O documento descreve a incrível produção literária de Ryoki Inoue, que escreveu mais de mil livros. Ele começou como médico mas se tornou escritor em tempo integral, chegando a escrever 999 livros em apenas seis anos sob 39 pseudônimos. Ryoki Inoue figura no Guinness Book of Records como o autor mais prolífico do mundo. Ele continua escrevendo ativamente, produzindo romances, roteiros e trabalhos para outras pessoas e empresas.
Tudo sobre o maior romancista da atualidadekirsteller
Ryoki Inoue é um escritor brasileiro reconhecido como o autor mais prolífico do mundo, tendo publicado mais de 1000 livros. Formado em medicina, ele abandonou a profissão para se dedicar à literatura, escrevendo principalmente livros de bolso. Seu método de trabalho disciplinado e sua capacidade de escrever por longos períodos sem parar explicam sua incrível produtividade.
O documento apresenta uma seleção de 10 artigos sobre cultura pop japonesa publicados no blog Sushi POP, abordando tópicos como mangá, animê, tokusatsu, otaku, J-music e idolatria. Inclui um glossário explicando termos como animê, cosplay, dorama, J-music, light novel, mangá e otaku para leigos entenderem a cultura pop japonesa.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
1) João Guimarães Rosa nasceu em 1908 em Cordisburgo, Minas Gerais e se tornou um renomado escritor brasileiro, publicando obras influentes como Sagarana e Grande Sertão: Veredas.
2) Ele estudou medicina e trabalhou como médico rural antes de entrar para o Ministério das Relações Exteriores.
3) Rosa faleceu subitamente em 1967 em Copacabana, Rio de Janeiro, apenas três dias após ser eleito para a Academia Brasileira de Letras.
1. O documento apresenta um curso de Português no Ensino Médio, com boas-vindas aos alunos e explicações sobre os módulos e como estudar.
2. Inclui instruções sobre ler atentamente os assuntos, fazer atividades, consultar gabaritos e dicionários, e procurar o professor em caso de dúvidas.
3. Apresenta um módulo inicial sobre o estilo literário Realismo no Brasil, com foco em Machado de Assis.
Primeiras estórias, de Guimarães Rosa - análisejasonrplima
O documento apresenta o contexto histórico e literário da obra "Primeiras Estórias" de Guimarães Rosa. Aborda a vida do autor, seu tempo e influências, além de resumir brevemente alguns dos contos da coletânea, como "As Margens da Alegria", "Famigerado" e "Sorôco, sua mãe e sua filha".
Herculano pires curso dinamico de espiritismo-.-ww w.livrosgratis.net-.-Jorge Wenceslau
Este documento é um prefácio para o livro "Curso Dinâmico de Espiritismo" de J. Herculano Pires. Ele fornece informações biográficas sobre o autor e uma lista de suas principais obras publicadas. O livro foi publicado pela Editora Paidéia em homenagem ao trabalho do autor na difusão dos princípios espíritas.
Tudo sobre o maior romancista da atualidadekirsteller
Ryoki Inoue é um escritor brasileiro reconhecido como o autor mais prolífico do mundo, tendo publicado mais de 1000 livros. Formado em medicina, ele abandonou a profissão para se dedicar à literatura, escrevendo principalmente livros de bolso. Seu método de trabalho disciplinado e sua capacidade de escrever por longos períodos sem parar explicam sua incrível produtividade.
O documento apresenta uma seleção de 10 artigos sobre cultura pop japonesa publicados no blog Sushi POP, abordando tópicos como mangá, animê, tokusatsu, otaku, J-music e idolatria. Inclui um glossário explicando termos como animê, cosplay, dorama, J-music, light novel, mangá e otaku para leigos entenderem a cultura pop japonesa.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
1) João Guimarães Rosa nasceu em 1908 em Cordisburgo, Minas Gerais e se tornou um renomado escritor brasileiro, publicando obras influentes como Sagarana e Grande Sertão: Veredas.
2) Ele estudou medicina e trabalhou como médico rural antes de entrar para o Ministério das Relações Exteriores.
3) Rosa faleceu subitamente em 1967 em Copacabana, Rio de Janeiro, apenas três dias após ser eleito para a Academia Brasileira de Letras.
1. O documento apresenta um curso de Português no Ensino Médio, com boas-vindas aos alunos e explicações sobre os módulos e como estudar.
2. Inclui instruções sobre ler atentamente os assuntos, fazer atividades, consultar gabaritos e dicionários, e procurar o professor em caso de dúvidas.
3. Apresenta um módulo inicial sobre o estilo literário Realismo no Brasil, com foco em Machado de Assis.
Primeiras estórias, de Guimarães Rosa - análisejasonrplima
O documento apresenta o contexto histórico e literário da obra "Primeiras Estórias" de Guimarães Rosa. Aborda a vida do autor, seu tempo e influências, além de resumir brevemente alguns dos contos da coletânea, como "As Margens da Alegria", "Famigerado" e "Sorôco, sua mãe e sua filha".
Herculano pires curso dinamico de espiritismo-.-ww w.livrosgratis.net-.-Jorge Wenceslau
Este documento é um prefácio para o livro "Curso Dinâmico de Espiritismo" de J. Herculano Pires. Ele fornece informações biográficas sobre o autor e uma lista de suas principais obras publicadas. O livro foi publicado pela Editora Paidéia em homenagem ao trabalho do autor na difusão dos princípios espíritas.
1. O documento apresenta um resumo sobre o movimento romântico na literatura brasileira, dividido em três gerações poéticas.
2. A primeira geração é chamada de nacionalista ou indianista e teve Gonçalves Dias como autor destaque, exaltando temas como a natureza e a figura do índio.
3. A segunda geração é conhecida como ultra-romântica ou byroniana, tendo Álvares de Azevedo como principal autor, com obras que abordavam a morte, a
Este conto de Clarice Lispector descreve uma menina que observa atentamente suas galinhas Pedrina e Petronilha. A menina acredita que as galinhas estão doentes e tenta cuidar delas, administrando remédios e tentando engordá-las. No entanto, a menina ainda não entende que galinhas são galinhas e não podem ser "curadas" de sua natureza. O conto explora a visão ingênua da menina sobre as galinhas.
Nunes Pereira, esboço em cinza e sombrasZemaria1957
O documento resume a vida e obra do escritor e antropólogo Manoel Nunes Pereira, nascido em 1893 no Maranhão. Após estudar veterinária no Rio de Janeiro, mudou-se para a Amazônia em 1918 onde se dedicou a estudar as culturas indígenas, publicando diversos livros sobre o assunto. Apesar do reconhecimento internacional, sua obra é pouco estudada no Brasil e seus livros raramente reeditados. O texto discute possíveis razões para o descaso com a obra de Nunes Pereira.
Este documento fornece informações sobre três importantes fenômenos da música portuguesa:
1) A banda de metal gótico Moonspell se formou em 1989 em Portugal e mudou seu nome em 1993, lançando seu primeiro álbum em 1995 que quebrou com seu estilo black metal original e os colocou na cena metal internacional.
2) O CD seguinte da banda de 1996 continha sua música mais conhecida inspirada em um poema de Fernando Pessoa.
3) Os álbuns subsequentes da banda lançados em 1998 e 1999 experimentaram
1) Antonio Callado foi um romancista, dramaturgo e jornalista brasileiro nascido em 1917 que publicou diversos romances e peças de teatro durante sua carreira.
2) Darcy Ribeiro foi um antropólogo, educador e político brasileiro fundador da Universidade de Brasília nascido em 1922, que escreveu obras etnográficas e romances durante sua vida.
3) Castro Alves foi um poeta e pintor brasileiro nascido em 1847 conhecido como um dos maiores nomes da literatura brasile
Em tempos de “não fui contratado para isso”, o texto "Mensagem a Garcia" nos oferece uma grande lição - é um forte manifesto que foi escrito há cem anos e mantém-se atual...
Este documento é uma edição da revista literária brasileira "Varal do Brasil". Contém vários textos curtos sobre a infância, incluindo poemas, contos e receitas culinárias. Também anuncia atividades futuras da revista como o livro "Varal Antológico 3" e comemora os três anos da publicação.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento descreve a vida e carreira do escritor português José Saramago, desde seu nascimento na aldeia de Azinhaga até seu casamento com a jornalista espanhola Pilar del Río aos 63 anos de idade. Apesar de dificuldades financeiras na juventude, Saramago desenvolveu uma paixão pela literatura e eventualmente tornou-se um escritor de sucesso em Portugal.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento descreve a vida e carreira do escritor português José Saramago, desde seu nascimento na aldeia de Azinhaga até seu casamento com a jornalista espanhola Pilar del Río aos 63 anos de idade. Apesar de dificuldades financeiras na juventude, Saramago desenvolveu uma paixão pela literatura e eventualmente tornou-se um escritor de sucesso em Portugal.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
Criando Websites a Jato com Django - Marcos Daniel PetryTchelinux
Django é um framework web de alto nível escrito em Python que estimula o desenvolvimento rápido e limpo de websites. Ele utiliza o padrão MVC e possui características como mapeamento objeto-relacional, templates, autenticação de usuários e internacionalização. Django facilita a criação de aplicações web complexas através de um modelo de projetos e aplicações.
Este projeto tem como objetivo desenvolver valores para uma vida plena e justa através da educação no trânsito. Ele visa identificar a educação no trânsito como fator de segurança, conhecer a história dos meios de transporte e reconhecer diferentes tipos, e analisar comportamentos no trânsito comparando-os com o código nacional.
Este documento fornece orientações sobre como montar um mídia kit para apresentar um site ou blog como veículo publicitário. Ele explica que um mídia kit deve conter dados relevantes sobre a audiência, como métricas de tráfego e engajamento, além de detalhar os formatos e valores de anúncios disponíveis.
El documento es una invitación a un asado que se realizará en la casa de verano del anfitrión frente al Océano Pacífico. El anfitrión describe brevemente las instalaciones improvisadas de su humilde morada, incluyendo un quincho para el asado, una playa para los niños y vistas al mar. También menciona que proveerá transporte en bote o micro para los invitados y que espera poder entretenerlos a pesar de las limitaciones del espacio.
O documento discute a ética profissional de um formador de mecânica que trabalha com jovens que têm problemas sociais e comportamentais. O formador deve falar com os estudantes de forma clara e respeitosa, corrigi-los quando necessário, e ajudá-los com problemas pessoais para servir como um bom modelo e prepará-los para a vida.
Como ajudar no desenvolvimento do kernel Linux? - Fábio Olivé LeiteTchelinux
Este documento descreve como ajudar no desenvolvimento do kernel Linux, incluindo: 1) O kernel Linux é o núcleo do sistema operacional Linux e é responsável por inicializar o hardware e gerenciar os processos; 2) Ele é desenvolvido de forma distribuída e colaborativa através de discussões em listas de email e envio de patches; 3) Ferramentas como um editor de código C, compilador GCC, git, cscope, diff e patch são necessárias para começar a contribuir.
1. O documento apresenta um resumo sobre o movimento romântico na literatura brasileira, dividido em três gerações poéticas.
2. A primeira geração é chamada de nacionalista ou indianista e teve Gonçalves Dias como autor destaque, exaltando temas como a natureza e a figura do índio.
3. A segunda geração é conhecida como ultra-romântica ou byroniana, tendo Álvares de Azevedo como principal autor, com obras que abordavam a morte, a
Este conto de Clarice Lispector descreve uma menina que observa atentamente suas galinhas Pedrina e Petronilha. A menina acredita que as galinhas estão doentes e tenta cuidar delas, administrando remédios e tentando engordá-las. No entanto, a menina ainda não entende que galinhas são galinhas e não podem ser "curadas" de sua natureza. O conto explora a visão ingênua da menina sobre as galinhas.
Nunes Pereira, esboço em cinza e sombrasZemaria1957
O documento resume a vida e obra do escritor e antropólogo Manoel Nunes Pereira, nascido em 1893 no Maranhão. Após estudar veterinária no Rio de Janeiro, mudou-se para a Amazônia em 1918 onde se dedicou a estudar as culturas indígenas, publicando diversos livros sobre o assunto. Apesar do reconhecimento internacional, sua obra é pouco estudada no Brasil e seus livros raramente reeditados. O texto discute possíveis razões para o descaso com a obra de Nunes Pereira.
Este documento fornece informações sobre três importantes fenômenos da música portuguesa:
1) A banda de metal gótico Moonspell se formou em 1989 em Portugal e mudou seu nome em 1993, lançando seu primeiro álbum em 1995 que quebrou com seu estilo black metal original e os colocou na cena metal internacional.
2) O CD seguinte da banda de 1996 continha sua música mais conhecida inspirada em um poema de Fernando Pessoa.
3) Os álbuns subsequentes da banda lançados em 1998 e 1999 experimentaram
1) Antonio Callado foi um romancista, dramaturgo e jornalista brasileiro nascido em 1917 que publicou diversos romances e peças de teatro durante sua carreira.
2) Darcy Ribeiro foi um antropólogo, educador e político brasileiro fundador da Universidade de Brasília nascido em 1922, que escreveu obras etnográficas e romances durante sua vida.
3) Castro Alves foi um poeta e pintor brasileiro nascido em 1847 conhecido como um dos maiores nomes da literatura brasile
Em tempos de “não fui contratado para isso”, o texto "Mensagem a Garcia" nos oferece uma grande lição - é um forte manifesto que foi escrito há cem anos e mantém-se atual...
Este documento é uma edição da revista literária brasileira "Varal do Brasil". Contém vários textos curtos sobre a infância, incluindo poemas, contos e receitas culinárias. Também anuncia atividades futuras da revista como o livro "Varal Antológico 3" e comemora os três anos da publicação.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento descreve a vida e carreira do escritor português José Saramago, desde seu nascimento na aldeia de Azinhaga até seu casamento com a jornalista espanhola Pilar del Río aos 63 anos de idade. Apesar de dificuldades financeiras na juventude, Saramago desenvolveu uma paixão pela literatura e eventualmente tornou-se um escritor de sucesso em Portugal.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento descreve a vida e carreira do escritor português José Saramago, desde seu nascimento na aldeia de Azinhaga até seu casamento com a jornalista espanhola Pilar del Río aos 63 anos de idade. Apesar de dificuldades financeiras na juventude, Saramago desenvolveu uma paixão pela literatura e eventualmente tornou-se um escritor de sucesso em Portugal.
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
O documento apresenta a biografia de José Saramago, desde seu nascimento na aldeia portuguesa de Azinhaga até seu casamento com Pilar del Río. Detalha sua infância no campo, mudança para Lisboa, início da carreira literária e sucesso tardio como escritor, culminando no encontro com Pilar que marcou o início de sua "segunda vida".
Criando Websites a Jato com Django - Marcos Daniel PetryTchelinux
Django é um framework web de alto nível escrito em Python que estimula o desenvolvimento rápido e limpo de websites. Ele utiliza o padrão MVC e possui características como mapeamento objeto-relacional, templates, autenticação de usuários e internacionalização. Django facilita a criação de aplicações web complexas através de um modelo de projetos e aplicações.
Este projeto tem como objetivo desenvolver valores para uma vida plena e justa através da educação no trânsito. Ele visa identificar a educação no trânsito como fator de segurança, conhecer a história dos meios de transporte e reconhecer diferentes tipos, e analisar comportamentos no trânsito comparando-os com o código nacional.
Este documento fornece orientações sobre como montar um mídia kit para apresentar um site ou blog como veículo publicitário. Ele explica que um mídia kit deve conter dados relevantes sobre a audiência, como métricas de tráfego e engajamento, além de detalhar os formatos e valores de anúncios disponíveis.
El documento es una invitación a un asado que se realizará en la casa de verano del anfitrión frente al Océano Pacífico. El anfitrión describe brevemente las instalaciones improvisadas de su humilde morada, incluyendo un quincho para el asado, una playa para los niños y vistas al mar. También menciona que proveerá transporte en bote o micro para los invitados y que espera poder entretenerlos a pesar de las limitaciones del espacio.
O documento discute a ética profissional de um formador de mecânica que trabalha com jovens que têm problemas sociais e comportamentais. O formador deve falar com os estudantes de forma clara e respeitosa, corrigi-los quando necessário, e ajudá-los com problemas pessoais para servir como um bom modelo e prepará-los para a vida.
Como ajudar no desenvolvimento do kernel Linux? - Fábio Olivé LeiteTchelinux
Este documento descreve como ajudar no desenvolvimento do kernel Linux, incluindo: 1) O kernel Linux é o núcleo do sistema operacional Linux e é responsável por inicializar o hardware e gerenciar os processos; 2) Ele é desenvolvido de forma distribuída e colaborativa através de discussões em listas de email e envio de patches; 3) Ferramentas como um editor de código C, compilador GCC, git, cscope, diff e patch são necessárias para começar a contribuir.
Ferramentas GPL para a segurança de Redes de Computadores - Vanderlei PollonTchelinux
[1] O documento discute ferramentas de software livre (GPL) para segurança de redes de computadores. [2] Ele descreve ferramentas como proxy web (Squid), firewall (Iptables), VPN (OpenVPN), scanner de portas (Nmap), scanner de vulnerabilidades (Nessus) e verificador de senhas (John the Ripper). [3] O documento fornece exemplos e detalhes técnicos sobre como configurar e usar essas ferramentas de forma a melhorar a segurança de redes.
Este documento lista diversas compras feitas pelo gabinete presidencial entre 2003-2004, incluindo sete toneladas de açúcar, 129 mil litros de água mineral, 54 toneladas de roupa lavada e 120 colchões. O autor sugere que essas compras mostram desperdício de dinheiro público e falta de moderação.
Este documento descreve vários experimentos realizados em aulas práticas de biologia e geologia. Um experimento examina como a temperatura influencia a formação de cristais de enxofre. Outro experimento envolve a identificação e classificação de rochas sedimentares e magmáticas com base em propriedades como cor, tamanho de detritos e reação ao ácido. Um terceiro experimento identifica rochas metamórficas com base na presença de foliação, tamanho de grão e reação ao ácido.
Este documento descreve o perfil de professores da educação de jovens e adultos (EJA) no estado de São Paulo com base em uma pesquisa. A maioria dos professores tem entre 31 e 40 anos, possui ensino superior completo e atua como contratado temporário. A pesquisa também aponta a necessidade de melhor formação inicial e contínua desses professores.
O documento descreve a participação de estudantes da escola no Parlamento dos Jovens em Lisboa, onde defenderam uma recomendação sobre educação sexual do círculo de Faro. Dois deputados eleitos na sessão distrital representaram a escola e o Algarve, trocando ideias com outros jovens sobre o tema.
Financial services overview and customer (2014)Sidnir Vieira
Mais de 300 das maiores instituições financeiras do mundo estão usando o Splunk para gerenciar seus dados de máquinas e sistemas de TI de forma mais eficiente, melhorar a segurança e cumprir regulamentos de forma rentável. O Splunk fornece inteligência operacional através da indexação e pesquisa rápida de dados de qualquer fonte, formato ou volume para solucionar problemas e identificar padrões fraudulentos.
2025: O ano do Linux no desktop? - Vinícius Alves HaxTchelinux
Nessa palestra pretendo levantar alguns questionamentos e discussões a respeito do crescimento do Linux no Desktop.
Como seria possível aumentar a participação do Linux nos desktops? Irei apresentar um humilde plano que talvez possa se tornar uma contribuição à longo prazo.
Será um momento para reflexão e discussão do que estamos fazendo e do que poderíamos fazer à respeito. Os participantes serão convidados à participar ativamente.
1. El documento trata sobre aminoglucósidos, un grupo de antibióticos que incluyen amikacina y gentamicina. 2. Los niveles terapéuticos de gentamicina son menos de 12 μg/ml para el pico y menos de 2 μg/ml para el valle. 3. Las bacterias gramnegativas pueden desarrollar resistencia a los aminoglucósidos a través de enzimas como la acetilación.
Este documento descreve o perfil de professores da educação de jovens e adultos (EJA) no estado de São Paulo com base em uma pesquisa. A maioria dos professores tem entre 31 e 40 anos, possui ensino superior completo e atua como contratado temporário. A pesquisa também aponta a necessidade de melhor formação inicial e contínua desses professores.
This document provides information about purchasing a 3Com ETHERLINK II/16TP 10MHz ISA NIC from Launch 3 Telecom. It includes details about the product, payment and shipping options, warranty, and additional services provided by Launch 3 Telecom such as repairs. Customers can purchase the 3Com ETHERLINK II/16TP by phone, email, or online order form, with payment by credit card, PayPal, or purchase order. Orders placed before 3pm ship same day with tracking provided.
Este documento descreve o que é uma massagem, a história da massagem, os tipos de massagem existentes (absolutas, holísticas, H2O), e os benefícios da massagem para a saúde e o bem-estar. A massagem é definida como a aplicação de força ou vibração nos tecidos do corpo para aliviar dores, melhorar a circulação e reduzir o stress. A história da massagem remonta a milhares de anos atrás em diversas civilizações. Existem vários tipos de massagem focados em
This document provides information about purchasing a 3Com JE909A from Launch 3 Telecom. It describes Launch 3 Telecom as a supplier of telecom hardware and genuine 3Com replacement parts. It outlines payment and shipping options for purchasing the 3Com JE909A and details the warranty and customer service provided. Additional services offered by Launch 3 Telecom like repairs, maintenance contracts, and de-installation are also mentioned.
O livro de cabeceira - the pillow book - the bodybookCivone Medeiros
Treze poemas escritos em inglês por Peter Greenaway para seu filme "O Livro de Cabeceira" são traduzidos para o português. No filme, os poemas são escritos em japonês sobre os corpos de homens, gerando o conceito de "livrocorpo". A protagonista Nagiko passa a escrever poemas sobre os corpos de outros para superar o trauma da infância e encontrar sua voz como escritora.
Rodrigo Capella é um escritor, jornalista e palestrante brasileiro que publicou vários livros bem-sucedidos cobrindo diversos gêneros. Muitos escritores são considerados "loucos" por inovarem e quebrarem paradigmas, e Capella argumenta que misturar gêneros, temas e estilos linguísticos em uma única obra é uma forma de ousadia que atrai leitores diversos.
1) José Saramago veio de uma família humilde e teve uma vida repleta de obstáculos, mas destacou-se como um dos maiores escritores portugueses. 2) Ele escreveu diversos gêneros literários ao longo de sua carreira, incluindo romances, peças de teatro e contos. 3) Saramago foi um crítico ferrenho da Igreja Católica e do sistema capitalista, o que gerou muita polêmica, principalmente após a publicação do livro O Evangelho segundo Jesus Cristo.
Parte 1 resume a história da entrevista literária no Brasil desde o início do século XX, destacando as primeiras séries realizadas por João do Rio em 1904-1905 e a influência das entrevistas francesas. Parte 2 apresenta as 10 entrevistas feitas por Peregrino Júnior em 1926 para o jornal O Jornal com importantes escritores e intelectuais da época sobre o "momento literário", incluindo Coelho Netto, João Ribeiro e Medeiros e Albuquerque. O documento também fornece detal
Parte 1 resume a história da entrevista literária no Brasil desde o início do século XX, destacando as primeiras séries realizadas por João do Rio em 1904-1905 e a influência das entrevistas francesas. Parte 2 apresenta as 10 entrevistas feitas por Peregrino Júnior em 1926 para o jornal O Jornal com importantes escritores e intelectuais da época sobre o "momento literário", incluindo Coelho Netto, João Ribeiro e Medeiros e Albuquerque. O documento também fornece contexto
A revista piauí se propõe a ir além da boa informação e entregar ao leitor boas histórias por meio de um estilo narrativo predominante. Seus textos são apurados e bem contados, com ênfase na qualidade da narrativa. A variedade de temas, o equilíbrio entre texto e imagem, e o humor constante são elementos centrais de seu projeto editorial.
O documento descreve as características e a história dos mangás no Japão e no Brasil. Explica que os mangás são histórias em quadrinhos japonesas lidas da direita para a esquerda, e que ganharam popularidade no Brasil na década de 1990 através de animações de sucesso. Também discute o público leitor de mangás no Brasil e a coleção de mangás lançada pela editora L&PM.
O documento apresenta uma biografia detalhada do escritor português José Saramago. Detalha sua infância humilde, sua educação, seus primeiros empregos e sua carreira literária que incluiu poesia, jornalismo e romances premiados que o levaram a receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1998.
Este documento discute a importância da obra de Monteiro Lobato para os leitores brasileiros. Segundo pesquisas, depois da Bíblia, a obra mais lida no Brasil é a de Lobato. Vários escritores declaram a influência que Lobato teve em suas vidas e obras. O texto propõe a leitura do livro "Memórias da Emília" e explica por que esta obra é importante literariamente.
O documento apresenta 10 livros escolhidos para uma disciplina de língua portuguesa. Os livros incluem obras de Érico Veríssimo, Fernando Sabino, Haroldo de Campos e João do Rio, e fornece breves resumos sobre cada livro e seus respectivos autores.
O documento lista 10 livros recomendados e fornece resumos sobre 3 deles: Vidas Secas de Graciliano Ramos, que retrata a vida de uma família de retirantes durante a seca no sertão nordestino; Eu de Augusto dos Anjos, que mostra a obsessão do poeta com a morte através de uma linguagem científica; e O Cortiço de Aluísio Azevedo, que narra a história de João Romão em sua busca por riqueza e status social na cidade do Rio de Janeiro do século X
Dicas para escrever, publicar e vender um livroRodrigo Capella
Este documento fornece dicas para escrever, publicar e vender um livro. A primeira dica é determinar o público-alvo (infantil, juvenil ou adulto). A segunda dica é encontrar uma ideia original para o livro. A terceira dica é estabelecer uma linguagem adequada para o público-alvo.
1) O mangá é um gênero da literatura japonesa caracterizado por histórias em quadrinhos. Seu estilo tem raízes nos períodos Nara e Edo no Japão.
2) O mangá moderno surgiu no início do século XX sob influência de revistas ocidentais. Osamu Tezuka revolucionou o gênero na década de 1940, introduzindo movimento e capítulos.
3) Existem vários estilos de mangá classificados por público-alvo, como shounen, shoujo
Este documento fornece uma definição e características da crônica como gênero literário, além de resumir brevemente a vida e obra de importantes cronistas brasileiros como Moacyr Scliar, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Ivan Ângelo, José de Alencar, Machado de Assis, Armando Nogueira, Fernando Sabino, Arnaldo Jabor e Rachel de Queiroz.
Este documento discute a obra do escritor português António Alves Redol, considerado um dos principais expoentes do neo-realismo em Portugal. Redol introduziu este estilo literário no país com seu romance de estreia Gaibéus em 1939. Seu último romance Barranco de Cegos é considerado sua obra-prima e explora temas existenciais. O documento lista as principais obras literárias, roteiros de cinema e peças teatrais de Redol.
O documento descreve a crítica literária no Rio Grande do Sul durante a ditadura militar no Brasil. Menciona como surgiram novos críticos-professores ao invés de críticos-escritores e destaca alguns desses críticos como Maria da Glória Bordini, Regina Zilberman e o papel do Instituto Estadual do Livro durante esse período. Também aborda publicações importantes como o Caderno de Sábado no jornal Correio do Povo.
Trabalho sobre o escritor José SaramagoBe Carrazeda
O documento fornece uma biografia do escritor português José Saramago em 6 páginas. Detalha seu local e data de nascimento, nacionalidade, ocupações, principais obras e prêmios. Descreve também sua educação, primeiros empregos e carreira literária desde a publicação de seu primeiro livro em 1947.
O documento fornece uma biografia do escritor português José Saramago em 6 páginas. Detalha seu local e data de nascimento, nacionalidade, ocupações, principais obras e prêmios. Descreve também sua educação, primeiros empregos e carreira literária desde a publicação de seu primeiro livro em 1947.
Programacao 40pag semana-literaria2013_londrina 3Claudio Osti
O documento discute a baixa taxa de leitura no Brasil e estratégias para aumentar o número de leitores. Em três frases:
A pesquisa mostra que apenas 50% da população brasileira é considerada leitora, lendo em média um livro por ano. Eventos literários buscam trazer mais leitores, mas é preciso descobrir onde eles estão escondidos e formar um exército para esta batalha. Ao longo da semana haverá mesas-redondas e palestras debatendo como ampliar o público leitor
O documento descreve o escritor Alex Brito e seu romance "O Crime da Santa". O romance explora como uma freira dirige um tráfico de crianças em um orfanato, mas duas pessoas descobrem seu crime e tentam denunciá-la. O livro também discute crimes de abuso sexual cometido por líderes religiosos católicos.
O documento apresenta informações biográficas sobre duas autoras capixabas, Maria Helena Guedes e Maira Marchiori. Guedes nasceu em Minas Gerais e atualmente é escritora no Espírito Santo. Seus livros As Muralhas e Os Bóias-Frias abordam temas como coragem, fé e superação. Marchiori nasceu no Espírito Santo e se inspira em autores best-sellers. Seu livro Segunda Chance trata da luta de uma personagem contra um destino incerto e enfrentar
O documento fornece informações sobre um evento de livros que ocorrerá no Parque da Cidade - Pavilhão Gaivotas entre os dias 8 a 17 de abril de 2011, com horários de funcionamento entre 9h-22h de segunda a sexta e 10h-22h nos finais de semana. O evento contará com diversas editoras e livrarias expositoras em estandes distribuídos pelo pavilhão.
1) O documento é um mapa de estandes de um evento que ocorrerá no Parque da Cidade - Pavilhão Gaivotas entre 8 e 17 de abril de 2011, de segunda a sexta das 9h às 22h e nos finais de semana das 10h às 22h.
2) O evento contará com mais de 80 estandes de editoras, livrarias e outras empresas do setor editorial em uma área total de 2.076m2.
3) Além dos estandes, o evento terá também uma praça de alimentação, uma praça de
Ryoki Inoue é um escritor brasileiro conhecido por sua incrível produtividade literária, tendo publicado mais de 1.000 livros. Ele escreve em média 10 horas por dia e já produziu quatro livros em uma única semana. Ryoki usa pesquisa detalhada e pseudônimos para satisfazer as demandas dos editores. Sua rotina de trabalho rigorosa e habilidade de escrita rápida o tornaram um recordista mundial.
A FCC reviu suas regras de propriedade de mídia em dezembro de 2009. As novas regras aumentaram os limites de propriedade de estações de rádio em mercados menores e mediram o tamanho dos mercados de televisão com base na audiência em vez do número de lares.
O documento descreve a incrível produção literária de Ryoki Inoue, que escreveu mais de mil livros. Ele começou como médico mas se tornou escritor em tempo integral, chegando a escrever 999 livros em apenas seis anos sob 39 pseudônimos. Ryoki Inoue figura no Guinness Book of Records como o autor mais prolífico do mundo. Ele continua escrevendo ativamente, produzindo romances, roteiros e trabalhos para outras pessoas e empresas.
1. ARQUIVO
Biografia do Autor
Resenhas e Críticas
Entrevista para o Centenário da Imigração Japonesa
Reportagem recente para o Portugal Diário
Reportagem para a Revista Playboy
C U R RÍCULO
Formado médico pela USP, especialista em Cirurgia do Tórax, Ryoki deixou a medicina em 1986 para se tornar escritor.
Em pouco tempo, dominava 95% dos pocket books publicados no Brasil: escreveu 999 novelas em seis anos, entre estórias de faroeste,
guerra, policiais, espionagem, amor e ficção científica.
Quando, em 1992, sugeriu aos seus editores uma melhora na apresentação gráfica dos livros de bolso brasileiros, espantou-se com o
pouco caso que eles todos manifestaram quanto ao seu projeto. Não interessava a nenhum editor melhorar a qualidade gráfica e literária
dos livros que produziam e muito menos de competir em nível internacional.
Abandonou, então os pockets para se dedicar a livros maiores, mais elaborados e com maior qualidade gráfica.
Só que Ryoki se deparou com um outro problema: nenhuma editora brasileira tinha fôlego para publicar e distribuir sua fenomenal
produção: uma média de seis novos títulos por mês. Ninguém é de ferro e, por fim, Ryoki cansou-se desse ritmo alucinante. Ele, então, RELEASE 1
decidiu reformular seus objetivos e durante esse intervalo de tempo, Ryoki não deixou de escrever: produziu vários romances, trabalhou A produção literária do incansável Ryoki Inoue levou-
como ghost writer para pessoas famosas e para empresas, escreveu roteiros e, com o objetivo de aperfeiçoar seus conhecimentos no o não apenas ao Guinness Book como o autor mais
campo da espionagem — obviamente para melhor criar seus romances — dedicou-se durante três anos à pesquisa e ao estudo da In- prolífico do mundo, mas também a ser comparado
teligência Competitiva e fez inúmeras traduções de livros, artigos e teses para empresas desse ramo. Atualmente, o objetivo de Ryoki é a Georges Simenon por alguns críticos internacio-
produzir um romance por ano, no máximo dois. nais. Outros comparam seu estilo e sua velocidade
de produção com Sidney Sheldon. Outros dizem que
Devido à sua intensa e extensa produção literária, desde 1993, Ryoki Inoue figura no International Guinness Book of Records, como o ele pode ser posto ao lado de Harold Robbins, prin-
homem que mais escreveu e publicou livros em todo o planeta. cipalmente pela forma como tece as tramas de seus
thrillers.
Tudo começou há 55 anos, exatamente no dia 22 de julho de 1946, em São Paulo, quando Ryoki nasceu de mãe portuguesa e pai
japonês. Formou-se em medicina em 1970 e largou-a em 1986 para tornar-se escritor, editando seus pocket-books, sob nada mais, nada RELEASE 2
menos, que 39 pseudônimos, por exigência de seus editores. Sua grande especialidade na época foi o estilo policial, onde as tramas Enquanto se discutia se Romário iria mesmo chegar
apresentavam muita ação, espionagem e traições. Porém, jamais deixou de escrever sobre um tema que sempre o apaixonou: o faro-
ao gol de número mil, ele já tinha passado pelo
este. Suas novelas de banguebangue são verdadeiros filmes que prendem o leitor da primeira página à última, de tal forma que algumas
milésimo fazia tempo. E mais: com reconhecimento
montadoras de automóveis proibiam seus empregados de entrarem na fábrica com esses livros pois eram capazes de abandonar a linha
de produção enquanto não terminassem completamente a leitura. atestado e até menção no Guiness Book, o livro dos
recordes. Na verdade, Ryoki Inoue não marcou mil
Foi também editor e redator dos periódicos Farol do Sul Capixaba (Piúma/ES), Notícias do Japão (1992-93/SP), International Press gols. Ele escreveu mais de mil livros. Isso mesmo! A
(1993-94/SP - Tóquio), O Riso do Corujão (1996-97/Campos do Jordão); das revistas Amazônia (1992/Giparaná - RO), Letra Verde (1997- impressionante marca está na casa dos 1075 livros.
98/Campos do Jordão) e Vertente (1997/São José dos Campos - SP) e cronista de diversos jornais e publicações, por seis anos. Nada mal para quem começou há pouco mais de 20
anos.
Quando chegou à marca dos mil livros, com a obra E Agora, Presidente? (prefaciado pelo jornalista Alexandre Garcia), Ryoki decidiu-se
por uma mudança em sua carreira literária, abandonando os livros de bolso e passando a escrever romances maiores, publicados com Sobre o milésimo livro do autor, o experiente jornal-
seu próprio nome. Seus temas são simplesmente tudo, a vida, o cotidiano, os debates sociais, histórias de gente comum e de gente não ista Alexandre Garcia faz uma comparação ainda
tão comum. maior: “Ryoki é o Pelé da literatura.”
2. ARQUIVO
Em 1992, fez o lançamento de seu livro A Bruxa na Bienal Internacional do Livro
(SP). Um outro marco na vida do autor foi a publicação, em 1993, no Japão, de Críticas sobre o autor:
seus livros Conexão Perigo: São Paulo-Tóquio, O Preço do Tráfico, Operação
Amazônia e Sempre há Esperança, voltados para o público nipobrasileiro resi- “As histórias de seus livros são de tirar o fôlego. Como os eventos ocorrem em
dente naquele país. Já no ano seguinte, implantou o Pólo Editorial de Pocket minutos e dias, Ryoki faz os batimentos cardíacos dos leitores aumentarem. É
Books para a América Latina, em Piúma (ES). difícil interromper a leitura por causa da narração que acontece como num filme,
como no bom cinema americano com todos os ingredientes repletos de sexo,
Seu nome já foi objeto de matérias em importantes publicações e programas de corrupção, violência, política, espionagem e um final surpreendente.
TV, como a Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folha
da Tarde, Jornal da Tarde, Valeparaibano, Gazeta de Vitória, A Tribuna, revistas Ryoki é o Pelé da literatura.” - Alexandre Garcia, Rede Globo TV
Veja, IstoÉ e Manchete, no Brasil; revista Lire e Culture, na França; Der Spiegel,
na Alemanha; Wall Street Journal (matéria de capa), nos USA; e várias outras “A maioria das pessoas não conseguem ler na mesma velocidade que ele escreve.”
publicações ao redor do mundo; programas Jô Soares - Onze e Meia (SBT)
Jô Soares, Jô Onze e Meia
Globo Repórter e Fantástico (Rede Globo), e foi entrevistado pela Radio Culture de Paris e pela Nippon
Televison Network, de Tóquio, entre outros.
“Ele produz capítulos inteiros durante suas idas ao banheiro.” - Matt Moffet, Wall
Ao ver Ryoki no Guinness Book, Matt Moffett, jornalista americano do Wall Street Journal, teve sua curio- Street Journal
sidade despertada para o processo de criação do escritor, querendo ver pessoalmente para crer, como
alguém poderia produzir histórias de sucesso em tão pouco tempo. Assim, lançou um desafio ao escritor “O mais produtivo escritor do Brasil e do mundo tem seus trabalhos escritos com
e aportou em São José dos Campos (onde Ryoki morava na época), no final de janeiro de 1996. Uma se- um português perfeito.” - ANSA Agency
mana depois, Moffett contou como nasceu o livro de Ryoki Inoue - Seqüestro Fast Food, elaborado em uma
noite, mais precisamente das 23h30 às 4h - num dos jornais mais famosos do mundo. “Não é difícil encontrá-lo escrevendo em seu PC de 6 as 2 da manhã.” - Fan-
tástico, TV Globo
Com 1.060 livros, de seu próprio punho, publicados, sua produção compulsiva não parava nunca. Chegou
a escrever três romances por dia, trabalhando madrugadas a dentro. Hoje a marca é de 1076. “Ryoki alimenta sozinho mais de 400 mil leitores por mês.” - Eduardo Bueno,
Estadão
Para ele, o segredo do processo criativo está em noventa e oito por cento de suor, um por cento de talento
e um por cento de sorte. Além disso, disciplina e aplicação é o que faz com que ele consiga ficar sentado O milésimo livro marca a virada na carreira de José Carlos Ryoki de Alpoim In-
diante de seu computador e daí não saia antes do the end de sua nova obra. oue. E agora, Presidente? Um romance político-policial que aproxima esse escri-
tor de ficção da realidade brasileira.” - Paulo Pestana, Correio Brasiliense
Ryoki continua a escrever: está produzindo vários romances, faz trabalhos como ghost writer para pessoas
famosas e para empresas, escreve roteiros e, com o objetivo de aperfeiçoar seus conhecimentos no campo
“Junto com a imaginação e o dom de escrever, o que o torna especial é sua dis-
da espionagem — obviamente para melhor criar seus romances — dedica-se à pesquisa pesquisa e ao
ciplina e determinação.” - Goulart de Andrade, sbt
estudo da Inteligência Competitiva, fazendo inúmeras traduções de livros, artigos e teses para empresas
desse ramo. Atualmente, o objetivo de Ryoki é produzir um romance por ano, no máximo dois.
“A maioria das edições dos livros escritos por Ryoki alcançam mais de 10 mil
Site Oficial - www.ryoki.com.br exemplares. Todos eles são vendidos imediatamente.” - Severino Francisco, Cor-
3. ARQUIVO
Sobre José Alpoim poderá dizer-se que «escreve pelos cotovelos», mediante tal produção literária ao longo da sua carreira. Este brasileiro, de
origem nipónica e portuguesa, pode não ser conhecido no nosso país, mas granjeia um impacto mundial significativo, ostentando mesmo o epíteto
de escritor mais prolífico do mundo. No extenso currículo surgem 1076 livros, o que é impressionante para alguém que se sente ainda com muita
capacidade para continuar a criar (tem 61 anos de idade).
José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue nasceu em São Paulo a 22 de Julho de 1946, filho de mãe portuguesa e pai japonês. «A minha mãe era de
Viseu, mas não fiquei com nenhuma ligação», conta em entrevista telefónica ao PortugalDiário, aproveitando para explicar logo de seguida que se
considera admirador da literatura portuguesa, que lê com frequência: «Para mim, Eça é Deus.
Ryoki não tem mercado em Portugal, mas ainda considera ser possível penetrar num país onde a literatura policial tem crescente vontade de
consumo. «Oficialmente não tenho qualquer livro publicado em Portugal. Existem dois títulos disponíveis, mas apenas nas versões importadas do
Brasil», frisou, admitindo que, «por respeito», os livros «deveriam ser publicados em português de Portugal».
Um método imparável
Com formação em medicina, tendo a especialidade em cirurgia torácica, José Alpoim trocaria a medicina pela literatura em 1986. Num período de
seis anos produziu mais de 90 por cento da sua obra: 999 livros. Em 1993 entraria directamente para o Livro de Recordes do Guinness, com a mar-
ca impressionante de mais de mil livros publicados no Brasil. «Tudo isso foi possível com muito trabalho e um método preciso, que me obrigava a ser
muito disciplinado. No início escrevia livros de bolso, sobretudo policiais, com uma média de 128 páginas por livro. Agora, tenho um ritmo diferente,
pois public�
http://www.portugaldiario.iol.pt Os temas são «muito diferenciados, desde policiais, histórias de samurais e até sobre o velho oeste, mas também os problemas actuais do mundo».
No seu auge, detinha 95% do mercado de livros de bolso no Brasil, o que o levava a assinar muitas vezes com pseudónimos. Ainda assim, muitas
2008/02/16, por Filipe Caetano
editoras tiveram de fechar e o próprio Alpoim deixou esse tipo de livros. «Agora estou a pensar regressar e o objectivo é produzir oito livros por
mês», revela, explicando que tem sempre «quatro ou cinco sinopses de livros na cabeça».
PORTUGUÊS PUBLICOU Esta mente prodigiosa sabe que os dias correm céleres e dificilmente conseguirá alcançar uma meta ainda mais ambiciosa: «É claro que pode apa-
MAIS DE MIL LIVROS recer outro louco a escrever tantos livros, mas acho que um louco assim não se encontra aí pelas esquinas. Se posso chegar aos dois mil livros?
Acho que�
JOSÉ ALPOIM
EXPLICA COMO CHEGOU A Variedade de oferta
ESCREVER TRÊS LIVROS POR DIA O livro mil marcou a viragem na carreira de Ryoki. Com «E E Agora, Presidente?», decidiu começar a escrever romances, publicados sempre com
o seu nome. Escreve sobre a vida, o dia-a-dia, situações sociais, histórias simples que sobressaltam as pessoas. Está mais tranquilo, vive no sul
de Minas Gerais, em Gonçalves, onde existe um Brasil frio onde até pode nevar.
Entre as suas últimas obras estão «Saga», que conta a história de quatro gerações de uma família japonesa no Brasil (Editora Globo, 365 páginas)
e «Vencendo o desafio de escrever um romance», destinado aos apaixonados por livros e os aspirantes a escritores (Summus Editorial, 176 pági-
nas). Em breve será publicado «O Fruto do Ventre», com o mote «Um erro religioso, um erro histórico, um erro científico e o mundo continua sua
trajectória» (Editora Record), em «mais de 500 páginas com muito suspense e acção».
4. ARQUIVO
- Qual é a história de imigração para o Brasil da sua família?
Meu avô, Harema Inoue, era militar, estava freqüentando a Academia da Marinha e chegou a ser contemporâneo do famoso Almirante Yama-
moto. Os pais dele eram proprietários rurais. A família de minha avó, Kanetiyo Kira (nome de solteira) era de samurais. A transição para a era de
Meiji fez com que a agricultura sofresse muito e, com isso, meu avô teve de abandonar a Academia para ajudar na terra. Mas nem isso ajudou,
pois continuaram enfrentando problemas de falta de mão-de-obra e mesmo falta de quem comprasse o arroz que produziam. Foi nessa época
que minha avó ajudou muito produzindo papel de arroz (minha esposa, que é escritora e artista plástica, ainda tem um pouco desse papel e
o utiliza em suas obras). Mas isso não chegava a sustentar todas as despesas da propriedade que precisou ser vendida muito barato. Então
surgiu a oportunidade da emigração para o Brasil. Meus avós não vieram na primeira leva, mas na segunda, em 1912. Conseguiram vir com um
pouco de dinheiro, o que facilitou bastante o início de vida para eles. Inicialmente foram para o noroeste do Paraná (onde meu pai, Ryoma Inoue,
nasceu e, depois compraram uma fazenda em Cerqueira César. Essa fazenda, apesar de grande, não tinha boa aguada e eles mudaram para
Cotia, com o objetivo de plantar batatas. Meu pai se formou médico, meu tio advogado (Gervásio Tadashi Inoue, que foi o presidente que mais
tempo ficou à testa da Cooperativa Agrícola de Cotia), e as duas irmãs casaram-se com agricultores, a mais velha, Haruko, indo para Bragança
Paulista e a mais nova, Nobuko, foi para Caucaia.
- Como foi a viagem de seus pais/avós ao Brasil? Como foi a adaptação deles ao Brasil?
Não tenho muitas informações quanto a isso, mas sei que foi difícil. O tratamento a bordo não era bom e a comida era completamente diferente
daquela a que eles estavam acostumados. Muitos ficaram doentes. E, quando chegaram a Santos, foram obrigados a vestir roupas ocidentais,
só que do fim do século anterior (Século XIX) e as mulheres tiveram de usar sapatos de salto alto, coisa que nunca tinham visto antes. Esse
desagradável acontecimento foi por conta de alguma maracutaia do pessoal da Imigração que recebeu dinheiro para a compra de roupas e
http://www.portugaldiario.iol.pt compraram só coisas velhas e usadas. Coisa típica do Brasil, mesmo àquela época...
2008/02/16, por Filipe Caetano
Observação: Essa história da chegada e da adaptação deles aos costumes brasileiros eu conto com bastantes detalhes no livro (romance
histórico) que escrevi para a Editora Globo, “Saga – A história de quatro gerações de uma família japonesa no Brasil”, lançado em outubro de
http://japao100.abril.com.br/ 2006, justamente visando o centenário da Imigração Japonesa, pois descreve os acontecimentos desde 1908 até os dias atuais).
- Em quais cidades seus pais estabeleceram? Trabalharam com qual atividade?
Abril no Centenário da Imigração Japonesa, Eles andaram por várias cidades, mas principalmente Ribeirão Claro (Paraná), Cerqueira César (São Paulo) e Cotia (São Paulo). Meu pai foi
clinicar em Campos do Jordão, depois Taubaté e por fim em Brasília (DF). Aposentado, mudou-se para Piúma (ES). Ao lado da medicina, ele
sempre lidou com a agricultura, seguindo os passos de meu avô, com a diferença que a sua paixão era a pecuária de corte. Meu tio sempre ficou
em São Paulo, pois desde sempre esteve ligado à diretoria da Cooperativa de Cotia.
O ESCRITOR QUE MAIS
PUBLICOU LIVROS NO MUNDO - Como foi sua infância e juventude?
Posso dizer que foram muito boas e que guardo muitas saudades daquela época. Eu sempre estudei em São Paulo, mas todos os finais de se-
08/02/2008 - por Nádia Sayuri Kaku mana e férias ia para a fazenda, em Taubaté ou em São Luiz do Paraitinga. Daí a minha paixão pelo campo e, por isso, estou morando em Gon-
çalves, �
5. Abril no Centenário da Imigração Japonesa, 08/02/2008 - por Nádia Sayuri Kaku ARQUIVO
- Quais costumes japoneses a sua família mantinha? O senhor tinha alguma atividade cultural ou esportiva japonesa?
Minha mãe era portuguesa (advogada e professora de filosofia, grego e latim). Por isso, os costume nipônicos não eram tão inculcados em nossa mente
(minha irmã e eu). Comecei realmente a me interessar pela cultura japonesa e pelos costumes de meus antepassados quando estava já no ginásio. Mas na
fazenda de meus avós, sempre havia festas japonesas com muita gente, muita comida. Hoje em dia, a Nicole, minha esposa e que é francesa, é adepta ir-
recuperável de comida japonesa e aprendeu a fazer sushi, sashimi e outros pratos típicos. Uma parte importante da minha formação nipônica eu adquiri no
judô e no caratê, que pratiquei desde os sete anos de idade até cinco anos depois de sair da FMUSP.
- Por que escolheu medicina? E como foi a decisão de abandoná-la para se dedicar aos livros?
Escolhi a medicina porque meu pai era médico e eu sempre gostei (possivelmente influenciado) de biologia, e essas coisas que lidam com a vida. Eu imagi-
nava que seria um médico como meu pai, mas descobri que os tempos mudaram e, com ele, o conceito de médico. O médico deixou de ser respeitado, prin-
cipalmente no que concerne à parte material. Cansei de brincar de garça em junho de 1986, quando o INAMPS me pagou o equivalente a US$300 por 132
cirurgias realizadas em janeiro e fevereiro desse ano. E cortou, sem nenhuma vergonha, cirurgias como bala no tórax, facada no tórax, esmagamento de tórax,
dizendo que não eram cirurgias de urgência... Daí, simplesmente desisti e passei a fazer a outra coisa que sabia fazer, ou seja, escrever.
- Fale sobre sua vida profissional: como descobriu seu talento para escrever? Como era no começo e como é hoje?
Como disse acima, comecei a escrever porque desisti de exercer a medicina e precisava sustentar a família. Como o que eu recebia por um original de
pocket-book era muito pouco, precisava escrever muito para poder manter o padrão financeiro. Daí, quando percebi, tinha passado o recorde do Guinness.
Eu nem sequer desconfiava que existia esse tipo de coisa, quem me alertou para o fato foi o Eduardo Rômulo Bueno, que naquela época (1991) trabalhava
no Estadão. Escrevi muito... Quando fechei um contrato com a Abril, em 1992, tinha prazo para entregar os originais e precisei escrever três livros por dia
durante quase um mês... Isso gerou uma reportagem de capa no Wall Street Journal, em que o jornalista, Matt Moffett, sentou-se ao meu lado para comprovar
que eu era capaz de escrever um romance policial em seis horas. Esse romance foi publicado pela Editora Olho d’Água e teve uma boa repercussão. (Essa
reportagem está no meu site).
- Fale sobre o Guinness Book
Não há muito o que falar... Eu jamais trabalhei visando figurar no Guinness, escrevia porque precisava. É claro que, depois de ser reconhecido pelo Guinness, muitas portas se abriram. Mas se
você me perguntar se isso melhorou o meu ganho, terá uma negativa como resposta.
- O senhor já conheceu o Japão, né? Como foi a experiência?
Por incrível que possa parecer, nunca tive oportunidade de conhecer o Japão. Claro que gostaria muito de ir... Escrevi para os dekasseguis brasileiros a pedido de uma empreiteira de mão-de-obra,
e criei uma espécie de James Bond mestiço, Mário Kiyoshi Nogaki, e os quatro títulos foram levados para lá e venderam cem mil exemplares. Pena que essa empreiteira tenha acabado e a série,
por isso, foi descontinuada. Mas estou escrevendo novos títulos com esse personagem para um sistema de downloads na internet (www.cultvox.com.br ) e isso deverá estar disponível a partir de
março.
- Descreva um pouco sua vida profissional, o que já fez, como foi...
Acho que já respondi essa pergunta, no meio das outras. Se quiser mais detalhes...
- Fale um pouco sobre sua família atual: vocês conhecem/gostam da cultura japonesa? Quais são seus hobbies? Atividades? Planos?
Atualmente minha família é constituída por minha esposa, Nicole, escritora e artista plástica; meu filho Georges (você já fez contato com ele), que é webdesigner (criador do meu site e de muitos
outros) e atua como meu agente e homem de marketing; minha nora, Patrícia e a netinha, Caroline, com apenas dois anos e que é a luz da casa. Todos admiramos e seguimos muita coisa da
cultura japonesa. Tanto assim que estou escrevendo uma série de livros de bolso sobre samurais e isso me obriga a estudar um pouco mais, a cada livro, sobre os hábitos ancestrais. Meu hobby
é cachimbos e a preparação personalizada do tabaco que consumo. Continuo escrevendo e como planos... continuar escrevendo. Pretendo continuar lançando dois romances grandes por ano e,
de permeio, produzir vári�
- Como você vê a mistura das culturas japonesas e brasileira na sua vida?
Acho que eu não seria quem eu sou e muito menos teria chegado ao que sou, se não fosse a cultura japonesa. Ensinamentos básicos orientaram efetivamente o meu comportamento diante de
situações, aprendi a ter paciência, perseverança e força de caráter. Tenho passado isso para meu filho, com sucesso e espero que sobre alguma coisa para a neta. E essa opinião é partilhada por
todos aqui em casa.
- Quais seus planos para o ano do Centenário?E para o futuro?
Gostaria de participar mais... Acho que teria alguma coisa a dar, por exemplo, sou o único nikkey (san-sei) que figura no Guinness, na área cultural. E, principalmente, acho que sou um bom exemplo
de que a miscigenação funciona...
6. ARQUIVO
Revista Playboy, Maio de 1996 RAPIDINHAS DE RYOKI INOUE
A Metralhadora literária aponta
O FUROR DAS LETRAS também para a cama
por Humberto Werneck Do livro Deuses de Papel:
Ele escreve um romance em menos de 6 horas e publicou 1040 livros em dez anos. Conheça Ryoki Inoue, o paulista que o “ Martha fechou os olhos, sentindo com
Guinness Book of Records consagrou como o maior tocador de obras literárias do mundo. delícia as mãos de Fortuna a lhe per-
correrem o corpo. Não restava a menor
Ryoki Inoue é um escritor que escreve pelos cotovelos. O jornalista nova-iorquino Matt Moffett, do Wall Street Journal, sabia dúvida de que aquele homem sabia
disso quando despencou em São José dos Campos, a 100 quilômetros de São Paulo, no início do ano, para entrevistar o muito bem como acariciar uma mulher...
homem que, segundo The Guinness Book of Records, mais livros publicou em todo o mundo. Já eram, então, inacreditáveis 1 (...) Ela podia sentir isso só pela manei-
030 títulos, assinados por Inoue ou por seus 39 alter egos literários — e, o que é mais espantoso, produzidos, todos eles, do primeiro ao último, no curto
ra como ele tocava suas pernas, suas
espaço de uma década. No dia em que Ryoki falou a Playboy, a marca havia subido para 1 040 livros — duas vezes, para que se tenha uma idéia, o
coxas, seus seios... Podia sentir até
número de edições de uma revista semanal, como VEJA, nos mesmos dez anos.
mesmo pelo cheiro que ele desprendia
quando excitado! Um animal! Um ani-
Embora impressionado com os números, Matt Moffett não se deu por convencido e dias mais tarde voltou ao escritor com um desafio: provasse que
mal de boa raça e ela certamente sabe-
realmente era capaz de pôr um romance no papel em apenas 6 horas, como havia afirmado. Pois não, assentiu o imperturbável, jovial Ryoki, paulistano
neto de japoneses e filho de portuguesa, 49 anos de idade. Aboletou-se em frente ao computador às 11 da noite, puxou uma cadeira para o gringo ria muito bem como fazer para melhor
— e, 5 horas e meia depois, não seis, pingou um ponto final na página 210 de um novo romance, uma história de seqüestro, com o título provisório A aproveitá-lo! Virou-se de bruços sobre
Chave, em que o personagem principal se chamava...Matt Moffett. “Não ponha o meu nome, por favor”, foi tudo o que o jornalista conseguiu balbuciar, a cama, os olhos fechados, gemendo
e o protagonista virou Roy Hamilton. de prazer enquanto Fortuna a beijava
na nuca e ia, bem lentamente, acarici-
Nada de excepcional para a metralhadora literária de Ryoki Inoue, que em outros tempos chegou a disparar três livros num só dia, em gêneros diversos ando com a língua suas costas, fazendo
como o policial, a história de guerra, a espionagem, a ficção científica e, principalmente, o faroeste — muitos deles apimentados com candentes pas- com ela movimentos circulares que ao
sagens eróticas (quadro no final). O escritor acha que seria capaz de muito mais se tivesse uma datilografia de dez dedos. Usa apenas os dois médios se aproximarem do cóccix já a estavam
e os dois indicadores, com discreta ajuda dos polegares, e diz que sua cabeça está sempre um parágrafo à frente das mãos. deixando louca. Contorcendo-se de de-
sejos, ela se virou, segurou a cabeça
Morre o Dr. Inoue, nasce James Monroe de Fortuna entre suas pernas, pratica-
Na verdade o bom aluno de Português do Colégio Santo Américo, de São Paulo, não se preparou para a literatura. Confundido por um teste vocacio- mente obrigando-o a beijá-la e a acari-
nal que apontou para todos os lados, acabou, meio por inércia, seguindo a profissão do pai e por dezesseis anos pulou de hospital em hospital como ciá-la em seu ponto mais sensível. (...)
cirurgião de tórax. Até que, exatamente dez anos atrás, recém-chegado aos 40, casado, pai de quatro filhos, ele atolou numa crise que o fez jogar Ele parou de beijá-la quando Martha já
para o alto os bisturis: ganhava pouco para a trabalheira que tinha, andava estressado, teve colegas assassinados por bandidos em mal-aparelhados se encontrava muito perto do orgasmo
hospitais da periferia. e, fazendo-a ficar por cima, penetrou-a.
7. Revista Playboy, Maio de 1996 - O FUROR DAS LETRAS, por Humberto Werneck ARQUIVO
“ Você sempre gostou de escrever, eu gosto de pintar, a gente segura a barra”, incentivou nesse momento sua mulher, à francesa Nicole Kirsteller. Por que não? Do livro Pressão Zero
— e no mesmo dia o Dr. José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue comprou a máquina de escrever portátil Olivetti na qual, durante o mês de maio de 1986, numa de-
sajeitada catação de milho, passou a limpo o bangue-bangue Os Colts de McLee, escrito à mão em trinta dias e imediatamente aceito pela Editora Monterey, do “Acariciei suas costas nuas,
Rio de Janeiro. Foi o primeiro dos 1 000 pocket books que Ryoki perpetrou para essa e várias outras editoras, todos eles embalados em pseudônimos americanos suas nádegas, seus seios.
como o James Monroe de Os Colts de McLee. A desculpa que lhe deram foi a do santo doméstico não milagreiro. O principiante foi instruído também para variar
constantemente de pseudônimo — os editores não gostavam da idéia de criar autores que, tornando-se conhecidos dos leitores, passassem a exigir preços menos Anne se encolheu, ronro-
alvitantes para seus originais. nando como uma gata no
cio e se abraçou a mim,
No caso de Ryoki, no início eram 20 dólares por um livro inteirinho, da primeira à última página, nem um tostão a mais, embora seja praxe os autores receberem
nossos corpos se procu-
um percentual sobre as vendas, em geral 10% do preço de capa. Não foi pouco o que deixou de ganhar, pois cada edição de seus pockets era de 15 000 exem-
rando mais uma vez, a
plares — num país onde as tiragens costumam ficar nos 3 000. Aqueles 20 dólares, num apertado pacote familiar, remuneravam também as capas que sua mulher
chama da paixão outra vez
desenhava — chegou a fazer umas 300. “Não dava para cobrir os gastos com papel, fita de máquina e correio”, lembra Ryoki com indignação retrospectiva. Um
dia reclamou e os editores passaram a pagar essas despesas. Se a família — a essa altura instalada na casa de praia que tem em Piúma, litoral do Espírito Santo, acesa...
onde viveu até o ano passado — não morreu de fome antes que ele firmasse o pé, meses mais tarde, foi porque Nicole (profissionalmente Nicole Bartel) conseguiu
vender uma quantidade de quadros para um hotel de Campina Grande, na Paraíba. — Não quero que isto
Cedo Ryoki se deu conta de que, para conseguir melhorar preços, precisaria “dominar o mercado brasileiro” de pockets books, no qual desembarcavam cinqüenta acabe... — sussurrou ela.
novos títulos mensalmente. Decidiu que, desses, ia produzir 45 — o que significaria fazer um e meio por dia, em média. Descobriu também que o editor brasileiro — Não quero que você me
não estava preparado para assimilar um autor assim prolífico — o que o levou a diversificar, buscando três, quatro compradores para os seus originais, que desse deixe...
modo passaram a valer 250 dólares cada. — Não vou deixá-la — mur-
murei. — Não, não tenho a
Em torno do 450º livro, ele data, aí por 1989, registrou-se enfim uma discreta decolagem financeira. Mas Ryoki teve que esperar até 1992 para ver, como qualquer menor idéia do que é que
autor, seu nome na capa de um livro: o de número 1 000, momento emocionante em que, de quebra, deixou de simplesmente vender originais para ganhar direito está acontecendo comigo,
aos 10% sobre o preço de capa, e trocou as bancas de jornais pelas livrarias. Manteve, porém, o esquema de trabalhar com diversas editoras, pois uma apenas mas sei que não vou deixá-
não daria conta de desovar toda a sua produção. Prefaciado pelo repórter da Rede Globo Alexandre Garcia, o romance que marcou a guinada, E Agora, Presi-
la, jamais!
dent� Aids.
— Repita isso! — falou
Anne, a voz rouca, a respi-
Aquele foi, para Ryoki, um acontecimento especialíssimo, com sabor de estréia embora já houvesse publicado 999 títulos — e é pena que não tenha como saber
qual foi o 999º: algum entre as dezenas que havia entregue a duas editoras e que foram lançados em desordem. Foi também por essa altura que Ryoki Inoue ração arquejante, ela toda
entrou no Guinness, primeiro na edição nacional, depois na internacional — o que lhe custou não pouco trabalho, pois teve que provar, papéis na mão, que havia já mostrando que atingia o
escrito todos aquel� clímax.
Começou a ser requisitado para entrevistas, apareceu no Fantástico, no Globo Repórter, foi duas vezes ao programa de Jô Soares. Os livros de sua nova fase, como Não pude obedecer...
E Agora, Presidente? e A Bruxa, já venderam, ele conta, em torno de nada desprezíveis 17 000 exemplares cada um. Sai bem, igualmente, O Caminho das Pedras, Justamente naquele instan-
que publicou no ano passado para socializar seus truques de escritor. “Está vendendo direitinho”, confirma Pedro Herz, dono da Livraria Cultura, de São Paulo. te, no momento em que eu
iria dizer a ela que não a
Morando hoje numa casa alugada de quatro quartos no bairro de Alto da Ponte, na periferia de São José dos Campos, onde além da família tem a companhia do abandonaria, que tinha en-
pastor alemão Black Ghost e da dachshund Cookie, Ryoki Inoue pode não estar rico — sua respeitável barriga ainda não é a da prosperidade —, mas visivelmente contrado a minha metade,
já não vive o sufoco de dez anos atrás, quando pôs para funcionar seu taxímetro literário. Trocou há pouco uma periclitante Ford Belina por uma caminhonete comecei a sentir as cont-
Chevrolet D-20 e entre “umas poucas frescuras” permite-se o prazer de queimar, em seus cinqüenta cachimbos, uma mistura personalizada de fumos que a Dun-
rações que tentavam, em
hill, da Inglaterra, lhe prepara de seis em seis meses com base num detalhado questionário.
vão, segurar o prazer, pro-
longar o gozo...”
Cavalheirismo à parte, a escalada de Ryoki deve muito à colaboração da mulher, com quem desde o início vem operando num esquema provavelmente inédito
em maluquice e exemplar em eficácia. Só não se pode dizer que trabalhavam lado a lado, em sua casa de Piúma, porque havia um tabique separando a mesa de
Ryoki e a prancheta de Nicole. “Onde é que você está?”, indagava ela de cá. “Estou chegando com a diligência numa cidadezinha”, rebatia ele de lá. “Com índio
ou sem índio?”, tornava ela — e nessa “malhação cerebral”, como diz Nicole, texto e capa chegavam juntos ao The End. Ou nem sempre, pois aconteceu mais de
uma vez de o desenho ficar pronto primeiro — como aconteceu também de histórias nascerem a partir de capas concebidas por Nicole para livro algum.
8. Revista Playboy, Maio de 1996 - O FUROR DAS LETRAS, por Humberto Werneck ARQUIVO
Também ela é escritora, interessada em temas como ecologia e esoterismo, e cabe a Ryoki ajeitar o português afrancesado de sua prosa. Já fez dez livros, dois deles editados, Os Pensamentos
dos Anjos e A Magia Branca a Serviço do Prazer Sexual — para não falar em sua contribuição genética para as Letras: um dos filhos do casal, o historiador André, 23 anos, teve um breve mas in-
tenso sarampo literário aos 16, idade em que publicou dez livros de faroeste. Georges, o caçula, de 16, está terminando o seu primeiro, sobre as atribulações de um adolescente na cidade grande.
A filha Anouk, 20 anos, não escreve mas transita em área próxima, como agente e assessora de imprensa do pai. Só o filho mais velho, Cedric, de 26, passa ao largo da literatura — trabalha com
turismo.
O entrosamento do casal Inoue tem sido frutífero também no terreno da pesquisa que precede a elaboração de cada história de Ryoki. Nicole é fera na leitura dinâmica e dá conta, fácil, de sessenta
livros por mês. A lua-de-mel lítero-existencial em que vivem a dez anos só se cobre de nuvens quando o marido, que dorme apenas 3, 4 horas por noite (“vício de médico de UTI”, suspira a esposa),
vem acorda-la com todas as luzes do quarto, um copo de uísque e uma idéia ótima para mais um livro. Idéia que, tão logo tome corpo, ele cuidará de registrar em cartório, para prevenir pirataria.
“Fico louca, digo que ele é um bourreau” — carrasco, em francês. Chega a ser prodigioso que se entendam, sendo, como são, um pouco como o funcionário e a dançarina do samba de Chico
Buarque: Nicole prefere pintar com a luz do dia, Ryoki escreve à luz de lâmpada. Em geral usa as manhãs para fazer pesquisas e as tardes para revisar o que produz de madrugada. Em qualquer
desses turnos, entre uma cachimbada e outra, consome sucessivas garrafas de café.
As raras brigas do casal acontecem na cozinha, onde reina a mais desenfreada competição culinária. As especialidades, para começar, são irreconciliavelmente opostas: Ryoki, a despeito da as-
cendência oriental, com sua avassaladora comida baiana, Nicole com sua sutilíssima geléia de rosas. Em sua disputa pelo galardão gastronômico, chegam a comprar tudo em dobro, dois frangos,
dois coelhos, dois peixes, que preparam simultaneamente, um em cada ponta da bancada.
Outra causa de moderados desentendimentos domésticos costuma ser a recusa de Ryoki em fazer qualquer coisa que ponha em risco seus instrumentos de trabalho — os dedos e as mãos. Não
há quem o faça bater um prego, por exemplo. Já cortou um dedo abrindo ostra e não esquece como claudicou no teclado durante dois penosos dias. Basta-lhe a tenossinovite, mal que acomete
até digitadores que não escrevem romances em 6 horas, e que no seu caso se manifesta numa literal dor de cotovelo — mas só na fase de revisão de um livro, explica, quando usa mais o mouse
que o teclado do computador. Também o pun�
A primeira máquina só agüentou um livro
Até quatro anos atrás ele penou em máquina de escrever, algumas das quais abriam o bico depois de cinco, seis livros. A primeira, idosa e frágil, não resistiu aos colts de McLee. Hoje Ryoki tem
quatro computadores, incluindo um laptor que carrega para o banheiro quando baixa outra urgência além da literária. A informática veio revolucionar a sua produção, permitindo-lhe escrever fora
de ordem e depois costurar os capítulos. Aderiu não faz muito à Internet e está maravilhado com a economia de tempo no trabalho de pesquisa, reduzido agora à décima parte, e com a fartura de
material que vem nessa rede. Antes de começar seu 1 040º livro, o romance Magia Cigana, em fevereiro passado, ele não tinha mais que três ou quatro laudas sobre ciganos, arduamente garim-
padas em alfarrábios, e em meio minuto de Internet outras quarenta e tantas desabaram em seu computador.
A pesquisa toma em geral cinco vezes mais tempo que a redação, e na hora crucial de transformar aquilo em ficção Ryoki nunca se deixa tomar pelo pânico do papel em branco, ou da tela vazia,
capaz de paralisar os escritores mais experientes. Como à beira de uma piscina gelada, não fica adiando o mergulho — salta logo, escrevendo seja lá o que for até achar o filão e ganhar desenvol-
tura. “Você pode até derrapar, mas o importante é arrancar”, recomenda. Andar, andar, ele explica, nem que seja de lado, feito um siri.
E a velocidade em que anda é realmente impressionante. Uma semana depois de Pablo Escobar ter fugido da prisão na Colômbia, em julho de 1992, Ryoki Inoue apostou com seu editor que seria
capaz de escrever um livro sobre o chefão do Cartel de Medellín antes que ele se entregasse ou fosse morto. A polícia levou ano e meio para liquidar o fugitivo — mas Ryoki garantiu sua caixa de
uísque em duas semanas. O livro é que lhe deu certa ressaca — diz que não gostou do resultado, “a pressão acabou atrapalhando”. O seu preferido é O Nome Não Importa, de 1993, que apresenta
como “as aventuras de um escritor muito cético que vive experiências kardecistas”. Nenhum que tomou mais tempo que A Bruxa — dois meses. Em compensação, O Caminho das Pedras, até por
força do nome, exigiu apenas três dias.
Um quarteirão e meio de literatura
No ano passado, pela primeira vez, Ryoki topou com um editor que lhe pediu um pé no freio. “Escrever em quantidade não quer dizer nada, estamos atrás é de qualidade”, diz Maxim Behar, da
Emus, de São Paulo. Convencido de que o escritor tem “uma facilidade invulgar para assimilar qualquer estilo ou assunto”, Behar lhe encomendou um romance, Do Mago ao Louco, “uma viagem
pelo tarô”, que, lançado em agosto do ano passado, está vendendo bem e, segundo o editor, “é apenas o início de uma longa série”.
O próprio Ryoki Inoue não vê a rapidez no topo da lista de suas qualidades como escritor. Dá mais valor à capacidade de trabalho, grande o bastante para suprir deficiências como a datilografia
capenga. Sente-se dono de um português “razoável”, é muito metódico e armazena informações numa memória extraordinariamente espaçosa. Ela só não lhe permite declamar os títulos das cen-
tenas de livros que escreveu, muitos deles escolhidos à sua revelia. Aliás, não tem em casa tudo o que produziu, apenas uns 600 que as editoras lhe mandaram. Há uma quantidade de volumes
que ele nunca viu — para não falar nos 400 que foram vendidos para o mercado de língua espanhola e que acabaram por voltar ao Brasil, falando castelhano, com títulos e pseudônimos trocados.
Ainda assim Ryoki Inoue pode informar que, disposta lado a lado, capa com capa, sua obra se estende por 160 metros — “quarteirão e meio”, converte esse apaixonado dos números. Com a mesma
segurança, garante que nunca lhe aconteceu escrever uma história que já tivesse posto antes no papel.
9. Revista Playboy, Maio de 1996 - O FUROR DAS LETRAS, por Humberto Werneck ARQUIVO
Nunca tira férias e não sente falta: “o meu trabalho”, explica, “é uma viagem permanente”. Gaba-se de sua capacidade fazer o que chama de “transposições mentais”: “Se vejo num filme uma rua
de São Francisco, na hora de escrever eu vou saber sem erro se ela é mão ou contramão”.Versátil, navega nos mais diversos gêneros, com exceção da poesia. A mulher garante que ele “é ótimo
em faroeste — você vê os tiros” —, “forte em misticismo” e “muito preparado para a ficção científica”. A fonte principal de inspiração, revela o escritor, é o dia-a-dia — miudezas como um jantar no
Rotary Club ou uma conversa ouvida em restaurante. Quem cruza o seu caminho corre o risco de virar personagem, que o diga aquele repórter do Wall Street Journal. “Houve um tempo que era
muito gostoso”, conta Ryoki. “O editor não queria me dar aumento, eu brigava com ele e o enfiava numa história, com nome americanizado, o sujeito se reconhecia, era divertido.” Sua própria vida,
nem se fala, daria um romance. “Já deu pelo menos três”, informa Ryoki, enumerando: Estetoscópio, que aproveita suas vivências de médico; Fraude Verde, a sair este ano, sobre suas aventuras
e desventuras como gerente de uma empresa reflorestadora no Mato Grosso; e O Nome Não Importa, aquele do escritor cético que vive experiências Kardecistas.
Pegando uma carona no misticismo
Para não correr o risco de se confundir, procura dar o mesmo nome a certos personagens secundários de seus livros. Os barman são sempre Larry, por exemplo, e os médicos, Ferguson. Xerifes
de estrelas menos brilhantes chamam-se Masters, as donas de bordel, Dolores, e os padres, Ignácio — homenagem a um sacerdote espanhol amigo seu. No começo da década, quando escreveu
quatro ou cinco romances pa�
Não lhe peçam que escreva sobre política, tema que nunca o entusiasmou. Considera-se “mais centrista que qualquer outra coisa” e há muito tempo não vota — diz que as eleições têm coincidido
com suas raras viagens. “Mas teria votado no Collor”, admite, “e me arrependido.” Teria votado também no presidente Fernando Henrique Cardoso, só não sabe ainda se com arrependimento ou
não. Não pretende escrever, também, sobre escândalos políticos, pois acredita que nesse terreno a realidade suplanta, de longe, a mais desvairada imaginação. Religião, tudo bem. De formação
católica, acredita no espiritualismo sem chegar a ser esp�
Natural portanto que aprecie Paulo Coelho, na sua opinião “insuperável”. O que não o impede de catalogar o autor de O Alquimista entre as suas “leituras de obrigação”, aquelas que faz para se
informar sobre as tendências no mercado internacional de best-sellers. Embora de outro extrato literário, o brasileiro João Ubaldo Ribeiro também entra nessa categoria. Um segundo grupo é o
das “leituras de reciclagem”, englobando os clássicos, que podem ser “chatos”, como Euclides da Cunha, Eça de Queiroz, Machado de Assis, Shakespeare e o James Joyce de Ulysses, ou “não
chatos”, caso de Monteiro Lobato e de dois outros escritores que Ryoki Inoue considere igualmente “clássicos”, Mário Palmério e José Cândido de Carvalho. Os oito a dez livros que lê mensalmente
incluem, por fim, uma categoria “lazer”, sobretudo contos e crônicas de Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Henrique Pongetti e, também aqui, João Ubaldo Ribeiro. Hoje não
sabe dizer se gosta mais de João Ubaldo ou de Fernando Sabino. No ano passado a admiração pelo cronista mineiro era tão grande que, numa Bienal do Livro, no Rio, estendeu a mão para ele,
emocionado, na entrada do estande �
Atração Turística em Piúma
Depois de ter sido, na sua fase pocket, escritor para um público que ia “do pedreiro e do peão ao executivo envergonhado que esconde o livro na pasta”, Ryoki Inoue supõe ter hoje “o mesmo leitor
de um João Ubaldo”. Na paisagem da literatura brasileira, sente-se na companhia, talvez, de Rubem Fonseca, “pela afinidade temática”. Os críticos não tomam conhecimento de seus livros? “eles
só lêem o prefácio”, dá de ombros Ryoki. Editor de um dos cadernos literários mais importantes do país, Idéias, do Jornal do Brasil, o jornalista Cláudio Figueiredo reconhece que ainda não se
ocupou de nada da copiosa prosa do escritor paulista — mas não por prevenção contra a literatura de entretenimento. “Já resenhamos autores dessa faixa, como Paulo Coelho e Sidney Sheldon”
, argumenta Figueiredo, “quando entraram na lista dos mais vendidos.”
Não é, ainda, o caso de Ryoki Inoue, por enquanto mais conhecido como fenômeno do que propriamente por aquilo que escreve. Ele calcula em “vários milhões” o contingente de seus leitores,
e não deve exagerar, mas suas noites de autógrafos ainda não chegam a arrebanhar multidões. Já saboreia, porém, suas fatias de notoriedade — nem sempre inteiramente prazerosas: decidiu
mudar-se de Piúma, no ano passado, porque nos últimos tempos a curiosidade em conhecer o autor de mil e tantos livros despejava ônibus de turistas à sua porta. Experimentou uma alegria de
principiante quando viu alguém com o seu Onde Está Pablo Escobar? Nas mãos. E sentiu-se duplamente nas nuvens no dia em que, a bordo de um avião, foi reconhecido e festejado. Tempo virá
em que saberão ver nele mais que um sprinter da literatura — Inoue estava confiante, ao cabo de duas horas e meia da entrevista a PLAYBOY. Duas horas e meia? “Daria para escrever oitenta
páginas de livro.”