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Mulheres na cultura
popular e na arte
Pedro de Oliveira Donádio, nº 28, 9º ano B
ATO I
cultura geek
PARTE I - CAPITÃ MARVEL
Carol Danvers, também conhecida
como Capitã Marvel, Miss Marvel,
Warbird e Binária, é uma super-heroína
criada em 1968 por Roy Thomas e
Gene Colan. Carol é considerada a
maior heroína da Marvel, a personagem
mais forte dos Vingadores e um dos
maiores ícones feministas da cultura
geek. Em 2019, ganhará um filme, e
será interpretada pela ganhadora do
Oscar, Brie Larson
PARTE II - MULHER-MARAVILHA
Diana Prince, também conhecida como
Diana de Themyscira e Mulher-
Maravilha, é a maior heroína dos
quadrinhos e um dos maiores ícones da
cultura popular. Ela é uma amazona,
filha da Rainha Hipólita e de Zeus, e é a
pessoa mais poderosa da Liga da
Justiça e é o maior ícone feminista da
história da cultura popular.
PARTE III - REY
Rey é a primeira protagonista feminina
da história de Star Wars, a maior saga
da indústria cinematográfica. Rey é
interpretada pela novata Daisy Ridley.
A personagem foi aclamada pelo
público, e segundo a própria Forbes, é
a maior personagem da década.
ATO II
cinema & tv
OITNB
Mundialmente conhecida, Orange Is
The New Black, ou simplesmente
OITNB, é a maior série do serviço de
streaming Netflix. Aclamada pela
crítica, a série ficou famosa por conta
das suas abordagens simples sobre
temas complexos, como feminismo,
racismo, mulheres transgêneros e
relacionamento lésbico.
ATO III
música
PARTE I - Beyoncé
Segundo a Billboard, Beyoncé é a
maior artista do século até o momento.
Iniciou sua carreira integrando o
famoso grupo Destiny’s Child, e logo
após a sua saída do grupo, iniciou seu
trabalho solo. Durante toda sua
carreira, recebeu mais de 350 prêmios
da indústria fonográfica. Em 2016,
Beyoncé lançou seu novo álbum,
Lemonade, que faz uma crítica à
sociedade racista e patriarcal. O álbum
foi o mais vendido de 2016, e recebeu
nove indicações ao Grammy, porém,
acabou sendo boicotado pela Academia
Fonográfica, que acabou acusando o
álbum de propaganda anti-brancos.
PARTE II - M.I.A.
Mathagi Maya, também conhecida
como M.I.A., é uma rapper de origem
tâmil. É mundialmente conhecida por
seu hit Paper Planes. Atualmente,
M.I.A. faz uso de recursos artísticos
para criticar o machismo e a xenofobia.
Em 2016, ela lançou o clipe Borders,
que é crítica clara sobre a posição de
todas potências mundiais em relação à
imigração de sírios, africanos e latinos.
PARTE III - Lady Gaga
Stefani Germanota, também conhecida
pelo seu nome artístico Lady Gaga, é
uma das maiores artistas femininas do
gênero pop da história. Ganhou mais
de 6 Grammys durante toda sua
carreira. É embaixadora da UNICEF,
ativista feminista e filantropista. Seu
álbum de estreia, The Fame, é um dos
mais vendidos da década, e em 2016,
lançou seu novo álbum, Joanne, que
conta sobre a sua vida, incluindo os
abusos sexuais que sofreu quando
ainda era menor de idade.
ATO IV
ORLAN
ORLA
Nascida como Mireille Suzanne Francette
Porte na França, em 1947, aos 15 anos,
ela se tornou a artista performista
ORLAN.
Como mulher, ORLAN entende que o
corpo é onde muitas coisas acontecem,
inclusive a pressão social, política e
estética. Ela luta pela liberdade do corpo
feminino. Desde 1964, quando iniciou sua
carreira, usa seu corpo como meio
artístico, e declara que sua pele é sua
“tela”.
Em uma de suas primeiras
performances artísticas, ORLAN
apareceu dando a luz à um manequim
andrógino, fazendo uma crítica contra
a sociedade, que exige em determinar
as características das pessoas por
conta de seus gêneros
Em uma de suas performances mais
polêmicas, ela vende seus beijos
numa máquina por apenas 5 francos,
enquanto ao seu lado, tem uma
imagem sua vestida de Virgem Maria.
A intenção da artista era fazer um
paradoxo entre os dois principais
estereótipos femininos: a virgem e a
puta.
Em 1966, ORLAN fez uma paródia do
famoso quadro de Courbet (“A Origem
do Mundo”) chamado “A Origem da
Guerra”. O quadro de Courbet era um
recorte sexualizador da mulher, e
segundo ORLAN, o quadro objetificava
o corpo feminino. Ela diz que fez a
paródia do quadro pois queria saber
como seria a reação do homem a ser
resumido somente à uma genitália. O
quadro só entrou uma amostra de arte
em 1995, quando ela divulgou
publicamente em apoio ao movimento
feminista radical francês.
L'Origine du monde (“A Origem do
Mundo”), Gustave Courbet (1866)
L'Origine de la guerre (“A Origem da
Guerra”, ORLAN (1966-1995)
Em outra performance polêmica, ORLAN
teve que passar por uma cirurgia de
emergência por conta de uma gravidez nas
trompas. Ela levou uma equipe de filmagem
junto com ela para dentro da sala de
operação, e quis ficar consciente o tempo
todo. A artista disse que não estava
sentindo dor, e aquilo que estava ocorrendo
em seu corpo era de seu total interesse.
Durante toda sua carreira, ela
operou seu rosto para se parecer
com figuras clássicas, como
Monalisa e Venus. Ao longo de 9
cirurgias plásticas, todas foram
televisionadas para museus e
galerias de arte. O objetivo de
suas cirurgias era se reinventar e
lutar contra os padrões estéticos
da sociedade.
Mulheres na Cultura Popular e na Arte

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  • 1. Mulheres na cultura popular e na arte Pedro de Oliveira Donádio, nº 28, 9º ano B
  • 3. PARTE I - CAPITÃ MARVEL Carol Danvers, também conhecida como Capitã Marvel, Miss Marvel, Warbird e Binária, é uma super-heroína criada em 1968 por Roy Thomas e Gene Colan. Carol é considerada a maior heroína da Marvel, a personagem mais forte dos Vingadores e um dos maiores ícones feministas da cultura geek. Em 2019, ganhará um filme, e será interpretada pela ganhadora do Oscar, Brie Larson
  • 4.
  • 5. PARTE II - MULHER-MARAVILHA Diana Prince, também conhecida como Diana de Themyscira e Mulher- Maravilha, é a maior heroína dos quadrinhos e um dos maiores ícones da cultura popular. Ela é uma amazona, filha da Rainha Hipólita e de Zeus, e é a pessoa mais poderosa da Liga da Justiça e é o maior ícone feminista da história da cultura popular.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. PARTE III - REY Rey é a primeira protagonista feminina da história de Star Wars, a maior saga da indústria cinematográfica. Rey é interpretada pela novata Daisy Ridley. A personagem foi aclamada pelo público, e segundo a própria Forbes, é a maior personagem da década.
  • 10.
  • 11.
  • 13. OITNB Mundialmente conhecida, Orange Is The New Black, ou simplesmente OITNB, é a maior série do serviço de streaming Netflix. Aclamada pela crítica, a série ficou famosa por conta das suas abordagens simples sobre temas complexos, como feminismo, racismo, mulheres transgêneros e relacionamento lésbico.
  • 14.
  • 16. PARTE I - Beyoncé Segundo a Billboard, Beyoncé é a maior artista do século até o momento. Iniciou sua carreira integrando o famoso grupo Destiny’s Child, e logo após a sua saída do grupo, iniciou seu trabalho solo. Durante toda sua carreira, recebeu mais de 350 prêmios da indústria fonográfica. Em 2016, Beyoncé lançou seu novo álbum, Lemonade, que faz uma crítica à sociedade racista e patriarcal. O álbum foi o mais vendido de 2016, e recebeu nove indicações ao Grammy, porém, acabou sendo boicotado pela Academia Fonográfica, que acabou acusando o álbum de propaganda anti-brancos.
  • 17.
  • 18.
  • 19. PARTE II - M.I.A. Mathagi Maya, também conhecida como M.I.A., é uma rapper de origem tâmil. É mundialmente conhecida por seu hit Paper Planes. Atualmente, M.I.A. faz uso de recursos artísticos para criticar o machismo e a xenofobia. Em 2016, ela lançou o clipe Borders, que é crítica clara sobre a posição de todas potências mundiais em relação à imigração de sírios, africanos e latinos.
  • 20.
  • 21.
  • 22. PARTE III - Lady Gaga Stefani Germanota, também conhecida pelo seu nome artístico Lady Gaga, é uma das maiores artistas femininas do gênero pop da história. Ganhou mais de 6 Grammys durante toda sua carreira. É embaixadora da UNICEF, ativista feminista e filantropista. Seu álbum de estreia, The Fame, é um dos mais vendidos da década, e em 2016, lançou seu novo álbum, Joanne, que conta sobre a sua vida, incluindo os abusos sexuais que sofreu quando ainda era menor de idade.
  • 23.
  • 24.
  • 26. ORLA
  • 27. Nascida como Mireille Suzanne Francette Porte na França, em 1947, aos 15 anos, ela se tornou a artista performista ORLAN. Como mulher, ORLAN entende que o corpo é onde muitas coisas acontecem, inclusive a pressão social, política e estética. Ela luta pela liberdade do corpo feminino. Desde 1964, quando iniciou sua carreira, usa seu corpo como meio artístico, e declara que sua pele é sua “tela”.
  • 28.
  • 29. Em uma de suas primeiras performances artísticas, ORLAN apareceu dando a luz à um manequim andrógino, fazendo uma crítica contra a sociedade, que exige em determinar as características das pessoas por conta de seus gêneros
  • 30.
  • 31. Em uma de suas performances mais polêmicas, ela vende seus beijos numa máquina por apenas 5 francos, enquanto ao seu lado, tem uma imagem sua vestida de Virgem Maria. A intenção da artista era fazer um paradoxo entre os dois principais estereótipos femininos: a virgem e a puta.
  • 32.
  • 33. Em 1966, ORLAN fez uma paródia do famoso quadro de Courbet (“A Origem do Mundo”) chamado “A Origem da Guerra”. O quadro de Courbet era um recorte sexualizador da mulher, e segundo ORLAN, o quadro objetificava o corpo feminino. Ela diz que fez a paródia do quadro pois queria saber como seria a reação do homem a ser resumido somente à uma genitália. O quadro só entrou uma amostra de arte em 1995, quando ela divulgou publicamente em apoio ao movimento feminista radical francês.
  • 34. L'Origine du monde (“A Origem do Mundo”), Gustave Courbet (1866) L'Origine de la guerre (“A Origem da Guerra”, ORLAN (1966-1995)
  • 35. Em outra performance polêmica, ORLAN teve que passar por uma cirurgia de emergência por conta de uma gravidez nas trompas. Ela levou uma equipe de filmagem junto com ela para dentro da sala de operação, e quis ficar consciente o tempo todo. A artista disse que não estava sentindo dor, e aquilo que estava ocorrendo em seu corpo era de seu total interesse.
  • 36.
  • 37. Durante toda sua carreira, ela operou seu rosto para se parecer com figuras clássicas, como Monalisa e Venus. Ao longo de 9 cirurgias plásticas, todas foram televisionadas para museus e galerias de arte. O objetivo de suas cirurgias era se reinventar e lutar contra os padrões estéticos da sociedade.