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Biologia
LISOSSOMOS
Profa Dina Bentes Carvalho
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Os lisossomos são vesículas
membranosas arredondadas,
pequenas e que possuem em seu
interior grande quantidade de
enzimas que realizam a digestão
intracelular. Devido a isso, os
lisossomos estão ligados as funções
esofágica e autofágica.
V
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V
O
L
T
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As partículas
alimentares que
penetram na célula
por fagocitose ou
pinocitose ficam no
interior de vacúolos
denominados
alimentares(fagossomo
s ou pinossomos),aos
quais se fundem os
lisossomos primários
formando vacúolos
digestivos(ou
lisossomos
secundários).
VOLTAR
 Em muitas células
normais,a função
autofágica ocorre por
um processo de
digestão de estruturas
citoplasmáticas que
não mais realizando
suas funções,
contribuindo para a
renovação do material
citoplasmático.
A autofagia é também
responsável pele
transformação de um tipo
celular em outro. É o que
acorre no processo de
formação das hemácias(oi
eritrócitos), células
desprovidas de núcleo e de
organelas, mas que se
originam de
células(eritroblastos) de
medula óssea vermelha que
contem essas estruturas.
VOLTAR
VOLTAR
 A ruptura dos
lisossomos no
interior da célula
pode acarretar na
sua destruição.Nos
organismos
pluricelulares, esse
de fato pode ter
algum valor no
processo de
remoção de células
mortas. É evidente
que a autodestruição
celular(autólise)
reveste-se de grande
interesse como
processo patológico.
 O excesso de vitamina A, por
exemplo, pode induzir a
autólise em células ósseas, o
que explica as fraturas
espontâneas nos ossos
quando o organismo
apresenta um quadro de
intoxicação por essa
vitamina.
VOLTAR
SEGUIR
 Sob certas condições anômalas ou patológicas, a
membrana do lisossomo pode perder sua
estabilidade,romper-se e liberar as enzimas para
o restante da célula, com conseqüências
catastróficas.
 Isso ocorre freqüentemente em indivíduos que
trabalham em minas ou com britadeiras, sem
equipamento adequados de proteção.Nesses
casos há inspiração de uma grande quantidade
de sílica, um dos principais componentes das
rochas. A sílica destrói os lisossomos das células
pulmonares, havendo liberação de enzimas
digestivas no interior do citoplasma. Os
componentes celulares morrem, provocando
diminuição da capacidade pulmonar.
IMAGEN
S
SEGUIRVOLTAR
 Em condições anormais, a liberação de enzimas
dos lisossomos para fora de célula pode ser
muito prejudicial. É o que ocorre em certos
tipos de doenças inflamatórias – como a artrite
reumatóide - ,nos quais se acredita haver
liberação dessas enzimas para o espaço
extracelular, causando estragos aos materiais
das articulações. Os hormônios cortisona e
hidrocortisona, que podem ser empregados nos
tratamentos dessas doenças atuam, pelo menos
em parte sobre a estabilidade da membrana do
lisossomo, evitando seu rompimento.
IMAGEN
S
VOLTAR SEGUI
R
 A doença de tay-saichs é
hereditária e decorre
principalmente do mau
funcionamento das enzimas dos
lisossomos das células nervosas do
cérebro. Essa deficiência provoca
lesões graves e irreversíveis,
retardo mental e morte ainda na
infância.
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Lisossomos: estruturas enzimáticas da digestão celular

  • 3. Os lisossomos são vesículas membranosas arredondadas, pequenas e que possuem em seu interior grande quantidade de enzimas que realizam a digestão intracelular. Devido a isso, os lisossomos estão ligados as funções esofágica e autofágica. V O L T A R S E G U I R
  • 4.
  • 6. As partículas alimentares que penetram na célula por fagocitose ou pinocitose ficam no interior de vacúolos denominados alimentares(fagossomo s ou pinossomos),aos quais se fundem os lisossomos primários formando vacúolos digestivos(ou lisossomos secundários). VOLTAR
  • 7.  Em muitas células normais,a função autofágica ocorre por um processo de digestão de estruturas citoplasmáticas que não mais realizando suas funções, contribuindo para a renovação do material citoplasmático. A autofagia é também responsável pele transformação de um tipo celular em outro. É o que acorre no processo de formação das hemácias(oi eritrócitos), células desprovidas de núcleo e de organelas, mas que se originam de células(eritroblastos) de medula óssea vermelha que contem essas estruturas. VOLTAR
  • 9.  A ruptura dos lisossomos no interior da célula pode acarretar na sua destruição.Nos organismos pluricelulares, esse de fato pode ter algum valor no processo de remoção de células mortas. É evidente que a autodestruição celular(autólise) reveste-se de grande interesse como processo patológico.  O excesso de vitamina A, por exemplo, pode induzir a autólise em células ósseas, o que explica as fraturas espontâneas nos ossos quando o organismo apresenta um quadro de intoxicação por essa vitamina. VOLTAR
  • 10.
  • 12.  Sob certas condições anômalas ou patológicas, a membrana do lisossomo pode perder sua estabilidade,romper-se e liberar as enzimas para o restante da célula, com conseqüências catastróficas.  Isso ocorre freqüentemente em indivíduos que trabalham em minas ou com britadeiras, sem equipamento adequados de proteção.Nesses casos há inspiração de uma grande quantidade de sílica, um dos principais componentes das rochas. A sílica destrói os lisossomos das células pulmonares, havendo liberação de enzimas digestivas no interior do citoplasma. Os componentes celulares morrem, provocando diminuição da capacidade pulmonar. IMAGEN S
  • 14.  Em condições anormais, a liberação de enzimas dos lisossomos para fora de célula pode ser muito prejudicial. É o que ocorre em certos tipos de doenças inflamatórias – como a artrite reumatóide - ,nos quais se acredita haver liberação dessas enzimas para o espaço extracelular, causando estragos aos materiais das articulações. Os hormônios cortisona e hidrocortisona, que podem ser empregados nos tratamentos dessas doenças atuam, pelo menos em parte sobre a estabilidade da membrana do lisossomo, evitando seu rompimento. IMAGEN S
  • 16.  A doença de tay-saichs é hereditária e decorre principalmente do mau funcionamento das enzimas dos lisossomos das células nervosas do cérebro. Essa deficiência provoca lesões graves e irreversíveis, retardo mental e morte ainda na infância. IMAGEN S