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1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA
PROJETO FINAL DE CURSO
BLS PROF- APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO EM
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR
DESTINADO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Natalí da Silva Inácio
Graduanda em Ciência da Computação
Prof. Lucas Francisco da Matta Vegi
(Orientador)
VIÇOSA - MINAS GERAIS
JULHO DE 2015
2
RESUMO
BLS PROF- APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO EM
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM AMBIENTE EXTRA
HOSPITALAR DESTINADO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Lucas Francisco da Matta Vegi (Orientador)
Natalí da Silva Inácio (Estudante)
Os primeiros socorros constituem-se no atendimento imediato que deve
ser prestado rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo
estado físico põe em risco sua vida, com o objetivo de manter as funções vitais e
evitar o agravamento de suas condições, utilizando medidas e procedimentos até a
chegada de assistência qualificada. É proposto o desenvolvimento de um aplicativo
voltado para plataforma mobile Android que visa auxiliar os profissionais da saúde
no aprendizado de primeiros socorros com foco em suporte básico de vida. No
mesmo, o usuário terá acesso às principais informações e procedimentos a serem
realizados em uma situação de parada respiratória e cardiorrespiratória em meio
extra hospitalar. Esse aplicativo será usado para auxiliar no projeto de extensão
“Primeiros Socorros: educando a comunidade e os profissionais de saúde do
município de Viçosa-MG e região” e também na disciplina “Enfermagem na atenção
às urgências e emergências”, ambos do Departamento de Medicina e Enfermagem
da Universidade Federal de Viçosa, servindo de apoio didático para os profissionais.
Serão abortados neste aplicativo, dois tipos de acessibilidade: daltonismo e
deficiência visual.
PALAVRAS-CHAVE
BLS, DEM, Primeiros Socorros, Android, CEAD, Aplicativo móvel, UFV,
RUP
ÁREA DE CONHECIMENTO
1.03.03.04-9 - Sistemas de Informação
LINHA DE PESQUISA
(24) Sistemas de Informação
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Etapas do RUP................................................................12
Figura 2- Fluxo da tela inicial ........................................................13
Figura 3- Fluxo do tópico de instruções BLS ...............................14
Figura 4- Fluxo dos tópicos: quiz, simulador e hospitais
próximos....................................................................15
Figura 5- Diagrama de casos de uso .............................................20
Figura 6- Tela inicial .....................................................................24
Figura 7- Tópicos do BLS ..............................................................24
Figura 8- Subtópicos do BLS ........................................................24
Figura 9- Subtópicos do BLS ........................................................24
Figura10- Subtópicos do BLS ........................................................25
Figura 11- Subtópicos do BLS .......................................................25
Figura 12- Subtópicos do BLS .......................................................25
Figura 13- Ligação emergencial ...................................................26
Figura 14- Execução do quiz........................................................27
Figura 15- Casos de teste Selecionar Resposta ..........................27
Figura 16- Tela de resultado ........................................................27
Figura 17- Caso de teste Resultado quiz .....................................27
Figura 18- Hospitais próximos ......................................................28
Figura 19- Hospitais próximos ......................................................28
4
LISTA DE TABELA
Tabela 1- Requisitos Funcionais ...................................................16
Tabela 2- Requisitos não Funcionais ............................................17
Tabela 3- Requisitos Suplementares ...........................................18
Tabela 4- Casos de Uso ..............................................................18
Tabela 5- Procedimento de teste 1 ...............................................20
Tabela 6- Casos de teste 1 .......................................................... 21
Tabela 7- Procedimento de teste 2 ...............................................21
Tabela 8- Casos de teste 2 .......................................................... 22
Tabela 9- Procedimento de teste 3 ...............................................22
Tabela 10- Casos de teste 3 ......................................................... 23
5
ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO...................................................................................................6
1.1 - O PROBLEMA E A SUA IMPORTÂNCIA.......................................6
1.2 - OBJETIVOS....................................................................................8
2- REFERENCIAL TEORICO ...............................................................................9
2.1 – ANDROID.......................................................................................9
2.1.1 ANDROID STUDIO ............................................................9
2.1.2 GOOGLE PLAY...................................................................9
2.2 – APLICAÇÕES RELACIONADAS ................................................10
2.2.1- APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE PRIMEIROS
SOCORROS....................................................................10
2.2.2- APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE TECNOLOGIA
ASSISTIVA.......................................................................11
3- METODOLOGIA .............................................................................................12
3.1- VISÃO GERAL ..............................................................................15
3.2 – ANÁLISE DE RISCO ...................................................................16
3.3- REQUISITOS..... ...........................................................................16
3.3.1- REQUISITOS FUNCIONAIS ...........................................16
3.3.2- REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS...................................17
3.3.3- REQUISITOS SUPLEMENTARES..................................18
3.3.4- CASOS DE USO..............................................................18
3.3.5- DIAGRAMA DE CASOS DE USO....................................19
3.3.6- CASOS DE USO EXPANDIDOS.....................................20
4- RESULTADOS PARCIAIS...............................................................................23
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................28
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................29
7- CRONOGRAMA.............................................................................................30
6
1. INTRODUÇÃO
1.1 O PROBLEMA E A SUA IMPORTÂNCIA
O Suporte Básico de Vida (do inglês, Basic Life Support – BLS) é um
conjunto de procedimentos que visam proporcionar um atendimento rápido e eficaz
às vítimas no próprio local do acidente, que pode ser realizado por pessoas da área
da saúde ou leigos devidamente treinados. No entanto, é necessário divulgação e
treinamento dessa técnica para que mais e mais pessoas tornem-se capazes de
salvar vidas. Um dos temas que podem ser tratados pelo BLS é a parada
respiratória e cardiorrespiratória.
“Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e
brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as
manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte
avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas pós-PCR.”
(Hospital Sírio-Libanês, 2015)
Já a parada respiratória, pode ser compreendida, de forma mais simples,
como sendo a ausência de ar nos pulmões e consequente parada dos movimentos
respiratórios.
A necessidade de prestar atendimento rápido a uma vítima, é salientada
em pesquisas que apontam elevadas taxas de mortalidade, principalmente nos
países em desenvolvimento, em vítimas de traumas que não receberam atendimento
adequado em situações emergenciais. Segundo Sérgio Timerman, médico do
Instituto do Coração de São Paulo (Incor), só no Brasil ocorrem 160 mil mortes
súbitas por ano. As vítimas são muitas vezes pessoas que aparentam absoluta
normalidade, estão conversando com a família, andando pelo shopping, assistindo a
um jogo, quando de repente têm uma parada cardíaca e morrem. O fato se agrava
quando o assunto é parada cardíaca, uma vez que em 5 minutos 50% dos
indivíduos morrem. A partir daí, 10% morrem a cada minuto que passa.
Sabendo que o socorro prestado nos primeiros minutos é o que melhor
garante uma redução, ou mesmo eliminação de sequelas, a formação da pessoa
habilitada em primeiro atendimento pode ser decisiva para a vítima. O treino de BSL
é fundamental não só para evitar que sejam cometidos erros graves e irreversíveis,
mas também para uma maior eficácia dos resultados. O objetivo deste aplicativo é
servir de apoio didático para os profissionais de saúde de Viçosa, elevar a qualidade
da transmissão das informações sobre BLS para os mesmos, expondo-as de forma
simples e objetiva, propondo uma sintetização dos conhecimentos de forma
dinâmica.
7
Esse aplicativo será usado para auxiliar no projeto de extensão “Primeiros
Socorros: educando a comunidade e os profissionais de saúde do município de
Viçosa-MG e região”. Esse projeto é coordenado pela professora Flavia Batista
Barbosa de Sá e tem como equipe, a bolsista Monalise Mara Rocha Santana e os
seguintes discentes voluntários: Ana Paula Mendes dos Santos, Fernanda Lobo
Tavares, Matheus de Souza, Karine Viana, Maria Eduarda Novaes, Eunice Ferreira,
Geisiane de Souza Costa e Amanda Tamires Drumond Vilas Boas Tavares. O
objetivo desse projeto, é ampliar os saberes e práticas da comunidade e dos
profissionais de saúde acerca do atendimento dos primeiros socorros, oportunizando
o atendimento efetivo às vítimas em situações de urgência e emergência,
fortalecendo os serviços de saúde do município de Viçosa e região através das
ações de educação em saúde. A ideia é levar o projeto também para a disciplina:
“Enfermagem na atenção às urgências e emergências”, ministrada pela professora
Flavia Batista Barbosa de Sá. A disciplina e o Projeto, são do Departamento de
Medicina e Enfermagem (DEM) da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
As aplicações móveis têm o propósito de facilitar o dia a dia, levando
informações e conhecimento de maneira simples, rápida e compacta a seus
usurários. Uma das áreas em que tem enorme potencial é a saúde. As aplicações
móveis podem ser usadas para ajudar na prevenção de doenças, através de suas
funcionalidades que podem ajudar no acesso a tratamentos e diagnósticos de forma
rápida e com exatidão. O aplicativo contará com o auxilio das ferramentas
disponíveis no Android.
O Android é um sistema operacional móvel projetado principalmente para
dispositivos móveis com tela sensível ao toque. Tem crescido de maneira muito
rápida e se tornado popularmente conhecido. Em Março de 2015, segundo a
agência de pesquisa Gartner (2015 apud MacDailyNews, 2015), o Android detinha
cerca de 81% do mercado de smartphones ao final de 2014, tendo apresentado um
crescimento de 3% em relação ao final de 2013. Quem ocupa a segunda posição do
mercado global de smartphones no mesmo período citado anteriormente é o iOS,
com cerca de 15%.
O objetivo de aliar uma informação tão útil a uma tecnologia já conhecida
no mercado, é aumentar o alcance do aplicativo e diminuir a resistência a seu uso.
Em uma era movimentada pela tecnologia, não ter acesso a computador, tablets ou
smartphones, pode restringir muito o aprendizado, direito de ir e vir, e a
comunicação dos portadores de deficiências físicas, auditiva e visual.
Tecnologia assistiva são ferramentas utilizadas visando facilitar as
atividades diárias de pessoas com deficiência. Tem por objetivo aumentar as
capacidades funcionais para promover uma maior independência por parte de quem
as utiliza (Sartoretto, 2014).
8
O foco nesse projeto, será a deficiência visual e o daltonismo. A
deficiência visual pode ser vista como a perda total ou parcial, congênita ou
adquirida, da visão.
“ O daltonismo é descrito como sendo um distúrbio da visão que interfere
na percepção das cores. Também chamado de discromatopsia ou discromopsia, sua
principal característica é a dificuldade para distinguir o vermelho e o verde e, com
menos frequência, o azul e o amarelo. Em maior ou menor grau, essa é a única
alteração visual que os daltônicos apresentam. Um grupo muito pequeno, porém,
tem visão acromática, ou seja, só enxerga tons de branco, cinza e preto.”(Varella,
2015).
Modelar este aplicativo com tecnologia assistiva, tem por objetivo,
proporcionar às pessoas com daltonismo e deficiência visual a utilização autônoma
do dispositivo, podendo inclusive, ampliar suas habilidades e aproveitar seus
talentos. A conformidade com os padrões de acessibilidade permite que qualquer
sistema de acesso à informação interprete a mesma adequadamente e da mesma
maneira. Dentro deste contexto, o objetivo é produzir um aplicativo, onde a
prioridade é produzir e apresentar o mesmo conteúdo a todas as pessoas; um
conteúdo compreensível e que não apresente nenhum obstáculo na navegabilidade
do usuário.
1.2 – OBJETIVOS
O objetivo geral deste projeto é desenvolver um aplicativo Android para
servir de apoio didático para profissionais de saúde de Viçosa, no que diz respeito
ao atendimento extra hospitalar a pessoas que sofreram parada respiratória e/ou
cardiorrespiratória através dos procedimentos do BLS.
Os objetivos específicos são:
 Ampliar e atualizar os profissionais de saúde de Viçosa para o atendimento de
primeiros socorros com foco em BLS, dispondo informações de forma simples,
ágil e concreta;
 Sintetizar os conhecimentos adquiridos com o uso de um quiz;
 Simular frequência de compressões, através do simulador de massagem
cardíaca;
 Prover interfaces gráficas acessíveis à usuários daltônicos;
 Prover parcialmente acessibilidade digital à usuários deficientes visuais;
 Ampliar conhecimento em programação Android.
9
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
O aplicativo em desenvolvimento utiliza como dito anteriormente, a
plataforma mobile Android, está sendo desenvolvido no Android Studio e ao término
será publicado na Play Store. A seguir serão apresentados detalhes sobre o
Android, Android Studio, Play Store, aplicativos e ferramentas similares que já se
encontram disponíveis no mercado atual. O estudo de aplicativos e ferramentas
similares está sendo muito útil para o desenvolvimento, principalmente em relação à
acessibilidade do aplicativo.
2.1 ANDROID
O Android é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos para
dispositivos móveis como smarthphones e contêm uma interface visual rica, GPS,
diversas aplicações já instaladas e ainda um ambiente de desenvolvimento bastante
poderoso, inovador e promissor. Seu sistema operacional foi baseado no kernel 2.6
do Linux e é responsável por gerenciar memória, os procesos, threads e a
segurança dos arquivos e pastas, além de redes e drivers. A linguagem utilizada
para desenvolvimento das aplicações é a Java e em seu sistema operacional não
existe uma máquina virtual Java tradicional, mas sim uma máquina virtual chamada
Dalvik que é otimizada para execução em dispositivos móveis. O Android é a
primeira plataforma para aplicações móveis completamente livre e de código aberto,
o que representa uma grande vantagem para sua evolução, uma vez que diversos
programadores do mundo poderão contribuir para melhorar a plataforma (Lecheta,
2013).
2.1.1 ANDROID STUDIO
Android Studio é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE)
para desenvolvedores que desejam criar aplicações Android. O Android Studio está
disponível gratuitamente sob a licença Apache 2.0, disponível para download para
os sistemas operacionais Windowns, Mac OS X e Linux. Para que esta IDE funcione
corretamente, é preciso ter o Java SE Development Kit(JDK) instalado no
computador. O Android Studio conta com uma estrutura muito completa, composta
por modelos, suporte ao desenvolvimento em outros idiomas, depurador, emulador
de dispositivos, entre outros.
2.1.2 GOOGLE PLAY
A Google Play Store1
é a maior loja de aplicativos Android do mundo.
Nesta plataforma de propriedade da Google é possível encontrar e baixar qualquer
aplicativo em seu dispositivo, seja smartphone ou tablete. Além disso, esta
plataforma oferece as opção de jogos, músicas, filmes que podem ser alugados,
além de ebooks para ler diretamente de um telefone. Para quem deseja publicar
uma aplicação, isso pode ser feito através do pagamento de uma taxa de adesão, no
valor de U$ 25,00 e de um acordo de divisão de lucros, onde 70% dos lucros ficam
com o desenvolvedor e os 30% restantes, para a loja.
1
https://play.google.com/store
10
2.1.3 SENSORES
Para a execução do simulador, foi necessário um estudo sobre
os sensores presentes no Android. O Android possui sensores de
movimento, posição e ambiente. A lista de sensores disponíveis vai variar
de acordo com cada aparelho, pois estão atrelados ao hardware.
O uso de sensores no projeto se deu como auxilio para
controlar a profundidade das compressões e para melhoramento da
interface. Por isso o estudo se deu com foco em sensor de acelerômetro,
sensor de proximidade e sensor de luminosidade.
O sensor de acelerômetro controla as coordenadas x, y e z do
aparelho. Com seu uso, tornou-se possível controlar a profundidade
quase que exata de cada compressão que deve ser realizada em um
intervalo de tempo pré-determinado. Já o sensor de luminosidade informa
a intensidade de luz e claridade em um dado momento, será utilizado
juntamente com o sensor de proximidade que é responsável por verificar
o quão próximo do aparelho está um objeto. A aliança entre esses dois
sensores será de grande importância para travarmos no momento de
execução da simulação, todos os objetos da tela que não estarão sendo
usados, para tornar a interface mais agradável para o usuário.
2. 2 APLICAÇÕES RELACIONADAS
Como o aplicativo aborda um tema específico e dois tipos de
acessibilidade, fez-se necessário um estudo sobre o uso de técnicas em projetos
semelhantes, assim como ferramentas apropriadas para o desenvolvimento.
2.2.1 – APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE PRIMEIROS SOCORROS
No mercado atual já encontram-se disponíveis aplicativos relacionados
ao tema Primeiros Socorros, geralmente abrangendo o tema e o público de maneira
geral. Como exemplo podemos citar um dos mais conhecidos, o “Primeiros
Socorros”, desenvolvido pelo Dr. Drauzio Varella e patrocinado exclusivamente pela
Qualicorp. O aplicativo auxilia e orienta o usurário em situações de emergência,
como engasgamento em crianças e adultos, queimaduras, corte, fraturas,
afogamentos e outros acidentes domésticos, até que o atendimento especializado
seja realizado. Tomando conhecimento dos aplicativos já presentes no mercado, foi
possível obter uma visão mais técnica da forma como as informações poderiam ser
dispostas no aplicativo levando em consideração fatores como tamanho de tela, a
fim de transmiti-la de forma simples, ágil e concreta.
11
2.2.2 – APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE TECNOLOGIA
ASSISTIVA
Uma tarefa importante que vem sendo testada e aprimorada, é
promover a acessibilidade às aplicações móveis, similar à encontrada em desktops.
Na área da tecnologia assistiva, já foram propostas diversas ideias para a
modelagem do desenvolvimento voltado para pessoas com deficiência. Alguns
aplicativos e ferramentas que proporcionam acesso a deficientes visuais já estão no
mercado. Algumas delas têm compatibilidade com Android, como exemplo pode-se
citar:
 CPqD Alcance (2013) – Aplicativo que permite ao deficiente visual utilizar
diferentes funções de seu smartphone touchscreen com autonomia,
privacidade e simplicidade, melhorando a sua qualidade de vida e se
apropriando das facilidades de um mundo cada vez mais digital. Ele possui
um modelo de interação inclusivo que combina narração automática das telas
por síntese de fala (Text to Speech –TTS) para o Português do Brasil e uma
interface padronizada para as funções. A medida que a pessoa desliza o
dedo pela tela, ouve qual função em que o dedo está posicionado, e pode
selecionar com dois toques.
 Intersection Explorador (2013) – Aplicativo que traz um mapa iterativo com a
localização atual do usuário. Ao arrastar o dedo sobre a tela, o aplicativo fala
os nomes dos locais, indicando a orientação e a distância. Desta forma, os
deficientes visuais podem aprender a configurar o mapa na sua cabeça e
lembrar os caminhos.
 Google TalkBack (2015) - É uma ferramenta de acessibilidade que ajuda o
usuário deficiente visual a interagir com o dispositivo. O TalkBack implementa
resposta faladas, audíveis e por vibrações ao dispositivo. É um aplicativo do
sistema pré-instalado na maioria dos dispositivos android e atualizado quando
são implementadas melhorias no serviço de acessibilidade.
Não mais grave, mas também não menos importante que a deficiência
visual, é a questão do daltonismo. Também nesse sentido, existem aplicativos e
ferramentas disponíveis no mercado compatíveis com Android, algumas delas são:
 Acessibilidade Daltonismo (2013) - Ferramenta de acessibilidade que consiste
de três ferramentas: filtro de acessibilidade (permite que usuários extraiam
informações de imagens onde isso não seria possível devido à dificuldade de
distinguir contrastes verdes/vermelhos.), ferramenta de destaque de cor
(permite ao usuário escolher uma cor a ser destacada na imagem inteira.
Todas as outras cores são convertidas em escalas de cinza. Especialmente
útil para imagens com legendas coloridas) e ferramenta de simulação (permite
simular como a imagem é vista por um usuário daltônico).
12
 Color Blindness Test (2014) – Aplicativo que realiza um teste com um usuário
para saber se o mesmo detém algum tipo de daltonismo.
 Chromatic Vision Simulator (2012) - Ferramenta que simula a visão das cores
por um deficiente visual. Este software faz e mostra um vídeo simulado da
câmera embutida em tempo real.
O diferencial do aplicativo em desenvolvimento quando comparado com
os citados acima, é que se trada de um aplicativo voltado apenas para profissionais
da área de saúde, e aborda dois tipos de acessibilidade, o daltonismo e a deficiência
visual.
3 – METODOLOGIA
Os conhecimentos para desenvolvimento e execução do projeto se
baseiam no livro de Wazlawick (2011). O sistema será desenvolvido de acordo com
o processo de desenvolvimento iterativo RUP (Rational Unified Process).
A Figura 1 mostra a representação da distribuição das atividades de
desenvolvimento de sistemas no RUP. Podemos observar que o desenvolvimento se
organiza em quatro etapas: concepção, elaboração, construção e transição. As
atividades técnicas a serem realizadas no processo deverão passar
obrigatoriamente por estas quatro etapas.
Figura 1- Etapas do RUP (KRUCHTEN, 2003)
A fase inicial do projeto se deu no primeiro mês, onde houve um melhor
entendimento do problema, foram definidas quais parcerias seriam necessárias e
qual seria o público alvo. A elaboração do projeto veio nos dois meses seguintes,
onde foi definido o material que será utilizado no projeto, o levantamento de
requisitos junto aos profissionais, as parecerias e o modelo conceitual. O projeto de
interface é mostrado nas figuras abaixo, ele sofreu e ainda poderá vir a sofrer algum
tipo de alteração para uma melhor adequação ao projeto.
13
Figura 2 – Fluxo da tela inicial
As telas seguintes ao fluxo apresentado na Figura 3, contarão com as
mídias da CEAD, que já começaram a ser produzidas.
14
Figura 3- Fluxo do tópico de Instruções BLS
15
Figura 4- Fluxo dos tópicos: Quiz, Simulador e Hospitais Próximos.
No presente momento, o aplicativo se encontra na fase de construção,
onde sua implementação já tem alguns resultados inicias sendo testados.
3.1 VISÃO GERAL
O sistema deverá conter informações que serão consultadas pelos
profissionais. Para uma melhor distribuição de ideias, o ciclo será dividido em
tópicos, cada tópico levará o usuário às outras telas com o conteúdo relacionado. A
tela inicial será composta pelos seguintes tópicos:
1- Instruções BLS;
2- Quiz;
3- Simulador de frequência de massagem cardíaca;
4- Hospitais próximos.
O tópico de Instruções BLS apresentará todo o conteúdo do conjunto de
instruções que devem ser executadas no caso de uma parada respiratória e/ou
cardiorrespiratória. O tópico da tela inicial, levará a uma segunda lista de tópicos,
onde foram subdivididos os procedimentos, para garantir uma agilidade maior ao
sistema. Além da parte textual, o aplicativo contará com mídias produzidas pela
Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da UFV, com formatos
ainda a serem definidos, para uma melhor acessibilidade e compreensão por parte
dos usuários. Todas as mídias serão produzidas de forma a atender as
necessidades de um daltônico.
O tópico relacionado ao Quiz abordará todo o tema, com o objetivo de
sintetizar as ideias de forma dinâmica.
O Simulador de frequência de massagem cardíaca, é o principal
diferencial do projeto. Na reunião para levantamento de requisitos, ficou claro sua
importância, já que segundo as próprias profissionais de enfermagem, um
treinamento prévio nesse sentido, pode trazer um ganho imenso na aprendizagem.
Ele será produzido de forma a atender as necessidades de um portador de
deficiência visual. Através do comando de voz juntamente com uma música
16
específica e estímulos táteis por meio do motor de vibração, auxiliará no ritmo da
execução da massagem. Ao final o resultado será dito ao usuário e caso seja abaixo
do esperado, o mesmo será orientado a refazer o procedimento.
O último tópico, Hospitais Próximos, tem por objetivo informar ao usuário
possíveis locais onde uma vítima pode ser atendida, após serem prestados os
primeiros socorros. As informações são dadas através de um mapa onde são
demarcados os locais de atendimento e o local que a pessoa se encontra naquele
momento. Os telefones dos locais de atendimento também são disponibilizados e a
ligação pode ser feita diretamente do aplicativo, sempre visando a agilidade.
3.2 ANÁLISE DE RISCO
Inicialmente um fator que pode interferir no tempo gasto para
desenvolvimento do projeto é a curva de aprendizagem, devido à falta de
experiência com desenvolvimento mobile e com a linguagem Java.
Como se trata de um projeto voltado para profissionais, todo o conteúdo
usado será de responsabilidade dos profissionais da enfermagem envolvidos, então
informações inconsistentes e demora na entrega dos materiais, podem vir a gerar
algum retrabalho e atraso no desenvolvimento.
As mídias do sistema, serão produzidas na CEAD com a colaboração
direta dos profissionais de saúde. A demora na produção das mídias também pode
acarretar um atraso no desenvolvimento.
3.3 – REQUISITOS
O levantamento de requisitos desse projeto foi realizado em reunião
com a professora Flávia Batista Barbosa de Sá e as participantes do projeto
“Primeiros Socorros: educando a comunidade e os profissionais de saúde do
município de Viçosa-MG e região”, Ana Paula Mendes e Fernanda Lobo Tavares.
Após serem levantados, os requisitos sofreram algumas alterações supervisionadas
pelo orientador do projeto, para uma melhor adequação.
3.3.1 – REQUISITOS FUNCIONAIS
Os requisitos funcionais procuram descrever as funções usadas no
sistema, quem irá executá-la, quais informações as mesmas deverão passar ao
usuário quando forem executas e as restrições aplicadas a cada uma. Os requisitos
funcionais do projeto se encontram na Tabela 1.
Tabela 1- Requisitos Funcionais
Nome Descrição Categoria
F1 – Listar funções Lista as funções do aplicativo
dividido em três áreas: tópicos,
quiz e simulação.
Evidente
F2 – Listar tópicos Lista as subdivisões do processo
de atendimento ao suporte básico
de vida.
Evidente
F3 – Exibir instruções Exibe as instruções referentes ao
tópico corrente.
Evidente
17
F4 – Quiz Exibe um conjunto de perguntas
de múltipla escolha referentes ao
tema em geral.
Evidente
F5 – Simulador de
frequência de
massagem cardíaca
Através do monitoramento do
toque do usuário, simula uma
massagem cardíaca verificando se
a mesma esta correta.
Evidente
F6 – Hospitais
próximos
Exibe um mapa com os hospitais
mais próximos marcados, com
informações como telefone e
endereço.
Evidente
F7 – Emergência Um ícone de telefone deve ser
exibido para permitir a ligação
direta para o serviço de
emergência.
Evidente
F8 – Gerar relatório
do quiz
O aplicativo deverá gerar um
relatório informando os resultados.
Evidente
F9 – Gerar relatório
da simulação
O aplicativo deverá gerar um
relatório informando os resultados.
Evidente
3.3.2 – REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS
Os requisitos não funcionais estão ligados a requisitos funcionais, eles
dizem como as regras de negócio e as tecnologias devem se comportar durante a
execução de uma determinada função. Os requisitos não funcionais são citados na
Tabela 2.
Tabela 2- Requisitos Não Funcionais
Nome Descrição Permanente Referência
RNF1 –
Consistência
na resposta
Depois de confirmar a alternativa, a
mesma não pode ser modificada.
X F8
RNF2 –
Saída por
áudio
Todas as informações presentes
devem ser também exibidas em
áudio.
X F5
RNF3-
Localização
Para utilizar a função de mapas, o
GPS deve estar habilitado.
X F6
18
3.3.3 – REQUISITOS SUPLEMENTARES
Os requisitos suplementares são todo tipo de restrição tecnológica ou
lógica, que ao contrário dos requisitos funcionais e não funcionais são aplicadas ao
sistema como um todo e não às funções individuais. A Tabela 3, contém os
requisitos suplementares do projeto.
Tabela 3- Requisitos Suplementares
Nome Descrição Desejável Permanente
S1–
Interface
compacta
Todas as funcionalidades no sistema
devem ser acessadas por um
máximo de três toques.
X
S2 –
Requisitos
de
plataforma
O aplicativo será desenvolvido
visando compatibilidade com o
Android 2.3.3 (API level 10) ou
superior.
X
S3- Suporte
para
exibição de
áudio e
vídeo
O aplicativo deverá suportar a
exibição de conteúdo multimídia.
X
S4- Suporte
daltônico
Nada no sistema será identificado
apenas por cor.
X
S5-Voltar ao
menu
Todas as telas devem possibilitar o
retorno imediato ao menu inicial.
X
3.3.4 – CASOS DE USO
Através do levantamento dos casos de uso, é possível uma sintetização e
melhor organização de como o sistema deve interagir com seus usuários. A Tabela 4
ilustra os casos de uso do projeto.
Tabela 4- Casos de Uso
Nome Atores Descrição Referências
Cruzadas
Consultar
tópicos
Usuário O usuário seleciona o tópico de
sua preferência e consulta as
informações disponíveis.
F1, F2, F3
19
Responder
quiz
Usuário O aplicativo mostra a pergunta e
suas respectivas opções de
resposta e aguarda a escolha do
usuário. Ao final é exibido um
relatório com os acertos do
usuário.
F1, F4
Efetuar
simulação
Usuário O aplicativo inicia uma simulação
de frequência de massagem
cardiorrespiratória.
F1, F5
Consultar
hospitais
Usuário O aplicativo mostra um mapa da
localidade com os hospitais
marcados com um marker. Ao
clicar sobre o marcador, é
mostrado o endereço e telefones
do hospital.
F6
Ligação
emergencial
Usuário O usuário efetuará uma ligação
direta para o serviço de
emergência, através do ícone
presente na aplicação.
F7
Gerar
relatório
Usuário Após o uso do quiz será gerado
um relatório com o resultado para
o usuário, o mesmo ocorre com o
simulador, porém nesse caso, o
resultado será transmitido por
áudio.
F8 e F9
3.3.5 – DIAGRAMA DE CASOS DE USO
A Figura 5, ilustra o diagrama relacionado aos casos de uso citados
anteriormente. Nele, o ator é representado pelo boneco e os casos de uso pelas
elipses, já o retângulo representa a fronteira do sistema. Esse diagrama foi usado
com o objetivo de mostrar de forma clara, quais funções o sistema em questão irá
executar.
20
Figura 5 – Diagrama de casos de uso
3.3.6 – CASOS DE USO EXPANDIDOS
Os casos de uso expandidos apresentados abaixo são
relacionados apenas ao caso de uso “Responder Quiz”, pois os demais
tópicos ainda não se encontram em finalizados para teste.
Tabela 5 - Procedimento de teste 1
Identificação 1. Teste “Selecionar resposta”
Objetivo Verificar se o usuário marcou a resposta correta, antes de seguir
para próxima pergunta ou tela de resultado.
Requisitos especiais O usuário deve estar no tópico relacionado ao quiz.
Requisitos verificados F1 e F4
Fluxo  Após iniciar o aplicativo, o usuário seleciona o tópico
“Quiz” e marca a opção de resposta desejada;
 O usuário então, deve apertar o botão “próximo”
para ir para próxima pergunta ou resultado do quiz.
 Caso o usuário não tenha marcado uma resposta,
deve ser exibida uma mensagem informando o
acontecido, enquanto a marcação não ocorrer, ele
não conseguirá prosseguir.
21
Tabela 6- Caso de teste 1
Identificação Teste “Selecionar resposta”
Itens a testar Seleção de resposta
Entradas
Campo Valor
Componente RadioButton
Botão próximo Apertar
Saídas esperadas
Campo Valor
Mensagem após apertar o botão próximo “Selecione uma opção”
Ambiente
Procedimentos
Dependências
Tabela 7- Procedimento de teste 2
Identificação 2. Teste “Cancelar Quiz”
Objetivo Verificar se quando o usuário deseja sair do quiz num momento
inesperado o aplicativo retorna normalmente aos tópicos
iniciais.
Requisitos especiais O usuário deve estar no tópico relacionado ao quiz.
Requisitos verificados F1 e F4
Fluxo  Após iniciar o aplicativo, o usuário seleciona o tópico
“Quiz”;
 O usuário em algum momento deseja sair do quiz e
aperta o botão cancelar.
 O aplicativo deve então mostrar uma mensagem
pedindo uma confirmação da ação e em seguida leva-
lo para tela de tópicos inicial.
22
Tabela 8- Caso de teste 2
Identificação Teste “Cancelar Quiz”
Itens a testar Sair do quiz
Entradas
Campo Valor
Botão Cancelar Apertar
Saídas esperadas
Campo Valor
Mensagem após apertar o botão próximo “Todo o progresso feito
será perdido. Deseja
realmente sair do quis?”
Ambiente
Procedimentos
Dependências
Tabela 9- Procedimento de teste 3
Identificação 3. Teste “Resultado Quiz”
Objetivo Verificar se quando o usuário terminar de responder ao quiz,
caso tenha um rendimento abaixo do esperado, ele é orientado a
refazê-lo.
Requisitos especiais O usuário deve estar no tópico relacionado ao quiz.
Requisitos verificados F1 e F4
Fluxo  Após iniciar o aplicativo, o usuário seleciona o tópico
“Quiz”;
 O usuário responde a todas as perguntas e em
seguida, ao apertar o botão próximo é levado a tela
final.
 Na tela final é mostrado o rendimento do usuário. Ao
apertar o botão “ok”, caso o rendimento seja abaixo
do esperado, é mostrada uma mensagem orientando
que o quiz seja repetido.
23
Tabela 10 - Caso de teste 3
Identificação 4. Teste “Resultado Quiz”
Itens a testar Resultado abaixo do esperado
Entradas
Campo Valor
Botão ok Apertar
Saídas esperadas
Campo Valor
Tela de Resultado “1- x ou v” (para cada uma
das 15 perguntas)
Mensagem após apertar o botão ok “O seu resultado foi abaixo
do esperado. É
recomendado que você
refaça o quiz. Deseja
refaze-lo?”
Ambiente
Procedimentos
Dependências Todas as respostas já devem ter sido respondidas.
4- RESULTADOS PARCIAIS
Nesse momento, o aplicativo já possui alguns tópicos prontos. No caso
das instruções BLS as telas iniciais já estão prontas, as telas finais se encontram
pendentes da conclusão da criação das mídias por parte da CEAD. A tela
representada pela Figura 6 é a principal do projeto, ela constitui-se de quatro
tópicos: Instruções BLS, Quiz, Simulador e Hospitais próximos, ela corresponde às
telas reais descritas na Figura 2. A tela apresentada na Figura 7 ilustra a subdivisão
do primeiro tópico em cinco subtópicos: Avaliação da vítima, Abertura de vias
aéreas, Respiração, Compressões torácicas e Desfibrilação.
24
Figura 6 – Tela inicial Figura 7 – Tópicos do BLS
Cada subtópico da Figura 7 foi novamente subdividido, as Figuras a
seguir ilustram essa situação.
Figura 8 – Subtópicos do BLS Figura 9 – Subtópicos do BLS
25
Figura 10 – Subtópicos do BLS Figura 11 – Subtópicos do BLS
Figura 12 - Subtópicos do BLS
Todas as telas mostradas acima, correspondem ao fluxo tratado pela
Figura 3.
26
Uma questão que se faz muito necessária no projeto, é a ligação imediata
para o socorro, por isso, todas as telas apresentam um ícone de ligação
emergencial, essa função já se encontra funcionando. Ao selecionar o ícone o
usuário é direcionado para tela de ligação, apenas para confirmar sua intenção de
ligar para o 193 como ilustrado a seguir.
Figura 13 – Ligação Emergencial
O tópico do simulador ainda não se encontra pronto, pois sua
versão inicial está sendo substituída por uma bem mais completa e
compatível com a ideia do projeto. Através do uso de sensores, música,
vibração e outros artifícios, buscamos atender ao usuário com deficiência
visual da melhor maneira possível.
O Quiz já se encontra finalizado. As figuras a seguir
representam parte dos casos de uso expandidos descritos na seção
anterior.
27
Figura 14 – Execução do quiz Figura 15 – Caso de teste
“Selecionar Resposta”
Figura 16 – Tela de resultado Figura 17 – Caso de teste
“Resultado quiz”
28
Outra função que também já se encontra pronta é a dos
hospitais próximos. Essa função exibe um mapa com os hospitais mais
próximos, com informações como telefone e endereço.
Figura 18 – Hospitais próximos Figura 19 – Hospitais próximos
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
De uma maneira geral os resultados iniciais se encontram dentro do
esperado. Como citado inicialmente o projeto tem muitas dependências e o risco de
atraso era iminente. Alguns atrasos aconteceram, o que já me possibilitou entender
que nem todo o projeto inicial poderá ser cumprido. Logo a ideia de testa-lo com os
alunos não é mais viável e será realizado apenas ano que vem. De imediato os
próprios profissionais do projeto realizaram esse teste para ver se o aplicativo
corresponde aos requisitos solicitados.
Vencidos os problemas iniciais, como entendimento da linguagem,
fechamento de escopo e busca por parceria, percebo que hoje o projeto já está mais
palpável, próximo de atingir seu objetivo.
Com relação a primeira apresentação de seminário desse período, como
sempre se deu de forma tranquila e enriquecedora, já que foram levantadas
sugestões que tentaremos adequar ao projeto. As mídias da CEAD já começaram a
ser produzidas e tudo se encaminha para que o término do projeto se dê de forma
tranquila.
29
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Acessibilidade Daltonismo. In: Google Play Store (2013). Disponível em: <
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.usp.ime.tcc.activities> Acesso em
15 de jun. 2015.
Chromatic Vision Simulator. In: Google Play Store (2012). Disponível em: <
https://play.google.com/store/apps/details?id=asada0.android.cvsimulator> Acesso
em 15 de jun. 2015.
Color Blindness Test. In: Google Play Store (2014). Disponível em: <
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.hieuit.colorblindtest> Acesso em
15 de jun. 2015.
CPqD Alcance. In: Google Play Store (2013). Disponível em: <
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cpqd.alcance>. Acesso em 15
de jun. 2015.
Google TalkBack. In: Google Play Store (2015). Disponível em: <
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.marvin.talkback >
Acesso em 15 de jun. 2015.
HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS. Protocolo de atendimento a parada
cardiorrespiratória (PCR). Disponível em: <https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/
institucional/gestao-da-qualidade/Documents/protocolo-parada-
cardiorespiratoria.pdf>. Acesso em 17 de jun. 2015.
Intersection Explorador. In: Google Play Store (2013). Disponível em: <
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.marvin.intersection
explorer> Acesso em 15 de jun. 2015.
KRUCHTEN, P. Introdução ao RUP: Rational Unified Process. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna Ltda, 2003. 255 p.
LECHETA, R. Google Android: aprenda a criar aplicações para dispositivos móveis
com a Android SDK.3.ed. São Paulo: Novatec Editora, 2013.
MacDailyNews. Apple overtakes Samsung as world’s top smartphone maker;
fueled by iPhone 6 and iPhone 6 Plus (2015). Disponível em:
<http://macdailynews.com/2015/03/03/gartner-iphone-6-and-iphone-6-plus-drove-
apple-past-samsung-in-q4-worldwide-smartphone-sales/>. Acesso em 17 de jun.
2015.
SANTOS, Ana Maria Ribeiro dos; AMORIM, Nayra Michelle Anjos; BRAGA,
Carolinne Husmann; LIMA, Danielli Martins; MACEDO, Elza Mayara Antunes de;
LIMA, Carla Fernanda de. Vivências de familiares de crianças internadas em um
Serviço de Pronto-Socorro. USP: Revista Escola de Enfermagem, 2011.
SARTORETTO, L.M. Assistiva tecnologia e educação, 2014. Disponível em:
<http://www.assistiva.com.br> Acesso em 10 de jun. 2015.
30
VARELLA, D. Doenças e sintomas: Daltonismo, 10 de fevereiro de 2015.
Disponível em: < http://drauziovarella.com.br/letras/d/daltonismo> Acesso em 10 de
jun. 2015.
VARELLA, D. Reanimação Cardíaca, 10 de Abril de 2012. Disponível em: <
http://drauziovarella.com.br/audios-videos/estacao-medicina/reanimacao-cardiaca>
Acesso em 04 de jul.2015.
WAZLAWICK, R. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a
objetos.2.ed.Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2011.
7- CRONOGRAMA
Atividades Mar Abr Mai Jun Agos Set Out Nov Dez
1-Definição do
tema
X
2-Levantamento
dos dados
X
3-Modelagem
conceitual
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implementação
X X X
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Pf1

  • 1. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA PROJETO FINAL DE CURSO BLS PROF- APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR DESTINADO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE Natalí da Silva Inácio Graduanda em Ciência da Computação Prof. Lucas Francisco da Matta Vegi (Orientador) VIÇOSA - MINAS GERAIS JULHO DE 2015
  • 2. 2 RESUMO BLS PROF- APLICATIVO MÓVEL PARA TREINAMENTO EM SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR DESTINADO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE Lucas Francisco da Matta Vegi (Orientador) Natalí da Silva Inácio (Estudante) Os primeiros socorros constituem-se no atendimento imediato que deve ser prestado rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em risco sua vida, com o objetivo de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, utilizando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada. É proposto o desenvolvimento de um aplicativo voltado para plataforma mobile Android que visa auxiliar os profissionais da saúde no aprendizado de primeiros socorros com foco em suporte básico de vida. No mesmo, o usuário terá acesso às principais informações e procedimentos a serem realizados em uma situação de parada respiratória e cardiorrespiratória em meio extra hospitalar. Esse aplicativo será usado para auxiliar no projeto de extensão “Primeiros Socorros: educando a comunidade e os profissionais de saúde do município de Viçosa-MG e região” e também na disciplina “Enfermagem na atenção às urgências e emergências”, ambos do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa, servindo de apoio didático para os profissionais. Serão abortados neste aplicativo, dois tipos de acessibilidade: daltonismo e deficiência visual. PALAVRAS-CHAVE BLS, DEM, Primeiros Socorros, Android, CEAD, Aplicativo móvel, UFV, RUP ÁREA DE CONHECIMENTO 1.03.03.04-9 - Sistemas de Informação LINHA DE PESQUISA (24) Sistemas de Informação
  • 3. 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Etapas do RUP................................................................12 Figura 2- Fluxo da tela inicial ........................................................13 Figura 3- Fluxo do tópico de instruções BLS ...............................14 Figura 4- Fluxo dos tópicos: quiz, simulador e hospitais próximos....................................................................15 Figura 5- Diagrama de casos de uso .............................................20 Figura 6- Tela inicial .....................................................................24 Figura 7- Tópicos do BLS ..............................................................24 Figura 8- Subtópicos do BLS ........................................................24 Figura 9- Subtópicos do BLS ........................................................24 Figura10- Subtópicos do BLS ........................................................25 Figura 11- Subtópicos do BLS .......................................................25 Figura 12- Subtópicos do BLS .......................................................25 Figura 13- Ligação emergencial ...................................................26 Figura 14- Execução do quiz........................................................27 Figura 15- Casos de teste Selecionar Resposta ..........................27 Figura 16- Tela de resultado ........................................................27 Figura 17- Caso de teste Resultado quiz .....................................27 Figura 18- Hospitais próximos ......................................................28 Figura 19- Hospitais próximos ......................................................28
  • 4. 4 LISTA DE TABELA Tabela 1- Requisitos Funcionais ...................................................16 Tabela 2- Requisitos não Funcionais ............................................17 Tabela 3- Requisitos Suplementares ...........................................18 Tabela 4- Casos de Uso ..............................................................18 Tabela 5- Procedimento de teste 1 ...............................................20 Tabela 6- Casos de teste 1 .......................................................... 21 Tabela 7- Procedimento de teste 2 ...............................................21 Tabela 8- Casos de teste 2 .......................................................... 22 Tabela 9- Procedimento de teste 3 ...............................................22 Tabela 10- Casos de teste 3 ......................................................... 23
  • 5. 5 ÍNDICE 1- INTRODUÇÃO...................................................................................................6 1.1 - O PROBLEMA E A SUA IMPORTÂNCIA.......................................6 1.2 - OBJETIVOS....................................................................................8 2- REFERENCIAL TEORICO ...............................................................................9 2.1 – ANDROID.......................................................................................9 2.1.1 ANDROID STUDIO ............................................................9 2.1.2 GOOGLE PLAY...................................................................9 2.2 – APLICAÇÕES RELACIONADAS ................................................10 2.2.1- APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE PRIMEIROS SOCORROS....................................................................10 2.2.2- APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE TECNOLOGIA ASSISTIVA.......................................................................11 3- METODOLOGIA .............................................................................................12 3.1- VISÃO GERAL ..............................................................................15 3.2 – ANÁLISE DE RISCO ...................................................................16 3.3- REQUISITOS..... ...........................................................................16 3.3.1- REQUISITOS FUNCIONAIS ...........................................16 3.3.2- REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS...................................17 3.3.3- REQUISITOS SUPLEMENTARES..................................18 3.3.4- CASOS DE USO..............................................................18 3.3.5- DIAGRAMA DE CASOS DE USO....................................19 3.3.6- CASOS DE USO EXPANDIDOS.....................................20 4- RESULTADOS PARCIAIS...............................................................................23 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................28 6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................29 7- CRONOGRAMA.............................................................................................30
  • 6. 6 1. INTRODUÇÃO 1.1 O PROBLEMA E A SUA IMPORTÂNCIA O Suporte Básico de Vida (do inglês, Basic Life Support – BLS) é um conjunto de procedimentos que visam proporcionar um atendimento rápido e eficaz às vítimas no próprio local do acidente, que pode ser realizado por pessoas da área da saúde ou leigos devidamente treinados. No entanto, é necessário divulgação e treinamento dessa técnica para que mais e mais pessoas tornem-se capazes de salvar vidas. Um dos temas que podem ser tratados pelo BLS é a parada respiratória e cardiorrespiratória. “Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas pós-PCR.” (Hospital Sírio-Libanês, 2015) Já a parada respiratória, pode ser compreendida, de forma mais simples, como sendo a ausência de ar nos pulmões e consequente parada dos movimentos respiratórios. A necessidade de prestar atendimento rápido a uma vítima, é salientada em pesquisas que apontam elevadas taxas de mortalidade, principalmente nos países em desenvolvimento, em vítimas de traumas que não receberam atendimento adequado em situações emergenciais. Segundo Sérgio Timerman, médico do Instituto do Coração de São Paulo (Incor), só no Brasil ocorrem 160 mil mortes súbitas por ano. As vítimas são muitas vezes pessoas que aparentam absoluta normalidade, estão conversando com a família, andando pelo shopping, assistindo a um jogo, quando de repente têm uma parada cardíaca e morrem. O fato se agrava quando o assunto é parada cardíaca, uma vez que em 5 minutos 50% dos indivíduos morrem. A partir daí, 10% morrem a cada minuto que passa. Sabendo que o socorro prestado nos primeiros minutos é o que melhor garante uma redução, ou mesmo eliminação de sequelas, a formação da pessoa habilitada em primeiro atendimento pode ser decisiva para a vítima. O treino de BSL é fundamental não só para evitar que sejam cometidos erros graves e irreversíveis, mas também para uma maior eficácia dos resultados. O objetivo deste aplicativo é servir de apoio didático para os profissionais de saúde de Viçosa, elevar a qualidade da transmissão das informações sobre BLS para os mesmos, expondo-as de forma simples e objetiva, propondo uma sintetização dos conhecimentos de forma dinâmica.
  • 7. 7 Esse aplicativo será usado para auxiliar no projeto de extensão “Primeiros Socorros: educando a comunidade e os profissionais de saúde do município de Viçosa-MG e região”. Esse projeto é coordenado pela professora Flavia Batista Barbosa de Sá e tem como equipe, a bolsista Monalise Mara Rocha Santana e os seguintes discentes voluntários: Ana Paula Mendes dos Santos, Fernanda Lobo Tavares, Matheus de Souza, Karine Viana, Maria Eduarda Novaes, Eunice Ferreira, Geisiane de Souza Costa e Amanda Tamires Drumond Vilas Boas Tavares. O objetivo desse projeto, é ampliar os saberes e práticas da comunidade e dos profissionais de saúde acerca do atendimento dos primeiros socorros, oportunizando o atendimento efetivo às vítimas em situações de urgência e emergência, fortalecendo os serviços de saúde do município de Viçosa e região através das ações de educação em saúde. A ideia é levar o projeto também para a disciplina: “Enfermagem na atenção às urgências e emergências”, ministrada pela professora Flavia Batista Barbosa de Sá. A disciplina e o Projeto, são do Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM) da Universidade Federal de Viçosa (UFV). As aplicações móveis têm o propósito de facilitar o dia a dia, levando informações e conhecimento de maneira simples, rápida e compacta a seus usurários. Uma das áreas em que tem enorme potencial é a saúde. As aplicações móveis podem ser usadas para ajudar na prevenção de doenças, através de suas funcionalidades que podem ajudar no acesso a tratamentos e diagnósticos de forma rápida e com exatidão. O aplicativo contará com o auxilio das ferramentas disponíveis no Android. O Android é um sistema operacional móvel projetado principalmente para dispositivos móveis com tela sensível ao toque. Tem crescido de maneira muito rápida e se tornado popularmente conhecido. Em Março de 2015, segundo a agência de pesquisa Gartner (2015 apud MacDailyNews, 2015), o Android detinha cerca de 81% do mercado de smartphones ao final de 2014, tendo apresentado um crescimento de 3% em relação ao final de 2013. Quem ocupa a segunda posição do mercado global de smartphones no mesmo período citado anteriormente é o iOS, com cerca de 15%. O objetivo de aliar uma informação tão útil a uma tecnologia já conhecida no mercado, é aumentar o alcance do aplicativo e diminuir a resistência a seu uso. Em uma era movimentada pela tecnologia, não ter acesso a computador, tablets ou smartphones, pode restringir muito o aprendizado, direito de ir e vir, e a comunicação dos portadores de deficiências físicas, auditiva e visual. Tecnologia assistiva são ferramentas utilizadas visando facilitar as atividades diárias de pessoas com deficiência. Tem por objetivo aumentar as capacidades funcionais para promover uma maior independência por parte de quem as utiliza (Sartoretto, 2014).
  • 8. 8 O foco nesse projeto, será a deficiência visual e o daltonismo. A deficiência visual pode ser vista como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. “ O daltonismo é descrito como sendo um distúrbio da visão que interfere na percepção das cores. Também chamado de discromatopsia ou discromopsia, sua principal característica é a dificuldade para distinguir o vermelho e o verde e, com menos frequência, o azul e o amarelo. Em maior ou menor grau, essa é a única alteração visual que os daltônicos apresentam. Um grupo muito pequeno, porém, tem visão acromática, ou seja, só enxerga tons de branco, cinza e preto.”(Varella, 2015). Modelar este aplicativo com tecnologia assistiva, tem por objetivo, proporcionar às pessoas com daltonismo e deficiência visual a utilização autônoma do dispositivo, podendo inclusive, ampliar suas habilidades e aproveitar seus talentos. A conformidade com os padrões de acessibilidade permite que qualquer sistema de acesso à informação interprete a mesma adequadamente e da mesma maneira. Dentro deste contexto, o objetivo é produzir um aplicativo, onde a prioridade é produzir e apresentar o mesmo conteúdo a todas as pessoas; um conteúdo compreensível e que não apresente nenhum obstáculo na navegabilidade do usuário. 1.2 – OBJETIVOS O objetivo geral deste projeto é desenvolver um aplicativo Android para servir de apoio didático para profissionais de saúde de Viçosa, no que diz respeito ao atendimento extra hospitalar a pessoas que sofreram parada respiratória e/ou cardiorrespiratória através dos procedimentos do BLS. Os objetivos específicos são:  Ampliar e atualizar os profissionais de saúde de Viçosa para o atendimento de primeiros socorros com foco em BLS, dispondo informações de forma simples, ágil e concreta;  Sintetizar os conhecimentos adquiridos com o uso de um quiz;  Simular frequência de compressões, através do simulador de massagem cardíaca;  Prover interfaces gráficas acessíveis à usuários daltônicos;  Prover parcialmente acessibilidade digital à usuários deficientes visuais;  Ampliar conhecimento em programação Android.
  • 9. 9 2 – REFERENCIAL TEÓRICO O aplicativo em desenvolvimento utiliza como dito anteriormente, a plataforma mobile Android, está sendo desenvolvido no Android Studio e ao término será publicado na Play Store. A seguir serão apresentados detalhes sobre o Android, Android Studio, Play Store, aplicativos e ferramentas similares que já se encontram disponíveis no mercado atual. O estudo de aplicativos e ferramentas similares está sendo muito útil para o desenvolvimento, principalmente em relação à acessibilidade do aplicativo. 2.1 ANDROID O Android é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis como smarthphones e contêm uma interface visual rica, GPS, diversas aplicações já instaladas e ainda um ambiente de desenvolvimento bastante poderoso, inovador e promissor. Seu sistema operacional foi baseado no kernel 2.6 do Linux e é responsável por gerenciar memória, os procesos, threads e a segurança dos arquivos e pastas, além de redes e drivers. A linguagem utilizada para desenvolvimento das aplicações é a Java e em seu sistema operacional não existe uma máquina virtual Java tradicional, mas sim uma máquina virtual chamada Dalvik que é otimizada para execução em dispositivos móveis. O Android é a primeira plataforma para aplicações móveis completamente livre e de código aberto, o que representa uma grande vantagem para sua evolução, uma vez que diversos programadores do mundo poderão contribuir para melhorar a plataforma (Lecheta, 2013). 2.1.1 ANDROID STUDIO Android Studio é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) para desenvolvedores que desejam criar aplicações Android. O Android Studio está disponível gratuitamente sob a licença Apache 2.0, disponível para download para os sistemas operacionais Windowns, Mac OS X e Linux. Para que esta IDE funcione corretamente, é preciso ter o Java SE Development Kit(JDK) instalado no computador. O Android Studio conta com uma estrutura muito completa, composta por modelos, suporte ao desenvolvimento em outros idiomas, depurador, emulador de dispositivos, entre outros. 2.1.2 GOOGLE PLAY A Google Play Store1 é a maior loja de aplicativos Android do mundo. Nesta plataforma de propriedade da Google é possível encontrar e baixar qualquer aplicativo em seu dispositivo, seja smartphone ou tablete. Além disso, esta plataforma oferece as opção de jogos, músicas, filmes que podem ser alugados, além de ebooks para ler diretamente de um telefone. Para quem deseja publicar uma aplicação, isso pode ser feito através do pagamento de uma taxa de adesão, no valor de U$ 25,00 e de um acordo de divisão de lucros, onde 70% dos lucros ficam com o desenvolvedor e os 30% restantes, para a loja. 1 https://play.google.com/store
  • 10. 10 2.1.3 SENSORES Para a execução do simulador, foi necessário um estudo sobre os sensores presentes no Android. O Android possui sensores de movimento, posição e ambiente. A lista de sensores disponíveis vai variar de acordo com cada aparelho, pois estão atrelados ao hardware. O uso de sensores no projeto se deu como auxilio para controlar a profundidade das compressões e para melhoramento da interface. Por isso o estudo se deu com foco em sensor de acelerômetro, sensor de proximidade e sensor de luminosidade. O sensor de acelerômetro controla as coordenadas x, y e z do aparelho. Com seu uso, tornou-se possível controlar a profundidade quase que exata de cada compressão que deve ser realizada em um intervalo de tempo pré-determinado. Já o sensor de luminosidade informa a intensidade de luz e claridade em um dado momento, será utilizado juntamente com o sensor de proximidade que é responsável por verificar o quão próximo do aparelho está um objeto. A aliança entre esses dois sensores será de grande importância para travarmos no momento de execução da simulação, todos os objetos da tela que não estarão sendo usados, para tornar a interface mais agradável para o usuário. 2. 2 APLICAÇÕES RELACIONADAS Como o aplicativo aborda um tema específico e dois tipos de acessibilidade, fez-se necessário um estudo sobre o uso de técnicas em projetos semelhantes, assim como ferramentas apropriadas para o desenvolvimento. 2.2.1 – APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE PRIMEIROS SOCORROS No mercado atual já encontram-se disponíveis aplicativos relacionados ao tema Primeiros Socorros, geralmente abrangendo o tema e o público de maneira geral. Como exemplo podemos citar um dos mais conhecidos, o “Primeiros Socorros”, desenvolvido pelo Dr. Drauzio Varella e patrocinado exclusivamente pela Qualicorp. O aplicativo auxilia e orienta o usurário em situações de emergência, como engasgamento em crianças e adultos, queimaduras, corte, fraturas, afogamentos e outros acidentes domésticos, até que o atendimento especializado seja realizado. Tomando conhecimento dos aplicativos já presentes no mercado, foi possível obter uma visão mais técnica da forma como as informações poderiam ser dispostas no aplicativo levando em consideração fatores como tamanho de tela, a fim de transmiti-la de forma simples, ágil e concreta.
  • 11. 11 2.2.2 – APLICATIVOS MÓVEIS NA ÁREA DE TECNOLOGIA ASSISTIVA Uma tarefa importante que vem sendo testada e aprimorada, é promover a acessibilidade às aplicações móveis, similar à encontrada em desktops. Na área da tecnologia assistiva, já foram propostas diversas ideias para a modelagem do desenvolvimento voltado para pessoas com deficiência. Alguns aplicativos e ferramentas que proporcionam acesso a deficientes visuais já estão no mercado. Algumas delas têm compatibilidade com Android, como exemplo pode-se citar:  CPqD Alcance (2013) – Aplicativo que permite ao deficiente visual utilizar diferentes funções de seu smartphone touchscreen com autonomia, privacidade e simplicidade, melhorando a sua qualidade de vida e se apropriando das facilidades de um mundo cada vez mais digital. Ele possui um modelo de interação inclusivo que combina narração automática das telas por síntese de fala (Text to Speech –TTS) para o Português do Brasil e uma interface padronizada para as funções. A medida que a pessoa desliza o dedo pela tela, ouve qual função em que o dedo está posicionado, e pode selecionar com dois toques.  Intersection Explorador (2013) – Aplicativo que traz um mapa iterativo com a localização atual do usuário. Ao arrastar o dedo sobre a tela, o aplicativo fala os nomes dos locais, indicando a orientação e a distância. Desta forma, os deficientes visuais podem aprender a configurar o mapa na sua cabeça e lembrar os caminhos.  Google TalkBack (2015) - É uma ferramenta de acessibilidade que ajuda o usuário deficiente visual a interagir com o dispositivo. O TalkBack implementa resposta faladas, audíveis e por vibrações ao dispositivo. É um aplicativo do sistema pré-instalado na maioria dos dispositivos android e atualizado quando são implementadas melhorias no serviço de acessibilidade. Não mais grave, mas também não menos importante que a deficiência visual, é a questão do daltonismo. Também nesse sentido, existem aplicativos e ferramentas disponíveis no mercado compatíveis com Android, algumas delas são:  Acessibilidade Daltonismo (2013) - Ferramenta de acessibilidade que consiste de três ferramentas: filtro de acessibilidade (permite que usuários extraiam informações de imagens onde isso não seria possível devido à dificuldade de distinguir contrastes verdes/vermelhos.), ferramenta de destaque de cor (permite ao usuário escolher uma cor a ser destacada na imagem inteira. Todas as outras cores são convertidas em escalas de cinza. Especialmente útil para imagens com legendas coloridas) e ferramenta de simulação (permite simular como a imagem é vista por um usuário daltônico).
  • 12. 12  Color Blindness Test (2014) – Aplicativo que realiza um teste com um usuário para saber se o mesmo detém algum tipo de daltonismo.  Chromatic Vision Simulator (2012) - Ferramenta que simula a visão das cores por um deficiente visual. Este software faz e mostra um vídeo simulado da câmera embutida em tempo real. O diferencial do aplicativo em desenvolvimento quando comparado com os citados acima, é que se trada de um aplicativo voltado apenas para profissionais da área de saúde, e aborda dois tipos de acessibilidade, o daltonismo e a deficiência visual. 3 – METODOLOGIA Os conhecimentos para desenvolvimento e execução do projeto se baseiam no livro de Wazlawick (2011). O sistema será desenvolvido de acordo com o processo de desenvolvimento iterativo RUP (Rational Unified Process). A Figura 1 mostra a representação da distribuição das atividades de desenvolvimento de sistemas no RUP. Podemos observar que o desenvolvimento se organiza em quatro etapas: concepção, elaboração, construção e transição. As atividades técnicas a serem realizadas no processo deverão passar obrigatoriamente por estas quatro etapas. Figura 1- Etapas do RUP (KRUCHTEN, 2003) A fase inicial do projeto se deu no primeiro mês, onde houve um melhor entendimento do problema, foram definidas quais parcerias seriam necessárias e qual seria o público alvo. A elaboração do projeto veio nos dois meses seguintes, onde foi definido o material que será utilizado no projeto, o levantamento de requisitos junto aos profissionais, as parecerias e o modelo conceitual. O projeto de interface é mostrado nas figuras abaixo, ele sofreu e ainda poderá vir a sofrer algum tipo de alteração para uma melhor adequação ao projeto.
  • 13. 13 Figura 2 – Fluxo da tela inicial As telas seguintes ao fluxo apresentado na Figura 3, contarão com as mídias da CEAD, que já começaram a ser produzidas.
  • 14. 14 Figura 3- Fluxo do tópico de Instruções BLS
  • 15. 15 Figura 4- Fluxo dos tópicos: Quiz, Simulador e Hospitais Próximos. No presente momento, o aplicativo se encontra na fase de construção, onde sua implementação já tem alguns resultados inicias sendo testados. 3.1 VISÃO GERAL O sistema deverá conter informações que serão consultadas pelos profissionais. Para uma melhor distribuição de ideias, o ciclo será dividido em tópicos, cada tópico levará o usuário às outras telas com o conteúdo relacionado. A tela inicial será composta pelos seguintes tópicos: 1- Instruções BLS; 2- Quiz; 3- Simulador de frequência de massagem cardíaca; 4- Hospitais próximos. O tópico de Instruções BLS apresentará todo o conteúdo do conjunto de instruções que devem ser executadas no caso de uma parada respiratória e/ou cardiorrespiratória. O tópico da tela inicial, levará a uma segunda lista de tópicos, onde foram subdivididos os procedimentos, para garantir uma agilidade maior ao sistema. Além da parte textual, o aplicativo contará com mídias produzidas pela Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da UFV, com formatos ainda a serem definidos, para uma melhor acessibilidade e compreensão por parte dos usuários. Todas as mídias serão produzidas de forma a atender as necessidades de um daltônico. O tópico relacionado ao Quiz abordará todo o tema, com o objetivo de sintetizar as ideias de forma dinâmica. O Simulador de frequência de massagem cardíaca, é o principal diferencial do projeto. Na reunião para levantamento de requisitos, ficou claro sua importância, já que segundo as próprias profissionais de enfermagem, um treinamento prévio nesse sentido, pode trazer um ganho imenso na aprendizagem. Ele será produzido de forma a atender as necessidades de um portador de deficiência visual. Através do comando de voz juntamente com uma música
  • 16. 16 específica e estímulos táteis por meio do motor de vibração, auxiliará no ritmo da execução da massagem. Ao final o resultado será dito ao usuário e caso seja abaixo do esperado, o mesmo será orientado a refazer o procedimento. O último tópico, Hospitais Próximos, tem por objetivo informar ao usuário possíveis locais onde uma vítima pode ser atendida, após serem prestados os primeiros socorros. As informações são dadas através de um mapa onde são demarcados os locais de atendimento e o local que a pessoa se encontra naquele momento. Os telefones dos locais de atendimento também são disponibilizados e a ligação pode ser feita diretamente do aplicativo, sempre visando a agilidade. 3.2 ANÁLISE DE RISCO Inicialmente um fator que pode interferir no tempo gasto para desenvolvimento do projeto é a curva de aprendizagem, devido à falta de experiência com desenvolvimento mobile e com a linguagem Java. Como se trata de um projeto voltado para profissionais, todo o conteúdo usado será de responsabilidade dos profissionais da enfermagem envolvidos, então informações inconsistentes e demora na entrega dos materiais, podem vir a gerar algum retrabalho e atraso no desenvolvimento. As mídias do sistema, serão produzidas na CEAD com a colaboração direta dos profissionais de saúde. A demora na produção das mídias também pode acarretar um atraso no desenvolvimento. 3.3 – REQUISITOS O levantamento de requisitos desse projeto foi realizado em reunião com a professora Flávia Batista Barbosa de Sá e as participantes do projeto “Primeiros Socorros: educando a comunidade e os profissionais de saúde do município de Viçosa-MG e região”, Ana Paula Mendes e Fernanda Lobo Tavares. Após serem levantados, os requisitos sofreram algumas alterações supervisionadas pelo orientador do projeto, para uma melhor adequação. 3.3.1 – REQUISITOS FUNCIONAIS Os requisitos funcionais procuram descrever as funções usadas no sistema, quem irá executá-la, quais informações as mesmas deverão passar ao usuário quando forem executas e as restrições aplicadas a cada uma. Os requisitos funcionais do projeto se encontram na Tabela 1. Tabela 1- Requisitos Funcionais Nome Descrição Categoria F1 – Listar funções Lista as funções do aplicativo dividido em três áreas: tópicos, quiz e simulação. Evidente F2 – Listar tópicos Lista as subdivisões do processo de atendimento ao suporte básico de vida. Evidente F3 – Exibir instruções Exibe as instruções referentes ao tópico corrente. Evidente
  • 17. 17 F4 – Quiz Exibe um conjunto de perguntas de múltipla escolha referentes ao tema em geral. Evidente F5 – Simulador de frequência de massagem cardíaca Através do monitoramento do toque do usuário, simula uma massagem cardíaca verificando se a mesma esta correta. Evidente F6 – Hospitais próximos Exibe um mapa com os hospitais mais próximos marcados, com informações como telefone e endereço. Evidente F7 – Emergência Um ícone de telefone deve ser exibido para permitir a ligação direta para o serviço de emergência. Evidente F8 – Gerar relatório do quiz O aplicativo deverá gerar um relatório informando os resultados. Evidente F9 – Gerar relatório da simulação O aplicativo deverá gerar um relatório informando os resultados. Evidente 3.3.2 – REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS Os requisitos não funcionais estão ligados a requisitos funcionais, eles dizem como as regras de negócio e as tecnologias devem se comportar durante a execução de uma determinada função. Os requisitos não funcionais são citados na Tabela 2. Tabela 2- Requisitos Não Funcionais Nome Descrição Permanente Referência RNF1 – Consistência na resposta Depois de confirmar a alternativa, a mesma não pode ser modificada. X F8 RNF2 – Saída por áudio Todas as informações presentes devem ser também exibidas em áudio. X F5 RNF3- Localização Para utilizar a função de mapas, o GPS deve estar habilitado. X F6
  • 18. 18 3.3.3 – REQUISITOS SUPLEMENTARES Os requisitos suplementares são todo tipo de restrição tecnológica ou lógica, que ao contrário dos requisitos funcionais e não funcionais são aplicadas ao sistema como um todo e não às funções individuais. A Tabela 3, contém os requisitos suplementares do projeto. Tabela 3- Requisitos Suplementares Nome Descrição Desejável Permanente S1– Interface compacta Todas as funcionalidades no sistema devem ser acessadas por um máximo de três toques. X S2 – Requisitos de plataforma O aplicativo será desenvolvido visando compatibilidade com o Android 2.3.3 (API level 10) ou superior. X S3- Suporte para exibição de áudio e vídeo O aplicativo deverá suportar a exibição de conteúdo multimídia. X S4- Suporte daltônico Nada no sistema será identificado apenas por cor. X S5-Voltar ao menu Todas as telas devem possibilitar o retorno imediato ao menu inicial. X 3.3.4 – CASOS DE USO Através do levantamento dos casos de uso, é possível uma sintetização e melhor organização de como o sistema deve interagir com seus usuários. A Tabela 4 ilustra os casos de uso do projeto. Tabela 4- Casos de Uso Nome Atores Descrição Referências Cruzadas Consultar tópicos Usuário O usuário seleciona o tópico de sua preferência e consulta as informações disponíveis. F1, F2, F3
  • 19. 19 Responder quiz Usuário O aplicativo mostra a pergunta e suas respectivas opções de resposta e aguarda a escolha do usuário. Ao final é exibido um relatório com os acertos do usuário. F1, F4 Efetuar simulação Usuário O aplicativo inicia uma simulação de frequência de massagem cardiorrespiratória. F1, F5 Consultar hospitais Usuário O aplicativo mostra um mapa da localidade com os hospitais marcados com um marker. Ao clicar sobre o marcador, é mostrado o endereço e telefones do hospital. F6 Ligação emergencial Usuário O usuário efetuará uma ligação direta para o serviço de emergência, através do ícone presente na aplicação. F7 Gerar relatório Usuário Após o uso do quiz será gerado um relatório com o resultado para o usuário, o mesmo ocorre com o simulador, porém nesse caso, o resultado será transmitido por áudio. F8 e F9 3.3.5 – DIAGRAMA DE CASOS DE USO A Figura 5, ilustra o diagrama relacionado aos casos de uso citados anteriormente. Nele, o ator é representado pelo boneco e os casos de uso pelas elipses, já o retângulo representa a fronteira do sistema. Esse diagrama foi usado com o objetivo de mostrar de forma clara, quais funções o sistema em questão irá executar.
  • 20. 20 Figura 5 – Diagrama de casos de uso 3.3.6 – CASOS DE USO EXPANDIDOS Os casos de uso expandidos apresentados abaixo são relacionados apenas ao caso de uso “Responder Quiz”, pois os demais tópicos ainda não se encontram em finalizados para teste. Tabela 5 - Procedimento de teste 1 Identificação 1. Teste “Selecionar resposta” Objetivo Verificar se o usuário marcou a resposta correta, antes de seguir para próxima pergunta ou tela de resultado. Requisitos especiais O usuário deve estar no tópico relacionado ao quiz. Requisitos verificados F1 e F4 Fluxo  Após iniciar o aplicativo, o usuário seleciona o tópico “Quiz” e marca a opção de resposta desejada;  O usuário então, deve apertar o botão “próximo” para ir para próxima pergunta ou resultado do quiz.  Caso o usuário não tenha marcado uma resposta, deve ser exibida uma mensagem informando o acontecido, enquanto a marcação não ocorrer, ele não conseguirá prosseguir.
  • 21. 21 Tabela 6- Caso de teste 1 Identificação Teste “Selecionar resposta” Itens a testar Seleção de resposta Entradas Campo Valor Componente RadioButton Botão próximo Apertar Saídas esperadas Campo Valor Mensagem após apertar o botão próximo “Selecione uma opção” Ambiente Procedimentos Dependências Tabela 7- Procedimento de teste 2 Identificação 2. Teste “Cancelar Quiz” Objetivo Verificar se quando o usuário deseja sair do quiz num momento inesperado o aplicativo retorna normalmente aos tópicos iniciais. Requisitos especiais O usuário deve estar no tópico relacionado ao quiz. Requisitos verificados F1 e F4 Fluxo  Após iniciar o aplicativo, o usuário seleciona o tópico “Quiz”;  O usuário em algum momento deseja sair do quiz e aperta o botão cancelar.  O aplicativo deve então mostrar uma mensagem pedindo uma confirmação da ação e em seguida leva- lo para tela de tópicos inicial.
  • 22. 22 Tabela 8- Caso de teste 2 Identificação Teste “Cancelar Quiz” Itens a testar Sair do quiz Entradas Campo Valor Botão Cancelar Apertar Saídas esperadas Campo Valor Mensagem após apertar o botão próximo “Todo o progresso feito será perdido. Deseja realmente sair do quis?” Ambiente Procedimentos Dependências Tabela 9- Procedimento de teste 3 Identificação 3. Teste “Resultado Quiz” Objetivo Verificar se quando o usuário terminar de responder ao quiz, caso tenha um rendimento abaixo do esperado, ele é orientado a refazê-lo. Requisitos especiais O usuário deve estar no tópico relacionado ao quiz. Requisitos verificados F1 e F4 Fluxo  Após iniciar o aplicativo, o usuário seleciona o tópico “Quiz”;  O usuário responde a todas as perguntas e em seguida, ao apertar o botão próximo é levado a tela final.  Na tela final é mostrado o rendimento do usuário. Ao apertar o botão “ok”, caso o rendimento seja abaixo do esperado, é mostrada uma mensagem orientando que o quiz seja repetido.
  • 23. 23 Tabela 10 - Caso de teste 3 Identificação 4. Teste “Resultado Quiz” Itens a testar Resultado abaixo do esperado Entradas Campo Valor Botão ok Apertar Saídas esperadas Campo Valor Tela de Resultado “1- x ou v” (para cada uma das 15 perguntas) Mensagem após apertar o botão ok “O seu resultado foi abaixo do esperado. É recomendado que você refaça o quiz. Deseja refaze-lo?” Ambiente Procedimentos Dependências Todas as respostas já devem ter sido respondidas. 4- RESULTADOS PARCIAIS Nesse momento, o aplicativo já possui alguns tópicos prontos. No caso das instruções BLS as telas iniciais já estão prontas, as telas finais se encontram pendentes da conclusão da criação das mídias por parte da CEAD. A tela representada pela Figura 6 é a principal do projeto, ela constitui-se de quatro tópicos: Instruções BLS, Quiz, Simulador e Hospitais próximos, ela corresponde às telas reais descritas na Figura 2. A tela apresentada na Figura 7 ilustra a subdivisão do primeiro tópico em cinco subtópicos: Avaliação da vítima, Abertura de vias aéreas, Respiração, Compressões torácicas e Desfibrilação.
  • 24. 24 Figura 6 – Tela inicial Figura 7 – Tópicos do BLS Cada subtópico da Figura 7 foi novamente subdividido, as Figuras a seguir ilustram essa situação. Figura 8 – Subtópicos do BLS Figura 9 – Subtópicos do BLS
  • 25. 25 Figura 10 – Subtópicos do BLS Figura 11 – Subtópicos do BLS Figura 12 - Subtópicos do BLS Todas as telas mostradas acima, correspondem ao fluxo tratado pela Figura 3.
  • 26. 26 Uma questão que se faz muito necessária no projeto, é a ligação imediata para o socorro, por isso, todas as telas apresentam um ícone de ligação emergencial, essa função já se encontra funcionando. Ao selecionar o ícone o usuário é direcionado para tela de ligação, apenas para confirmar sua intenção de ligar para o 193 como ilustrado a seguir. Figura 13 – Ligação Emergencial O tópico do simulador ainda não se encontra pronto, pois sua versão inicial está sendo substituída por uma bem mais completa e compatível com a ideia do projeto. Através do uso de sensores, música, vibração e outros artifícios, buscamos atender ao usuário com deficiência visual da melhor maneira possível. O Quiz já se encontra finalizado. As figuras a seguir representam parte dos casos de uso expandidos descritos na seção anterior.
  • 27. 27 Figura 14 – Execução do quiz Figura 15 – Caso de teste “Selecionar Resposta” Figura 16 – Tela de resultado Figura 17 – Caso de teste “Resultado quiz”
  • 28. 28 Outra função que também já se encontra pronta é a dos hospitais próximos. Essa função exibe um mapa com os hospitais mais próximos, com informações como telefone e endereço. Figura 18 – Hospitais próximos Figura 19 – Hospitais próximos 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS De uma maneira geral os resultados iniciais se encontram dentro do esperado. Como citado inicialmente o projeto tem muitas dependências e o risco de atraso era iminente. Alguns atrasos aconteceram, o que já me possibilitou entender que nem todo o projeto inicial poderá ser cumprido. Logo a ideia de testa-lo com os alunos não é mais viável e será realizado apenas ano que vem. De imediato os próprios profissionais do projeto realizaram esse teste para ver se o aplicativo corresponde aos requisitos solicitados. Vencidos os problemas iniciais, como entendimento da linguagem, fechamento de escopo e busca por parceria, percebo que hoje o projeto já está mais palpável, próximo de atingir seu objetivo. Com relação a primeira apresentação de seminário desse período, como sempre se deu de forma tranquila e enriquecedora, já que foram levantadas sugestões que tentaremos adequar ao projeto. As mídias da CEAD já começaram a ser produzidas e tudo se encaminha para que o término do projeto se dê de forma tranquila.
  • 29. 29 6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Acessibilidade Daltonismo. In: Google Play Store (2013). Disponível em: < https://play.google.com/store/apps/details?id=br.usp.ime.tcc.activities> Acesso em 15 de jun. 2015. Chromatic Vision Simulator. In: Google Play Store (2012). Disponível em: < https://play.google.com/store/apps/details?id=asada0.android.cvsimulator> Acesso em 15 de jun. 2015. Color Blindness Test. In: Google Play Store (2014). Disponível em: < https://play.google.com/store/apps/details?id=com.hieuit.colorblindtest> Acesso em 15 de jun. 2015. CPqD Alcance. In: Google Play Store (2013). Disponível em: < https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cpqd.alcance>. Acesso em 15 de jun. 2015. Google TalkBack. In: Google Play Store (2015). Disponível em: < https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.marvin.talkback > Acesso em 15 de jun. 2015. HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS. Protocolo de atendimento a parada cardiorrespiratória (PCR). Disponível em: <https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/ institucional/gestao-da-qualidade/Documents/protocolo-parada- cardiorespiratoria.pdf>. Acesso em 17 de jun. 2015. Intersection Explorador. In: Google Play Store (2013). Disponível em: < https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.marvin.intersection explorer> Acesso em 15 de jun. 2015. KRUCHTEN, P. Introdução ao RUP: Rational Unified Process. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2003. 255 p. LECHETA, R. Google Android: aprenda a criar aplicações para dispositivos móveis com a Android SDK.3.ed. São Paulo: Novatec Editora, 2013. MacDailyNews. Apple overtakes Samsung as world’s top smartphone maker; fueled by iPhone 6 and iPhone 6 Plus (2015). Disponível em: <http://macdailynews.com/2015/03/03/gartner-iphone-6-and-iphone-6-plus-drove- apple-past-samsung-in-q4-worldwide-smartphone-sales/>. Acesso em 17 de jun. 2015. SANTOS, Ana Maria Ribeiro dos; AMORIM, Nayra Michelle Anjos; BRAGA, Carolinne Husmann; LIMA, Danielli Martins; MACEDO, Elza Mayara Antunes de; LIMA, Carla Fernanda de. Vivências de familiares de crianças internadas em um Serviço de Pronto-Socorro. USP: Revista Escola de Enfermagem, 2011. SARTORETTO, L.M. Assistiva tecnologia e educação, 2014. Disponível em: <http://www.assistiva.com.br> Acesso em 10 de jun. 2015.
  • 30. 30 VARELLA, D. Doenças e sintomas: Daltonismo, 10 de fevereiro de 2015. Disponível em: < http://drauziovarella.com.br/letras/d/daltonismo> Acesso em 10 de jun. 2015. VARELLA, D. Reanimação Cardíaca, 10 de Abril de 2012. Disponível em: < http://drauziovarella.com.br/audios-videos/estacao-medicina/reanimacao-cardiaca> Acesso em 04 de jul.2015. WAZLAWICK, R. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos.2.ed.Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2011. 7- CRONOGRAMA Atividades Mar Abr Mai Jun Agos Set Out Nov Dez 1-Definição do tema X 2-Levantamento dos dados X 3-Modelagem conceitual X 4- Projeto e implementação X X X 5-Testes e resultados X X X