PORTA
FIDEI

  I
A PORTA DA FÉ (At 14,27)
• que introduz na vida de
  comunhão com Deus e
  permite a entrada na sua
  Igreja, está sempre aberta
  para nós.
• É possível cruzar este limiar,
  quando a Palavra de Deus é
  anunciada e o coração se
  deixa plasmar pela graça que
  transforma.
Atravessar esta porta implica
• embrenhar-se num caminho
  que dura a vida inteira.
• Este caminho tem início no
  Batismo (Rm 6, 4), pelo qual
  podemos dirigir-nos a Deus
  com o nome de Pai,
• e está concluído com a
  passagem através da morte
  para a vida eterna, fruto da
  ressurreição do Senhor Jesus,
Jesus, com o dom do Espírito
Santo, quis fazer participantes
• da sua própria glória quantos
  crêem n’Ele: “Eu mesmo dei a
  eles a glória que tu me
  deste, para que eles sejam
  um, como nós somos um” Jo
  17,22
• Professar a fé na Trindade –
  Pai, Filho e Espírito Santo –
  equivale a crer num só Deus
Não podemos aceitar que o sal
      se torne insípido
• e a luz fique escondida (cf. Mt
  5, 13-16).
• Também o homem
  contemporâneo pode sentir de
  novo a necessidade de ir como a
  samaritana ao poço,
• para ouvir Jesus que convida a
  crer n’Ele e a beber na sua
  fonte, donde jorra água viva (cf.
  Jo 4, 14).
Devemos readquirir o gosto
• de nos alimentarmos da
  Palavra de Deus,
• transmitida fielmente pela
  Igreja, e do Pão da
  vida, oferecidos como
  sustento de quantos são seus
  discípulos
• em nossos dias ressoa
  ainda, com a mesma
Trabalhai, não pelo alimento
    que desaparece mas pelo
• alimento que perdura e dá a
  vida eterna’ (Jo 6, 27)
• “Que havemos nós de fazer
  para realizar as obras de
  Deus?”
• a resposta de Jesus: «A obra
  de Deus é esta: crer n’Aquele
  que Ele enviou”
Por isso
• crer em Jesus Cristo é o
  caminho para se poder
  chegar definitivamente à
  salvação.
• O Ano da Fé é convite
• para uma autêntica e
  renovada conversão ao
  Senhor, único Salvador do
  mundo
No mistério da sua morte e
          ressurreição
• Deus revelou plenamente o
  Amor que salva e
• chama os homens à
  conversão de vida por meio
  da remissão dos pecados (cf.
  At 5, 31).
• Para Paulo, este amor
  introduz o homem numa vida
  nova
Pelo Batismo fomos sepultados
 com Ele na morte, para que,
• tal como Cristo foi ressuscitado
  de entre os mortos pela glória
  do Pai,
• também nós caminhemos numa
  vida nova» (Rm 6, 4).
• Em virtude da fé, esta vida nova
  plasma toda a existência
  humana segundo a novidade
  radical da ressurreição.
Na medida da sua livre
       disponibilidade
• os pensamentos e os
  afetos, a mentalidade e o
  comportamento do homem
  vão sendo pouco a pouco
• purificados e
  transformados, ao longo de
  um itinerário jamais
  completamente terminado
A «fé, que atua pelo amor»
• torna-se um novo critério de
  entendimento e de ação, que
  muda toda a vida do homem
• Rm 12,2 Não se amoldem às
  estruturas deste mundo,
• mas transformem-se pela
  renovação da mente,
• a fim de distinguir qual é a
  vontade de Deus:
A vontade de Deus

• o que é bom, o que é
  agradável a ele, o que é
  perfeito
• o amor de Cristo nos impele
  (2 Cor 5, 14):
• é o amor de Cristo que enche
  os nossos corações e nos
  impele a evangelizar.
Hoje, como outrora
• Ele envia-nos pelas estradas do
  mundo para proclamar o seu
  Evangelho a todos os povos da
  terra (cf. Mt 28, 19).
• é preciso um empenho eclesial
  mais convicto a favor duma
  nova evangelização
• para descobrir de novo a alegria
  de crer e reencontrar o
  entusiasmo de comunicar a fé.
Na descoberta diária
• do seu amor, ganha força e
  vigor o compromisso
  missionário dos crentes, que
  jamais pode faltar.
• a fé cresce quando é vivida
• como experiência de um amor
  recebido e é comunicada como
  experiência de graça e de
  alegria
A fé torna-nos
  fecundos, porque alarga o
   coração com a esperança
• permite oferecer um
  testemunho que é capaz de
  gerar: de fato, abre o coração e
• a mente dos ouvintes para
  acolherem o convite do Senhor
  a aderir à sua Palavra
• a fim de se tornarem seus
  discípulos
só acreditando é que a fé
       cresce e se revigora
• não há outra possibilidade de
  adquirir certeza sobre a
  própria vida,
• senão abandonar-se
  progressivamente nas mãos
  de um amor que se
  experimenta cada vez maior
  porque tem a sua origem em
  Deus.
Queremos celebrar este Ano
  de forma digna e fecunda
• Deverá intensificar-se a
  reflexão sobre a fé, para
  ajudar todos os crentes em
  Cristo a tornarem mais
  consciente e
• revigorarem a sua adesão ao
  Evangelho,
É a oportunidade de confessar
   a fé no Senhor Ressuscitado
• nas nossas catedrais e nas
  igrejas do mundo inteiro,
• nas nossas casas e no meio
  das nossas famílias,
• para que cada um sinta
  fortemente a exigência de
  conhecer melhor e
de transmitir às gerações
     futuras a fé de sempre
• Desejamos que este Ano
  suscite, em cada crente
• o anseio de confessar a fé
  plenamente e
• com renovada convicção, com
  confiança e esperança.
Será uma ocasião propícia
• também para intensificar a
  celebração da fé na
  liturgia, particularmente na
  Eucaristia,
• que é a meta para a qual se
  encaminha a ação da Igreja
• e a fonte de onde promana
  toda a sua força
esperamos que o testemunho
 de vida dos crentes cresça na
        sua credibilidade
• Descobrir novamente os
  conteúdos da fé
  professada, celebrada, vivida
  e rezada
• e refletir sobre o próprio ato
  com que se crê,
• é um compromisso que cada
  crente deve
nos primeiros séculos, os
    cristãos eram obrigados
• a aprender de memória o
  Credo.
• É que este servia-lhes de
  oração diária, para não
  esquecerem o compromisso
  assumido com o Batismo.
• Santo Agostinho diz na
  entrega do Credo
O símbolo do santo mistério
• que recebestes todos juntos
  e que hoje proferistes um a
  um,
• reúne as palavras sobre as
  quais está edificada com
  solidez a fé da Igreja, nossa
  Mãe,
• apoiada no alicerce seguro
  que é Cristo Senhor.
vós o recebestes e o proferiste
• mas deveis tê-lo sempre
  presente na mente e no
  coração,
• deveis repeti-lo nos vossos
  leitos, pensar nele nas praças
  e não o esquecer durante as
  refeições;
• e, mesmo quando o corpo
  dorme, o vosso coração
  continue de vigília por ele.
At 14, 19 De Antioquia e Icônio
        chegaram judeus
• que convenceram as
  multidões . Apedrejaram
  Paulo e o arrastaram para
  fora da cidade, pensando que
  ele estivesse morto.
• 20 Mas, enquanto os
  discípulos o rodeavam, Paulo
  se levantou e entrou na
  cidade.
22 Eles fortaleciam o ânimo
dos discípulos, exortando-os a
• perseverarem na fé e dizendo-
  lhes que é preciso passar por
  muitas tribulações para entrar
  no Reino de Deus.
• 27 Quando chegaram a
  Antioquia, reuniram a
  comunidade e contaram tudo o
  que Deus havia feito por meio
  deles:
• o modo como Deus tinha aberto
  a porta da fé para os pagãos.

Porta fidei 0612

  • 1.
  • 2.
    A PORTA DAFÉ (At 14,27) • que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. • É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma.
  • 3.
    Atravessar esta portaimplica • embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. • Este caminho tem início no Batismo (Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, • e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus,
  • 4.
    Jesus, com odom do Espírito Santo, quis fazer participantes • da sua própria glória quantos crêem n’Ele: “Eu mesmo dei a eles a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um” Jo 17,22 • Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus
  • 5.
    Não podemos aceitarque o sal se torne insípido • e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). • Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, • para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14).
  • 6.
    Devemos readquirir ogosto • de nos alimentarmos da Palavra de Deus, • transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos • em nossos dias ressoa ainda, com a mesma
  • 7.
    Trabalhai, não peloalimento que desaparece mas pelo • alimento que perdura e dá a vida eterna’ (Jo 6, 27) • “Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?” • a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou”
  • 8.
    Por isso • crerem Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação. • O Ano da Fé é convite • para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo
  • 9.
    No mistério dasua morte e ressurreição • Deus revelou plenamente o Amor que salva e • chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5, 31). • Para Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova
  • 10.
    Pelo Batismo fomossepultados com Ele na morte, para que, • tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, • também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). • Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição.
  • 11.
    Na medida dasua livre disponibilidade • os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco • purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado
  • 12.
    A «fé, queatua pelo amor» • torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem • Rm 12,2 Não se amoldem às estruturas deste mundo, • mas transformem-se pela renovação da mente, • a fim de distinguir qual é a vontade de Deus:
  • 13.
    A vontade deDeus • o que é bom, o que é agradável a ele, o que é perfeito • o amor de Cristo nos impele (2 Cor 5, 14): • é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar.
  • 14.
    Hoje, como outrora •Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). • é preciso um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização • para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.
  • 15.
    Na descoberta diária •do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. • a fé cresce quando é vivida • como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria
  • 16.
    A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança • permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de fato, abre o coração e • a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra • a fim de se tornarem seus discípulos
  • 17.
    só acreditando éque a fé cresce e se revigora • não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, • senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.
  • 18.
    Queremos celebrar esteAno de forma digna e fecunda • Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e • revigorarem a sua adesão ao Evangelho,
  • 19.
    É a oportunidadede confessar a fé no Senhor Ressuscitado • nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, • nas nossas casas e no meio das nossas famílias, • para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e
  • 20.
    de transmitir àsgerações futuras a fé de sempre • Desejamos que este Ano suscite, em cada crente • o anseio de confessar a fé plenamente e • com renovada convicção, com confiança e esperança.
  • 21.
    Será uma ocasiãopropícia • também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, • que é a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja • e a fonte de onde promana toda a sua força
  • 22.
    esperamos que otestemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade • Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada • e refletir sobre o próprio ato com que se crê, • é um compromisso que cada crente deve
  • 23.
    nos primeiros séculos,os cristãos eram obrigados • a aprender de memória o Credo. • É que este servia-lhes de oração diária, para não esquecerem o compromisso assumido com o Batismo. • Santo Agostinho diz na entrega do Credo
  • 24.
    O símbolo dosanto mistério • que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, • reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, • apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor.
  • 25.
    vós o recebestese o proferiste • mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, • deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições; • e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele.
  • 26.
    At 14, 19De Antioquia e Icônio chegaram judeus • que convenceram as multidões . Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. • 20 Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo se levantou e entrou na cidade.
  • 27.
    22 Eles fortaleciamo ânimo dos discípulos, exortando-os a • perseverarem na fé e dizendo- lhes que é preciso passar por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus. • 27 Quando chegaram a Antioquia, reuniram a comunidade e contaram tudo o que Deus havia feito por meio deles: • o modo como Deus tinha aberto a porta da fé para os pagãos.