Este artigo tem por objetivo demonstrar que o governo Lula se defronta com dois grandes desafios no seu esforço de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O primeiro desafio, de natureza econômica, é representado pelos entraves existentes com a política do teto de gastos mesmo com a flexibilidade proporcionada pelo arcabouço fiscal e com a existência de um Banco Central independente que incapacitam o governo brasileiro de coordenar suas políticas fiscais e monetárias, realizar investimentos públicos na expansão da economia e obter estabilidade macroeconômica e, o segundo desafio, de natureza política, é representado pelos entraves existentes no Congresso Nacional pelo fato de não ter maioria no parlamento que impede o governo federal de colocar em prática seu projeto nacional desenvolvimentista e atender as demandas sociais na plenitude. Para as forças progressistas do Brasil reelegerem o Presidente Lula nas eleições presidenciais de 2026 e obterem maioria parlamentar no Congresso Nacional comprometida com os avanços políticos, econômicos e sociais, o governo Lula terá que ser bem sucedido no plano econômico promovendo a expansão da economia, aumentando significativamente a geração de emprego e renda, mantendo a inflação sob controle e atendendo o máximo das demandas sociais que beneficiem, sobretudo, as populações desassistidas do País. As forças progressistas do Brasil precisam se empenhar, a partir das eleições municipais de 2024, no sentido de elegerem o máximo de prefeitos e vereadores comprometidos com os avanços políticos, econômicos e sociais do Brasil. Estas são as condições para evitar que, em 2026, os extremistas de direita reconquistem a Presidência da República, ampliem sua participação nos governos estaduais e no Congresso Nacional e coloquem em prática seu nefasto projeto antissocial e antinacional.