O documento apresenta o conceito de programação criativa, que usa a programação de computadores para criar obras expressivas ao invés de funcionalidades. Explora ferramentas como Processing para programação visual e artística, e conceitos estéticos como emergência, fractais e interatividade. Também fornece exemplos de aplicações criativas em design, tipografia e visualização da informação.
2. Apresentação
Lucas Cabral
Graduando em Engenharia de Teleinformática pela Universidade Federal do
Ceará e integrante do Laboratório de Experiência Digital (LED). Possui
experiência na aplicação de tecnologias computacionais em projetos de arte e
design, atuando principalmente nos seguintes temas: Computação Gráfica,
Computação Física, Interação Homem-Computador e Fabricação Digital.
3. Conceito
“Programação criativa é um tipo de programação de computadores em que o
objetivo é criar algo expressivo em vez de algo funcional.” John Maeda
Usos:
• Artes visuais
• Design gráfico
• Instalações de arte
• Projeções mapeadas
• Arte sonora
Usado por:
•Artistas
•Designers
•Arquitetos
•Músicos
•Programadores
5. Conceito
“Programação desempenha um papel enorme no mundo que nos rodeia e, apesar de seus
usos serem muitas vezes puramente funcionais, há uma crescente comunidade de artistas
que usam a linguagem de código como seu meio. Seu trabalho inclui tudo, desde arte
gerada por computadores até elaboradas instalações interativas, tudo com o objetivo de
expandir o nosso senso do que é possível com as ferramentas digitais. Para simplificar o
processo de codificação, várias plataformas e bibliotecas foram montadas para permitir
que programadores cortem o âmago da questão de programação e se concentrem nos
aspectos criativos do projeto. Estas plataformas todos compartilham uma forte filosofia de
código aberto que estimula o crescimento e experimentação, criando uma rica comunidade
de artistas que compartilham suas estratégias e trabalham com uma abertura sem
precedentes.” Lisa Romagnoli (The Art of Creative Coding)
6. Contexto
Era da Informação
• Tecnologias capazes de processar, armazenar e transmitir informações em
grande quantidade e velocidade.
•Democratização das tecnologias da informação e comunicação.
•Ubiquidade computacional.
8. Contexto
Open source
“Costumo comparar o código aberto com a ciência. A ciência tomou toda esta
noção de desenvolver ideias em aberto e melhorar as ideias de outras pessoas e
torná-las no que a ciência é hoje e nos incríveis avanços que tivemos.” Linus
Torvalds
9. Contexto
Evolução da Arte e
Tecnologia:
•Redução de custo.
•Acesso à informação.
•Redução da curva de
aprendizado.
•Criação de ferramentas
específicas.
17. Ferramentas
Iniciado por Casey Reas e Ben Fry em 2001, o projeto Processing é um ambiente
de software livre baseado na linguagem de programação Java que é destinado ao
ensino dos fundamentos da computação dentro de um contexto visual. Segundo
Casey Reas, a idéia nasceu durante o curso ministrado pelo designer John
Maeda (1997) para o Aesthetics Computation Group (MIT). Atualmente, o
Processing conta com uma grande comunidade de usuários criativos, pois além
de ser gratuito e rodar na maioria dos sistemas, oferece a possibilidade da
geração de gráficos 2D, 3D, processamento de mídias digitais audiovisuais e
ainda integração com outros ambientes ou interfaces como o Arduino e Kinect.
18. Ferramentas
Processing
•Linguagem poderosa e flexível
•Multiplataforma
•Aprendizado simples
•Grande comunidade de usuários
•Facilmente exportável
•Documentação extensa
•Open Source
19. Estética computacional
• Programação: boas práticas,
estrutura, eficiência.
• Programação criativa: liberdade,
criatividade, expressão.
• Subversão da rigidez do código.
Frosti – Matt Pearson
23. Estética computacional
Emergência
•Processo de formação de padrões complexos a partir de uma infinidade de
interações simples.
•O total é maior que a soma das partes.
Substrate– Jared Tarbell
http://www.complexification.net/gallery/machines/substrate/index.php
24. Estética computacional
Emergência
• Da ordem para o caos
• Do simples para o complexo
• Do mecânico para o orgânico
Happy Place – Jared Tarbell
http://www.complexification.net/gallery/machines/happyPlace/index.php