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Resumos EP I - Resumo Economia Política I
Economia Política I (Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias)
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Resumos de Economia Política.
 Conceito de Economia e os Recursos
Escassos: eficiência e equidade. O quê,
como e quem?
Economia - Estudo de como a sociedade administra os seus recursos
escassos. Os economistas estudam também como as pessoas interagem
umas com as outras.
Os recursos são limitados, logo, para se conseguir algo é necessário tomar
decisões. A tomada de decisões exige escolher uma opção algo em
detrimento de uma outra. A isto chamamos de Trade-of.
Eficiência e Equidade – Um dos mais importantes trade-offs que a
sociedade enfrenta é entre a eficiência e a equidade.
A eficiência significa que a sociedade está a obter o máximo que pode dos
seus recursos escassos. A equidade significa que os benefícios advindos
desses recursos estão a ser distribuídos com justiça entre os membros da
sociedade.
As políticas têm por objetivo atingir uma distribuição mias igualitária do
bem-estar económico. Embora algumas políticas tragam o benefício de
levar a uma maior equidade, elas têm um custo em termos de redução da
eficiência. Quando o governo redistribui renda dos ricos para os pobres,
reduz a recompensa pelo trabalho árduo, com isto as pessoas trabalham
menos e produzem menos.
 Análise Normativa e Positiva
Análise positiva - interpreta a economia como ela é realmente, sendo,
assim, descritiva. O economista comporta-se como um cientista. Os seus
argumentos (argumentos positivos) não envolvem juízos de valor, e
referem-se a proposições objetivas.
Ex: A inflação diminuiu o poder de compras do salário mínimo.
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Análise normativa - interpreta a economia como ela deveria ser, sendo,
assim, prescritiva. O economista é um conselheiro político. Os seus
argumentos são relativos a uma análise que contém, explicita ou
implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida económica.
Ex: O governo deve aumentar o salário mínimo para melhorar o poder de
compras dos trabalhadores.
 Micro e Macroeconomia
A microeconomia analisa o comportamento de cada agente económico
(famílias, empresas, instituições financeiras, administração pública) quer
na produção, quer no consumo. Essa análise faz-se através da observação
do funcionamento dos mercados, da formação de preços e rendimentos.
A macroeconomia preocupa-se com grandes questões da organização
económica e do funcionamento do sistema económico. O objeto de
análise prende-se mais com o estudo das relações que se estabelecem
entre os estados, investidores económicos e que leva ao estudo de
fenómenos tais como: o desemprego, inflação, défice público, défice
externo, o PIB, impostos, taxas de juros, entre outros.
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 Fluxo circular de renda e fronteira das
possibilidades de produção
Mercado de Produtos/Bens e Serviços:
 empresas vendem bens e sv/sos e obtêm receita
 famílias compram esses bens e sv/sos e têm gastos
Mercado de Fatores de Produção:
 famílias vendem os fatores de prod. ( trabalho, terra e capital) e
obtêm a renda
 empresas compram os fatores de prod. em troca de salários,
aluguéis e lucro.
Empresas
 produzem e vendem os bens e serviços
 contratam (famílias) e utilizam fatores de produção
Famílias
 compram bens e serviços
 são proprietárias e vendedoras dos fatores de produção
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Fronteira de Possibilidades de Produção
A fronteira de possibilidades de produção mostra as combinações de
produção – neste caso, de carros e computadores, que a economia tem
possibilidade de produzir. A economia pode produzir qualquer combinação
que se encontre na fronteira ou dentro dela. Pontos além da fronteira não
são viáveis ( são impossíveis) dados os recursos da economia.
A fronteira das possibilidades de produção mostra que o custo de
oportunidade de um bem é medido em termos do outro. Quando a
sociedade realoca alguns factores de produção da indústria de carros para
a indústria de computadores, movendo a economia do ponto A para o
ponto C, abre mão de 100 carros para obter 200 computadores a mais. Em
outras palavras, quando a economia está no ponto A, o custo de
oportunidade de 200 computadores é 100 carros.
 Os princípios económicos: trade-off, custo
de oportunidade e resposta a incentivos
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Trade-of:
Os recursos são limitados, logo, para se conseguir algo, é necessário tomar
decisões. A tomada de decisões exige escolher uma opção em detrimento
de outra. A isso chamamos de trade-off.
Por exemplo:
Usar o dinheiro agora ou poupá-lo? Usar um € agora significa que não
terá este € no futuro. Guardá-lo significa que não poderá usá-lo agora.
Custo de oportunidade:
Como as pessoas enfrentam trade-offs, a tomada de decisões exige
comparar os custos e benefícios das possíveis alternativas de ação.
O custo de oportunidade, é portanto, o custo de algo que temos de
abdicar para obter um determinado bem.
Por exemplo:
Se eu decidir estudar para um exame, o meu custo de oportunidade
será o meu tempo e atenção que poderiam estar a ser usados para outra
coisa.
As pessoas e empresas tomam decisões com base na análise da margem
de lucro. Um tomador de decisões racional, executa uma ação se e
somente se o benefício marginal da ação ultrapassa o custo marginal.
Resposta a incentivos:
As pessoas reagem a incentivos, uma vez que tomam decisões por meio de
comparação entre custos e benefícios. Logo, o seu comportamento
também muda sempre que ocorre uma alteração nesses mesmos custos e
benefícios.
Por exemplo:
Quando o preço da maçã sobe, as pessoas passam a comer mais peras
e menos maçãs porque o custo de comprar maçãs ficou maior. Ao mesmo
tempo, os produtores de peras contratam mais pessoas e passam a
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produzir mais peras uma vez que o benefício de vender peras também
aumentou.
 Produção e Fatores produtivos
Fatores produtivos: Bens ou serviços utilizados na produção de outros
bens ou serviços. Consideram-se como fatores de produção, a terra, o
trabalho e o capital.
Produção: produção é um processo que consiste na combinação dos
fatores de produção com a finalidade de satisfazer necessidades humanas,
em termos de bens ou serviços.
Pensemos agora num bem, um automóvel que foi produzido através dos
vários fatores de produção que se traduzem em vários recursos: mão de
obra, capital e recursos naturais. Este automóvel como bem produzido
poderá ser utilizado como bem final/de consumo ou novamente como
fator de produção, gerando outro bem ou serviço - ex: um automóvel
(bem) usado como transporte de pessoas ou mercadorias.
 O que produzir, como produzir e para
quem produzir.
Em toda e qualquer sociedade politica, a raridade dos recursos coloca ao
individuo, ás famílias, ás empresas e ao Estado 3 problemas fundamentais:
1. Que bens produzir e em que quantidades?
2. Como produzir esses bens?
3. Para quem produzir?
1. Que bens produzir e em que quantidades?
Ver Curva de Possibilidades de Produção
2. Como produzir esses bem?
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Se a economia fizer as escolhas acertadas, haverá menos desperdícios,
ficará mais perto da sua fronteira das possibilidades de produção. Como
diz Samuelson, a eficiência produtiva verifica-se quando uma economia
não pode aumentar a produção de um bem sem reduzir a de outro, ou
seja, quando está rigorosamente em cima da linha da fronteira das
possibilidades de produção.
3. Para quem produzir?
O terceiro problema fundamental, o de saber como deve ser repartida a
riqueza gerada no país. A riqueza produzida irá ser distribuída pelos
cidadãos de uma forma equitativa ou de forma desigual?
 Distribuição da riqueza nacional
A equidade actua na redistribuição igualitária da riqueza nacional e dos
bens socialmente produzidos, entre os membros de uma sociedade.
Pessoas com salários diferentes pagam diferentes escalões de impostos.
Uma pessoa que ganhe um rendimento mais elevado, irá pagar maior
valor de imposto do que uma pessoa com menor rendimento. Com esta
discriminação positica, chegamos á igualdade de distribuição da riqueza.
 Utilidade e Utilidade Marginal
Utilidade: as necessidades humanas são satisfeitas com a apropriação e
usufruo de bens e serviços. Se um objecto não satisfaz nenhuma
necessidade humana, então não tem utilidade. Neste sentido, a droga, o
tabaco e as bebidas alcoólicas são bem económicos úteis.
Utilidade total e utilidade marginal
A satisfação ou utilidade que um consumidor retira do consumo de um
bem pode ser medida de duas formas:
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- Utilidade Total: a satisfação que o consumidor retira do consumo de
determinada quantidade de um bem, que vai variar com a quantidade
consumida.
- Utilidade marginal: acréscimos de satisfação obtidos pelo consumidor
com o consumo de mais uma unidade do bem.
Quanto mais consumirmos um bem, maior é a satisfação que retiramos do
consumo, logo a Utilidade Total é crescente com a quantidade consumida.
Por ex: imagina que estávamos a analisar a satisfação retirada do consumo
de bolos. Se o consumidor não consumir nenhum bolo então não vai ter
qualquer satisfação (0). Se consumir 1 bolo a sua satisfação é de 4, se
consumir 2 é de 7 e assim sucessivamente, ou seja, quanto mais bolos
consumir, maior é a sua satisfação, pelo menos até ao consumo de 4 bolos.
A partir do consumo de 4 bolos, a satisfação ou utilidade deixa de
aumentar dizendo-se que o consumidor atingiu o ponto de saciedade.
Podemos, para verificar o que dissemos, calcular para o consumo de
comida a respetiva utilidade marginal:
Verificamos que a utilidade marginal associada ao consumo de mais uma
unidade de comida é decrescente, ou seja, quanto maior for a quantidade
consumida, menor é a satisfação que o consumidor retira do consumo de
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uma unidade adicional. Este fenómeno é conhecido por lei da utilidade
marginal decrescente.
 Paradoxo do valor de Adam Smith
Os bens livres apresentam uma utilidade marginal igual a 0, enquanto que
os bens económicos, por serem escassos, têm todos eles utilidades
marginais positivas.
A água apresenta um elevado valor de uso para qualquer ser vivo
(Homem) e um baixo valor de troca (porque com o preço que pagamos
pela água só podemos trocar por outros poucos bens). Pelo contrário, o
diamante apresenta um baixo valor de uso (porque não é essencial à vida)
e um elevado valor de troca (porque com o preço que se paga pelo
diamante podemos trocar por grandes quantidades de outros bens).
Veja-se o caso do ar que respiramos: é um bem livre, com uma Utilidade
Total muito elevada (todos precisamos de ar para viver) mas com uma
UMg igual a zero porque existe em quantidades ilimitadas!
Quanto ao diamante, a sua Utilidade Total é inferior à da água (o diamante
não salva uma vida!) mas é a sua escassez que determina que a sua
Utilidade Marginal seja tão elevada.
Podemos concluir que o valor dos bens é determinado pela utilidade
marginal; é a utilidade marginal que indica a medida do valor maior ou
menor dos bens. Assim, bens mais escassos (maior utilidade marginal)
terão mais valor do que bens mais abundantes (menor utilidade marginal).
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 Marginalismo
A teoria económica do marginalismo aplica os conceitos de marginalidade
na economia. O conceito de marginalidade dá relevância ao significado da
variação da quantidade de um bem ou serviço, por oposição ao significado
da quantidade como um todo. Mais especificamente, o conceito central ao
marginalismo propriamente dito é a utilidade marginal, mas uma corrente
seguidora de Alfred Marshall baseou-se mais fortemente no conceito de
produtividade marginal física para a explicação do custo. A corrente
neoclássica que emergiu do marginalismo britânico trocou o conceito de
utilidade pelo de taxa marginal de substituição no papel central da análise.
O marginalismo, tal como a teoria económica clássica, descreve os
consumidores como agentes que almejam alcançar a posição mais
desejada, sujeita a restrições como renda e riqueza. Descreve os
produtores como agentes que buscam a maximização do lucro, sujeitos às
suas próprias restrições (inclusive à procura pelos bens produzidos,
tecnologia e o preço dos insumos). Assim, para um consumidor, no ponto
onde a utilidade marginal de um bem alcança zero, não há mais
incremento no consumo desse bem. De forma análoga, um produtor
compara a receita marginal contra o custo marginal de um bem, com a
diferença sendo o lucro marginal. No ponto onde o lucro marginal alcança
zero, cessa o aumento na produção do bem. Para o movimento em direção
ao equilíbrio e para mudanças no equilíbrio, o comportamento também
muda "na margem" - geralmente mais-ou- menos de
algo, ao invés de tudo- ou-nada.
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 Paradoxo do valor de Adam Smith
 Quantitavismo
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  • 1. A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade Resumos EP I - Resumo Economia Política I Economia Política I (Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias) A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade Resumos EP I - Resumo Economia Política I Economia Política I (Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias) Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 2. Resumos de Economia Política.  Conceito de Economia e os Recursos Escassos: eficiência e equidade. O quê, como e quem? Economia - Estudo de como a sociedade administra os seus recursos escassos. Os economistas estudam também como as pessoas interagem umas com as outras. Os recursos são limitados, logo, para se conseguir algo é necessário tomar decisões. A tomada de decisões exige escolher uma opção algo em detrimento de uma outra. A isto chamamos de Trade-of. Eficiência e Equidade – Um dos mais importantes trade-offs que a sociedade enfrenta é entre a eficiência e a equidade. A eficiência significa que a sociedade está a obter o máximo que pode dos seus recursos escassos. A equidade significa que os benefícios advindos desses recursos estão a ser distribuídos com justiça entre os membros da sociedade. As políticas têm por objetivo atingir uma distribuição mias igualitária do bem-estar económico. Embora algumas políticas tragam o benefício de levar a uma maior equidade, elas têm um custo em termos de redução da eficiência. Quando o governo redistribui renda dos ricos para os pobres, reduz a recompensa pelo trabalho árduo, com isto as pessoas trabalham menos e produzem menos.  Análise Normativa e Positiva Análise positiva - interpreta a economia como ela é realmente, sendo, assim, descritiva. O economista comporta-se como um cientista. Os seus argumentos (argumentos positivos) não envolvem juízos de valor, e referem-se a proposições objetivas. Ex: A inflação diminuiu o poder de compras do salário mínimo. Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 3. Análise normativa - interpreta a economia como ela deveria ser, sendo, assim, prescritiva. O economista é um conselheiro político. Os seus argumentos são relativos a uma análise que contém, explicita ou implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida económica. Ex: O governo deve aumentar o salário mínimo para melhorar o poder de compras dos trabalhadores.  Micro e Macroeconomia A microeconomia analisa o comportamento de cada agente económico (famílias, empresas, instituições financeiras, administração pública) quer na produção, quer no consumo. Essa análise faz-se através da observação do funcionamento dos mercados, da formação de preços e rendimentos. A macroeconomia preocupa-se com grandes questões da organização económica e do funcionamento do sistema económico. O objeto de análise prende-se mais com o estudo das relações que se estabelecem entre os estados, investidores económicos e que leva ao estudo de fenómenos tais como: o desemprego, inflação, défice público, défice externo, o PIB, impostos, taxas de juros, entre outros. Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 4.  Fluxo circular de renda e fronteira das possibilidades de produção Mercado de Produtos/Bens e Serviços:  empresas vendem bens e sv/sos e obtêm receita  famílias compram esses bens e sv/sos e têm gastos Mercado de Fatores de Produção:  famílias vendem os fatores de prod. ( trabalho, terra e capital) e obtêm a renda  empresas compram os fatores de prod. em troca de salários, aluguéis e lucro. Empresas  produzem e vendem os bens e serviços  contratam (famílias) e utilizam fatores de produção Famílias  compram bens e serviços  são proprietárias e vendedoras dos fatores de produção Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 5. Fronteira de Possibilidades de Produção A fronteira de possibilidades de produção mostra as combinações de produção – neste caso, de carros e computadores, que a economia tem possibilidade de produzir. A economia pode produzir qualquer combinação que se encontre na fronteira ou dentro dela. Pontos além da fronteira não são viáveis ( são impossíveis) dados os recursos da economia. A fronteira das possibilidades de produção mostra que o custo de oportunidade de um bem é medido em termos do outro. Quando a sociedade realoca alguns factores de produção da indústria de carros para a indústria de computadores, movendo a economia do ponto A para o ponto C, abre mão de 100 carros para obter 200 computadores a mais. Em outras palavras, quando a economia está no ponto A, o custo de oportunidade de 200 computadores é 100 carros.  Os princípios económicos: trade-off, custo de oportunidade e resposta a incentivos Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 6. Trade-of: Os recursos são limitados, logo, para se conseguir algo, é necessário tomar decisões. A tomada de decisões exige escolher uma opção em detrimento de outra. A isso chamamos de trade-off. Por exemplo: Usar o dinheiro agora ou poupá-lo? Usar um € agora significa que não terá este € no futuro. Guardá-lo significa que não poderá usá-lo agora. Custo de oportunidade: Como as pessoas enfrentam trade-offs, a tomada de decisões exige comparar os custos e benefícios das possíveis alternativas de ação. O custo de oportunidade, é portanto, o custo de algo que temos de abdicar para obter um determinado bem. Por exemplo: Se eu decidir estudar para um exame, o meu custo de oportunidade será o meu tempo e atenção que poderiam estar a ser usados para outra coisa. As pessoas e empresas tomam decisões com base na análise da margem de lucro. Um tomador de decisões racional, executa uma ação se e somente se o benefício marginal da ação ultrapassa o custo marginal. Resposta a incentivos: As pessoas reagem a incentivos, uma vez que tomam decisões por meio de comparação entre custos e benefícios. Logo, o seu comportamento também muda sempre que ocorre uma alteração nesses mesmos custos e benefícios. Por exemplo: Quando o preço da maçã sobe, as pessoas passam a comer mais peras e menos maçãs porque o custo de comprar maçãs ficou maior. Ao mesmo tempo, os produtores de peras contratam mais pessoas e passam a Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 7. produzir mais peras uma vez que o benefício de vender peras também aumentou.  Produção e Fatores produtivos Fatores produtivos: Bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Consideram-se como fatores de produção, a terra, o trabalho e o capital. Produção: produção é um processo que consiste na combinação dos fatores de produção com a finalidade de satisfazer necessidades humanas, em termos de bens ou serviços. Pensemos agora num bem, um automóvel que foi produzido através dos vários fatores de produção que se traduzem em vários recursos: mão de obra, capital e recursos naturais. Este automóvel como bem produzido poderá ser utilizado como bem final/de consumo ou novamente como fator de produção, gerando outro bem ou serviço - ex: um automóvel (bem) usado como transporte de pessoas ou mercadorias.  O que produzir, como produzir e para quem produzir. Em toda e qualquer sociedade politica, a raridade dos recursos coloca ao individuo, ás famílias, ás empresas e ao Estado 3 problemas fundamentais: 1. Que bens produzir e em que quantidades? 2. Como produzir esses bens? 3. Para quem produzir? 1. Que bens produzir e em que quantidades? Ver Curva de Possibilidades de Produção 2. Como produzir esses bem? Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 8. Se a economia fizer as escolhas acertadas, haverá menos desperdícios, ficará mais perto da sua fronteira das possibilidades de produção. Como diz Samuelson, a eficiência produtiva verifica-se quando uma economia não pode aumentar a produção de um bem sem reduzir a de outro, ou seja, quando está rigorosamente em cima da linha da fronteira das possibilidades de produção. 3. Para quem produzir? O terceiro problema fundamental, o de saber como deve ser repartida a riqueza gerada no país. A riqueza produzida irá ser distribuída pelos cidadãos de uma forma equitativa ou de forma desigual?  Distribuição da riqueza nacional A equidade actua na redistribuição igualitária da riqueza nacional e dos bens socialmente produzidos, entre os membros de uma sociedade. Pessoas com salários diferentes pagam diferentes escalões de impostos. Uma pessoa que ganhe um rendimento mais elevado, irá pagar maior valor de imposto do que uma pessoa com menor rendimento. Com esta discriminação positica, chegamos á igualdade de distribuição da riqueza.  Utilidade e Utilidade Marginal Utilidade: as necessidades humanas são satisfeitas com a apropriação e usufruo de bens e serviços. Se um objecto não satisfaz nenhuma necessidade humana, então não tem utilidade. Neste sentido, a droga, o tabaco e as bebidas alcoólicas são bem económicos úteis. Utilidade total e utilidade marginal A satisfação ou utilidade que um consumidor retira do consumo de um bem pode ser medida de duas formas: Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 9. - Utilidade Total: a satisfação que o consumidor retira do consumo de determinada quantidade de um bem, que vai variar com a quantidade consumida. - Utilidade marginal: acréscimos de satisfação obtidos pelo consumidor com o consumo de mais uma unidade do bem. Quanto mais consumirmos um bem, maior é a satisfação que retiramos do consumo, logo a Utilidade Total é crescente com a quantidade consumida. Por ex: imagina que estávamos a analisar a satisfação retirada do consumo de bolos. Se o consumidor não consumir nenhum bolo então não vai ter qualquer satisfação (0). Se consumir 1 bolo a sua satisfação é de 4, se consumir 2 é de 7 e assim sucessivamente, ou seja, quanto mais bolos consumir, maior é a sua satisfação, pelo menos até ao consumo de 4 bolos. A partir do consumo de 4 bolos, a satisfação ou utilidade deixa de aumentar dizendo-se que o consumidor atingiu o ponto de saciedade. Podemos, para verificar o que dissemos, calcular para o consumo de comida a respetiva utilidade marginal: Verificamos que a utilidade marginal associada ao consumo de mais uma unidade de comida é decrescente, ou seja, quanto maior for a quantidade consumida, menor é a satisfação que o consumidor retira do consumo de Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 10. uma unidade adicional. Este fenómeno é conhecido por lei da utilidade marginal decrescente.  Paradoxo do valor de Adam Smith Os bens livres apresentam uma utilidade marginal igual a 0, enquanto que os bens económicos, por serem escassos, têm todos eles utilidades marginais positivas. A água apresenta um elevado valor de uso para qualquer ser vivo (Homem) e um baixo valor de troca (porque com o preço que pagamos pela água só podemos trocar por outros poucos bens). Pelo contrário, o diamante apresenta um baixo valor de uso (porque não é essencial à vida) e um elevado valor de troca (porque com o preço que se paga pelo diamante podemos trocar por grandes quantidades de outros bens). Veja-se o caso do ar que respiramos: é um bem livre, com uma Utilidade Total muito elevada (todos precisamos de ar para viver) mas com uma UMg igual a zero porque existe em quantidades ilimitadas! Quanto ao diamante, a sua Utilidade Total é inferior à da água (o diamante não salva uma vida!) mas é a sua escassez que determina que a sua Utilidade Marginal seja tão elevada. Podemos concluir que o valor dos bens é determinado pela utilidade marginal; é a utilidade marginal que indica a medida do valor maior ou menor dos bens. Assim, bens mais escassos (maior utilidade marginal) terão mais valor do que bens mais abundantes (menor utilidade marginal). Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 11.  Marginalismo A teoria económica do marginalismo aplica os conceitos de marginalidade na economia. O conceito de marginalidade dá relevância ao significado da variação da quantidade de um bem ou serviço, por oposição ao significado da quantidade como um todo. Mais especificamente, o conceito central ao marginalismo propriamente dito é a utilidade marginal, mas uma corrente seguidora de Alfred Marshall baseou-se mais fortemente no conceito de produtividade marginal física para a explicação do custo. A corrente neoclássica que emergiu do marginalismo britânico trocou o conceito de utilidade pelo de taxa marginal de substituição no papel central da análise. O marginalismo, tal como a teoria económica clássica, descreve os consumidores como agentes que almejam alcançar a posição mais desejada, sujeita a restrições como renda e riqueza. Descreve os produtores como agentes que buscam a maximização do lucro, sujeitos às suas próprias restrições (inclusive à procura pelos bens produzidos, tecnologia e o preço dos insumos). Assim, para um consumidor, no ponto onde a utilidade marginal de um bem alcança zero, não há mais incremento no consumo desse bem. De forma análoga, um produtor compara a receita marginal contra o custo marginal de um bem, com a diferença sendo o lucro marginal. No ponto onde o lucro marginal alcança zero, cessa o aumento na produção do bem. Para o movimento em direção ao equilíbrio e para mudanças no equilíbrio, o comportamento também muda "na margem" - geralmente mais-ou- menos de algo, ao invés de tudo- ou-nada. Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 12.  Paradoxo do valor de Adam Smith  Quantitavismo Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518
  • 13. Descarregado por Isabela Correia (x.isabelacorreia.x@gmail.com) lOMoARcPSD|15721518