Superclassse Pisces
Por conveniência, as 4 classes conhecidas de
peixes e vertebrados semelhantes a peixes serão
consideradas em conjunto. São elas:
• Agnatha (vertebrados desprovidos de
mandíbulas);
• Placodermi (peixes primitivos com
mandíbulas);
• Chondrichthyes (peixes cartilaginosos);
• Osteichthyes (peixes ósseos).
Na realidade, há mais peixes no mundo do que
animais de qualquer outro grupo de vertebrados,
tanto em termos individuais, como em número de
espécies. O total supera o número de todos os
grupos de vertebrados juntos.
• Agnatha ou ciclostomados: (lampreias e
feiticeiras).
• tem esse nome por não possuir maxila.
Lampréia
Feiticeiras
Mecanismos de variações de
temperatura
• Pecilotérmico: animal cuja temperatura
varia com a temperatura do ambiente. Ex.
Peixes.
• Homeotérmicos: (homeo= mesmo;
termo=calor), mantém constante a
temperatura do corpo. Ex. Aves e
mamiferos.
Outros conceitos sobre
temperatura
• Ectotérmicos: Usam a energia de fora (do
sol) para controlar sua temperatura.ex
Repteis
• Endotérmicos: Utilizam a energia do
metabolismo para regular a temperatura
corporal (aves e mamiferos).
Como grupo, os peixes apresentam tamanhos
bem variados. O maior é o tubarão-baleia
(Rhineodon typus) que pode atingir mais de 15
metros de comprimento, sendo que o menor
(Pandaka pygmea) mede pouco mais de 8 mm
de comprimento. A maioria das espécies
encontra-se no mar, mas há muitas espécies
encontradas em água doce.
Os peixes podem suportar temperaturas
extremas, como por exemplo as espécies que
vivem em fontes termais, onde a água pode
atingir mais de 42o C. Contudo numa mesma
espécie o limite de tolerância é, geralmente,
muito restrito. Os peixes são ectotérmicos, com
isso queremos dizer que a temperatura de
seu corpo depende da do ambiente e,
consequentemente, é bem próxima da
temperatura deste.
a) Os Agnatha
Classes Cyclostomata (Ciclóstomos, do gr.
cyclos, circular; stoma, boca) e Ostracodermi
(extintos)
Os agnatas eram abundantes nos mares de eras
geológicas passadas, mas na fauna atual estão
representados por apenas dois grupos: o das
lampreias (com 30 espécies) e o das feiticeiras
(com 20 espécies).
As lampréias são principalmente ectoparasitas de
peixes e de baleias. Ocorrem tanto no mar como
na água doce de regiões temperadas. A boca é
ampla, com numerosos dentes córneos que elas
usam para se fixar na pele dos outros animais. A
língua também apresenta dentículos córneos,
usados para dilacerar a pele da vítima. São
dióicos e a fecundação é externa.
Após a eliminação dos gametas, os adultos
morrem. Do ovo surge uma larva, que vive
enterrada em detritos e lodo de riachos calmos,
filtrando partículas de alimentos na água. Vivem
cerca de 3 a 7 anos, sofrem metamorfose e
originam o adulto.
As feiticeiras são exclusivamente marinhas e
vivem a mais de 25 metros de profundidade
nos oceanos. São carnívoras, alimentando-se
principalmente de pequenos poliquetos e peixes
moribundos. Sua boca, rodeada por 6 tentáculos,
é reduzida, com dentes pequenos usados para
arrancar pedaços do corpo da presa. Esses
animais são hermafroditas, mas geralmente só o
ovário ou só o testículo é funcional no indivíduo.
Dos ovos eclodem indivíduos jovens, sendo o
desenvolvimento direto.
Nos agnatas, as fendas branquiais abrem-se
diretamente para fora do corpo, ao contrário
do que ocorre nos protocordados. Além disso,
existem brânquias nessa região, a qual assume
um papel meramente respiratório, enquanto nos
protocordados a região das fendas branquiais se
relacionava também alimentação.
Caracteres gerais
Corpo longo, delgado e cilíndrico, com a
região da cauda comprimida; nadadeiras
medianas sustentadas por raios cartilaginosos;
pele mole e lisa, com muitas glândulas mucosas
unicelulares; escamas, mandíbulas e nadadeiras
pares ausentes.
Boca ântero-inferior, sugadora em lampreias e
protrátil e mordedora em peixes-bruxa;
órgãos olfativos pares, mas com uma abertura
mediana no focinho.
Crânio e arcos viscerais cartilaginosos; notocorda
persistente; vértebras representadas por
pequenos arcos neurais imperfeitos sobre a
notocorda.
Coração com 2 câmaras, aurícula e ventrículo;
múltiplos corações no peixe-bruxa.
Brânquias em bolsas saculiformes laterais da
faringe, 7 nas lampreias, 5 a 16 nos peixes-
bruxa.
FEITICEIRAS
Os ciclóstomos diferem dos outros vertebrados
por não apresentarem cabeça bem diferenciada,
não possuírem mandíbulas verdadeiras,
extremidades pares, cinturas, costelas ou ductos
genitais, ligados às gônadas.
As lampreias podem ser parasitas ou não,
alimentando-se do sangue do hospedeiro (outro
peixe). Os peixes-bruxa normalmente vivem no
fundo marinho e se alimentam de invertebrados e
peixes mortos.
Cyclostomata. A. Eptatretus stouti, peixe-bruxa da Califórnia
O aparecimento da mandíbula.
Talvez a maior de todas as inovações
surgidas durante a história evolutiva dos
vertebrados tenha sido o desenvolvimento da
mandíbula que, manipulada por músculos e
associada a dentes, permitiu aos peixes
primitivos arrancar grandes pedaços de algas
e animais maiores, explorando novas fontes de
alimentos.
Sem as mandíbulas, os cordados
estavam restritos à filtração, à sucção do
alimento ou a captura de pequenos
invertebrados. A maior vantagem competitiva
sobre os agnatas levou esses últimos quase à
extinção.
O hábito predador, derivado do surgimento das
mandíbulas, veio associado a muitas
modificações no corpo desses animais, tornando-
os ativos e ágeis nadadores.
O surgimento das nadadeiras pares
As nadadeiras pares foram a segunda
importante inovação importante, porque
proporcionaram aos vertebrados a uma
natação direcionada, precisa e controlada, já que
atuam como estabilizadores, aplicando forças
sobre a coluna
d’água.
b) Classe Chondrichthyes: peixes cartilaginosos
Os tubarões, raias e quimeras da Classe
CHONDRICHTHYES (gr. chondros, cartilagem
+ ichthys, peixe) são os vertebrados viventes
mais inferiores que têm vértebras completas e
separadas, mandíbulas móveis e extremidades
pares. São predadores e praticamente todos são
habitantes dos oceanos.
Os Chondrichthyes subdividem-se nas
Subclasses Elasmobranchii (cações e raias) e
Holocephali (quimeras);
Caracteres gerais
Pele rija, coberta de pequenas escamas
placóides [cobertas de esmalte] e apresentando
algumas glândulas mucosas; tanto
nadadeiras medianas como pares presentes,
todas sustentadas por raios; nadadeiras
pélvicas com clásperes nos machos;
Boca ventral, com dentes cobertos de esmalte; 2
narinas não comunicadas com a cavidade bucal;
tanto mandíbula, como maxila presentes;
intestino com válvula espiral (para aumentar a
superfície de absorção).
Esqueleto cartilaginoso, sem ossos verdadeiros;
crânio unido a cápsulas sensitivas pares;
notocorda persistente; muitas vértebras,
completas e separadas, cinturas peitoral e
pélvica presentes.
Coração com 2 câmaras (1 aurícula e 1
ventrículo), com seio venoso e cone arterial,
contém apenas sangue venoso; diversos
pares de arcos aórticos; algumas veias
expandidas em seios; glóbulos vermelhos
nucleados e ovais.
Respiração por brânquias presas às paredes
opostas de cinco a sete pares de bolsas
branquiais, tendo cada bolsa uma abertura
independente em forma de fenda; sem bexiga
natatória.
Excreção por meio de rins mesonéfricos, o
principal produto de excreção nitrogenada é a
uréia.
Temperatura do corpo variável (ectotérmicos).
Sexos separados; gônadas tipicamente pares;
ductos reprodutores abrem-se na cloaca;
fecundação interna; ovíparos ou
ovovivíparos; ovos grandes, com muito
vitelo, segmentação meroblástica; sem
membranas embrionárias; desenvolvimento
direto, sem metamorfose.
O tamanho destes animais é muito variável.
Cações (Squalus) medem até 90 cm de
comprimento e a maioria dos tubarões não atinge
2,5 metros de comprimento, mas o grande
anequim (Carcharodon carcharias) cresce até 6
metros e Cetorhinus maximus até 12 metros; o
tubarão-baleia (Rhincodon typus) atinge 18
metros. São os maiores vertebrados viventes
com exceção das baleias.
A maioria das raias tem de 30 a 90 cm de
comprimento, mas a maior jamanta (Manta
birostris) mede até 5 metros de comprimento e 6
metros de envergadura. As quimeras têm menos
de 1 m de comprimento.
Aspecto externo: A cabeça termina em ponta
arredondada e o tronco é fusiforme, maior perto
das nadadeiras peitorais, afilando para trás. Há
duas nadadeiras dorsais medianas separadas,
uma nadadeira caudal mediana e dois pares de
nadadeiras laterais, peitorais e pélvicas. Entre as
pélvicas, nos machos, há um par de
delgados cláspers, usados na cópula.
A cauda é heterocerca, a coluna vertebral
penetrando no lobo dorsal maior. Ventralmente
na cabeça há duas narinas e a larga boca; os
olhos são laterais e sem pálpebras. Cinco
fendas branquiais abrem-se na frente de cada
nadadeira peitoral; o espiráculo abre-se atrás de
cada olho. O ânus fica entre as nadadeiras
pélvicas.
A maioria dos tubarões assemelha-se ao cação
quanto à anatomia geral.
As raias têm o corpo muito achatado, com
nadadeiras peitorais grandes, largamente unidas
à cabeça e ao tronco. Nadam levantando e
abaixando as nadadeiras. As aberturas
branquiais estão na superfície ventral e, nas
formas de hábitos bentônicos, os espiráculos
servem para a entrada das correntes de água
respiratória. Isto evita o entupimento das
brânquias com detritos do fundo. A cauda
geralmente é delgada e pouco usada na
locomoção.
As quimeras distinguem-se taxonomicamente
dos cações e das raias. São peixes grotescos
do fundo dos oceanos (baixas latitudes) ou de
águas rasas (altas latitudes). Têm um
comprimento de 0,5 a 2 metros. A pele não tem
escamas e a maxila é totalmente fundida com o
crânio. Suas mandíbulas contêm grandes
placas achatadas. Alimentam-se de algas
marinhas, invertebrados e peixes. As grandes
nadadeiras peitorais são usadas para a natação.
Os órgãos dos sentidos que apresentam os
são: duas narinas, ventrais no focinho que
servem para perceber materiais dissolvidos. A
faringe contém botões gustativos esparsos. Os
olhos não tem pálpebras e parecem estar
adaptados para pouca luz. O “ouvido” é um órgão
de equilíbrio.
A linha lateral, um fino sulco ao longo de cada
lado do tronco e da cauda, contém um
delgado canal com muitas aberturas
pequenas para a superfície.
Dentro do canal existem células sensitivas
ciliadas relacionadas com um ramo do décimo
nervo craniano. Elas respondem a
estímulos de baixa freqüência da água
circundante.
A maioria dos tubarões e raias é marinha,
mas alguns vivem em rios ou lagos tropicais.
Tubarões são encontrados em águas abertas e
raias no fundo, mas a jamanta e outras grandes
raias nadam perto da superfície. Alguns tubarões
ficam deitados no fundo e são principalmente
predadores. São nadadores ativos e geralmente
se alimentam no meio de cardumes de peixes.
As espécies menores também comem lulas e
crustáceos enquanto algumas das formas
maiores podem capturar focas ou leões-
marinhos. Os tubarões-baleia alimentam-se de
plâncton. As raias comem diversos
invertebrados. As raias elétricas atordoam sua
presa com choques elétricos. Os espinhos
cobertos de veneno das raias-de- espinho são
usados como defesa.
PEIXE-BRUXA
PEIXES CARTILAGINOSOS (2).ppt
PEIXES CARTILAGINOSOS (2).ppt
PEIXES CARTILAGINOSOS (2).ppt
PEIXES CARTILAGINOSOS (2).ppt

PEIXES CARTILAGINOSOS (2).ppt

  • 1.
    Superclassse Pisces Por conveniência,as 4 classes conhecidas de peixes e vertebrados semelhantes a peixes serão consideradas em conjunto. São elas: • Agnatha (vertebrados desprovidos de mandíbulas); • Placodermi (peixes primitivos com mandíbulas); • Chondrichthyes (peixes cartilaginosos); • Osteichthyes (peixes ósseos).
  • 2.
    Na realidade, hámais peixes no mundo do que animais de qualquer outro grupo de vertebrados, tanto em termos individuais, como em número de espécies. O total supera o número de todos os grupos de vertebrados juntos.
  • 3.
    • Agnatha ouciclostomados: (lampreias e feiticeiras). • tem esse nome por não possuir maxila. Lampréia Feiticeiras
  • 4.
    Mecanismos de variaçõesde temperatura • Pecilotérmico: animal cuja temperatura varia com a temperatura do ambiente. Ex. Peixes. • Homeotérmicos: (homeo= mesmo; termo=calor), mantém constante a temperatura do corpo. Ex. Aves e mamiferos.
  • 5.
    Outros conceitos sobre temperatura •Ectotérmicos: Usam a energia de fora (do sol) para controlar sua temperatura.ex Repteis • Endotérmicos: Utilizam a energia do metabolismo para regular a temperatura corporal (aves e mamiferos).
  • 6.
    Como grupo, ospeixes apresentam tamanhos bem variados. O maior é o tubarão-baleia (Rhineodon typus) que pode atingir mais de 15 metros de comprimento, sendo que o menor (Pandaka pygmea) mede pouco mais de 8 mm de comprimento. A maioria das espécies encontra-se no mar, mas há muitas espécies encontradas em água doce.
  • 7.
    Os peixes podemsuportar temperaturas extremas, como por exemplo as espécies que vivem em fontes termais, onde a água pode atingir mais de 42o C. Contudo numa mesma espécie o limite de tolerância é, geralmente, muito restrito. Os peixes são ectotérmicos, com isso queremos dizer que a temperatura de seu corpo depende da do ambiente e, consequentemente, é bem próxima da temperatura deste.
  • 8.
    a) Os Agnatha ClassesCyclostomata (Ciclóstomos, do gr. cyclos, circular; stoma, boca) e Ostracodermi (extintos) Os agnatas eram abundantes nos mares de eras geológicas passadas, mas na fauna atual estão representados por apenas dois grupos: o das lampreias (com 30 espécies) e o das feiticeiras (com 20 espécies).
  • 9.
    As lampréias sãoprincipalmente ectoparasitas de peixes e de baleias. Ocorrem tanto no mar como na água doce de regiões temperadas. A boca é ampla, com numerosos dentes córneos que elas usam para se fixar na pele dos outros animais. A língua também apresenta dentículos córneos, usados para dilacerar a pele da vítima. São dióicos e a fecundação é externa.
  • 10.
    Após a eliminaçãodos gametas, os adultos morrem. Do ovo surge uma larva, que vive enterrada em detritos e lodo de riachos calmos, filtrando partículas de alimentos na água. Vivem cerca de 3 a 7 anos, sofrem metamorfose e originam o adulto.
  • 11.
    As feiticeiras sãoexclusivamente marinhas e vivem a mais de 25 metros de profundidade nos oceanos. São carnívoras, alimentando-se principalmente de pequenos poliquetos e peixes moribundos. Sua boca, rodeada por 6 tentáculos, é reduzida, com dentes pequenos usados para arrancar pedaços do corpo da presa. Esses animais são hermafroditas, mas geralmente só o ovário ou só o testículo é funcional no indivíduo. Dos ovos eclodem indivíduos jovens, sendo o desenvolvimento direto.
  • 12.
    Nos agnatas, asfendas branquiais abrem-se diretamente para fora do corpo, ao contrário do que ocorre nos protocordados. Além disso, existem brânquias nessa região, a qual assume um papel meramente respiratório, enquanto nos protocordados a região das fendas branquiais se relacionava também alimentação.
  • 13.
    Caracteres gerais Corpo longo,delgado e cilíndrico, com a região da cauda comprimida; nadadeiras medianas sustentadas por raios cartilaginosos; pele mole e lisa, com muitas glândulas mucosas unicelulares; escamas, mandíbulas e nadadeiras pares ausentes. Boca ântero-inferior, sugadora em lampreias e protrátil e mordedora em peixes-bruxa; órgãos olfativos pares, mas com uma abertura mediana no focinho.
  • 14.
    Crânio e arcosviscerais cartilaginosos; notocorda persistente; vértebras representadas por pequenos arcos neurais imperfeitos sobre a notocorda. Coração com 2 câmaras, aurícula e ventrículo; múltiplos corações no peixe-bruxa. Brânquias em bolsas saculiformes laterais da faringe, 7 nas lampreias, 5 a 16 nos peixes- bruxa.
  • 15.
  • 16.
    Os ciclóstomos diferemdos outros vertebrados por não apresentarem cabeça bem diferenciada, não possuírem mandíbulas verdadeiras, extremidades pares, cinturas, costelas ou ductos genitais, ligados às gônadas. As lampreias podem ser parasitas ou não, alimentando-se do sangue do hospedeiro (outro peixe). Os peixes-bruxa normalmente vivem no fundo marinho e se alimentam de invertebrados e peixes mortos.
  • 17.
    Cyclostomata. A. Eptatretusstouti, peixe-bruxa da Califórnia
  • 18.
    O aparecimento damandíbula. Talvez a maior de todas as inovações surgidas durante a história evolutiva dos vertebrados tenha sido o desenvolvimento da mandíbula que, manipulada por músculos e associada a dentes, permitiu aos peixes primitivos arrancar grandes pedaços de algas e animais maiores, explorando novas fontes de alimentos.
  • 19.
    Sem as mandíbulas,os cordados estavam restritos à filtração, à sucção do alimento ou a captura de pequenos invertebrados. A maior vantagem competitiva sobre os agnatas levou esses últimos quase à extinção. O hábito predador, derivado do surgimento das mandíbulas, veio associado a muitas modificações no corpo desses animais, tornando- os ativos e ágeis nadadores.
  • 20.
    O surgimento dasnadadeiras pares As nadadeiras pares foram a segunda importante inovação importante, porque proporcionaram aos vertebrados a uma natação direcionada, precisa e controlada, já que atuam como estabilizadores, aplicando forças sobre a coluna d’água.
  • 21.
    b) Classe Chondrichthyes:peixes cartilaginosos Os tubarões, raias e quimeras da Classe CHONDRICHTHYES (gr. chondros, cartilagem + ichthys, peixe) são os vertebrados viventes mais inferiores que têm vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e extremidades pares. São predadores e praticamente todos são habitantes dos oceanos.
  • 22.
    Os Chondrichthyes subdividem-senas Subclasses Elasmobranchii (cações e raias) e Holocephali (quimeras);
  • 24.
    Caracteres gerais Pele rija,coberta de pequenas escamas placóides [cobertas de esmalte] e apresentando algumas glândulas mucosas; tanto nadadeiras medianas como pares presentes, todas sustentadas por raios; nadadeiras pélvicas com clásperes nos machos;
  • 25.
    Boca ventral, comdentes cobertos de esmalte; 2 narinas não comunicadas com a cavidade bucal; tanto mandíbula, como maxila presentes; intestino com válvula espiral (para aumentar a superfície de absorção). Esqueleto cartilaginoso, sem ossos verdadeiros; crânio unido a cápsulas sensitivas pares; notocorda persistente; muitas vértebras, completas e separadas, cinturas peitoral e pélvica presentes.
  • 26.
    Coração com 2câmaras (1 aurícula e 1 ventrículo), com seio venoso e cone arterial, contém apenas sangue venoso; diversos pares de arcos aórticos; algumas veias expandidas em seios; glóbulos vermelhos nucleados e ovais.
  • 27.
    Respiração por brânquiaspresas às paredes opostas de cinco a sete pares de bolsas branquiais, tendo cada bolsa uma abertura independente em forma de fenda; sem bexiga natatória. Excreção por meio de rins mesonéfricos, o principal produto de excreção nitrogenada é a uréia. Temperatura do corpo variável (ectotérmicos).
  • 28.
    Sexos separados; gônadastipicamente pares; ductos reprodutores abrem-se na cloaca; fecundação interna; ovíparos ou ovovivíparos; ovos grandes, com muito vitelo, segmentação meroblástica; sem membranas embrionárias; desenvolvimento direto, sem metamorfose.
  • 29.
    O tamanho destesanimais é muito variável. Cações (Squalus) medem até 90 cm de comprimento e a maioria dos tubarões não atinge 2,5 metros de comprimento, mas o grande anequim (Carcharodon carcharias) cresce até 6 metros e Cetorhinus maximus até 12 metros; o tubarão-baleia (Rhincodon typus) atinge 18 metros. São os maiores vertebrados viventes com exceção das baleias.
  • 30.
    A maioria dasraias tem de 30 a 90 cm de comprimento, mas a maior jamanta (Manta birostris) mede até 5 metros de comprimento e 6 metros de envergadura. As quimeras têm menos de 1 m de comprimento.
  • 31.
    Aspecto externo: Acabeça termina em ponta arredondada e o tronco é fusiforme, maior perto das nadadeiras peitorais, afilando para trás. Há duas nadadeiras dorsais medianas separadas, uma nadadeira caudal mediana e dois pares de nadadeiras laterais, peitorais e pélvicas. Entre as pélvicas, nos machos, há um par de delgados cláspers, usados na cópula.
  • 32.
    A cauda éheterocerca, a coluna vertebral penetrando no lobo dorsal maior. Ventralmente na cabeça há duas narinas e a larga boca; os olhos são laterais e sem pálpebras. Cinco fendas branquiais abrem-se na frente de cada nadadeira peitoral; o espiráculo abre-se atrás de cada olho. O ânus fica entre as nadadeiras pélvicas. A maioria dos tubarões assemelha-se ao cação quanto à anatomia geral.
  • 33.
    As raias têmo corpo muito achatado, com nadadeiras peitorais grandes, largamente unidas à cabeça e ao tronco. Nadam levantando e abaixando as nadadeiras. As aberturas branquiais estão na superfície ventral e, nas formas de hábitos bentônicos, os espiráculos servem para a entrada das correntes de água respiratória. Isto evita o entupimento das brânquias com detritos do fundo. A cauda geralmente é delgada e pouco usada na locomoção.
  • 34.
    As quimeras distinguem-setaxonomicamente dos cações e das raias. São peixes grotescos do fundo dos oceanos (baixas latitudes) ou de águas rasas (altas latitudes). Têm um comprimento de 0,5 a 2 metros. A pele não tem escamas e a maxila é totalmente fundida com o crânio. Suas mandíbulas contêm grandes placas achatadas. Alimentam-se de algas marinhas, invertebrados e peixes. As grandes nadadeiras peitorais são usadas para a natação.
  • 37.
    Os órgãos dossentidos que apresentam os são: duas narinas, ventrais no focinho que servem para perceber materiais dissolvidos. A faringe contém botões gustativos esparsos. Os olhos não tem pálpebras e parecem estar adaptados para pouca luz. O “ouvido” é um órgão de equilíbrio. A linha lateral, um fino sulco ao longo de cada lado do tronco e da cauda, contém um delgado canal com muitas aberturas pequenas para a superfície.
  • 38.
    Dentro do canalexistem células sensitivas ciliadas relacionadas com um ramo do décimo nervo craniano. Elas respondem a estímulos de baixa freqüência da água circundante.
  • 39.
    A maioria dostubarões e raias é marinha, mas alguns vivem em rios ou lagos tropicais. Tubarões são encontrados em águas abertas e raias no fundo, mas a jamanta e outras grandes raias nadam perto da superfície. Alguns tubarões ficam deitados no fundo e são principalmente predadores. São nadadores ativos e geralmente se alimentam no meio de cardumes de peixes.
  • 40.
    As espécies menorestambém comem lulas e crustáceos enquanto algumas das formas maiores podem capturar focas ou leões- marinhos. Os tubarões-baleia alimentam-se de plâncton. As raias comem diversos invertebrados. As raias elétricas atordoam sua presa com choques elétricos. Os espinhos cobertos de veneno das raias-de- espinho são usados como defesa.
  • 42.