Slides CONERER congresso nacional de relações etnico reciais
1. Letramento Racial e Literatura Afro-brasileira:
a poesia de resistência em Terra Negra de Cristiane Sobral
DISCENTES: Júlia Gonçalves Borges(IFTM)
Laryssa Mariah França Cardoso (IFTM)
ORIENTAÇÃO: Profa. Dra. Cristiane Manzan Perine (IFTM)
Profa. Me. Keula Aparecida de Lima Santos (IFTM)
2. Este trabalho, é parte de um projeto de ensino, pesquisa e extensão
coordenado pelas docentes Cristiane Manzan e Keula Lima, cujo
objetivo é possibilitar que professores e alunos reflitam sobre
questões raciais dentro de seu próprio contexto em sala de aula.
INTRODUÇÃO
3. Busca- se aporte teórico na definição de Ferreira (2015, p. 138 ) :
“Letramento racial crítico é refletir sobre raça e racismo, e nos possibilita ver o nosso próprio
entendimento de como raça e racimo são tratados no nosso dia a dia, e o quanto raça e racismo
têm impacto em nossas identidades sociais e em nossas vidas, seja no trabalho, no ambiente
escolar, universitário, em nossas famílias, nas nossas relações sociais. [...] Entender a
importância de utilizar o letramento racial crítico em nossas salas de aula é de extrema
relevância para que assim possa também colaborar para que tenhamos uma sociedade mais
justa, com igualdade e com equidade.”
4. OBJETIVOS:
Relatar um projeto de extensão cujo objetivo
é a leitura do livro Terra Negra, sua
análise, preparação de material multimodal e
divulgação nas redes sociais a fim de
colaborar para divulgação de autores(as)
negros(as) e auxiliar estudantes do ensino
médio que prestarão o vestibular.
5. Estudos e leituras
O trabalho foi realizado
através do livro Terra Negra;
análise e consultas a artigos
científicos
Desafios
Definir plataformas; meios de
repasse e metodologia para
desenvolvimento do
trabalho
Plataformas utilizadas
Google Acadêmico; Classroom;
Instagram, Canva e perfis
científicos.
Estrutura
Posts (12): Descrição do projeto,
posts
de conteúdos, sugestões de
Leitura e citações.
6. Fragmentos de Terra Negra
No poema “Quem sou” Sobral revela um eu-
lírico que afirma sua negritude, contrapondo-
se a um racismo velado implícito nas palavras
morena, mulata e exótica. Essas palavras
criam uma imagem a qual a mulher negra não
se identifica. O eu-lírico feminino não quer ser
visto como o exótico, ou seja, como o outro, o
diferente, mas sim como todas as mulheres
(OLIVEIRA, 2019).
Quem sou eu
[...] “Se me chamam negra
Estou aqui!
Com toda a negritude do meu ser
desfilo com alegria o meu pretume
exibindo pra quem quiser ver” [...]
7. Citar outro verso de um poema sobre
RESISTENCIA (foco do título) e trecho de
análise, como no slide anterior
8. "Terra Negra" é uma valiosa ferramenta para discutir
questões raciais, identidade e cultura, desafiando
estereótipos e ampliando a compreensão dos estudantes
sobre diversidade étnica. Integrar tal obra no contexto
educacional:
• Atende à urgência do letramento racial, estimulando
habilidades críticas e consciência social.
• Contribui para combater o racismo estrutural,
sensibilizando para a importância da diversidade e
promovendo uma sociedade mais justa.
• Fomenta diálogos que enriquecem o repertório literário e
destaca o papel humanizador da literatura que nos leva
a compreender o mundo e vivenciar diferentes
realidades e situações, e a partir desse conhecimento,
conhecer o outro e a nós mesmos.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
9.
10. REFERÊNCIAS
FERREIRA, A. de J. Letramento Racial Critico Através de Narrativas Autobiográficas: Com atividades Reflexivas. Ponta Grossa, Pr:
Editora Estúdio Texto, 2015.
LUCINDA, Elisa. A carta da terra. In:SOBRAL, Cristiane. Terra negra. Rio de Janeiro: Malê, 2017, p. 12-17.LUGONES, María.
Rumo a um Feminismo descolonial. Tradução de Juliana Watson e Tatiana Nascimento. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n.
3, p. 935-952, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755. Acesso em 5 ago 2021
Revista Igarapé, Porto Velho (RO), v.15, n. 3, p. 71-85, 2022 Publicação periódica do Grupo de Estudos LECCA vinculada ao
Mestrado em Estudos Literários da Universidade Federal de Rondônia –UNIREndereço:
https://periodicos.unir.br/index.php/igarape/index85GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios,
intervenções e diálogos. Rio deJaneiro: Editora Schwarcz S.A, 2020.
RIBEIRO, Djamila. As diversas ondas do feminismo acadêmico. In:RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo de feminismo negro?São
Paulo: Editora Schwarcz S.A, 2018, p. 29-39.SOBRAL, Cristiane. Terra negra. Rio de Janeiro: Malê, 2017a.SOBRAL, Cristiane.
“Quem não se afirma não existe”: entrevista com Cristiane Sobral. [Entrevista cedida a] Graziele Frederico, Lúcia Tormin Mollo,
Paula Queiroz Dutra. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 51, p. 254-258, 2017b. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/elbc/a/7qKSfnvMPJqRrTPK73mpRhK/?lang=pt. Acessado em: 29 jul. 2022.
VIVIAN, Ilse Maria da Rosa. O inventário das coisas ausentes: memória, diáspora e descolonização na literatura brasileira
contemporânea.
Antares: Letras e
Humanidades, Caxias do Sul, v. 11, n. 22, p. 58-71, 2019. Disponível em:
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7077. Acesso 10 ago