A canção descreve uma briga entre um casal que decide se separar após um período de amor e alegria. Eles se xingam e vão para direções opostas, jurando nunca mais se verem. Com o passar do tempo, acabam se encontrando novamente e lembrando dos bons momentos, percebendo que o Brasil é pequeno demais para permanecerem separados.

1. O Brasir é piquenu pra nus separá Rolando Boldrin

2. Ah...! Dispois de tantu amô di tantu beju gostozu di tantu cheru cherozu, nóis briguemu.

3. Não... nóis briguemu e foi uma briga fatá ela me disse: acabousse e eu disse: isso memu acabousse tudo i nóis dois fiquemu mudo sem vontade de falá.

4. Cada um feiz sua trouxa I na hora da partida nem si oiêmu. I xinguemu, sim, nus xinguemu comu si podi xingá: eu ti odeio, eu ti disprezo, baba de cururu!! Mandinga de sapo secu.

5. Ocê vai pro norti eu vou pro sur. Nunca mais queru ti vê, nem nutiça eu queru tê. Eu juru pro Deus do céu nunca mais quero ti vê. mas nem pintado de caivão lá do fundo do quintá.

6. I si eu cuntigu a sonhá, acordu i façu treiz cruiz. É cruiz, cruiz, cruiz... U Brasir é muinto grandi dá bem pra nóis separá.

7. Ela inguliu um saluço e eu inguli bem uns quatro, óh! Carquei o pé nu matu. passôsse tantu de tempu que nem é bão recordá.

8. Onti nóis dois se encontremu, ninguém tentô disfarçá, eu parti pra riba dela cum fogu acesu no oiá e ela me deu um arrochu, qui si eu foci um cabra froxu, tava aqui em dois pedaçu.

9. I foi tantu beju gostozo, tantu cheru cherozo, intonce nóis se alembremu, o Brasir é tão piquenu num dá pra nus separá!

10. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan [email_address] MÚSICA: Luar do sertão Interpretação: Diógenes Oliveira (Repasse com os devidos créditos)