Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o consumo de alimentos no cinema. A pesquisa mostra que o consumidor típico é solteiro, entre 18 e 25 anos e do sexo feminino. Revela também que a maioria gasta entre R$5-10 em alimentos e prefere pipoca, bebidas e chocolate. Contudo, muitos acham os preços altos e a variedade pequena.
O documento descreve um projeto de conclusão de curso de um grupo de alunos da Faculdade IBTA para criar um site chamado "Te Adoro Sampaio" com o objetivo de integrar comércios e fomentar negócios na Rua Teodoro Sampaio em São Paulo. O site terá anúncios gratuitos e pagos para divulgação de promoções e será desenvolvido usando HTML, CSS e outras tecnologias.
This document provides 10 tips for brands using WeChat official accounts to build audiences. The tips include making headlines count, segmenting audiences, increasing relevance of content, being more compelling, providing incentives and rewards, using more visual storytelling, linking to other social media, inviting guest editors, turning questions into content, and creating content on location. It emphasizes the importance of high-quality, relevant, visual content that engages audiences and drives action. It also recommends tools like CMS/CRM systems to better segment and target audiences with customized content.
20 Ideas for your Website Homepage ContentBarry Feldman
Perplexed about what to put on your website home? Every company deals with this tough challenge. The 20 ideas in this presentation should give you a strong starting point.
A arte do real e a teoria crítica: algumas consideraçõesAndréa Kochhann
O documento descreve um projeto de extensão da Universidade Estadual de Goiás sobre o primeiro encontro de cinema e educação em São Luís de Montes Belos em 2014. O evento foi coordenado pelas professoras Andréa Kochhann e Liberalina Teodoro Rezende e teve como objetivo discutir o uso de filmes como experiência crítica em sala de aula.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e programas fúteis em detrimento de conteúdos educativos. Também critica apresentadores que banalizam temas sérios ou zombam da desgraça alheia. Defende que é preciso valorizar a educação, a cultura e o consumo consciente em vez do consumismo desenfreado.
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A arte do real e a teoria crítica: algumas consideraçõesAndréa Kochhann
O documento descreve um projeto de extensão da Universidade Estadual de Goiás sobre o primeiro encontro de cinema e educação em São Luís de Montes Belos em 2014. O evento foi coordenado pelas professoras Andréa Kochhann e Liberalina Teodoro Rezende e teve como objetivo discutir o uso de filmes como experiência crítica em sala de aula.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e programas fúteis em detrimento de conteúdos educativos. Também critica apresentadores que banalizam temas sérios ou zombam da desgraça alheia. Defende que é preciso valorizar a educação, a cultura e o consumo consciente em vez do consumismo desenfreado.
O documento critica a influência negativa da mídia, especialmente da televisão, na sociedade brasileira. A TV estimula o consumismo desenfreado, transforma telespectadores em consumidores passivos e condiciona crianças a também se tornarem consumidoras desde cedo. Além disso, a programação prioriza o entretenimento fútil em vez de conteúdos educativos.
O documento critica a influência negativa da mídia, especialmente da televisão, na sociedade brasileira. A televisão estimula o consumismo desenfreado e a formação de uma audiência passiva e manipulável, em detrimento da educação e da formação de cidadãos conscientes. Também expõe crianças a publicidades que as transformam prematuramente em consumidoras.
1) O documento descreve a história do Cineclube Metrópolis da Universidade Federal do Espírito Santo, desde seus primórdios como um grupo informal até se tornar o principal cinema de exibição alternativa no estado.
2) Começou em 1974 como um cineclube universitário sem sede fixa e se institucionalizou em 1992, funcionando próximo ao Teatro Universitário da UFES e exibindo filmes europeus, nacionais e independentes.
3) Ao longo de 16 anos, o Metrópolis se tornou referência no
O documento discute os efeitos da cerveja e da maconha, argumentando que: (1) A cerveja contém álcool e pode levar à perda de controle e violência, ao contrário da maconha; (2) Os interesses econômicos da indústria da cerveja influenciam a percepção pública de que a cerveja é mais segura do que a maconha; (3) O tratamento de dependentes de álcool representa um alto custo para a saúde pública que é ignorado.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo. Afirma que a TV estimula o consumismo excessivo e a manipulação do público em vez de promover a educação e valores positivos. Também critica programas fúteis e sensacionalistas como o Big Brother Brasil.
1) O documento discute a evolução dos padrões de consumo cinematográfico e iniciativas diversas na área do cinema promovidas por instituições como cineclubes e festivais.
2) Debate como o Plano Nacional de Cinema promove sessões de cinema para formação de públicos, mas reconhece que os avanços tecnológicos trouxeram novos paradigmas que também devem ser acolhidos.
3) Destaca o 40o aniversário do Cineclube da Ilha Terceira e suas atividades para comemorar, incl
O documento descreve uma monografia apresentada para conclusão de curso de Comunicação Social com ênfase em Radialismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho investiga a crescente presença feminina no mercado de filmes adultos voltados para o público feminino, analisando a produção desse gênero e as preferências desse público. A monografia foi orientada pelo professor Ronaldo Mendes Neves e apresenta referencial teórico, objetivos, metodologia, resultados e considerações finais.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em detrimento de uma educação consciente. A televisão prioriza a audiência e os lucros em vez de elevar o nível cultural do público.
O documento discute os diversos tipos de mídia e seus conceitos, incluindo televisão, rádio, jornais, revistas, internet, livros e cinema. Explora como cada meio de comunicação tem a função de informar, educar e entreter públicos específicos. Também aborda como a propaganda é usada nesses meios para influenciar comportamentos e aquisição de produtos.
O Canal Teatro é um novo conceito de comunicação para divulgar teatros através de conteúdo cultural e agendas, além de gerar receita para os teatros e informar o público.
O documento descreve um evento que une cinema e gastronomia durante a Virada Cultural de São Paulo, apresentando filmes relacionados à comida e realizando degustações entre as sessões com pratos inspirados nos filmes. O evento conta com o apoio de marcas como Petybon, Sol e HSBC Belas Artes.
O documento descreve a realidade da rede hospitalar pública da Grande Niterói, analisando as instituições federais, estaduais e municipais. Aponta que o Hospital Universitário Antônio Pedro, de caráter federal, passa por dificuldades devido atrasos nos repasses financeiros do governo federal, colocando em risco o atendimento. Já destaca que no passado recente, sob a gestão do PDT, a rede pública de Niterói alcançou padrões de qualidade invejáveis, comparados a países europe
Este documento critica a influência negativa da mídia televisiva na sociedade brasileira, especialmente no que se refere ao estímulo ao consumismo em detrimento da educação. A televisão prioriza o lucro através da publicidade em vez de conscientizar sobre questões ambientais e sociais importantes. Ela também transforma as crianças em consumidores através de propagandas excessivas, afetando seu desenvolvimento.
A MFL celebra 14 anos promovendo a liberdade criativa no cinema brasileiro, exibindo filmes produzidos com restrições e encontram nos festivais um espaço para difusão. O autor reflete sobre o conceito de "filme livre" e a independência do cinema, concluindo que um filme livre respeita a essência do cinema, inventa sua própria linguagem e transcende categorias, inspirando novas formas de percepção.
O documento discute as representações da comida no cinema. Aponta que a história da gastronomia está ligada à história do homem e que a comida tem sido representada em diversas formas artísticas, incluindo o cinema. Nos últimos 30 anos, houve um aumento na produção de "filmes gastronômicos" ou "food films", que abordam a comida de diferentes maneiras. O autor analisa algumas dessas representações cinematográficas da gastronomia.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de priorizar a educação e a conscientização ambiental. Também critica programas como o Big Brother Brasil por serem fúteis e promoverem a baixaria em horário nobre, em vez de abordarem problemas reais da educação no país.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de educar. A programação prioriza o entretenimento fútil em detrimento de conteúdos educativos e estimula a passividade do público em vez do pensamento crítico.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de priorizar a educação e a conscientização ambiental. Também critica programas como o Big Brother Brasil por serem fúteis e promoverem a baixaria em horário nobre, em vez de abordarem problemas reais da educação no país.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de priorizar a educação e a conscientização ambiental. Também critica programas como o Big Brother Brasil por serem fúteis e promoverem a baixaria em horário nobre, em vez de abordarem problemas reais da educação no país.
O documento resume um estudo sobre os hábitos de consumo de cinema em Portugal. Os principais pontos são: 1) Cerca de 2,5 milhões de portugueses vão ao cinema regularmente, com os jovens entre 15-24 anos sendo os maiores consumidores; 2) As sextas-feiras e sábados são os dias preferidos para ir ao cinema; 3) Os jovens, especialmente estudantes, revelam maior afinidade com o cinema do que outros grupos etários e são os principais consumidores de cinema português.
O documento critica a influência negativa da mídia, especialmente da televisão, na sociedade brasileira. A TV estimula o consumismo desenfreado, transforma telespectadores em consumidores passivos e condiciona crianças a também se tornarem consumidoras desde cedo. Além disso, a programação prioriza o entretenimento fútil em vez de conteúdos educativos.
O documento critica a influência negativa da mídia, especialmente da televisão, na sociedade brasileira. A televisão estimula o consumismo desenfreado e a formação de uma audiência passiva e manipulável, em detrimento da educação e da formação de cidadãos conscientes. Também expõe crianças a publicidades que as transformam prematuramente em consumidoras.
1) O documento descreve a história do Cineclube Metrópolis da Universidade Federal do Espírito Santo, desde seus primórdios como um grupo informal até se tornar o principal cinema de exibição alternativa no estado.
2) Começou em 1974 como um cineclube universitário sem sede fixa e se institucionalizou em 1992, funcionando próximo ao Teatro Universitário da UFES e exibindo filmes europeus, nacionais e independentes.
3) Ao longo de 16 anos, o Metrópolis se tornou referência no
O documento discute os efeitos da cerveja e da maconha, argumentando que: (1) A cerveja contém álcool e pode levar à perda de controle e violência, ao contrário da maconha; (2) Os interesses econômicos da indústria da cerveja influenciam a percepção pública de que a cerveja é mais segura do que a maconha; (3) O tratamento de dependentes de álcool representa um alto custo para a saúde pública que é ignorado.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo. Afirma que a TV estimula o consumismo excessivo e a manipulação do público em vez de promover a educação e valores positivos. Também critica programas fúteis e sensacionalistas como o Big Brother Brasil.
1) O documento discute a evolução dos padrões de consumo cinematográfico e iniciativas diversas na área do cinema promovidas por instituições como cineclubes e festivais.
2) Debate como o Plano Nacional de Cinema promove sessões de cinema para formação de públicos, mas reconhece que os avanços tecnológicos trouxeram novos paradigmas que também devem ser acolhidos.
3) Destaca o 40o aniversário do Cineclube da Ilha Terceira e suas atividades para comemorar, incl
O documento descreve uma monografia apresentada para conclusão de curso de Comunicação Social com ênfase em Radialismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O trabalho investiga a crescente presença feminina no mercado de filmes adultos voltados para o público feminino, analisando a produção desse gênero e as preferências desse público. A monografia foi orientada pelo professor Ronaldo Mendes Neves e apresenta referencial teórico, objetivos, metodologia, resultados e considerações finais.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em detrimento de uma educação consciente. A televisão prioriza a audiência e os lucros em vez de elevar o nível cultural do público.
O documento discute os diversos tipos de mídia e seus conceitos, incluindo televisão, rádio, jornais, revistas, internet, livros e cinema. Explora como cada meio de comunicação tem a função de informar, educar e entreter públicos específicos. Também aborda como a propaganda é usada nesses meios para influenciar comportamentos e aquisição de produtos.
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A MFL celebra 14 anos promovendo a liberdade criativa no cinema brasileiro, exibindo filmes produzidos com restrições e encontram nos festivais um espaço para difusão. O autor reflete sobre o conceito de "filme livre" e a independência do cinema, concluindo que um filme livre respeita a essência do cinema, inventa sua própria linguagem e transcende categorias, inspirando novas formas de percepção.
O documento discute as representações da comida no cinema. Aponta que a história da gastronomia está ligada à história do homem e que a comida tem sido representada em diversas formas artísticas, incluindo o cinema. Nos últimos 30 anos, houve um aumento na produção de "filmes gastronômicos" ou "food films", que abordam a comida de diferentes maneiras. O autor analisa algumas dessas representações cinematográficas da gastronomia.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de priorizar a educação e a conscientização ambiental. Também critica programas como o Big Brother Brasil por serem fúteis e promoverem a baixaria em horário nobre, em vez de abordarem problemas reais da educação no país.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de educar. A programação prioriza o entretenimento fútil em detrimento de conteúdos educativos e estimula a passividade do público em vez do pensamento crítico.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de priorizar a educação e a conscientização ambiental. Também critica programas como o Big Brother Brasil por serem fúteis e promoverem a baixaria em horário nobre, em vez de abordarem problemas reais da educação no país.
O documento critica a influência negativa da mídia televisiva brasileira, especialmente da Rede Globo, que estimula o consumismo excessivo e transmite valores superficiais em vez de priorizar a educação e a conscientização ambiental. Também critica programas como o Big Brother Brasil por serem fúteis e promoverem a baixaria em horário nobre, em vez de abordarem problemas reais da educação no país.
O documento resume um estudo sobre os hábitos de consumo de cinema em Portugal. Os principais pontos são: 1) Cerca de 2,5 milhões de portugueses vão ao cinema regularmente, com os jovens entre 15-24 anos sendo os maiores consumidores; 2) As sextas-feiras e sábados são os dias preferidos para ir ao cinema; 3) Os jovens, especialmente estudantes, revelam maior afinidade com o cinema do que outros grupos etários e são os principais consumidores de cinema português.
Semelhante a Pipoca - Consumo Alimentar no Cinema (20)
1. UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Consumidor e Sociedade
Professora: Elisa Barreto
Alunos:
Bruno Leão
Davi Shamá
Marcello Rangel
Rafael Chagas
Rafaelly de Lemos
Riklévio de Melo
Tábatta Carneiro
O Consumo Alimentar no Cinema
Recife, junho de 2009.
3. Trailers / Contexto Histórico
Cinematógrafo. Sem esse aparelho, o que é conhecido hoje como cinema,
não existiria. Criado em fevereiro de 1895, pelos irmãos franceses Louis e
Auguste Lumière, o cinematógrafo tinha como proposta básica a reprodução
dos movimentos. Sua utilização seria, dessa maneira, essencialmente científica.
Foram gravados documentários sobre a movimentação de pessoas,
animais ou, até mesmo, de mecanismos em funcionamento. A estratégia
utilizada para a experimentação do instrumento foi bem preparada. Durante
nove meses, as exibições com o cinematógrafo foram exclusivamente
científicas. Foi apenas em 28 de dezembro de 1895 que os irmãos Lumière
decidiram abrir as exibições comerciais ao público, utilizando as mesmas
imagens apresentadas nas exibições científicas.
Cenas como o trem chegando à estação espantou a platéia parisiense,
que chegou a pensar que a locomotiva sairia da tela de projeção. A magia que
estava envolvida nessa projeção inicial deu seus primeiros sinais de aparição.
Nessa primeira projeção comercial, muito do que seria visto anos depois nas
modernas salas de cinema pôde ser experimentado. O envolvimento do público
com a imagem em movimento, por exemplo, foi essencial para a aquisição do
status de espetáculo para o cinema. George Mèliés, “homem de teatro que
trabalhava com mágicas”, foi quem primeiro percebeu o potencial de
entretenimento que o cinema oferecia. Percebeu que o fantástico poderia ser
real na grande tela branca. Além da participação do público no cinema, há um
curioso detalhe.
As primeiras exibições comerciais e públicas do cinematógrafo foram
exibidas no “El Grand Café”, em Paris. A primeira sala de projeção foi em um
restaurante.
Desde a primeira exibição, então, percebe-se que cinema e comida são
assuntos que andam em paralelo. E, quando se pensa em comida no cinema, o
que primeiro vem às nossas cabeças são as boas e velhas pipocas. A pipoca é
tratada como símbolo do cinema, faz parte do ritual.
feiras americanas que aconte-
4. Com a pipoca em mãos, o espectador demonstra sua reação ao que está
assistindo. O grão de milho estourado já é tradicional no cinema, porém, seu
surgimento é bem anterior às salas de projeção. Os índios americanos já
sabiam como preparar a pipoca, utilizando panelas com areia quente, e a
prática foi levada à Europa por Cristovão Colombo.
A associação da pipoca com o cinema foi iniciada por conta dos parques
e feiras americanas que aconteciam no século XIX. Nesses eventos, a pipoca já
era vendida por vendedores ambulantes, que, além da pipoca, vendiam suas
demais guloseimas. No fim desse século, os primeiros cinemas americanos
começaram a surgir e, junto com eles, os ambulantes também acompanharam
o fluxo do público. Na área externa do cinema sempre havia um vendedor
pronto para comercializar sua pipoca. Em 1920, aproximadamente, após uma
relutância inicial dos donos de cinema – achavam que a pipoca desviava a
atenção do filme -, os vendedores de pipoca passaram a fazê-las dentro do
próprio prédio, criando as primeiras lanchonetes de cinema. As bombonieres do
cinema tinham maquinários para produzir muito mais pipoca que os vendedores
ambulantes, o que tornou a venda de pipoca ainda mais fácil e popular.
Desde então, a prática começou a ser utilizada em praticamente todo o
mundo. Nos cinemas norte-americanos do tipo “multiplex” (várias salas de
projeção em um mesmo espaço físico), a comercialização de pipoca, bebidas e
outros alimentos correspondem a, aproximadamente, 45% dos lucros totais
arrecadados pela empresa. No Brasil, 80 mil toneladas de pipoca são
consumidas anualmente. Percebendo a enorme demanda de consumidores de
alimentos nos cinemas, realizamos esta pesquisa para conhecer o perfil desse
consumidor. Sabermos o que ele prefere comer, onde ele prefere comprar e,
até, em que quantidade essa comida é consumida.
5. Teaser / Hipótese e Universo
Discutiremos agora os resultados obtidos e comprovaremos, ou não, a
nossa hipótese: É necessária a criação de novos produtos para serem vendidos
na lanchonete do cinema, já que a compra de alimentos passou a ser efetivada
em lojas de departamento, motivada, principalmente, pelo preço.
Realizamos pesquisas com 400 pessoas, de ambos os sexos e de todas as
faixas etárias, nos seguintes locais: Multiplex Severiano Ribeiro (Shopping Boa
Vista), UCI Recife (Shopping Recife), BOX Cinemas (Shopping Guararapes),
Cine Rosa e Silva (Empresarial Trade Center), Cinema da Fundação e no
campus da UNICAP. As pesquisas foram realizadas entre os dias 4 de maio de
2009 e 22 de maio de 2009. Nos cinemas (exceto o Cinema da Fundação), as
pesquisas foram feitas a partir das 14 horas até as 18 horas.
6. Protagonista / Perfil
Diante dos dados obtidos através da pesquisa foi possível definir o perfil
do consumidor do cinema. Foi, então, constatado que, aquele que compra
visando o consumo dentro da sala de projeção, em sua maioria, é solteiro, tem
entre 18 a 25 anos e é do sexo feminino. Possui o Ensino Superior
Incompleto; renda mensal média de dois a cinco salários mínimos; vai ao
cinema uma ou duas vezes por mês; preferencialmente, nos dias de quarta-
feira e sábado e acompanhados de um grupo. Prefere filmes de comédia;
obtém informações sobre o filme em sites, sendo o portal do próprio cinema o
endereço mais visitado; consome sempre que vai assistir ao filme e gasta
entre 5 a 10 reais em alimentos. Consome mais bebidas e pipoca; quando
optam por chocolate, preferem uma barra completa; quando se pede fast-
food, escolhe o tamanho médio; consome até 100 gramas de guloseima e
prefere tanto a pipoca quanto o salgadinho em tamanhos médio. Compra
mais na lanchonete do próprio cinema, mas acha o preço dos produtos caro
e com pouca variedade.
7. Longa / Os dados da pesquisa
Foram criadas 21 perguntas a serem respondidas pelo público freqüentador
do cinema. Entre elas, perguntas como “com quem você vai ao cinema?” ou “o
que você come dentro do cinema?” foram incluídas e seus resultados foram
cruzados.
Abaixo, colocamos todos os gráficos gerados a partir da análise das 400
pesquisas, começando pelo perfil socioeconômico.
Perfil Socioeconômico
1. Estado Civil
Com esse gráfico, percebemos que a maioria dos entrevistados é,
legalmente, solteira. Porém, boa parte vai ao cinema à dois. Solteiros no papel,
acompanhados emocionalmente.
2. Idade
A idade foi bem distribuída, sendo os pontos mais fortes a faixa entre 18 à
25 anos – sendo o maior público do cinema – e os acima de 50 anos – sendo o
menor público.
8. 3. Sexo
No quesito “sexo”, a maioria mostrou-se ser mulher. Cruzando a
informação com a pergunta “com quem vai ao cinema”, podemos perceber que,
como as mulheres saem em grupos, o público feminino foi superior ao
masculino. Mulheres tem o hábito de saírem juntas.
4. Escolaridade
Só vai ao cinema quem tem o básico de educação, outro dado obtido pela
nossa pesquisa. Somando-se “completo” com “incompleto”, o maior público é
de Ensino Médio, ou seja, adolescentes entre 15 e 17 anos, porém, a
porcentagem específica de Ensino Superior Incompleto sai em disparada,
mostrando que a maior parte do público é universitária – percebe-se, também,
pelo fato do maior público ter 18 à 25 anos.
9. 5. Renda Família (em salários mínimos)
A média da renda familiar do consumidor de cinema ficou entre R$ 930,01
e R$ 2.325,00. É interessante pontuar que, se somados, a renda familiar acima
de 8 salários mínimos seria superior à constatada na maioria. O público tem um
poder aquisitivo em potencial.
Perfil “Cinematográfico”
6. Freqüência no cinema
A grande maioria só vai ao cinema uma ou duas vezes por mês. Os que
escolheram a opção outros, em sua grande maioria, vão menos de uma vez por
mês.
7. Preferência quanto ao dia da semana
O dia de maior público, apesar de todas as promoções, é o sábado. Logo
em seguida, vem a quarta-feira. A segunda-feira vir em terceiro lugar é devido
às novas promoções criadas pelo cinema para atrair o público nesse dia.
* Essa pergunta foi de múltipla escolha.
10. * Essa pergunta foi de múltipla escolha.
8. Vai ao cinema...
A maioria das pessoas freqüentam os cinemas em grupos com três ou
mais pessoas. Reforçando o que foi dito na questão 1, em segundo lugar, as
pessoas vão acompanhadas ao cinema. O cinema termina sendo um local de
encontro de casais.
9. Preferência quanto ao gênero de filme
Em disparada, comédia foi o gênero mais votado. Seguido por
ação/aventura e comédia romântica. Todos os três gêneros são filmes que não
exigem tanta atenção do espectador, facilitando, assim, o consumo de
alimentos em sua projeção.
* Essa pergunta foi de múltipla escolha.
11. 10. Onde obtém informações sobre o filme
Uma grande maioria respondeu que coleta as informações referentes ao
filme a ser assistido na Internet. O site mais acessado seria o do próprio
cinema. Porém, outros sites também foram citados, principalmente os
especializados na sétima arte, como o “Omelete” e o “Cinema Com Rapadura”.
Em segundo lugar, com uma parcela significativa, vem o próprio cinema. Boa
parte decide qual filme assistir apenas no local. Literalmente, a decisão da
compra é praticamente feita no ponto de vendas.
* Essa pergunta foi de múltipla escolha.
11. Freqüência do consumo no cinema
Mais da metade das pessoas responderam que o consumo no cinema é
um costume. O mercado é muito forte, principalmente se somarmos com a
quantidade de pessoas que também comem, mas não com tanta freqüência. A
parcela que nunca come é pequena, sendo, em sua grande maioria, idosos.
12. 12. Quanto é gasto em alimentos
As faixas entre R$ 5,00 a R$ 10,00 e R$ 10,00 a R$ 20,00 ficaram com
resultados bem próximos, o que nos leva a uma conclusão de que, em média
gasta-se R$ 10,00 por ida ao cinema em alimentação. Gastar menos que cinco
reais é algo um pouco difícil de conseguir, devido aos preços ofertados. São
poucos os que conseguem essa proeza.
13. Alimentos mais consumidos
É fato que todos comem acompanhados de alguma bebida, seja ela
refrigerante, suco ou água. Por isso o grande número de respostas. Em
segundo lugar, a boa e velha pipoca. Isso mostra que o consumo de pipoca no
cinema ainda possui uma característica de ritual, como no início do cinema. O
chocolate, junto com as guloseimas, está preenchendo o sabor doce do “lanche
cinematográfico”. Os salgadinhos são os substitutos da pipoca para algumas
pessoas. Os que comem fast-food são aqueles que, normalmente, estão
apressados para entrar na sala do cinema e não tem tempo para ir em lojas e
enfrentar filas. Em “outros”, o que foi bastante comentado foi o biscoito.
* Essa pergunta foi de múltipla escolha.
13. 14. Onde os alimentos são comprados
Apesar do alto preço, a lanchonete do cinema ainda é o maior ponto de
vendas de alimentos consumidos no cinema. Porém, é perceptível a força que
as lojas de departamento possui, praticamente se igualando as vendas da
lanchonete do cinema. Mais abaixo, há uma comparação entre idade e local de
vendas.
Pergunta Subjetiva
15. “Qual a sua opinião sobre os produtos que são consumidos no
cinema?”
A maioria das pessoas ao responder essa pergunta se limitava em
responder sobre a variedade, o preço e o que poderia ser sugerido.
Principalmente no que se diz respeito às lanchonetes do cinema. Como as
respostas foram bastante parecidas, contabilizamos por meio de gráficos as
respostas que mais apareceram.
Preço:
Variedade:
14. Houveram três sugestões bem válidas, duas delas referentes à lanchonete
do cinema. A primeira, mais citada, diz respeito à venda de produtos light ou
diet, que não são oferecidos pela lanchonete. A outra sugestão não é
igualmente saudável. As pessoas sentem falta de pipoca doce no cinema.
Incrivelmente, 135 pessoas fizeram essa sugestão. Não que não exista pipoca
doce no mercado, mas as pessoas querem no mesmo estilo que são feitas as
salgadas no cinema.
A terceira sugestão é mais para as lojas de departamento. As pessoas
acreditam que é necessário a criação de embalagens especiais, com alimentos
e brindes, referente à algum filme em cartaz.
Consumo de Bebidas
Normalmente, as pessoas consomem 500 mL de qualquer tipo de bebida.
Logo em seguida, vem a lata de 350 mL – provavelmente comprada em uma
loja de departamento.
Consumo de Chocolate
A maior parte dos entrevistados respondeu que come meia-barra ou uma
barra completa de chocolate. Realmente, o chocolate é a parte do lanche que
quebra o salgado da pipoca.
15. Consumo de Fast-Food
O lanche mais consumido foi o médio, que oferece refrigerante de 500 mL
(quantidade de bebida mais ingerida) e outro acompanhamento médio,
dependendo do local escolhido para comer.
Consumo de Guloseimas
As pessoas não exageram na compra de guloseimas, comprando em
saquinhos prontos em lojas de departamento ou no peso em lojas
especializadas. Esse tipo de alimento, junto com o chocolate, é que está no
âmbito dos doces que compõem o lanche para o cinema.
Consumo de Pipoca
O tamanho médio da pipoca é baseado no tamanho médio oferecido pelos
cinemas. Mas, quando compram pipoca, compram sempre o combo que tenha
todas as características médias.
16. Consumo de Salgadinhos
Como o salgadinho é, praticamente, um substituto da pipoca para algumas
pessoas, a quantidade ingerida é, também, média.
Cruzamento de informações
1. Freqüência de consumo X Vai ao cinema
Todas as possibilidade de acompanhamento seguiram uma linha de
distribuição de pessoas que sempre, às vezes, ou nunca comem. Interessante
perceber que os casais tem mais convicção da compra, sendo o
acompanhamento com o maior número de pessoas que sempre comem no
cinema.
17. 2. Idade X Freqüência de consumo
É interessante notar que a indecisão da compra, a opção “às vezes”,
diminui à medida que a idade aumenta, sendo a faixa entre 12 à 14 anos a mais
indecisa. Quem sempre come, possui, também, uma certa constante, tendo
uma queda brusca apenas nas pessoas acima de 50 anos que, na sua grande
maioria, nunca come no cinema.
3. Idade X Quanto é gasto em alimentos
18. O mais curioso desse cruzamento é perceber como, de fato, a idade
influencia no poder de compra. Quanto mais velha a pessoa fica, maior sua
capacidade para efetuar o pagamento. O crescimento das faixas entre R$ 10,00
e R$ 20,00 e acima de R$ 20,00 é completamente perceptível, bem como o
decréscimo da faixa entre R$ 5,00 e R$ 10,00. O público que paga mais caro
por alimentos no cinema seria o acima de 50 anos.
4. Idade X Alimentos mais consumidos
Os alimentos se configuram de maneira similar entre todas as faixas
etárias. Porém, o consumo de salgadinho é algo interessante a se pontuar: os
mais novos comem muito mais salgadinho, e as pessoas acima de 50 anos,
nenhuma come. O decréscimo do consumo acontece em todas as faixas de
idade.
19. 5. Idade X Local de Compra
O poder de compra influencia diretamente nesse gráfico. No cruzamento
de número 3, percebemos que as pessoas mais velhas tem maior poder de
compra. Nesse cruzamento, percebem que para o público de até 25 anos, a
maior parte já compra em lojas de departamento, com o propósito de
economizar. A partir dos 26 anos, em diante, a compra na lanchonete do
cinema cresce consideravelmente. Já em lojas de departamento, há uma queda
brusca, chegando a 0% para o público acima de 50 anos.
6. Quanto é gasto em alimentos X Dia da semana
20. Um dado curioso desse cruzamento é o seguinte: a quinta-feira, segundo
menor público durante toda a semana, é o dia onde mais se gasta dinheiro com
alimento. A faixa acima de R$ 20,00 chega a 23,5%, praticamente o dobro
dessa mesma faixa nos outros dias. Já nos dias de maior audiência, exceto a
quarta-feira, as faixas entre R$ 5,00 e R$ 10,00 e entre R$ 10,00 e R$ 20,00
podem ser equiparadas. Porém, no final de semana (sábado e domingo), a
faixa entre R$ 10,00 e R$ 20,00 supera a outra, aumentando o ticket médio de
compra.
21. Clímax / Conclusão
Portanto, perante o que foi apresentado, é possível concluir que nossa
hipótese não foi confirmada em sua totalidade. Surpreendentemente, para nós,
foi comprovado através das pesquisas que o consumidor prefere comprar os
produtos na loja do próprio cinema. Vale ressaltar, que observando os
cruzamentos, é curioso perceber que à medida que a idade do consumidor
aumenta, ele passa a comprar cada vez mais na loja do cinema a tal ponto que,
entre pessoas de 50 anos ou mais, a sua totalidade compra no cinema. Os
jovens e adolescentes compram muito mais, quando comparados aos de idade
mais avançada, em lojas de departamento e supermercados.
Por outro lado, acertamos quando afirmamos que é necessária a criação
de, ou, no caso, que a lanchonete do cinema adquira produtos novos em seu
leque de opções. Em nossa questão discursiva, foi exposto pelos entrevistados
que a sua grande maioria acha a variedade da loja insuficiente, sem contar o
elevado preço, que foi apontando como forte motivo de não-compra. O
consumidor, ao mesmo tempo em que não está verdadeiramente satisfeito com
os produtos vendidos na loja, não acha que preço justo. Porém, pôde ser
comprovado que esses pontos negativos não se mostram significativos para o
consumidor da lanchonete do cinema ao ponto de que a compra deixe de
acontecer.
22. Créditos / Bibliografia
BERNARDET, Jean-claude. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 1980.
LABAKI, Amir et al. (Org.). Folha conta 100 anos de cinema: Ensaios,
resenhas e entrevistas. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1995.
RABISCO, http://www.rabisco.com.br/26/pipoca.htm
INDÚSTRIA DA CULTURA,
http://industriadacultura.wordpress.com/2009/04/01/por-que-comemos-pipoca-
no-cinema/
MUNDO ESTRANHO,
http://mundoestranho.abril.com.br/cinematv/pergunta_287978.shtml