Escola Básica 2,3 c/sec. José Falcão, Miranda do Corvo
                      2012/2013
       Disciplina: Geografia C – Sandra Correia




                                             Trabalho realizado por:
                                             Carolina Branco nº3 12ºC
                                             Octávio Fernandes nº 13 12ºC
Introdução
    Ruanda, é um país
 localizado na região
 dos            Grandes
 Lagos da África, e faz
 fronteira
 com Uganda, Burundi,
 República Democrática
 do Congo e Tanzânia.
O país tem vindo a ter uma grande
recuperação social e nos dias de hoje,
apresenta     um     ótimo     modelo  de
desenvolvimento que é considerado exemplar
para países em desenvolvimento.
A capital Kigali, é a primeira cidade
africana a ser reconhecida e premiada devido
à limpeza, segurança e conservação do
modelo urbano. Em 2008, Ruanda tornou-se o
primeiro país a eleger uma legislatura nacional
na qual a maioria dos membros era mulheres.
Antecedentes ao Genocídio
 • Dois grupos étnicos: a maioria hutu e o grupo
   minoritário, tutsi;
 • Fraca economia nacional, sustentada pela
   exportação de café;
 • 1989, o preço mundial do café reduziu-se em
   50%, e Ruanda perdeu 40%, e o país
   enfrentou a sua maior crise alimentar em 50
   anos.
Antecedentes
• Aumento dos gastos militares em devido
  a investimentos em infraestrutura e serviços
  públicos;
• Em outubro de 1990, a Frente Patriótica
  Ruandesa invade Ruanda;
• Em 1994, as tropas hutus, são treinadas e
  equipadas pelo exército ruandês.
Começam a ser emitidas mensagens que
exaltavam as diferenças de ambos os grupos
étnicos e, entretanto os apelos à confrontação
e à "caça aos tutsis" tornaram-se mais
explícitos, e começou a circular o boato de
que a minoria tutsi planejava o genocídio dos
hutus.
De acordo com a jornalista britânica, Linda
Melvern, o genocídio foi planejado. No início
deste, a tropa ruandesa era composta por
30.000 homens (um membro por cada dez
famílias).
Segundo Melvern, o primeiro-ministro de
Ruanda, uma ministra teria dito que ela era
"pessoalmente a favor de conseguir livrar-se
de todo os tutsis... sem os Tutsis todos os
problemas de Ruanda desapareceriam".
Apurou-se que o
genocídio         foi
financiado, com o
dinheiro apropriado
de         programas
internacionais    de
ajuda, tais como o
financiados
pelo Banco Mundial e
pelo           Fundo
Monetário
Internacional.
Foram vários incidentes que mostraram a
clara insustentabilidade da relação entre tutsis
e hutus. Em 1993, um acordo de paz entre o
governo e os membros do FPR(Frente
Patriótica de Ruanda) não teve forças para
resolver o conflito.
O ponto alto dessa
tensão ocorreu no dia 6
de abril de 1994,
quando um atentado
derrubou o avião que
transportava             o
presidente
Habyarimana.
Imediatamente, a ação
foi atribuída aos tutsis.
Assim os membros da guarda presidencial
organizaram as primeiras perseguições contra
os tutsis e hutus moderados que formavam o
grupo de oposição política no país.
O Genocídio
     Desde esse dia até 4 de Julho de 1994 ocorreu
 um massacre cometido pelos confrontos extremistas
 hutus contra tutsis e hutus moderados, no qual
 morreram cerca de 800 mil pessoas.
Consequências
• Houve um deslocamento maciço da população
  para os campos de refugiados
• Mais de 500.000 pessoas foram massacradas.
  Quase todas as mulheres foram estupradas.
  Muitos meninos nascidos dessas violações
  foram assassinados
• Clérigos e freiras foram mortos por serem
  tutsis ou porque estavam a ajudar os tutsis.
O Paul Rusesabagina
    Um adventista de Kigali, foi o responsável
 pela salvação de 1.268 tutsis e hutus,
 abrigando-os        no       hotel.      Paul
 Rusesabagina ficou mundialmente conhecido
 ao ser retratado no filme Hotel Ruanda.
Rusesabagina ficou conhecido como
o Oskar Schindler de Ruanda.
    Hoje vive na Bélgica com a sua mulher
Tatiana, os seus filhos e as suas sobrinhas.
O Hotel Ruanda
    Existe um filme que
 representa muito bem a
 realidade que o povo de
 Ruanda viveu chamado
 de “O Hotel Ruanda” em
 que o famoso ator Don
 Cheadle      faz     de
 Rusesabagina.
- Disseram que não havia
mais lugares.
 - Há sempre lugar.

Ruanda

  • 1.
    Escola Básica 2,3c/sec. José Falcão, Miranda do Corvo 2012/2013 Disciplina: Geografia C – Sandra Correia Trabalho realizado por: Carolina Branco nº3 12ºC Octávio Fernandes nº 13 12ºC
  • 2.
    Introdução Ruanda, é um país localizado na região dos Grandes Lagos da África, e faz fronteira com Uganda, Burundi, República Democrática do Congo e Tanzânia.
  • 3.
    O país temvindo a ter uma grande recuperação social e nos dias de hoje, apresenta um ótimo modelo de desenvolvimento que é considerado exemplar para países em desenvolvimento.
  • 4.
    A capital Kigali,é a primeira cidade africana a ser reconhecida e premiada devido à limpeza, segurança e conservação do modelo urbano. Em 2008, Ruanda tornou-se o primeiro país a eleger uma legislatura nacional na qual a maioria dos membros era mulheres.
  • 5.
    Antecedentes ao Genocídio • Dois grupos étnicos: a maioria hutu e o grupo minoritário, tutsi; • Fraca economia nacional, sustentada pela exportação de café; • 1989, o preço mundial do café reduziu-se em 50%, e Ruanda perdeu 40%, e o país enfrentou a sua maior crise alimentar em 50 anos.
  • 6.
    Antecedentes • Aumento dosgastos militares em devido a investimentos em infraestrutura e serviços públicos; • Em outubro de 1990, a Frente Patriótica Ruandesa invade Ruanda; • Em 1994, as tropas hutus, são treinadas e equipadas pelo exército ruandês.
  • 7.
    Começam a seremitidas mensagens que exaltavam as diferenças de ambos os grupos étnicos e, entretanto os apelos à confrontação e à "caça aos tutsis" tornaram-se mais explícitos, e começou a circular o boato de que a minoria tutsi planejava o genocídio dos hutus.
  • 8.
    De acordo coma jornalista britânica, Linda Melvern, o genocídio foi planejado. No início deste, a tropa ruandesa era composta por 30.000 homens (um membro por cada dez famílias).
  • 9.
    Segundo Melvern, oprimeiro-ministro de Ruanda, uma ministra teria dito que ela era "pessoalmente a favor de conseguir livrar-se de todo os tutsis... sem os Tutsis todos os problemas de Ruanda desapareceriam".
  • 10.
    Apurou-se que o genocídio foi financiado, com o dinheiro apropriado de programas internacionais de ajuda, tais como o financiados pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional.
  • 11.
    Foram vários incidentesque mostraram a clara insustentabilidade da relação entre tutsis e hutus. Em 1993, um acordo de paz entre o governo e os membros do FPR(Frente Patriótica de Ruanda) não teve forças para resolver o conflito.
  • 12.
    O ponto altodessa tensão ocorreu no dia 6 de abril de 1994, quando um atentado derrubou o avião que transportava o presidente Habyarimana. Imediatamente, a ação foi atribuída aos tutsis.
  • 13.
    Assim os membrosda guarda presidencial organizaram as primeiras perseguições contra os tutsis e hutus moderados que formavam o grupo de oposição política no país.
  • 14.
    O Genocídio Desde esse dia até 4 de Julho de 1994 ocorreu um massacre cometido pelos confrontos extremistas hutus contra tutsis e hutus moderados, no qual morreram cerca de 800 mil pessoas.
  • 15.
    Consequências • Houve umdeslocamento maciço da população para os campos de refugiados • Mais de 500.000 pessoas foram massacradas. Quase todas as mulheres foram estupradas. Muitos meninos nascidos dessas violações foram assassinados • Clérigos e freiras foram mortos por serem tutsis ou porque estavam a ajudar os tutsis.
  • 16.
    O Paul Rusesabagina Um adventista de Kigali, foi o responsável pela salvação de 1.268 tutsis e hutus, abrigando-os no hotel. Paul Rusesabagina ficou mundialmente conhecido ao ser retratado no filme Hotel Ruanda.
  • 17.
    Rusesabagina ficou conhecidocomo o Oskar Schindler de Ruanda. Hoje vive na Bélgica com a sua mulher Tatiana, os seus filhos e as suas sobrinhas.
  • 18.
    O Hotel Ruanda Existe um filme que representa muito bem a realidade que o povo de Ruanda viveu chamado de “O Hotel Ruanda” em que o famoso ator Don Cheadle faz de Rusesabagina.
  • 20.
    - Disseram quenão havia mais lugares. - Há sempre lugar.