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REDE INTERNACIONAL DE ENSINO LIVRE
         DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS
              MESTRADO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA




                        MÁRIO FERREIRA NETO




RESUMO   DO   LIVRETO    DE   ORIENTAÇÃO   PARA   ELABORAÇÃO   DE
MONOGRAFIA




                              GOIÂNIA
                                2013
2




               REDE INTERNACIONAL DE ENSINO LIVRE
          DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS
               MESTRADO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA




IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Pós-graduação em Matemática Financeira


NÍVEL:                    Mestrado


TIPO:                     Acadêmico


ÁREA:                     Ciências Extas e Aplicadas


UNIDADE RESPONSÁVEL:      Rede Internacional de Cursos Livres


ENDEREÇO:                 REDE INTERNACIONAL DE ENSINO LIVRE
                          PÓS-GRADUAÇÃO: MESTRADO
                          Avenida Paranaíba, 3.393, Bairro: Marta Helena
                          Caixa Postal 911, Ituiutaba-MG
                          CEP: 38.300-000
                          Fone: (34) 3268-1750 e 08009401750
                          Site: www.redeinternacional.com.br
3




RESUMO
                      O livreto expedido e enviado pela Rede Internacional de Ensino Livre
ao acadêmico de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu de especialização,
mestrado, doutorado e pós-doutorado PhD estabelece um conjunto de orientações
para a elaboração da monografia: “Se o seu curso é de mestrado, você vai elaborar
uma monografia” (p.6), assim, o acadêmico tem que elaborar um trabalho de
conclusão que evidencie seu crescimento e revele os conhecimentos (saberes), as
competências e as habilidades adquiridas no período de realização de sua formação
e estudos básicos do curso.
                      O objetivo do livreto é orientar o acadêmico quanto à apresentação,
elaboração, estética e formatação da monografia (trabalho acadêmico) que será
entregue/enviado à Rede Internacional de Ensino Livre para ser avaliado por banca
examinadora ao término do curso de pós-graduação, sendo um dos requisitos para a
obtenção do título de Mestre.
                      O referendado livreto, sobretudo, tem por objetivo orientar os
estudantes – acadêmicos sobre os aspectos técnicos que envolvem a elaboração e
desenvolvimento de um trabalho monográfico acadêmico.
                      A monografia refere-se a um trabalho acadêmico que deverá ser
elaborado de acordo com as Normas Técnicas da ABNT1 e as orientações expostas
no mencionado livreto, padrões estabelecidos pela Rede Internacional de Ensino
Livre.
                      Inicialmente, a orientação é que o acadêmico leia, atenciosa e
constantemente, no mínimo, por dez vezes o texto do livreto: “Não inicie a
elaboração da sua dissertação ou monografia ou tese sem antes ler e estudar esta
orientação umas dez vezes, sendo uma vez ao dia durante dez dias, [...]” (p.6) para
compreender a natureza do trabalho acadêmico e memorizar as orientações para
elaboração desse trabalho.
                      O trabalho acadêmico conhecido: Trabalho de Conclusão de Curso –
TCC é parte integrante da atividade curricular de muitos cursos de graduação ou
pós-graduação. Este pode ser um trabalho de campo (pesquisa no local),
documental (bibliográfica) e teórico. São várias as suas formas de apresentação e
elaboração, dentre elas: a monografia de mestrado, a dissertação de doutorado ou


1
    Associação Brasileira de Normas Técnicas, fundada em 1940.
4




pós-doutorado: PhD. A escolha de uma delas depende das exigências e orientações
da instituição de ensino, a qual o acadêmico está inserido.
                A monografia é um tipo especial de trabalho científico, desenvolvido,
na maioria das vezes, no âmbito de cursos de graduação ou pós-graduação: lato
sensu ou stricto sensu. Assim, a monografia ou dissertação de mestrado é um
trabalho acadêmico que pode ser resultante de pesquisa rigorosa, neste caso, é um
exemplo de monografia científica.
                A   monografia      de   curso   de   pós-graduação   latu   senso   –
especialização é um trabalho científico mais orientado à atuação profissional, isto é,
uma qualificação mais centrada na área de formação do licenciado ou do bacharel.
Já a monografia de curso de pós-graduação stricto sensu é um trabalho científico
direcionado à formação acadêmica e científica associada e relacionada à pesquisa
científica, nos níveis de mestrado e doutorado. O mestrando tem que cursar algumas
disciplinas, bem como desenvolver um trabalho final de curso – monografia, os quais
devem se relacionar à sua área de pesquisa: “O curso de mestrado tem a duração
recomendada de dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma
dissertação e cursa as disciplinas relativas à sua pesquisa” (p.8).
                Concluiu-se que a monografia é um trabalho acadêmico lato sensu
que tem por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta
de um processo de investigação sistemática. A monografia tem que tratar de um
tema ou problema circunscrito com abordagens que implica análise, crítica, reflexão-
teórica para contribuir com o aprofundamento do problema e hipótese para culminar
na conclusão lógico-racional.
                A utilização do termo, monografia, designa um tipo de trabalho que é
exigido durante a realização dos cursos de graduação ou pós-graduação, como
parte do processo didático do acadêmico, além de sua formação científica, guiando-
o a procurar nas diversas áreas de conhecimento e nas devidas fontes, os vários
elementos que complementam os conhecimentos adquiridos durante o curso.
                A monografia trata, segundo Marconi e Lakatos (2003, p.235), “de
um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor
representativo e que obedece a rigorosa metodologia”.
                A dissertação é um trabalho acadêmico stricto sensu destinado à
obtenção do grau acadêmico de mestre. O mestrando deve demonstrar as
competências e as habilidades em realizar estudos científicos orientados por
5




pesquisas, bem como seguir linhas mestras na área de formação/qualificação
escolhida.
                De acordo com o livreto: “Dissertação é um estudo teórico de
natureza reflexiva, que consiste na ordenação de ideias sobre um determinado
tema. A característica básica da dissertação é o cunho reflexivo-teórico” (p.9).
                A dissertação é um estudo de natureza reflexiva que consiste na
aplicação e estudo de teorias já existentes ou inéditas. É um trabalho científico
apresentado ao final do curso de pós-graduação stricto sensu para obtenção do
título de mestre. Este trabalho deve seguir preceitos didáticos e uma séria iniciação
à reflexão, por um rigor científico fruto de reflexão. Para isso, o acadêmico deve
estar imbuído da sistematização, da ordenação dos dados a serem interpretados.
                De acordo com Oliveira (2001, p.236), “A característica essencial da
monografia é a forma de estudo de um tema (unicidade) delimitado, uma atualidade
e originalidade acompanhada de uma contribuição importante para ampliação do
conhecimento específico”.
                Neste diapasão, dissertação é um estudo – documento que
representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo
científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão com
objetivo de reunir, interpretar e analisar informações. Neste trabalho deve-se
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do acadêmico, elaborado e realizado sob a orientação de um
professor mestre ou doutor, visando à obtenção do proeminente título de mestre.
                A tese é um trabalho acadêmico stricto sensu que importa em uma
contribuição inédita e de grande relevância para o conhecimento humano, tanto do
mundo acadêmico quanto para o próprio autor do trabalho científico que se destina à
obtenção do grau acadêmico de doutor. O doutorando deve defender uma ideia, um
método, uma descoberta, uma conclusão, a qual se obtém a partir de exaustiva
pesquisa e trabalho científico.
                Conforme exposto no livreto: “A dissertação consiste na explanação
ou discussão de conceitos ou ideias” (p.9).
                Neste aspecto, a tese é um estudo - documento que representa o
resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de uma
ideia, de um tema ou de uma descoberta, única e bem delimitado. Este trabalho
deve ser elaborado com base em uma investigação original, constituindo-se em uma
6




real contribuição para a especialidade em questão, sob a orientação de um
professor doutor, visando à obtenção do título de doutor.
                Tem-se a certeza de que, tanto a monografia ou dissertação de
mestrado quanto à tese de doutorado devem apresentar resultados de investigação
e reflexão científica. Porém, as monografias, dissertações ou teses devem ser
realizadas com base em diferentes metodologias de estudo ou pesquisa, que além
da pesquisa bibliográfica, podem se valer de estudos empíricos e de outros
instrumentos de pesquisa para coletar as informações necessárias à investigação e
à reflexão científica (análise de conteúdo, entrevistas, experimentos, observação
participante, entre outros).
                Segundo Severino (2000, p.150/152), a dissertação de mestrado não
precisa evidenciar a originalidade requerida de uma tese, mas deve revelar
capacidade de sistematização e domínio do tema escolhido, além de demonstrar
uma proposição e não apenas explanar um assunto.
                Porém, a monografia ou dissertação de mestrado pode se valer
apenas do estudo ou da pesquisa bibliográfica para a análise de um assunto ou
tema teórico, se o objeto de estudo assim o requerer. Contudo, como dito alhures,
há que conter uma reflexão e uma proposição – a intenção de evidenciar algo, do
acadêmico e a elaboração de argumentação própria, não fazer uma “colagem” de
fragmentos de textos dos autores, conhecido atualmente na informática como: “Ctrl
C” e “Ctrl V”, popularmente: copiar e colar.
                Desse modo, a revisão bibliográfica, que em geral se constitui em
um dos capítulos da monografia ou dissertação, pode vir a compô-la por inteiro,
desde que atinja a densidade e abrangência que o objeto e o trabalho científico
demandam.
                O mestrando deve, em pleno acordo com o seu professor orientador,
definir o tema de sua monografia ou dissertação, centrando-se o objeto de estudo,
dentro do campo de estudo coberto pelo mestrado em questão. O que se espera é
que o objeto do trabalho de pesquisa cubra ideia, tema ou descoberta não
corriqueira, isto é, que o tema escolhido represente algum esforço próprio do
mestrando em abordar seu objeto com alguma elaboração diferente daquela que
existe na literatura da área. Não é necessário que o tratamento dado nas fases de
pesquisa e de redação da monografia dissertativa ou mesmo do objeto seja original
7




ou inédito, mas a monografia ou dissertação não pode ser uma compilação de
artigos, de textos ou de partes de livros existentes na área.
                A elaboração da monografia para mestrado pode ser mais conceitual
do que uma pesquisa empírica (baseada na experiência) ou de estudo de caso, pois,
não existem regras pré-definidas quanto à maneira de se abordar ou formatar
qualquer objeto considerado válido ou pertinente para a monografia ou dissertação.
                Neste liame, pode se ter um trabalho acadêmico-científico
relativamente “estático” – imobilizado, de cobertura da legislação ou da situação
existente em uma determinada área, na própria contemporaneidade ou outro
trabalho mais evolutivo – que atinja um elevado grau de desenvolvimento e
conhecimento, isto é, historicamente linear ou recapitulado, coligado a uma reflexão
do autor quanto ao que possa considerar uma insuficiência da literatura ou de
estudo de caso na área de concentração de sua pretensão e formação, decidindo-se
completar por uma contribuição original ou inédita, com base em seu interesse pela
questão.
                Todos os tipos de abordagens de um problema precisam ser válidos,
a priori. Pois, através da monografia, o mestrando deve demonstrar à sua
competência e habilidade na resolução de problema inédito ou real, adotando-se os
métodos e as técnicas atuais para a materialização do objeto de estudo escolhido.
                A monografia tem como objetivo básico desenvolver o tema
abordado e chegar às conclusões. Para isso, o mestrando deverá partir das
hipóteses e chegar às conclusões, baseando-se em todos os seus conhecimentos e
experimentos.
                Por isso, que: “O mestrado tem por objetivo iniciar o aluno na
pesquisa” (p.13). Assim, no decorrer das orientações-instruções, o mestrando
consegue obter alguns conhecimentos do tipo de trabalho acadêmico-científico que
a instituição de ensino pretende que seja desenvolvido na área de conhecimento
escolhida, constituindo-se na iniciação à pesquisa científica para no futuro formatar o
objeto de estudo.
                Nesta trilha, a monografia é uma dissertação mais examinada e
investigada acerca de um ponto particular de uma ciência ou arte, isto é, se trata de
uma exposição desenvolvida de forma escrita sobre um determinado assunto ou
tema. Assim, tem-se que: “[...] a monografia é uma dissertação mais aprofundada,
mais clássica, científica e literária, sobre um ponto particular de uma ciência, de uma
8




arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados”
(p.13).
                Para Martins e Lintz (2000, p.21) definem monografia como: “um
documento técnico-científico, que, por escrito, expõe a reconstrução racional e lógica
de um único tema. Sua qualidade é evidenciada pela originalidade e criatividade
mostradas pelo autor quando expõe sua leitura e interpretação do conteúdo
tematizado”.
                A monografia é um trabalho científico que incorpora as atividades de
leitura, análise e interpretação da literatura técnica sobre algum assunto ou tema
relacionado ao objeto de estudo do curso, desenvolvendo os aspectos acadêmicos e
profissionais do acadêmico.
                Trata-se de um trabalho individual, com um único assunto ou tema,
em que se pode estabelecer uma inter-relação com os outros assuntos ou temas ou
abordar seus diversos aspectos. Deve, necessariamente, estar ligado à área de
estudo ou à linha de pesquisa do curso escolhido. Não há exigência de originalidade
na escolha do problema de pesquisa, mas de um novo enfoque sobre o assunto
escolhido.
                A pesquisa de campo é o objeto ou a fonte a ser analisado que deve
ser abordado em ambiente próprio. Neste sentido é a lição de Severino (2007,
p.123), “A coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos
ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por
parte do pesquisador”.
                O estilo da monografia deve ser claro, conciso e objetivo; a
linguagem tem que ser correta, coerente, precisa e simplória. Os adjetivos,
repetições e rodeios ou explicações inúteis devem ser evitadas, assim como a forma
excessivamente compacta, que pode prejudicar a compreensão do texto. Qualquer
pessoa que ler a monografia do mestrando deve entendê-la e encontrar no trabalho
científico, toda a informação necessária para que esse entendimento de fato
aconteça.
                O mestrando necessita saber, previamente, conforme orientação do
livreto, delimitar precisamente o seu objeto de estudo, a partir dessa delimitação,
deve procurar dialogar com o tema escolhido, problematizando-o para que possa
empregar um neologismo.
9




                  Depois, não é necessário que o mestrando ofereça todas as
respostas que determinado objeto de estudo suscita naquela área, mas tem que
apresentar e oferecer, ao menos, todas as perguntas pertinentes que se impõem em
face do objeto e do tema escolhido. Por essa razão, não há necessidade de que o
tema seja absolutamente inédito no conjunto de problema, mas é relevante que esse
problema seja real em relação ao ambiente organizacional, que se pode debater,
discutir, polemizar, questionar – dissertar, normalmente contemplado em um curso
de mestrado, mas o mestrando não deve realizar uma mera síntese da literatura
disponível na área de escolha e pretensão.
                  O trabalho monográfico deve atender, primeiramente, ao rigor
científico descrito nas orientações-instruções da instituição de ensino, seguindo as
normas da ABNT, com a orientação de um professor-orientador escolhido que,
guarde relação com a área de pesquisa, de tal forma que, depois de sua conclusão,
será avaliada por banca examinadora, caso aprovado, obter o proeminente título de
mestre ou similar.
                  O texto é a parte da monografia em que o assunto é apresentado e
desenvolvido. Constitui o corpo do trabalho propriamente dito.
                  A organização do texto é determinada pela natureza da área do
conhecimento e pela modalidade da monografia que, de maneira geral, compreende
três partes principais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
                  A introdução constitui apresentação global do trabalho realizado,
onde o acadêmico (mestrando) define claramente a natureza do texto, o campo
abrangido e os objetivos do trabalho monográfico ou da pesquisa.
                  Na introdução, inclui-se a chamada revisão da literatura, que é a
parte correspondente ao histórico do assunto, baseado na demonstração pelo
acadêmico, do conhecimento da literatura básica sobre o tema, inclusive
sintetizando resultados de estudos realizados por outros autores. A abordagem da
evolução do assunto ou tema deve ser apresentada, de preferência acompanhando
a ordem cronológica e todos os autores citados devem constar das referências
bibliográficas.
                  No desenvolvimento é a elaboração do trabalho propriamente dito. É
o desenvolvimento de todo o texto, que deve ter um caráter formal e impessoal.
Segundo Nunes (2003, p.72) deve-se evitar a construção da oração na primeira
pessoa do singular (eu acredito que...). O mais adequado é construí-la na primeira
10




pessoa do plural (nós acreditamos que...) ou utilizar-se de recursos que tornem o
texto impessoal, como por exemplo, “conclui-se que”, “percebe-se pela leitura do
texto”, entre outros.
                 A construção do trabalho acadêmico deve ser de forma lógica e
coerente.
                 No desenvolvimento do assunto ou tema, todos os aspectos
abordados pelo acadêmico (mestrando) precisam ser expostos e demonstrados.
                 Nesta fase o autor do trabalho científico conversa com os dados
coletados, aceita ou refuta os pensamentos de outros autores. O mestrando tem que
fazer definições, explicar e descrever. É o momento que o acadêmico tem para
argumentar a natureza de todo o seu trabalho.
                 O desenvolvimento ou corpo do trabalho é a parte onde se
apresenta o assunto ou o tema de maneira mais extensa e comunicam-se os
resultados do estudo ou da pesquisa. Sua finalidade é fundamentar ideias, expor e
demonstrar, devendo-se propor a resolução do assunto, do tema e do problema,
bem como comprovar hipóteses. Esta seção depende fundamentadamente do tipo
de estudo-pesquisa que foi escolhida e planejada.
                 Em geral, o desenvolvimento do trabalho monográfico é dividido em
capítulos, seções e subseções.      Compõem-se o desenvolvimento: exposição do
assunto ou tema; resolução do problema inicialmente apresentado; fatos;
argumentos; contra-argumentos; discussão que consiste na comparação de ideias;
provas, sempre segundo os critérios da lógica, isto é, valendo-se de raciocínios
dedutivos ou indutivos, considerando estes dois métodos científicos.
                 A primeira decisão será a escolha do assunto ou tema, direcionada à
sua problemática. O tema-problema deve ser bem definido, pois tema genérico
impede maior profundidade. Um bom trabalho de estudo ou pesquisa em nível de
pós-graduação (mestrado) deve tratar de um assunto ou tema devidamente
delimitado, relevante e verificável, com estilo: claro, conciso e objetivo. Além destes
aspectos, o assunto ou tema deve ser de interesse do acadêmico pesquisador. O
estudo ou a pesquisa deve ser motivador com desafio prazeroso.
                 A conclusão é a parte final de um trabalho acadêmico que contém as
conclusões relevantes do estudo ou da pesquisa. Devem estar relacionadas aos
objetivos, às hipóteses, sobretudo ao problema definido, apresentadas no início do
texto. Devem ser reafirmadas as ideias principais expostas no corpo do trabalho.
11




                   Na monografia não é lugar para argumentos ou fatos novos
dissociados do estudo do problema. Pode-se optar por dois modelos: a) desenvolver
afirmações conclusivas no interior do corpo do trabalho; b) fazer uma síntese do que
foi visto. Se o trabalho não for conclusivo, utiliza-se a expressão, considerações
finais.
                   A estrutura de uma monografia compreende três elementos: pré-
textuais; textuais e pós-textuais. A estrutura do trabalho científico parte de um
tratado físico, escrito, original, com metodologia própria.
                   Dispensável a conceituação e definição dos elementos, mas todos
esses elementos estão esquematizados, no anexo: Estrutura de uma monografia
(Figura 1).
                   O formato fundamental deve ser seguido ao longo do trabalho
científico de monografia ou dissertação. Todo trabalho científico deve contar
basicamente com a seguinte estrutura fundamental, descrita no anexo: Estrutura do
trabalho científico (Figura 2).
                   Os textos devem ser digitalizados, em cor pretа, podendo se utilizar
outras cores, somente pаrа as ilustrações. Se impressa, utilizar papel branco nо
formato A4 (21cm x 29,7cm). Оs elementos pré-textuаis devem iniciаr nо аnversо dа
folha, cоm exceçãо dоs dados internаciоnаis de cаtаlоgаçãо nа publicаçãо (Ficha
Catalográfica), vir nо versо dа folha de rosto. Recоmendа-se que оs elementos
textuais e pós-textuais sejаm digitalizados nо аnversо e versо dаs folhas (páginas).
                   О projeto redacional é de responsabilidade do autor do trabalho.
Recоmendа-se, quаndо digitalizado, а fonte tаmаnhо 12 pаrа tоdо о trabalho,
inclusive capa, excetuаndо-se citações cоm mаis de três linhas, notas de rodapé,
pаginаçãо, dаdоs internаciоnаis de cаtаlоgаçãо nа publicаçãо, legendаs e fontes
dаs ilustrações e dаs tabelas, que devem ser em tamanho menоr e unifоrme.
                   Nо cаsо de citações de mаis de três linhаs, deve-se observar
tаmbém um recuo de 4cm dа margem esquerdа.
                   Аs margens devem ser: pаrа о аnversо, esquerda e superior de 3cm
e direita e inferior de 2cm; pаrа о verso, direita e superior de 3cm e esquerda e
inferior de 2cm.
                   Tоdо о texto deve ser digitalizado cоm espaçamento 1,5,
excetuаndо-se as citações de mаis de três linhas, notas de rodapé, referências,
legendas dаs ilustrações e dаs tabelas, fichа cаtаlоgráficа, nаturezа dо trabalho,
12




objetivo, nоme dа instituição а que é submetidа e área de cоncentrаçãо, que devem
ser digitados em espaço simples. Аs referências, ао finаl dо trabalho, devem ser
sepаrаdаs entre si pоr um espaço simples em brаncо.
               Оs títulos dаs seções devem cоmeçаr nа pаrte superiоr da folha e
ser sepаrаdas do texto que оs sucede pоr dois espaços 1,5, entrelinhas. Dа mesmа
fоrmа, оs títulos dаs subseções devem ser separados dо texto que оs precede e que
оs sucede pоr dois espaços 1,5.
               Nа folha de rosto e nа folha de aprovação, а nаturezа dо trabalho, о
objetivo, о nome dа instituição а que é submetido e а área de cоncentrаçãо devem
ser аlinhаdоs dо meiо dа folha pаrа а margem direita.
               Essa estrutura é visualizada, no anexo: Figura 3.
               Estas são as implícitas orientações-instruções da Rede Internacional
de Ensino Livre e explicitas regras da ABNT 2012.
               Para que se possa desenvolve uma monografia ou dissertação com
segurança é necessário seguir uma metodologia coerente e objetiva, de acordo com
os seguintes passos:
               1. O título. A escolha do título de uma dissertação ou tese, tal como
a escolha de um título de um livro, não deve ser menosprezada, pois pode contribuir
para a correta compreensão da obra em questão ou para o êxito do trabalho. Ao
nível da pesquisa bibliográfica, durante uma pesquisa específica, podemos ver a
importância que um título tem para a compreensão de uma dada obra.
               2. O prefácio. Uma dissertação ou tese acadêmica é composta por
várias partes, umas obrigatórias e outras facultativas. O prefácio é uma das partes
facultativas. Pode encerrar a história e as incidências da elaboração da
dissertação/tese, a motivação do acadêmico para a investigação realizada, as
condições em que tal investigação foi desenvolvida e as etapas mais relevantes para
a sua consecução.
               3. O preâmbulo. É uma parte facultativa da responsabilidade do
acadêmico, autor da dissertação ou tese. Se coexistir com a introdução, reserva-se
para uma apresentação sumária dos objetivos da obra e sua fundamentação.
               4. O corpo principal. Trata-se do desenvolvimento da investigação e
da reflexão crítica sobre o assunto ou tema que o acadêmico se propõe tratar.
               5. A conclusão. Todo o trabalho de natureza científica inclui as
principais conclusões da investigação realizada. Nelas se incluem não só as
13




observações críticas finais julgadas pertinentes como também uma eventual
orientação do leitor para a possibilidade de ulteriores investigações.
                6. O posfácio. É uma parte facultativa pós-textual que pode servir
para acrescentar um dado novo na investigação realizada, quando e só quando as
circunstâncias não permitiram a sua inclusão no corpo principal do texto.
                7. As notas. São complementos do texto principal. Podem constituir-
se em comentário, esclarecimento ou simples citação em pé de página
(preferencialmente) ou no final de um texto (prática habitual, sobretudo em livros de
expressão inglesa). Como comentário, introduzem ou complementam criticamente
um aspecto particular relevado no texto, mas cuja discussão é aí deixada em aberto.
                8. As citações. Tanto quanto possível, não se deve evitar
sobrecarregar um texto com citações marginais. Como princípio geral, aconselha-se
a trabalhar sempre os textos em primeira mão, recusando a citação em segunda ou
terceira mãos. Escolher uma boa citação, saber quando é que é adequado inseri-la e
que extensão deve ter, pode ser mais difícil do que parece à primeira vista. As
citações em inglês, francês, espanhol ou italiano ocorrerem muitas vezes (tal é
aceitável) na língua original, embora se possa optar por traduzi-las em nota. Parte-se
do princípio universal que quer o seu autor quer todos os potenciais leitores de um
livro científico têm a obrigação de ler qualquer texto nessas línguas.
                9. A bibliografia. Uma dissertação, uma tese universitária, um livro
técnico contêm (ou devem conter) sempre uma bibliografia, isto é, o conjunto de
textos e/ou livros que efetivamente contribuíram para a investigação que foi
necessária realizar para produzir uma obra. Uma bibliografia é uma lista de obras
ordenadas alfabeticamente pelos apelidos dos autores ou então ordenadas
cronologicamente por ano de edição (mais raro). Uma referência bibliográfica é
apenas um registo isolado de uma obra. Quando fazemos um trabalho de
investigação, quando estudamos a obra de um autor, quando fazemos um
comentário literário, consultamos livros de dois tipos: àqueles sobre os quais
trabalhamos diretamente, sobre os quais estamos a emitir uma opinião crítica e que
são a base do nosso estudo damos o nome de bibliografia ativa; àquelas obras que
nos ajudaram a fazer o nosso trabalho, damos o nome de bibliografia passiva
(geralmente de maior extensão em relação à anterior). Existem duas formas
universais de apresentar uma bibliografia: ou arrumamos os títulos por ordem
cronológica, desde o mais antigo até ao mais recente, ou por ordem alfabética do
14




apelido dos autores. Em bibliografias extensas é costume fazer-se uma divisão
temática, de acordo com a especificidade do trabalho científico desenvolvido.
                10. O estilo. Quando procuramos educar o nosso próprio estilo de
escrita, a melhor solução não passa pelo armazenamento de palavras novas e/ou
difíceis. Geralmente, a procura de um estilo de grande erudição conduz a um
trabalho só legível pelo seu próprio autor. Pelo contrário, a excessiva vulgarização e
padronização do discurso podem levar a um texto impessoal, incaracterístico e
inaceitável para um estudante de Letras. O uso de terminologia específica deve ser
ponderado com rigor, adequado às circunstâncias e devidamente justificado.
                Em suma, de uma monografia ou dissertação de mestrado espera-
se domínio dos procedimentos de estudo e de pesquisa científica, a apresentação
consistente da revisão bibliográfica no âmbito do assunto ou tema da pesquisa.
15




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da
Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.


MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de
Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo: Atlas, 2000.


NUNES, L. A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma
dissertação, uma tese. São Paulo: Saraiva, 2003.


OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: Projetos de
Pesquisas, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.


SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São
Paulo: Cortez, 2000.


SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortez, 2007.
16




                       ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA

Anexos

Apêndices
                         Elementos pós-textuais
  Referências

    Conclusão
   Desenvolvimento
                                Elementos textuais
                Introdução

            Lista de gráficos

             Lista de ilustrações

                     Lista de quadros

                       Lista de símbolos

                      Lista de abreviaturas e
                                       siglas
                                        Sumário                Elementos
                                Abstract (em inglês)
                                                               pré-textuais
                                Resumo (em português)

                                                   Epígrafe

                                                Agradecimentos

                                                       Dedicatória

                                                   Folha de pontuação

                                                  Formulário de avaliação

                                                              Folha do objetivo
                                                                     pretendido
                                                                     Folha de rosto

                                                                                  Capa
17




               A ordem das páginas e dos itens componentes de uma monografia,
sendo que os itens negritados e sublinhados são obrigatórios; os outros, opcionais.


                                                                     Contracapa
                                     PÓS-TEXTUAIS
                                                                 Apêndices
                                                              Anexos
                                                           Fontes
                                                        Bibliográficas
                                                       Referências
                       TEXTUAIS

                                               Texto

                                            Abstract
                                     Resumo
                                   Lista de
                                  reduções
                                Lista de
                              ilustrações
                           Sumário
                      Epígrafe
               Agradecimentos

             Dedicatória
           Folha de
          Aprovação                             PRÉ-TEXTUAIS
        Folha de
         Rosto




  Capa
                                                          Elementos obrigatórios
                                                          Elementos opcionais
18




            ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO
     ESTRUTURA                     ELEMENTO                 OPÇAO
PARTE        PRÉ-     Capa                             Obrigatório
EXTERNA      TEXTUAIS Lombada                          Opcional
                      Folha de rosto                   Obrigatório
   PARTE     PRÉ-
  INTERNA    TEXTUAIS Errata                           Opcional
                      Folha de aprovação               Obrigatório
                      Dedicatória(s)                   Opcional
                      Agradecimentos                   Opcional
                      Epígrafe                         Opcional
                      Resumo na língua vernácula       Obrigatório
                      Resumo em língua estrangeira     Obrigatório
                      Lista de ilustrações             Opcional
                      Lista de tabelas                 Opcional
                      Lista de abreviaturas e siglas   Opcional
                      Lista de símbolos                Opcional
                      Sumário                          Obrigatório
                      Introdução                       Obrigatório
             TEXTUAIS
                      Desenvolvimento                  Obrigatório
                      Conclusão                        Obrigatório
                      Referências                      Obrigatório
             PÓS-
             TEXTUAIS Glossário                        Opcional
                      Apêndice(s)                      Opcional
                      Anexo(s)                         Opcional
                      Índice(s)                        Opcional
19




ESTRUTURA DA ABNT PARA TRABAHOS ACADÊMICOS NORMALMENTE
SOLICITADA PELAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
20




ESTES SÃO OS ESPAÇAMENTOS E MARGENS PADRÕES ABNT

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  • 1. REDE INTERNACIONAL DE ENSINO LIVRE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS MESTRADO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA MÁRIO FERREIRA NETO RESUMO DO LIVRETO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA GOIÂNIA 2013
  • 2. 2 REDE INTERNACIONAL DE ENSINO LIVRE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS MESTRADO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Pós-graduação em Matemática Financeira NÍVEL: Mestrado TIPO: Acadêmico ÁREA: Ciências Extas e Aplicadas UNIDADE RESPONSÁVEL: Rede Internacional de Cursos Livres ENDEREÇO: REDE INTERNACIONAL DE ENSINO LIVRE PÓS-GRADUAÇÃO: MESTRADO Avenida Paranaíba, 3.393, Bairro: Marta Helena Caixa Postal 911, Ituiutaba-MG CEP: 38.300-000 Fone: (34) 3268-1750 e 08009401750 Site: www.redeinternacional.com.br
  • 3. 3 RESUMO O livreto expedido e enviado pela Rede Internacional de Ensino Livre ao acadêmico de pós-graduação lato sensu ou stricto sensu de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado PhD estabelece um conjunto de orientações para a elaboração da monografia: “Se o seu curso é de mestrado, você vai elaborar uma monografia” (p.6), assim, o acadêmico tem que elaborar um trabalho de conclusão que evidencie seu crescimento e revele os conhecimentos (saberes), as competências e as habilidades adquiridas no período de realização de sua formação e estudos básicos do curso. O objetivo do livreto é orientar o acadêmico quanto à apresentação, elaboração, estética e formatação da monografia (trabalho acadêmico) que será entregue/enviado à Rede Internacional de Ensino Livre para ser avaliado por banca examinadora ao término do curso de pós-graduação, sendo um dos requisitos para a obtenção do título de Mestre. O referendado livreto, sobretudo, tem por objetivo orientar os estudantes – acadêmicos sobre os aspectos técnicos que envolvem a elaboração e desenvolvimento de um trabalho monográfico acadêmico. A monografia refere-se a um trabalho acadêmico que deverá ser elaborado de acordo com as Normas Técnicas da ABNT1 e as orientações expostas no mencionado livreto, padrões estabelecidos pela Rede Internacional de Ensino Livre. Inicialmente, a orientação é que o acadêmico leia, atenciosa e constantemente, no mínimo, por dez vezes o texto do livreto: “Não inicie a elaboração da sua dissertação ou monografia ou tese sem antes ler e estudar esta orientação umas dez vezes, sendo uma vez ao dia durante dez dias, [...]” (p.6) para compreender a natureza do trabalho acadêmico e memorizar as orientações para elaboração desse trabalho. O trabalho acadêmico conhecido: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é parte integrante da atividade curricular de muitos cursos de graduação ou pós-graduação. Este pode ser um trabalho de campo (pesquisa no local), documental (bibliográfica) e teórico. São várias as suas formas de apresentação e elaboração, dentre elas: a monografia de mestrado, a dissertação de doutorado ou 1 Associação Brasileira de Normas Técnicas, fundada em 1940.
  • 4. 4 pós-doutorado: PhD. A escolha de uma delas depende das exigências e orientações da instituição de ensino, a qual o acadêmico está inserido. A monografia é um tipo especial de trabalho científico, desenvolvido, na maioria das vezes, no âmbito de cursos de graduação ou pós-graduação: lato sensu ou stricto sensu. Assim, a monografia ou dissertação de mestrado é um trabalho acadêmico que pode ser resultante de pesquisa rigorosa, neste caso, é um exemplo de monografia científica. A monografia de curso de pós-graduação latu senso – especialização é um trabalho científico mais orientado à atuação profissional, isto é, uma qualificação mais centrada na área de formação do licenciado ou do bacharel. Já a monografia de curso de pós-graduação stricto sensu é um trabalho científico direcionado à formação acadêmica e científica associada e relacionada à pesquisa científica, nos níveis de mestrado e doutorado. O mestrando tem que cursar algumas disciplinas, bem como desenvolver um trabalho final de curso – monografia, os quais devem se relacionar à sua área de pesquisa: “O curso de mestrado tem a duração recomendada de dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma dissertação e cursa as disciplinas relativas à sua pesquisa” (p.8). Concluiu-se que a monografia é um trabalho acadêmico lato sensu que tem por objetivo a reflexão sobre um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação sistemática. A monografia tem que tratar de um tema ou problema circunscrito com abordagens que implica análise, crítica, reflexão- teórica para contribuir com o aprofundamento do problema e hipótese para culminar na conclusão lógico-racional. A utilização do termo, monografia, designa um tipo de trabalho que é exigido durante a realização dos cursos de graduação ou pós-graduação, como parte do processo didático do acadêmico, além de sua formação científica, guiando- o a procurar nas diversas áreas de conhecimento e nas devidas fontes, os vários elementos que complementam os conhecimentos adquiridos durante o curso. A monografia trata, segundo Marconi e Lakatos (2003, p.235), “de um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia”. A dissertação é um trabalho acadêmico stricto sensu destinado à obtenção do grau acadêmico de mestre. O mestrando deve demonstrar as competências e as habilidades em realizar estudos científicos orientados por
  • 5. 5 pesquisas, bem como seguir linhas mestras na área de formação/qualificação escolhida. De acordo com o livreto: “Dissertação é um estudo teórico de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de ideias sobre um determinado tema. A característica básica da dissertação é o cunho reflexivo-teórico” (p.9). A dissertação é um estudo de natureza reflexiva que consiste na aplicação e estudo de teorias já existentes ou inéditas. É um trabalho científico apresentado ao final do curso de pós-graduação stricto sensu para obtenção do título de mestre. Este trabalho deve seguir preceitos didáticos e uma séria iniciação à reflexão, por um rigor científico fruto de reflexão. Para isso, o acadêmico deve estar imbuído da sistematização, da ordenação dos dados a serem interpretados. De acordo com Oliveira (2001, p.236), “A característica essencial da monografia é a forma de estudo de um tema (unicidade) delimitado, uma atualidade e originalidade acompanhada de uma contribuição importante para ampliação do conhecimento específico”. Neste diapasão, dissertação é um estudo – documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão com objetivo de reunir, interpretar e analisar informações. Neste trabalho deve-se evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do acadêmico, elaborado e realizado sob a orientação de um professor mestre ou doutor, visando à obtenção do proeminente título de mestre. A tese é um trabalho acadêmico stricto sensu que importa em uma contribuição inédita e de grande relevância para o conhecimento humano, tanto do mundo acadêmico quanto para o próprio autor do trabalho científico que se destina à obtenção do grau acadêmico de doutor. O doutorando deve defender uma ideia, um método, uma descoberta, uma conclusão, a qual se obtém a partir de exaustiva pesquisa e trabalho científico. Conforme exposto no livreto: “A dissertação consiste na explanação ou discussão de conceitos ou ideias” (p.9). Neste aspecto, a tese é um estudo - documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de uma ideia, de um tema ou de uma descoberta, única e bem delimitado. Este trabalho deve ser elaborado com base em uma investigação original, constituindo-se em uma
  • 6. 6 real contribuição para a especialidade em questão, sob a orientação de um professor doutor, visando à obtenção do título de doutor. Tem-se a certeza de que, tanto a monografia ou dissertação de mestrado quanto à tese de doutorado devem apresentar resultados de investigação e reflexão científica. Porém, as monografias, dissertações ou teses devem ser realizadas com base em diferentes metodologias de estudo ou pesquisa, que além da pesquisa bibliográfica, podem se valer de estudos empíricos e de outros instrumentos de pesquisa para coletar as informações necessárias à investigação e à reflexão científica (análise de conteúdo, entrevistas, experimentos, observação participante, entre outros). Segundo Severino (2000, p.150/152), a dissertação de mestrado não precisa evidenciar a originalidade requerida de uma tese, mas deve revelar capacidade de sistematização e domínio do tema escolhido, além de demonstrar uma proposição e não apenas explanar um assunto. Porém, a monografia ou dissertação de mestrado pode se valer apenas do estudo ou da pesquisa bibliográfica para a análise de um assunto ou tema teórico, se o objeto de estudo assim o requerer. Contudo, como dito alhures, há que conter uma reflexão e uma proposição – a intenção de evidenciar algo, do acadêmico e a elaboração de argumentação própria, não fazer uma “colagem” de fragmentos de textos dos autores, conhecido atualmente na informática como: “Ctrl C” e “Ctrl V”, popularmente: copiar e colar. Desse modo, a revisão bibliográfica, que em geral se constitui em um dos capítulos da monografia ou dissertação, pode vir a compô-la por inteiro, desde que atinja a densidade e abrangência que o objeto e o trabalho científico demandam. O mestrando deve, em pleno acordo com o seu professor orientador, definir o tema de sua monografia ou dissertação, centrando-se o objeto de estudo, dentro do campo de estudo coberto pelo mestrado em questão. O que se espera é que o objeto do trabalho de pesquisa cubra ideia, tema ou descoberta não corriqueira, isto é, que o tema escolhido represente algum esforço próprio do mestrando em abordar seu objeto com alguma elaboração diferente daquela que existe na literatura da área. Não é necessário que o tratamento dado nas fases de pesquisa e de redação da monografia dissertativa ou mesmo do objeto seja original
  • 7. 7 ou inédito, mas a monografia ou dissertação não pode ser uma compilação de artigos, de textos ou de partes de livros existentes na área. A elaboração da monografia para mestrado pode ser mais conceitual do que uma pesquisa empírica (baseada na experiência) ou de estudo de caso, pois, não existem regras pré-definidas quanto à maneira de se abordar ou formatar qualquer objeto considerado válido ou pertinente para a monografia ou dissertação. Neste liame, pode se ter um trabalho acadêmico-científico relativamente “estático” – imobilizado, de cobertura da legislação ou da situação existente em uma determinada área, na própria contemporaneidade ou outro trabalho mais evolutivo – que atinja um elevado grau de desenvolvimento e conhecimento, isto é, historicamente linear ou recapitulado, coligado a uma reflexão do autor quanto ao que possa considerar uma insuficiência da literatura ou de estudo de caso na área de concentração de sua pretensão e formação, decidindo-se completar por uma contribuição original ou inédita, com base em seu interesse pela questão. Todos os tipos de abordagens de um problema precisam ser válidos, a priori. Pois, através da monografia, o mestrando deve demonstrar à sua competência e habilidade na resolução de problema inédito ou real, adotando-se os métodos e as técnicas atuais para a materialização do objeto de estudo escolhido. A monografia tem como objetivo básico desenvolver o tema abordado e chegar às conclusões. Para isso, o mestrando deverá partir das hipóteses e chegar às conclusões, baseando-se em todos os seus conhecimentos e experimentos. Por isso, que: “O mestrado tem por objetivo iniciar o aluno na pesquisa” (p.13). Assim, no decorrer das orientações-instruções, o mestrando consegue obter alguns conhecimentos do tipo de trabalho acadêmico-científico que a instituição de ensino pretende que seja desenvolvido na área de conhecimento escolhida, constituindo-se na iniciação à pesquisa científica para no futuro formatar o objeto de estudo. Nesta trilha, a monografia é uma dissertação mais examinada e investigada acerca de um ponto particular de uma ciência ou arte, isto é, se trata de uma exposição desenvolvida de forma escrita sobre um determinado assunto ou tema. Assim, tem-se que: “[...] a monografia é uma dissertação mais aprofundada, mais clássica, científica e literária, sobre um ponto particular de uma ciência, de uma
  • 8. 8 arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados” (p.13). Para Martins e Lintz (2000, p.21) definem monografia como: “um documento técnico-científico, que, por escrito, expõe a reconstrução racional e lógica de um único tema. Sua qualidade é evidenciada pela originalidade e criatividade mostradas pelo autor quando expõe sua leitura e interpretação do conteúdo tematizado”. A monografia é um trabalho científico que incorpora as atividades de leitura, análise e interpretação da literatura técnica sobre algum assunto ou tema relacionado ao objeto de estudo do curso, desenvolvendo os aspectos acadêmicos e profissionais do acadêmico. Trata-se de um trabalho individual, com um único assunto ou tema, em que se pode estabelecer uma inter-relação com os outros assuntos ou temas ou abordar seus diversos aspectos. Deve, necessariamente, estar ligado à área de estudo ou à linha de pesquisa do curso escolhido. Não há exigência de originalidade na escolha do problema de pesquisa, mas de um novo enfoque sobre o assunto escolhido. A pesquisa de campo é o objeto ou a fonte a ser analisado que deve ser abordado em ambiente próprio. Neste sentido é a lição de Severino (2007, p.123), “A coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador”. O estilo da monografia deve ser claro, conciso e objetivo; a linguagem tem que ser correta, coerente, precisa e simplória. Os adjetivos, repetições e rodeios ou explicações inúteis devem ser evitadas, assim como a forma excessivamente compacta, que pode prejudicar a compreensão do texto. Qualquer pessoa que ler a monografia do mestrando deve entendê-la e encontrar no trabalho científico, toda a informação necessária para que esse entendimento de fato aconteça. O mestrando necessita saber, previamente, conforme orientação do livreto, delimitar precisamente o seu objeto de estudo, a partir dessa delimitação, deve procurar dialogar com o tema escolhido, problematizando-o para que possa empregar um neologismo.
  • 9. 9 Depois, não é necessário que o mestrando ofereça todas as respostas que determinado objeto de estudo suscita naquela área, mas tem que apresentar e oferecer, ao menos, todas as perguntas pertinentes que se impõem em face do objeto e do tema escolhido. Por essa razão, não há necessidade de que o tema seja absolutamente inédito no conjunto de problema, mas é relevante que esse problema seja real em relação ao ambiente organizacional, que se pode debater, discutir, polemizar, questionar – dissertar, normalmente contemplado em um curso de mestrado, mas o mestrando não deve realizar uma mera síntese da literatura disponível na área de escolha e pretensão. O trabalho monográfico deve atender, primeiramente, ao rigor científico descrito nas orientações-instruções da instituição de ensino, seguindo as normas da ABNT, com a orientação de um professor-orientador escolhido que, guarde relação com a área de pesquisa, de tal forma que, depois de sua conclusão, será avaliada por banca examinadora, caso aprovado, obter o proeminente título de mestre ou similar. O texto é a parte da monografia em que o assunto é apresentado e desenvolvido. Constitui o corpo do trabalho propriamente dito. A organização do texto é determinada pela natureza da área do conhecimento e pela modalidade da monografia que, de maneira geral, compreende três partes principais: introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução constitui apresentação global do trabalho realizado, onde o acadêmico (mestrando) define claramente a natureza do texto, o campo abrangido e os objetivos do trabalho monográfico ou da pesquisa. Na introdução, inclui-se a chamada revisão da literatura, que é a parte correspondente ao histórico do assunto, baseado na demonstração pelo acadêmico, do conhecimento da literatura básica sobre o tema, inclusive sintetizando resultados de estudos realizados por outros autores. A abordagem da evolução do assunto ou tema deve ser apresentada, de preferência acompanhando a ordem cronológica e todos os autores citados devem constar das referências bibliográficas. No desenvolvimento é a elaboração do trabalho propriamente dito. É o desenvolvimento de todo o texto, que deve ter um caráter formal e impessoal. Segundo Nunes (2003, p.72) deve-se evitar a construção da oração na primeira pessoa do singular (eu acredito que...). O mais adequado é construí-la na primeira
  • 10. 10 pessoa do plural (nós acreditamos que...) ou utilizar-se de recursos que tornem o texto impessoal, como por exemplo, “conclui-se que”, “percebe-se pela leitura do texto”, entre outros. A construção do trabalho acadêmico deve ser de forma lógica e coerente. No desenvolvimento do assunto ou tema, todos os aspectos abordados pelo acadêmico (mestrando) precisam ser expostos e demonstrados. Nesta fase o autor do trabalho científico conversa com os dados coletados, aceita ou refuta os pensamentos de outros autores. O mestrando tem que fazer definições, explicar e descrever. É o momento que o acadêmico tem para argumentar a natureza de todo o seu trabalho. O desenvolvimento ou corpo do trabalho é a parte onde se apresenta o assunto ou o tema de maneira mais extensa e comunicam-se os resultados do estudo ou da pesquisa. Sua finalidade é fundamentar ideias, expor e demonstrar, devendo-se propor a resolução do assunto, do tema e do problema, bem como comprovar hipóteses. Esta seção depende fundamentadamente do tipo de estudo-pesquisa que foi escolhida e planejada. Em geral, o desenvolvimento do trabalho monográfico é dividido em capítulos, seções e subseções. Compõem-se o desenvolvimento: exposição do assunto ou tema; resolução do problema inicialmente apresentado; fatos; argumentos; contra-argumentos; discussão que consiste na comparação de ideias; provas, sempre segundo os critérios da lógica, isto é, valendo-se de raciocínios dedutivos ou indutivos, considerando estes dois métodos científicos. A primeira decisão será a escolha do assunto ou tema, direcionada à sua problemática. O tema-problema deve ser bem definido, pois tema genérico impede maior profundidade. Um bom trabalho de estudo ou pesquisa em nível de pós-graduação (mestrado) deve tratar de um assunto ou tema devidamente delimitado, relevante e verificável, com estilo: claro, conciso e objetivo. Além destes aspectos, o assunto ou tema deve ser de interesse do acadêmico pesquisador. O estudo ou a pesquisa deve ser motivador com desafio prazeroso. A conclusão é a parte final de um trabalho acadêmico que contém as conclusões relevantes do estudo ou da pesquisa. Devem estar relacionadas aos objetivos, às hipóteses, sobretudo ao problema definido, apresentadas no início do texto. Devem ser reafirmadas as ideias principais expostas no corpo do trabalho.
  • 11. 11 Na monografia não é lugar para argumentos ou fatos novos dissociados do estudo do problema. Pode-se optar por dois modelos: a) desenvolver afirmações conclusivas no interior do corpo do trabalho; b) fazer uma síntese do que foi visto. Se o trabalho não for conclusivo, utiliza-se a expressão, considerações finais. A estrutura de uma monografia compreende três elementos: pré- textuais; textuais e pós-textuais. A estrutura do trabalho científico parte de um tratado físico, escrito, original, com metodologia própria. Dispensável a conceituação e definição dos elementos, mas todos esses elementos estão esquematizados, no anexo: Estrutura de uma monografia (Figura 1). O formato fundamental deve ser seguido ao longo do trabalho científico de monografia ou dissertação. Todo trabalho científico deve contar basicamente com a seguinte estrutura fundamental, descrita no anexo: Estrutura do trabalho científico (Figura 2). Os textos devem ser digitalizados, em cor pretа, podendo se utilizar outras cores, somente pаrа as ilustrações. Se impressa, utilizar papel branco nо formato A4 (21cm x 29,7cm). Оs elementos pré-textuаis devem iniciаr nо аnversо dа folha, cоm exceçãо dоs dados internаciоnаis de cаtаlоgаçãо nа publicаçãо (Ficha Catalográfica), vir nо versо dа folha de rosto. Recоmendа-se que оs elementos textuais e pós-textuais sejаm digitalizados nо аnversо e versо dаs folhas (páginas). О projeto redacional é de responsabilidade do autor do trabalho. Recоmendа-se, quаndо digitalizado, а fonte tаmаnhо 12 pаrа tоdо о trabalho, inclusive capa, excetuаndо-se citações cоm mаis de três linhas, notas de rodapé, pаginаçãо, dаdоs internаciоnаis de cаtаlоgаçãо nа publicаçãо, legendаs e fontes dаs ilustrações e dаs tabelas, que devem ser em tamanho menоr e unifоrme. Nо cаsо de citações de mаis de três linhаs, deve-se observar tаmbém um recuo de 4cm dа margem esquerdа. Аs margens devem ser: pаrа о аnversо, esquerda e superior de 3cm e direita e inferior de 2cm; pаrа о verso, direita e superior de 3cm e esquerda e inferior de 2cm. Tоdо о texto deve ser digitalizado cоm espaçamento 1,5, excetuаndо-se as citações de mаis de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas dаs ilustrações e dаs tabelas, fichа cаtаlоgráficа, nаturezа dо trabalho,
  • 12. 12 objetivo, nоme dа instituição а que é submetidа e área de cоncentrаçãо, que devem ser digitados em espaço simples. Аs referências, ао finаl dо trabalho, devem ser sepаrаdаs entre si pоr um espaço simples em brаncо. Оs títulos dаs seções devem cоmeçаr nа pаrte superiоr da folha e ser sepаrаdas do texto que оs sucede pоr dois espaços 1,5, entrelinhas. Dа mesmа fоrmа, оs títulos dаs subseções devem ser separados dо texto que оs precede e que оs sucede pоr dois espaços 1,5. Nа folha de rosto e nа folha de aprovação, а nаturezа dо trabalho, о objetivo, о nome dа instituição а que é submetido e а área de cоncentrаçãо devem ser аlinhаdоs dо meiо dа folha pаrа а margem direita. Essa estrutura é visualizada, no anexo: Figura 3. Estas são as implícitas orientações-instruções da Rede Internacional de Ensino Livre e explicitas regras da ABNT 2012. Para que se possa desenvolve uma monografia ou dissertação com segurança é necessário seguir uma metodologia coerente e objetiva, de acordo com os seguintes passos: 1. O título. A escolha do título de uma dissertação ou tese, tal como a escolha de um título de um livro, não deve ser menosprezada, pois pode contribuir para a correta compreensão da obra em questão ou para o êxito do trabalho. Ao nível da pesquisa bibliográfica, durante uma pesquisa específica, podemos ver a importância que um título tem para a compreensão de uma dada obra. 2. O prefácio. Uma dissertação ou tese acadêmica é composta por várias partes, umas obrigatórias e outras facultativas. O prefácio é uma das partes facultativas. Pode encerrar a história e as incidências da elaboração da dissertação/tese, a motivação do acadêmico para a investigação realizada, as condições em que tal investigação foi desenvolvida e as etapas mais relevantes para a sua consecução. 3. O preâmbulo. É uma parte facultativa da responsabilidade do acadêmico, autor da dissertação ou tese. Se coexistir com a introdução, reserva-se para uma apresentação sumária dos objetivos da obra e sua fundamentação. 4. O corpo principal. Trata-se do desenvolvimento da investigação e da reflexão crítica sobre o assunto ou tema que o acadêmico se propõe tratar. 5. A conclusão. Todo o trabalho de natureza científica inclui as principais conclusões da investigação realizada. Nelas se incluem não só as
  • 13. 13 observações críticas finais julgadas pertinentes como também uma eventual orientação do leitor para a possibilidade de ulteriores investigações. 6. O posfácio. É uma parte facultativa pós-textual que pode servir para acrescentar um dado novo na investigação realizada, quando e só quando as circunstâncias não permitiram a sua inclusão no corpo principal do texto. 7. As notas. São complementos do texto principal. Podem constituir- se em comentário, esclarecimento ou simples citação em pé de página (preferencialmente) ou no final de um texto (prática habitual, sobretudo em livros de expressão inglesa). Como comentário, introduzem ou complementam criticamente um aspecto particular relevado no texto, mas cuja discussão é aí deixada em aberto. 8. As citações. Tanto quanto possível, não se deve evitar sobrecarregar um texto com citações marginais. Como princípio geral, aconselha-se a trabalhar sempre os textos em primeira mão, recusando a citação em segunda ou terceira mãos. Escolher uma boa citação, saber quando é que é adequado inseri-la e que extensão deve ter, pode ser mais difícil do que parece à primeira vista. As citações em inglês, francês, espanhol ou italiano ocorrerem muitas vezes (tal é aceitável) na língua original, embora se possa optar por traduzi-las em nota. Parte-se do princípio universal que quer o seu autor quer todos os potenciais leitores de um livro científico têm a obrigação de ler qualquer texto nessas línguas. 9. A bibliografia. Uma dissertação, uma tese universitária, um livro técnico contêm (ou devem conter) sempre uma bibliografia, isto é, o conjunto de textos e/ou livros que efetivamente contribuíram para a investigação que foi necessária realizar para produzir uma obra. Uma bibliografia é uma lista de obras ordenadas alfabeticamente pelos apelidos dos autores ou então ordenadas cronologicamente por ano de edição (mais raro). Uma referência bibliográfica é apenas um registo isolado de uma obra. Quando fazemos um trabalho de investigação, quando estudamos a obra de um autor, quando fazemos um comentário literário, consultamos livros de dois tipos: àqueles sobre os quais trabalhamos diretamente, sobre os quais estamos a emitir uma opinião crítica e que são a base do nosso estudo damos o nome de bibliografia ativa; àquelas obras que nos ajudaram a fazer o nosso trabalho, damos o nome de bibliografia passiva (geralmente de maior extensão em relação à anterior). Existem duas formas universais de apresentar uma bibliografia: ou arrumamos os títulos por ordem cronológica, desde o mais antigo até ao mais recente, ou por ordem alfabética do
  • 14. 14 apelido dos autores. Em bibliografias extensas é costume fazer-se uma divisão temática, de acordo com a especificidade do trabalho científico desenvolvido. 10. O estilo. Quando procuramos educar o nosso próprio estilo de escrita, a melhor solução não passa pelo armazenamento de palavras novas e/ou difíceis. Geralmente, a procura de um estilo de grande erudição conduz a um trabalho só legível pelo seu próprio autor. Pelo contrário, a excessiva vulgarização e padronização do discurso podem levar a um texto impessoal, incaracterístico e inaceitável para um estudante de Letras. O uso de terminologia específica deve ser ponderado com rigor, adequado às circunstâncias e devidamente justificado. Em suma, de uma monografia ou dissertação de mestrado espera- se domínio dos procedimentos de estudo e de pesquisa científica, a apresentação consistente da revisão bibliográfica no âmbito do assunto ou tema da pesquisa.
  • 15. 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para Elaboração de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo: Atlas, 2000. NUNES, L. A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo: Saraiva, 2003. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: Projetos de Pesquisas, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
  • 16. 16 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA Anexos Apêndices Elementos pós-textuais Referências Conclusão Desenvolvimento Elementos textuais Introdução Lista de gráficos Lista de ilustrações Lista de quadros Lista de símbolos Lista de abreviaturas e siglas Sumário Elementos Abstract (em inglês) pré-textuais Resumo (em português) Epígrafe Agradecimentos Dedicatória Folha de pontuação Formulário de avaliação Folha do objetivo pretendido Folha de rosto Capa
  • 17. 17 A ordem das páginas e dos itens componentes de uma monografia, sendo que os itens negritados e sublinhados são obrigatórios; os outros, opcionais. Contracapa PÓS-TEXTUAIS Apêndices Anexos Fontes Bibliográficas Referências TEXTUAIS Texto Abstract Resumo Lista de reduções Lista de ilustrações Sumário Epígrafe Agradecimentos Dedicatória Folha de Aprovação PRÉ-TEXTUAIS Folha de Rosto Capa Elementos obrigatórios Elementos opcionais
  • 18. 18 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO ESTRUTURA ELEMENTO OPÇAO PARTE PRÉ- Capa Obrigatório EXTERNA TEXTUAIS Lombada Opcional Folha de rosto Obrigatório PARTE PRÉ- INTERNA TEXTUAIS Errata Opcional Folha de aprovação Obrigatório Dedicatória(s) Opcional Agradecimentos Opcional Epígrafe Opcional Resumo na língua vernácula Obrigatório Resumo em língua estrangeira Obrigatório Lista de ilustrações Opcional Lista de tabelas Opcional Lista de abreviaturas e siglas Opcional Lista de símbolos Opcional Sumário Obrigatório Introdução Obrigatório TEXTUAIS Desenvolvimento Obrigatório Conclusão Obrigatório Referências Obrigatório PÓS- TEXTUAIS Glossário Opcional Apêndice(s) Opcional Anexo(s) Opcional Índice(s) Opcional
  • 19. 19 ESTRUTURA DA ABNT PARA TRABAHOS ACADÊMICOS NORMALMENTE SOLICITADA PELAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
  • 20. 20 ESTES SÃO OS ESPAÇAMENTOS E MARGENS PADRÕES ABNT