1. Radar Econômico
Semana 32– De 01 a 05 de agosto de 2016
Analista Acadêmico: Diego A. Ferraz Cavalheiro
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
2. Cenário Externo
• Juros futuros de longo prazo têm mínima em 18 meses;
• Fitch: Recuo do PIB pressiona setor de infraestrutura até fim do ano;
• Após 8 trimestres de queda, indústria retoma expansão;
• Banco estrangeiro reforça aposta em ações brasileiras.
Notícias
• EUA: Déficit comercial dos EUA aumenta para US$ 44,5 bilhões em junho;
• Europa: Brexit é visto como erro britânico e preocupa europeus, diz pesquisa;
• China: Para elevar consumo, China quer produtos com mais qualidade.
Cenário Interno
Fonte: Valor Econômico
3. Indicadores Brasil
•
Atividade
econômica
mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16
Índice de atividade
econômica - IBC-Br (%)
-0,42 -0,07 -0,51 - -
Produção Industria -
Total (IBGE - %)
1,6 0,5 0,4 1,1 -
Volume de vendas no
varejo - (IBGE - %)
-0,9 0,3 -1,0 - -
Taxa média de
desocupação(IBGE - %)
- - - - -
Saldo da Balança
comercial (US$ bilhões)
4,4 4,9 6,4 4,0 4,6
Inflação jun/16 jul/16 Acum. 2016 Acum. 2015 Acum. 12 meses
IPCA (IBGE) (%) 0,35 - 4,42 10,67 8,84
IPCA-15 (IBGE) (%) 0,40 0,54 4,62 10,71 8,98
IGP-DI (FGV) (%) 1,63 - 4,32 10,70 11,26
IGP-M (FGV) (%) 1,69 0,18 6,09 10,54 11,63
Produção e
investimento
2016 (1 tri) 2015 2014 2013 2012
PIB (R$ bilhões) 5.943,3 5.904,3 5.687,3 5.316,5 4.805,9
Formação Bruta de
Capital Fixo (%)
-15,9 -14,1 -4,5 5,8 0,8
Investimento (% do PIB) 20,3 20,2 19,5 19,0 18,6
4. Desempenho do IBOVESPA no Período
01 a 05 de agosto de 2016
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Giro finan. 5.2 5.8 5.8 8.0 5.1
Abertura 57,309.00 56,756.00 56,157.00 57,076.00 57,609.00
Maxima 57,729.00 56,974.00 57,101.00 58,030.00 57,951.00
Minima 56,676.00 55,696.00 55,788.00 57,076.00 57,290.00
Fechamento 56,756.00 56,167.00 57,077.00 57,594.00 57,661.00
54,500.00
55,000.00
55,500.00
56,000.00
56,500.00
57,000.00
57,500.00
58,000.00
58,500.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
0,12%-0,96% -1,05% 1,63% 0,91%
5. Segunda – Feira 01/08
Petrobras reflete queda no preço do petróleo e derruba Ibovespa
1. Depois de acumular alta de 11,22% no mês passado, o
Ibovespa começou agosto realizando parte dos lucros
acumulados até agora. O principal indicador da bolsa de
valores fechou em baixa de 0,96% aos 56.756 pontos. De
acordo com operadores, o dia foi de realização de lucros
com fraco giro financeiro. A queda do Ibovespa foi puxada
pelos papéis da Petrobras, que acompanharam o
desempenho negativo do preço do barril do petróleo no
mercado internacional. Fonte: Valor Econômico.
2. As ações asiáticas subiram nesta segunda-feira com a
expectativa de que a alta das taxas de juro EUA será adiada
no curto prazo. Fonte: Valor Econômico.
3. Os bancos foram o foco dos investidores na Europa, com a
divulgação dos testes de estresse de instituições financeiras
da zona do euro indicando vulnerabilidades no setor
bancário do bloco. Pressionado pela queda de integrantes
da área. Fonte: Valor Econômico.
0,96%
-0.15%
-0.07%
-0.87%
-0.45%
Ibovespa Dow Jones DAX 30 Xangai/SSE FTSE 100
IBOVESPA
Pregão alcançou 56.756 pontos
Volume financeiro de: R$ 5,2 bilhões
6. Terça – Feira 02/08
Bovespa tem nova queda afetada por Wall Street e petróleo
-1.05%
-0.49%
-1.80%
0.61%
-0.73%
Ibovespa Dow Jones DAX 30 Xangai/SSE FTSE 100
IBOVESPA
Pregão alcançou: 56.162 pontos.
Volume financeiro de: R$ 5,8 bilhões.
1. Pelo segundo dia consecutivo, o Ibovespa, o principal
indicador da bolsa de valores, fechou em baixa. O índice caiu
1,05% para 56.162 pontos e acumula queda de 2% na semana.
O que determinou o desempenho negativo das ações foram a
queda nas bolsas americanas e a baixa no preço da cotação do
petróleo. Fonte: Valor Econômico.
2. Os mercados acionários da Europa se curvaram nesta terça-
feira, em sessão na qual as ações de bancos permaneceram no
foco dos investidores, também atentos às movimentações das
autoridades econômicas e ao petróleo. Fonte: Valor
Econômico
1. As bolsas asiáticas fecharam sem rumo comum nesta terça-
feira, com os investidores atentos às notícias econômicas da
região, especialmente o programa de estímulos do Japão. O
movimento do câmbio e do preço do petróleo também foram
considerados pelos agentes. Fonte: Valor Econômico
7. Quarta– Feira 03/08
Bovespa sobe puxada por Petrobras, Vale e Itaú
1. O desempenho positivo de três companhias contribuiu
para que o Ibovespa voltasse a fechar em alta, depois
de dois dias consecutivos de queda. O principal
indicador da bolsa de valores subiu 1,63% aos 57.077
pontos, ajudado pelas ações da Petrobras, Vale e Itaú
Unibanco. Fonte: Valor Econômico.
2. Se na terça-feira o petróleo foi o vilão das baixas, hoje
a commodity ajudou os principais índices das bolsas
de Nova York a se manter no positivo. A alta de mais
de 3% dos preços dos contratos futuros impulsionou
os papéis de energia e aguçou o apetite por ativos de
maior risco. Fonte: Valor Econômico
3. Os mercados acionários da Ásia fecharam na maioria
em baixa nesta quarta-feira, influenciados pelos
movimentos dos preços do petróleo e pelas oscilações
do câmbio. Fonte: Valor Econômico
1.63%
0.23% 0.26%
0.24%
-0.17%
Ibovespa Dow Jones DAX 30 Xangai/SSE FTSE 100
IBOVESPA
Pregão alcançou: 57.077 pontos.
Volume financeiro de: R$ 5,8 bilhões.
8. Quinta– Feira 04/08
Bovespa fecha em alta com notícias externas e políticas
1. Pelo menos três notícias consideradas positivas pelos
analistas ajudaram no desempenho do Ibovespa. O
Banco da Inglaterra anunciou que reduziu a taxa de
juros e elevou o programa de compra de ativos. A
notícia deu fôlego aos ativos de risco no mundo. Outra
notícia positiva foi a de que a comissão do
impeachment aprovou o relatório de Antonio Anastasia
(PSDB-MG), favorável à procedência da acusação que
pode levar à cassação do mandato de Dilma Rousseff. A
terceira notícia foi a alta no preço do barril do petróleo
no mercado internacional. Fonte: Valor Econômico.
2. As bolsas de Nova York basicamente terminaram o dia
como começaram. Diante das expectativas antes do
relatório de mercado de trabalho nos EUA de julho os
mercados acionários americanos viveram um dia de
calmaria. Fonte: Valor Econômico
1. Os mercados acionários da Ásia terminaram esta sessão
positivamente. Os investidores monitoraram os preços
do petróleo e apostaram em um corte na taxa de juro
pelo Banco da Inglaterra, o que realmente foi
confirmado nesta manhã. Fonte: Valor Econômico
0.91%
-0.02%
0.57%
0.13%
1.59%
Ibovespa Dow Jones DAX 30 Xangai/SSE FTSE 100
IBOVESPA
Pregão alcançou: 57.594 pontos
Volume financeiro de: R$ 8,0 bilhões
9. Sexta– Feira 05/08
Ibovespa tem leve alta nesta sexta-feira, influenciado por Vale e NY
1. No último dia da semana, o Ibovespa operou sem
tendência definida. De acordo com operadores, durante
o dia a alta das ações da Vale e o desempenho positivo
das bolsas americanas puxaram o Ibovespa para cima.
Por outro lado, a queda do barril do petróleo no
mercado internacional e a baixa das ações da Petrobras
levaram o Ibovespa para baixo. Fonte: Valor
Econômico.
2. Os investidores festejaram os números acima do
esperado do relatório do mercado de trabalho americano
nesta sexta-feira. A surpresa positiva do resultado de
criação de empregos em julho impulsionou S&P 500 e
Nasdaq a renovar as máximas e o Dow Jones a fechar
muito perto de sua maior marca. Fonte: Valor
Econômico
1. Na China, o Xangai Composto fechou em baixa de
0,19%, enquanto, em Hong Kong, o Hang Seng subiu
1,44%. Já em Seul, o Kospi subiu 0,90%. Nesta última
sessão, diversas ações contaram com o suporte de
números corporativos positivos, especialmente os de
empresas do setor de equipamentos de precisão. Fonte:
Valor Econômico
0.12%
1.04%
1.36%
-0.19%
0.79%
Ibovespa Dow Jones DAX 30 Xangai/SSE FTSE 100
IBOVESPA
Pregão alcançou: 57.661 pontos
Volume financeiro de: R$ 5,1 bilhões
10. Desempenho do IBOVESPA no Período
01 a 05 de agosto de 2016
Pontos
Volume Financeiro
R$ bilhões
Taxa de Crescimento dos
Pontos
1,59%
Média do Volume Financeiro R$ 6,0 Bi
56,873 56,783 56,853
56,667
57,308
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
5.2 5.8 5.8
8.0
5.1
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
12. Opinião
A resolução do impasse fiscal
• Boas ideias têm esta característica: parecem óbvias depois que a gente toma
conhecimento delas. É o que acontece com a proposta da PEC do teto de gastos que
pretende congelar o valor total das despesas públicas em termos reais, ou seja, com
aumentos anuais limitados pelo percentual da taxa de inflação do ano anterior.
• Recentemente Affonso Pastore sugeriu a imagem da economia brasileira como uma
locomotiva atolada. Saiu do trilho e está atolada num pantanal. Agora só poderá
funcionar se um enorme esforço conseguir levá-la de volta ao trilho. Isto é uma
referência à noção de que qualquer possibilidade de recuperação tem agora o pré-
requisito de um ajuste fiscal de grande porte, algo como 3 a 4% do PIB. Ou seja,
estamos diante de um impasse, pois numa economia fortemente deprimida não há a
menor viabilidade política de um ajuste fiscal imediato dessa magnitude.
• Mas a brilhante ideia do governo Temer de congelar o valor real das despesas
públicas não visa a um forte ajuste fiscal no curto prazo. O objetivo é apenas um
ajuste fiscal que ocorrerá de forma gradual na medida em que a economia voltar a
crescer. O pré-requisito para a retomada do crescimento é apenas que se estabeleça a
confiança na gestão da economia. Para isso é necessário que se acredite que a
situação fiscal está controlada e que as contas públicas evoluirão para uma posição
sustentável ao longo do tempo.
Fonte: Valor Econômico
13. Sala de Ações
Educação Financeira: Seleção de Processos Alternativos de Planejamento e Investimentos
Sala de Ações
Coordenador do Projeto
Profº Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico:
Diego Antas Ferraz Cavalheiro
/salaacoes @salaacoessalaacoes.blogspot.com.br
/salaacoes @salaacoessalaacoes@yahoo.com.br