SlideShare uma empresa Scribd logo
ENTÃO É
NATAL!CENTRO DE RIBEIRÃO JÁ ESTÁ TODO
DECORADO PARA AS FESTAS DE FIM DE
ANO E ESPERA VOCÊ PARA ESCOLHER
OS PRESENTES DE TODA A FAMÍLIA
MEU
ORGULHO
MEU
LUGAR
MINHA
BRONCA
A HISTÓRIA E AS HISTÓRIAS
DOS PERSONAGENS
O CENTRO, POR
VICENTE GOLFETO
E OS TERMINAIS DE ÔNIBUS,
JÁ ESTÃO PRONTOS?
SUPLEMENTOEXCLUSIVODOJORNALACIDADE
CENTROCENTRO
MEUBAIRRO
A CIDADE
SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
no
MATHEUS URENHA / A CIDADE
2 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Tudo acontece
no Centro de
Ribeirão Preto
Esta edição de A Cidade no meu Bairro, a última
de 2016, retorna à região central de Ribeirão Preto.
Centro, coração pulsante da cidade, vive agora a
expectativa do Natal – seja para o público, que se distrai
e se encanta com a decoração e a casinha do Papai Noel,
seja com os comerciantes, que trabalham incansavelmen-
te para atrair os consumidores e salvar o mês em um ano
cheio de crise.
Mas o Centro de Ribeirão não é só Natal. É, também,
centro de histórias.
É o Centro do professor Golfeto, que encontrou o
jornalismo e muito mais por lá. É o Centro de Erica, que
deixou a cidade grande para se encantar com o Pedro II. É
o Centro de Baiano, Galo e tantos outros que dão vida ao
Mercado Municipal.
Também é o Centro do cuscuz da dona Margô, dos
bares e brindes, das reclamações com as estações do
transporte público.
É o Centro. É vida. É Ribeirão Preto.Vem conhecer.
NOSSA OPINIÃO
tá bom
HORÁRIO ESTENDIDO
Notícia boa pro ribeirão-pretano é
o horário estendido do comércio da
região central no final de ano. Desde o
último dia 1º as lojas do Calçadão ficam
abertas até as 22h de segunda a sábado
e até as 17h aos domingos.
tá ruim
DESCASO
A cada dia a Praça das Bandeiras apre-
senta um novo motivo de aflição para
moradores e comerciantes do Centro.
Não bastasse o caos das obras da Esta-
ção Catedral, por lá insegurança e falta
de manutenção também são problemas.
tá indo
OBRAS QUE NÃO TERMINAM
Iniciadas há oito meses, as obras da
Estação Catedral chegam finalmente
em fase de finalização. A prefeitura
promete a entregue antes do Natal.
(leia mais na seção Minha Bronca).
FOTOSWEBERSIAN/ACIDADE
CENTRO
NESTA EDIÇÃO
EDIÇÃO
Thiago Roque
REPORTAGEM
Jessica Ribeiro
EDITOR DE ARTE
Daniel Torrieri
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Mariana Martins
TRATAMENTO DE IMAGENS
Francielly Flamarini
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Antonio Carlos Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho
André Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto
Marcos Frateschi
Fernando Corrêa da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADE
Marco Vallim
marco.vallim@jornalacidade.com.br
DEPARTAMENTO COMERCIAL
comercial@jornalacidade.com.br
TELEFONE (16) 3977-2172
REDAÇÃO
Rua Javari, 3099, Ipiranga
Fone (16) 3977-2175
CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP)
JORNAL DO GRUPO
A CIDADEDESDE 1905
MEUBAIRRO
A CIDADE no
DIRETOR DE JORNAIS
E MÍDIAS DIGITAIS
Josué Suzuki
EDITOR-CHEFE
Thiago Roque
3A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
riberfestas@riberfestas.com.br / www.riberfestas.com.br
Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SP
Telefone: 3633 1868 - 3633 3629
ARTIGOS PARA FESTAS
EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS
Linha completa para festas:
Doces, Chocolates, Artigos para cestas
MELHOR PREÇO DA REGIÃO
ATENDIMENTO PERSONALIZADO
FÁCIL ESTACIONAMENTO
CURSOS
VARIADOS
ATACADO
E VAREJO
Um Mercadão
de histórias de
Ribeirão Preto
São mais de 100 anos de história no mesmo local: o quadrilátero
das ruas São Sebastião, José Bonifácio,Américo Brasiliense e avenida
Jerônimo Gonçalves. Em funcionamento desde 1900, o Mercado Mu-
nicipal de Ribeirão Preto já passou até por um grande incêndio, que
desalojou as barracas para as margens do córrego Retiro Saudoso até
1958. Mas voltou a seu local de origem – para abastecer a cidade
dos alimentos à roupas, das ervas às ferramentas e, principalmente, de
grandes personagens – e de todos os locais desse Brasil.Vire a página
e conheça pessoas que, todos os dias, ajudam a fazer história desse
espaço que é uma das marcas do Centro de Ribeirão Preto!
meuorgulho
TEM DE TUDO
O Mercado
Municipal
de Ribeirão
Preto, reduto
de história
centenária
e de muitas
histórias
também
F.L.PITON / A CIDADE - 11.AGO.2007
4 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
meuorgulho
Ele veio de longe, longe mesmo: 2,5
mil km separam Daniel Camilo de Azeve-
do, o Baiano, de Rio Formoso – sua terra
natal em Pernambuco, de Ribeirão Preto
– onde mora há 46 anos.
Foi decisão da família deixar o estado
de origem em busca de uma vida diferen-
te do outro lado do País.Vieram todos:
pai, mãe, filhos, cachorro e papagaio. De
mala e cuia.“Isso foi em setembro de
1970. Primeiro fomos para São Paulo,
mas meu pai tinha um amigo aqui, em
Ribeirão, e acabamos vindo para a casa
dele”, conta Daniel.
Logo que chegou, há 46 anos, a famí-
lia deu um jeito de se ajeitar – o primeiro
passo foi providenciar um espacinho no
Mercadão para cuidar do sustento dos
filhos.“Meu pai comprou um box e come-
çou vendendo frutas, verduras e legumes.
Eu tinha 16 anos e, desde o começo,
trabalhei com ele.”
Com o tempo Daniel, assumiu os
negócios e mudou o ramo da banca –
que então passou a ter status de loja.
“Passei a vender cestas, balaios, alguns
anos depois também coloquei bijuterias
artesanais... Fui acrescentando coisas
conforme via que os clientes pediam”,
conta.“Foi nessa época, nos anos 90, que
também inseri as ervas medicinais entre
os produtos.”
As ervas deram a ele um título do
qual se orgulha: o “doutor do Mercadão”.
“Dou até consultoria, até os médicos da
USP vêm até aqui para saber de ervas”,
conta. Ele não fez faculdade e há mais de
20 anos aprendeu por conta própria sobre
os benefícios das plantas. E para garantir
as vendas do carro chefe da loja, Daniel
atesta:“Só tomo ervas! Tenho 63 anos e
sou a prova de que o produto funciona”.
Ah, sobre o apelido, ele explica: é
marketing! “Mesmo eu sendo de Per-
nambuco, o povo chama de Baiano... E
tem mais: se colocar ‘Pernambucano’ não
vende, o que vende mesmo é o ‘Baiano’”,
diverte-se.
O doutor do Mercadão
De Rio Formoso a Ribeirão Preto, Baiano é o cara das ervas medicinais
TEM ATÉ
MARKETING
RIO FORMOSO FICA EM
PERNAMBUCO, MAS O
APELIDO DE BAIANO
PEGOU PARA O DOUTOR
DO MERCADÃO. PRA ELE,
SEM PROBLEMA:
É MARKETING!
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
5A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
EM PRIMEIRO LUGARSABE O QUE NÃO MUDA NA PEIXARIA DO GALO? OCARINHO COM O CLIENTE.“MUITOS DOS CLIENTESCONHEÇO POR NOME E FAÇO QUESTÃO DE ATENDER.”
O negócio da família sempre foi
peixaria – há 30 anos, todos vivem disso
numa história que começou na rua Teresa
Cristina, nos Campos Elíseos.
“A peixaria era do meu tio e, quando
meu pai veio de Franca, foi trabalhar com
ele nesse primeiro local”, conta Oswaldo
Aparecido Galo, de 29 anos. O comércio
na zona Norte durou apenas três anos
e, em 1989, mudou-se para o Mercado
Municipal, de onde nunca mais saiu.
Mas a Peixaria do Galo só passou a
existir 16 anos atrás, quando Oswaldo – o
pai – comprou o local.“Desde 1988, meu
pai trabalhava tocando a peixaria que era
do meu tio.Até que, em 2000, depois de
muito esforço, conseguimos comprar”,
explica. Desde então, o negócio cresceu:
o local, que ficava num único box, ocupa
quatro espaços e só viu o número de
clientes aumentar.“Meu pai comenta que
em 1994 era comprado para um mês 400
quilos de peixe; hoje, nos abastecemos e
vendemos 8 mil quilos mensalmente.”
Apesar de jovem e da graduação e do
mestrado em química pela USP (Univer-
sidade de São Paulo), Galo dedica-se
a peixaria desde que o pai assumiu o
estabelecimento.“Eu trabalhei dois meses
na profissão, só que sempre ajudei muito
na loja.Vi que era mais útil para minha
família na peixaria do que trabalhando
fora”, conta.
Assim, voltou. Ficou. Diz nunca ter se
arrependido e já se prepara para assumir
os negócios.“Estamos fazendo a transição
do Oswaldo Galo pai, para o Oswaldo
Galo filho”, avisa.
A química do
bom negócio
Na Peixaria do Galo, o sucesso vem de família
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
6 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
meuorgulho
Quem vê o comerciante Maurício Du-
arte de Oliveira em pé, atrás do balcão da
famosa Chapelaria Garcia, nem imagina
que ele cresceu bem ali no Mercado Muni-
cipal, correndo entre um box e outro.“A
minha infância foi no Mercadão, meu pai
criou a gente aqui, meu avô criou meu pai
e agora estou criando minha filha”, conta
ele, hoje aos 45 anos.
Ele é a terceira geração de uma
história que começou em 1924, na época
em que o Mercadão ainda era de tijolos
de barro e tábuas. Do motivo de orgu-
lho, veio a tristeza em 1942, quando o
local pegou fogo.“Muita gente perdeu
tudo.Além da barraca, meu avô perdeu
dinheiro... Naquela época, ele guardava o
que ganhava aqui mesmo, as pessoas não
tinham o costume de colocar no banco. O
fogo levou tudo.”
Mas o avô não desistiu, logo que o
Mercadão foi devolvido aos comerciantes,
ele estava de volta e, com a ajuda do pai
de Maurício, o armazém passou a ser
tabacaria também.
“Eles mudaram o foco porque come-
çaram a surgir esses grandes supermerca-
dos e a concorrência ficou muito forte”,
explica.
Sempre no mesmo cantinho dentro
do Mercado, a família seguiu com os ne-
gócios até que na década de 90 Maurício
entrou para a dividir a administração com
o pai.“Vimos que a tabacaria estava
crescendo e resolvemos oferecer outros
produtos, então viramos chapelaria e loja
de roupas country também. Em Ribeirão,
não havia nada nesse segmento e enxer-
gamos uma oportunidade”, explica.
Sucesso consolidado, já são mais de
15 anos trabalhando com um público
fiel que sabe onde encontrar chapéus
e botinas em Ribeirão Preto.“Somos
tradicionais, dá até para falar que somos
famosos! Tanto que todo show country,
de moda viola, rodeio, nos procuram para
vender convite aqui. O pessoal da região
conhece, sabe do nosso nome. É um
orgulho”.
E já está decidido, enquanto houver
um filho, tio, primo, parente, o negócio
segue de pé.“Toda família está aqui.
Resolvemos ficar porque aqui é o ganha-
-pão de todos nós”, avisa.
De tirar o chapéuChapelaria Garcia coloca todo mundo na moda country em Ribeirão Preto
UNIVERSO
SERTANEJO
ALÉM DOS PRODUTOS
DA LINHA COUNTRY,A LOJA
É MUITO PROCURADA
PARA VENDA DE INGRESSOS
DE EVENTOS DO UNIVERSO
CAIPIRA E SERTANEJO!
acidadeon.com/RIBEIRAO
Confira mais histórias de
personagens do Mercado
Municipal de Ribeirão acessando
o nosso portal
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
7A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Desde os tempos em que Ribeirão
Preto era movida a carroças e ferrovias, a
família Santos tem comércio no Mercado
Municipal. Há 92 anos e sempre mexendo
com comida.
“Meu avô trabalhava no Hotel Aurora
como garçom e sempre sonhou em ter um
box no Mercadão. Na época, os patrões
gostavam muito dele e deram um jeito
dele ter o próprio espaço aqui”, conta José
Claudio dos Santos, de 55 anos.
Foi em 1924 quando o avô – Fran-
cisco Lemes Santos, Chico –, se instalou
e inaugurou o Bar e Café Mooca, que no
início trabalhava apenas com pequenas re-
feições, salgados e café.“Tudo estava indo
bem até que o Mercado pegou fogo em
1942 e ele perdeu tudo. Mas o negócio
não acabou: foram 15 anos trabalhando
numa barraca até que o prefeito Costábile
Romano inaugurou o atual prédio”, conta
a história.
Quando retornou ao Mercado Muni-
cipal, o Mooca já havia ganhado status
de restaurante e o pai de Cláudio – que
também era Cláudio –, havia entrado nos
negócios.“Ele veio para ajudar meu avô e
expandiu o cardápio”.A marca registrada
do estabelecimento era um picadinho,
receita do pai.“Era o prato principal
do almoço, uma carne de panela com
batata. Eles faziam 40 kg por dia e nunca
sobrou.”
Atualmente, o estabelecimento é
conhecido como Restaurante do Cláudio,
nome adotado há 32 anos quando ele
assumiu o negócio. Muita coisa mudou
nesse meio tempo: a correria é maior,
vinha mais gente de outras cidades, como
Dumont e Pradópolis...”, conta, saudoso.
Todo o sabor do
picadinho do Cláudio
Carne de batata com panela faz sucesso e vai
retornar ao cardápio do tradicional restaurante
DE VOLTA!ARREPENDIMENTO? SÓ DE O PICADINHO ESTAR FORADO CARDÁPIO – O QUE VAI MUDAR.“TEM GENTE QUEPROCURA ATÉ HOJE! ESTOU TRAZENDO DE VOLTA.”
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
8 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
PARA O CENTRO
CONHECERPARAR
MOLORE offic tectae des MARIA APARECIDA DOS SANTOS doloreped ut
RIBEIRÃO, VENHA
GOLLLFETO
MORA E
TRABBBALHA
NO CEEENTRO
meulugar
9A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
“Cheguei no Centro em 1981, na
Cerqueira César com a Américo Brasi-
liense, onde moro até hoje.Tinha meus
30 e poucos anos, e escolhi o bairro para
morar porque sempre foi perto das coi-
sas. Era próximo da Associação Comer-
cial e Industrial [Acirp], onde eu trabalho
há 51 anos e também estava perto das
faculdades em que eu dava aula.
Mas minha história com o Centro
começou bem antes disso. Eu tinha 15
anos e uma vez fui com meu avô – pai da
minha mãe – visitar o jornal A Cidade. O
seu Orestes [Lopes de Camargo, antigo
proprietário do A Cidade] era amigo dele
e perguntou se eu poderia escrever um
texto. Eu fiz. Ele gostou e acabou pedindo
para que eu fizesse duas coisas no jornal:
cobrisse esportes e polícia – acho que
todo mundo começa assim...
Eu escrevia tanta besteira... Seu
Orestes foi um homem bom, uma vez
falou ‘Aqui o senhor escreve o que o
senhor quiser’ – e eu fiquei todo cheio
de mim. Mas, então, ele disse: ‘Só que
eu publico só o que eu quero’. Foi ai que
começou minha história com jornalismo,
com o tempo fui para outros veículos e
até para televisão.
Apesar desses mais de 50 anos de
envolvimento com a região central, vim
‘de fora’. Minha mãe nasceu na Vila
Tibério, fui batizado no Santuário Nossa
Senhora do Rosário e tenho memórias
da época de criança lá. Mas morávamos
no Campos Elíseos, nasci lá, morei a
infância, adolescência e a juventude no
bairro – tanto que até costumo dizer
que sou mais ‘elisense’ do que ribeirão-
-pretano, mesmo quando estudava no
Otoniel Mota ainda estava lá. Só deixei
o bairro quando fui estudar no Rio de
Janeiro, mas fiquei pouco tempo por lá e
voltei correndo para os Campos Elíseos.
Sempre estive próximo ao Centro.
No Centro está o primeiro templo
da cerveja em Ribeirão, o Pinguim, tem
também a Casa da Memória Italiana
que remete à minha família, a beleza da
Praça XV de Novembro, tem as marcas
do passado e a diversidade que ficaram,
enriquecendo a história. Coisas que você
vai ao Jardim Botânico, por exemplo, e
não vê. Hoje, no Centro, encontramos
tudo – seja no quesito pessoas, no
quesito coisas. Para conhecer Ribeirão,
venha para cá, para o Centro!
Morar na região central me dá acesso
às coisas que eu quero fazer cada vez
mais. Ler, estudar, ouvir boa música, ir
ao cemitério – que é algo que eu gosto,
já que estou matriculado no ‘vestibular
de morrer’. Quando posso vou à missa,
mudando sempre de templo, às vezes na
Catedral, às vezes na São José.Também
frequento grupos de oração, coisa que
eu gosto muito de fazer, neles sou o mais
jovem, mesmo com 70 e tantos anos.
Nunca pensei em voltar aos Campos
Elíseos, mas todos os dias passo por lá,
vou buscar o passado que não existe
mais: os amigos da adolescência, as
serenatas.. Essa é a vida. Mas no tempo
em que vivi lá, Ribeirão era outra cidade,
três da manhã nós podíamos andar a pé,
hoje já não é possível isso. Já o Centro
continua do mesmo jeito, não acres-
centou nada em um quarto de século,
mudou pouca coisa.
Não tenho a intenção de sair daqui,
já ‘transitei em julgado’. Da época em
que vim para o Centro e os tempos de
agora, morar aqui é tão bom quanto.
Eu gosto da diversidade.Tenho em casa
minha boa biblioteca – que é o instituto
de beleza do intelecto –, tenho minha
vida, minha rotina e até quando tive
uma isquemia o hospital estava perto.
Não tenho porque sair do Centro.”
ANTÔNIO VICENTE GOLFETO
73 ANOS, ECONOMISTA
Uma relação de meio século com o Centro
O economista e eterno professor Antônio Vicente Golfeto avisa: ‘Você encontra de tudo por aqui’
MASTRANGELOREINO/ACIDADE
10 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
PALACE E
DO PEDRO II
REALIZOME
R
ERICA EM SEU APARTAMENTO na região central: PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA
PERTO DO
IIIRMÃS
NÃO
TROOOCAM
O CEEENTRO
Treze anos atrás a selva de pedra cansou e as irmãs Erica e
Karine Mencucini, de 32 e 29 anos, decidiram deixar São Paulo
rumo à paz do Interior.
Apesar de morar na Capital, construir a vida por lá nunca
foi parte da ideia de futuro da dupla: 11 milhões de habitantes
parecia gente demais para as meninas, que queriam mesmo era
um cantinho sem buzina de carro, onde a vizinha fica na janela
e o ponto de encontro é a pracinha.
A primeira decisão foi olhar para o passado e correr para
a pequena Cajuru.“Fomos morar lá porque é onde meus pais
nasceram. Buscávamos qualidade de vida e tínhamos certeza de
que encontraríamos”, conta Erica, na época com 19 anos. Kari-
ne era mais nova, tinha 16, e mesmo assim aceitou a aventura
de uma vida diferente, num novo lugar.
E assim foi: durante quatro anos, as irmãs viveram em Caju-
ru e sofreram à beça quando tiveram de abandonar o município
em 2007.“Saímos da cidade porque precisávamos de emprego
e por lá estava difícil encontrar um. Eu estudava em Ribeirão,
então, acabamos nos mudando para cá.”
Recém-chegadas à “capital do Interior”, as meninas foram
morar numa república no Jardim Paulista, zona Leste.“Éramos
cinco moradoras, todas estudantes. Foi uma época muito diverti-
da. Ficamos lá aproximadamente um ano”, conta. O quinteto só
se separou porque as colegas de casa terminaram os estudos ou
casaram e as meninas acabaram em busca de um novo lar.
Erica, então, teve a oportunidade de se aproximar da região
da cidade que sempre a encantou: o Centro.“O primeiro lugar
em que moramos foi o edifício Dona Amália, bem em cima de
onde ficava o A Cidade. Por lá, ficamos mais de um ano.”
Estava perto, mas ainda não era o suficiente.As irmãs
queriam mesmo era viver o Calçadão em toda sua inquietude.
“A Praça XV estava no meu caminho e eu a achava mágica com
aquele chafariz gigante. Então, comecei a olhar em volta, ver os
prédios antigos e imaginar como seria fazer parte daquilo.”
Sonho realizado: o apartamento seguinte parecia ter
sido feito sob medida para as irmãs – na General Osório, com
vista ampla para o lugar favorito da dupla.“Era no Calçadão,
finalmente! Morar ali me fez tão feliz... Eu costumava sentar nas
escadas do Theatro Pedro II para esperar minha irmã, até que
um dia eu entrei... Quase chorei de emoção!”.
Quatro anos se passaram, nova mudança – o Jardim Irajá,
na zona Sul, foi o destino.“Ficou tudo tão diferente e, como
dependemos do transporte coletivo, ficou complicado”, conta.
Não durou muito tempo.“Precisávamos de um apartamen-
to e encontramos um atrás doTheatro!Antigo toda a vida, com
piso de tacos ainda...Amor à primeira vista”, derrete-se Erica ao
falar sobre o cantinho na rua Amador Bueno. Os amigos é que
não entendiam tamanha ligação com a região central da cidade.
“Me sentia parte da história da cidade”, ela explica.
minhahistória Me sinto parte
da história
de Ribeirão
Erica chegou à cidade para fugir da
correria de São Paulo. Encontrou a
região central. E não quer mais sair
11A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Frequentadoras assíduas do Centro
Cultural Palace e também do Pedro II,
para dupla o novo apê foi sonho realiza-
do – sonho mesmo, que ainda veio com
toda facilidade e felicidade de se morar
no coração da cidade.“É o maior orgulho
para nós poder dizer que já moramos no
Quarteirão Paulista. Lá ainda vinha com
um bônus, poder contar para todo mundo
que a Praça XV era o jardim do nosso
quintal”. Mais três anos se passaram até
a mudança para o último endereço, na
rua Florêncio de Abreu, onde residem
atualmente.
“Na hora de mudar, sempre damos
prioridade para o Centro.Aqui a vida é
simples e tranquila, para todo lugar que
eu vou tem um ponto de ônibus na frente
da minha casa”, mordomia que ela só
encontrou no bairro de onde não pretende
sair.“Foi em Ribeirão que me encontrei,
bem ali no Centro... Perto do Pedro II e do
Palace, de onde não saio”, assume.
‘Praça XV, o
jardim do
nosso quintal’
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
12 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
zoomzonasul UM BRINDE!
Lugar de bar também é no Centro de Ribeirão Preto: confira
uma amostra grátis para você programar desde a happy hour
para a despedida de 2016 até o amigo secreto da firma!
Pinguim
Rua General Osório, 389, Centro
Horário: diariamente, das 11h à 1h
Inf.: (16) 3610-8258
Boteco FlorenciusHorário: segunda a sexta, das 17h à 1h; sábado, das 13h à 1h
Onde: rua Florêncio de Abreu, 1649
Inf.: (16) 3325-0887
Américo’s BarHorário: segunda a sexta, das 17h à 0h30; sábado, das 15h à
0h30; domingo, das 15h30 às 23h30
Onde: rua Américo Brasiliense, 968
Inf.: (16) 3235-2501
WEBER SIAN / A CIDADE
WEBER SIAN / A CIDADE
J.F.PIMENTA / A CIDADE - 31.MAR.2009
13A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Empório BrasíliaHorário: segunda a sábado, das 10h30 às 2h
Onde: rua Florêncio de Abreu, 1059
Inf.: (16) 3636-7412
Paddock Jockey Ribeirão
Horário: segunda a domingo, das 11h à 1h
Onde: rua Comandante Marcondes Salgado, 629
Inf.: (16) 3635-6400
Mane’s BarHorário: segunda a sexta, das 17h às 0h30; sábado, das 15h às
0h30; domingo, das 15h30 às 23h30
Onde: rua Florêncio de Abreu, 1056
Inf.: (16) 3442-0109
WEBER SIAN / A CIDADE
WEBER SIAN / A CIDADE
WEBER SIAN / A CIDADE
14 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Av. do
centro COMPRAS
COMPRAS
COMPRAS!
É dezembro! O Natal
está chegando e todo
mundo já começa a pen-
sar nos presentes para
o pai, a mãe, a mulher,
os filhos, o afilhado...
Na região central, não
faltam opções de pre-
sentes – e para todos os
bolsos! Pensando nisso,
esta edição do A Cidade
no meu Bairro muda um
pouco este espaço e traz
os locais onde você pode
fazer bons negócios e
garantir a alegria da
família nas festas de fim
de ano!
FEIRINHA DA CATEDRAL
Em frente à Catedral Metropolitana de Ribeirão
Preto, produtos feitos de forma artesanal podem
deixar os presentes de Natal com um ar mais
intimista.Vale conhecer o trabalho dos artesãos!
GENERAL OSÓRIO/CALÇADÃO
Com decoração especial e horário
estendido para atendimento aos clientes
(9h às 22h de segunda a sábado e 10h às
17h aos domingos – isso até o dia 23 de
dezembro), as lojas do Calçadão trazem
uma imensa variedade de presentes para
o seu Natal. Não faltam opções!
ÁREA
CENTRAL
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
MASTRANGELO REINO / A CIDADE
15A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Av.LuizGalvãoCézar
Av.Saudade
Av. do Café
Av.CelsoCharuri
Av.JoãoFiúsa
arconribeirao.com.br facebook.com/arconadm comercial@arconribeirao.com.br
GRUPO
16 3043-1235
RUA ADOLFO LUTZ, 466
JARDIM SÃO LUIZ
RUA BARÃO DO AMAZONAS
Tradicional ponto de comércio na área central,
a rua reúne de lojas de vestuário a calçados, de
jóias a chocolate – e com preços considerados
imbatíveis! Passear por lá é parada obrigatória!
SHOPPING SANTA ÚRSULA
Localizado no Centro da cidade, o Shopping Santa Úrsula
é um convite às compras: tem decoração especial (tem Pa-
pai Noel e árvore de 9 metros!), promoção com sorteio de
dois carros 0km, apresentação de coral e horário diferen-
ciado (das 10h às 22h, inclusive aos domingos, até dia 23).
CENTRO POPULAR DE COMPRAS
Com aposta em preços mais populares e com uma grande gama
de eletrônicos, o Centro Popular de Compras também surge como
opção para as festas de fim de ano.
RUA SÃO SEBASTIÃO
Hipnotizado pelo Calçadão e pela Barão doAmazonas,
você corre o risco de passar despercebido pela rua
São Sebastião:cuidado!Tem lojas e promoções
interessantes também nessa rua!
TIAGO DE BRINO / ESPECIAL
MILENA AUREA / A CIDADE
MASTRANGELO REINO / A CIDADEMASTRANGELO REINO / A CIDADE
16 A CIDADE SÁBADO 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Henrique foi o presente de dez anos de
casamento entre Ana e José Leandro
No aniversário de dez anos de casa-
mento,Ana Cristina Sarti Avanci de Carva-
lho e José Leandro de Carvalho ganharam
o maior presente: a notícia de que um
menininho estava a caminho. O bebê era
Henrique, hoje com 6 meses, tão desejado
pelo casal.“A médica havia me diagnos-
ticado com endometriose e eu também
já havia sofrido um aborto espontâneo
em 2013, então, não tinha esperança de
engravidar”, conta a mamãe. Mãe ansiosa,
pai ansioso, Henrique também não quis
esperar – e nem deu nem tempo de Ana
marcar o parto: o menino chegou no dia da
última consulta de rotina.“Acordei, eram
6h30, e senti que a bolsa havia rompido.
Entre o rompimento da bolsa e o nasci-
mento dele devem ter sido no máximo uma
hora e meia”, explica.Ana fala orgulhosa
do paizão que José Leandro tem se mos-
trado, presente a cada pequena descoberta
na vida de Henrique.“Ele sempre quis uma
criança! Durante a gravidez, conversava
com a barriga, fez de tudo para que eu
ficasse confortável”, revela. Henrique trans-
formou tanto a vida que a família já não se
lembra da época em que o pequeno não
estava pela casa.“Muda a rotina, a forma
de olhar as coisas, a visão de mundo. Muda
tudo”, resume a mamãe.
vida nova
Orlando foi advogado, militar, referência
na Vila Seixas e marido da dona Yvette
Advogado, militar aposentado, da
reserva e professor de português e francês:
apesar de tantos “cargos oficiais”, Orlando
José da Silva preferia mesmo era o posto
de marido daYvette. Inseparável, o casal
foi símbolo de atenção e gentileza na Vila
Seixas tanto com os moradores quanto
com quem estava de passagem.“Como
advogado, ele realizava atendimentos
gratuitos à população carente e chegou até
a montar um time de futebol para crianças
do Parque Ribeirão Preto”, conta a mulher,
hoje com 80 anos. Há 30 anos, Orlando e
Yvette foram responsáveis pela criação da
Associação de Moradores do bairro. Ele foi
presidente, ela foi presidente, ambos enga-
jados em fazer o melhor para todos ali.“O
bairro começou a crescer e nós sentimos
que era importante organizar os moradores
para que tudo ficasse bom para o coleti-
vo”. A inquietação do advogado em fazer
com que os dias na Vila Seixas ficassem
cada vez melhores transformou um terreno
esquecido em praça para vizinhança.Tinha
63 anos quando se foi, há 19 anos. Deixou
dona Yvette, cinco filhos, cinco netos e um
casal de bisnetos que, infelizmente, não
chegou a conhecer.
16 A CIDADE SÁBADO,
memória ARQUIVO PESSOAL
MATHEUS URENHA / A CIDADE
17A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
minhabronca
Polêmica, Estação
Catedral é esperada
como ‘presente de Natal’
Plataformas de embarque na Visconde de Ihaúma
e na Américo Brasiliense viram alvo de reclamação
Pode até ser presente de Natal – mas
como obra em Ribeirão Preto sempre
atrasa, todo mundo ainda espera que a
tão falada Estação Catedral finalmente
seja concluída.
A obra já saiu do papel, começou
em 6 de abril desse ano, mas ainda não
dá sinais de finalização e tem tirado a
paciência da população.“Sabe o que é
isso aqui? Outra obra seguindo a ‘linha
Calçadão’ – pouca mudança na vida da
população e muito tempo de enrolação”,
essa irritação aí é da Edna Conceição
Ambrósio Silva, de 34 anos. Dependente
do transporte coletivo, a diarista se diz
cansada do desserviço do atual governo.
“Nada acontece do jeito certo nessa
cidade”, ataca.
A previsão era cinco plataformas
de embarque e desembarque – duas na
Américo Brasiliense, uma na Visconde de
Inhaúma e duas na Florêncio de Abreu,
em frente à Catedral, que foram cance-
ladas após tanta polêmica com a igreja.
O investimento é de R$ 1 milhão.“De
quando começou não mudou nada, é um
absurdo tanta demora pra entregar um
serviço que é essencial, estou indignada”,
conta Edna, que é usuária da linha Bom
Pastor e, de segunda a sábado, precisa
lidar com a desarrumação por ali.
Oito meses depois do início das obras,
duas coisas são perceptíveis: o que saiu
do papel foram só estruturas metálicas e
o passageiro agora corre de um lado para
o outro.“As linhas levadas para a Lafaiete
ficaram bem acomodadas, agora as que
continuaram na Américo só contribuíram
para aumentar o transtorno”, opina Edna.
Ela fala da realocação dos ônibus que
passavam nos pontos da Praça das Ban-
deiras e foram levados para o quarteirão
anterior – que, agora, recebe nada menos
que 25 linhas diferentes.“Virou um tumul-
to”, afirma.
Edna não anda de carro pelo Centro,
mas consegue enxergar a bagunça no
trânsito a quilômetros de distância.“O
trânsito no entorno, que já não era muito
bom, virou um caos. E quando chega aqui,
na Américo e na Visconde, tem só uma fai-
xa disponível para os veículos”, desabafa.
O secretário municipal de obras,
Abranche Fuad Abdo, informou que as
obras da Praça das Bandeiras já estão
em fase de finalização. Informa também
que as plataformas das ruas Visconde de
Inhaúma e Américo Brasiliense devem ser
concluídas até o fim da primeira quinzena
de dezembro, momento em que também
serão abertas ao público pelo Consórcio
PróUrbano e pela Transerp.
Previsão é para a
primeira quinzena
de dezembro
OUTRO LADO
FOTOS MASTRANGELO REINO / A CIDADE
PROMESSA
ANTIGA Existiam mais dois terminais previstos para serem
construídos na Florêncio de Abreu, em frente à Catedral.
Após polêmica com a Igreja, as obras foram canceladas.
PREFEITURA VERSUS CATEDRAL
“A verdade é que todas essas
obras são só uma fachada. Muda só
o visual, dentro do ônibus está tudo
igual. Construir terminais, refazer o
que já existia, é só uma desculpa para
aumentar o preço da passagem. Os
ônibus continuam lotados, passando
atrasados e sem oferecer nenhum
conforto para o passageiro”
VANILDA SAMPAIO DE OLIVEIRA
38 anos, manipuladora de alimentos
18 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Se o “novo” Calçadão comemora as novas
lixeiras, as demais praças do Centro ainda
sofrem com lixeiras velhas, enferrujadas e que
em nada ajudam na limpeza da cidade.
Vandalismo e descaso também marcam o Centro
de Ribeirão. Infelizmente, não é raro encontrar objetos
quebrados – descaso de quem passeia pelos espaços
e do Poder Público, que demora a consertar.
Coisa velha
Vandalismo e abandonoOutro presente da reforma do Calçadão
foi a colocação de lixeiras específicas para a
separação dos resíduos, o grande problema
é fazer com que as pessoas se eduquem
para utilizá-las da forma correta – o que
parece não acontecer com frequência.
Consciência ambiental
minhabronca
Não é muito difícil encontrar
pelas ruas da região central
bocas de lobo com a tampa
em desnível ou quebradas,
como essa no cruzamento
das ruas Tibiriçá com a
Américo Brasiliense. Segundo
comerciantes, o problema é
armadilha para idosos que caem
diariamente no local.
Armadilhas em
cada esquina da
região central
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
Mande sua reclamação, seu pedido e até
fotos dos problemas do seu bairro pelo e-mail
bronca@jornalacidade.com.br ou ligue para a
nossa reportagem no (16) 3977-2171
FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE
19A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Pelo Centro, elas estão espalhadas por toda parte, às vezes na
calçada, às vezes na rua - quase sempre ocupando ou o espaço
do pedestre ou o espaço de um carro.As caçambas são motivo de
insatisfação e reclamação dos munícipes, já que é praticamente impossível
andar dois quarteirões sem que tenha que desviar de uma delas.
Na rua General Osório, a tranquilidade de andar por um Calçadão
novo se desfaz no momento em que o munícipe encontra com pilhas
de entulhos de construção que ainda ocupam o local.A obra parece ser
um fantasma que não deixa de assombrar os cidadãos.
A obra do Calçadão pode até não estar totalmente
concluída, mas uma coisa boa já trouxe: os bancos, que
proporcionam um espaço para descanso.
Já os bancos em outras áreas da região central ainda
precisam de reforma (este da foto nem encosto tem mais!)
– e de um pouco mais de cuidado dos usuários.
Por todos os lados
Entulho
Com descanso
Sem descanso
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
FALTA RESOLVER
RESOLVIDO
FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE
20 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
minhareceita
TEM FESTA NA FAMÍLIA SILVA?
ENTÃO, É DIA DE CUSCUZ!
Receita da dona Margô, 80 anos, já começa a trazer lucros para a família!
Aniversário? Está lá. Casa-
mento? Está também. Natal?
Não pode faltar.
O cuscuz da dona Margô é
tão querido que já participou de
mais eventos familiares que a
própria matriarca da família Silva,
hoje com 80 anos.
Prato de origem árabe, a
receita ganhou novos ares nas
mãos de MargaridaAntunes da
Silva – a dona Margô –, que
adicionou à mistura camarão,
temperinhos brasileiros e muito
carinho.“Toda festa de família
precisa ter [o cuscuz], o pessoal
já chega perguntando, querendo
saber se a avó fez. É o momento
de felicidade da família quando
chega a hora de comer o cus-
cuz”, conta Cler CristinaAlves da
Silva, de 35 anos.
Avó paterna de Cler, hoje
dona Margarida está aposenta-
da, mas só do trabalho. Ela ainda
ajuda nas atividades da paróquia
Nossa Senhora do Rosário e não
parou sua atividade favorita:
cozinhar.“Minha avó tem esse
jeitinho de agradar a todos e isso
passa para a comida.Acho que
esse é o segredo da comida tão
boa”, aponta a neta.
Apaixonada por cozinha des-
de pequena, ela cresceu vendo
a avó criar delícias na cozinha.
“Sempre amei cozinhar, comecei
por hobby e acabei fazendo disso
profissão. Minha avó sempre
foi inspiração, muito do que sei
aprendi com ela.”
Não bastasse o sucesso do
prato dentro de casa, Cler decidiu
colocar a receita no cardápio
do negócio que mantém com
o noivo, Mateus Leme da Silva.
“Trabalhamos com cozinha e
passamos a oferecer o cuscuz
para os nossos clientes. E tem
sido sucesso! A receita da minha
avó vai ganhar o mundo”, brinca.
A intenção é que o quitute
permaneça na história da família
e, para isso, Cler não mede esfor-
ços.“Além de eu ter aprendido a
receita, ensinei para meu irmão,
Erick, e para meu noivo também.
É a marca da nossa família,
nosso momento juntos e assim
vai permanecer.”
10PORÇÕES
Tem uma receita e quer
compartilhar com a
gente? Mande para
receita@jornalacidade.com.br
21A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
Dona margô e o famoso
cuscuz: as festas na família
silva são alegria pura com
esses dois ingredientes!
CUSCUZ DA DONA MARGÔ
INGREDIENTES
• 1 cebola picada
• 3 colheres (sopa) de azeite
• 1 lata de molho de tomate
• 2 xícaras (chá) de água
• 2 tabletes de caldo de camarão ou de legumes
• 1 lata de milho escorrido
• 2 latas de sardinha ou de atum em óleo
• 1/2 xícara (chá) de palmito
• 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas
• 1 e 1/2 xícaras (chá) de camarão pequeno
• Orégano, salsinha desidratada, pimenta e sal a gosto
• 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de milho em flocos
PARA DECORAR
• 1/2 pimentão em tiras
• 1 ovo cozido
• 1 tomate em rodelas
MODO DE PREPARO
Numa panela, refogue a cebola no azeite, acrescente o
molho de tomate e a água e deixe ferver. Junte o caldo (de ca-
marão ou legumes) e misture até dissolver.Acrescente o restante
dos ingredientes, menos a farinha, e mexa.Abaixe o fogo e vá
acrescentando aos poucos a farinha, misturando com cuidado.
Desligue o fogo e o cuscuz estará como uma paçoca consistente.
Despeje sobre a forma untada com óleo e já decorada no fundo
com o pimentão, ovo, tomate e a sardinha. Leve ao forno por
10 minutos só para ganhar o formato e desenforme enquanto
estiver morno.
FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE
22 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
pontodeencontro
VIDA SOCIAL AGITADA
NA REGIÃO CENTRAL
Demos uma volta pelos bares
da região central de Ribeirão
Preto para registrar como anda a
vida social pelo Centro – e está
pra lá de agitada, viu? Confira
quem passou por lá!
bardonei29@gmail.com | Bar do Nei
Rua Conde de Irajá, 235 - Ribeirão Preto/Sp
16 3610-5891 | 3632-9280
Rafael Benedito, Marcio Dionisio, Narlis Diran,
Lela Batista, Julio Cesar Franco no Paddock Chico Mineiro e Ary Bueno no Paddock
Yara Mesquita e Livia Chael no PaddockJessica Evangelista e Jaqueline Carvalho no Paddock
FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE
/ACidadeON
Confira mais fotos do agito nos
bares do Centro em nosso portal
23A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
No Americo’s, Carla Degani,Alex Oliveira,
Marilia Carosia e Kalina Maggiotaro
Fabio Moleiro,Tiago Moleiro, Leonardo Mariani
e Eduardo Mello no Americo’s
Um brinde a Marcela Marques, Suellen Tavares
e Isadora Santana – no Americo’s
Luana carvalho, José Garcia e Maressa Gadiel
no Empório Brasília
Fernando Pinheiro e Andre Pinheiro no Mane’sMauricio Gimenez e Liza Lima no Mane’s
Larissa Esper e Fernando Tamaso no Florencius Camila, Laura e Francisco Spanol no Florencius Luma da Silva e Aline Silva no Empório Brasília
FOTOS WEBER SIAN / A CIDADE
24 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016
ShoppingSantaÚrsula
ONDE A MÁGICA
DO NATAL
ACONTECE
DE VERDADE.
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Período: 24/11 a 24/12. Sorteio: 26/12 às 10h30, na Entrada Principal.
Participação para pessoas físicas, maiores de 18 anos, com CPF válido, sem limite para troca de cupons.
Consulte o regulamento e as lojas participantes no site do shopping. Imagens ilustrativas. Certificado de
Autorização SEAE/MF nº 06-0507/2016.
Serão aceitos somente os cupons e/ou notas fiscais sem CPF identificado
ou com o CPF do titular da nota fiscal que realizar a troca no balcão.
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Meu Bairro Centro - Dezembro

  • 1. ENTÃO É NATAL!CENTRO DE RIBEIRÃO JÁ ESTÁ TODO DECORADO PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO E ESPERA VOCÊ PARA ESCOLHER OS PRESENTES DE TODA A FAMÍLIA MEU ORGULHO MEU LUGAR MINHA BRONCA A HISTÓRIA E AS HISTÓRIAS DOS PERSONAGENS O CENTRO, POR VICENTE GOLFETO E OS TERMINAIS DE ÔNIBUS, JÁ ESTÃO PRONTOS? SUPLEMENTOEXCLUSIVODOJORNALACIDADE CENTROCENTRO MEUBAIRRO A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 no MATHEUS URENHA / A CIDADE
  • 2. 2 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Tudo acontece no Centro de Ribeirão Preto Esta edição de A Cidade no meu Bairro, a última de 2016, retorna à região central de Ribeirão Preto. Centro, coração pulsante da cidade, vive agora a expectativa do Natal – seja para o público, que se distrai e se encanta com a decoração e a casinha do Papai Noel, seja com os comerciantes, que trabalham incansavelmen- te para atrair os consumidores e salvar o mês em um ano cheio de crise. Mas o Centro de Ribeirão não é só Natal. É, também, centro de histórias. É o Centro do professor Golfeto, que encontrou o jornalismo e muito mais por lá. É o Centro de Erica, que deixou a cidade grande para se encantar com o Pedro II. É o Centro de Baiano, Galo e tantos outros que dão vida ao Mercado Municipal. Também é o Centro do cuscuz da dona Margô, dos bares e brindes, das reclamações com as estações do transporte público. É o Centro. É vida. É Ribeirão Preto.Vem conhecer. NOSSA OPINIÃO tá bom HORÁRIO ESTENDIDO Notícia boa pro ribeirão-pretano é o horário estendido do comércio da região central no final de ano. Desde o último dia 1º as lojas do Calçadão ficam abertas até as 22h de segunda a sábado e até as 17h aos domingos. tá ruim DESCASO A cada dia a Praça das Bandeiras apre- senta um novo motivo de aflição para moradores e comerciantes do Centro. Não bastasse o caos das obras da Esta- ção Catedral, por lá insegurança e falta de manutenção também são problemas. tá indo OBRAS QUE NÃO TERMINAM Iniciadas há oito meses, as obras da Estação Catedral chegam finalmente em fase de finalização. A prefeitura promete a entregue antes do Natal. (leia mais na seção Minha Bronca). FOTOSWEBERSIAN/ACIDADE CENTRO NESTA EDIÇÃO EDIÇÃO Thiago Roque REPORTAGEM Jessica Ribeiro EDITOR DE ARTE Daniel Torrieri EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA Mariana Martins TRATAMENTO DE IMAGENS Francielly Flamarini CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Carlos Coutinho Nogueira José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho André Coutinho Nogueira José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto Marcos Frateschi Fernando Corrêa da Silva GERENTE DE PUBLICIDADE Marco Vallim marco.vallim@jornalacidade.com.br DEPARTAMENTO COMERCIAL comercial@jornalacidade.com.br TELEFONE (16) 3977-2172 REDAÇÃO Rua Javari, 3099, Ipiranga Fone (16) 3977-2175 CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP) JORNAL DO GRUPO A CIDADEDESDE 1905 MEUBAIRRO A CIDADE no DIRETOR DE JORNAIS E MÍDIAS DIGITAIS Josué Suzuki EDITOR-CHEFE Thiago Roque
  • 3. 3A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 riberfestas@riberfestas.com.br / www.riberfestas.com.br Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SP Telefone: 3633 1868 - 3633 3629 ARTIGOS PARA FESTAS EMBALAGENS E DESCARTÁVEIS Linha completa para festas: Doces, Chocolates, Artigos para cestas MELHOR PREÇO DA REGIÃO ATENDIMENTO PERSONALIZADO FÁCIL ESTACIONAMENTO CURSOS VARIADOS ATACADO E VAREJO Um Mercadão de histórias de Ribeirão Preto São mais de 100 anos de história no mesmo local: o quadrilátero das ruas São Sebastião, José Bonifácio,Américo Brasiliense e avenida Jerônimo Gonçalves. Em funcionamento desde 1900, o Mercado Mu- nicipal de Ribeirão Preto já passou até por um grande incêndio, que desalojou as barracas para as margens do córrego Retiro Saudoso até 1958. Mas voltou a seu local de origem – para abastecer a cidade dos alimentos à roupas, das ervas às ferramentas e, principalmente, de grandes personagens – e de todos os locais desse Brasil.Vire a página e conheça pessoas que, todos os dias, ajudam a fazer história desse espaço que é uma das marcas do Centro de Ribeirão Preto! meuorgulho TEM DE TUDO O Mercado Municipal de Ribeirão Preto, reduto de história centenária e de muitas histórias também F.L.PITON / A CIDADE - 11.AGO.2007
  • 4. 4 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 meuorgulho Ele veio de longe, longe mesmo: 2,5 mil km separam Daniel Camilo de Azeve- do, o Baiano, de Rio Formoso – sua terra natal em Pernambuco, de Ribeirão Preto – onde mora há 46 anos. Foi decisão da família deixar o estado de origem em busca de uma vida diferen- te do outro lado do País.Vieram todos: pai, mãe, filhos, cachorro e papagaio. De mala e cuia.“Isso foi em setembro de 1970. Primeiro fomos para São Paulo, mas meu pai tinha um amigo aqui, em Ribeirão, e acabamos vindo para a casa dele”, conta Daniel. Logo que chegou, há 46 anos, a famí- lia deu um jeito de se ajeitar – o primeiro passo foi providenciar um espacinho no Mercadão para cuidar do sustento dos filhos.“Meu pai comprou um box e come- çou vendendo frutas, verduras e legumes. Eu tinha 16 anos e, desde o começo, trabalhei com ele.” Com o tempo Daniel, assumiu os negócios e mudou o ramo da banca – que então passou a ter status de loja. “Passei a vender cestas, balaios, alguns anos depois também coloquei bijuterias artesanais... Fui acrescentando coisas conforme via que os clientes pediam”, conta.“Foi nessa época, nos anos 90, que também inseri as ervas medicinais entre os produtos.” As ervas deram a ele um título do qual se orgulha: o “doutor do Mercadão”. “Dou até consultoria, até os médicos da USP vêm até aqui para saber de ervas”, conta. Ele não fez faculdade e há mais de 20 anos aprendeu por conta própria sobre os benefícios das plantas. E para garantir as vendas do carro chefe da loja, Daniel atesta:“Só tomo ervas! Tenho 63 anos e sou a prova de que o produto funciona”. Ah, sobre o apelido, ele explica: é marketing! “Mesmo eu sendo de Per- nambuco, o povo chama de Baiano... E tem mais: se colocar ‘Pernambucano’ não vende, o que vende mesmo é o ‘Baiano’”, diverte-se. O doutor do Mercadão De Rio Formoso a Ribeirão Preto, Baiano é o cara das ervas medicinais TEM ATÉ MARKETING RIO FORMOSO FICA EM PERNAMBUCO, MAS O APELIDO DE BAIANO PEGOU PARA O DOUTOR DO MERCADÃO. PRA ELE, SEM PROBLEMA: É MARKETING! MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 5. 5A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 EM PRIMEIRO LUGARSABE O QUE NÃO MUDA NA PEIXARIA DO GALO? OCARINHO COM O CLIENTE.“MUITOS DOS CLIENTESCONHEÇO POR NOME E FAÇO QUESTÃO DE ATENDER.” O negócio da família sempre foi peixaria – há 30 anos, todos vivem disso numa história que começou na rua Teresa Cristina, nos Campos Elíseos. “A peixaria era do meu tio e, quando meu pai veio de Franca, foi trabalhar com ele nesse primeiro local”, conta Oswaldo Aparecido Galo, de 29 anos. O comércio na zona Norte durou apenas três anos e, em 1989, mudou-se para o Mercado Municipal, de onde nunca mais saiu. Mas a Peixaria do Galo só passou a existir 16 anos atrás, quando Oswaldo – o pai – comprou o local.“Desde 1988, meu pai trabalhava tocando a peixaria que era do meu tio.Até que, em 2000, depois de muito esforço, conseguimos comprar”, explica. Desde então, o negócio cresceu: o local, que ficava num único box, ocupa quatro espaços e só viu o número de clientes aumentar.“Meu pai comenta que em 1994 era comprado para um mês 400 quilos de peixe; hoje, nos abastecemos e vendemos 8 mil quilos mensalmente.” Apesar de jovem e da graduação e do mestrado em química pela USP (Univer- sidade de São Paulo), Galo dedica-se a peixaria desde que o pai assumiu o estabelecimento.“Eu trabalhei dois meses na profissão, só que sempre ajudei muito na loja.Vi que era mais útil para minha família na peixaria do que trabalhando fora”, conta. Assim, voltou. Ficou. Diz nunca ter se arrependido e já se prepara para assumir os negócios.“Estamos fazendo a transição do Oswaldo Galo pai, para o Oswaldo Galo filho”, avisa. A química do bom negócio Na Peixaria do Galo, o sucesso vem de família MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 6. 6 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 meuorgulho Quem vê o comerciante Maurício Du- arte de Oliveira em pé, atrás do balcão da famosa Chapelaria Garcia, nem imagina que ele cresceu bem ali no Mercado Muni- cipal, correndo entre um box e outro.“A minha infância foi no Mercadão, meu pai criou a gente aqui, meu avô criou meu pai e agora estou criando minha filha”, conta ele, hoje aos 45 anos. Ele é a terceira geração de uma história que começou em 1924, na época em que o Mercadão ainda era de tijolos de barro e tábuas. Do motivo de orgu- lho, veio a tristeza em 1942, quando o local pegou fogo.“Muita gente perdeu tudo.Além da barraca, meu avô perdeu dinheiro... Naquela época, ele guardava o que ganhava aqui mesmo, as pessoas não tinham o costume de colocar no banco. O fogo levou tudo.” Mas o avô não desistiu, logo que o Mercadão foi devolvido aos comerciantes, ele estava de volta e, com a ajuda do pai de Maurício, o armazém passou a ser tabacaria também. “Eles mudaram o foco porque come- çaram a surgir esses grandes supermerca- dos e a concorrência ficou muito forte”, explica. Sempre no mesmo cantinho dentro do Mercado, a família seguiu com os ne- gócios até que na década de 90 Maurício entrou para a dividir a administração com o pai.“Vimos que a tabacaria estava crescendo e resolvemos oferecer outros produtos, então viramos chapelaria e loja de roupas country também. Em Ribeirão, não havia nada nesse segmento e enxer- gamos uma oportunidade”, explica. Sucesso consolidado, já são mais de 15 anos trabalhando com um público fiel que sabe onde encontrar chapéus e botinas em Ribeirão Preto.“Somos tradicionais, dá até para falar que somos famosos! Tanto que todo show country, de moda viola, rodeio, nos procuram para vender convite aqui. O pessoal da região conhece, sabe do nosso nome. É um orgulho”. E já está decidido, enquanto houver um filho, tio, primo, parente, o negócio segue de pé.“Toda família está aqui. Resolvemos ficar porque aqui é o ganha- -pão de todos nós”, avisa. De tirar o chapéuChapelaria Garcia coloca todo mundo na moda country em Ribeirão Preto UNIVERSO SERTANEJO ALÉM DOS PRODUTOS DA LINHA COUNTRY,A LOJA É MUITO PROCURADA PARA VENDA DE INGRESSOS DE EVENTOS DO UNIVERSO CAIPIRA E SERTANEJO! acidadeon.com/RIBEIRAO Confira mais histórias de personagens do Mercado Municipal de Ribeirão acessando o nosso portal MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 7. 7A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Desde os tempos em que Ribeirão Preto era movida a carroças e ferrovias, a família Santos tem comércio no Mercado Municipal. Há 92 anos e sempre mexendo com comida. “Meu avô trabalhava no Hotel Aurora como garçom e sempre sonhou em ter um box no Mercadão. Na época, os patrões gostavam muito dele e deram um jeito dele ter o próprio espaço aqui”, conta José Claudio dos Santos, de 55 anos. Foi em 1924 quando o avô – Fran- cisco Lemes Santos, Chico –, se instalou e inaugurou o Bar e Café Mooca, que no início trabalhava apenas com pequenas re- feições, salgados e café.“Tudo estava indo bem até que o Mercado pegou fogo em 1942 e ele perdeu tudo. Mas o negócio não acabou: foram 15 anos trabalhando numa barraca até que o prefeito Costábile Romano inaugurou o atual prédio”, conta a história. Quando retornou ao Mercado Muni- cipal, o Mooca já havia ganhado status de restaurante e o pai de Cláudio – que também era Cláudio –, havia entrado nos negócios.“Ele veio para ajudar meu avô e expandiu o cardápio”.A marca registrada do estabelecimento era um picadinho, receita do pai.“Era o prato principal do almoço, uma carne de panela com batata. Eles faziam 40 kg por dia e nunca sobrou.” Atualmente, o estabelecimento é conhecido como Restaurante do Cláudio, nome adotado há 32 anos quando ele assumiu o negócio. Muita coisa mudou nesse meio tempo: a correria é maior, vinha mais gente de outras cidades, como Dumont e Pradópolis...”, conta, saudoso. Todo o sabor do picadinho do Cláudio Carne de batata com panela faz sucesso e vai retornar ao cardápio do tradicional restaurante DE VOLTA!ARREPENDIMENTO? SÓ DE O PICADINHO ESTAR FORADO CARDÁPIO – O QUE VAI MUDAR.“TEM GENTE QUEPROCURA ATÉ HOJE! ESTOU TRAZENDO DE VOLTA.” MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 8. 8 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 PARA O CENTRO CONHECERPARAR MOLORE offic tectae des MARIA APARECIDA DOS SANTOS doloreped ut RIBEIRÃO, VENHA GOLLLFETO MORA E TRABBBALHA NO CEEENTRO meulugar
  • 9. 9A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 “Cheguei no Centro em 1981, na Cerqueira César com a Américo Brasi- liense, onde moro até hoje.Tinha meus 30 e poucos anos, e escolhi o bairro para morar porque sempre foi perto das coi- sas. Era próximo da Associação Comer- cial e Industrial [Acirp], onde eu trabalho há 51 anos e também estava perto das faculdades em que eu dava aula. Mas minha história com o Centro começou bem antes disso. Eu tinha 15 anos e uma vez fui com meu avô – pai da minha mãe – visitar o jornal A Cidade. O seu Orestes [Lopes de Camargo, antigo proprietário do A Cidade] era amigo dele e perguntou se eu poderia escrever um texto. Eu fiz. Ele gostou e acabou pedindo para que eu fizesse duas coisas no jornal: cobrisse esportes e polícia – acho que todo mundo começa assim... Eu escrevia tanta besteira... Seu Orestes foi um homem bom, uma vez falou ‘Aqui o senhor escreve o que o senhor quiser’ – e eu fiquei todo cheio de mim. Mas, então, ele disse: ‘Só que eu publico só o que eu quero’. Foi ai que começou minha história com jornalismo, com o tempo fui para outros veículos e até para televisão. Apesar desses mais de 50 anos de envolvimento com a região central, vim ‘de fora’. Minha mãe nasceu na Vila Tibério, fui batizado no Santuário Nossa Senhora do Rosário e tenho memórias da época de criança lá. Mas morávamos no Campos Elíseos, nasci lá, morei a infância, adolescência e a juventude no bairro – tanto que até costumo dizer que sou mais ‘elisense’ do que ribeirão- -pretano, mesmo quando estudava no Otoniel Mota ainda estava lá. Só deixei o bairro quando fui estudar no Rio de Janeiro, mas fiquei pouco tempo por lá e voltei correndo para os Campos Elíseos. Sempre estive próximo ao Centro. No Centro está o primeiro templo da cerveja em Ribeirão, o Pinguim, tem também a Casa da Memória Italiana que remete à minha família, a beleza da Praça XV de Novembro, tem as marcas do passado e a diversidade que ficaram, enriquecendo a história. Coisas que você vai ao Jardim Botânico, por exemplo, e não vê. Hoje, no Centro, encontramos tudo – seja no quesito pessoas, no quesito coisas. Para conhecer Ribeirão, venha para cá, para o Centro! Morar na região central me dá acesso às coisas que eu quero fazer cada vez mais. Ler, estudar, ouvir boa música, ir ao cemitério – que é algo que eu gosto, já que estou matriculado no ‘vestibular de morrer’. Quando posso vou à missa, mudando sempre de templo, às vezes na Catedral, às vezes na São José.Também frequento grupos de oração, coisa que eu gosto muito de fazer, neles sou o mais jovem, mesmo com 70 e tantos anos. Nunca pensei em voltar aos Campos Elíseos, mas todos os dias passo por lá, vou buscar o passado que não existe mais: os amigos da adolescência, as serenatas.. Essa é a vida. Mas no tempo em que vivi lá, Ribeirão era outra cidade, três da manhã nós podíamos andar a pé, hoje já não é possível isso. Já o Centro continua do mesmo jeito, não acres- centou nada em um quarto de século, mudou pouca coisa. Não tenho a intenção de sair daqui, já ‘transitei em julgado’. Da época em que vim para o Centro e os tempos de agora, morar aqui é tão bom quanto. Eu gosto da diversidade.Tenho em casa minha boa biblioteca – que é o instituto de beleza do intelecto –, tenho minha vida, minha rotina e até quando tive uma isquemia o hospital estava perto. Não tenho porque sair do Centro.” ANTÔNIO VICENTE GOLFETO 73 ANOS, ECONOMISTA Uma relação de meio século com o Centro O economista e eterno professor Antônio Vicente Golfeto avisa: ‘Você encontra de tudo por aqui’ MASTRANGELOREINO/ACIDADE
  • 10. 10 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 PALACE E DO PEDRO II REALIZOME R ERICA EM SEU APARTAMENTO na região central: PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA PERTO DO IIIRMÃS NÃO TROOOCAM O CEEENTRO Treze anos atrás a selva de pedra cansou e as irmãs Erica e Karine Mencucini, de 32 e 29 anos, decidiram deixar São Paulo rumo à paz do Interior. Apesar de morar na Capital, construir a vida por lá nunca foi parte da ideia de futuro da dupla: 11 milhões de habitantes parecia gente demais para as meninas, que queriam mesmo era um cantinho sem buzina de carro, onde a vizinha fica na janela e o ponto de encontro é a pracinha. A primeira decisão foi olhar para o passado e correr para a pequena Cajuru.“Fomos morar lá porque é onde meus pais nasceram. Buscávamos qualidade de vida e tínhamos certeza de que encontraríamos”, conta Erica, na época com 19 anos. Kari- ne era mais nova, tinha 16, e mesmo assim aceitou a aventura de uma vida diferente, num novo lugar. E assim foi: durante quatro anos, as irmãs viveram em Caju- ru e sofreram à beça quando tiveram de abandonar o município em 2007.“Saímos da cidade porque precisávamos de emprego e por lá estava difícil encontrar um. Eu estudava em Ribeirão, então, acabamos nos mudando para cá.” Recém-chegadas à “capital do Interior”, as meninas foram morar numa república no Jardim Paulista, zona Leste.“Éramos cinco moradoras, todas estudantes. Foi uma época muito diverti- da. Ficamos lá aproximadamente um ano”, conta. O quinteto só se separou porque as colegas de casa terminaram os estudos ou casaram e as meninas acabaram em busca de um novo lar. Erica, então, teve a oportunidade de se aproximar da região da cidade que sempre a encantou: o Centro.“O primeiro lugar em que moramos foi o edifício Dona Amália, bem em cima de onde ficava o A Cidade. Por lá, ficamos mais de um ano.” Estava perto, mas ainda não era o suficiente.As irmãs queriam mesmo era viver o Calçadão em toda sua inquietude. “A Praça XV estava no meu caminho e eu a achava mágica com aquele chafariz gigante. Então, comecei a olhar em volta, ver os prédios antigos e imaginar como seria fazer parte daquilo.” Sonho realizado: o apartamento seguinte parecia ter sido feito sob medida para as irmãs – na General Osório, com vista ampla para o lugar favorito da dupla.“Era no Calçadão, finalmente! Morar ali me fez tão feliz... Eu costumava sentar nas escadas do Theatro Pedro II para esperar minha irmã, até que um dia eu entrei... Quase chorei de emoção!”. Quatro anos se passaram, nova mudança – o Jardim Irajá, na zona Sul, foi o destino.“Ficou tudo tão diferente e, como dependemos do transporte coletivo, ficou complicado”, conta. Não durou muito tempo.“Precisávamos de um apartamen- to e encontramos um atrás doTheatro!Antigo toda a vida, com piso de tacos ainda...Amor à primeira vista”, derrete-se Erica ao falar sobre o cantinho na rua Amador Bueno. Os amigos é que não entendiam tamanha ligação com a região central da cidade. “Me sentia parte da história da cidade”, ela explica. minhahistória Me sinto parte da história de Ribeirão Erica chegou à cidade para fugir da correria de São Paulo. Encontrou a região central. E não quer mais sair
  • 11. 11A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Frequentadoras assíduas do Centro Cultural Palace e também do Pedro II, para dupla o novo apê foi sonho realiza- do – sonho mesmo, que ainda veio com toda facilidade e felicidade de se morar no coração da cidade.“É o maior orgulho para nós poder dizer que já moramos no Quarteirão Paulista. Lá ainda vinha com um bônus, poder contar para todo mundo que a Praça XV era o jardim do nosso quintal”. Mais três anos se passaram até a mudança para o último endereço, na rua Florêncio de Abreu, onde residem atualmente. “Na hora de mudar, sempre damos prioridade para o Centro.Aqui a vida é simples e tranquila, para todo lugar que eu vou tem um ponto de ônibus na frente da minha casa”, mordomia que ela só encontrou no bairro de onde não pretende sair.“Foi em Ribeirão que me encontrei, bem ali no Centro... Perto do Pedro II e do Palace, de onde não saio”, assume. ‘Praça XV, o jardim do nosso quintal’ MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 12. 12 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 zoomzonasul UM BRINDE! Lugar de bar também é no Centro de Ribeirão Preto: confira uma amostra grátis para você programar desde a happy hour para a despedida de 2016 até o amigo secreto da firma! Pinguim Rua General Osório, 389, Centro Horário: diariamente, das 11h à 1h Inf.: (16) 3610-8258 Boteco FlorenciusHorário: segunda a sexta, das 17h à 1h; sábado, das 13h à 1h Onde: rua Florêncio de Abreu, 1649 Inf.: (16) 3325-0887 Américo’s BarHorário: segunda a sexta, das 17h à 0h30; sábado, das 15h à 0h30; domingo, das 15h30 às 23h30 Onde: rua Américo Brasiliense, 968 Inf.: (16) 3235-2501 WEBER SIAN / A CIDADE WEBER SIAN / A CIDADE J.F.PIMENTA / A CIDADE - 31.MAR.2009
  • 13. 13A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Empório BrasíliaHorário: segunda a sábado, das 10h30 às 2h Onde: rua Florêncio de Abreu, 1059 Inf.: (16) 3636-7412 Paddock Jockey Ribeirão Horário: segunda a domingo, das 11h à 1h Onde: rua Comandante Marcondes Salgado, 629 Inf.: (16) 3635-6400 Mane’s BarHorário: segunda a sexta, das 17h às 0h30; sábado, das 15h às 0h30; domingo, das 15h30 às 23h30 Onde: rua Florêncio de Abreu, 1056 Inf.: (16) 3442-0109 WEBER SIAN / A CIDADE WEBER SIAN / A CIDADE WEBER SIAN / A CIDADE
  • 14. 14 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Av. do centro COMPRAS COMPRAS COMPRAS! É dezembro! O Natal está chegando e todo mundo já começa a pen- sar nos presentes para o pai, a mãe, a mulher, os filhos, o afilhado... Na região central, não faltam opções de pre- sentes – e para todos os bolsos! Pensando nisso, esta edição do A Cidade no meu Bairro muda um pouco este espaço e traz os locais onde você pode fazer bons negócios e garantir a alegria da família nas festas de fim de ano! FEIRINHA DA CATEDRAL Em frente à Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto, produtos feitos de forma artesanal podem deixar os presentes de Natal com um ar mais intimista.Vale conhecer o trabalho dos artesãos! GENERAL OSÓRIO/CALÇADÃO Com decoração especial e horário estendido para atendimento aos clientes (9h às 22h de segunda a sábado e 10h às 17h aos domingos – isso até o dia 23 de dezembro), as lojas do Calçadão trazem uma imensa variedade de presentes para o seu Natal. Não faltam opções! ÁREA CENTRAL MASTRANGELO REINO / A CIDADE MASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 15. 15A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Av.LuizGalvãoCézar Av.Saudade Av. do Café Av.CelsoCharuri Av.JoãoFiúsa arconribeirao.com.br facebook.com/arconadm comercial@arconribeirao.com.br GRUPO 16 3043-1235 RUA ADOLFO LUTZ, 466 JARDIM SÃO LUIZ RUA BARÃO DO AMAZONAS Tradicional ponto de comércio na área central, a rua reúne de lojas de vestuário a calçados, de jóias a chocolate – e com preços considerados imbatíveis! Passear por lá é parada obrigatória! SHOPPING SANTA ÚRSULA Localizado no Centro da cidade, o Shopping Santa Úrsula é um convite às compras: tem decoração especial (tem Pa- pai Noel e árvore de 9 metros!), promoção com sorteio de dois carros 0km, apresentação de coral e horário diferen- ciado (das 10h às 22h, inclusive aos domingos, até dia 23). CENTRO POPULAR DE COMPRAS Com aposta em preços mais populares e com uma grande gama de eletrônicos, o Centro Popular de Compras também surge como opção para as festas de fim de ano. RUA SÃO SEBASTIÃO Hipnotizado pelo Calçadão e pela Barão doAmazonas, você corre o risco de passar despercebido pela rua São Sebastião:cuidado!Tem lojas e promoções interessantes também nessa rua! TIAGO DE BRINO / ESPECIAL MILENA AUREA / A CIDADE MASTRANGELO REINO / A CIDADEMASTRANGELO REINO / A CIDADE
  • 16. 16 A CIDADE SÁBADO 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Henrique foi o presente de dez anos de casamento entre Ana e José Leandro No aniversário de dez anos de casa- mento,Ana Cristina Sarti Avanci de Carva- lho e José Leandro de Carvalho ganharam o maior presente: a notícia de que um menininho estava a caminho. O bebê era Henrique, hoje com 6 meses, tão desejado pelo casal.“A médica havia me diagnos- ticado com endometriose e eu também já havia sofrido um aborto espontâneo em 2013, então, não tinha esperança de engravidar”, conta a mamãe. Mãe ansiosa, pai ansioso, Henrique também não quis esperar – e nem deu nem tempo de Ana marcar o parto: o menino chegou no dia da última consulta de rotina.“Acordei, eram 6h30, e senti que a bolsa havia rompido. Entre o rompimento da bolsa e o nasci- mento dele devem ter sido no máximo uma hora e meia”, explica.Ana fala orgulhosa do paizão que José Leandro tem se mos- trado, presente a cada pequena descoberta na vida de Henrique.“Ele sempre quis uma criança! Durante a gravidez, conversava com a barriga, fez de tudo para que eu ficasse confortável”, revela. Henrique trans- formou tanto a vida que a família já não se lembra da época em que o pequeno não estava pela casa.“Muda a rotina, a forma de olhar as coisas, a visão de mundo. Muda tudo”, resume a mamãe. vida nova Orlando foi advogado, militar, referência na Vila Seixas e marido da dona Yvette Advogado, militar aposentado, da reserva e professor de português e francês: apesar de tantos “cargos oficiais”, Orlando José da Silva preferia mesmo era o posto de marido daYvette. Inseparável, o casal foi símbolo de atenção e gentileza na Vila Seixas tanto com os moradores quanto com quem estava de passagem.“Como advogado, ele realizava atendimentos gratuitos à população carente e chegou até a montar um time de futebol para crianças do Parque Ribeirão Preto”, conta a mulher, hoje com 80 anos. Há 30 anos, Orlando e Yvette foram responsáveis pela criação da Associação de Moradores do bairro. Ele foi presidente, ela foi presidente, ambos enga- jados em fazer o melhor para todos ali.“O bairro começou a crescer e nós sentimos que era importante organizar os moradores para que tudo ficasse bom para o coleti- vo”. A inquietação do advogado em fazer com que os dias na Vila Seixas ficassem cada vez melhores transformou um terreno esquecido em praça para vizinhança.Tinha 63 anos quando se foi, há 19 anos. Deixou dona Yvette, cinco filhos, cinco netos e um casal de bisnetos que, infelizmente, não chegou a conhecer. 16 A CIDADE SÁBADO, memória ARQUIVO PESSOAL MATHEUS URENHA / A CIDADE
  • 17. 17A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 minhabronca Polêmica, Estação Catedral é esperada como ‘presente de Natal’ Plataformas de embarque na Visconde de Ihaúma e na Américo Brasiliense viram alvo de reclamação Pode até ser presente de Natal – mas como obra em Ribeirão Preto sempre atrasa, todo mundo ainda espera que a tão falada Estação Catedral finalmente seja concluída. A obra já saiu do papel, começou em 6 de abril desse ano, mas ainda não dá sinais de finalização e tem tirado a paciência da população.“Sabe o que é isso aqui? Outra obra seguindo a ‘linha Calçadão’ – pouca mudança na vida da população e muito tempo de enrolação”, essa irritação aí é da Edna Conceição Ambrósio Silva, de 34 anos. Dependente do transporte coletivo, a diarista se diz cansada do desserviço do atual governo. “Nada acontece do jeito certo nessa cidade”, ataca. A previsão era cinco plataformas de embarque e desembarque – duas na Américo Brasiliense, uma na Visconde de Inhaúma e duas na Florêncio de Abreu, em frente à Catedral, que foram cance- ladas após tanta polêmica com a igreja. O investimento é de R$ 1 milhão.“De quando começou não mudou nada, é um absurdo tanta demora pra entregar um serviço que é essencial, estou indignada”, conta Edna, que é usuária da linha Bom Pastor e, de segunda a sábado, precisa lidar com a desarrumação por ali. Oito meses depois do início das obras, duas coisas são perceptíveis: o que saiu do papel foram só estruturas metálicas e o passageiro agora corre de um lado para o outro.“As linhas levadas para a Lafaiete ficaram bem acomodadas, agora as que continuaram na Américo só contribuíram para aumentar o transtorno”, opina Edna. Ela fala da realocação dos ônibus que passavam nos pontos da Praça das Ban- deiras e foram levados para o quarteirão anterior – que, agora, recebe nada menos que 25 linhas diferentes.“Virou um tumul- to”, afirma. Edna não anda de carro pelo Centro, mas consegue enxergar a bagunça no trânsito a quilômetros de distância.“O trânsito no entorno, que já não era muito bom, virou um caos. E quando chega aqui, na Américo e na Visconde, tem só uma fai- xa disponível para os veículos”, desabafa. O secretário municipal de obras, Abranche Fuad Abdo, informou que as obras da Praça das Bandeiras já estão em fase de finalização. Informa também que as plataformas das ruas Visconde de Inhaúma e Américo Brasiliense devem ser concluídas até o fim da primeira quinzena de dezembro, momento em que também serão abertas ao público pelo Consórcio PróUrbano e pela Transerp. Previsão é para a primeira quinzena de dezembro OUTRO LADO FOTOS MASTRANGELO REINO / A CIDADE PROMESSA ANTIGA Existiam mais dois terminais previstos para serem construídos na Florêncio de Abreu, em frente à Catedral. Após polêmica com a Igreja, as obras foram canceladas. PREFEITURA VERSUS CATEDRAL “A verdade é que todas essas obras são só uma fachada. Muda só o visual, dentro do ônibus está tudo igual. Construir terminais, refazer o que já existia, é só uma desculpa para aumentar o preço da passagem. Os ônibus continuam lotados, passando atrasados e sem oferecer nenhum conforto para o passageiro” VANILDA SAMPAIO DE OLIVEIRA 38 anos, manipuladora de alimentos
  • 18. 18 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Se o “novo” Calçadão comemora as novas lixeiras, as demais praças do Centro ainda sofrem com lixeiras velhas, enferrujadas e que em nada ajudam na limpeza da cidade. Vandalismo e descaso também marcam o Centro de Ribeirão. Infelizmente, não é raro encontrar objetos quebrados – descaso de quem passeia pelos espaços e do Poder Público, que demora a consertar. Coisa velha Vandalismo e abandonoOutro presente da reforma do Calçadão foi a colocação de lixeiras específicas para a separação dos resíduos, o grande problema é fazer com que as pessoas se eduquem para utilizá-las da forma correta – o que parece não acontecer com frequência. Consciência ambiental minhabronca Não é muito difícil encontrar pelas ruas da região central bocas de lobo com a tampa em desnível ou quebradas, como essa no cruzamento das ruas Tibiriçá com a Américo Brasiliense. Segundo comerciantes, o problema é armadilha para idosos que caem diariamente no local. Armadilhas em cada esquina da região central FALTA RESOLVER FALTA RESOLVER FALTA RESOLVER FALTA RESOLVER Mande sua reclamação, seu pedido e até fotos dos problemas do seu bairro pelo e-mail bronca@jornalacidade.com.br ou ligue para a nossa reportagem no (16) 3977-2171 FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE
  • 19. 19A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Pelo Centro, elas estão espalhadas por toda parte, às vezes na calçada, às vezes na rua - quase sempre ocupando ou o espaço do pedestre ou o espaço de um carro.As caçambas são motivo de insatisfação e reclamação dos munícipes, já que é praticamente impossível andar dois quarteirões sem que tenha que desviar de uma delas. Na rua General Osório, a tranquilidade de andar por um Calçadão novo se desfaz no momento em que o munícipe encontra com pilhas de entulhos de construção que ainda ocupam o local.A obra parece ser um fantasma que não deixa de assombrar os cidadãos. A obra do Calçadão pode até não estar totalmente concluída, mas uma coisa boa já trouxe: os bancos, que proporcionam um espaço para descanso. Já os bancos em outras áreas da região central ainda precisam de reforma (este da foto nem encosto tem mais!) – e de um pouco mais de cuidado dos usuários. Por todos os lados Entulho Com descanso Sem descanso FALTA RESOLVER FALTA RESOLVER FALTA RESOLVER RESOLVIDO FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE
  • 20. 20 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 minhareceita TEM FESTA NA FAMÍLIA SILVA? ENTÃO, É DIA DE CUSCUZ! Receita da dona Margô, 80 anos, já começa a trazer lucros para a família! Aniversário? Está lá. Casa- mento? Está também. Natal? Não pode faltar. O cuscuz da dona Margô é tão querido que já participou de mais eventos familiares que a própria matriarca da família Silva, hoje com 80 anos. Prato de origem árabe, a receita ganhou novos ares nas mãos de MargaridaAntunes da Silva – a dona Margô –, que adicionou à mistura camarão, temperinhos brasileiros e muito carinho.“Toda festa de família precisa ter [o cuscuz], o pessoal já chega perguntando, querendo saber se a avó fez. É o momento de felicidade da família quando chega a hora de comer o cus- cuz”, conta Cler CristinaAlves da Silva, de 35 anos. Avó paterna de Cler, hoje dona Margarida está aposenta- da, mas só do trabalho. Ela ainda ajuda nas atividades da paróquia Nossa Senhora do Rosário e não parou sua atividade favorita: cozinhar.“Minha avó tem esse jeitinho de agradar a todos e isso passa para a comida.Acho que esse é o segredo da comida tão boa”, aponta a neta. Apaixonada por cozinha des- de pequena, ela cresceu vendo a avó criar delícias na cozinha. “Sempre amei cozinhar, comecei por hobby e acabei fazendo disso profissão. Minha avó sempre foi inspiração, muito do que sei aprendi com ela.” Não bastasse o sucesso do prato dentro de casa, Cler decidiu colocar a receita no cardápio do negócio que mantém com o noivo, Mateus Leme da Silva. “Trabalhamos com cozinha e passamos a oferecer o cuscuz para os nossos clientes. E tem sido sucesso! A receita da minha avó vai ganhar o mundo”, brinca. A intenção é que o quitute permaneça na história da família e, para isso, Cler não mede esfor- ços.“Além de eu ter aprendido a receita, ensinei para meu irmão, Erick, e para meu noivo também. É a marca da nossa família, nosso momento juntos e assim vai permanecer.” 10PORÇÕES Tem uma receita e quer compartilhar com a gente? Mande para receita@jornalacidade.com.br
  • 21. 21A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 Dona margô e o famoso cuscuz: as festas na família silva são alegria pura com esses dois ingredientes! CUSCUZ DA DONA MARGÔ INGREDIENTES • 1 cebola picada • 3 colheres (sopa) de azeite • 1 lata de molho de tomate • 2 xícaras (chá) de água • 2 tabletes de caldo de camarão ou de legumes • 1 lata de milho escorrido • 2 latas de sardinha ou de atum em óleo • 1/2 xícara (chá) de palmito • 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas • 1 e 1/2 xícaras (chá) de camarão pequeno • Orégano, salsinha desidratada, pimenta e sal a gosto • 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de milho em flocos PARA DECORAR • 1/2 pimentão em tiras • 1 ovo cozido • 1 tomate em rodelas MODO DE PREPARO Numa panela, refogue a cebola no azeite, acrescente o molho de tomate e a água e deixe ferver. Junte o caldo (de ca- marão ou legumes) e misture até dissolver.Acrescente o restante dos ingredientes, menos a farinha, e mexa.Abaixe o fogo e vá acrescentando aos poucos a farinha, misturando com cuidado. Desligue o fogo e o cuscuz estará como uma paçoca consistente. Despeje sobre a forma untada com óleo e já decorada no fundo com o pimentão, ovo, tomate e a sardinha. Leve ao forno por 10 minutos só para ganhar o formato e desenforme enquanto estiver morno. FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE
  • 22. 22 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 pontodeencontro VIDA SOCIAL AGITADA NA REGIÃO CENTRAL Demos uma volta pelos bares da região central de Ribeirão Preto para registrar como anda a vida social pelo Centro – e está pra lá de agitada, viu? Confira quem passou por lá! bardonei29@gmail.com | Bar do Nei Rua Conde de Irajá, 235 - Ribeirão Preto/Sp 16 3610-5891 | 3632-9280 Rafael Benedito, Marcio Dionisio, Narlis Diran, Lela Batista, Julio Cesar Franco no Paddock Chico Mineiro e Ary Bueno no Paddock Yara Mesquita e Livia Chael no PaddockJessica Evangelista e Jaqueline Carvalho no Paddock FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE /ACidadeON Confira mais fotos do agito nos bares do Centro em nosso portal
  • 23. 23A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 No Americo’s, Carla Degani,Alex Oliveira, Marilia Carosia e Kalina Maggiotaro Fabio Moleiro,Tiago Moleiro, Leonardo Mariani e Eduardo Mello no Americo’s Um brinde a Marcela Marques, Suellen Tavares e Isadora Santana – no Americo’s Luana carvalho, José Garcia e Maressa Gadiel no Empório Brasília Fernando Pinheiro e Andre Pinheiro no Mane’sMauricio Gimenez e Liza Lima no Mane’s Larissa Esper e Fernando Tamaso no Florencius Camila, Laura e Francisco Spanol no Florencius Luma da Silva e Aline Silva no Empório Brasília FOTOS WEBER SIAN / A CIDADE
  • 24. 24 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 ShoppingSantaÚrsula ONDE A MÁGICA DO NATAL ACONTECE DE VERDADE. COMPROU, CONCORREU 2Nissan Kicks A cada R$ 300,00 em compras = 1 cupom para concorrer a Compras com CARTÃO CAIXA na máquina da CIELO =2cupons adicionais Compras com CARTÃO CAIXA ELO na máquina da CIELO =4cupons adicionais Período: 24/11 a 24/12. Sorteio: 26/12 às 10h30, na Entrada Principal. Participação para pessoas físicas, maiores de 18 anos, com CPF válido, sem limite para troca de cupons. Consulte o regulamento e as lojas participantes no site do shopping. Imagens ilustrativas. Certificado de Autorização SEAE/MF nº 06-0507/2016. Serão aceitos somente os cupons e/ou notas fiscais sem CPF identificado ou com o CPF do titular da nota fiscal que realizar a troca no balcão. s h o p p i n g s a n t a u r s u l a . c o m . b r