¢ (a)Se a ´agua resfriar at´e 4“sbu , o calor fornecido por ela ser´a de ¨ ´agua ¦pA ´agua ˆ ´agua £T‰ ¦ 7@4@4ivI'yjU@684 ˆy•‘ v–F˜ 'F7@3 – ˜m' ¦ 354E4@4gˆy•‘ Para o gelo chegar a 4 – ˜ , necessita-se: ¨m…uo(t – ¦ A …yort – ˆ …yort – £T‰ ¦ jUW4E4ive'FD46835G ˆy•‘ vl–W˜ 'yjUb3 – ˜m' ¦ …5€E3gˆy•‘ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 3 de 7
  • 4. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. Para fundir o gelo seriam necess´arias: ¨ c)¦pA …yort – ¦CkUb4@4ivI'yr…‡€683“ˆy•‘r{bvI'‚¦…5€E354gˆy•‘ Ent˜ao o calor fornecido derreter´a s´o parte do gelo. O calor dispon´ıvel ser´a: 354E4@4 © …‡€E3m¦pƒY754Y3†ˆFY‘ Com essa quantidade de calor, pode-se fundir A …yort – ¦ ¨ ¦ ƒ•754Y3 …‡€683 ¦‚35Ghv Portanto, ter-se-´a uma mistura de ´agua e gelo a 4 – ˜ , restando UW4E4 © 35G2¦‡ƒe… g de gelo. (b) Se apenas um cubo de gelo for adicionado ´a ´agua: ¨ …yort – ¦pA …yort – ˆ …uo(t – £T‰ ¦ 3@4E'FD4I6v35GY'yD4 © © Uh3@'j' ¦ G@€•…•6v3hˆFY‘ ¨ Fus˜ao ¦pA …yort – ¦ 354ivI'yr…‡€I6v3“ˆy•‘{hve' ¦ GE€Y…53hˆy•‘ ¨ …yort – y ¨ Fus˜ao ¦pƒYGY…57I683@4†ˆy•‘kf Agora o calor fornecido pela ´agua ser´a suficiente para derreter todo o gelo. A temperatura final do sistema es- tar´a algo acima da temperatura de fus˜ao: ¨ c …uo(t – ¦ A …yort – ˆ ´agua £T‰ ¦ 354ivI'yjU@684 ˆy•‘ v – ˜ 'Fd‰ # © 4 – ' ¦ 3@4“‰ #¨qˆ™‰PŠY‹‚Œ‚‚Žv”‹ ¦ ¨m…uo(t – y ¨ Fus˜ao y ¨ c …uo(t – ¦ ƒYGY…@7e683@4 y 354”‰ f ¨m ‘ ”Žv”‹ ¦ A ´agua ˆ ´agua £T‰ ¦ 754E4ive'FkUE6R4 ˆy•‘ v – ˜ 'Fd‰ # © 7@3 – ' ¨ ˆ™‰PŠY‹ Œ‚`Žv”‹ y ¨m‚‘ ”Žv”‹ ¦ 4 ƒYGY…57I683@4 y 354“‰`# y 754@4”‰™# © 354E4@4’¦ 4 7@3@45‰ # ¦B9•…57e6v354 ‰ # ¦‚7e683IU – ˜gf P-G5ƒf”“ Dois blocos de metal s˜ao isolados de seu ambiente. O primeiro bloco, que tem massa A1•ƒ¦–GI6WUW9 kg e tem- peratura inicial ‰ % ¦—Uh…e6R4 – C, tem um calor espec´ıfico quatro vezes maior do que o segundo bloco. Este est´a `a temperatura ‰ } ¦‚ƒ•… – C e seu coeficiente de dilatac¸˜ao linear ´e Uh3e684tS˜UW4I™)šW{ – ˜ . Quando os dois blocos s˜ao colocados juntos e alcanc¸am seu equil´ıbrio t´ermico, a ´area de uma face do segundo bloco diminui em 4I684@GE4@4 %. Encontre a massa deste bloco. ¢ O calor absorvido pelo primeiro bloco ´e: ¨qˆ™‰PŠY‹‚Œ‚‚Žv”‹ ¦wA1•›ˆW•“d‰ # © ‰ % '¦pG6FUW9ˆW•Pd‰ # © Uh… – ' O calor cedido pelo segundo bloco ´e: ¨ ‚‘ ”Žv”‹ ¦BA } ˆW• ƒ D‰ # © ‰ %' ¦wA } ˆW• ƒ D‰ # © ƒe… – ' A variac¸˜ao na ´area de uma das faces do segundo bloco ´e expressa por: £fœ } ¦œ } 7”„d‰ # © ƒ•… – ' £fœ } œ } ¦‚7“xD‰ # © ƒe… – '¦ © 4I6R4E4@4EG 7E'yjUb3e684fS2Ub4 ™)š 'yd‰ # © ƒe… – 'ž¦ © 4I6R4E4@4EG G@4fSVUW4 ™)š ‰ # © U@6jƒ$UŸS2Ub4 ™)  ¦ © 4I6R4E4@4EG ‰`#x¦ U@6WU@UŸS2Ub4e™›  G@4fSVUW4 ™›š ¦pGY… – ˜ Equacionando os calores, cedido e absorvido, vem: ¨m ‘ ”Žv”‹ y ¨ ˆ™‰iŠE‹ Œ‚`Žv”‹ ¦ 4 © A } ˆ • ƒ kUb4E' y GI6WUW9”ˆW• 754E'ž¦ 4 7e683“A } ¦p9EGI6v7 A } ¦B7E3e6v75QŸHYv)f 20.2.2 Alguns casos especiais da primeira lei da ter- modinˆamica P-42. Quando um sistema passa de um estado i para f pelo ca- minho iaf na Fig. 754 © 75G , ¨ ¦‚354 cal. Pelo caminho ibf,¨ ¦G@9 cal. (a) Qual o trabalho W para o caminho ibf? (b) Se ¦ © UbG cal para o caminho curvo de retorno fi, qual ´e Q para esse caminho? (c) Seja £¢¡£”¤h¥¦£†¦‡Ub4 cal. Qual ´e £f§ %©¨ q ¦# ? (d) Se £f§ %ª¨ q ¦« ¦‚7@7 cal, quais os valores de Q para os processos ib e bf? ¢ (a) Da primeira lei tem-se £f§ %ª¨ q ¦ ¨‚© : £T§ %©¨ q ¦‚354 © 7@4x¦pGE4gˆFY‘ http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 4 de 7
  • 5. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. GE4q¦BGE9 ©¬ %ª« ­ %®« ¦9I6R4Ÿˆy•‘ (b) Dado #b% ¦ © UWGŸˆy•‘ e sabendo-se do ´ıtem (a) que £f§ %ª¨ q ¦#b% ¦ © GE4gˆFY‘ , vem © G@4m¦ ¨ #b% © © UWGY' ¨ #b% ¦ © ƒEGgˆy•‘ (c) Dado o valor £f§ %ª¨ q ¦% ¦ UW4—ˆy•‘ , com o valor £f§ %ª¨ q ¦pG@4Ÿˆy•‘ do ´ıtem (a), vem £f§a%ª¨ q ¦# © £f§a%ª¨ q ¦%P¦G@4Ÿˆy•‘ £f§a%ª¨ q ¦#x¦BƒE4Ÿˆy•‘ (d) Dado o valor £f§ %ª¨ q ¦« ¦C7@7fˆy•‘ , para o processo ib tem-se: £f§ %ª¨ q ¦%®« ¦‚7@7 © Ub4q¦¯Uh7hˆFY‘ £f§ %ª¨ q ¦ ¨ %ª« © %ª« Ub7’¦ ¨ %ª« © 96R4¨ %®«°¦ UbQŸˆy•‘ E para o processo bf tem-se: £f§ %ª¨ q ¦«r# ¦‚£f§ %©¨ qP© £f§ %ª¨ q ¦%ª« ¦BGE4 © Uh7m¦0UWQŸˆy•‘ «# ¦B46 ­ ¨ «r# ¦B£f§ %ª¨ q ¦«r# ¦rUWQŸˆy•‘kf P-ƒEGIf”“ Um cilindro possui um pist˜ao de metal bem ajustado de 7I6R4 kg, cuja ´area da sec¸˜ao reta ´e de 7e684¥±y² } (Fig. 20-24). O cilindro cont´em ´agua e vapor `a temperatura constante. Observa-se que o pist˜ao desce lentamente, `a taxa de 4I68G@4 cm/s, pois o calor escapa do cilindro pelas suas paredes. Enquanto o processo ocorre, algum vapor se condensa na cˆamara. A densidade do vapor dentro dela ´e de 96R4ŸSdUW4I™ X“³ {‡±y²¥  e a press˜ao atmosf´erica, de U@684 atm. (a) Calcule a taxa de condensac¸˜ao do vapor. (b) A que raz˜ao o calor deixa a cˆamara? (c) Qual a taxa de variac¸˜ao da energia interna do vapor e da ´agua dentro da cˆamara? ¢ (a) Expressando a massa de vapor em termos da den- sidade e do volume ocupado, A  ˆ™´`‹ Œ ¦pµ  ˆ™´`‹ Œ £f!r¦pµ  ˆ™´`‹ Œ œ2£x¶›6 a taxa de condensac¸˜ao de vapor ser´a: · A `ˆ™´`‹ Œ ·”¸ ¦ µ `ˆ™´`‹ Œ œ · ¶·¸ · A `ˆ™´`‹ Œ ·”¸ ¦ D46R9mHYv{hA   'y7e684¢S2Ub4 ™ X™A } 'pS GI684¢S2Ub4 ™)  A1{5€h'· A `ˆ™´`‹ Œ ·”¸ ¦ GI689fS2Ub4 ™)¹ HYv{5€h¦B46RG@9hAtvI{@€ (b) O calor deixa a cˆamara `a raz˜ao de: · ¨ ‚ˆ™´`‹ Œ ·¸ ¦ —‚ˆ™´`‹‚Œ · A  ˆ™´`‹‚Œ ·¸ · ¨x‚ˆ™´`‹ Œ ·¸ ¦ 7E759@4ŸH)„${5H•ve'FDGI689fS2Ub4 ™)¹ HYv{5€h' ¦ 4I68QIUh„{@€ (c) A taxa de realizac¸˜ao de trabalho ´e: · ·”¸ ¦ A„º %®» q¼s – v · ¶·¸ · ·”¸ ¦ 7I6R4mHYvI'y€I6RQgA1{5€ } 'FDG6R4¢SVUW4 ™›  A{@€b' · ·”¸ ¦ 4I684@9T„${5€ No ´ıtem (b), a taxa calculada ´e a do calor que dei- xa a cˆamara, sendo ent˜ao negativa, de acordo com a convenc¸˜ao de sinais adotada. Tamb´em no ´item (c), o tra- balho por unidade de tempo ´e realizado sobre o sistema, sendo, portanto, negativo. Reunindo esses resultados na primeira lei, chega-se `a taxa de variac¸˜ao da energia in- terna na cˆamara: · § %ª¨ q ·¸ ¦ · ¨ ·”¸ © · ·¸ · § %ª¨ q ·¸ ¦ © 46RQIU © © 46R4E9E'“¦ © 4I6u…53q„${5€Ef 20.2.3 A transferˆencia de calor E-48. Um bast˜ao cil´ındrico de cobre, de comprimento U@6v7 m e ´area de sec¸˜ao reta de ƒ68Q¥±y² } ´e isolado, para evitar perda de calor pela sua superf´ıcie. Os extremos s˜ao mantidos `a diferenc¸a de temperatura de UW4E4 s u , um colocado em uma mistura ´agua-gelo e o outro em ´agua fervendo e vapor. (a) Ache a taxa em que o calor ´e conduzido atrav´es do bast˜ao. (b) Ache a taxa em que o gelo derrete no extremo frio. ¢ (a) Com os dados fornecidos, mais o valor da condu- tividade t´ermica do cobre, H¥¦BƒE4U”½{h²ƒf¾ , tem-se: ¿ ¦ dƒY4IU {‡A‚À2'Fdƒ$6RQTS2Ub4 ™ X A } 'FkUb4@4”ÀV' UE687iA ¦ UW96R4 J/s http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 5 de 7
  • 6. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. (b) Da equac¸˜ao para a conduc¸˜ao do calor vem: · ¨ ·@¸ ¦ ¿ ¦ · A …yort –·E¸ · A …yort –·E¸ ¦ ¿ ¦ Ub9I684l„${5€ G@G@GH)„${5HYv ¦Á4I6R4@ƒEQ†vI{@€Ef P-55 Um grande tanque cil´ındrico de ´agua com fundo de U@6u… m de diˆametro ´e feito de ferro galvanizado de 3e6v7 mm de espessura. Quando a ´agua esquenta, o aquecedor a g´as embaixo mant´em a diferenc¸a de temperatura entre as superf´ıcies superior e inferior, da chapa do fundo, em 7e68G – C. Quanto calor ´e conduzido atrav´es dessa placa em 3e684 minutos? O ferro tem condutividade t´ermica igual a 9Y…p½{h²w¾ . ¢ A ´area da chapa ´e œ‚¦p · } {hƒT¦‚7e687Y… m} . A taxa de conduc¸˜ao do calor ´e ¿ ¦ HlœÃ£T‰ ¦ 9Y…5'F7I687E…@'y7e6RGY' 4I6R4E4E3E7 ¦9Y…@7E…eU O calor conduzido no intervalo de 3I6R4 minutos ser´a: ¨ ¦ ¿ £ ¸ ¦ 9Y…57Y…•U 'FDGE4@4€h' ¦ 7I6R4E7TSVUW4 ¹ J ¦’7@4I687 MJ P-58. Formou-se gelo em um chafariz e foi alcanc¸ado o estado estacion´ario, com ar acima do gelo a © 3I6R4 – C e o fundo do chafariz a ƒ$6R4 – C. Se a profundidade total do gelo + ´agua for UE6jƒ m, qual a espessura do gelo? Suponha que as condutividades t´ermicas do gelo e da ´agua sejam 4I6RƒE4 e 4I6WUb7p±WÄ5Åd{h²˜shutÆ , respectivamente. ¢ No regime estacion´ario, as taxas de conduc¸˜ao do ca- lor atrav´es do gelo e da ´agua igualam-se: H ´agua œ d‰™Ç © ‰™ÈE' ´agua ¦‚H …yort – œ d‰™È © ‰  '”…yort – Mas ‰™È , a temperatura na interface, ´e 4 – C: D46FUb7E'yDƒ6R4Y' U@6jƒ © …yort – ¦ D46jƒY4E'y3e684E' …yort – …yort – ¦ U@6WUWGhA2f 20.2.4 Problemas Adicionais P-62. Quantos cubos de gelo de 7546R4 g, cuja temperatura ini- cial ´e © Ub4 – C, precisam ser colocados em U@684 L de ch´a quente, com temperatura inicial de €@4 – C, para que a mistura final tenha a temperatura de UW4 – C? Suponha que todo o gelo estar´a derretido na mistura final e que o calor espec´ifico do ch´a seja o mesmo da ´agua. ¢ Considerando os valores para os calores espec´ıficos da ´agua e do gelo, ˆ ´agua ¦ÉƒUb€@4„${5H•vÀ e ˆ …uo(t – ¦ 7E7@7@4V„{@HYvÀ , o calor extra´ıdo do gelo para trazˆe-lo ´a temperatura de fus˜ao ´e: ¨ • ¦pA … ˆ … £T‰Á¦ÁA … 7@7E754Y'ykUb4E'V¦’7@7@7@4@4“A … („‚' Para fundir o gelo: ¨ } ¦pA … ¦’G@GEG@4E4@4“A … k„‚'uÊ Para aquecer o gelo derretido de 4 – C a UW4 – C: ¨   ¦ A … ˆ ´agua £T‰ ¦ A … dƒUb€@4x„${5HYvÀV'yjUW4”ÀV' ¦ ƒ$UW€@4E4“A …uo(t – („‚'uf O calor removido do ch´a ´e: ¨ X ¦ A ´agua ˆ ´agua £x‰ ¦ jU@684ŸH•ve'FdƒUb€@4x„${5HYvÀV'y © Q@4”ÀV' ¦ © GEGE3E754@4 Jf Reunindo todos os valores calculados acima, vem: ¨ • y ¨ } y ¨   ©¬¨ X ¦B4 7E7@754E4 y GEG@G@4E4@4 y ƒ$UW€@4E4E'•A … ¦ËG@GE3E754E4 GE€Y…‡4E4@4“A … ¦’GEGE3E754@4 A … ¦’46RQ5ƒEƒŸH•v)f Como cada cubo tem A … ¦Ì4I684E754 kg, deve-se acres- centar ao ch´a Íi¦ÌÎ ¦Ï XRXÎ ¦Î } ÎÑÐ ƒ•7 cubos de gelo. P-63. Uma amostra de g´as se expande a partir de uma press˜ao e um volume iniciais de UW4 Pa e U@684—²¢  para um volume final de 7e684g²¢  . Durante a expans˜ao, a press˜ao e o vo- lume s˜ao obtidos pela equac¸˜ao ærl! } , onde t¦Ub4Ò {h² Ï . Determine o trabalho realizado pelo g´as durante http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 6 de 7
  • 7. LISTA 4 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 25 de Fevereiro de 2004, `as 4:43 a.m. a expans˜ao. ¢ O trabalho realizado pela g´as na expans˜ao ´e dado por · ¦Ó · !Ԧː—! } · ! Integrando do volume inicial ! % at´e o volume final ! # : ¦  Õ hÖ W× ! } · ! ¦ lØ !q  GÚÙ bÖ  × ¦’dØ !x # G © !m % GÚÙ ¦ jUW4”Ûx{hA Ï 'Ø Q G © U G Ù DAdÜb' ¦ 7@GI6RGEGq„If http://www.if.ufrgs.br/  jgallas P´agina 7 de 7