O documento resume o surgimento da bomba atômica, seu funcionamento e as consequências de seu uso na Segunda Guerra Mundial. Detalha os efeitos das explosões em Hiroshima e Nagasaki e as mortes e danos à saúde causados. Também descreve a Organização das Nações Unidas como o órgão que condena o uso de armas nucleares.
Este PowerPoint está disponível para cópia no link abaixo:
http://historiasylvio.blogspot.com.br/2012/09/hiroshima-e-nagasaki.html
Outras publicações com textos, imagens, vídeos, PowerPoints, infográficos animados e jogos sobre História, Minas Gerais, trens e algo mais estão disponíveis para consulta e download no blog HistóriaS:
http://historiasylvio.blogspot.com.br
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Até os dias atuais discute-se a necessidade do uso das duas bombas atômicas contra um Japão com poder militar e industrial já intensamente abatidos. Os EUA afirmam que naquele momento havia a estimativa de perder entre 500 mil e 1 milhão de militares numa possível invasão ao arquipélago nipônico, somados a um número de mortes estimado de 5 a 10 milhões de militares e civis japoneses, movidos por seu código de honra e desespero. Estes números se baseiam nas invasões das ilhas de Iwo Jima e Okinawa, onde ocorreram 12 mil mortes entre os americanos contra 120 mil mortos japoneses.
Em 3 de agosto de 1945 o ultimato dos aliados para a rendição japonesa foi oficialmente ignorado pelo imperador Hirohito, após ouvir seus líderes militares.
Era necessário abater o moral dos japoneses. A escolha de Hiroshima, Kokura e Nagasaki foi feita a partir de análises e interesses militares, por serem cidades com grandes regiões industriais.
Após seis meses de intensos bombardeios convencionais a 67 cidades japonesas, a bomba atômica “Little Boy” foi lançada em 6 de agosto de 1945 sobre a cidade de Hiroshima. Três dias depois, a bomba atômica “Fat Man” caiu em 9 de agosto de 1945 sobre a cidade de Nagasaki. As estimativas são que tenham morrido aproximadamente 70 mil pessoas em Hiroshima e 40 mil em Nagasaki, vítimas diretas da explosão; a maioria de civis. Estes números não contabilizam as mortes posteriores, em consequência de ferimentos e exposição à radiação. O número de vítimas pode variar muito de acordo com as fontes e critérios adotados. Para se ter uma ideia, há fontes que estimam em 140 mil os mortos em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, levando em consideração as mortes após o dia do bombardeio. A cidade de Hiroshima informou em 6 de agosto de 2005 que o número total de vítimas era de 242.437 pessoas, incluindo todos que morreram na cidade quando a bomba explodiu ou faleceram mais tarde em consequência direta ou indireta da bomba.
Em ambas as cidades, durante o bombardeio os habitantes foram expostos a uma temperatura de aproximadamente 4.000 graus. Muitos evaporaram deixando somente uma "sombra" no chão, feita pelo pó de seus corpos. Edifícios ruíram e diversas famílias ficaram soterradas nas construções em chamas. Milhares ficaram queimados e feridos pelos escombros ou objetos arremessados pelas ondas de choque da explosão.
As duas bombas atômicas deixaram alto nível de radioatividade no ambiente, que destruiu os glóbulos brancos do sangue das pessoas, gerando leucemia e câncer.
Seminário feito por mim no 1º semestre do curso de Física bacharelado da UECE
(State University of Ceará).
Esse documento foi usado por mim, na apresentação do seminário como referência, pode ser usado como referencia também para outras pesquisas mais aprofundadas, como tópico.
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Até os dias atuais discute-se a necessidade do uso das duas bombas atômicas contra um Japão com poder militar e industrial já intensamente abatidos. Os EUA afirmam que naquele momento havia a estimativa de perder entre 500 mil e 1 milhão de militares numa possível invasão ao arquipélago nipônico, somados a um número de mortes estimado de 5 a 10 milhões de militares e civis japoneses, movidos por seu código de honra e desespero. Estes números se baseiam nas invasões das ilhas de Iwo Jima e Okinawa, onde ocorreram 12 mil mortes entre os americanos contra 120 mil mortos japoneses.
Em 3 de agosto de 1945 o ultimato dos aliados para a rendição japonesa foi oficialmente ignorado pelo imperador Hirohito, após ouvir seus líderes militares.
Era necessário abater o moral dos japoneses. A escolha de Hiroshima, Kokura e Nagasaki foi feita a partir de análises e interesses militares, por serem cidades com grandes regiões industriais.
Após seis meses de intensos bombardeios convencionais a 67 cidades japonesas, a bomba atômica “Little Boy” foi lançada em 6 de agosto de 1945 sobre a cidade de Hiroshima. Três dias depois, a bomba atômica “Fat Man” caiu em 9 de agosto de 1945 sobre a cidade de Nagasaki. As estimativas são que tenham morrido aproximadamente 70 mil pessoas em Hiroshima e 40 mil em Nagasaki, vítimas diretas da explosão; a maioria de civis. Estes números não contabilizam as mortes posteriores, em consequência de ferimentos e exposição à radiação. O número de vítimas pode variar muito de acordo com as fontes e critérios adotados. Para se ter uma ideia, há fontes que estimam em 140 mil os mortos em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, levando em consideração as mortes após o dia do bombardeio. A cidade de Hiroshima informou em 6 de agosto de 2005 que o número total de vítimas era de 242.437 pessoas, incluindo todos que morreram na cidade quando a bomba explodiu ou faleceram mais tarde em consequência direta ou indireta da bomba.
Em ambas as cidades, durante o bombardeio os habitantes foram expostos a uma temperatura de aproximadamente 4.000 graus. Muitos evaporaram deixando somente uma "sombra" no chão, feita pelo pó de seus corpos. Edifícios ruíram e diversas famílias ficaram soterradas nas construções em chamas. Milhares ficaram queimados e feridos pelos escombros ou objetos arremessados pelas ondas de choque da explosão.
As duas bombas atômicas deixaram alto nível de radioatividade no ambiente, que destruiu os glóbulos brancos do sangue das pessoas, gerando leucemia e câncer.
Seminário feito por mim no 1º semestre do curso de Física bacharelado da UECE
(State University of Ceará).
Esse documento foi usado por mim, na apresentação do seminário como referência, pode ser usado como referencia também para outras pesquisas mais aprofundadas, como tópico.
Trabalho do componente curricular do ensino médio, apresentado em 2017. Tema escolhido pela tensão atual acerca do poderio bélico nuclear, que despertou-se o interesse de buscar mais informações sobre este assunto de extrema importância.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. _Grupo de trabalho:
Igor Abreu
Gerson Muzzi
David Henrique
Brendon Pereira
Charles Henrique
_Fontes:
www.pco.org
www.wikipedia.org
www.cade.com.br
www.google.com.br
Produzido em 23 de setembro de
2007
Sala: 313E
Disciplina: Português
Professora: Sandra Ambrozio
3. O Surgimento
1.0 Surgimento dabomba atômica
O funcionamento
2.0 Funcionamentoda radioatividade
2.1 Funcionamentoda bomba atômica
A segundaguerra e a arma nuclear
3.0 A bomba atômica na SegundaGuerra
As conseqüências
4.0 Conseqüências daradiaçãopara o ser humano
4.1 Conseqüênciasda bomba atômica
Órgão de proteção
5.0 Organização que condenao uso de armas nucleares
4. As bombas nucleares foram inventadas em
1939/1945, por A. Einstein, Eurico Ferri, Niels
BornOthon Hahn, J.R. Oppenheimer.
Na madrugada do dia 16 de julho de 1945, ocorreu
o primeiro teste nuclear da história, realizado no
deserto de Alamogordo, Novo México. Foram
empregadas pela primeira vez para fins militares
durante a Segunda Guerra Mundial nas cidades
japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
As bombas termonucleares (Bombas H) são mais
potentes e se fundamentam em reações de fusão
do hidrogênio ativadas por uma reação de fissão
prévia. A bomba de fissão é o ignitor da bomba de
fusão devido à elevada temperatura para iniciar o
processo
Surgimento da bomba atômica
Bomba nuclear
5. Radiação é o modo de propagação da energia
através do espaço, de forma análoga a luz. A
quantidade de radiação liberada no ambiente se
mede em unidades chamadas curies.
São ondas eletromagnéticas ou partículas que se
propagam com uma determinada velocidade.
Contêm energia, carga elétrica e magnética.
Podem ser geradas por fontes naturais ou por
dispositivos construídos pelo homem. Possuem
energia variável desde valores pequenos até muito
elevados.
As radiações mais conhecidas são as
eletromagnética mais conhecidas são: luz,
microondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e
radiação gama. As radiações sob a forma de
partículas, com massa, carga elétrica, carga
magnética mais comuns são os feixes de elétrons,
os feixes de prótons, radiação beta, radiação alfa.
Aparelho que transmite ondas
eletromagnéticas
Funcionamento da radiação
6. Uma bomba atômica é
uma arma explosiva
cuja energia deriva de
uma reação nuclear e
tem um poder destrutivo
imenso. Usa radiação,
que penetra no corpo
humano, destruindo as
células rapidamente.
Explosão de bomba
atômica
Funcionamento da bomba atômica
7. Bombas de fissão
nuclear
Onde os pesados
núcleos atômicos do
urânio ou plutônio são
desintegrados em
elementos mais leves
quando são
bombardeados por
nêutrons. Ao
bombardear-se um
núcleo produzem-se
mais nêutrons, que
bombardeiam outros
núcleos, gerando uma
reação em cadeia.
Funcionamento da bomba atômica
Tipos
9. Funcionamento da bomba atômica
Bombas de nêutrons
Última variante da bomba
atômica é a chamada
bomba de nêutrons, em
geral um dispositivo
termonuclear pequeno,
com corpo de níquel ou
cromo, onde os nêutrons
gerados na reação de
fusão intencionalmente
não são absorvidos pelo
interior da bomba, mas se
permite que escapem. As
emanações de raios-X e
de nêutrons de alta
energia são seu principal
mecanismo destrutivo
Bomba suja
Conceitualmente, uma
bomba suja (ou bomba
de dispersão
radiológica) é um
dispositivo muito
simples: é um explosivo
convencional, como o
TNT, empacotado com
um material radioativo.
Ela é muito mais rústica
e barata do que uma
bomba nuclear e
também é bem menos
eficaz. Mas ela combina
uma certa destruição
explosiva com danos
radioativos.
Bombas de fusão
nuclear
Baseiam-se na
chamada fusão
nuclear, onde núcleos
leves de hidrogênio e
hélio combinam-se
para formar elementos
mais pesados e
liberam neste processo
enormes quantidades
de energia
Tipos
10. O alvo inicialmente seria Kyoto ou (Quioto), ex-capital e centro religioso do
Japão, mas Henry Stimson, secretário da Guerra norte-americano, preferiu a
cidade de Hiroshima, escolhida para o ataque porque fica no centro de um
vale, o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as
montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a
radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque. Definidos os
detalhes da missão, o bombardeiro B-29, “Enola Gay" (batizado com o nome
da mãe do piloto), comandado pelo piloto Paul Tibbets, decolou da pequena
ilha Tinian para um vôo de 2.735 km. Logo depois, levantaram vôo outros dois
B-29 que tinham a missão de medir e fotografar a missão. O Enola Gay, levava
em sua carga fatídica o artefato chamado pelos americanos de “Littlle
Boy"(Que em Inglês significa:'garotinho'), sua carcaça tinha 3,2 m, de
comprimento e 74 cm de diâmetro, pesando 4.300 kg, e potência equivalente a
12,5 kt de TNT.
A bomba atômica na Segunda Guerra
11. No 33° dia após o aniversário dos U.S.A e às 08:15, do dia 06 de Agosto, o
Enola Gay lançou a primeira bomba A programada para detonar a 576 m acima
da cidade japonesa onde viviam milhares de pessoas, e após um silencioso
clarão, ergueu-se um cogumelo de devastação de 9.000 m de altura provocando
ventos de 640 a 970 km/h e espalhando material radioativo numa espessa
nuvem de poeira. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de
graus centígrados, similar às temperaturas próximas ao limbo do Sol.
Hiroshima tinha na época cerca de 330 mil habitantes, e era uma das maiores
cidades do Japão, o bombardeio matou cerca de 130 mil pessoas e feriu outras
80 mil, a bomba lançada é até hoje a arma que mais mortes provocou em pouco
tempo, 221.893 mortos é o total das vítimas da bomba reconhecidas
oficialmente. A bomba também afetou seriamente a saúde de milhares de
sobreviventes. A grande maioria das vítimas era formada pela população civil,
que nada tinha a ver com a guerra ou que a simples curiosidade as levassem
até o local. Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num
deserto. Num raio de 2 km, a partir do centro da explosão, a destruição foi total.
Milhares de pessoas foram desintegradas e, em função da falta de cadáver, as
mortes jamais foram confirmadas. Com uma concentração de plutônio pouco
maior que um punho fechado foi suficiente para matar ao todo mais de 214 mil
pessoas apenas até o final de 1945.
A bomba atômica na Segunda Guerra
12. Da esquerda para a direita:
lançamento da bomba sobre
Hiroshima, a explosão, depois e
hoje em dia.
13. Os cientistas aprenderam que a
radiação não é apenas fonte de energia
e cura, mas também pode ser uma
ameaça aos seres vivos, se não for
tratada adequadamente. Muitos
morreram de doenças induzidas pela
radiação a que foram expostos em suas
pesquisas. Um ajudante de Thomas
Edison, por exemplo, morreu de um
tumor como resultado de exposição
excessiva aos Raios X.
Conseqüências da radiação para o ser humano
14. Conseqüências da radiação para o ser
humano
As células quando expostas à radiação
sofrem ação de fenômenos físicos,
químicos e biológicos. A radiação
causa ionização dos átomos, que afeta
molécu1las, que poderão afetar células,
que podem afetar tecidos, que poderão
afetar órgãos, que podem afetar a todo
o corpo.
Uma ampla gama de alterações
biológicas podem seguir-se à
irradiação de animais. Estas alterações
variam desde morte rápida causada por
doses maciças de radiação penetrante
em todo o corpo, até vidas
essencialmente normais durante
períodos variáveis de tempo até ao
desenvolvimento de efeitos atrasados
da radiação, isto no caso de exposição
a doses baixas
Foto de rapaz que foi
exposto a radiação e o
resultado disso
15. Conseqüências da bomba atômica
Uma explosão nuclear vaporiza
qualquer material que esteja
dentro do raio de alcance da bola
de fogo da própria explosão,
incluindo o próprio solo caso este
esteja próximo o suficiente. Todo o
material vaporizado pela explosão
é, por sua vez, combinado com a
radiação ionizante residual,
produzindo a cinza nuclear. Corpo que por estar mais distante do
local da explosão não foi vaporizado,
mas completamente queimado.
16. Conseqüências da bomba atômica
“Ouvi uma explosão e fui jogado 40 metros dentro do
arrozal. A pele de meus braços descascou e ficou
pendurada como uma camisa rasgada. Nós
pressionávamos folhas sobre a carne para tentar protegê-
la. Perdi minha orelha direita com a explosão. Duas de
minhas costelas quebraram-se e nunca se emendaram,
mesmo 60 anos depois.
“Um grupo de mulheres veio dos campos, urrando, para
uma das áreas onde casas de madeira queimavam.
Muitos estavam mortos, outros feridos. Pernas e braços
cortados. Estômagos abertos e intestinos pendurados.
Cabeças abertas, cérebros expostos, olhos vazados.
Nunca vi coisa mais brutal.
“Alguns mergulhavam suas cabeças no rio e nunca
emergiam – morriam assim. As pessoas nas montanhas
foram atingidas pela chuva negra e por anos sofreram de
diarréia. Isso é a bomba atômica: quando você acredita
que o pior já passou, ela volta para te assombrar”
Depoimento do jovem sobrevivente Katsuji Yoshida, que
tinha 13 anos e ainda vive em Nagasaki.
Sobrevivente da
explosão
17. Organização que condena o uso de armas
radioativas e nucleares
Organização das Nações Unidas
Objetivos
Manter a paz mundial
Proteger os Direitos Humanos
Promover o desenvolvimento
econômico e social das nações
Estimular a autonomia dos
povos dependentes
Reforçar os laços entre todos os
estados soberanos
Bandeira da ONU