Heitor Villa-Lobos foi um compositor brasileiro nascido em 1887 no Rio de Janeiro. Ele é considerado o principal responsável por descobrir uma linguagem musical distintamente brasileira, incorporando elementos das culturas regionais e música indígena e popular em suas obras. Villa-Lobos passou sua vida estudando e absorvendo a diversidade musical do Brasil.
O documento descreve a música colonial brasileira produzida em Minas Gerais no século XVIII, incluindo obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita. Muitas partituras foram preservadas pelo musicólogo Francisco Curt Lange e fazem parte hoje do acervo do Museu da Inconfidência. A chegada da corte portuguesa no Rio de Janeiro em 1808 levou a um maior desenvolvimento musical, com compositores como José Maurício Nunes Garcia.
Heitor Villa-Lobos foi um importante compositor brasileiro que ajudou a desenvolver uma linguagem musical distintamente brasileira, incorporando elementos folclóricos em suas mais de 1.000 obras. Ele foi fundamental para o movimento modernista brasileiro e recebeu reconhecimento internacional, apesar de críticas iniciais. Sua obra prolífica combinou estilos diversos de forma única.
O rock surgiu nos EUA nos anos 1940 e 1950 a partir do blues, country e rhythm and blues. Elvis Presley foi um dos maiores ícones do rock, conhecido como o Rei do Rock. Os Beatles foram outra lendária banda de rock. Nos anos 1960 e 1970, o rock desenvolveu diversos subgêneros como o folk rock, blues-rock e jazz-rock.
A CONTRIBUIÇÃO DE JOSEFINA ROBLEDO PARA A HISTÓRIA DO VIOLÃO DE
CONCERTO NO BRASIL
Resumo: Na história do violão não raro surgem personagens que se identificam
como pontos de referência em relação as tensões e resoluções que são parte da
construção do instrumento enquanto fato social. No Brasil, essa construção recebe a
contribuição fundamental da violonista espanhola Josefina Robledo, que através de sua
performance e atuação didática estabelece as bases sobre as quais se construirá a
prática violonística no século XX. Tomamos como base comprobatória, os artigos
publicados em revistas e jornais da época, que relatam sua importância enquanto
formadora cultural.
1. O documento descreve vários ritmos musicais brasileiros e de outros países, incluindo sua origem e artistas associados. 2. É mencionado que ritmos como o samba, choro, maxixe, frevo e outros surgiram a partir de influências africanas trazidas por escravos para o Brasil. 3. O rock and roll também é descrito em detalhes, desde suas origens na fusão de ritmos americanos até seu desenvolvimento global e diversos subgêneros.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como uma fusão do samba brasileiro com o jazz moderno, liderada por João Gilberto. Se popularizou mundialmente na década seguinte com músicas como "Garota de Ipanema" e "Chega de Saudade". Na década de 1960, derivou para a MPB e deu origem a movimentos como a Jovem Guarda, que mesclava rock, comportamento e moda.
Heitor Villa-Lobos foi um compositor brasileiro nascido em 1887 no Rio de Janeiro. Ele é considerado o principal responsável por descobrir uma linguagem musical distintamente brasileira, incorporando elementos das culturas regionais e música indígena e popular em suas obras. Villa-Lobos passou sua vida estudando e absorvendo a diversidade musical do Brasil.
O documento descreve a música colonial brasileira produzida em Minas Gerais no século XVIII, incluindo obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita. Muitas partituras foram preservadas pelo musicólogo Francisco Curt Lange e fazem parte hoje do acervo do Museu da Inconfidência. A chegada da corte portuguesa no Rio de Janeiro em 1808 levou a um maior desenvolvimento musical, com compositores como José Maurício Nunes Garcia.
Heitor Villa-Lobos foi um importante compositor brasileiro que ajudou a desenvolver uma linguagem musical distintamente brasileira, incorporando elementos folclóricos em suas mais de 1.000 obras. Ele foi fundamental para o movimento modernista brasileiro e recebeu reconhecimento internacional, apesar de críticas iniciais. Sua obra prolífica combinou estilos diversos de forma única.
O rock surgiu nos EUA nos anos 1940 e 1950 a partir do blues, country e rhythm and blues. Elvis Presley foi um dos maiores ícones do rock, conhecido como o Rei do Rock. Os Beatles foram outra lendária banda de rock. Nos anos 1960 e 1970, o rock desenvolveu diversos subgêneros como o folk rock, blues-rock e jazz-rock.
A CONTRIBUIÇÃO DE JOSEFINA ROBLEDO PARA A HISTÓRIA DO VIOLÃO DE
CONCERTO NO BRASIL
Resumo: Na história do violão não raro surgem personagens que se identificam
como pontos de referência em relação as tensões e resoluções que são parte da
construção do instrumento enquanto fato social. No Brasil, essa construção recebe a
contribuição fundamental da violonista espanhola Josefina Robledo, que através de sua
performance e atuação didática estabelece as bases sobre as quais se construirá a
prática violonística no século XX. Tomamos como base comprobatória, os artigos
publicados em revistas e jornais da época, que relatam sua importância enquanto
formadora cultural.
1. O documento descreve vários ritmos musicais brasileiros e de outros países, incluindo sua origem e artistas associados. 2. É mencionado que ritmos como o samba, choro, maxixe, frevo e outros surgiram a partir de influências africanas trazidas por escravos para o Brasil. 3. O rock and roll também é descrito em detalhes, desde suas origens na fusão de ritmos americanos até seu desenvolvimento global e diversos subgêneros.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como uma fusão do samba brasileiro com o jazz moderno, liderada por João Gilberto. Se popularizou mundialmente na década seguinte com músicas como "Garota de Ipanema" e "Chega de Saudade". Na década de 1960, derivou para a MPB e deu origem a movimentos como a Jovem Guarda, que mesclava rock, comportamento e moda.
Histórias da Música no Brasil e Musicologia: uma leitura preliminarRenato Borges
Apresentação preparada para a disciplina de "História da Música Brasileira", PPGM UniRIo 2013.2.
Conteúdo reflete um fichamento do artigo "Histórias da Música no Brasil e Musicologia: uma leitura preliminar", de Carla Bromberg.
O documento discute gêneros musicais e define-os como categorias que compartilham elementos como instrumentação, estrutura e contexto. Em seguida, resume quatro estilos musicais - jazz, soul, pop e gospel - descrevendo suas origens e características principais.
"Ensaio sobre a Música Brasileira", por Mário de AndradeLeonardo Brum
1) O documento discute a música brasileira e sua evolução ao longo do tempo, desde os períodos colonial e imperial até os tempos modernos.
2) Mário de Andrade argumenta que a música brasileira só começou a se desenvolver como uma expressão genuinamente nacional no final do Império, quando os elementos portugueses e africanos se fundiram.
3) Ele critica os modernistas por ignorarem as obras e compositores do passado e por confundirem a identidade nacional com exotismo e sucesso no exterior.
- O documento discute o processo de modificação do significado da sigla MPB ao longo do tempo, desde sua origem como música politicamente engajada até sua atual aceitação de influências estrangeiras.
- Aborda a relação da MPB com a indústria cultural, desde uma postura inicial de aversão até um casamento conturbado, e sua despolitização gradual.
- Também analisa a percepção do público sobre o que define a MPB, se existe uma "Nova MPB", e a influência de figuras com autoridade no meio musical.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais brasileiros, desde a música popular colonial até a bossa nova e a jovem guarda. Começa com a mistura de estilos africanos, indígenas e europeus na música popular colonial, e descreve o surgimento do lundu, modinha e choro nos séculos XVIII e XIX. Também aborda o desenvolvimento do samba no início do século XX e do samba-canção, além da bossa nova na década de 1950 e da jovem guarda na década de 1960.
A MPB é um gênero musical brasileiro que surgiu da fusão da Bossa Nova com o folclore dos Centros Populares de Cultura da UNE, tornando-se uma frente cultural contra o regime militar. Ele abrange diversos ritmos e foi influenciado por artistas importantes.
O documento apresenta uma melodia sentimental composta por Heitor Villa-Lobos em 1915, intitulada "Melodia Sentimental". A biografia do compositor destaca que ele foi o principal responsável por descobrir uma linguagem musical peculiarmente brasileira e considerado o maior expoente da música modernista no Brasil.
Repertório Palácio Foz, Sala dos Espelhos, 14 de outubro de 2013, às 18h00.Marcia Kaiser
O trio brasileiro de músicos: a soprano Marcia Kaiser, o barítono Paulo Barato e o pianista Fabio Cardoso, mostram uma parte do cancioneiro erudito brasileiro, em concerto no Palácio Foz, na Sala dos Espelhos, dia 14 de outubro, às 18h00.
O trio da cidade de Curitiba, sul do Brasil, se apresenta já há algum tempo, e durante sua caminhada, despertou a paixão pela música brasileira. O repertório mostra a diversidade étnica e cultural existente na identidade brasileira: Desde temas líricos, indígenas, afro-brasileiros e tradição oral.
O pianista Fábio Cardoso é bacharel em piano mas, desde a universidade interessa-se pela improvisação característica da música popular e do jazz. Já acompanhou alguns famosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira: Dominguinhos, Paulinho da Viola, Lenine, Ivan Lins entre outros. É o pianista da Orquestra de Cordas e do Vocal Brasileirão, grupos curitibanos que difundem a MPB.
Paulo Barato, desenvolve repertório lírico e a música de câmara brasileira. Escolheu dentre as peças a serem apresentadas pelo sincretismo religioso, intrínseco à cultura brasileira.
Marcia Kaiser, mestranda em música pela UFPR, Universidade Federal do Paraná, representará as famosas composições escritas para soprano do grande compositor Heitor Villa-Lobos.
O documento resume os principais estilos musicais brasileiros por década, começando com o samba no início do século XX, passando pela bossa nova na década de 1950, a jovem guarda na década de 1960, e estilos como rock, punk, new wave e sertanejo nas décadas seguintes.
O documento discute a preservação e conservação dos acervos musicais existentes em Maceió, Alagoas. Apresenta a história da Música Popular Brasileira e seus principais estilos, destacando a importância da música alagoana. Analisa dois instituições que preservam acervos musicais no estado: o SESC-AL, que tem preocupação em perpetuar registros sonoros, e o MISA, que possui um pequeno acervo regional mas carece de recursos para estruturá-lo adequadamente.
Seminário sobre a historia da música brasileiraJaiza Nobre
O documento descreve os principais acontecimentos e movimentos musicais da década de 1960 no Brasil. A década foi marcada pela ditadura militar, mas também pelo surgimento de estilos musicais como a Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália, que criticavam o governo de forma sutil.
O documento descreve a origem e desenvolvimento de diversos gêneros musicais originados da cultura negra, incluindo blues, spiritual, funk, gospel, jazz e rap. Esses gêneros surgiram a partir da mistura de ritmos africanos com estilos europeus trazidos para a América durante o período da escravidão.
O documento fornece informações sobre compositores famosos da MPB brasileira, incluindo Luiz Gonzaga, considerado o "Rei do Baião", Zequinha de Abreu, compositor do famoso choro "Tico-Tico no Fubá", e Fagner, cantor e compositor cearense conhecido por canções como "ABC do Sertão".
Durante os anos 1950 no Brasil, um grupo de jovens músicos do Rio de Janeiro procurava por algo novo e inovador para fugir do estilo operístico que dominava a música brasileira na época. Eles criaram o estilo da bossa nova, misturando samba com jazz. A bossa nova se tornou popular internacionalmente nos anos 1960 e ajudou a projetar a cultura brasileira para o mundo, mas também se tornou um símbolo de resistência política contra a ditadura militar brasileira.
O documento resume a história e os principais gêneros musicais do Brasil, desde os ritmos originários da mistura de culturas indígenas, europeias e africanas, passando pelo lundu, modinha, choro, samba, bossa nova, tropicalismo, até a jovem guarda. Destaca compositores importantes de cada estilo e como influenciaram o desenvolvimento da música brasileira.
Este documento fornece uma introdução aos principais gêneros musicais, definindo música e explicando como os gêneros são categorizados. Ele discute estilos como soul, rock, bossa nova, ópera, música clássica, R&B, pop, blues e jazz, fornecendo breves descrições de cada um.
Ritmos musicais luana , maria eduarda , francisconacirbertini
O documento descreve vários ritmos musicais, incluindo seu país de origem, período de surgimento e alguns artistas representativos. São mencionados o reggae da Jamaica, o tango da Argentina, o samba do Brasil, o hip hop dos Estados Unidos, o rock and roll dos anos 50 e a música pop dos anos 60.
O documento descreve a história do choro no Brasil e em Belo Horizonte. Apresenta os principais compositores de choro da cidade e cataloga suas obras, com detalhes como data, compositor, dedicatória e gênero. O texto busca documentar a trajetória do choro em Belo Horizonte desde sua chegada do Rio de Janeiro, passando pelos programas de rádio até os dias atuais, com foco nos compositores que atuaram em grupos locais e dedicaram composições ao estilo.
A Bossa Nova surgiu na década de 1950 no Rio de Janeiro como um estilo musical inovador que se distinguiu dos outros gêneros da música popular brasileira através de características como melodias fáceis de entender, harmonias simples e influência do jazz norte-americano. Na década de 1960, a Bossa Nova adotou letras com temas sociais em resposta ao golpe militar de 1964 e evoluiu para a MPB, a música popular brasileira moderna.
Heitor Villa-Lobos foi um compositor brasileiro famoso conhecido por elevar o nacionalismo em suas músicas através da incorporação de elementos folclóricos e da cultura indígena brasileira. Nasceu em 1887 no Rio de Janeiro e estudou violoncelo desde criança, viajando pelo Brasil para conhecer a música de diferentes regiões. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e viajou extensivamente pela Europa, ajudando a popularizar a música brasileira no exterior. Faleceu em 1959 deixando uma vast
O documento descreve a evolução da música popular brasileira desde o período colonial até os movimentos musicais da segunda metade do século XX, incluindo o surgimento do lundu, modinha, choro, samba, samba-canção, bossa nova, jovem guarda, tropicalismo e MPB.
Histórias da Música no Brasil e Musicologia: uma leitura preliminarRenato Borges
Apresentação preparada para a disciplina de "História da Música Brasileira", PPGM UniRIo 2013.2.
Conteúdo reflete um fichamento do artigo "Histórias da Música no Brasil e Musicologia: uma leitura preliminar", de Carla Bromberg.
O documento discute gêneros musicais e define-os como categorias que compartilham elementos como instrumentação, estrutura e contexto. Em seguida, resume quatro estilos musicais - jazz, soul, pop e gospel - descrevendo suas origens e características principais.
"Ensaio sobre a Música Brasileira", por Mário de AndradeLeonardo Brum
1) O documento discute a música brasileira e sua evolução ao longo do tempo, desde os períodos colonial e imperial até os tempos modernos.
2) Mário de Andrade argumenta que a música brasileira só começou a se desenvolver como uma expressão genuinamente nacional no final do Império, quando os elementos portugueses e africanos se fundiram.
3) Ele critica os modernistas por ignorarem as obras e compositores do passado e por confundirem a identidade nacional com exotismo e sucesso no exterior.
- O documento discute o processo de modificação do significado da sigla MPB ao longo do tempo, desde sua origem como música politicamente engajada até sua atual aceitação de influências estrangeiras.
- Aborda a relação da MPB com a indústria cultural, desde uma postura inicial de aversão até um casamento conturbado, e sua despolitização gradual.
- Também analisa a percepção do público sobre o que define a MPB, se existe uma "Nova MPB", e a influência de figuras com autoridade no meio musical.
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais brasileiros, desde a música popular colonial até a bossa nova e a jovem guarda. Começa com a mistura de estilos africanos, indígenas e europeus na música popular colonial, e descreve o surgimento do lundu, modinha e choro nos séculos XVIII e XIX. Também aborda o desenvolvimento do samba no início do século XX e do samba-canção, além da bossa nova na década de 1950 e da jovem guarda na década de 1960.
A MPB é um gênero musical brasileiro que surgiu da fusão da Bossa Nova com o folclore dos Centros Populares de Cultura da UNE, tornando-se uma frente cultural contra o regime militar. Ele abrange diversos ritmos e foi influenciado por artistas importantes.
O documento apresenta uma melodia sentimental composta por Heitor Villa-Lobos em 1915, intitulada "Melodia Sentimental". A biografia do compositor destaca que ele foi o principal responsável por descobrir uma linguagem musical peculiarmente brasileira e considerado o maior expoente da música modernista no Brasil.
Repertório Palácio Foz, Sala dos Espelhos, 14 de outubro de 2013, às 18h00.Marcia Kaiser
O trio brasileiro de músicos: a soprano Marcia Kaiser, o barítono Paulo Barato e o pianista Fabio Cardoso, mostram uma parte do cancioneiro erudito brasileiro, em concerto no Palácio Foz, na Sala dos Espelhos, dia 14 de outubro, às 18h00.
O trio da cidade de Curitiba, sul do Brasil, se apresenta já há algum tempo, e durante sua caminhada, despertou a paixão pela música brasileira. O repertório mostra a diversidade étnica e cultural existente na identidade brasileira: Desde temas líricos, indígenas, afro-brasileiros e tradição oral.
O pianista Fábio Cardoso é bacharel em piano mas, desde a universidade interessa-se pela improvisação característica da música popular e do jazz. Já acompanhou alguns famosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira: Dominguinhos, Paulinho da Viola, Lenine, Ivan Lins entre outros. É o pianista da Orquestra de Cordas e do Vocal Brasileirão, grupos curitibanos que difundem a MPB.
Paulo Barato, desenvolve repertório lírico e a música de câmara brasileira. Escolheu dentre as peças a serem apresentadas pelo sincretismo religioso, intrínseco à cultura brasileira.
Marcia Kaiser, mestranda em música pela UFPR, Universidade Federal do Paraná, representará as famosas composições escritas para soprano do grande compositor Heitor Villa-Lobos.
O documento resume os principais estilos musicais brasileiros por década, começando com o samba no início do século XX, passando pela bossa nova na década de 1950, a jovem guarda na década de 1960, e estilos como rock, punk, new wave e sertanejo nas décadas seguintes.
O documento discute a preservação e conservação dos acervos musicais existentes em Maceió, Alagoas. Apresenta a história da Música Popular Brasileira e seus principais estilos, destacando a importância da música alagoana. Analisa dois instituições que preservam acervos musicais no estado: o SESC-AL, que tem preocupação em perpetuar registros sonoros, e o MISA, que possui um pequeno acervo regional mas carece de recursos para estruturá-lo adequadamente.
Seminário sobre a historia da música brasileiraJaiza Nobre
O documento descreve os principais acontecimentos e movimentos musicais da década de 1960 no Brasil. A década foi marcada pela ditadura militar, mas também pelo surgimento de estilos musicais como a Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália, que criticavam o governo de forma sutil.
O documento descreve a origem e desenvolvimento de diversos gêneros musicais originados da cultura negra, incluindo blues, spiritual, funk, gospel, jazz e rap. Esses gêneros surgiram a partir da mistura de ritmos africanos com estilos europeus trazidos para a América durante o período da escravidão.
O documento fornece informações sobre compositores famosos da MPB brasileira, incluindo Luiz Gonzaga, considerado o "Rei do Baião", Zequinha de Abreu, compositor do famoso choro "Tico-Tico no Fubá", e Fagner, cantor e compositor cearense conhecido por canções como "ABC do Sertão".
Durante os anos 1950 no Brasil, um grupo de jovens músicos do Rio de Janeiro procurava por algo novo e inovador para fugir do estilo operístico que dominava a música brasileira na época. Eles criaram o estilo da bossa nova, misturando samba com jazz. A bossa nova se tornou popular internacionalmente nos anos 1960 e ajudou a projetar a cultura brasileira para o mundo, mas também se tornou um símbolo de resistência política contra a ditadura militar brasileira.
O documento resume a história e os principais gêneros musicais do Brasil, desde os ritmos originários da mistura de culturas indígenas, europeias e africanas, passando pelo lundu, modinha, choro, samba, bossa nova, tropicalismo, até a jovem guarda. Destaca compositores importantes de cada estilo e como influenciaram o desenvolvimento da música brasileira.
Este documento fornece uma introdução aos principais gêneros musicais, definindo música e explicando como os gêneros são categorizados. Ele discute estilos como soul, rock, bossa nova, ópera, música clássica, R&B, pop, blues e jazz, fornecendo breves descrições de cada um.
Ritmos musicais luana , maria eduarda , francisconacirbertini
O documento descreve vários ritmos musicais, incluindo seu país de origem, período de surgimento e alguns artistas representativos. São mencionados o reggae da Jamaica, o tango da Argentina, o samba do Brasil, o hip hop dos Estados Unidos, o rock and roll dos anos 50 e a música pop dos anos 60.
O documento descreve a história do choro no Brasil e em Belo Horizonte. Apresenta os principais compositores de choro da cidade e cataloga suas obras, com detalhes como data, compositor, dedicatória e gênero. O texto busca documentar a trajetória do choro em Belo Horizonte desde sua chegada do Rio de Janeiro, passando pelos programas de rádio até os dias atuais, com foco nos compositores que atuaram em grupos locais e dedicaram composições ao estilo.
A Bossa Nova surgiu na década de 1950 no Rio de Janeiro como um estilo musical inovador que se distinguiu dos outros gêneros da música popular brasileira através de características como melodias fáceis de entender, harmonias simples e influência do jazz norte-americano. Na década de 1960, a Bossa Nova adotou letras com temas sociais em resposta ao golpe militar de 1964 e evoluiu para a MPB, a música popular brasileira moderna.
Heitor Villa-Lobos foi um compositor brasileiro famoso conhecido por elevar o nacionalismo em suas músicas através da incorporação de elementos folclóricos e da cultura indígena brasileira. Nasceu em 1887 no Rio de Janeiro e estudou violoncelo desde criança, viajando pelo Brasil para conhecer a música de diferentes regiões. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e viajou extensivamente pela Europa, ajudando a popularizar a música brasileira no exterior. Faleceu em 1959 deixando uma vast
O documento descreve a evolução da música popular brasileira desde o período colonial até os movimentos musicais da segunda metade do século XX, incluindo o surgimento do lundu, modinha, choro, samba, samba-canção, bossa nova, jovem guarda, tropicalismo e MPB.
O documento discute o canto orfeônico no Brasil e seu papel na construção da identidade nacional. Iniciou-se no final do século XIX na França e foi trazido para o Brasil por professores em São Paulo e Piracicaba. Villa-Lobos ajudou a popularizar o canto orfeônico no país na década de 1930 como forma de elevar o nível artístico-musical do povo brasileiro. O canto orfeônico usa conjuntos heterogêneos de vozes para cantar o folclore nacional e
Este documento discute os 26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Solo de Flausino Vale. O compositor mineiro escreveu esta coleção de peças entre as décadas de 1920 e 1940, combinando técnica tradicional com temas folclóricos brasileiros. Seu Prelúdio mais famoso, "Ao pé da fogueira", foi gravado e apresentado por Jascha Heifetz nos EUA e ainda faz parte do repertório internacional para violino, embora poucos conheçam o autor. O trabalho visa re
O documento resume os principais gêneros e movimentos musicais do Brasil, incluindo o lundu, a modinha, o choro, o samba, a bossa nova e o tropicalismo. Explica como esses estilos musicais surgiram a partir de influências indígenas, africanas e européias e como evoluíram ao longo do tempo.
Fernando Lopes-Graça foi um compositor e musicólogo português nascido em 1906. Estudou música em Tomar e Lisboa e frequentou a Universidade de Lisboa e Coimbra. Compôs várias obras influenciadas pelo modernismo e nacionalismo, utilizando canções populares portuguesas. Foi professor, crítico musical e participou ativamente na política portuguesa após a II Guerra Mundial como membro do PCP. Sua obra inclui canções, música coral e orquestral.
A Bossa Dançante do Sambalanço - Tárik de SouzaalfeuRIO
Resumo:
Por ter sido um movimento musical (bem) organizado de forma estética e
programática, a bossa nova engolfou toda a passagem dos anos 50 para os 60,
marcada pelas transformações políticas do após-guerra no país e no mundo.
Sem tais pretensões, espremido entre a bossa e o chamado “samba de morro”,
o gênero sambalanço injetou aditivos dançantes na MPB da época, tanto na
instrumentação quanto no canto (geralmente mais sincopado) e nas letras,
quase sempre extrovertidas e bem-humoradas.
Se for puxado o fio da meada desse estilo – que pegou uma camada bastante
ampla de criadores e intérpretes – é possível chegar ao samba exaltação e às
orquestrações coreográficas do teatro de revista. É uma trilha que vale a pena
seguir para que se tenha uma ideia ainda mais nítida da diversificação de nossa
música popular.
O documento discute a música e cultura popular brasileira, incluindo os diferentes gêneros musicais como samba, bossa nova, baião, frevo e suas origens. É explicado como a música brasileira se desenvolveu a partir da fusão de elementos indígenas, europeus e africanos trazidos por colonizadores e escravos. Diferentes manifestações culturais de São Paulo como cururu e catira também são apresentadas.
O documento resume a história dos estilos musicais brasileiros desde a música indígena e africana trazidas pelos escravos até os dias atuais, mencionando estilos como samba, bossa nova, axé e outros, e como se desenvolveram ao longo dos séculos a partir de influências de diferentes culturas.
O documento discute a evolução de vários ritmos musicais brasileiros ao longo do tempo, incluindo a bossa nova, surgida nos anos 1950 no Rio de Janeiro como uma reformulação do samba, e a MPB, que emergiu nos anos 1960 a partir da bossa nova e incorporou estilos como o forró e o axé.
Brasileiro: Villa-Lobos & Friends, com Nelson FreirealfeuRIO
UMA VIAGEM AFETIVA: NELSON FREIRE INTERPRETA MÚSICA BRASILEIRA
Não foi por acaso que o Brasil entrou no século XX com uma constelação de pianistas notáveis - bastando mencionar Guiomar Novaes (1894-1979), Antonieta Rudge (1885-1974) e Magda lena Tagliaferro (1893-1986). Do último quartel do século XIX em diante, uma importante escola de piano desenvolveu-se no país, por um lado no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, e de uma forma especial em São Paulo, através de Luigi Chiaffarelli (1856-1923), considerado por Arthur Rubinstein um professor do calibre de lsidore Phillipp em Paris ou de Ferruccio Busoni em Berlim. Nelson Freire pode traçar uma descendência em linha direta dessas duas tradições, especialmente a de Chiaffarelli, por intermédio, na sua infância, de sua professora Lucia Branco, e pelo relacionamento e forte amizade que desenvolveu com Guiomar Novaes.
O repertório escolhido por Freire para este CD abrange música brasileira para piano, composta nos cerca de sessenta anos entre 1890 e o imediato Pós-Guerra. Esta seleção - em torno de obras compostas por Villa-Lobos entre 1919 e 1940 - apresenta composições de outros compositores importantes, desde a geração mais velha representada por Alexandre Levy, Henrique Oswald e Barrozo Netto, - passando pelos contemporâneos de Villa-Lobos, Lorenzo Fernández e Francisco Mignone -, até a geração mais nova de Camargo Guarnieri e Claudio Santoro. Este repertório, composto ao longo de três gerações de músicos preocupados com a consolidação de uma autêntica música brasileira, é em muitos aspectos comparável em qualidade, senso do colorido, originalidade rítmica e profundo conhecimento do instrumento, ao repertório para piano composto pela escola espanhola, entre as gerações de Isaac Albéniz e a de Federico Mompou.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como um movimento musical que misturava elementos do samba e do jazz. João Gilberto popularizou o estilo com seu violão e voz característicos. Nos anos 1960, a Bossa Nova se tornou um sucesso internacional e ajudou a popularizar a música brasileira no mundo. O movimento influenciou gerações posteriores e deixou vários clássicos da MPB.
A Bossa Nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como um movimento musical que misturava elementos do samba e do jazz. João Gilberto popularizou o estilo com seu violão e voz característicos. Na década de 1960, a Bossa Nova se tornou um sucesso internacional e ajudou a popularizar a música brasileira no mundo. Apesar de ter declinado como movimento, a Bossa Nova teve grande influência e deixou vários clássicos musicais.
MÚSICA – Gêneros e movimentos diversos da música brasileira.pptFernandaBorges359180
O documento descreve os principais gêneros e movimentos musicais da música brasileira, incluindo o lundu, a modinha, o choro, o samba, o samba-canção, além de ritmos originários de Pernambuco como o maracatu, o frevo e a ciranda. O texto explica as origens e características de cada um destes estilos musicais que contribuíram para a diversidade da música brasileira.
Mário de Andrade foi um importante escritor e folclorista brasileiro do início do século XX. O documento resume sua biografia, trabalhos principais como organizador da Semana de Arte Moderna de 1922 e fundador da Missão de Pesquisas Folclóricas em 1938, além de listar muitas de suas obras publicadas e seu legado para a literatura e cultura brasileiras.
A bossa nova surgiu no Rio de Janeiro na década de 1950 como uma fusão do samba brasileiro com o jazz moderno. João Gilberto foi considerado o fundador do estilo com seu lançamento de "Chega de Saudade" em 1958. A bossa nova se tornou um movimento cultural importante que influenciou a música popular brasileira por décadas.
O documento discute a música sertaneja e sua evolução ao longo do tempo. Originalmente associada à cultura caipira do interior do sudeste brasileiro, a música sertaneja foi assimilada pela indústria fonográfica no início do século XX e sofreu mudanças em sua forma para se adaptar aos novos meios de divulgação. Atualmente, existe uma fusão de elementos tradicionais caipiras com estilos populares modernos, refletindo novas identidades culturais.
O documento descreve as principais instituições de ensino e performance musical na cidade de Salvador na primeira metade do século XX. Apresenta o Curso de Música da professora Zulmira Silvany, fundado em 1930, que oferecia ensino musical de alto nível e promovia concertos públicos com seus alunos. Também discute as atividades musicais desenvolvidas por bandas filarmônicas e conjuntos de câmara na época.
O documento descreve a história da Bossa Nova no Brasil, desde sua origem na década de 1950 como uma reformulação do samba carioca influenciada pelo jazz estadunidense, até seu auge na década de 1960 e transição para a MPB. Artistas fundamentais incluem João Gilberto, Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim. Posteriormente, surgiu uma corrente mais popular e nacionalista influenciada por compositores de morro. A canção "Arrastão" marcou o fim da bossa nova e início da MPB.
1. (1) Roberta Costa é aluna do Curso de Música da UFPa .
HEITOR VILLA-LOBOS: IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÕES PARA A
MÚSICA BRASILEIRA
Roberta E. Costa (1)
RESUMO
Heitor Villa-Lobos, para muitos, consolidou-se como o maior compositor
brasileiro de todos os tempos. Independentemente de preferências, ele foi,
indiscutivelmente, um ícone da música brasileira. Escreveu mais de duas mil
obras orquestrais, de câmara, instrumentais e vocais, muitas delas criadas
especificamente com propósitos pedagógicos, como, por exemplo, os dois
volumes do Canto Orfeônico, que consolidou um marco na educação musical
brasileira (SANTOS, 2010), ou ainda as Bachianas Brasileiras, onde Villa-
Lobos fundiu material folclórico brasileiro (em especial a música caipira) às
formas pré-clássicas no estilo de Johann Sebastian Bach. A qualidade e
diversidade de suas obras denotam a importância de Villa-Lobos para o Brasil,
não apenas na seara musical, mas também como educador, haja vista seu
projeto de ensinar música nas escolas. Então o propósito deste artigo é o de
retratar essa rica história, ressaltando a importância deste grande maestro para
a música e para os brasileiros, sabedores, porém, da imensidão de seu acervo,
procurou-se desenvolver um trabalho mais sucinto.
PALAVRAS CHAVES: Canto orfeônico, Educação, Música, Erudita, Caipira.
ABSTRACT
Heitor Villa-Lobos, for many, has established himself as the greatest Brazilian
composer of all times. Regardless of preferences, he was indisputably an icon
of Brazilian music. He wrote more than two thousand orchestral, chamber,
instrumental and vocal works, many of them created specifically with
educational purposes, such as the two volumes of Canto Orfeônico, which
consolidated a milestone in Brazilian musical education (SANTOS, 2010), or
2. 2
also the Bachianas Brasileiras, where Villa-Lobos fused Brazilian folk material
(especially rustic music) to pre-classical forms in the style of Johann Sebastian
Bach. The quality and diversity of his works show the importance of Villa-Lobos
for Brazil, not only in the musical field, but also as an educator, given his project
of teaching music in schools. So the purpose of this article is to portray this rich
history, highlighting the importance of this great conductor for music and for
Brazilians, aware, however, of the immensity of his collection, sought to develop
a more succinct work.
INTRODUÇÃO
Heitor Villa-Lobos foi indiscutivelmente o maior expoente da musica moderna
no Brasil e um dos grandes brasileiros de todos os tempos, homenageado
tanto no território brasileiro quanto no estrangeiro, como se pode comprovar em
Paris, na elegante Rua Jean Goujon, onde há um edifício com o seu nome, ou
no Boulevard Saint Michel, também em Paris, onde há uma placa em um
prédio onde ele residiu (MARIZ, 2011). Além de compositor, foi regente,
violoncelista, violonista e um estudioso da música erudita e também da popular.
Suas obras são até hoje estudadas por musicólogos e interpretadas por
diversos segmentos musicais, como orquestras filarmônicas/sinfônicas ou de
câmara, corais ou até mesmo por artistas solos.
1. Música de berço
Nascido no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, no dia 5 de março
de 1887, filho de Raul Villa-Lobos e da dona de casa Noêmia Monteiro, Villa-
Lobos teve em seu pai o primeiro incentivador na sua trajetória musical. Seu
pai era diretor da Biblioteca do Senado, autor de vários livros didáticos e de
história, além de tradutor de livros técnicos nas áreas de história e botânica.
Escrevia para jornais artigos, fábulas ou lendas indígenas, sob o pseudônimo
Epaminondas Villalba. Nas horas vagas ainda era músico amador – tocava
clarineta e violoncelo – instrumentos que acabou ensinado para Heitor quando
ainda era criança. As idas habituais a ensaios, concertos e óperas,
proporcionadas por Raul, fez com que Heitor Villa-Lobos adquirisse ainda
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jovem a disciplina para ouvir música de câmara. Sua tia, Leopoldina Villa-Lobos
do Amaral, também contribuiu para sua formação musical. Pianista amadora,
conforme o biógrafo e amigo particular de Villa-Lobos, Vasco Mariz, divulgou
em vários de seus textos, apresentou- lhe as composições do regente Johann
Sebastian Bach (1685-1750). A obra do compositor alemão foi muito
importante para o trabalho de Villa-Lobos e serviu de inspiração para sua
carreira de modo geral (HEITOR, 2021). Um exemplo é a concepção das nove
peças "Bachianas Brasileiras", uma de suas mais importantes composições e
que faz alusão à combinação de elementos étnicos brasileiros com a técnica
composicional de Bach.
2. Trajetória.
Ainda muito jovem Villa-Lobos foi atraído pela cultura popular e regional
brasileira, em parte por conviver com a música sertaneja no interior de Minas
Gerais, onde sua família morou temporariamente, em parte adquiridos nos
saraus frequentados por ele e o pai na casa do amigo Alberto Brandão, onde
se reuniam vários artista da época, músicos e poetas do nordeste brasileiro,
além de intelectuais ilustres como Silvio Romero, Barbosa Rodrigues e Melo
Morais, fato que possibilitou Villa-Lobos ter contato com conhecedores das
raízes da música brasileira (ALMEIDA, 2014).
Assim, dissociar essa brasilidade das obras eruditas de Villa-Lobos é
impraticável. Esta forma eclética de ver a música foi-se moldando em sua vida
desde sua infância, como ressaltado anteriormente. Com a morte prematura de
seu pai, em 18 de julho de 1899, aos 39 anos, o Jovem Villa-Lobos enveredou
de vez por outros caminhos musicais até então impensados para as “boas
famílias” da época. Ele passou a se interessar pelo violão, fato que não teve a
aprovação de sua mãe, que não via com bons olhos o envolvimento do filho
com músicos populares, como José Rebelo (mais tarde conhecido por Zé
Cavaquinho), igualmente o interesse do filho pelo violão, por se tratar de um
instrumento associado a malandros (ALMEIDA, 2014). Por essa época Villa-
Lobos é seduzido pelos chorões cariocas, o que resultou posteriormente em
uma série de 14 obras, os “Choros” para instrumentos variados. Villa-Lobos foi
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um artista que desde cedo aprendeu o valor dos recursos naturais de nosso
país, como nossas montanhas, rios, nossos índios, os afrodescendentes, o
som dos pássaros, do vento, a brasilidade do artista, enfim, e transformou
estes em elementos fundamentais para a composição de suas obras musicais
(ROSÁRIO, 2014).
O amadurecimento musical de Villa-Lobos começou por uma série de viagens
ao interior do Brasil, a partir de 1905. O percurso incluiu o Espírito Santo, Bahia
e Pernambuco e quatro anos depois, Paranaguá no interior paranaense, onde
tocou violoncelo e violão (DIANA, 2019). Posteriormente, entre os anos de
1911 e 1912, Villa-Lobos conheceu cidades do interior do Norte e Nordeste.
Essa experiência influenciou diretamente na produção de suas obras, e foi
crucial em seu desenvolvimento, tanto musical como pessoal, trazendo à tona
aspectos de uma música brasileira com foco nessa cultura popular e regional
(DIANA, 2019).
3. Um homem moderno
Foi convidado por Graça Aranha (1868-1931) a integrar a Semana de Arte
Moderna, evento que marcou o Modernismo no Brasil. Aconteceu em fevereiro
de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Villa-Lobos apresentou alguns
espetáculos durante os três dias, entre eles "Danças Africanas". Sua
participação na Semana de Arte Moderna de São Paulo, em 1922, ensejou o
conhecimento pessoal de várias sumidades intelectuais da época que o
apoiariam, sobretudo Mario de Andrade, que o encaminhou para a música
nacionalista baseada no folclore que ele anteriormente havia abordado, embora
sem exclusividade. Os primeiros frutos dessa orientação estética não tardaram
a aparecer, como as Cirandas e as Serestas, de 1926, duas séries de notáveis
peças para piano solo e canções para voz solista e piano.
Esta participação na Semana de Arte Moderna proporcionou ao compositor
mais uma ida ao continente europeu, dentre algumas que já tinha feito por
conta própria. Em 1923 o maestro brasileiro chegou a capital francesa em
busca de ampliar seu conhecimento e atuação musical, com apoio financeiro
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da Câmara dos Deputados. Na cidade, é influenciado diretamente pela obra do
russo Ígor Stravinsky (1882-1971). Em Paris, Villa-Lobos recebeu apoio de
artistas brasileiros, como Tarsila do Amaral (1886-1973). Em 1924, retornou
ao Brasil (DIANA, 2019).
4. Projeto educacional.
Em 1927 surgiu a oportunidade para nova visita a Paris e lá permaneceu cerca
de dois anos, extremamente úteis à sua carreira, pois conseguiu firmar-se
como compositor internacional. Regressou ao Brasil em 1929 para concertos e
acabou ficando na capital paulista, seduzido pelo convite para organizar as
atividades musicais e o ensino da música em São Paulo e depois no Brasil
inteiro. Voltaria à Europa esporadicamente, mas já no Rio de Janeiro colaborou
com o presidente Getúlio Vargas organizando as grandes concentrações corais
de milhares de jovens no início dos anos quarenta, que marcaram época no
país. Villa-Lobos não teve, porém, nenhuma participação política com Vargas,
com quem nunca chegou a ter intimidade. A atuação de Villa-Lobos no âmbito
do governo federal resultou na criação do Conservatório Nacional do Canto
Orfeónico (MARIZ, 2011). O Canto Orfeônico foi um dos primeiros projetos de
educação musical no Brasil. Devido seu alcance e complexidade, sua prática
foi estudadas por vários pesquisadores, tornando-se tema de artigos, livros,
dissertações de mestrado e teses de doutorado em todo o país. Esse estilo de
ensino musical se estabeleceu no país por mais de uma década e promoveu o
ensino de música em várias escolas públicas em nível nacional.
CONCLUSÃO
A vida de Heitor Villa-Lobos foi tão rica em detalhes e ao mesmo tempo,
cheia de nuances, de experiências, de histórias e interações, de aprendizados
teóricos e práticos, que alguns poderiam achar que discorrer sobre ele seria
tarefa simples. Contudo, quando se tem um acervo muito grande sobre um
determinado tema ou pessoa, produzir um texto pode não ser tão fácil assim. O
compositor brasileiro mais conhecido, mais homenageado e certamente um
dos mais interpretados no mundo realmente não cabe em um artigo. Sua
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importância para a música brasileira, culta e popular, foi enorme e duradoura,
bastando-se comprovar pelo contingente de músicos e pesquisadores que se
utilizar de sua obra e pela luta de vida que travou para que a boa música
chegasse para todos, independente de classe social, cor ou credo, fazendo-se
inclusive, parte obrigatória da educação infantil. Desta feita, espera-se que este
artigo tenha atingido seu principal objetivo, o de contar um pouco da história de
vida desse grande brasileiro, e sua contribuição para a construção e
consolidação da nossa música como cultura popular brasileira, e mais além,
como patrimônio mundial.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Washington Luiz Sieleman. Heitor Villa-Lobos: um músico em
formação nos primeiros anos da República Velha. Dissertação (Mestrado
em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de
Ciências Humanas e Naturais. Espírito Santo, 2014. 211 p.: il.
DIANA, Daniela. Heitor Villa-Lobos: biografia e resumo das principais obras.
Toda Matéria, 2019. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/heitor-
villa-lobos/ > Acesso em: 07 jun. 2021.
HEITOR Villa-Lobos. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura
Brasileiras. São Paulo. Itaú Cultural, 2021. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa11902/heitor-villa-lobos >.
MARIZ, Vasco. Vida musical: IV / [organização:]. Rio de Janeiro: Academia
Brasileira de Música, 2011. 156 p. : il.
ROSÁRIO, Ana Cláudia Trevisan. Refletindo Sobre as Cartas Sem Resposta
de Villa-Lobos – Semiótica e Filosofia na Criação Villa-Lobiana.
Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo. São Paulo, 2014. 107 p.
SANTOS, Marco A. C.. Heitor Villa-Lobos, Recife: Editora Massangana, 2010.
152 p.: il. – (Coleção educadores). ISBN 978-85-7019-521-0