Este documento apresenta três poemas simbolistas brasileiros do final do século XIX. O primeiro poema de Auta de Sousa fala sobre o descanso eterno após as amarguras da vida. O segundo poema também de Auta de Sousa é sobre alguém que sofreu muito e amou demais encontrando repouso no céu. O terceiro poema de Charles Baudelaire descreve a sepultura de um poeta maldito como um lugar assombrado.
O documento descreve a emergência do Simbolismo na literatura européia no final do século XIX, caracterizado por temas como a transitoriedade, a morte e o subjetivismo. Menciona poetas simbolistas portugueses e brasileiros como Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens e Camilo Pessanha, cuja obra reflete esses temas através do uso de imagens vagas e figuras de linguagem.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário e artístico que surgiu no final do século XIX na França em oposição ao naturalismo. Propunha uma poesia baseada na sugestão de imagens em vez de conceitos racionais, de forma a expressar estados de alma e significados ocultos. Cruz e Souza foi um importante poeta simbolista brasileiro que utilizava linguagem complexa e musicalidade para expressar temas como erotismo, sofrimento racial e espiritualidade.
O documento descreve o simbolismo em Portugal entre 1890-1915. Nesta época, o país passava por uma crise econômica e social sob o regime monárquico, até se tornar uma república em 1910. Dois movimentos literários simbolistas emergiram neste período, focando na emoção sobre a razão e na sugestão da realidade. Escritores como Eugenio de Castro, Camilo Pessanha e Antonio Nobre foram figuras centrais deste movimento literário.
O documento descreve características do Romantismo, incluindo temas como amor, morte, solidão e evasão da realidade. Detalha poetas românticos como Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire, destacando seus temas e estilos melancólicos e saudosistas.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil e na França, seu surgimento e principais características. O Parnasianismo brasileiro foi influenciado pelo francês, porém não foi uma reprodução exata, dando ênfase à subjetividade ao invés do cientificismo. Os principais poetas parnasianos brasileiros foram Raimundo Correia, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Francisca Júlia.
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
O documento resume o movimento literário do Simbolismo no início do século 20. O Simbolismo surgiu na França em reação ao materialismo e cientificismo da época e se espalhou para outros países incluindo o Brasil. O documento discute características estéticas do Simbolismo como o uso de poemas e símbolos e apresenta exemplos da obra de autores simbolistas brasileiros como Cruz e Souza e Afonso Guimarães.
O documento resume o movimento literário do Simbolismo no início do século 20. O Simbolismo surgiu na França em reação ao materialismo e cientificismo da época e se espalhou para outros países incluindo o Brasil. O documento discute características estéticas do Simbolismo como o uso de poemas e símbolos e apresenta exemplos da obra de autores Simbolistas brasileiros como Cruz e Souza e Afonso Guimarães.
O documento descreve a emergência do Simbolismo na literatura européia no final do século XIX, caracterizado por temas como a transitoriedade, a morte e o subjetivismo. Menciona poetas simbolistas portugueses e brasileiros como Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens e Camilo Pessanha, cuja obra reflete esses temas através do uso de imagens vagas e figuras de linguagem.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário e artístico que surgiu no final do século XIX na França em oposição ao naturalismo. Propunha uma poesia baseada na sugestão de imagens em vez de conceitos racionais, de forma a expressar estados de alma e significados ocultos. Cruz e Souza foi um importante poeta simbolista brasileiro que utilizava linguagem complexa e musicalidade para expressar temas como erotismo, sofrimento racial e espiritualidade.
O documento descreve o simbolismo em Portugal entre 1890-1915. Nesta época, o país passava por uma crise econômica e social sob o regime monárquico, até se tornar uma república em 1910. Dois movimentos literários simbolistas emergiram neste período, focando na emoção sobre a razão e na sugestão da realidade. Escritores como Eugenio de Castro, Camilo Pessanha e Antonio Nobre foram figuras centrais deste movimento literário.
O documento descreve características do Romantismo, incluindo temas como amor, morte, solidão e evasão da realidade. Detalha poetas românticos como Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire, destacando seus temas e estilos melancólicos e saudosistas.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil e na França, seu surgimento e principais características. O Parnasianismo brasileiro foi influenciado pelo francês, porém não foi uma reprodução exata, dando ênfase à subjetividade ao invés do cientificismo. Os principais poetas parnasianos brasileiros foram Raimundo Correia, Alberto de Oliveira, Olavo Bilac e Francisca Júlia.
1) O documento apresenta poemas do autor Mario Quintana traduzidos para o italiano.
2) Os poemas tratam de temas como solidão, passagem do tempo, amor e morte.
3) Um dos poemas descreve a morte de Leon Tolstoi fugindo de casa aos oitenta anos e indo morrer sozinho na estação de trem de Astapovo.
O documento resume o movimento literário do Simbolismo no início do século 20. O Simbolismo surgiu na França em reação ao materialismo e cientificismo da época e se espalhou para outros países incluindo o Brasil. O documento discute características estéticas do Simbolismo como o uso de poemas e símbolos e apresenta exemplos da obra de autores simbolistas brasileiros como Cruz e Souza e Afonso Guimarães.
O documento resume o movimento literário do Simbolismo no início do século 20. O Simbolismo surgiu na França em reação ao materialismo e cientificismo da época e se espalhou para outros países incluindo o Brasil. O documento discute características estéticas do Simbolismo como o uso de poemas e símbolos e apresenta exemplos da obra de autores Simbolistas brasileiros como Cruz e Souza e Afonso Guimarães.
O documento descreve a poesia realista em Portugal, focando no poeta Antero de Quental. Antero foi um dos pioneiros do realismo português e usou sua poesia para expressar ideias socialistas e revolucionárias. Ele acreditava que a poesia deveria ser a voz da revolução e criticava aqueles que viam a arte apenas como arte.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e memória. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento descreve a poesia realista em Portugal, focando no poeta Antero de Quental. Antero foi um dos pioneiros do realismo português e usou sua poesia para expressar ideias socialistas e revolucionárias. Ele acreditava que a poesia deveria ser a voz da revolução e criticava aqueles que viam a arte apenas como arte.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e saudade. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
O documento apresenta trechos de poemas de diversos autores brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Raul de Leoni. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e natureza.
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O documento apresenta trechos de poemas de diversos poetas brasileiros como Álvares de Azevedo, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, esperança e memória. O documento também fornece informações biográficas sobre cada poeta.
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. Simbolismo no Brasil
Sísifo, de Franz von Stuck (1863-1928)
Sísifo tornou-se conhecido por
executar um trabalho rotineiro e
cansativo. Tratava-se de um castigo
para mostrar-lhe que os mortais não
têm a liberdade dos deuses. Os
mortais têm a liberdade de escolha,
devendo, pois, concentrar-se nos
afazeres da vida cotidiana, vivendo-a
em sua plenitude, tornando-se
criativos na repetição e na monotonia.
2. Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
de luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...
Formas do Amor, constelarmante puras,
de Virgens e de Santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
e dolências de lírios e de rosas...
Indefiníveis músicas supremas,
harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
Visões, salmos e cânticos serenos,
surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
sutis e suaves, mórbidos, radiantes...
Infinitos espíritos dispersos,
inefáveis, edênicos, aéreos,
fecundai o Mistério destes versos
com a chama ideal de todos os mistérios.
Do Sonho as mais azuis diafaneidades
que fuljam, que na Estrofe se levantem
e as emoções, todas as castidades
da alma do Verso, pelos versos cantem.
Que o pólen de ouro dos mais finos astros
fecunde e inflame a rima clara e ardente...
Que brilhe a correção dos alabastros
sonoramente, luminosamente.
Forças originais, essência, graça
De carnes de mulher, delicadezas...
Todo esse eflúvio que por ondas passa
Do Éter nas róseas e áureas correntezas...
Antífona (Cruz e Sousa)
3. Cristais diluídos de clarões alacres,
Desejos, vibrações, ânsias, alentos
Fulvas vitórias, triunfamentos acres,
Os mais estranhos estremecimentos...
Flores negras do tédio e flores vagas
De amores vãos, tantálicos, doentios...
Fundas vermelhidões de velhas chagas
Em sangue, abertas, escorrendo em rios...
Tudo! vivo e nervoso e quente e forte,
Nos turbilhões quiméricos do Sonho,
Passe, cantando, ante o perfil medonho
E o tropel cabalístico da Morte...
Antífona (Cruz e Sousa)
4. Acrobata da Dor (Cruz e Sousa)
Gargalha, ri, num riso de tormenta,
como um palhaço, que desengonçado,
nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
de uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita os guizos, e convulsionado
salta, gavroche, salta clown, varado
pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
nessas macabras piruetas d'aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado em teu sangue estuoso e quente,
ri! Coração, tristíssimo palhaço.
Gavroche é uma personagem do célebre
romance escrito por Victor Hugo, Os
Miseráveis. Durante a batalha entre os
revolucionários e o exército, Gavroche
percorre a área entre as trincheiras para
recolher munição. Enquanto canta sua
música e recolhe balas, Gavroche é
atingido e morre.
que está em efervescência;
tempestuoso, ardente; que jorra
fortemente; que se apresenta aos
borbotões
5. Violões que choram (Cruz e Sousa)
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites da solidão, noites remotas
Que nos azuis da Fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações a luz da lua,
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.
6. Harmonias que pungem, que laceram,
Dedos Nervosos e ágeis que percorrem
Cordas e um mundo de dolências geram,
Gemidos, prantos, que no espaço morrem...
E sons soturnos, suspiradas magoas,
Mágoas amargas e melancolias,
No sussurro monótono das águas,
Noturnamente, entre ramagens frias.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
(...)
Violões que choram ( Cruz e Sousa) - fragmento
7. O Verme e a Estrela (Pedro Kilkerry)
Agora sabes que sou verme.
Agora, sei da tua luz.
Se não notei minha epiderme...
É, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz!
E eras assim... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser...
Mas, ora! enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?
Olho, examino-me a epiderme,
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! ceguei da tua luz?
8. Páginas do túmulo (Alphonsus de Guimaraens)
A fantasiosa morte que me oprime
Da aurora cruel do teu olhar me afasta;
Não basta ao pranto meu, à dor não basta
O fogo do teu ósculo sublime.
A vida tem-me o peso mau de um crime;
Como um bandido que o remorso arrasta,
Vou arrastando esta alma triste e gasta,
A quem a minha mágoa não redime.
Não sei onde curar o sofrimento:
Se te olho, vem-me o pranto à flor das faces,
Se bebo, mais o vinho me crucia.
Matar-me, não… Que esquálido e poeirento
Talvez te viesse ver, talvez me odiasses
Ao ver-me a catadura horrenda e fria.
9. Ao cair da tarde ( Emiliano Perneta)
Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo,
Esses claros jardins com flores de giesta,
Esse parque real, esse palácio em festa,
Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo...
Nem rosas, nem luar, nem damas... Não me iludo,
A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?
Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
O sol! E no coril negro deste abandono,
Eu sinto o coração tremer como um covarde!
Para que mais viver, folhas tristes do outono?
Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
São horas de dormir o derradeiro sono.
10. Sensual (Gilka Machado)
Quando, longe de ti, solitaria, medito
neste affecto pagão que envergonhada occulto,
vem-me ás narinas, logo, o perfume exquisito
que o teu corpo desprende e ha no teu proprio vulto.
A febril confissão deste affecto infinito
ha muito que, medrosa, em meus labios sepulto,
pois teu lascivo olhar em mim pregado, fito,
á minha castidade é como que um insulto.
Si acaso te achas longe, a collossal barreira
dos protestos que, outr’ora, eu fizera a mim mesma
de orgulhosa virtude, erige-se altaneira.
Mas, si estás ao meu lado, a barreira desaba,
e sinto da volupia a ascosa e fria lesma
minha carne polluir com repugnante baba...
11. • Considera-se que, em Portugal e no Brasil, o
Simbolismo tenha sido uma estética importada da
França;
• Com a repercussão de As flores do mal, de Charles
Baudelaire, jovens poetas portugueses manifestam a
tendência francesa, seguindo tendências decadentistas,
próprias dos simbolistas.
• No Brasil, duas publicações de 1883, ambas de Cruz e
Sousa, são consideradas o marco inicial da estética
simbolista: Missal, com seus textos em prosa, e
Broquéis, com seus poemas.
O Simbolismo
12. • A estética simbolista rejeita o cientificismo, o materialismo, o
racionalismo, valorizando, em contrapartida, as manifestações
metafísicas e espirituais;
• O artista simbolista volta-se para uma realidade subjetiva;
• Sublimação: a oposição entre matéria e espírito, a purificação,
por meio da qual o espírito atinge as regiões etéreas, o espaço
infinito;
• Os simbolistas buscam a essência do ser humano, aquilo que
ele tem de mais profundo e universal – a alma, que só se liberta
quando se rompem as correntes que a aprisionam ao corpo, ou
seja, com a morte;
Principais características da estética simbolista
13. • Valorização do inconsciente e do subconsciente, dos estados
d’alma, da busca do vago, do diáfano, do sonho e da
loucura;
• Linguagem carregada de símbolos (o trópos, isto é, o desvio,
a mudança de significado de uma palavra ou expressão), em
clara oposição a uma linguagem literária mais seca e
impessoal;
• Sugerir, eis o sonho. Era o lema dos simbolistas.
• Emprego de figuras como sinestesia e de aliteração;
• Musicalidade.
14. Como estética anti-materialista e anti-racionalista, o
Simbolismo buscou, portanto, uma linguagem que fosse capaz de
sugerir a realidade, e não retratá-la objetivamente, como queriam
os realistas. Para isso, fez uso de símbolos, imagens, metáforas,
recursos sonoros como as aliterações e as assonâncias,
imprimindo intensa musicalidade aos seus textos.
15. Se, em noite horrorosa, escura,
Um cristão, por piedade,
te conceder sepultura
Nas ruínas d'alguma herdade,
As aranhas hão-de armar
No teu coval suas teias,
E nele irão procriar
Víboras e centopeias.
E sobre a tua cabeça,
A impedi-la que adormeça.
- Em constantes comoções,
Hás-de ouvir lobos uivar,
Das bruxas o praguejar,
E os conluios dos ladrões.
Sepultura d'um Poeta Maldito (Charles Baudelaire)
16. Aquela moça graciosa e bela
Que passa sempre de vestido escuro
E traz nos lábios um sorriso puro,
Triste e formoso como os olhos dela…
Diz que sua alma tímida e singela
Já não tem coração: que o mundo impuro
Para sempre o matou… e o seu futuro
Foi-se num sonho, desmaiada estrela.
Ela não sabe que o desgosto passa
Nem que do orvalho a abençoada graça
Faz reviver a planta que emurchece.
Flávia! nas almas juvenis, formosas,
Berço sagrado de jasmins e rosas,
O coração não morre: ele adormece…
Tudo passa (Auta de Sousa)
17. Eis o descanso eterno, o doce abrigo
Das almas tristes e despedaçadas;
Eis o repouso, enfim; e o sono amigo
Já vem cerrar-me as pálpebras cansadas.
Amarguras da terra! eu me desligo
Para sempre de vós… Almas amadas
Que soluçais por mim, eu vos bendigo
Ó almas de minh’alma abençoadas.
Quando eu daqui me for, anjos da guarda,
Quando vier a morte que não tarda
Roubar-me a vida para nunca mais…
Em pranto escrevam sobre a minha lousa:
“Longe da mágoa, enfim, no Céu repousa
Quem sofreu muito e quem amou demais”.
Ao pé do túmulo (Auta de Sousa)