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Situação de aprendizagem – Texto
Meu primeiro beijo, de Antonio
Barreto
• Objetivos
• - desenvolver a competência leitora e
escritora do aluno através de vários gêneros
textuais.
Estratégias
• Antecipação:
• - Imagem (foto de adolescentes se beijando)
• - De acordo com esta imagem que assunto
iremos trabalhar?
- Apresentação do texto: Meu
primeiro beijo, de Antonio Barreto
• - Checagem da antecipação
• - Leitura do texto
• - Comentários a respeito da leitura
• - Você já deu o seu primeiro beijo?
• - Se lembra onde foi?
• - Você acha que o primeiro beijo é realmente
inesquecível, por quê?
• - Qual o significado do beijo para você?
• Apresentação da música – Beijinho doce, de Almir Sater
• Beijinho Doce
• Almir Sater
• Que beijinho doce
Que ela tem
Depois que beijei ela
Nunca mais amei ninguém
• (Refrão)
Que beijinho doce
Foi ela quem trouxe
De longe pra mim
Se me abraça apertado
Suspira dobrado
Que amor sem fim
• Coração que manda
Quando a gente ama
Se estou junto dela
Sem dar um beijinho
Coração reclama
Checagem:
• - O texto e a música apresentam a mesma
visão sobre o beijo? Por quê?
• Comentários a respeito dos textos
Leitura dos textos:
• - Beijar um significado em cada sociedade.
• - Beijo tem concepções diferentes em várias
épocas.
(www2.uol.com.br/debate/1358/cidade/cidad
e15a.htm)
• - Vinte beijos numa noite...
(Eduardo Tetera)
Beijar: um significado em cada sociedade
Talvez pouca gente saiba, mas no dia 13 de abril comemorou-se o dia internacional do beijo. Nada
mais justo do que instituir uma data para um gesto que faz parte da vida de todas as pessoas, seja com finalidades
fraternais ou passionais.
A pedagoda e pesquisadora da sexualidade Leilany Arruda explicou que o beijo, por si só, não tem significado
específico. Ele se configura de acordo com a cultura de determinada sociedade.
O primeiro beijo relatado na história, segundo a pesquisadora, tem caráter bíblico, no qual Deus, através de um
sopro dentro da boca de Adão, lhe dá a vida. Já o beijo como conhecemos na sociedade, foi dado pela primeira vez
ainda antes de Cristo. “Nas paredes de um templo na Índia está retratado o primeiro beijo entre um homem e uma
mulher. Uns pesquisadores dizem que este beijo foi no ano 500 a.C, outros, 1500 a.C”, contou Leilany Arruda.
Ao longo da história, o beijo foi se desenvolvendo de acordo com a cultura de cada povo. “Para os romanos, por
exemplo, o beijo tinha três sentidos diferentes. Havia o beijo dado como forma de cumprimentar um conhecido, o
beijo entre amigos íntimos e o beijo dos amantes, que era mais erótico”.
Na Escócia, durante a Idade Média, era comum o padre beijar a noiva na boca após a celebração do casamento
como forma de desejar felicidades. Durante a festa, a noiva beijava todos os convidados do sexo masculino em
troca de dinheiro, como fazemos ao cortar a gravata do noivo nas festas atuais.
Embora o cientista inglês Charles Darwin, autor da teoria do evolucionismo, afirme que o beijo sexual, como
conhecemos hoje, seja algo natural da evolução humana, a pedagoda e pesquisadora Leilany Arruda conta que a
maioria dos estudos a este respeito relacionam o beijo em seu sentido atual com a cultura ocidental. “Darwin
afirma que o beijo é uma evolução da mordida que algumas espécies de macaco davam no rito pré-sexual, mas
alguns outros cientistas acreditam que beijar seja algo natural dos seres, pelo fato de que alguns animais, como
leões e tigres, também se beijam. No entanto, estudos revelam que o beijo com finalidades sexuais e afetivas é
fruto de uma carga social do ocidente”, conta.
Ela afirma que algumas sociedades ainda não “contaminadas” com os valores sociais ocidentais não têm o hábito
de beijar. “Depois da televisão e do cinema, muitos povos que não conheciam o beijo com estas finalidades
passaram a se beijar”, revela.
Para a pesquisadora, as respostas físicas e químicas do corpo humano provocadas pelo beijo dependem dos
costumes e da cultura de cada povo. “Quando beijamos, os cinco sentidos são ativados. É uma prévia da
sexualidade, pois ocorre a primeira troca de fluidos. Isso não é uma resposta natural do corpo, mas porque nossas
mentes estão carregadas de valores afetivos e sexuais para o beijo”.
Atualidade — Não é necessário voltar muito longe no
tempo para notar algumas modificações do sentido quanto ao beijo. Há
20 anos, beijar uma pessoa era sinal de compromisso sério. Leilany Arruda
acredita que o sentido mudou junto com as relações sociais.
Hoje, o beijo na boca tem outro sentido. Meninas se beijam somente por
brincadeira, sem que isso represente homossexualidade. Os jovens fazem
competições entre si contabilizando quem beija mais pessoas em uma
mesma noite. Com isso, muitas pessoas afirmam que o beijo foi
banalizado, mas para a pesquisadora tudo não passa de aspectos
mutantes da sociedade. “No tempo dos nossos avós, o compromisso sério
tinha outro significado, assim como o beijo. Hoje ele mudou de
conotação. A geração da década de 80 foi a primeira a experimentar o
beijo sem qualquer compromisso. Foi o primeiro passo para esta
mudança”, explica.
Para Leilany, isto não tem configuração pejorativa — é uma mudança
natural de costumes. “Tudo vai depender de como cada pessoa encara as
situações. Pode ser prejudicial, especialmente para as mulheres, devido à
idéia de príncipe encantado. Como o ‘ficar’ não exige compromisso, no dia
seguinte ao beijo o homem pode nem se lembrar dela, o que pode gerar
sentimentos ruins”, acredita.
Para ela, o amor romântico e a liberalidade são duas coisas opostas que
convivem lado a lado.
Beijo tem concepções diferentes em épocas diversas
Comportamento — Beijo é reflexo da cultura de cada sociedade e tem até “dia
internacional” em sua comemoração
Embora seja comum em novelas e em áreas públicas, o beijo já foi também um carinho
a ser trocado entre casais longe dos olhos dos curiosos. Porém, o ato de beijar, que pode parecer
normal para uns e escandaloso para outros, tem concepções diferentes de acordo com os padrões
sociológicos da cultura de cada sociedade, segundo explicou a pedagoda e pesquisadora da
sexualidade Leilany Arruda.
O casal Maria Rita Rodrigues Ronqui, 59, e Santo Ronqui, 61, pertencem a uma época em que o
beijo não ocorria no primeiro encontro. Bem humorados, eles contam que se conheceram há 43
anos e o primeiro beijo só veio após três meses de namoro. “Naquela época namorar era sair
junto, mas não se podia nem dar a mão nos primeiros dias. Só depois de um mês eu e o Santo
saímos de mãos dadas pela rua”, conta Maria Rita.
Santo Ronqui foi o primeiro namorado de Maria Rita e, após sete anos de relacionamento, os dois
se casaram. “Nunca beijei mais ninguém e me lembro do nosso primeiro como se tivesse
acontecido hoje”, disse Maria Rita.
O casal conta que o primeiro beijo foi trocado durante uma sessão de cinema. “As luzes estavam
apagadas e, no escurinho, a gente acaba tentando alguma coisa. Foi aí que aconteceu”, recorda
Santo. Eles ressaltam que não foi um beijo digno de novela, mas muito discreto, pois estavam em
um local público.
Beijar na frente dos pais era inconcebível. O único carinho do casal na frente dos parentes foi
trocado na festa do noivado — e apenas para posar para a fotografia.
Maria Rita acredita que a liberdade de hoje em dia acaba com todo o encanto do beijo. “Tudo que
é escondido e difícil, é mais gostoso. Naquela época, na minha opinião, era muito melhor”,
garante.
Vinte beijos numa noite...
...mas em vinte pessoas diferentes.
A atual mania dos jovens nas baladas
espalha-se também entre os adolescentes
Os pais de adolescentes já repararam na nova mania, e muitos deles ficam de cabelo em pé: a principal diversão da garotada, nas festas e
baladas, é beijar vários parceiros na mesma noite. Beijo de verdade – daqueles que os adultos só trocam quando estão apaixonados. A moda está se
espalhando entre meninos e meninas cada vez mais jovens. A turma do beijo, que até há pouco tinha entre 18 e 20 e poucos anos, agora vem
conquistando adeptos na faixa dos 13 aos 17. O ritual funciona mais ou menos assim: o rapaz se aproxima da garota, ou vice-versa, sorri e pergunta:
"Oi, tudo bem?". Se o sorriso for retribuído, troca-se mais meia dúzia de palavras e, em poucos instantes, o casal está aos beijos e abraços em algum
canto do salão. Sem nenhum tipo de compromisso futuro. Ao longo da festa, a cena se repete, com outras combinações entre os personagens. "Se a
balada é boa, dá para beijar umas vinte garotas", orgulha-se o estudante paulista Cesar Hubaika Motta, de 15 anos.
Para muitos meninos, não basta "ficar" por alguns instantes com as garotas. É preciso competir para ver quem consegue beijar o maior
número delas na mesma festa. Em geral, como prêmio, o vencedor fica isento de pagar sua parte na rodada seguinte de bebida. "Quando não tem
aposta, a gente fica mais seletivo e escolhe as mais bonitas", diz o paulista Pedro Leopoldo e Silva Facchini, de 17 anos. "Mas, quando competimos,
acabamos ficando também com as garotas 'mais ou menos', para fazer número." As meninas fazem apostas semelhantes às dos garotos, mas às
vezes dividem a competição por categorias: ganha quem "fica" com os mais altos, ou só com os loiros, por exemplo. "Eu e minhas amigas não
gostamos de apostar, mas no fim da noite sempre fazemos comentários sobre o cara com quem cada uma ficou", conta a paulista Marília Cabral, de
17 anos, que costuma beijar de três a cinco rapazes por noite. "Vamos às baladas para nos divertir, e beijar faz parte da curtição", ela justifica.
Médicos e psicólogos, de modo geral, não vêem motivo para os pais se preocuparem com a moda do beijo em série. Ela não significa que
se está criando uma geração de devassos ou de jovens que banalizam o amor. "Beijar vários parceiros na mesma balada nada mais é do que uma
brincadeira entre os adolescentes", diz a psiquiatra especialista em sexualidade Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Esses beijos
não têm uma conotação propriamente sexual ou afetiva. Para os jovens, beijar virou um jogo", ela completa. O psiquiatra paulista Içami Tiba, autor
do livro Adolescentes: Quem Ama, Educa!, enxerga no fenômeno do beijo uma forma de os adolescentes garantirem sua inserção no grupo de
amigos. "Ao beijar muitas garotas, o rapaz é valorizado pelos seus pares. O mesmo vale para as meninas quando elas escolhem a quem beijar e
alcançam seu objetivo", diz Tiba.
A prática do beijo comunitário se tornou tão popular entre os jovens que já surgiram comunidades no Orkut dedicadas somente ao
assunto. Numa delas, chamada "Eu curto beijar na balada", os participantes revelam num fórum de discussão quantos parceiros beijaram em apenas
um dia. Um garoto afirma ter beijado 37 meninas num show da banda Chiclete com Banana. Uma menina diz que ficou com dezoito durante uma
disputa com uma amiga. Decidida a faturar com o fenômeno, a NaturApi, uma empresa de pesquisas tecnológicas ligada à Universidade do Estado da
Bahia, lança neste Carnaval o spray bucal Beije. O produto é feito com própolis – que tem propriedades bactericidas – e mel e destina-se a higienizar
a boca. Segundo os fabricantes do spray, os foliões sempre se beijaram muito no Carnaval da Bahia, mas nunca houve tantos adolescentes entre os
beijoqueiros. Nem no Carnaval nem nos salões onde rolam música eletrônica e rock.
Meu Primeiro Beijo
Antonio Barreto
É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo
foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com
quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi
legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o
que era "o beijo". Só de filme. Estávamos
virgens nesse assunto, e morrendo de medo.
Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de
Química, o Culta tinha me mandado um dos seus
milhares de bilhetinhos:
" Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era
outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase
tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também
não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber
que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar
até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de
desentendida.
Mas ele continuou:
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos,
consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150
batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão.
Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de
água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg
de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e,
tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando,
de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os
óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E
achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele
beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua
respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de
leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas
coladas, por alguns segundos.
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já
tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do
prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o
mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do
tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e
foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi
inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro
amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
• Abertura para discussões
• Produção textual – Artigo de opinião – Tema:
O beijo de ontem e de hoje
PRODUTORAS:
• VIVIANE - E.E. Pref. Edison Bastos Gasparini
• REGINA – C.E.E.J.A Presidente Tancredo Neves
• SUHREME –E.E. Profª Carolina L. de Almeida
• SILVANA - E.E. Profº Farid Fayad
• ELAINE - E.E. Profª Carolina L. de Almeida
• RITA – C.E.E.J.A Presidente Tancredo Neves

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Meu primeiro beijo e a evolução do significado do beijo ao longo do tempo

  • 1. Situação de aprendizagem – Texto Meu primeiro beijo, de Antonio Barreto • Objetivos • - desenvolver a competência leitora e escritora do aluno através de vários gêneros textuais.
  • 2. Estratégias • Antecipação: • - Imagem (foto de adolescentes se beijando) • - De acordo com esta imagem que assunto iremos trabalhar?
  • 3.
  • 4. - Apresentação do texto: Meu primeiro beijo, de Antonio Barreto • - Checagem da antecipação • - Leitura do texto • - Comentários a respeito da leitura • - Você já deu o seu primeiro beijo? • - Se lembra onde foi? • - Você acha que o primeiro beijo é realmente inesquecível, por quê? • - Qual o significado do beijo para você?
  • 5. • Apresentação da música – Beijinho doce, de Almir Sater • Beijinho Doce • Almir Sater • Que beijinho doce Que ela tem Depois que beijei ela Nunca mais amei ninguém • (Refrão) Que beijinho doce Foi ela quem trouxe De longe pra mim Se me abraça apertado Suspira dobrado Que amor sem fim • Coração que manda Quando a gente ama Se estou junto dela Sem dar um beijinho Coração reclama
  • 6. Checagem: • - O texto e a música apresentam a mesma visão sobre o beijo? Por quê? • Comentários a respeito dos textos
  • 7. Leitura dos textos: • - Beijar um significado em cada sociedade. • - Beijo tem concepções diferentes em várias épocas. (www2.uol.com.br/debate/1358/cidade/cidad e15a.htm) • - Vinte beijos numa noite... (Eduardo Tetera)
  • 8. Beijar: um significado em cada sociedade Talvez pouca gente saiba, mas no dia 13 de abril comemorou-se o dia internacional do beijo. Nada mais justo do que instituir uma data para um gesto que faz parte da vida de todas as pessoas, seja com finalidades fraternais ou passionais. A pedagoda e pesquisadora da sexualidade Leilany Arruda explicou que o beijo, por si só, não tem significado específico. Ele se configura de acordo com a cultura de determinada sociedade. O primeiro beijo relatado na história, segundo a pesquisadora, tem caráter bíblico, no qual Deus, através de um sopro dentro da boca de Adão, lhe dá a vida. Já o beijo como conhecemos na sociedade, foi dado pela primeira vez ainda antes de Cristo. “Nas paredes de um templo na Índia está retratado o primeiro beijo entre um homem e uma mulher. Uns pesquisadores dizem que este beijo foi no ano 500 a.C, outros, 1500 a.C”, contou Leilany Arruda. Ao longo da história, o beijo foi se desenvolvendo de acordo com a cultura de cada povo. “Para os romanos, por exemplo, o beijo tinha três sentidos diferentes. Havia o beijo dado como forma de cumprimentar um conhecido, o beijo entre amigos íntimos e o beijo dos amantes, que era mais erótico”. Na Escócia, durante a Idade Média, era comum o padre beijar a noiva na boca após a celebração do casamento como forma de desejar felicidades. Durante a festa, a noiva beijava todos os convidados do sexo masculino em troca de dinheiro, como fazemos ao cortar a gravata do noivo nas festas atuais. Embora o cientista inglês Charles Darwin, autor da teoria do evolucionismo, afirme que o beijo sexual, como conhecemos hoje, seja algo natural da evolução humana, a pedagoda e pesquisadora Leilany Arruda conta que a maioria dos estudos a este respeito relacionam o beijo em seu sentido atual com a cultura ocidental. “Darwin afirma que o beijo é uma evolução da mordida que algumas espécies de macaco davam no rito pré-sexual, mas alguns outros cientistas acreditam que beijar seja algo natural dos seres, pelo fato de que alguns animais, como leões e tigres, também se beijam. No entanto, estudos revelam que o beijo com finalidades sexuais e afetivas é fruto de uma carga social do ocidente”, conta. Ela afirma que algumas sociedades ainda não “contaminadas” com os valores sociais ocidentais não têm o hábito de beijar. “Depois da televisão e do cinema, muitos povos que não conheciam o beijo com estas finalidades passaram a se beijar”, revela. Para a pesquisadora, as respostas físicas e químicas do corpo humano provocadas pelo beijo dependem dos costumes e da cultura de cada povo. “Quando beijamos, os cinco sentidos são ativados. É uma prévia da sexualidade, pois ocorre a primeira troca de fluidos. Isso não é uma resposta natural do corpo, mas porque nossas mentes estão carregadas de valores afetivos e sexuais para o beijo”.
  • 9. Atualidade — Não é necessário voltar muito longe no tempo para notar algumas modificações do sentido quanto ao beijo. Há 20 anos, beijar uma pessoa era sinal de compromisso sério. Leilany Arruda acredita que o sentido mudou junto com as relações sociais. Hoje, o beijo na boca tem outro sentido. Meninas se beijam somente por brincadeira, sem que isso represente homossexualidade. Os jovens fazem competições entre si contabilizando quem beija mais pessoas em uma mesma noite. Com isso, muitas pessoas afirmam que o beijo foi banalizado, mas para a pesquisadora tudo não passa de aspectos mutantes da sociedade. “No tempo dos nossos avós, o compromisso sério tinha outro significado, assim como o beijo. Hoje ele mudou de conotação. A geração da década de 80 foi a primeira a experimentar o beijo sem qualquer compromisso. Foi o primeiro passo para esta mudança”, explica. Para Leilany, isto não tem configuração pejorativa — é uma mudança natural de costumes. “Tudo vai depender de como cada pessoa encara as situações. Pode ser prejudicial, especialmente para as mulheres, devido à idéia de príncipe encantado. Como o ‘ficar’ não exige compromisso, no dia seguinte ao beijo o homem pode nem se lembrar dela, o que pode gerar sentimentos ruins”, acredita. Para ela, o amor romântico e a liberalidade são duas coisas opostas que convivem lado a lado.
  • 10. Beijo tem concepções diferentes em épocas diversas Comportamento — Beijo é reflexo da cultura de cada sociedade e tem até “dia internacional” em sua comemoração Embora seja comum em novelas e em áreas públicas, o beijo já foi também um carinho a ser trocado entre casais longe dos olhos dos curiosos. Porém, o ato de beijar, que pode parecer normal para uns e escandaloso para outros, tem concepções diferentes de acordo com os padrões sociológicos da cultura de cada sociedade, segundo explicou a pedagoda e pesquisadora da sexualidade Leilany Arruda. O casal Maria Rita Rodrigues Ronqui, 59, e Santo Ronqui, 61, pertencem a uma época em que o beijo não ocorria no primeiro encontro. Bem humorados, eles contam que se conheceram há 43 anos e o primeiro beijo só veio após três meses de namoro. “Naquela época namorar era sair junto, mas não se podia nem dar a mão nos primeiros dias. Só depois de um mês eu e o Santo saímos de mãos dadas pela rua”, conta Maria Rita. Santo Ronqui foi o primeiro namorado de Maria Rita e, após sete anos de relacionamento, os dois se casaram. “Nunca beijei mais ninguém e me lembro do nosso primeiro como se tivesse acontecido hoje”, disse Maria Rita. O casal conta que o primeiro beijo foi trocado durante uma sessão de cinema. “As luzes estavam apagadas e, no escurinho, a gente acaba tentando alguma coisa. Foi aí que aconteceu”, recorda Santo. Eles ressaltam que não foi um beijo digno de novela, mas muito discreto, pois estavam em um local público. Beijar na frente dos pais era inconcebível. O único carinho do casal na frente dos parentes foi trocado na festa do noivado — e apenas para posar para a fotografia. Maria Rita acredita que a liberdade de hoje em dia acaba com todo o encanto do beijo. “Tudo que é escondido e difícil, é mais gostoso. Naquela época, na minha opinião, era muito melhor”, garante.
  • 11. Vinte beijos numa noite... ...mas em vinte pessoas diferentes. A atual mania dos jovens nas baladas espalha-se também entre os adolescentes Os pais de adolescentes já repararam na nova mania, e muitos deles ficam de cabelo em pé: a principal diversão da garotada, nas festas e baladas, é beijar vários parceiros na mesma noite. Beijo de verdade – daqueles que os adultos só trocam quando estão apaixonados. A moda está se espalhando entre meninos e meninas cada vez mais jovens. A turma do beijo, que até há pouco tinha entre 18 e 20 e poucos anos, agora vem conquistando adeptos na faixa dos 13 aos 17. O ritual funciona mais ou menos assim: o rapaz se aproxima da garota, ou vice-versa, sorri e pergunta: "Oi, tudo bem?". Se o sorriso for retribuído, troca-se mais meia dúzia de palavras e, em poucos instantes, o casal está aos beijos e abraços em algum canto do salão. Sem nenhum tipo de compromisso futuro. Ao longo da festa, a cena se repete, com outras combinações entre os personagens. "Se a balada é boa, dá para beijar umas vinte garotas", orgulha-se o estudante paulista Cesar Hubaika Motta, de 15 anos. Para muitos meninos, não basta "ficar" por alguns instantes com as garotas. É preciso competir para ver quem consegue beijar o maior número delas na mesma festa. Em geral, como prêmio, o vencedor fica isento de pagar sua parte na rodada seguinte de bebida. "Quando não tem aposta, a gente fica mais seletivo e escolhe as mais bonitas", diz o paulista Pedro Leopoldo e Silva Facchini, de 17 anos. "Mas, quando competimos, acabamos ficando também com as garotas 'mais ou menos', para fazer número." As meninas fazem apostas semelhantes às dos garotos, mas às vezes dividem a competição por categorias: ganha quem "fica" com os mais altos, ou só com os loiros, por exemplo. "Eu e minhas amigas não gostamos de apostar, mas no fim da noite sempre fazemos comentários sobre o cara com quem cada uma ficou", conta a paulista Marília Cabral, de 17 anos, que costuma beijar de três a cinco rapazes por noite. "Vamos às baladas para nos divertir, e beijar faz parte da curtição", ela justifica. Médicos e psicólogos, de modo geral, não vêem motivo para os pais se preocuparem com a moda do beijo em série. Ela não significa que se está criando uma geração de devassos ou de jovens que banalizam o amor. "Beijar vários parceiros na mesma balada nada mais é do que uma brincadeira entre os adolescentes", diz a psiquiatra especialista em sexualidade Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Esses beijos não têm uma conotação propriamente sexual ou afetiva. Para os jovens, beijar virou um jogo", ela completa. O psiquiatra paulista Içami Tiba, autor do livro Adolescentes: Quem Ama, Educa!, enxerga no fenômeno do beijo uma forma de os adolescentes garantirem sua inserção no grupo de amigos. "Ao beijar muitas garotas, o rapaz é valorizado pelos seus pares. O mesmo vale para as meninas quando elas escolhem a quem beijar e alcançam seu objetivo", diz Tiba. A prática do beijo comunitário se tornou tão popular entre os jovens que já surgiram comunidades no Orkut dedicadas somente ao assunto. Numa delas, chamada "Eu curto beijar na balada", os participantes revelam num fórum de discussão quantos parceiros beijaram em apenas um dia. Um garoto afirma ter beijado 37 meninas num show da banda Chiclete com Banana. Uma menina diz que ficou com dezoito durante uma disputa com uma amiga. Decidida a faturar com o fenômeno, a NaturApi, uma empresa de pesquisas tecnológicas ligada à Universidade do Estado da Bahia, lança neste Carnaval o spray bucal Beije. O produto é feito com própolis – que tem propriedades bactericidas – e mel e destina-se a higienizar a boca. Segundo os fabricantes do spray, os foliões sempre se beijaram muito no Carnaval da Bahia, mas nunca houve tantos adolescentes entre os beijoqueiros. Nem no Carnaval nem nos salões onde rolam música eletrônica e rock.
  • 12. Meu Primeiro Beijo Antonio Barreto É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim... Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos: " Você é a glicose do meu metabolismo. Te amo muito! Paracelso"
  • 13. E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar. No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo: - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida. Mas ele continuou: - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos: - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
  • 14. Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos. E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo. Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível! BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
  • 15. • Abertura para discussões • Produção textual – Artigo de opinião – Tema: O beijo de ontem e de hoje
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  • 18. PRODUTORAS: • VIVIANE - E.E. Pref. Edison Bastos Gasparini • REGINA – C.E.E.J.A Presidente Tancredo Neves • SUHREME –E.E. Profª Carolina L. de Almeida • SILVANA - E.E. Profº Farid Fayad • ELAINE - E.E. Profª Carolina L. de Almeida • RITA – C.E.E.J.A Presidente Tancredo Neves