Projeto desenvolvido para disciplina PME2371 (Modelagem de Sistemas Mecânicos), que envolveu a modelagem e simulação da dinâmica de um foguete com massa variável realizando uma trajetória curva após lançamento em uma dada inclinação.
Principais tarefas executadas:
• Condição de estabilidade do foguete;
• Esforços de arrasto e sustentação, seguidos dos cálculos de centros de pressão e gravidade;
• Modelagem matemática (sistemas de equações diferenciais) e linearização do modelo;
• Funções de transferência;
• Simulações numéricas com implementação em Scilab.
RODRIGO COLLOMBARA - PROJETO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA DIMENSIONAMENTO...
RODRIGO COLLOMBARA - MODELING AND SIMULATING A VARIABLE MASS ROCKET ON A CURVE TRAJECTORY
1. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
PME 2371 – Modelagem de Sistemas Mecânicos
Foguete de massa variável em trajetória curva
Evandro Nunes Gottsfritz 6481714
Gabriel Salvioni Kimura 6481700
Pietro Enrico Haydamus 6481544
Rodrigo Marques Collombara 5694074
29/11/2010 1Prof. Décio e Prof. Fleury
2. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
29/11/2010 2Prof. Décio e Prof. Fleury
3. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Operação FogTrein I : Foguete de Treinamento Intermediário (FTI)
29/11/2010 3Prof. Décio e Prof. Fleury
5. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Esquema da câmara de combustão de um foguete
29/11/2010 5Prof. Décio e Prof. Fleury
6. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
29/11/2010 6Prof. Décio e Prof. Fleury
7. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Condição de estabilidade
• O CG deve estar mais
afastado da base do
foguete do que o CP
29/11/2010 7Prof. Décio e Prof. Fleury
8. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
29/11/2010 8Prof. Décio e Prof. Fleury
10. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Foguete Saturn V, que levou as naves Apollo até a Lua
29/11/2010 10Prof. Décio e Prof. Fleury
11. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Câmara de Combustão
Admitimos que a
câmara da figura ao
lado é um bocal de
Laval.
29/11/2010 11Prof. Décio e Prof. Fleury
13. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Hipóteses do Bocal de Laval
• Todos os processos são isoentrópicos;
• O sistema é adiabático;
• Não há atrito.
29/11/2010 13Prof. Décio e Prof. Fleury
14. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Equação da velocidade de escape
k
k
ext
mol
e
P
P
k
k
M
RZT
v
1
int
int
1
1
2
Vazão em massa dos gases para o meio externo
1
1
int
int
.
1
2
k
k
mol
ge
kZRT
kM
PCAm
Eq. (3.1)
Eq. (3.2)
29/11/2010 14Prof. Décio e Prof. Fleury
15. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Temos a equação da força de propulsão
sexteeprop APPvmF )( 0
.
Eq. (3.3)
Substituindo as equações (3.1), (3.2) em (3.3), obtemos a seguinte expressão
para a força de propulsão
sext
k
k
ext
k
k
gprop APP
P
P
kk
k
PCAF )(1
1
2
1
²2
0
1
int
1
1
int
Eq. (3.4)
29/11/2010 15Prof. Décio e Prof. Fleury
16. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
29/11/2010 16Prof. Décio e Prof. Fleury
17. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Principais Hipóteses Simplificadoras
• O foguete será modelado como um corpo rígido;
• A massa do combustível e da mistura dos gases será modelada
como um corpo rígido;
• As condições externas ao foguete não exercem influência sobre o
movimento do foguete;
• A câmara será modelada como um bocal de Laval, incluindo
todas as hipóteses simplificadoras deste;
• Quando em regime permanente, a pressão na câmara será
constante e a taxa de ejeção de gases também será;
29/11/2010 17Prof. Décio e Prof. Fleury
18. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Principais Hipóteses Simplificadoras
• As condições atmosféricas são bem definidas, tal que se conhece
o escoamento de ar em torno do modelo e suas propriedades
(massa específica, pressão e velocidade ao longe);
• Não há variação da gravidade ao longo do deslocamento vertical;
• Os movimentos de vibrações de arfagem, guinada e de rolamento
são desprezíveis;
• O modelo obedecerá a condição de estabilidade em relação ao CP
e ao CG.
29/11/2010 18Prof. Décio e Prof. Fleury
22. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Parâmetros de entrada
Bocal : C, Ag e As;
Combustível: k, Z, Mmol e R;
Condições ao meio externo: g, ρ, Var, P0;
Foguete: Ca, Cs, Ara, Ars, mf, M0, me0;
Variáveis externas: Pint(t), Pext(t) e Tint(t);
Condições iniciais:
0
..
0
..
0
..
)0(,)0(,)0( yyxx
000 )0(,)0(,)0( yyxx
29/11/2010 22Prof. Décio e Prof. Fleury
23. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Modelo físico
Graus de liberdade
Deslocamento horizontal x(t)
Deslocamento vertical y(t)
Inclinação do foguete θ(t)
Trecho A: período de queima do combustível e ascensão por inércia
Trecho B: período de queda, após a queima
29/11/2010 23Prof. Décio e Prof. Fleury
24. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Parâmetros de saída
Deslocamento horizontal a partir do ponto inicial de lançamento: x(t)
Altura atingida pelo foguete: y(t)
Angulação do eixo de simetria do foguete: θ(t)
29/11/2010 24Prof. Décio e Prof. Fleury
25. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 25
Trecho A:
Região de ascensão
Há queima de combustível presente no
interior do sistema
Há geração de força propulsora
Trecho B:
Trecho do movimento regido por inércia
Atinge sua altura máxima (apogeu)
Passa a ter inclinação negativa e
retorna ao solo
27. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 27
O movimento é fortemente regido pela força propulsora, sendo assim, o
termo referente à variação da massa nas equações diferenciais se torna
irrelevante, podendo ser desprezado.
Aplicando o Teorema da Movimentação do Baricentro:
Eq. (4.1)
28. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 28
Decompondo as forças externas que atuam no foguete:
Eq. (4.2)
Eq. (4.3)
Eq. (4.4)
29. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 29
Substituindo as expressões de arrasto e sustentação:
Eq. (4.5)
Eq. (4.6)
30. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 30
Velocidade utilizada para calcular os esforços aerodinâmicos:
Eq. (4.7)
31. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 31
Equações diferenciais:
Eq. (4.8)
Eq. (4.9)
Eq. (4.10)
32. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 32
Equações complementares:
Eq. (4.11)
Eq. (4.12)
33. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 33
A velocidade angular do foguete é calculada através da derivada direta
da equação da inclinação:
Eq. (4.13)
34. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 34
Linearização (expansão em série de Taylor):
Eq. (4.14)
Eq. (4.15)
Para mais graus de liberdade (desprezando T.O.S):
36. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 36
Equações diferenciais linearizadas:
Eq. (4.16)
Eq. (4.17)
Eq. (4.18)
37. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 37
Coeficientes constantes
e definição das entradas:
Eq.
(4.20)
Eq.
(4.19)
38. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 38
Coeficientes constantes
e definição das entradas:
Entradas: E1(t) E2(t) E3(t)
Eq.
(4.21)
39. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 39
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
40. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 40
Isolando a segunda derivada nas equações:
Eq. (5.1)
Eq. (5.2)
Eq. (5.3)
41. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 41
Definição do vetor de estados, vetor de entrada e matrizes:
Vetor de estados Vetor de entrada
Sistema formado
43. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 43
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
45. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 45
Trajetória modelo não-linear:
Valores médios obtidos:
50. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 50
1. Introdução
2. Esforços sobre o foguete
3. Câmara de combustão e bocal
4. Modelo Matemático
5. Representação em espaço de estados
6. Simulação numérica
7. Conclusão
51. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 51
Estabilidade do sistema:
Domínio do tempo – instável -> propulsão elevada
Pólo real positivo – instável
52. Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
29/11/2010 Prof. Décio e Prof. Fleury 52
Melhorar modelo:
Considerar outros movimentos e vibrações;
Impor velocidade do ar não nula;
Condições variáveis na tubeira;
Gravidade variável;
Centros de pressão e gravidade mudam conforme diminuição da massa.