O autor deseja escrever uma história tão engraçada que alegrasse as pessoas em situações difíceis, como uma moça doente ou um casal mal humorado. Ele quer que sua história se espalhe pelo mundo e ilumine os corações de todos com alegria, fazendo com que as pessoas tratem uns aos outros com mais bondade.
1. Meu ideal seria escrever...
Meu ideal é escrever uma história tão engraçada queaquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando leia minha
história no jornal ria,ria tanto que chegue a chorar e diga - "ai, meu Deus, que história maisengraçada!"Eentão que conte para a
cozinheira etelefone para duas ou três amigas para contar a história;etodos a quem ela conte riammuito e fiquem alegremente
espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história sejacomo um raio desol,irresistivelmenteloiro,quente, vivo, em sua vida de
moça reclusa,enlutada,doente. Que ela mesma fique admirada o próprio riso,edepois repita para si própria - "mas essa históriaé
mesmo muito engraçada!".
Que um casal queesteja em casa mal humorado,o marido bastanteaborrecido coma mulher, a mulher bastanteirritada como
marido,que esse casal também seja atingido pela minha história.O marido a leia ecomece a rir,e que aumente a irritação da
mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tome conhecimento da história,ela também ria muito, e fique os dois
rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais;e que um, ouvindo aqueleriso do outro, se lembrem do alegre tempo de
namoro, e reencontrem os dois a alegria perdida deestarem juntos.
Que nas cadeias,nos hospitais,emtodas as salasdeespera a minha história chegue - e tão fascinantede graça,tão irresistível,tão
colorida etão pura que todos limpem seu coração comlágrimas dealegria;queo comissário do distrito,depois deler minha
história,mandesoltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidasna calçadaelhes diga - "por favor,se
comportem, que diabo!eu não gosto de prender ninguém!" E que assimtodos tratem melhor seus empregados, seus dependentes e
seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
E que ela aos poucos se espalhepelo mundo e seja contada de mil maneiras,seja atribuída a umpersa,na Nigéria,a um austra liano,
em Dublin,a um japonês em Chicago - mas que em todas as línguas ela guardea sua frescura,a sua pureza, o seu encanto
surpreendente; E quando todos me perguntem - "mas de onde é que você tirou essa história?" - eu responderei que ela não é
minha,que eu a ouvi por acaso na rua,de um desconhecido que a contava a outro desconhecido,e que por sinal começava a contar
assim:"Ontem ouvi um sujeito contar uma história..."!
Meu ideal seria escrever...
Meu ideal é escrever uma história tão engraçada queaquela moça que está doente naquela ca sa cinzenta quando leia minha
história no jornal ria,ria tanto que chegue a chorar e diga - "ai, meu Deus, que história maisengraçada!"Eentão que conte para a
cozinheira etelefone para duas ou três amigas para contar a história;etodos a quem ela conte riammuito e fiquem alegremente
espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história sejacomo um raio desol,irresistivelmenteloiro,quente, vivo, em sua vida de
moça reclusa,enlutada,doente. Que ela mesma fique admirada o próprio riso,edepois repita para si própria - "mas essa históriaé
mesmo muito engraçada!".
Que um casal queesteja em casa mal humorado,o marido bastanteaborrecido coma mulher, a mulher bastanteirritada como
marido,que esse casal também seja atingido pela minha história.O marido a leia ecomece a rir,e que aumente a irritação da
mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tome conhecimento da história,ela também ria muito, e fique os dois
rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais;e que um, ouvindo aqueleriso do outro, se lembrem do alegre tempo de
namoro, e reencontrem os dois a alegria perdida deestarem juntos.
Que nas cadeias,nos hospitais,emtodas as salasdeespera a minha história chegue - e tão fascinantede graça,tão irresistível,tão
colorida etão pura que todos limpem seu coração comlágrimas dealegria;queo comissário do distrito,depois deler min ha
história,mandesoltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidasna calçadaelhes diga - "por favor,se
comportem, que diabo!eu não gosto de prender ninguém!" E que assimtodos tratem melhor seus empregados, seus dependentes e
seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.
E que ela aos poucos se espalhepelo mundo e seja contada de mil maneiras,seja atribuída a umpersa,na Nigéria,a um austra liano,
em Dublin,a um japonês em Chicago - mas que em todas as línguas ela guardea sua frescura,a sua pureza, o seu encanto
surpreendente; E quando todos me perguntem - "mas de onde é que você tirou essa história?" - eu responderei que ela não é
minha,que eu a ouvi por acaso na rua,de um desconhecido que a contava a outro desconhecido,e que por sinal começava a contar
assim:"Ontem ouvi um sujeito contar uma história..."!