O autor analisa os diferentes modelos e conceitos sobre a escravidão romana ao longo da história. Ele discute como a escravidão era vista economicamente e politicamente na Roma Antiga, e como os filósofos estóicos enxergavam a escravidão de forma metafórica. O autor também examina como as críticas à escravidão evoluíram desde o mundo antigo até os debates no século XVIII.
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
ALUNO:
Francisco Klismon Holanda da Silva
A ESCRAVIDÃO NA ROMAANTIGA:
POLÍTICA, ECONÔMIA E CULTURA.
FÁBIO DUARTE JOLY (2005)
2. INTRODUÇÃO
O autor procura dar sentido à escravidão romana
levando-se em conta todos os aspectos sociais,
políticos, econômicos, culturais e metafóricos.
Para isso recorre aos vários modelos de trabalho
escravo, discutidos ao longo da História, partindo
dos conceitos dos iluministas, passando pelos
economicistas e historicistas alemães, os
marxistas, conceitos elaborados na primeira e
segunda guerra mundial, até terminar nos
conceitos mais recentes, como aqueles propostos
por Moses I. Finley.
3. INTRODUÇÃO
O autor declara que a escravidão não é um
processo, e sim, um estado social, que permite
então certa mobilidade, aqui um escravo poderia
obter a sua liberdade, alcançando um estado de
livre, mas que muitas das vezes, ainda
permanecem os vínculos com os seus senhores.
No livro aborda também as relações entre os
senhores e os escravos, os senhores e os libertos,
havia muita disputa pela preferência do seu
senhor.
4. INTRODUÇÃO
Ao discutir a questão econômica, o autor ressalta
a importância da escravidão como a principal
mão-de-obra existente na Roma antiga.
Revelando que o trabalho, era visto de forma
indigna pela sociedade, tal fato que também
mostra uma marca cultural dos romanos.
Politicamente os escravos auxiliavam na
manutenção e na constituição do Império. Isto,
além do trabalho realizado para a conquista dos
interesses dos próprios imperadores.
5. INTRODUÇÃO
Na relação metafórica, Fábio D. Joly recorre à
filosofia estóica, representada por Sêneca e
Epíteto, além dos conceitos dos historiadores
da época: Salústio, Tácito e Tito Lívio, para
mostrar que a escravidão é relativa. Tanto um
senhor pode ser escravo, quanto um imperador,
basta para isso salientar as relações em
destaque, bem como as dependências e os
desejos de cada um desses indivíduos.
6. Escravidão Romana: modelos e
conceitos.
Desde o mundo antigo, a escravidão
era objeto de críticas, mas sem
nenhuma menção a sua total extinção.
Foi apenas a partir de 1750 que sua
legitimidade passou a ser questionada,
e sua abolição irrestrita defendida.
7. Escravidão Romana: modelos e
conceitos.
De acordo com o Historiador Moses Finley
(1991, p. 84-5), uma sociedade é
genuinamente escravista, quando a
escravidão se torna uma instituição essencial
para sua economia e seu modo de vida, no
sentido de que os rendimentos que mantém
a elite dominante provém substancialmente
do trabalho escravo.
8. Escravidão Romana: modelos e
conceitos.
Em linhas gerais, as críticas sobre a escravidão
partiram de três frentes: Seita Quakers, que
surgiu nas esteiras das Revoluções Inglesas, no
século XVII. Esse grupo equiparava a
escravidão á um pecado. Em segundo os
Filósofos da Ilustração – que negavam que o
trabalho escravo fosse conforme ao direito
natural, portanto, legítimo.
9. Escravidão Romana: modelos e
conceitos.
Enfim o discurso da economia politica,
proposto pela fisiocrasia e pelo iluminismo
escocês – cuja figura maior foi Adam smith,
que atacou os fundamentos econômicos da
escravidão, questionando sua eficiencia e
produtividade em comparação com o trabalho
assalariado.
10. REFERENCIAS
• JOLY, F. D. (2005). A escravidão na Roma
Antiga, política, economia e cultura. Acesso
em 13 de maio de 2019.