O documento descreve os lisossomos como vesículas membranosas que contêm enzimas digestivas e estão envolvidas na digestão intracelular e autofagia. Os lisossomos fundem-se com vacúolos alimentares para digerir partículas que entraram na célula, e também digerem estruturas citoplasmáticas durante a autofagia, contribuindo para a renovação celular. Problemas nos lisossomos podem levar à liberação de enzimas e autodestruição celular.
3. Os lisossomos são vesículas
membranosas arredondadas,
pequenas e que possuem em seu
interior grande quantidade de
enzimas que realizam a digestão
intracelular. Devido a isso, os
lisossomos estão ligados as funções
esofágica e autofágica.
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6. As partículas
alimentares que
penetram na célula
por fagocitose ou
pinocitose ficam no
interior de vacúolos
denominados
alimentares(fagossomo
s ou pinossomos),aos
quais se fundem os
lisossomos primários
formando vacúolos
digestivos(ou
lisossomos
secundários).
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7. Em muitas células
normais,a função
autofágica ocorre por
um processo de
digestão de estruturas
citoplasmáticas que
não mais realizando
suas funções,
contribuindo para a
renovação do material
citoplasmático.
A autofagia é também
responsável pele
transformação de um tipo
celular em outro. É o que
acorre no processo de
formação das hemácias(oi
eritrócitos), células
desprovidas de núcleo e de
organelas, mas que se
originam de
células(eritroblastos) de
medula óssea vermelha que
contem essas estruturas.
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9. A ruptura dos
lisossomos no
interior da célula
pode acarretar na
sua destruição.Nos
organismos
pluricelulares, esse
de fato pode ter
algum valor no
processo de
remoção de células
mortas. É evidente
que a autodestruição
celular(autólise)
reveste-se de grande
interesse como
processo patológico.
O excesso de vitamina A, por
exemplo, pode induzir a
autólise em células ósseas, o
que explica as fraturas
espontâneas nos ossos
quando o organismo
apresenta um quadro de
intoxicação por essa
vitamina.
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12. Sob certas condições anômalas ou patológicas, a
membrana do lisossomo pode perder sua
estabilidade,romper-se e liberar as enzimas para
o restante da célula, com conseqüências
catastróficas.
Isso ocorre freqüentemente em indivíduos que
trabalham em minas ou com britadeiras, sem
equipamento adequados de proteção.Nesses
casos há inspiração de uma grande quantidade
de sílica, um dos principais componentes das
rochas. A sílica destrói os lisossomos das células
pulmonares, havendo liberação de enzimas
digestivas no interior do citoplasma. Os
componentes celulares morrem, provocando
diminuição da capacidade pulmonar.
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14. Em condições anormais, a liberação de enzimas
dos lisossomos para fora de célula pode ser
muito prejudicial. É o que ocorre em certos
tipos de doenças inflamatórias – como a artrite
reumatóide - ,nos quais se acredita haver
liberação dessas enzimas para o espaço
extracelular, causando estragos aos materiais
das articulações. Os hormônios cortisona e
hidrocortisona, que podem ser empregados nos
tratamentos dessas doenças atuam, pelo menos
em parte sobre a estabilidade da membrana do
lisossomo, evitando seu rompimento.
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16. A doença de tay-saichs é
hereditária e decorre
principalmente do mau
funcionamento das enzimas dos
lisossomos das células nervosas do
cérebro. Essa deficiência provoca
lesões graves e irreversíveis,
retardo mental e morte ainda na
infância.
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