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MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
1º SEM 2015
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1. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS;
2. POLÍTICAS ECONÔMICAS;
3. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL;
4. MERCADOS FINANCEIROS (MONETÁRIO, CRÉDITO, CAPITAIS
E CAMBIAL);
5. MERCADOS PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DE AÇÕES;
6. DERIVATIVOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
1. AVALIAÇÃO PROCESSUAL – SIMULADO, PROVA INDIVIDUAL, EXERCÍCIOS EM
SALA ;
2. AVALIAÇÃO FINAL;
PRINCIPAIS TÓPICOS DA DISCIPLINA
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CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
O QUE É ECONOMIA ???
É O ESTUDO DA
ESCASSEZ
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 SÃO OS RECURSOS OU O ESTOQUE DE RECURSOS PRODUTIVOS
DISPONÍVEIS NA ECONOMIA;
3 PRINCIPAIS FATORES DE PRODUÇÃO DA
ECONOMIA
TERRA CAPITAL TRABALHO
FATORES DE PRODUÇÃO
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
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FATORES DE PRODUÇÃO E SUAS REMUNERAÇÕES
 TERRA = RENDA
 CAPITAL = JUROS
 TRABALHO = SALÁRIOS
 TECNOLOGIA = ROYALTIES
 CAP EMPRESARIAL = LUCROS
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
SEMPRE SERÃO
ESCASSOS !!!
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 A ECONOMIA BUSCA DAR RESPOSTAS AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS
FUNDAMENTAIS, A SABER:
NECESSIDADES HUMANAS
ILIMITADAS
RECURSOS ESCASSOS
X
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
1. O que produzir ?
2. Como produzir ?
3. Para quem produzir ?
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CONCEITOS:
CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP)
• É A FRONTEIRA MÁXIMA DE PRODUÇÃO DA SOCIEDADE,
SUPONDO PLENO EMPREGO DOS RECURSOS OU DOS FATORES
DE PRODUÇÃO DE QUE SE DISPÕE EM DADO MOMENTO.
CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - CPP E CUSTO DE
OPORTUNIDADE
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EX: ECONOMIA COM DOIS FATORES DE PRODUÇÃO:
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Alimentos (milhões
de toneladas)
A
00 2
2
4
4
6
6
8
8
10
10
Máquinas
(milhares)
B
E
F
Alternativa
impossível, dados
os fatores
disponíveis
Capacidade
ociosa da
Economia
Pleno
emprego dos
fatores
disponíveis
Economia
C
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CONCEITOS:
CUSTO DE OPORTUNIDADE:
• A TRANSFERÊNCIA DOS FATORES DE PRODUÇÃO DE
DETERMINADO BEM X PARA PRODUZIR UM OUTRO BEM Y,
IMPLICANDO EM UM CUSTO DE OPORTUNIDADE, QUE É IGUAL
AO SACRIFÍCIO DE DEIXAR DE PRODUZIR PARTE DO BEM X PARA
PRODUZIR MAIS DO BEM Y.
• TAMBÉM É CONHECIDO COMO CUSTO ALTERNATIVO OU CUSTO
IMPLÍCITO;
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Máquinas (milhares)
Alimentos
(milhões de
toneladas)
Acréscimos iguais na
produção de
alimentos...
...levam a quedas cada
vez maiores na produção
de máquinas
CUSTO DE OPORTUNIDADE
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Custo de oportunidade de passar da
alternativa C para B, para produzir-se
mais 2 milhões de toneladas de
alimentos.
= 2.000 máquinas
Custo de oportunidade de passar da
alternativa B para C, para produzir-se
mais 2.000 máquinas
= 2 milhões de toneladas de
alimentos
CONCLUSÕES SOBRE CPP E
CUSTO DE OPORTUNIDADE
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CONCEITOS DE OFERTA X DEMANDA
O QUE É MERCADO ??
 Mercado – é a instituição na qual
ocorre a interação entre compradores e
vendedores.
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DEMANDA
• Demanda – quantidade de certo produto
ou serviço que os consumidores desejam
adquirir em um determinado período de
tempo.
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LEI FUNDAMENTAL DA DEMANDA
Há uma relação direta e negativa entre a
quantidade procurada e o preço do bem.
Lei Geral da Demanda
0
d
i
i
q
p



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LEI FUNDAMENTAL DA DEMANDA
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
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Outras variáveis que interferem na demanda:
1. preço dos bens substitutos ou concorrentes/t (PS)
2. preços dos bens complementares/t (PC)
3. renda do consumidor/t (R)
4. gostos, hábitos e preferências do consumidor/t (G)
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OFERTA:
• Oferta – é a quantidade de bens e serviços
que os produtores desejam produzir e oferecer
ao mercado em determinado período de
tempo.
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CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
LEI FUNDAMENTAL DA OFERTA
Há uma relação direta e positiva entre a
quantidade ofertada e o preço do bem.
0
0
i
i
q
p



Lei Geral da Oferta
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LEI FUNDAMENTAL DA OFERTA
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Outras variáveis que interferem na oferta:
1. preço dos bens substitutos ou concorrentes/t (PS)
2. preços dos bens complementares/t (PC)
3. tecnologia/t (T)
4. preço dos fatores de produção/t (G)
5. Número de firmas (N)
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
QD = QO
Interação entre oferta e demanda – a interação das
curvas de demanda e de oferta determina o preço e
quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um
dado mercado.
EQ =
A quantidade de equilíbrio definirá a quantidade que as
empresas produzirão, quantidade esta que será
consumida pelos agentes.
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CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
QD = QO
EQ =
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 EXCESSO DE OFERTA = QUANTIDADE QUE OS
OFERTANTES DESEJAM VENDER É MAIOR QUE AQUELA
QUE OS CONSUMIDORES DESEJAM COMPRAR.
 EXCESSO DE DEMANDA = QUANTIDADE QUE OS
DEMANDANTES DESEJAM COMPRAR É MAIOR QUE OS
PRODUTORES DESEJAM VENDER.
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RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA
 RENDAS - REPRESENTAM A REMUNERAÇÃO DOS AGENTES QUE PARTICIPAM,
DE ALGUMA FORMA, DO PROCESSO PRODUTIVO DA ECONOMIA;
 RENDA INTERNA - EQUIVALE AO PRODUTO INTERNO DE UMA ECONOMIA,
REPRESENTANDO O TOTAL RENDAS GERADAS NO INTERIOR DO PAÍS. ENGLOBA,
EM OUTRAS PALAVRAS, O TOTAL DOS RENDIMENTOS (SALÁRIOS, JUROS,
ALUGUÉIS, LUCROS, ETC ...) AUFERIDOS PELOS AGENTES ECONÔMICOS;
 RENDA NACIONAL – É A SOMA DE TODAS AS RENDAS AUFERIDAS PELOS
HABITANTES DE UM PAÍS, DETERMINADA PELAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS DE
CARÁTER TANTO INTERNO QUANTO EXTERNO;
 RENDA PESSOAL – É AQUELA EFETIVAMENTE TRANSFERIDA ÀS PESSOAS.
RENDA NACIONAL – LUCROS RETIDOS – IMPOSTOS – BENEFÍCIOS
PREVIDENCIÁRIOS ;
RENDA
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RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA
 INVESTIMENTOS - REPRESENTAM A AMPLIAÇÃO DE CAPITAL EM
ALTERNATIVAS QUE PROMOVAM O AUMENTO EFETIVO DA
CAPACIDADE PRODUTIVA DE UM PAÍS;
O INVESTIMENTO PODE OCORRER EM BENS DE
CAPITAL (MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS) OU EM
ESTOQUES.
OBS: O CONCEITO DE INVESTIMENTO EM ECONOMIA ESTÁ ESTRITAMENTE LIGADO À
CRIAÇÃO DE RIQUEZA E NÃO À SIMPLES TRANFERÊNCIA DE PROPRIEDADE. EX:
COMPRA PRIMÁRIA DE AÇÕES
INVESTIMENTO
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RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA
 POUPANÇA – É A PERCELA DA RENDA ECONOMIZADA PELOS AGENTES
ECONÔMICOS QUE NÃO FOI CONSUMIDA NA AQUISIÇÃO DE BENS E
SERVIÇOS;
 PODE SER TAMBÉM: A POSTERGAÇÃO DA CAPACIDADE DE CONSUMO
DIANTE DA EXPECTATIVA DE MAIORES DISPÊNDIOS NO FUTURO;
 INCLUI-SE TAMBÉM NA AVALIAÇÃO DE POUPANÇA, PARCELA DE
RENDA GERADA E NÃO TRANSFERIDA AOS PROPRIETÁRIOS. EX: LUCROS
RETIDOS DE EMPRESAS;
POUPANÇA
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RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA
 POUPANÇA É O MOTOR DE RETROALIMENTAÇÃO DA ECONOMIA;
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS CAPTAM
POUPANÇA DISPONÍVEL E A RECONDUZEM AO
SISTEMA PRODUTIVO MEDIANTES TODAS AS
FORMAS DE CRÉDITO CONHECIDAS.
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
POUPANÇA
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RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA
 BAIXA CAPACIDADE DE POUPANÇA OU ALTA PROPENSÃO AO
CONSUMO LIMITAM O CRESCIMENTO DA ECONOMIA;
DIANTE DESTA SITUAÇÃO OS PAÍSES RECORREM À
POUPANÇA EXTERNA PARA FINANCIAR SEU
CRESCIMENTO.
OBS: A SIMPLES REDUÇÃO DO CONSUMO NÃO PROMOVE NECESSARIAMENTE O
AUMENTO DA RIQUEZA . A POUPANÇA NECESSITA DE DIRECIONAMENTO POR
PARTE DOS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS !!!!!!!
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RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA
 POUPANÇA EXTERNA = SÃO EMPRÉSTIMOS FEITOS JUNTO À
INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS OU ORGANISMOS
INTERNACIONAIS , EM GERAL DE GRANDE VOLUME E COM
PRAZOS LONGOS PARA PAGAMENTO;
 A POUPANÇA INTERNA É A SOMA DA POUPANÇA DO
GOVERNO, DOS BANCOS, DAS EMPRESAS E DAS PESSOAS
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PRODUTO INTERNO
 O PRODUTO INTERNO REPRESENTA O VALOR (A PREÇOS DE
MERCADO), DOS BENS E SERVIÇOS REALIZADOS EM DETERMINADO
PAÍS EM CERTO PERÍODO DE TEMPO, NORMALMENTE 1 ANO.
LEVA EM CONSIDERAÇÃO APENAS BENS E
SERVIÇOS FINAIS PRODUZIDOS E REALIZADOS
PELAS EMPRESAS NO AMBIENTE INTERNO DO
PAÍS.
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PRODUTO INTERNO
 PRODUTO INTERNO BRUTO – QUANDO NÃO FOR
DESCONTADA A DEPRECIAÇÃO DOS BENS PELO DESGASTE
NATURAL ;
 PRODUTO INTERNO LÍQUIDO – QUANDO O PRODUTO
INTERNO BRUTO FOR SUBTRAIDO DE SUA DEPRECIAÇÃO;
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PRODUTO INTERNO
PIL = PIB – DEPRECIAÇÃO;
PIB = PIL + DEPRECIAÇÃO;
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PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB)
X
PIB = PNB + RLEE – RRE
PNB = PIB – RLEE + RRE
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PRODUTO INTERNO
 PRODUTO INTERNO BRUTO – SOMATÓRIA DE TODAS
AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NO PAÍS POR NACIONAIS OU
ESTRANGEIROS, EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO;
 PRODUTO NACIONAL BRUTO – SOMATÓRIA DE TODAS
AS RIQUEZAS PRODUZIDAS POR NACIONAIS DENTRO OU
FORA DAS FRONTEIRAS DO PAÍS, EM DETERMINADO
PERÍODO DE TEMPO;
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
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EXERCÍCIOS
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
1) A eventual contratação de engenheiros ingleses
e venezuelanos para trabalhar na recuperação
da indústria petrolífera no Iraque expandiria o
produto interno bruto (PIB) iraquiano, porém
não alteraria a renda nacional bruta desse país.
V ou F e porque?
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RESPOSTA
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
1) O PIB sofreria expansão porque a contratação se refletiria
em aumento da produção interna (não importando se ela é
decorrente da atuação de nacionais ou de estrangeiros). A
Renda Nacional Bruta (equivalente ao Produto Nacional
Bruto, pela equivalência das óticas de mensuração), por
sua vez, não se alteraria, porque PNB é uma variável
associada unicamente à produção feita por nacionais do
Iraque, por iraquianos.
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EXERCÍCIOS
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
2) Leia atentamente os trechos da reportagem abaixo acerca da atividade
econômica informal, publicada no jornal Correio Brasiliense no segundo semestre
de 2005:
Nova participação no PIB
A mudança na base de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) (...) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deverá resultar num
aprimoramento das estimativas sobre a economia informal. (...) o
instituto terá condições de estimar com maior precisão o tamanho da
chamada economia “subterrânea”, ou a que não está legalizada, é
subdeclarada, não está atualizada ou simplesmente não responde a
pesquisas. (...) A expectativa do IBGE é que ela [a nova metodologia] seja
publicada e adotada em 2006.
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EXERCÍCIOS
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
Com base no excerto, responda: quais das seguintes
atividades não são em geral incluídas no cômputo do PIB?
Justifique sua resposta
a. ( ) Trabalho doméstico das donas de casa.
b. ( ) Venda de drogas ilegais.
c. ( ) Venda de produtos intermediários.
d. ( ) Aulas de Introdução à Economia.
e. ( ) O valor do dia de serviço em que um trabalhador faltar.
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RESPOSTAS
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
a) Em geral, não é incluído, pela dificuldade de apuração, embora seja parte da
atividade produtiva da sociedade.
b) Não é computada, tanto em razão da impossibilidade estatística quanto ao
fato de não ser estritamente um serviço produtivo, na medida em que não
contribui para o bem-estar da sociedade.
c) Não, pois haveria dupla contagem (conforme será detalhado adiante, o valor
dos produtos intermediários é incluído no valor dos produtos finais).
d) Sim, pois é um serviço produtivo como qualquer outro.
e) Na medida em que o trabalhador tem o valor associado à sua ausência
descontado em seu salário, esse valor não será registrado, do ponto de vista da
renda; na medida em que a falta do trabalhador se reflete negativamente na
produção, o valor também não será computado na medida feita pela ótica da
produção (as óticas de medida do produto serão apresentadas na próxima
seção).
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FUNÇÕES DA MOEDA
 É O MEIO DE PAGAMENTO LEGALMENTE UTILIZADO PARA
REALIZAR TRANSAÇÕES COM BENS E SERVIÇOS;
 É UM INSTRUMENTO PREVISTO EM LEI, ASSIM APRESENTA
CURSO LEGAL FORÇADO E PODER LIBERATÓRIO;
 SEU USO VIABILIZA O FUNCIONAMENTO DE TODA A ECONOMIA
, INDICANDO OS BENS E SERVIÇOS A SEREM PRODUZIDOS ;
CARACTERÍSTICAS
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FUNÇÕES DA MOEDA
1. INSTRUMENTO DE TROCA;
2. MEDIDA DE VALOR;
3. RESERVA DE VALOR;
A MOEDA DESEMPENHA 3 FUNÇÕES BÁSICAS, A SABER:
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
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FUNÇÕES DA MOEDA
 PROMOVE INTERCÂMBIO DE BES E SERVIÇOS POR OUTROS ,
DO CONTRÁRIO AINDA NEGOCIÁRIAMOS SOB FORMA DE
ESCAMBO;
 DIVISIBILIDADE DA MOEDA FACILITA AS NEGOCIAÇÕES, POIS
SUAS FRAÇÕES VÃO AO ENCONTRO DOS DESEJOS DAS PARTES
ENVOLVIDAS;
INSTRUMENTO DE TROCA
CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
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FUNÇÕES DA MOEDA
MEDIDA DE VALOR
 SERVE DE PARÂMETRO PARA APURAR O
VALOR MONETÁRIO DA TRANSAÇÃO DE BENS E
SERVIÇOS , PERMITINDO INCLUSIVE
COMPARAÇÕES ENTRE BENS E SERVIÇOS
CONCORRENTES;
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FUNÇÕES DA MOEDA
RESERVA DE VALOR
 PERMITE QUE OS AGENTES ECONÔMICOS MANTENHAM SEUS
PATRIMÔNIOS PARA USO POSTERIOR;
 ESSA CARACTERÍSTICA CONFERE À MOEDA LIQUIDEZ
ABSOLUTA, PERMITINDO SUA CONVERSIBILIDADE IMEDIATA;
 ESTA CARACTERÍSTICA É PREJUDICADA EM AMBIENTE DE
PRESSÃO INFLACIONÁRIA;
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
 A GESTÃO DA ECONOMIA VISA ATENDER ÀS NECESSIDADES DE
BENS E SERVIÇOS DA SOCIEDADE, ALÉM DE ATINGIR DETERMINADOS
OBJETIVOS SOCIAIS E MACROECONÔMICOS , COMO: PLENO
EMPREGO, ESTABILIDADE DE PREÇOS E CRESCIMENTO ECONÔMICO.
PARA TANTO UTILIZA-SE DE POLÍTICAS
ECONÔMICAS, A SABER: POLÍTICA MONETÁRIA,
FISCAL E CAMBIAL .
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
POLÍTICA MONETÁRIA
 DEFINIÇÃO: SUA ATUAÇÃO DA-SE SOBRE MEIOS DE
PAGAMENTO, TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS
OBJETIVO: MODIFICAR O CUSTO E O NÍVEL
DE OFERTA DE CRÉDITO.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
POLÍTICA MONETÁRIA
PRINCIPAIS OBJETIVOS:
CONTROLE DIÁRIO DO VOLUME DE MOEDA
MANIPULAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS
INSTITUIÇÕES PODEM UTILIZAR SUAS DISPONIBILIDADES
MONETÁRIAS OCIOSAS
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
POLÍTICA MONETÁRIA
QUEM EXECUTA A POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL ??
O BANCO
CENTRAL - BACEN
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POLÍTICA MONETÁRIA
 FERRAMENTAS PARA EXECUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA
COMPULSÓRIO BANCÁRIO
REDESCONTO
OPEN MARKET
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA MONETÁRIA
 COMPULSÓRIO BANCÁRIO = PERCENTUAL SOBRE OS DEPÓSITOS CAPTADOS
PELOS BANCOS (BANCOS COMERCIAIS, MULTIPLOS E CAIXAS ECONÔMICAS),
QUE DEVEM SER COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DO BANCO CENTRAL;
OBS: PODERÁ INCIDIR SOBRE DEPÓSITOS À PRAZO E POUPANÇA !!!!!
QUANTO MAIOR O RECOLHIMENTO DE
COMPULSÓRIO , MENOR VOLUME DE
DINHEIRO NA ECONOMIA E MAIOR O
JUROS
QUANTO MENOR O RECOLHIMENTO DE
COMPULSÓRIO , MAIOR VOLUME DE
DINHEIRO NA ECONOMIA E MENOR O
JUROS
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA MONETÁRIA
 REDESCONTO: REPRESENTA EVENTUAIS “SOCORROS”
DISPONIBILIZADOS PELO BANCO CENTRAL JUNTO AOS
BANCOS EM ATIVIDADE, PARA NECESSIDADES DE
FECHAMENTO DE CAIXA DIÁRIOS OU MESMO
PEQUENAS FALTAS DE LIQUIDEZ;
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POLÍTICA MONETÁRIA
 OPEN MARKET (MERCADO ABERTO) - DE FORMA
PRIMÁRIA ESSA OPERAÇÃO CONSTITUI-SE NA COMPRA
E VENDA DE TÍTULOS PÚBLICOS PELO BACEN , COM O
OBJETIVO PRINCIPAL DE CONTROLAR A LIQUIDEZ NA
ECONOMIA;
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COMO FUNCIONA O OPEN MARKET ?
 MERCADO PRIMÁRIO = OCORRE QUANDO A COLOCAÇÃO DE
TÍTULOS É FEITA PELA NEGOCIAÇÃO DIRETA ENTRE O EMITENTE
DOS TÍTULOS (GOVERNO) E SEUS ADQUIRENTES (INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS);
 MERCADO SECUNDÁRIO = OCORRE A RENEGOCIAÇÃO
(TRANSFERÊNCIA) PARA TERCEIROS DOS TÍTULOS ADQUIRIDOS
NO MERCADO PRIMÁRIO. NESTA NEGOCIAÇÃO NÃO OCORRE
NEGOCIAÇÃO DIRETA ENTRE O ÓRGÃO PÚBLICO EMITENTE E OS
POUPADORES;
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POLÍTICA FISCAL
POLÍTICA FISCAL REFERE-SE FUNDAMENTALMENTE À RECEITAS
E DESPESAS DO GOVERNO
ARRECADAÇÃO DE
IMPOSTOS, TÍTULOS
PÚBLICOS
GASTOS COM FOLHA DE
PAGMTO, CONSUMO E
INVESTIMENTO
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POLÍTICA FISCAL
 ARRECADAÇÃO VIA IMPOSTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E
MUNICIPAIS , COBRADOS DIRETAMENTE DOS AGENTES
ECONÔMICOS;
 DESPESAS COM CONSUMO E INVESTIMENTO –
INFRAESTRUTURA, FOLHAS DE PAGMTO, MANUTENÇÃO DA
MÁQUINA ESTATAL;
OCORRENDO DÉFICIT NO ORÇAMENTO, O GOVERNO LANÇARÁ
MÃO DE NOVAS EMISSÕES MONETÁRIAS OU COLOCAÇÃO DE
TÍTULOS PÚBLICOS
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA FISCAL
 CENTRALIZA SUAS PREOCUPAÇÕES NOS GASTOS DO SETOR PÚBLICO E NOS
IMPOSTOS COBRADOS DA SOCIEDADE.
 PROCURA O EQUILÍBRIO ENTRE A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA E AS DESPESAS
GOVERNAMENTAIS.
 OBJETIVA ATINGIR DETERMINADAS METAS SOCIAIS E MACROECONÔMICAS.
 ATRAVÉS DA MODIFICAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA, INFLUENCIA A RENDA
DISPONÍVEL E O CONSUMO AGREGADO. ASSIM, UM AUMENTO DE IMPOSTOS
GERA UMA REDUÇÃO DO CONSUMO.
 HAVERÁ TAMBÉM UMA REDUÇÃO DOS INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS.
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA
 A DÍVIDA PÚBLICA É ENTENDIDA COMO SENDO UMA DÍVIDA CONTRAÍDA
PELO GOVERNO JUNTO AOS VÁRIOS AGENTES ECONÔMICOS EXISTENTES,
COMO: BANCOS , INVESTIDORES, ORGANISMOS FINANCEIROS
INTERNACIONAIS E GOVERNOS ESTRANGEIROS;
 PODE SER UMA DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA - SÃO DÉBITOS EXISTENTES DO
PAÍS COM CREDORES EXTERNOS. PODENDO ORIGINAR-SE NO PRÓPRIO
GOVERNO, OU MESMO EM EMPRESAS PÚBLICAS OU PRIVADAS;
 PODE SER UMA DÍVIDA PÚBLICA INTERNA – SÃO DÉBITOS EXISTENTES DO
GOVERNO ASSUMIDOS PERANTE CREDORES RESIDENTES NO PAÍS;
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA
 A DÍVIDA PÚBLICA É TAMBÉM CHAMADA DE DÍVIDA FUNDADA, OU
SEJA ORIUNDA DE EMISSÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS COM PRAZOS
SUPERIORES A 12 MESES, COM O OBJETIVO DE REESTABELECER O
EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO;
 PODERÁ SER INTERNA OU EXTERNA ;
 QUANDO EXTERNA TERÁ QUE PASSAR POR AUTORIZAÇÃO DO
CONGRESSO NACIONAL. CF – ART 52, INCISO V;
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA
Governo
Aumento
de
Impostos
Emissões
Monetárias
Empréstimos
Internacionais
Colocação
de Títulos
no Mercado
Financia suas Necessidades
Estas medidas
criam dívidas
ao Tesouro
comprometendo
parte da
arrecadação
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA
Receitas
Brutas de
Impostos
Transferências
do Governo
Receitas
Líquidas de
Impostos
- =
Receitas
Líquidas de
Impostos
Gastos Correntes
de consumo
do Governo
Poupança
em
Conta Corrente
- =
Poupança
em
Conta Corrente
Investimento
Governamental
Superávit/Déficit
Público
- =
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POLÍTICA FISCAL
Aumento
de
Impostos
Emissões
Monetárias
Empréstimos
Internacionais
Colocação
de Títulos
no Mercado
Financiamento das
Necessidades do Governo
FREIO AO
CONSUMO
Efeito
Inflacionário
Acompanha
Aumento de
Juros
Dívida
Externa
Desvia
recursos do
setor
privado e
desestimula
a atividade
produtiva
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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TÍTULOS PROMOVEM
JUROS MAIORES
AMORTIZADOS COM
NOVAS EMISSÕES DE
TÍTULOS OU COM
EMISSÕES MONETÁRIAS
NOVO DESEQUILÍBRIO
DO SISTEMA ECONOMICO
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POLÍTICA CAMBIAL
 TRATA-SE DA ADMINISTRAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO,
PROMOVENDO ALTERAÇÕES DAS COTAÇÕES CAMBIAIS E
CONTROLANDO AS TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS EXECUTADAS POR
UM PAÍS;
A POLÍTICA CAMBIAL É FIXADA DE
MANEIRA A VIABILIZAR AS
NECESSIDADES DE EXPANSÃO DA
ECONOMIA .
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POLÍTICA CAMBIAL
A TAXA DE CÂMBIO EXPRESSA UMA RELAÇÃO ENTRE UNIDADE DE
UMA MOEDA E OUTRA, OU SEJA, UMA RELAÇÃO ENTRE OS
VALORES DAS MOEDAS .
 A MOEDA DE UM PAÍS É UM PRODUTO NEGOCIÁVEL NO MERCADO,
PODENDO SER COMPRADO OU VENDIDO A DETERMINADO PREÇO EM
RELAÇÃO À OUTRA MOEDA;
 O BC DE CADA PAÍS DEVE ADQUIRIR MOEDA ESTRANGEIRA E PAGAR
EM MOEDA NACIONAL OS EXPORTADORES DE BENS E SERVIÇOS, BEM
COMO TAMBÉM, OS DEVEDORES QUE OBTIVERAM EMPRÉSTIMOS NO
EXTERIOR;
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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Mercado livre de Câmbio
Oferta de
Divisas
Quantidade
de Moeda
Demanda
de Divisas
Taxa de
Câmbio
E
E1
E2
E = equilíbrio
E1 = oferta > demanda
E2 = oferta < demanda
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POLÍTICA CAMBIAL
AS FORMAS CONHECIDAS DE CÂMBIO
 CÂMBIO FIXO;
 CÂMBIO FLUTUANTE;
 FLUTUAÇÃO SUJA (DIRT FLOATING);
 BANDAS CAMBIAIS;
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA CAMBIAL
CÂMBIO FIXO
 OCORRE QUANDO A MOEDA DE UM PAÍS TEM SEU VALOR ATRELADO A UM
REFERENCIAL FIXO (OURO, DOLAR, CESTA DE MOEDAS, ETC ...).
 O VALOR DA MOEDA PASSA A SER EXPRESSO EM DETERMINADA
QUANTIDADE DESTES PADRÕES DE MANEIRA FIXA.
A MANUTENÇÃO DESTE SISTEMA
PODE SE TORNAR MUITO CARA
PARA O GOVERNO
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA CAMBIAL
CÂMBIO FLUTUANTE
 OCORRE QUANDO A MOEDA DE UM PAÍS TEM SEU VALOR
TOTALMENTE DEFINIDO PELO MERCADO, SEM INTERFERÊNCIAS DO
GOVERNO NA SUA COTAÇÃO .
QUANTO MAIS DÓLARES EM CIRCULAÇÃO NA ECONOMIA,
SEJAM ESTES TRAZIDOS POR TURISTAS, INVESTIDORES OU
BALANÇA COMERCIAL, MENOR SEU VALOR EM RELAÇÃO À
MOEDA NACIONAL. DO CONTRÁRIO, QUANTO MAIOR A
SAÍDA DE DÓLARES, MAS DESVALORIZADA ESTARÁ A
MOEDA NACIONAL.
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA CAMBIAL
FLUTUAÇÃO SUJA (DIRT FLOATING)
 OCORRE QUANDO A MOEDA DE UM PAÍS TEM SEU
VALOR DEFINIDO PELO MERCADO, PODENDO HAVER
EVENTUAIS INTERFERÊNCIAS DO GOVERNO NA SUA
COTAÇÃO, CONFORME A NECESSIDADE E O INTERESSE
DA POLÍTICA ECONÔMICA .
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICA CAMBIAL
BANDAS CAMBIAIS
 OCORRE QUANDO O GOVERNO FAZ UMA FLEXIBILIZAÇÃO DO
CÂMBIO FIXO, ESTABELECENDO INTERVALOS MÁXIMOS E MÍNIMOS EM
QUE A MOEDA PODERÁ VARIAR, SEM INTERFERÊNCIA DESTE PARA SUA
ESTABILIZAÇÃO.
EX: EM UM SISTEMA DE BANDAS CAMBIAIS O
REAL PODERÁ SITUAR-SE ENTRE UMA FAIXA
DE R$ 1,5 e 2,0 POR DÓLAR.
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
Ex:
O consumidor A está disposto a ceder quatro unidades do bem X
em troca de uma unidade do bem Y adicional às que já possui,
enquanto o consumidor B aceita ceder somente duas unidades do
bem X para obter uma unidade a mais do bem Y. O que acontecerá
se o consumidor A ceder uma unidade do bem X ao consumidor B,
em troca de uma unidade do bem Y? ... Justifique sua resposta
(A) Ambos ganharão.
(B) Ambos perderão.
(C) O consumidor A ganhará, mas o consumidor B perderá.
(D) O consumidor A perderá, mas o consumidor B ganhará.
(E) Nenhum deles perderá ou ganhará.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
Solução:
Sabemos que o consumidor A cede uma unidade de X em troca de
uma unidade de Y do consumidor B. Nessa situação, precisamos
comparar os custos de oportunidade (associados às quantidades
que os consumidores A e B desejam trocar) e as trocas efetivadas.
Custo de oportunidade de 1 X para A = 1/4 Y
Custo de oportunidade de 1 Y para B = 2 X
Para o consumidor A sair em vantagem, ele deve receber mais de
1/4 de Y por unidade de X, o que de fato ocorre. Já o consumidor
B, para sair em vantagem, deveria receber mais de 2 unidades de
X por unidade de Y, o que não acontece. Portanto, A ganha e B
perde.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
Ex:
Suponha que o Seu Sinésio, com os recursos produtivos disponíveis em
sua fazenda, possa produzir, em um ano, 100 sacas de milho ou 300
sacas de farinha de mandioca, ou ainda uma combinação desses dois
produtos. Seu Ariovaldo, em sua fazenda próxima, tem possibilidades
de produção distintas das de Seu Sinésio: com os recursos produtivos
de que dispõe, pode produzir 100 sacas de milho ou 100 sacas de
farinha de mandioca, ou uma combinação dos dois produtos.
a) Represente, em dois gráficos distintos, as CPPs de Sinésio e
Ariovaldo, supondo, para simplificar, que elas sejam retilíneas.
b) Qual o custo de oportunidade de 1 saca de milho, para Sinésio? E
para Ariovaldo?
c) suponha que Ariovaldo esteja disposto a vender milho para
Sinésio, trocando 1 saca de milho por 2 sacas de farinha. Essa
transação será vantajosa para Sinésio? E para Ariovaldo?
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
Solução
A)
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
Solução
B)
Para Sinésio, o custo de oportunidade de 1 saca de
milho é a quantidade de farinha que ele terá de deixar
de produzir para obter essa saca adicional (ou seja, 3
sacas de farinha). Para Ariovaldo, o custo de
oportunidade de 1 saca de milho será de apenas 1 saca
de farinha, isto é, Ariovaldo produz milho a um custo
relativamente mais baixo.
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POLÍTICAS ECONÔMICAS
Solução
C)
A transação é vantajosa para Sinésio, porque ele poderá, dessa
forma, obter milho a um custo menor do que o custo de
oportunidade desse produto para ele, dado pela disponibilidade de
recursos de sua fazenda. Sem a possibilidade de troca, Sinésio teria
de sacrificar 3 sacas de farinha para obter 1 saca de milho adicional;
com a troca, gasta só 2 sacas de farinha.
Da mesma maneira, a troca é vantajosa para Ariovaldo, que também
poderá obter farinha a um custo mais baixo do que o custo de
oportunidade desse produto em sua fazenda. Sem o comércio com
Sinésio, ele teria de sacrificar 1 saca de milho para obter 1 saca
adicional de farinha; por meio do comércio, a saca adicional de
farinha só lhe custará ½ saca de milho.
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN É
COMPOSTO POR UM CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS PÚBLICAS E PRIVADAS , SENDO O
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) SEU ÓRGÃO
NORMATIVO MÁXIMO.
POR MEIO DO SFN VIABILIZA-SE A RELAÇÃO ENTRE
AGENTES CARENTES DE RECURSOS PARA
INVESTIMENTO E AGENTES CAPAZES DE GERAR
POUPANÇA (SUPERAVITÁRIOS).
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POR AGENTES CARENTES DE RECURSOS ENTENDE-SE
AQUELES QUE ASSUMEM UMA POSIÇÃO DE TOMADORES
DO MERCADO, ISTO É, QUE DESPENDEM EM CONSUMO E
INVESTIMENTO DE VALORES MAIS ALTOS QUE SUAS
RENDAS;
POR GENTES SUPERAVITÁRIOS ENTENDE-SE AQUELES
CAPAZES DE GASTAR EM CONSUMO E INVESTIMENTO
MENOS DO QUE SUAS RENDAS AUFERIDAS, FORMANDO
ASSIM UM EXCEDENTE DE POUPANÇA;
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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APARATO LEGAL:
 LEI DE REFORMA BANCÁRIA DE 1964;
 LEI DO MERCADO DE CAPITAIS DE 1965;
 LEI DE CRIAÇÃO DOS BANCOS MÚLTIPLOS DE 1988;
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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ESTRUTURA DO SFN
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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SUBSISTEMA
NORMATIVO
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e
de suas instituições.
Comissões
Consultivas
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL
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Instituições
Financeiras Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL
Instituições não
Financeiras
Instituições
Financeiras não
Bancárias
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DIVISÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SUBSISTEMA NORMATIVO
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SUBSISTEMA NORMATIVO
CMN – CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E
CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS
DO PAÍS.
•Fixar diretrizes e as normas da política cambial
•Regulamentar as operações de câmbio
•Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
•Regulamentar as taxas de juros
•Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
•Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
•Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
•Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos
•Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto
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Composto por:
•Ministro da Fazenda
•Ministro de Planejamento
•Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:
•Assuntos Bancários
•Mercado de Capitais e Mercados Futuros
•Crédito Rural
•Crédito Industrial
•Política Monetária
•Política Cambial
CMN – CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
SUBSISTEMA NORMATIVO
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BACEN – BANCO CENTRAL
• Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão
fiscalizador do SFN.
• Banco fiscalizador e disciplinador do Merc Fin.
• Banco que aplica penalidades, na intervenção e na
liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
• Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e
promover o controle das instituições financeiras.
• Banco executor da política monetária.
• Banco do Governo.
SUBSISTEMA NORMATIVO
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BACEN – BANCO CENTRAL
•Fiscalizar as instituições financeiras.
• Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes,
fusões e incorporações das IF.
• Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo
no âmbito das IF bancárias.
• Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
• Controlar o crédito, os capitais estrangeiros.
• Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais.
• Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
• Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de
política monetária.
SUBSISTEMA NORMATIVO
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CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
 AUTARQUIA VINCULADA AO PODER EXECUTIVO – MINISTÉRIO
DA FAZENDA ;
 AGE SOB A ORIENTAÇÃO DO CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL;
 É ADMINISTRADA POR 1 PRESIDENTE E 4 DIRETORES - TODOS
INDICADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
 TEM POR FUNÇÃO BÁSICA A NORMATIZAÇÃO E CONTROLE DO
MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS;
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CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
CVM
Instituições Financeiras
do Mercado
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
SUBSISTEMA NORMATIVO
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CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
 Incentivar a poupança no mercado acionário.
 Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das
instituições operadoras do mercado acionário.
 Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores
mobiliários.
 Promover a expansão dos negócios do mercado acionário.
 Proteger aos investidores do mercado acionário.
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BANCO DO BRASIL
Agente financeiro do Governo
Federal: ; Banco Comercial: ;
Banco de Investimento e
Desenvolvimento:
 Sociedade de Economia Mista, portanto sob a forma de S.A.,
controlada pela União.
Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na
emissão de moeda. O privilégio foi revogado por decisão do CMN.
EXERCE 3 FUNÇÕES PRINCIPAIS:
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BANCO DO BRASIL – PRINCIPAIS FUNÇÕES
 desempenhar as funções de órgão auxiliar da política de crédito
do governo federal;
 realizar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do
Orçamento Geral da União;
 executar os serviços de compensação de cheques e outros
papéis;
 financiar as atividades industriais e rurais, inclusive para a
aquisição e instalação da pequena e média propriedade rural;
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BANCO DO BRASIL – PRINCIPAIS FUNÇÕES
 captar depósitos de poupança com direcionamento dos
recursos para o crédito rural;
 participar como intermediário financeiro nas operações
de renegociação das dívidas de estados e municípios com
o governo federal.
SUBSISTEMA NORMATIVO
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BNDES - BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL
OBJETIVO: REEQUIPAR E FOMENTAR EMPRESAS DE
INTERESSE AO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.
 Empresa Pública vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio;
 É considerado o principal instrumento de médio e longo
prazo de execução da política de financiamento do Governo
Federal.
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BNDES - BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO:
 PODERÁ ATUAR DE FORMA DIRETA ; OU
 ATRAVÉS DE AGENTES FINANCEIROS , COMO: BANCOS COMERCIAIS,
BANCOS DE INVESTIMENTOS, SOCIEDADES FINANCEIRAS, ETC ...
receberão uma espécie
de comissão, chamada -
del credere
Serão co-responsáveis
na liquidação da dívida
junto ao BNDES
SUBSISTEMA NORMATIVO
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FINAME
Agência Especial
de Financiamento
Industrial
EMBRAMEC
Mecânica
Brasileira S.A.
FIBASA
Insumos Básicos
S.A. - Financiam.
e Participações
IBRASA
Investimentos
Brasileiros S.A.
BNDES Participações S.A. - BNDESPAR
F U S Ã O
SUBSISTEMA NORMATIVO
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OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA
NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS.
FORMAS DE ATUAÇÃO:
Alternativamente ao financiamento, o bndespar compra ações das
empresas, injetando recursos próprios (não exigíveis) para financiar seus
investimentos. Após consolidado o investimento, o banco vende as
ações adquiridas no mercado.
Outra forma de atuação é a garantia oferecida no lançamento público de
novas ações e financiamento para que os acionistas venham a
subscrever o aumento de capital da empresa.
SUBSISTEMA NORMATIVO
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CEF – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
 AS CAIXAS ECONÔMICAS SÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS
(EMPRESAS PÚBLICAS), AUTÔNOMAS E QUE APRESENTAM UM CLARO
OBJETIVO SOCIAL.
 A CEF EXECUTA ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DOS BANCOS
COMERCIAIS E MÚLTIPLOS.
 A CEF É O PRINCIPAL AGENTE DO SFH, ATUANDO NO FINANCIAMENTO
DA CASA PRÓPRIA.
 O SFH FOI CRIADO EM 1964 E , COM A EXTINÇÃO DO BNH, A CEF SE
TRANSFORMOU NO SEU ÓRGÃO EXECUTIVO.
 OS RECURSOS PARA O SFH SÃO ORIGINADOS PELO FGTS, CADERNETAS
DE POUPANÇA E FUNDOS PRÓPRIOS DOS AGENTES FINANCEIROS.
SUBSISTEMA NORMATIVO
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CEF – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
OUTROS OBJETIVOS DA CEF:
ADMINISTRAR COM EXCLUSIVIDADE OS SERVIÇOS DE
LOTERIAS FEDERAIS;
 CONSTITUIR-SE NO PRINCIPAL ARRECADADOR DO FGTS
 TER O MONOPÓLIO DAS OPERAÇÕES DE PENHOR, QUE SÃO
EMPRÉSTIMOS GARANTIDOS COM BENS DE VALOR E ALTA
LIQUIDEZ COMO JÓIAS, METAIS PRECIOSOS, PEDRAS
PRECIOSAS, ETC..
SUBSISTEMA NORMATIVO
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO
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SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO
Bancos Comerciais:
 Constituídos em forma de S.A.
 Executam operações de crédito de curto prazo;
 Capacidade de criar moeda;
 Tendência a concentração via fusões;
 Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças,
transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres,
custódia de valores, operações de câmbio;
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
 Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes;
 Bancos de negócios: voltados a grandes operações;
 Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio
elevado;
 Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e
pequenas e médias empresas;
 Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte;
CLASSIFICAÇÃO:
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 Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades
(carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de
investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito,
financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário.
• Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição
deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas,
sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de
Investimento.
• Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que
a segregação de operações impunha restrições ao setor
financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e
déficits em outras.
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SÃO AQUELAS QUE NÃO APRESENTAM
CAPACIDADE DE CRIAÇÃO DE MOEDA;
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EXEMPLOS:
 Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de
médio e longo prazo, suprindo os agentes carentes de recursos
com fundos para capital de giro e capital fixo;
 Realizam operações de maior escala como repasse de recursos
oficiais e recursos do exterior.
 Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e
valores mobiliários, etc.
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EXEMPLOS:
 Bancos de Desenvolvimento: Instituições públicas estaduais
que visam promover o desenvolvimento econômico e social da
região de atuação.
 Apoiam o setor privado da economia por meio de
empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil.
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EXEMPLOS:
 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento:
conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens
duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito
direto ao consumidor (CDC);
 Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF,
consiste no aceite e colocação de LC no mercado;
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EXEMPLOS:
 Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações
de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e
destinados ao uso dos arrendatários;
 Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e
empréstimos no país e no exterior.
Os principais tipos de leasing são:
 Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas
fabricantes dos bens;
 Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de
arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o
direito de compra pelo valor residual;
 Lease - back: venda e aluguel automático de um bem;
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EXEMPLOS:
 Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus
associados, além de prestar determinados serviços;
 Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de
operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis.
Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como
loteamentos, incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio
de letras imobiliárias e cadernetas de poupança;
 Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na
área habitacional, por meio de financiamentos imobiliários;
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SBPE - SISTEMA BRASILEIRO DE POUPANÇA E
PAGAMENTO
 PASSOU A SER A MAIOR FONTE FINANCIADORA DO SISTEMA
DA HABITAÇÃO APÓS O FIM DO ANTIGO BNH;
 É CONSTITUIDO PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,
SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, ASSOCIAÇÕES DE
POUPANÇA E EMPRÉSTIMOS E BANCOS MÚLTIPLOS;
 SEUS RECURSOS SÃO ORIUNDOS DAS CADERNETAS DE
POUPANÇA E FUNDOS DO FGTS;
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SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES
É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA
E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS
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INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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 Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando
por meio de pregões contínuos.
 Tem responsabilidade pela fixação de preços justos,
formados pelo mecanismo da oferta e da procura.
 Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no
menor tempo possível.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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ATUAM EM DIVERSOS TIPOS DE MERCADOS:
A VISTA - A TERMO – OPÇÕES - FUTUROS
Mercado de Balcão: resume operações realizadas com
diversos papeis, sem necessidade de registro em bolsa. Não
possui lugar físico.
As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos pregões e têm a
função de registrar, liquidar e compensar as diversas
operações.
 FORMAS:
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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 Instituições que efetuam, com exclusividade, a inter-
mediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das
quais são associadas, por meio da compra de um título
patrimonial.
o Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
oAdministram e custodiam carteiras de títulos e valores.
o Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
oEfetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
o Efetuam compra/venda de metais preciosos.
o Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
o Operam em câmbio.
o Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado
financeiro.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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 Sociedades distribuidoras: também intermediam
títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus
objetivos aos das corretoras.
 Agentes autônomos de investimentos: são pessoas
físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para
atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e
outros serviços, pelo recebimento de uma comissão.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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Instituições
não
financeiras
Companhias
Seguradoras
Sociedades de
Fomento
Comercial -
Factoring
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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 Sociedades de Fomento comercial: conhecidas como
empresas de factoring, são empresas comerciais que
operam por meio da compra de duplicatas, cheques e
outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A
empresa de factoring assume o risco do título
negociado.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
OBS: Seus recursos são oriundos de
empréstimos bancários ou fundos próprios.
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Companhias Seguradoras: são
consideradas como parte do sistema
financeiro porque têm a obrigação de
aplicar parte de suas reservas no mercado
de capitais.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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SEGMENTAÇÃO DO MERCADO
FINANCEIRO
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A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DESENVOLVE-SE DE FORMA
SEGMENTADA, COM BASE EM 4 SUBDIVISÕES ESTABELECIDAS
PARA O MERCADO FINANCEIRO:
MERCADO MONETÁRIO
MERCADO DE CRÉDITO
MERCADO DE CAPITAIS
MERCADO CAMBIAL
SEGMENTAÇÃO DO MF
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MERCADO
MONETÁRIO
MERCADO
CAMBIAL
MERCADO
DE
CAPITAIS
MERCADO
DE
CRÉDITO
MERCADO
FINANCEIRO
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
SEGMENTAÇÃO DO MF
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MERCADO MONETÁRIO
•ENVOLVE OPERAÇÕES DE CURTO E CURTÍSSIMO PRAZO.
• ESTRUTURADO VISANDO O CONTROLE DA LIQUIDEZ DA
ECONOMIA E DAS TAXAS DE JUROS BÁSICAS PRETENDIDAS PELA
POLÍTICA ECONÔMICA.
• PRAZOS REDUZIDOS E ALTA LIQUIDEZ (NTN, LTN, CDI).
• TÍTULOS NEGOCIADOS SÃO ESCRITURAIS OU SEJA, NÃO SÃO
EMITIDOS FISICAMENTE.
CARACTERÍSTICAS:
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 Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução da
política fiscal do Governo, antecipando receitas ou
financiando déficits.
LTN - Letras do Tesouro Nacional
LFT - Letras Financeiras do Tesouro
NTN - Notas do Tesouro Nacional
 Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple-
mentação e execução da política monetária.
BBC - Bônus do Banco Central
LBC - Letras do Banco Central
NBC - Notas do Banco Central
MERCADO MONETÁRIO
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QUAIS AS TAXAS DE JUROS UTILIZADA NAS NEGOCIAÇÕES
DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS ????
 SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia,
desenvolvido pelo BC e Andima em 1979, para o
controle, liquidação e custódia das operações com
títulos públicos.
 CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira
de títulos privados, começou a funcionar em 1986.
semelhante ao Selic, abriga títulos como cdb, rdb,
debêntures, cdi, etc..
MERCADO MONETÁRIO
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 A TAXA SELIC PERMITE A COMPRA E VENDA DIÁRIA DE TÍTULOS,
ATRAVÉS DA TAXA SELIC CONHECIDA POR OVERNIGHT (TAXA DE
JUROS DIÁRIA).
COMO OS TÍTULOS NEGOCIADOS NO SELIC SÃO DE GRANDE LIQUIDEZ E
RISCO MÍNIMO, A TAXA DEFINIDA NESSE AMBIENTE SE RECONHECE
COMO UMA TAXA LIVRE DE RISCO DA ECONOMIA. (TAMBÉM CONHECIDA
COMO D0)
 NA CETIP A LIQUIDAÇÃO É FEITA NO DIA SEGUINTE AO DA
OPERAÇÃO. A TAXA CETIP É LIGEIRAMENTE MAIOR QUE A SELIC
POR O RISCO DESSE DIA ADICIONAL. (TAMBÉM CONHECIDA COMO
D1)
MERCADO MONETÁRIO
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Títulos
BC
Venda Primária
ou Leilão Primário
Propostas IF
através dos
Dealers
Mercado Secundário
ou Mercado Aberto
OPERAÇÕES
OVER NIGHT
Taxa Selic
MERCADO MONETÁRIO
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RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS
•Volume de Depósitos Voluntários junto AM
•Volume de Depósitos Compulsórios junto AM
•Dinheiro no caixa das instituições
BANCOS
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
•DEPÓSITOS A VISTA
•COLOCAÇÃO DE TÍTULOS
APLICAÇÕES EM ATIVOS
•Créditos
•Carteiras de Títulos e Valores
•Moeda estrangeira
MERCADO MONETÁRIO
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VISA SUPRIR AS NECESSIDADES DE CAIXA DE
CURTO E MÉDIO PRAZO DOS VÁRIOS AGENTES
ECONÔMICOS, POR MEIO DE CRÉDITOS A
PESSOAS FÍSICAS OU EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTO ÀS EMPRESAS.
MERCADO DE CRÉDITO
MERCADO DE CRÉDITO
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Tomador de
Recursos
Instituição
Financeira
Poupador
Crédito
Resgate Resgate
Aplica
Operações Ativas Operações Passivas
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
OBS: AS TAXAS DE JUROS COBRADAS NAS OPERAÇÕES ATIVAS SÃO
GERALMENTE MAIS CARAS QUE AS PAGAS NAS OPERAÇÕES PASSIVAS.
MERCADO DE CRÉDITO
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1. Empréstimos de Curto e Médio Prazo
 Desconto Bancário de Títulos;
 Contas Garantidas;
 Créditos Rotativos;
 Operações de Hot Money;
 Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos;
 Operações Vendor/Resolução 63;
 CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE;
FORMAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO MERCADO DE
CRÉDITO
MERCADO DE CRÉDITO
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FORMAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO MERCADO DE CRÉDITO
 Através de cobrança de tarifas ou do floating. (Floating: retenção temporária
de recursos de terceiros, que proporciona ganhos financeiros até a data da
entrega a seus proprietários);
 Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC, cartões eletrônicos e cartões de
crédito;
 Acesso eletrônico a saldos, extratos por fax e HB;
 Fornecimento de cheques, caixas eletrônicos;
 Sustação pagamento cheques;
 Cobranças bancárias, empréstimos;
 Cofres de aluguel;
 Débito automático em c/c de tarifas públicas;
2. Serviços Bancários
MERCADO DE CRÉDITO
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Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do
sistema bancário, envolvendo duplicatas e promissórias. O
empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo
de um crédito futuro.
 Contas Garantidas: similar ao cheque especial. (abertura de conta
com limite pré-estabelecido)
 Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximas às
contas garantidas, mas com garantia de duplicatas. A medida que as
duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras para manter o
limite e a rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de
cheques.
MERCADO DE CRÉDITO
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 Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtí-ssimo
prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades permanentes de caixa
das empresas. Taxas formadas com base nas taxas dos CDI. São as
taxas CDI over as que estabelecem os juros para as operações de hot
money.
 Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de
Tributos:
Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas
promissórias, etc.
Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de
impostos e tarifas públicas.
MERCADO DE CRÉDITO
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Operações de VENDOR: financiamento das vendas
baseado no princípio da cessão de crédito, que permite a
uma empresa vender a prazo e receber o pagamento a
vista.
BANCO
EMPRESA
COMPRADORA
EMPRESA
VENDEDORA
À VISTA R$ 100 À PRAZO R$ 110
COM VENDOR
EMPRESA
VENDEDORA
À VISTA R$ 100
À PRAZO R$ 110
EMPRESA
COMPRADORA
SEM VENDOR
MERCADO DE CRÉDITO
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MERCADO DE CAPITAIS
EFETUA A LIGAÇÃO ENTRE OS QUE TÊM
CAPACIDADE DE POUPANÇA, OU SEJA, DE
INVESTIDORES; E AQUELES CARENTES DE
RECURSOS DE LONGO PRAZO, OU SEJA, COM
DÉFICIT DE INVESTIMENTO.
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 Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos
agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de
financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e capital
fixo.
1. Financiamento de Capital de Giro
2. Operações de Repasses
3. Arrendamento Mercantil
4. Oferta Pública de Ações e Debêntures
5. Securitização de Recebíveis
6. Mercado de Bônus e Rating
7. Warrants e Títulos Conversíveis
8. Forfaiting
MERCADO DE CAPITAIS
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 Financiamento de Capital de Giro: visa
suprir as necessidades de recursos do ativo
circulante (C.G.) das empresas.
Recursos: depósitos a prazo fixo captados
pela emissão de CDB e RDB ou pela
colocação de outros papéis no mercado.
MERCADO DE CAPITAIS
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OPERAÇÕES DE REPASSE
 São processadas através da contratação de empréstimos
em moeda estrangeira pelas IF sediadas no país e seu
conseqüente repasse às empresas comerciais, industriais e
de serviços, visando o financiamento de capital de giro e de
capital fixo.
Regulamentadas pelo BC por meio da Resolução 63.
MERCADO DE CAPITAIS
Banco
Estrangeiro
(Emprestador)
Empresa
tomadora dos
recursos
Banco
Nacional
(Repassador)
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 A emissão e colocação de ações é uma operação típica
das S.A’s. Ela é uma das formas mais vantajosas de levantar
recursos. Obedecem a uma sistemática legal.
Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, tendo
os atuais acionistas o privilégio da compra dessas ações.
OBS: Ações constituem a menor parcela (fração) do capital
social de uma sociedade anônima.
MERCADO DE CAPITAIS
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 Ações podem ser classificadas , de acordo com
a natureza dos direitos e vantagens que conferem
a seus titulares, em três espécies:
1. Ações Ordinárias;
2. Ações Preferenciais;
3. Ações de Gozo ou Fruição;
MERCADO DE CAPITAIS
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 Ações Ordinárias = Sua principal característica
é o direito a voto e, por conseguinte, capacidade
do acionista de deliberar sobre o destino da Cia.
Votando contas patrimoniais, destinação de
resultados, eleição de diretoria, alterações nos
estatutos, etc ....
MERCADO DE CAPITAIS
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 Ações Preferênciais = Não conferem direito a voto,
dão preferência no recebimento dos dividendos (antes
dos acionistas ordinários), fixação de um dividendo
mínimo a ser pago, preferência de reembolso do capital
em caso de liquidação da empresa, etc ...
Obs: Caso a Cia não distribua, pelo prazo de 3 anos
consecutivos, os dividendos que estes acionistas fazem jus,
estes passarão a ter direito a voto.
MERCADO DE CAPITAIS
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 Ações de Gozo ou Fruição = São ações de posse e
propriedade dos fundadores da companhia, já
amortizadas, onde o titular recebeu, antecipadamente o
valor contábil que elas representam. Não são objetivo
de negociação.
Obs: As ações serão nominativas, emitidas em nome de seu
titular. O controle da posição dos titulares poderá feito por
instituições financeiras especificamente autorizadas pela CNM.
MERCADO DE CAPITAIS
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 Debêntures = São títulos de longo prazo emitidos por
companhias de capital aberto e destinados, geralmente,
ao financiamento de projetos de investimentos (fixo e
giro) ou para o alongamento do perfil de endividamento
das empresas.
Obs: Constitui-se em instrumento no qual o tomador de
recursos promete pagar ao aplicador o capital investido,
acrescido de juros.
MERCADO DE CAPITAIS
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 Debêntures: emissão privada ou pública.
Emissão privada: quando os investidores são identificados
previamente, geralmente investidores institucionais.
Emissão pública: através de intermediários financeiros
constituídos por uma instituição ou um conjunto delas (pool),
que se responsabiliza pela coordenação da colocação dos
debêntures junto aos investidores no mercado.
Obs: O lançamento público segue o mesmo
procedimento do lançamento de ações e deve ser
registrado e ter autorização da CVM .
MERCADO DE CAPITAIS
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 Ratings: avaliações de risco que são atribuídos a partir dos
demonstrativos financeiros publicados e outras informações
conjunturais e/ou setoriais, que expressam a qualidade da
dívida em termos de inadimplência e garantias de crédito.
Sandard & Poor/Moody.
 Títulos de baixa qualidade são chamados junk bonds. A taxa
de juros destes títulos é maior que a correspondente aos
títulos de boa qualidade.
MERCADO DE CAPITAIS
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MERCADO CAMBIAL
SEGMENTO FINANCEIRO EM QUE OCORREM
OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE MOEDAS
INTERNACIONAIS CONVERSÍVEIS, OU SEJA, EM
QUE SE VERIFICAM CONVERSÕES DE MOEDA
NACIONAL EM ESTRANGEIRA.
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QUEM ATUA NO MERCADO ?
TODOS OS AGENTES QUE TENHAM
MOTIVOS PARA REALIZAR
TRANSAÇÕES COM O EXTERIOR
1. OPERADORES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL;
2. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS;
3. INVESTIDORES;
4. BANCOS CENTRAIS (especificamente no controle das
reservas cambiais);
MERCADO CAMBIAL
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ATUAÇÃO DO BANCO CENTRAL NO MERCADO CAMBIAL:
O BC ATUA ESPECIFICAMENTE VISANDO O CONTROLE DE
RESERVAS CAMBIAIS DA ECONOMIA E MANUTENÇÃO DA
MOEDA NACIONAL EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS MOEDAS.
OFERTANTES E DEMANDANTES DO MERCADO DE CÂMBIO:
 DEMANDANTES DE MOEDA ESTRANGEIRA: IMPORTADORES, INVESTIDORES
INTERNACIONAIS, DEVEDORES INTERNACIONAIS, EMPRESAS MULTINACIONAIS QUE
DESEJAM REMETER CAPITAIS E DIVIDENDOS, ETC ...
 OFERTANTES DE MOEDA ESTRANGEIRA: EXPORTADORES, TOMADORES DE
EMPRÉSTIMO E TURISTAS QUE ENTRAM O PAÍS.
MERCADO CAMBIAL
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SEGMENTOS DO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL
1. MERCADO DE CÂMBIO DE TAXAS LIVRES - COBREM
OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, PAGAMENTOS
INTERNACIONAIS DE JUROS E DIVIDENDOS, EMPRÉSTIMOS
EXTERNOS, INVESTIMENTOS DE CAPITAL, ETC ... ;
2. MERCADO DE CÂMBIO DE TAXAS FLUTUANTES – CÂMBIO
TURISMO - INCLUEM NEGOCIAÇÕES DE MOEDA ESTRANGEIRA
PARA OPERAÇÕES DE TURISMO E DESPESAS RELACIONADAS ;
MERCADO CAMBIAL
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TAXA DE CÂMBIO E PARIDADE CAMBIAL
 A TAXA DE CÂMBIO, EXPRESSA A RELAÇÃO ENTRE UNIDADES
DE UMA MOEDA E OUTRA;
 PARIDADE CAMBIAL, REFERE-SE A UMA RELAÇÃO DE PODER
DE COMPRA ENTRE MOEDAS EMITIDAS POR DIFERENTES PAÍSES,
OU SEJA, QUANDO A TAXA ENCONTRA-SE EM EQUILÍBRIO EM
RELAÇÃO AO PODER AQUISITIVO;
EX: R$ 1,70 – US$ 1,00
R$ 120 – US$ 1,00
MERCADO CAMBIAL
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DERIVATIVOS
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DERIVATIVOS
CONCEITO:
 Derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de
um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente
pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.),
negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo
sobre outro derivativo).
Os derivativos podem classificados em contratos a termo, contratos
futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros,
cada qual com suas características.
 Os derivativos, em geral, são negociados sob a forma de contratos
padronizados, em mercados organizados, com o fim de proporcionar, aos
agentes econômicos, oportunidades para a realização de operações que
viabilizem a transferência de risco das flutuações de preços de ativos e de
variáveis macroeconômicas
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 Mercados futuros
 Participantes do mercado futuro
 Os preços no mercado futuro
 Exemplo ilustrativo – venda a descoberto
 Mercado de opções
 Opção de compra e de venda
 Fatores que afetam os prêmios das opções
 Exemplos ilustrativos
 Mercado a termo
 Swaps
 Riscos do mercado de derivativos
DERIVATIVOS
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Em geral, os derivativos oferecem vantagens tais como:
 Garantia de preços futuros para os ativos
 Criar defesas contra variações adversas de preços
 Estimular a liquidez do mercado
 Melhorar a gestão do risco e reduzir os preços
 Realizar negócios de porte com volume pequeno de
capital e nível conhecido de risco.
DERIVATIVOS
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 Realizam operações que envolvem o compromisso de
compra ou venda de determinados ativos em certas datas
futuras por preços previamente fixados.
 O investidor aposta na elevação da cotação enquanto o
vendedor acredita na queda da cotação do título negociado.
 Se opera em commodities, ações, índices de preços,
produtos pecuários, metais preciosos, moedas e inúmeros
outros itens.
DERIVATIVOS
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 Os contratos futuros são padronizados pelas bolsas. Isso
permite transferir contratos entre investidores.
 As bolsas fixam limites de preços diários dentro dos
quais negociar. Se excedidos, encerram-se as operações até
o dia seguinte.
DERIVATIVOS
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 Especuladores: todos os aplicadores (pessoas físicas e
jurídicas) que buscam resultados financeiros nas operações a
futuro. São eles que atribuem liquidez ao mercado.
 Hedgers: usuários dos mercados futuros que procuram, por
meio de operações de compra e venda, eliminar o risco de
perda determinado por variações adversas dos preços.
 Hedgers de venda: procuram proteção contra eventual
redução nos preços dos ativos que pretendem negociar
(vender) no futuro.
DERIVATIVOS
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 Hedgers de compra: procuram segurança frente a
possíveis altas dos preços dos ativos que pretendem
adquirir.
 Financiador: compra no mercado a vista e vende no
mercado futuro.
DERIVATIVOS
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• São operações com a finalidade de
proteção.
• A palavra Hedge vem do inglês CERCA,
ou seja, proteção.
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EXEMPLO HEDGE
 O Produtor verifica que o milho no mês de maio está sendo negociado a R$ 30,00/saca
na BM&F, sabendo que seu custo de produção é de R$ 20,00/saca, o mesmo resolve
garantir a margem de R$ 10,00/saca de lucro antecipadamente, pois até lá ele não sabe
como o mercado irá se comportar e opta então por garantir sua margem de lucro.
Suponha-se um cenário de alta e um de baixa do preços:
Cenário 1:
Em setembro o milho está R$ 40,00.
O produtor tem débito de R$ 10,00/saca na BM&F, mas ganha R$ 10,00 no mercado físico.
Preço Hedge na BM&F: R$ 30,00
Preço em Setembro: R$ 40,00
Produtor paga ajuste de R$ 10,00/saca, porém vende seu milho no mercado físico por R$
40,00, ou seja, garantiu os R$ 30,00/saca.
Resumidamente, o que ele perdeu na BM&F foi compensado no mercado físico devido a
valorização da saca, ou seja, operação de proteção, onde o produtor consegue prever seu
ganho ao montar a operação.
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Cenário 2:
Em setembro o milho está R$ 20,00. O produtor recebe crédito de R$
10,00/saca na BM&F, mas perde R$ 10,00 no mercado físico.
Preço Hedge na BM&F: R$ 30,00
Preço em Setembro: R$ 20,00
Produtor recebe ajuste de R$ 10,00/saca, porém vende seu milho no
mercado físico por R$ 20,00, ou seja, garantiu os R$ 30,00/saca.
Resumidamente o ganho obtido na BM&F compensa a perda com a
desvalorização da saca no mercado físico, ou seja, operação de
proteção.
EXEMPLO HEDGE
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 São geralmente superiores aos preços do mercado a
vista, por ter que carregar uma determinada posição até
o vencimento do contrato.
 O custo de carregamento inclui a armazenagem, o
transporte, alugueis, seguros e custos financeiros sobre o
estoque.
 O prêmio pela incerteza deve ser acrescentado.
Os preços no mercado a vista devem, em condições de
equilíbrio, se elevar ao longo do tempo para incorporar o
carrying charge (carregamento).
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Preço Futuro
Preço a Vista
Tempo
Valor ($)
Vencimento
Contrato
Futuro
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Preço Futuro
Preço a Vista
Tempo
Valor ($)
Vencimento
Contrato
Futuro
  n
CC
K
PV
FV
n
t
t 



 1
FVt=preço no mercado
futuro
PVt=preço a vista no
mercado futuro
K= taxa diária de juros
N= número dias até o
vencimento do CF
CC=custo carregamento
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 Consiste na compra e venda de um mesmo contrato futuro
para diferentes datas de vencimento, prevendo o investidor
diferenças nos preços de negociação nos diferentes
momentos de liquidação.
 Admitamos um investidor que tenha adquirido 10
contratos futuros de índice de ações para julho a 14.700
pontos. O Investidor vende os contratos para agosto a 17.200
pontos. Para fechar a operação, o investidor vende 10
contratos para julho a 17.400, e adquire também 10 para
agosto à 19.100 pontos. Cada contrato vale $5,00.
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Operação inicial:
Venda 10 contratos para julho 17.400 pontos
Compra 10 contratos para julho 14.700 pontos
Diferença 2.700 pontos
Resultado bruto: 2.700 x 10 x $5,00 = $135.000
Operação de fechamento:
Venda 10 contratos para agosto 17.200 pontos
Compra 10 contratos para agosto 19.200 pontos
Diferença -1.900 pontos
Resultado bruto: -1.900 x 10 x $5,00 = ($95.000)
Resultado final = 135.000 – 95.000 = $40.000
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 Ocorre quando o investidor toma emprestado uma quantidade
de títulos de um determinado proprietário para realizar uma
operação de venda e posterior recompra destes títulos.
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A Operação:
•Investidor toma emprestado o título;
• vende o papel a preço de mercado;
• Recompra o título no futuro no momento em que julgar que
este já atingiu seu preço mínimo;
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Admitamos que um investidor vende a futuro 50.000
ações de uma empresa em julho ao preço de
$2,10/ação. Em setembro, para encerrar sua posição, o
investidor adquire as mesmas ações por $1,65/ação.
Determinar:
 Ganho do investidor ao encerrar sua posição ?
 Ganho líquido do investidor, caso fosse pago um dividendo
de $0,08/ação em agosto ?
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Recebimento da venda:
50.000 ações x $2,10 = $105.000
(-) Custo de encerramento da posição
50.000 ações x $1,65 = $ 82.500
Ganho na operação = $ 22.500
Desconto dos dividendos:
Receita x venda = $105.000
(-) 50.000 ações x $0,08 = $ 4.000
(-) Custo encerramento = $ 82.500
Ganho líquido: = $ 18.500
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 Opções de compra – calls: concede ao titular o direito (e não
a obrigação) de adquirir no futuro um determinado ativo por
um preço previamente estabelecido. Para o vendedor da
opção há uma obrigação futura, sempre que exigida pelo
comprador.
 Opções de venda – puts: garante ao detentor (comprador da
opção) o direito, porém não a obrigação, de vender no futuro
um ativo por um certo preço preestabelecido. O vendedor
dessa opção tem a obrigação de entregar os ativos, se exigido
pelo comprador.
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 O que diferencia um contrato futuro de um contrato de
opção é a obrigação que o primeiro apresenta de se adquirir
ou vender algo no futuro.
 Quando o exercício de uma opção pode ser realizado num
único momento, ou seja, quando a opção definir somente
uma data futura para compra e venda, a opção denomina-se
européia.
 Quando o exercício de uma opção pode ser realizado em
qualquer momento do prazo estabelecido, a opção se
denomina americana.
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 O titular de uma opção de compra adquire o direito de comprar
de um vendedor da opção, certa quantidade de ativos, até uma
data determinada, a um preço previamente estabelecido.
 O investidor, neste caso, acredita na valorização do ativo,
enquanto que o vendedor da opção aposta na queda do seu preço.
 A opção de venda, atribui ao titular o direito de vender certa
quantidade de ativos ao vendedor da opção, por um preço
previamente acordado. Neste caso o investidor aposta na
desvalorização do ativo.
DERIVATIVOS
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Admitamos que um investidor decide adquirir uma opção
de compra por $8,20/ação, pagando um prêmio de
$1,10/ação. A opção está constituída por 100.000 ações.
Custo da opção: $1,10 x 100.000 = $110.000, pagos ao
vendedor da opção.
Se houver uma valorização para $9,80/ação, temos:
Preço de Venda = 100.000 x $9,80 = $980.000
Preço exercício = 100.000 x $8,20 = ($820.000)
Prêmio pago = 100.000 x $1,10 = ($110.000)
GANHO = $ 50.000
DERIVATIVOS
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Admitamos que um investidor decide adquirir uma
opção de venda a $4,00/ação, pagando um prêmio de
$0,40/ação.
Se houver uma desvalorização para $3,30/ação, temos:
• Preço de exercício $ 4,00
Custo:
Preço da ação = $3,30
Prêmio = $0,40 $ 3,70
GANHO $ 0,30
DERIVATIVOS
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 Um produtor de café, que ainda não colheu sua safra estimada em
1.000 sacas, teme que quando for vendê-la no mercado, dentro de 60
dias, os preços caiam muito e deseja proteger-se desse risco.
Para assegurar um preço de venda capaz de garantir sua margem de lucro,
decide comprar opções de venda de café ao preço de exercício de 140
dólares por saca, negociadas na Bolsa para um vencimento compatível
(em torno de 60 dias), ao prêmio de cinco dólares por saca,
desembolsando de imediato 5.000 dólares para adquirir tal direito de
venda (1.000 sacas ao prêmio de cinco dólares cada).
Suponhamos que, no vencimento da opção, o preço à vista esteja em 130
dólares. O produtor exercerá seu direito de vender a 140 dólares a saca,
auferindo resultado de 135.000 dólares, correspondente aos 140.000
dólares dos quais deduzirá os 5.000 dólares pagos a título de prêmio.
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Se, ao contrário, o preço de mercado tiver se elevado a
160 dólares por saca, não haverá interesse do titular da
opção em exercer seu direito de vendê-la a 140 dólares,
preferindo perder os 5.000 dólares pagos como prêmio,
porém mantendo a possibilidade de vender sua produção
pelos 160 dólares que atualmente estão sendo pagos por
saca no mercado a vista, obtendo como resultado líquido
155.000 dólares.
DERIVATIVOS
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 Aumentam com o aumento do preço de
mercado do ativo-referência do contrato de
opção.
 Diminuem com o tempo que resta até o
vencimento do contrato de opção. Assim, menor
o tempo, menor o prêmio.
 Aumentam com a volatilidade do ativo objeto.
DERIVATIVOS
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 O investidor em uma opção de compra procura auferir lucro
com a eventual alta do preço do ativo-objeto.
Suponhamos que uma ação esteja cotada a $2,50/ação e que a
opção de compra possa ser adquirida por um prêmio de
$0,25/ação, sendo os lotes de 50.000 ações.
Avaliar os resultados se a ação atinge $3,00 no mês
seguinte e o prêmio sobe para $0,40/ação.
DERIVATIVOS
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Avaliar os resultados se a ação atinge $3,00 no mês
seguinte e o prêmio sobe para $0,40/ação.
Venda: 50.000 x 3 = $150.000
Compra: 50.000 x 2,5 = $125,000
Resultado bruto: = $ 25.000
Venda prêmio: 50.000 x $0,40 = $ 20.000
Custo: 50.000 x $0,25 = $ 12.500
Ganho: = $ 7.500
Rentabilidade = (7.500/12.500)x100 = 60%
DERIVATIVOS
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O que teria acontecido se o investidor tivesse
Adquirido 50.000 ações no mercado à $2,50 e
As tivesse vendido à $3,00/ação?
Venda: 50.000 x 3,00 = $150.000
Compra: 50.000 x 2,50 = $125,000
Resultado bruto: = $ 25.000
Rentabilidade = (25.000/125.000)x100 = 20%
DERIVATIVOS
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 O investidor em uma opção de venda procura se
proteger contra uma eventual queda do preço de um
ativo no mercado a vista.
Suponhamos que uma ação esteja cotada a $7,50/ação
e que a opção de venda possa ser adquirida por um
prêmio de $0,70/ação, sendo os lotes de 100.000 ações.
Avaliar os resultados se o preço da ação cair para
$6,00 e o prêmio atingir $1,20.
DERIVATIVOS
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Avaliar os resultados se o preço da ação cair para
$6,00 e o prêmio atingir $1,20.
Venda prêmio: 100.000 x $1,20 = $ 120.000
(-) Valor compra 100.000 x $0,70 = $ 70.000
Ganho: = $ 50.000
Rentabilidade = (50.000/70.000)x100 = 71,4%
Se o investidor tivesse exercido seu direito, teria
uma receita líquida de $630.000, contra o valor
de mercado das ações de $600.000.
DERIVATIVOS
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 Envolve um acordo de compra e venda de certo ativo
para ser entregue numa data futura, a um preço
previamente estabelecido.
 Existe a obrigação de comprar e vender o ativo-objeto
da negociação.
 Não segue padrões impostos pelas bolsas de valores,
por ser um contrato particular entre dois investidores.
 Prazo de vigência não padronizado.
Não há ajustes periódicos a valores de mercado.
DERIVATIVOS
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Acordos estabelecidos entre duas partes visando uma
troca de fluxos de caixa futuros por um certo período de
tempo, obedecendo a uma metodologia de cálculo
previamente definida.
 Ao se permutar fluxos de caixa associados a moedas
internacionais, um agente assume a obrigação da variação
de certa moeda e recebe fluxos de caixa expressos em
outra moeda.
 Na verdade, dos fluxos de pagamentos e recebimentos
que as empresas fariam, se apura o valor líquido, medido
pelo saldo líquido dos encargos financeiros. O capital não
entra na permuta.
DERIVATIVOS
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Risco de crédito
Risco de mercado
Risco de liquidez
Risco operacional
Risco legal
DERIVATIVOS
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Risco de crédito: envolve o prejuízo em que o inves-
tidor irá incorrer, caso a operação financeira não seja
liquidada no momento de vencimento.
Risco de mercado: associado ao nível de incerteza da
realização do retorno futuro do investimento,
determinado pelas oscilações da carteira. É o potencial
de perda devido a uma evolução desfavorável na
cotação do ativo-objeto.
Risco de liquidez: se identifica este risco quando um
agente não consegue identificar investidores interes-
sados em negociar contratos de derivativos.
DERIVATIVOS
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Risco operacional: refere-se a possíveis falhas nos
processos e sistemas operacionais de negociações do
mercado de derivativos, inclusive erros humanos.
Risco legal: está vinculado tanto com à falta de uma
legislação mais atualizada e eficiente com relação ao
mercado de derivativos, como a um eventual nível de
desconhecimento jurídico na realização dos negócios.
DERIVATIVOS

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  • 1. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS 1º SEM 2015
  • 2. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados 1. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS; 2. POLÍTICAS ECONÔMICAS; 3. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; 4. MERCADOS FINANCEIROS (MONETÁRIO, CRÉDITO, CAPITAIS E CAMBIAL); 5. MERCADOS PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DE AÇÕES; 6. DERIVATIVOS FORMAS DE AVALIAÇÃO: 1. AVALIAÇÃO PROCESSUAL – SIMULADO, PROVA INDIVIDUAL, EXERCÍCIOS EM SALA ; 2. AVALIAÇÃO FINAL; PRINCIPAIS TÓPICOS DA DISCIPLINA
  • 3. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS O QUE É ECONOMIA ??? É O ESTUDO DA ESCASSEZ
  • 4. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  SÃO OS RECURSOS OU O ESTOQUE DE RECURSOS PRODUTIVOS DISPONÍVEIS NA ECONOMIA; 3 PRINCIPAIS FATORES DE PRODUÇÃO DA ECONOMIA TERRA CAPITAL TRABALHO FATORES DE PRODUÇÃO CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 5. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FATORES DE PRODUÇÃO E SUAS REMUNERAÇÕES  TERRA = RENDA  CAPITAL = JUROS  TRABALHO = SALÁRIOS  TECNOLOGIA = ROYALTIES  CAP EMPRESARIAL = LUCROS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS SEMPRE SERÃO ESCASSOS !!!
  • 6. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  A ECONOMIA BUSCA DAR RESPOSTAS AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS, A SABER: NECESSIDADES HUMANAS ILIMITADAS RECURSOS ESCASSOS X CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS 1. O que produzir ? 2. Como produzir ? 3. Para quem produzir ?
  • 7. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS: CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) • É A FRONTEIRA MÁXIMA DE PRODUÇÃO DA SOCIEDADE, SUPONDO PLENO EMPREGO DOS RECURSOS OU DOS FATORES DE PRODUÇÃO DE QUE SE DISPÕE EM DADO MOMENTO. CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO - CPP E CUSTO DE OPORTUNIDADE CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 8. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EX: ECONOMIA COM DOIS FATORES DE PRODUÇÃO: CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 9. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Alimentos (milhões de toneladas) A 00 2 2 4 4 6 6 8 8 10 10 Máquinas (milhares) B E F Alternativa impossível, dados os fatores disponíveis Capacidade ociosa da Economia Pleno emprego dos fatores disponíveis Economia C CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 10. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS: CUSTO DE OPORTUNIDADE: • A TRANSFERÊNCIA DOS FATORES DE PRODUÇÃO DE DETERMINADO BEM X PARA PRODUZIR UM OUTRO BEM Y, IMPLICANDO EM UM CUSTO DE OPORTUNIDADE, QUE É IGUAL AO SACRIFÍCIO DE DEIXAR DE PRODUZIR PARTE DO BEM X PARA PRODUZIR MAIS DO BEM Y. • TAMBÉM É CONHECIDO COMO CUSTO ALTERNATIVO OU CUSTO IMPLÍCITO; CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 11. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Máquinas (milhares) Alimentos (milhões de toneladas) Acréscimos iguais na produção de alimentos... ...levam a quedas cada vez maiores na produção de máquinas CUSTO DE OPORTUNIDADE CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 12. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Custo de oportunidade de passar da alternativa C para B, para produzir-se mais 2 milhões de toneladas de alimentos. = 2.000 máquinas Custo de oportunidade de passar da alternativa B para C, para produzir-se mais 2.000 máquinas = 2 milhões de toneladas de alimentos CONCLUSÕES SOBRE CPP E CUSTO DE OPORTUNIDADE CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 13. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS DE OFERTA X DEMANDA O QUE É MERCADO ??  Mercado – é a instituição na qual ocorre a interação entre compradores e vendedores. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 14. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados DEMANDA • Demanda – quantidade de certo produto ou serviço que os consumidores desejam adquirir em um determinado período de tempo. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 15. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados LEI FUNDAMENTAL DA DEMANDA Há uma relação direta e negativa entre a quantidade procurada e o preço do bem. Lei Geral da Demanda 0 d i i q p    CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 16. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados LEI FUNDAMENTAL DA DEMANDA CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 17. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Outras variáveis que interferem na demanda: 1. preço dos bens substitutos ou concorrentes/t (PS) 2. preços dos bens complementares/t (PC) 3. renda do consumidor/t (R) 4. gostos, hábitos e preferências do consumidor/t (G) CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 18. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados OFERTA: • Oferta – é a quantidade de bens e serviços que os produtores desejam produzir e oferecer ao mercado em determinado período de tempo. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 19. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS LEI FUNDAMENTAL DA OFERTA Há uma relação direta e positiva entre a quantidade ofertada e o preço do bem. 0 0 i i q p    Lei Geral da Oferta
  • 20. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados LEI FUNDAMENTAL DA OFERTA CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 21. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Outras variáveis que interferem na oferta: 1. preço dos bens substitutos ou concorrentes/t (PS) 2. preços dos bens complementares/t (PC) 3. tecnologia/t (T) 4. preço dos fatores de produção/t (G) 5. Número de firmas (N) CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 22. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EQUILÍBRIO DE MERCADO QD = QO Interação entre oferta e demanda – a interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado. EQ = A quantidade de equilíbrio definirá a quantidade que as empresas produzirão, quantidade esta que será consumida pelos agentes. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 23. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS QD = QO EQ =
  • 24. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 25. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  EXCESSO DE OFERTA = QUANTIDADE QUE OS OFERTANTES DESEJAM VENDER É MAIOR QUE AQUELA QUE OS CONSUMIDORES DESEJAM COMPRAR.  EXCESSO DE DEMANDA = QUANTIDADE QUE OS DEMANDANTES DESEJAM COMPRAR É MAIOR QUE OS PRODUTORES DESEJAM VENDER. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 26. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA  RENDAS - REPRESENTAM A REMUNERAÇÃO DOS AGENTES QUE PARTICIPAM, DE ALGUMA FORMA, DO PROCESSO PRODUTIVO DA ECONOMIA;  RENDA INTERNA - EQUIVALE AO PRODUTO INTERNO DE UMA ECONOMIA, REPRESENTANDO O TOTAL RENDAS GERADAS NO INTERIOR DO PAÍS. ENGLOBA, EM OUTRAS PALAVRAS, O TOTAL DOS RENDIMENTOS (SALÁRIOS, JUROS, ALUGUÉIS, LUCROS, ETC ...) AUFERIDOS PELOS AGENTES ECONÔMICOS;  RENDA NACIONAL – É A SOMA DE TODAS AS RENDAS AUFERIDAS PELOS HABITANTES DE UM PAÍS, DETERMINADA PELAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS DE CARÁTER TANTO INTERNO QUANTO EXTERNO;  RENDA PESSOAL – É AQUELA EFETIVAMENTE TRANSFERIDA ÀS PESSOAS. RENDA NACIONAL – LUCROS RETIDOS – IMPOSTOS – BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS ; RENDA CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 27. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA  INVESTIMENTOS - REPRESENTAM A AMPLIAÇÃO DE CAPITAL EM ALTERNATIVAS QUE PROMOVAM O AUMENTO EFETIVO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UM PAÍS; O INVESTIMENTO PODE OCORRER EM BENS DE CAPITAL (MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS) OU EM ESTOQUES. OBS: O CONCEITO DE INVESTIMENTO EM ECONOMIA ESTÁ ESTRITAMENTE LIGADO À CRIAÇÃO DE RIQUEZA E NÃO À SIMPLES TRANFERÊNCIA DE PROPRIEDADE. EX: COMPRA PRIMÁRIA DE AÇÕES INVESTIMENTO CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 28. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA  POUPANÇA – É A PERCELA DA RENDA ECONOMIZADA PELOS AGENTES ECONÔMICOS QUE NÃO FOI CONSUMIDA NA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS;  PODE SER TAMBÉM: A POSTERGAÇÃO DA CAPACIDADE DE CONSUMO DIANTE DA EXPECTATIVA DE MAIORES DISPÊNDIOS NO FUTURO;  INCLUI-SE TAMBÉM NA AVALIAÇÃO DE POUPANÇA, PARCELA DE RENDA GERADA E NÃO TRANSFERIDA AOS PROPRIETÁRIOS. EX: LUCROS RETIDOS DE EMPRESAS; POUPANÇA CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 29. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA  POUPANÇA É O MOTOR DE RETROALIMENTAÇÃO DA ECONOMIA; INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS CAPTAM POUPANÇA DISPONÍVEL E A RECONDUZEM AO SISTEMA PRODUTIVO MEDIANTES TODAS AS FORMAS DE CRÉDITO CONHECIDAS. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS POUPANÇA
  • 30. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA  BAIXA CAPACIDADE DE POUPANÇA OU ALTA PROPENSÃO AO CONSUMO LIMITAM O CRESCIMENTO DA ECONOMIA; DIANTE DESTA SITUAÇÃO OS PAÍSES RECORREM À POUPANÇA EXTERNA PARA FINANCIAR SEU CRESCIMENTO. OBS: A SIMPLES REDUÇÃO DO CONSUMO NÃO PROMOVE NECESSARIAMENTE O AUMENTO DA RIQUEZA . A POUPANÇA NECESSITA DE DIRECIONAMENTO POR PARTE DOS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS !!!!!!! CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 31. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RENDA, INVESTIMENTO E POUPANÇA  POUPANÇA EXTERNA = SÃO EMPRÉSTIMOS FEITOS JUNTO À INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS OU ORGANISMOS INTERNACIONAIS , EM GERAL DE GRANDE VOLUME E COM PRAZOS LONGOS PARA PAGAMENTO;  A POUPANÇA INTERNA É A SOMA DA POUPANÇA DO GOVERNO, DOS BANCOS, DAS EMPRESAS E DAS PESSOAS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 32. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados PRODUTO INTERNO  O PRODUTO INTERNO REPRESENTA O VALOR (A PREÇOS DE MERCADO), DOS BENS E SERVIÇOS REALIZADOS EM DETERMINADO PAÍS EM CERTO PERÍODO DE TEMPO, NORMALMENTE 1 ANO. LEVA EM CONSIDERAÇÃO APENAS BENS E SERVIÇOS FINAIS PRODUZIDOS E REALIZADOS PELAS EMPRESAS NO AMBIENTE INTERNO DO PAÍS. CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 33. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados PRODUTO INTERNO  PRODUTO INTERNO BRUTO – QUANDO NÃO FOR DESCONTADA A DEPRECIAÇÃO DOS BENS PELO DESGASTE NATURAL ;  PRODUTO INTERNO LÍQUIDO – QUANDO O PRODUTO INTERNO BRUTO FOR SUBTRAIDO DE SUA DEPRECIAÇÃO; CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 34. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados PRODUTO INTERNO PIL = PIB – DEPRECIAÇÃO; PIB = PIL + DEPRECIAÇÃO; CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 35. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) X PIB = PNB + RLEE – RRE PNB = PIB – RLEE + RRE CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 36. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados PRODUTO INTERNO  PRODUTO INTERNO BRUTO – SOMATÓRIA DE TODAS AS RIQUEZAS PRODUZIDAS NO PAÍS POR NACIONAIS OU ESTRANGEIROS, EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO;  PRODUTO NACIONAL BRUTO – SOMATÓRIA DE TODAS AS RIQUEZAS PRODUZIDAS POR NACIONAIS DENTRO OU FORA DAS FRONTEIRAS DO PAÍS, EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO; CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 37. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXERCÍCIOS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS 1) A eventual contratação de engenheiros ingleses e venezuelanos para trabalhar na recuperação da indústria petrolífera no Iraque expandiria o produto interno bruto (PIB) iraquiano, porém não alteraria a renda nacional bruta desse país. V ou F e porque?
  • 38. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RESPOSTA CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS 1) O PIB sofreria expansão porque a contratação se refletiria em aumento da produção interna (não importando se ela é decorrente da atuação de nacionais ou de estrangeiros). A Renda Nacional Bruta (equivalente ao Produto Nacional Bruto, pela equivalência das óticas de mensuração), por sua vez, não se alteraria, porque PNB é uma variável associada unicamente à produção feita por nacionais do Iraque, por iraquianos.
  • 39. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXERCÍCIOS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS 2) Leia atentamente os trechos da reportagem abaixo acerca da atividade econômica informal, publicada no jornal Correio Brasiliense no segundo semestre de 2005: Nova participação no PIB A mudança na base de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) (...) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deverá resultar num aprimoramento das estimativas sobre a economia informal. (...) o instituto terá condições de estimar com maior precisão o tamanho da chamada economia “subterrânea”, ou a que não está legalizada, é subdeclarada, não está atualizada ou simplesmente não responde a pesquisas. (...) A expectativa do IBGE é que ela [a nova metodologia] seja publicada e adotada em 2006.
  • 40. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXERCÍCIOS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS Com base no excerto, responda: quais das seguintes atividades não são em geral incluídas no cômputo do PIB? Justifique sua resposta a. ( ) Trabalho doméstico das donas de casa. b. ( ) Venda de drogas ilegais. c. ( ) Venda de produtos intermediários. d. ( ) Aulas de Introdução à Economia. e. ( ) O valor do dia de serviço em que um trabalhador faltar.
  • 41. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RESPOSTAS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS a) Em geral, não é incluído, pela dificuldade de apuração, embora seja parte da atividade produtiva da sociedade. b) Não é computada, tanto em razão da impossibilidade estatística quanto ao fato de não ser estritamente um serviço produtivo, na medida em que não contribui para o bem-estar da sociedade. c) Não, pois haveria dupla contagem (conforme será detalhado adiante, o valor dos produtos intermediários é incluído no valor dos produtos finais). d) Sim, pois é um serviço produtivo como qualquer outro. e) Na medida em que o trabalhador tem o valor associado à sua ausência descontado em seu salário, esse valor não será registrado, do ponto de vista da renda; na medida em que a falta do trabalhador se reflete negativamente na produção, o valor também não será computado na medida feita pela ótica da produção (as óticas de medida do produto serão apresentadas na próxima seção).
  • 42. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FUNÇÕES DA MOEDA  É O MEIO DE PAGAMENTO LEGALMENTE UTILIZADO PARA REALIZAR TRANSAÇÕES COM BENS E SERVIÇOS;  É UM INSTRUMENTO PREVISTO EM LEI, ASSIM APRESENTA CURSO LEGAL FORÇADO E PODER LIBERATÓRIO;  SEU USO VIABILIZA O FUNCIONAMENTO DE TODA A ECONOMIA , INDICANDO OS BENS E SERVIÇOS A SEREM PRODUZIDOS ; CARACTERÍSTICAS CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 43. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FUNÇÕES DA MOEDA 1. INSTRUMENTO DE TROCA; 2. MEDIDA DE VALOR; 3. RESERVA DE VALOR; A MOEDA DESEMPENHA 3 FUNÇÕES BÁSICAS, A SABER: CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 44. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FUNÇÕES DA MOEDA  PROMOVE INTERCÂMBIO DE BES E SERVIÇOS POR OUTROS , DO CONTRÁRIO AINDA NEGOCIÁRIAMOS SOB FORMA DE ESCAMBO;  DIVISIBILIDADE DA MOEDA FACILITA AS NEGOCIAÇÕES, POIS SUAS FRAÇÕES VÃO AO ENCONTRO DOS DESEJOS DAS PARTES ENVOLVIDAS; INSTRUMENTO DE TROCA CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 45. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FUNÇÕES DA MOEDA MEDIDA DE VALOR  SERVE DE PARÂMETRO PARA APURAR O VALOR MONETÁRIO DA TRANSAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS , PERMITINDO INCLUSIVE COMPARAÇÕES ENTRE BENS E SERVIÇOS CONCORRENTES; CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 46. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FUNÇÕES DA MOEDA RESERVA DE VALOR  PERMITE QUE OS AGENTES ECONÔMICOS MANTENHAM SEUS PATRIMÔNIOS PARA USO POSTERIOR;  ESSA CARACTERÍSTICA CONFERE À MOEDA LIQUIDEZ ABSOLUTA, PERMITINDO SUA CONVERSIBILIDADE IMEDIATA;  ESTA CARACTERÍSTICA É PREJUDICADA EM AMBIENTE DE PRESSÃO INFLACIONÁRIA; CONCEITOS ECONÔMICOS BÁSICOS
  • 47. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS  A GESTÃO DA ECONOMIA VISA ATENDER ÀS NECESSIDADES DE BENS E SERVIÇOS DA SOCIEDADE, ALÉM DE ATINGIR DETERMINADOS OBJETIVOS SOCIAIS E MACROECONÔMICOS , COMO: PLENO EMPREGO, ESTABILIDADE DE PREÇOS E CRESCIMENTO ECONÔMICO. PARA TANTO UTILIZA-SE DE POLÍTICAS ECONÔMICAS, A SABER: POLÍTICA MONETÁRIA, FISCAL E CAMBIAL . POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 48. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS POLÍTICA MONETÁRIA  DEFINIÇÃO: SUA ATUAÇÃO DA-SE SOBRE MEIOS DE PAGAMENTO, TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS OBJETIVO: MODIFICAR O CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO. POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 49. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS POLÍTICA MONETÁRIA PRINCIPAIS OBJETIVOS: CONTROLE DIÁRIO DO VOLUME DE MOEDA MANIPULAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS INSTITUIÇÕES PODEM UTILIZAR SUAS DISPONIBILIDADES MONETÁRIAS OCIOSAS POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 50. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS POLÍTICA MONETÁRIA QUEM EXECUTA A POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL ?? O BANCO CENTRAL - BACEN POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 51. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA MONETÁRIA  FERRAMENTAS PARA EXECUÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA COMPULSÓRIO BANCÁRIO REDESCONTO OPEN MARKET POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 52. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA MONETÁRIA  COMPULSÓRIO BANCÁRIO = PERCENTUAL SOBRE OS DEPÓSITOS CAPTADOS PELOS BANCOS (BANCOS COMERCIAIS, MULTIPLOS E CAIXAS ECONÔMICAS), QUE DEVEM SER COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DO BANCO CENTRAL; OBS: PODERÁ INCIDIR SOBRE DEPÓSITOS À PRAZO E POUPANÇA !!!!! QUANTO MAIOR O RECOLHIMENTO DE COMPULSÓRIO , MENOR VOLUME DE DINHEIRO NA ECONOMIA E MAIOR O JUROS QUANTO MENOR O RECOLHIMENTO DE COMPULSÓRIO , MAIOR VOLUME DE DINHEIRO NA ECONOMIA E MENOR O JUROS POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 53. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA MONETÁRIA  REDESCONTO: REPRESENTA EVENTUAIS “SOCORROS” DISPONIBILIZADOS PELO BANCO CENTRAL JUNTO AOS BANCOS EM ATIVIDADE, PARA NECESSIDADES DE FECHAMENTO DE CAIXA DIÁRIOS OU MESMO PEQUENAS FALTAS DE LIQUIDEZ; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 54. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA MONETÁRIA  OPEN MARKET (MERCADO ABERTO) - DE FORMA PRIMÁRIA ESSA OPERAÇÃO CONSTITUI-SE NA COMPRA E VENDA DE TÍTULOS PÚBLICOS PELO BACEN , COM O OBJETIVO PRINCIPAL DE CONTROLAR A LIQUIDEZ NA ECONOMIA; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 55. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados COMO FUNCIONA O OPEN MARKET ?  MERCADO PRIMÁRIO = OCORRE QUANDO A COLOCAÇÃO DE TÍTULOS É FEITA PELA NEGOCIAÇÃO DIRETA ENTRE O EMITENTE DOS TÍTULOS (GOVERNO) E SEUS ADQUIRENTES (INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS);  MERCADO SECUNDÁRIO = OCORRE A RENEGOCIAÇÃO (TRANSFERÊNCIA) PARA TERCEIROS DOS TÍTULOS ADQUIRIDOS NO MERCADO PRIMÁRIO. NESTA NEGOCIAÇÃO NÃO OCORRE NEGOCIAÇÃO DIRETA ENTRE O ÓRGÃO PÚBLICO EMITENTE E OS POUPADORES; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 56. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA FISCAL POLÍTICA FISCAL REFERE-SE FUNDAMENTALMENTE À RECEITAS E DESPESAS DO GOVERNO ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS, TÍTULOS PÚBLICOS GASTOS COM FOLHA DE PAGMTO, CONSUMO E INVESTIMENTO POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 57. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA FISCAL  ARRECADAÇÃO VIA IMPOSTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS , COBRADOS DIRETAMENTE DOS AGENTES ECONÔMICOS;  DESPESAS COM CONSUMO E INVESTIMENTO – INFRAESTRUTURA, FOLHAS DE PAGMTO, MANUTENÇÃO DA MÁQUINA ESTATAL; OCORRENDO DÉFICIT NO ORÇAMENTO, O GOVERNO LANÇARÁ MÃO DE NOVAS EMISSÕES MONETÁRIAS OU COLOCAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 58. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA FISCAL  CENTRALIZA SUAS PREOCUPAÇÕES NOS GASTOS DO SETOR PÚBLICO E NOS IMPOSTOS COBRADOS DA SOCIEDADE.  PROCURA O EQUILÍBRIO ENTRE A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA E AS DESPESAS GOVERNAMENTAIS.  OBJETIVA ATINGIR DETERMINADAS METAS SOCIAIS E MACROECONÔMICAS.  ATRAVÉS DA MODIFICAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA, INFLUENCIA A RENDA DISPONÍVEL E O CONSUMO AGREGADO. ASSIM, UM AUMENTO DE IMPOSTOS GERA UMA REDUÇÃO DO CONSUMO.  HAVERÁ TAMBÉM UMA REDUÇÃO DOS INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS. POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 59. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA  A DÍVIDA PÚBLICA É ENTENDIDA COMO SENDO UMA DÍVIDA CONTRAÍDA PELO GOVERNO JUNTO AOS VÁRIOS AGENTES ECONÔMICOS EXISTENTES, COMO: BANCOS , INVESTIDORES, ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS E GOVERNOS ESTRANGEIROS;  PODE SER UMA DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA - SÃO DÉBITOS EXISTENTES DO PAÍS COM CREDORES EXTERNOS. PODENDO ORIGINAR-SE NO PRÓPRIO GOVERNO, OU MESMO EM EMPRESAS PÚBLICAS OU PRIVADAS;  PODE SER UMA DÍVIDA PÚBLICA INTERNA – SÃO DÉBITOS EXISTENTES DO GOVERNO ASSUMIDOS PERANTE CREDORES RESIDENTES NO PAÍS; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 60. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA  A DÍVIDA PÚBLICA É TAMBÉM CHAMADA DE DÍVIDA FUNDADA, OU SEJA ORIUNDA DE EMISSÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS COM PRAZOS SUPERIORES A 12 MESES, COM O OBJETIVO DE REESTABELECER O EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO;  PODERÁ SER INTERNA OU EXTERNA ;  QUANDO EXTERNA TERÁ QUE PASSAR POR AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL. CF – ART 52, INCISO V; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 61. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA Governo Aumento de Impostos Emissões Monetárias Empréstimos Internacionais Colocação de Títulos no Mercado Financia suas Necessidades Estas medidas criam dívidas ao Tesouro comprometendo parte da arrecadação POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 62. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CONSIDERAÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA Receitas Brutas de Impostos Transferências do Governo Receitas Líquidas de Impostos - = Receitas Líquidas de Impostos Gastos Correntes de consumo do Governo Poupança em Conta Corrente - = Poupança em Conta Corrente Investimento Governamental Superávit/Déficit Público - = POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 63. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA FISCAL Aumento de Impostos Emissões Monetárias Empréstimos Internacionais Colocação de Títulos no Mercado Financiamento das Necessidades do Governo FREIO AO CONSUMO Efeito Inflacionário Acompanha Aumento de Juros Dívida Externa Desvia recursos do setor privado e desestimula a atividade produtiva POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 64. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados TÍTULOS PROMOVEM JUROS MAIORES AMORTIZADOS COM NOVAS EMISSÕES DE TÍTULOS OU COM EMISSÕES MONETÁRIAS NOVO DESEQUILÍBRIO DO SISTEMA ECONOMICO POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 65. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL  TRATA-SE DA ADMINISTRAÇÃO DAS TAXAS DE CÂMBIO, PROMOVENDO ALTERAÇÕES DAS COTAÇÕES CAMBIAIS E CONTROLANDO AS TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS EXECUTADAS POR UM PAÍS; A POLÍTICA CAMBIAL É FIXADA DE MANEIRA A VIABILIZAR AS NECESSIDADES DE EXPANSÃO DA ECONOMIA . POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 66. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL A TAXA DE CÂMBIO EXPRESSA UMA RELAÇÃO ENTRE UNIDADE DE UMA MOEDA E OUTRA, OU SEJA, UMA RELAÇÃO ENTRE OS VALORES DAS MOEDAS .  A MOEDA DE UM PAÍS É UM PRODUTO NEGOCIÁVEL NO MERCADO, PODENDO SER COMPRADO OU VENDIDO A DETERMINADO PREÇO EM RELAÇÃO À OUTRA MOEDA;  O BC DE CADA PAÍS DEVE ADQUIRIR MOEDA ESTRANGEIRA E PAGAR EM MOEDA NACIONAL OS EXPORTADORES DE BENS E SERVIÇOS, BEM COMO TAMBÉM, OS DEVEDORES QUE OBTIVERAM EMPRÉSTIMOS NO EXTERIOR; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 67. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Mercado livre de Câmbio Oferta de Divisas Quantidade de Moeda Demanda de Divisas Taxa de Câmbio E E1 E2 E = equilíbrio E1 = oferta > demanda E2 = oferta < demanda
  • 68. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL AS FORMAS CONHECIDAS DE CÂMBIO  CÂMBIO FIXO;  CÂMBIO FLUTUANTE;  FLUTUAÇÃO SUJA (DIRT FLOATING);  BANDAS CAMBIAIS; POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 69. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL CÂMBIO FIXO  OCORRE QUANDO A MOEDA DE UM PAÍS TEM SEU VALOR ATRELADO A UM REFERENCIAL FIXO (OURO, DOLAR, CESTA DE MOEDAS, ETC ...).  O VALOR DA MOEDA PASSA A SER EXPRESSO EM DETERMINADA QUANTIDADE DESTES PADRÕES DE MANEIRA FIXA. A MANUTENÇÃO DESTE SISTEMA PODE SE TORNAR MUITO CARA PARA O GOVERNO POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 70. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL CÂMBIO FLUTUANTE  OCORRE QUANDO A MOEDA DE UM PAÍS TEM SEU VALOR TOTALMENTE DEFINIDO PELO MERCADO, SEM INTERFERÊNCIAS DO GOVERNO NA SUA COTAÇÃO . QUANTO MAIS DÓLARES EM CIRCULAÇÃO NA ECONOMIA, SEJAM ESTES TRAZIDOS POR TURISTAS, INVESTIDORES OU BALANÇA COMERCIAL, MENOR SEU VALOR EM RELAÇÃO À MOEDA NACIONAL. DO CONTRÁRIO, QUANTO MAIOR A SAÍDA DE DÓLARES, MAS DESVALORIZADA ESTARÁ A MOEDA NACIONAL. POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 71. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL FLUTUAÇÃO SUJA (DIRT FLOATING)  OCORRE QUANDO A MOEDA DE UM PAÍS TEM SEU VALOR DEFINIDO PELO MERCADO, PODENDO HAVER EVENTUAIS INTERFERÊNCIAS DO GOVERNO NA SUA COTAÇÃO, CONFORME A NECESSIDADE E O INTERESSE DA POLÍTICA ECONÔMICA . POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 72. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICA CAMBIAL BANDAS CAMBIAIS  OCORRE QUANDO O GOVERNO FAZ UMA FLEXIBILIZAÇÃO DO CÂMBIO FIXO, ESTABELECENDO INTERVALOS MÁXIMOS E MÍNIMOS EM QUE A MOEDA PODERÁ VARIAR, SEM INTERFERÊNCIA DESTE PARA SUA ESTABILIZAÇÃO. EX: EM UM SISTEMA DE BANDAS CAMBIAIS O REAL PODERÁ SITUAR-SE ENTRE UMA FAIXA DE R$ 1,5 e 2,0 POR DÓLAR. POLÍTICAS ECONÔMICAS
  • 73. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS Ex: O consumidor A está disposto a ceder quatro unidades do bem X em troca de uma unidade do bem Y adicional às que já possui, enquanto o consumidor B aceita ceder somente duas unidades do bem X para obter uma unidade a mais do bem Y. O que acontecerá se o consumidor A ceder uma unidade do bem X ao consumidor B, em troca de uma unidade do bem Y? ... Justifique sua resposta (A) Ambos ganharão. (B) Ambos perderão. (C) O consumidor A ganhará, mas o consumidor B perderá. (D) O consumidor A perderá, mas o consumidor B ganhará. (E) Nenhum deles perderá ou ganhará.
  • 74. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS Solução: Sabemos que o consumidor A cede uma unidade de X em troca de uma unidade de Y do consumidor B. Nessa situação, precisamos comparar os custos de oportunidade (associados às quantidades que os consumidores A e B desejam trocar) e as trocas efetivadas. Custo de oportunidade de 1 X para A = 1/4 Y Custo de oportunidade de 1 Y para B = 2 X Para o consumidor A sair em vantagem, ele deve receber mais de 1/4 de Y por unidade de X, o que de fato ocorre. Já o consumidor B, para sair em vantagem, deveria receber mais de 2 unidades de X por unidade de Y, o que não acontece. Portanto, A ganha e B perde.
  • 75. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS Ex: Suponha que o Seu Sinésio, com os recursos produtivos disponíveis em sua fazenda, possa produzir, em um ano, 100 sacas de milho ou 300 sacas de farinha de mandioca, ou ainda uma combinação desses dois produtos. Seu Ariovaldo, em sua fazenda próxima, tem possibilidades de produção distintas das de Seu Sinésio: com os recursos produtivos de que dispõe, pode produzir 100 sacas de milho ou 100 sacas de farinha de mandioca, ou uma combinação dos dois produtos. a) Represente, em dois gráficos distintos, as CPPs de Sinésio e Ariovaldo, supondo, para simplificar, que elas sejam retilíneas. b) Qual o custo de oportunidade de 1 saca de milho, para Sinésio? E para Ariovaldo? c) suponha que Ariovaldo esteja disposto a vender milho para Sinésio, trocando 1 saca de milho por 2 sacas de farinha. Essa transação será vantajosa para Sinésio? E para Ariovaldo?
  • 76. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS Solução A)
  • 77. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS Solução B) Para Sinésio, o custo de oportunidade de 1 saca de milho é a quantidade de farinha que ele terá de deixar de produzir para obter essa saca adicional (ou seja, 3 sacas de farinha). Para Ariovaldo, o custo de oportunidade de 1 saca de milho será de apenas 1 saca de farinha, isto é, Ariovaldo produz milho a um custo relativamente mais baixo.
  • 78. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POLÍTICAS ECONÔMICAS Solução C) A transação é vantajosa para Sinésio, porque ele poderá, dessa forma, obter milho a um custo menor do que o custo de oportunidade desse produto para ele, dado pela disponibilidade de recursos de sua fazenda. Sem a possibilidade de troca, Sinésio teria de sacrificar 3 sacas de farinha para obter 1 saca de milho adicional; com a troca, gasta só 2 sacas de farinha. Da mesma maneira, a troca é vantajosa para Ariovaldo, que também poderá obter farinha a um custo mais baixo do que o custo de oportunidade desse produto em sua fazenda. Sem o comércio com Sinésio, ele teria de sacrificar 1 saca de milho para obter 1 saca adicional de farinha; por meio do comércio, a saca adicional de farinha só lhe custará ½ saca de milho.
  • 79. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN É COMPOSTO POR UM CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS E PRIVADAS , SENDO O CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) SEU ÓRGÃO NORMATIVO MÁXIMO. POR MEIO DO SFN VIABILIZA-SE A RELAÇÃO ENTRE AGENTES CARENTES DE RECURSOS PARA INVESTIMENTO E AGENTES CAPAZES DE GERAR POUPANÇA (SUPERAVITÁRIOS).
  • 80. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados POR AGENTES CARENTES DE RECURSOS ENTENDE-SE AQUELES QUE ASSUMEM UMA POSIÇÃO DE TOMADORES DO MERCADO, ISTO É, QUE DESPENDEM EM CONSUMO E INVESTIMENTO DE VALORES MAIS ALTOS QUE SUAS RENDAS; POR GENTES SUPERAVITÁRIOS ENTENDE-SE AQUELES CAPAZES DE GASTAR EM CONSUMO E INVESTIMENTO MENOS DO QUE SUAS RENDAS AUFERIDAS, FORMANDO ASSIM UM EXCEDENTE DE POUPANÇA; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 81. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados APARATO LEGAL:  LEI DE REFORMA BANCÁRIA DE 1964;  LEI DO MERCADO DE CAPITAIS DE 1965;  LEI DE CRIAÇÃO DOS BANCOS MÚLTIPLOS DE 1988; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 82. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados ESTRUTURA DO SFN SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) SUBSISTEMA NORMATIVO SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 83. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) BANCO CENTRAL (BACEN) (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS INSTITUIÇÕES ESPECIAIS B.B. BNDES CEF Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições. Comissões Consultivas ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 84. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Instituições Financeiras Bancárias SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Instituições não Financeiras Instituições Financeiras não Bancárias
  • 85. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados DIVISÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 86. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SUBSISTEMA NORMATIVO CMN – CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS. •Fixar diretrizes e as normas da política cambial •Regulamentar as operações de câmbio •Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos •Regulamentar as taxas de juros •Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras •Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização •Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios •Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos •Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto
  • 87. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Composto por: •Ministro da Fazenda •Ministro de Planejamento •Presidente do Banco Central Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como: •Assuntos Bancários •Mercado de Capitais e Mercados Futuros •Crédito Rural •Crédito Industrial •Política Monetária •Política Cambial CMN – CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 88. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BACEN – BANCO CENTRAL • Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. • Banco fiscalizador e disciplinador do Merc Fin. • Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. • Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras. • Banco executor da política monetária. • Banco do Governo. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 89. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BACEN – BANCO CENTRAL •Fiscalizar as instituições financeiras. • Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF. • Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias. • Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. • Controlar o crédito, os capitais estrangeiros. • Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. • Supervisionar o sistema de compensação de cheques. • Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 90. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS  AUTARQUIA VINCULADA AO PODER EXECUTIVO – MINISTÉRIO DA FAZENDA ;  AGE SOB A ORIENTAÇÃO DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL;  É ADMINISTRADA POR 1 PRESIDENTE E 4 DIRETORES - TODOS INDICADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA;  TEM POR FUNÇÃO BÁSICA A NORMATIZAÇÃO E CONTROLE DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS; SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 91. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CVM Instituições Financeiras do Mercado Companhias de Capital Aberto Investidores SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 92. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS  Incentivar a poupança no mercado acionário.  Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário.  Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários.  Promover a expansão dos negócios do mercado acionário.  Proteger aos investidores do mercado acionário. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 93. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BANCO DO BRASIL Agente financeiro do Governo Federal: ; Banco Comercial: ; Banco de Investimento e Desenvolvimento:  Sociedade de Economia Mista, portanto sob a forma de S.A., controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. O privilégio foi revogado por decisão do CMN. EXERCE 3 FUNÇÕES PRINCIPAIS: SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 94. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BANCO DO BRASIL – PRINCIPAIS FUNÇÕES  desempenhar as funções de órgão auxiliar da política de crédito do governo federal;  realizar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União;  executar os serviços de compensação de cheques e outros papéis;  financiar as atividades industriais e rurais, inclusive para a aquisição e instalação da pequena e média propriedade rural; SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 95. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BANCO DO BRASIL – PRINCIPAIS FUNÇÕES  captar depósitos de poupança com direcionamento dos recursos para o crédito rural;  participar como intermediário financeiro nas operações de renegociação das dívidas de estados e municípios com o governo federal. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 96. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BNDES - BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL OBJETIVO: REEQUIPAR E FOMENTAR EMPRESAS DE INTERESSE AO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.  Empresa Pública vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio;  É considerado o principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 97. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados BNDES - BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL FORMAS DE ATUAÇÃO:  PODERÁ ATUAR DE FORMA DIRETA ; OU  ATRAVÉS DE AGENTES FINANCEIROS , COMO: BANCOS COMERCIAIS, BANCOS DE INVESTIMENTOS, SOCIEDADES FINANCEIRAS, ETC ... receberão uma espécie de comissão, chamada - del credere Serão co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 98. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FINAME Agência Especial de Financiamento Industrial EMBRAMEC Mecânica Brasileira S.A. FIBASA Insumos Básicos S.A. - Financiam. e Participações IBRASA Investimentos Brasileiros S.A. BNDES Participações S.A. - BNDESPAR F U S Ã O SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 99. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS. FORMAS DE ATUAÇÃO: Alternativamente ao financiamento, o bndespar compra ações das empresas, injetando recursos próprios (não exigíveis) para financiar seus investimentos. Após consolidado o investimento, o banco vende as ações adquiridas no mercado. Outra forma de atuação é a garantia oferecida no lançamento público de novas ações e financiamento para que os acionistas venham a subscrever o aumento de capital da empresa. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 100. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CEF – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL  AS CAIXAS ECONÔMICAS SÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS (EMPRESAS PÚBLICAS), AUTÔNOMAS E QUE APRESENTAM UM CLARO OBJETIVO SOCIAL.  A CEF EXECUTA ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DOS BANCOS COMERCIAIS E MÚLTIPLOS.  A CEF É O PRINCIPAL AGENTE DO SFH, ATUANDO NO FINANCIAMENTO DA CASA PRÓPRIA.  O SFH FOI CRIADO EM 1964 E , COM A EXTINÇÃO DO BNH, A CEF SE TRANSFORMOU NO SEU ÓRGÃO EXECUTIVO.  OS RECURSOS PARA O SFH SÃO ORIGINADOS PELO FGTS, CADERNETAS DE POUPANÇA E FUNDOS PRÓPRIOS DOS AGENTES FINANCEIROS. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 101. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados CEF – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL OUTROS OBJETIVOS DA CEF: ADMINISTRAR COM EXCLUSIVIDADE OS SERVIÇOS DE LOTERIAS FEDERAIS;  CONSTITUIR-SE NO PRINCIPAL ARRECADADOR DO FGTS  TER O MONOPÓLIO DAS OPERAÇÕES DE PENHOR, QUE SÃO EMPRÉSTIMOS GARANTIDOS COM BENS DE VALOR E ALTA LIQUIDEZ COMO JÓIAS, METAIS PRECIOSOS, PEDRAS PRECIOSAS, ETC.. SUBSISTEMA NORMATIVO
  • 102. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO
  • 103. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Bancos Comerciais:  Constituídos em forma de S.A.  Executam operações de crédito de curto prazo;  Capacidade de criar moeda;  Tendência a concentração via fusões;  Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio;
  • 104. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL  Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes;  Bancos de negócios: voltados a grandes operações;  Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado;  Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas;  Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte; CLASSIFICAÇÃO:
  • 105. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário. • Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de Investimento. • Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e déficits em outras. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 106. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SÃO AQUELAS QUE NÃO APRESENTAM CAPACIDADE DE CRIAÇÃO DE MOEDA; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 107. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXEMPLOS:  Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo;  Realizam operações de maior escala como repasse de recursos oficiais e recursos do exterior.  Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários, etc. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 108. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXEMPLOS:  Bancos de Desenvolvimento: Instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.  Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 109. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXEMPLOS:  Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC);  Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no mercado; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 110. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXEMPLOS:  Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários;  Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior. Os principais tipos de leasing são:  Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens;  Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual;  Lease - back: venda e aluguel automático de um bem; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 111. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXEMPLOS:  Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços;  Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como loteamentos, incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança;  Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional, por meio de financiamentos imobiliários; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 112. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SBPE - SISTEMA BRASILEIRO DE POUPANÇA E PAGAMENTO  PASSOU A SER A MAIOR FONTE FINANCIADORA DO SISTEMA DA HABITAÇÃO APÓS O FIM DO ANTIGO BNH;  É CONSTITUIDO PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMOS E BANCOS MÚLTIPLOS;  SEUS RECURSOS SÃO ORIUNDOS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA E FUNDOS DO FGTS; SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 113. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SBPE CEF Sociedades de Crédito Imobiliário Associações de Poupança e Empréstimo Bancos Múltiplos A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 114. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados INSTITUIÇÕES AUXILIARES Bolsas de Valores Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários Sociedades Distribuidoras de Valores Mobiliários Agentes Autônomos de Investimento SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 115. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos.  Tem responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura.  Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 116. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados ATUAM EM DIVERSOS TIPOS DE MERCADOS: A VISTA - A TERMO – OPÇÕES - FUTUROS Mercado de Balcão: resume operações realizadas com diversos papeis, sem necessidade de registro em bolsa. Não possui lugar físico. As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos pregões e têm a função de registrar, liquidar e compensar as diversas operações.  FORMAS: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 117. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Instituições que efetuam, com exclusividade, a inter- mediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial. o Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações. oAdministram e custodiam carteiras de títulos e valores. o Organizam e administram fundos e clubes de investimento. oEfetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários. o Efetuam compra/venda de metais preciosos. o Operam em bolsas de mercadorias e futuros. o Operam em câmbio. o Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 118. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Sociedades distribuidoras: também intermediam títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras.  Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 119. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Instituições não financeiras Companhias Seguradoras Sociedades de Fomento Comercial - Factoring SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 120. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Sociedades de Fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A empresa de factoring assume o risco do título negociado. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL OBS: Seus recursos são oriundos de empréstimos bancários ou fundos próprios.
  • 121. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Companhias Seguradoras: são consideradas como parte do sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
  • 122. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO
  • 123. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DESENVOLVE-SE DE FORMA SEGMENTADA, COM BASE EM 4 SUBDIVISÕES ESTABELECIDAS PARA O MERCADO FINANCEIRO: MERCADO MONETÁRIO MERCADO DE CRÉDITO MERCADO DE CAPITAIS MERCADO CAMBIAL SEGMENTAÇÃO DO MF
  • 124. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados MERCADO MONETÁRIO MERCADO CAMBIAL MERCADO DE CAPITAIS MERCADO DE CRÉDITO MERCADO FINANCEIRO JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS SEGMENTAÇÃO DO MF
  • 125. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados MERCADO MONETÁRIO •ENVOLVE OPERAÇÕES DE CURTO E CURTÍSSIMO PRAZO. • ESTRUTURADO VISANDO O CONTROLE DA LIQUIDEZ DA ECONOMIA E DAS TAXAS DE JUROS BÁSICAS PRETENDIDAS PELA POLÍTICA ECONÔMICA. • PRAZOS REDUZIDOS E ALTA LIQUIDEZ (NTN, LTN, CDI). • TÍTULOS NEGOCIADOS SÃO ESCRITURAIS OU SEJA, NÃO SÃO EMITIDOS FISICAMENTE. CARACTERÍSTICAS:
  • 126. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução da política fiscal do Governo, antecipando receitas ou financiando déficits. LTN - Letras do Tesouro Nacional LFT - Letras Financeiras do Tesouro NTN - Notas do Tesouro Nacional  Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple- mentação e execução da política monetária. BBC - Bônus do Banco Central LBC - Letras do Banco Central NBC - Notas do Banco Central MERCADO MONETÁRIO
  • 127. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados QUAIS AS TAXAS DE JUROS UTILIZADA NAS NEGOCIAÇÕES DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS ????  SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, desenvolvido pelo BC e Andima em 1979, para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos.  CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de títulos privados, começou a funcionar em 1986. semelhante ao Selic, abriga títulos como cdb, rdb, debêntures, cdi, etc.. MERCADO MONETÁRIO
  • 128. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  A TAXA SELIC PERMITE A COMPRA E VENDA DIÁRIA DE TÍTULOS, ATRAVÉS DA TAXA SELIC CONHECIDA POR OVERNIGHT (TAXA DE JUROS DIÁRIA). COMO OS TÍTULOS NEGOCIADOS NO SELIC SÃO DE GRANDE LIQUIDEZ E RISCO MÍNIMO, A TAXA DEFINIDA NESSE AMBIENTE SE RECONHECE COMO UMA TAXA LIVRE DE RISCO DA ECONOMIA. (TAMBÉM CONHECIDA COMO D0)  NA CETIP A LIQUIDAÇÃO É FEITA NO DIA SEGUINTE AO DA OPERAÇÃO. A TAXA CETIP É LIGEIRAMENTE MAIOR QUE A SELIC POR O RISCO DESSE DIA ADICIONAL. (TAMBÉM CONHECIDA COMO D1) MERCADO MONETÁRIO
  • 129. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Títulos BC Venda Primária ou Leilão Primário Propostas IF através dos Dealers Mercado Secundário ou Mercado Aberto OPERAÇÕES OVER NIGHT Taxa Selic MERCADO MONETÁRIO
  • 130. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS •Volume de Depósitos Voluntários junto AM •Volume de Depósitos Compulsórios junto AM •Dinheiro no caixa das instituições BANCOS CAPTAÇÃO DE RECURSOS •DEPÓSITOS A VISTA •COLOCAÇÃO DE TÍTULOS APLICAÇÕES EM ATIVOS •Créditos •Carteiras de Títulos e Valores •Moeda estrangeira MERCADO MONETÁRIO
  • 131. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados VISA SUPRIR AS NECESSIDADES DE CAIXA DE CURTO E MÉDIO PRAZO DOS VÁRIOS AGENTES ECONÔMICOS, POR MEIO DE CRÉDITOS A PESSOAS FÍSICAS OU EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTO ÀS EMPRESAS. MERCADO DE CRÉDITO MERCADO DE CRÉDITO
  • 132. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Tomador de Recursos Instituição Financeira Poupador Crédito Resgate Resgate Aplica Operações Ativas Operações Passivas INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OBS: AS TAXAS DE JUROS COBRADAS NAS OPERAÇÕES ATIVAS SÃO GERALMENTE MAIS CARAS QUE AS PAGAS NAS OPERAÇÕES PASSIVAS. MERCADO DE CRÉDITO
  • 133. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados 1. Empréstimos de Curto e Médio Prazo  Desconto Bancário de Títulos;  Contas Garantidas;  Créditos Rotativos;  Operações de Hot Money;  Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos;  Operações Vendor/Resolução 63;  CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE; FORMAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO MERCADO DE CRÉDITO MERCADO DE CRÉDITO
  • 134. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados FORMAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO MERCADO DE CRÉDITO  Através de cobrança de tarifas ou do floating. (Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que proporciona ganhos financeiros até a data da entrega a seus proprietários);  Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC, cartões eletrônicos e cartões de crédito;  Acesso eletrônico a saldos, extratos por fax e HB;  Fornecimento de cheques, caixas eletrônicos;  Sustação pagamento cheques;  Cobranças bancárias, empréstimos;  Cofres de aluguel;  Débito automático em c/c de tarifas públicas; 2. Serviços Bancários MERCADO DE CRÉDITO
  • 135. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo de um crédito futuro.  Contas Garantidas: similar ao cheque especial. (abertura de conta com limite pré-estabelecido)  Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximas às contas garantidas, mas com garantia de duplicatas. A medida que as duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras para manter o limite e a rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de cheques. MERCADO DE CRÉDITO
  • 136. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtí-ssimo prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades permanentes de caixa das empresas. Taxas formadas com base nas taxas dos CDI. São as taxas CDI over as que estabelecem os juros para as operações de hot money.  Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos: Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias, etc. Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas públicas. MERCADO DE CRÉDITO
  • 137. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Operações de VENDOR: financiamento das vendas baseado no princípio da cessão de crédito, que permite a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento a vista. BANCO EMPRESA COMPRADORA EMPRESA VENDEDORA À VISTA R$ 100 À PRAZO R$ 110 COM VENDOR EMPRESA VENDEDORA À VISTA R$ 100 À PRAZO R$ 110 EMPRESA COMPRADORA SEM VENDOR MERCADO DE CRÉDITO
  • 138. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados MERCADO DE CAPITAIS EFETUA A LIGAÇÃO ENTRE OS QUE TÊM CAPACIDADE DE POUPANÇA, OU SEJA, DE INVESTIDORES; E AQUELES CARENTES DE RECURSOS DE LONGO PRAZO, OU SEJA, COM DÉFICIT DE INVESTIMENTO.
  • 139. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo. 1. Financiamento de Capital de Giro 2. Operações de Repasses 3. Arrendamento Mercantil 4. Oferta Pública de Ações e Debêntures 5. Securitização de Recebíveis 6. Mercado de Bônus e Rating 7. Warrants e Títulos Conversíveis 8. Forfaiting MERCADO DE CAPITAIS
  • 140. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Financiamento de Capital de Giro: visa suprir as necessidades de recursos do ativo circulante (C.G.) das empresas. Recursos: depósitos a prazo fixo captados pela emissão de CDB e RDB ou pela colocação de outros papéis no mercado. MERCADO DE CAPITAIS
  • 141. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados OPERAÇÕES DE REPASSE  São processadas através da contratação de empréstimos em moeda estrangeira pelas IF sediadas no país e seu conseqüente repasse às empresas comerciais, industriais e de serviços, visando o financiamento de capital de giro e de capital fixo. Regulamentadas pelo BC por meio da Resolução 63. MERCADO DE CAPITAIS Banco Estrangeiro (Emprestador) Empresa tomadora dos recursos Banco Nacional (Repassador)
  • 142. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  A emissão e colocação de ações é uma operação típica das S.A’s. Ela é uma das formas mais vantajosas de levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal. Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, tendo os atuais acionistas o privilégio da compra dessas ações. OBS: Ações constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade anônima. MERCADO DE CAPITAIS
  • 143. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Ações podem ser classificadas , de acordo com a natureza dos direitos e vantagens que conferem a seus titulares, em três espécies: 1. Ações Ordinárias; 2. Ações Preferenciais; 3. Ações de Gozo ou Fruição; MERCADO DE CAPITAIS
  • 144. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Ações Ordinárias = Sua principal característica é o direito a voto e, por conseguinte, capacidade do acionista de deliberar sobre o destino da Cia. Votando contas patrimoniais, destinação de resultados, eleição de diretoria, alterações nos estatutos, etc .... MERCADO DE CAPITAIS
  • 145. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Ações Preferênciais = Não conferem direito a voto, dão preferência no recebimento dos dividendos (antes dos acionistas ordinários), fixação de um dividendo mínimo a ser pago, preferência de reembolso do capital em caso de liquidação da empresa, etc ... Obs: Caso a Cia não distribua, pelo prazo de 3 anos consecutivos, os dividendos que estes acionistas fazem jus, estes passarão a ter direito a voto. MERCADO DE CAPITAIS
  • 146. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Ações de Gozo ou Fruição = São ações de posse e propriedade dos fundadores da companhia, já amortizadas, onde o titular recebeu, antecipadamente o valor contábil que elas representam. Não são objetivo de negociação. Obs: As ações serão nominativas, emitidas em nome de seu titular. O controle da posição dos titulares poderá feito por instituições financeiras especificamente autorizadas pela CNM. MERCADO DE CAPITAIS
  • 147. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Debêntures = São títulos de longo prazo emitidos por companhias de capital aberto e destinados, geralmente, ao financiamento de projetos de investimentos (fixo e giro) ou para o alongamento do perfil de endividamento das empresas. Obs: Constitui-se em instrumento no qual o tomador de recursos promete pagar ao aplicador o capital investido, acrescido de juros. MERCADO DE CAPITAIS
  • 148. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Debêntures: emissão privada ou pública. Emissão privada: quando os investidores são identificados previamente, geralmente investidores institucionais. Emissão pública: através de intermediários financeiros constituídos por uma instituição ou um conjunto delas (pool), que se responsabiliza pela coordenação da colocação dos debêntures junto aos investidores no mercado. Obs: O lançamento público segue o mesmo procedimento do lançamento de ações e deve ser registrado e ter autorização da CVM . MERCADO DE CAPITAIS
  • 149. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Ratings: avaliações de risco que são atribuídos a partir dos demonstrativos financeiros publicados e outras informações conjunturais e/ou setoriais, que expressam a qualidade da dívida em termos de inadimplência e garantias de crédito. Sandard & Poor/Moody.  Títulos de baixa qualidade são chamados junk bonds. A taxa de juros destes títulos é maior que a correspondente aos títulos de boa qualidade. MERCADO DE CAPITAIS
  • 150. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados MERCADO CAMBIAL SEGMENTO FINANCEIRO EM QUE OCORREM OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE MOEDAS INTERNACIONAIS CONVERSÍVEIS, OU SEJA, EM QUE SE VERIFICAM CONVERSÕES DE MOEDA NACIONAL EM ESTRANGEIRA.
  • 151. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados QUEM ATUA NO MERCADO ? TODOS OS AGENTES QUE TENHAM MOTIVOS PARA REALIZAR TRANSAÇÕES COM O EXTERIOR 1. OPERADORES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL; 2. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS; 3. INVESTIDORES; 4. BANCOS CENTRAIS (especificamente no controle das reservas cambiais); MERCADO CAMBIAL
  • 152. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados ATUAÇÃO DO BANCO CENTRAL NO MERCADO CAMBIAL: O BC ATUA ESPECIFICAMENTE VISANDO O CONTROLE DE RESERVAS CAMBIAIS DA ECONOMIA E MANUTENÇÃO DA MOEDA NACIONAL EM RELAÇÃO ÀS OUTRAS MOEDAS. OFERTANTES E DEMANDANTES DO MERCADO DE CÂMBIO:  DEMANDANTES DE MOEDA ESTRANGEIRA: IMPORTADORES, INVESTIDORES INTERNACIONAIS, DEVEDORES INTERNACIONAIS, EMPRESAS MULTINACIONAIS QUE DESEJAM REMETER CAPITAIS E DIVIDENDOS, ETC ...  OFERTANTES DE MOEDA ESTRANGEIRA: EXPORTADORES, TOMADORES DE EMPRÉSTIMO E TURISTAS QUE ENTRAM O PAÍS. MERCADO CAMBIAL
  • 153. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados SEGMENTOS DO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL 1. MERCADO DE CÂMBIO DE TAXAS LIVRES - COBREM OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, PAGAMENTOS INTERNACIONAIS DE JUROS E DIVIDENDOS, EMPRÉSTIMOS EXTERNOS, INVESTIMENTOS DE CAPITAL, ETC ... ; 2. MERCADO DE CÂMBIO DE TAXAS FLUTUANTES – CÂMBIO TURISMO - INCLUEM NEGOCIAÇÕES DE MOEDA ESTRANGEIRA PARA OPERAÇÕES DE TURISMO E DESPESAS RELACIONADAS ; MERCADO CAMBIAL
  • 154. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados TAXA DE CÂMBIO E PARIDADE CAMBIAL  A TAXA DE CÂMBIO, EXPRESSA A RELAÇÃO ENTRE UNIDADES DE UMA MOEDA E OUTRA;  PARIDADE CAMBIAL, REFERE-SE A UMA RELAÇÃO DE PODER DE COMPRA ENTRE MOEDAS EMITIDAS POR DIFERENTES PAÍSES, OU SEJA, QUANDO A TAXA ENCONTRA-SE EM EQUILÍBRIO EM RELAÇÃO AO PODER AQUISITIVO; EX: R$ 1,70 – US$ 1,00 R$ 120 – US$ 1,00 MERCADO CAMBIAL
  • 155. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados DERIVATIVOS
  • 156. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados DERIVATIVOS CONCEITO:  Derivativos são contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.), negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo). Os derivativos podem classificados em contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros, cada qual com suas características.  Os derivativos, em geral, são negociados sob a forma de contratos padronizados, em mercados organizados, com o fim de proporcionar, aos agentes econômicos, oportunidades para a realização de operações que viabilizem a transferência de risco das flutuações de preços de ativos e de variáveis macroeconômicas
  • 157. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Mercados futuros  Participantes do mercado futuro  Os preços no mercado futuro  Exemplo ilustrativo – venda a descoberto  Mercado de opções  Opção de compra e de venda  Fatores que afetam os prêmios das opções  Exemplos ilustrativos  Mercado a termo  Swaps  Riscos do mercado de derivativos DERIVATIVOS
  • 158. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Em geral, os derivativos oferecem vantagens tais como:  Garantia de preços futuros para os ativos  Criar defesas contra variações adversas de preços  Estimular a liquidez do mercado  Melhorar a gestão do risco e reduzir os preços  Realizar negócios de porte com volume pequeno de capital e nível conhecido de risco. DERIVATIVOS
  • 159. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Realizam operações que envolvem o compromisso de compra ou venda de determinados ativos em certas datas futuras por preços previamente fixados.  O investidor aposta na elevação da cotação enquanto o vendedor acredita na queda da cotação do título negociado.  Se opera em commodities, ações, índices de preços, produtos pecuários, metais preciosos, moedas e inúmeros outros itens. DERIVATIVOS
  • 160. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Os contratos futuros são padronizados pelas bolsas. Isso permite transferir contratos entre investidores.  As bolsas fixam limites de preços diários dentro dos quais negociar. Se excedidos, encerram-se as operações até o dia seguinte. DERIVATIVOS
  • 161. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Especuladores: todos os aplicadores (pessoas físicas e jurídicas) que buscam resultados financeiros nas operações a futuro. São eles que atribuem liquidez ao mercado.  Hedgers: usuários dos mercados futuros que procuram, por meio de operações de compra e venda, eliminar o risco de perda determinado por variações adversas dos preços.  Hedgers de venda: procuram proteção contra eventual redução nos preços dos ativos que pretendem negociar (vender) no futuro. DERIVATIVOS
  • 162. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Hedgers de compra: procuram segurança frente a possíveis altas dos preços dos ativos que pretendem adquirir.  Financiador: compra no mercado a vista e vende no mercado futuro. DERIVATIVOS
  • 163. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados • São operações com a finalidade de proteção. • A palavra Hedge vem do inglês CERCA, ou seja, proteção. DERIVATIVOS
  • 164. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados EXEMPLO HEDGE  O Produtor verifica que o milho no mês de maio está sendo negociado a R$ 30,00/saca na BM&F, sabendo que seu custo de produção é de R$ 20,00/saca, o mesmo resolve garantir a margem de R$ 10,00/saca de lucro antecipadamente, pois até lá ele não sabe como o mercado irá se comportar e opta então por garantir sua margem de lucro. Suponha-se um cenário de alta e um de baixa do preços: Cenário 1: Em setembro o milho está R$ 40,00. O produtor tem débito de R$ 10,00/saca na BM&F, mas ganha R$ 10,00 no mercado físico. Preço Hedge na BM&F: R$ 30,00 Preço em Setembro: R$ 40,00 Produtor paga ajuste de R$ 10,00/saca, porém vende seu milho no mercado físico por R$ 40,00, ou seja, garantiu os R$ 30,00/saca. Resumidamente, o que ele perdeu na BM&F foi compensado no mercado físico devido a valorização da saca, ou seja, operação de proteção, onde o produtor consegue prever seu ganho ao montar a operação.
  • 165. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Cenário 2: Em setembro o milho está R$ 20,00. O produtor recebe crédito de R$ 10,00/saca na BM&F, mas perde R$ 10,00 no mercado físico. Preço Hedge na BM&F: R$ 30,00 Preço em Setembro: R$ 20,00 Produtor recebe ajuste de R$ 10,00/saca, porém vende seu milho no mercado físico por R$ 20,00, ou seja, garantiu os R$ 30,00/saca. Resumidamente o ganho obtido na BM&F compensa a perda com a desvalorização da saca no mercado físico, ou seja, operação de proteção. EXEMPLO HEDGE
  • 166. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  São geralmente superiores aos preços do mercado a vista, por ter que carregar uma determinada posição até o vencimento do contrato.  O custo de carregamento inclui a armazenagem, o transporte, alugueis, seguros e custos financeiros sobre o estoque.  O prêmio pela incerteza deve ser acrescentado. Os preços no mercado a vista devem, em condições de equilíbrio, se elevar ao longo do tempo para incorporar o carrying charge (carregamento). DERIVATIVOS
  • 167. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Preço Futuro Preço a Vista Tempo Valor ($) Vencimento Contrato Futuro DERIVATIVOS
  • 168. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Preço Futuro Preço a Vista Tempo Valor ($) Vencimento Contrato Futuro   n CC K PV FV n t t      1 FVt=preço no mercado futuro PVt=preço a vista no mercado futuro K= taxa diária de juros N= número dias até o vencimento do CF CC=custo carregamento DERIVATIVOS
  • 169. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Consiste na compra e venda de um mesmo contrato futuro para diferentes datas de vencimento, prevendo o investidor diferenças nos preços de negociação nos diferentes momentos de liquidação.  Admitamos um investidor que tenha adquirido 10 contratos futuros de índice de ações para julho a 14.700 pontos. O Investidor vende os contratos para agosto a 17.200 pontos. Para fechar a operação, o investidor vende 10 contratos para julho a 17.400, e adquire também 10 para agosto à 19.100 pontos. Cada contrato vale $5,00. DERIVATIVOS
  • 170. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Operação inicial: Venda 10 contratos para julho 17.400 pontos Compra 10 contratos para julho 14.700 pontos Diferença 2.700 pontos Resultado bruto: 2.700 x 10 x $5,00 = $135.000 Operação de fechamento: Venda 10 contratos para agosto 17.200 pontos Compra 10 contratos para agosto 19.200 pontos Diferença -1.900 pontos Resultado bruto: -1.900 x 10 x $5,00 = ($95.000) Resultado final = 135.000 – 95.000 = $40.000 DERIVATIVOS
  • 171. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Ocorre quando o investidor toma emprestado uma quantidade de títulos de um determinado proprietário para realizar uma operação de venda e posterior recompra destes títulos. DERIVATIVOS A Operação: •Investidor toma emprestado o título; • vende o papel a preço de mercado; • Recompra o título no futuro no momento em que julgar que este já atingiu seu preço mínimo;
  • 172. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Admitamos que um investidor vende a futuro 50.000 ações de uma empresa em julho ao preço de $2,10/ação. Em setembro, para encerrar sua posição, o investidor adquire as mesmas ações por $1,65/ação. Determinar:  Ganho do investidor ao encerrar sua posição ?  Ganho líquido do investidor, caso fosse pago um dividendo de $0,08/ação em agosto ? DERIVATIVOS
  • 173. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Recebimento da venda: 50.000 ações x $2,10 = $105.000 (-) Custo de encerramento da posição 50.000 ações x $1,65 = $ 82.500 Ganho na operação = $ 22.500 Desconto dos dividendos: Receita x venda = $105.000 (-) 50.000 ações x $0,08 = $ 4.000 (-) Custo encerramento = $ 82.500 Ganho líquido: = $ 18.500 DERIVATIVOS
  • 174. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Opções de compra – calls: concede ao titular o direito (e não a obrigação) de adquirir no futuro um determinado ativo por um preço previamente estabelecido. Para o vendedor da opção há uma obrigação futura, sempre que exigida pelo comprador.  Opções de venda – puts: garante ao detentor (comprador da opção) o direito, porém não a obrigação, de vender no futuro um ativo por um certo preço preestabelecido. O vendedor dessa opção tem a obrigação de entregar os ativos, se exigido pelo comprador. DERIVATIVOS
  • 175. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  O que diferencia um contrato futuro de um contrato de opção é a obrigação que o primeiro apresenta de se adquirir ou vender algo no futuro.  Quando o exercício de uma opção pode ser realizado num único momento, ou seja, quando a opção definir somente uma data futura para compra e venda, a opção denomina-se européia.  Quando o exercício de uma opção pode ser realizado em qualquer momento do prazo estabelecido, a opção se denomina americana. DERIVATIVOS
  • 176. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  O titular de uma opção de compra adquire o direito de comprar de um vendedor da opção, certa quantidade de ativos, até uma data determinada, a um preço previamente estabelecido.  O investidor, neste caso, acredita na valorização do ativo, enquanto que o vendedor da opção aposta na queda do seu preço.  A opção de venda, atribui ao titular o direito de vender certa quantidade de ativos ao vendedor da opção, por um preço previamente acordado. Neste caso o investidor aposta na desvalorização do ativo. DERIVATIVOS
  • 177. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Admitamos que um investidor decide adquirir uma opção de compra por $8,20/ação, pagando um prêmio de $1,10/ação. A opção está constituída por 100.000 ações. Custo da opção: $1,10 x 100.000 = $110.000, pagos ao vendedor da opção. Se houver uma valorização para $9,80/ação, temos: Preço de Venda = 100.000 x $9,80 = $980.000 Preço exercício = 100.000 x $8,20 = ($820.000) Prêmio pago = 100.000 x $1,10 = ($110.000) GANHO = $ 50.000 DERIVATIVOS
  • 178. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Admitamos que um investidor decide adquirir uma opção de venda a $4,00/ação, pagando um prêmio de $0,40/ação. Se houver uma desvalorização para $3,30/ação, temos: • Preço de exercício $ 4,00 Custo: Preço da ação = $3,30 Prêmio = $0,40 $ 3,70 GANHO $ 0,30 DERIVATIVOS
  • 179. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Um produtor de café, que ainda não colheu sua safra estimada em 1.000 sacas, teme que quando for vendê-la no mercado, dentro de 60 dias, os preços caiam muito e deseja proteger-se desse risco. Para assegurar um preço de venda capaz de garantir sua margem de lucro, decide comprar opções de venda de café ao preço de exercício de 140 dólares por saca, negociadas na Bolsa para um vencimento compatível (em torno de 60 dias), ao prêmio de cinco dólares por saca, desembolsando de imediato 5.000 dólares para adquirir tal direito de venda (1.000 sacas ao prêmio de cinco dólares cada). Suponhamos que, no vencimento da opção, o preço à vista esteja em 130 dólares. O produtor exercerá seu direito de vender a 140 dólares a saca, auferindo resultado de 135.000 dólares, correspondente aos 140.000 dólares dos quais deduzirá os 5.000 dólares pagos a título de prêmio. DERIVATIVOS
  • 180. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Se, ao contrário, o preço de mercado tiver se elevado a 160 dólares por saca, não haverá interesse do titular da opção em exercer seu direito de vendê-la a 140 dólares, preferindo perder os 5.000 dólares pagos como prêmio, porém mantendo a possibilidade de vender sua produção pelos 160 dólares que atualmente estão sendo pagos por saca no mercado a vista, obtendo como resultado líquido 155.000 dólares. DERIVATIVOS
  • 181. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Aumentam com o aumento do preço de mercado do ativo-referência do contrato de opção.  Diminuem com o tempo que resta até o vencimento do contrato de opção. Assim, menor o tempo, menor o prêmio.  Aumentam com a volatilidade do ativo objeto. DERIVATIVOS
  • 182. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  O investidor em uma opção de compra procura auferir lucro com a eventual alta do preço do ativo-objeto. Suponhamos que uma ação esteja cotada a $2,50/ação e que a opção de compra possa ser adquirida por um prêmio de $0,25/ação, sendo os lotes de 50.000 ações. Avaliar os resultados se a ação atinge $3,00 no mês seguinte e o prêmio sobe para $0,40/ação. DERIVATIVOS
  • 183. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Avaliar os resultados se a ação atinge $3,00 no mês seguinte e o prêmio sobe para $0,40/ação. Venda: 50.000 x 3 = $150.000 Compra: 50.000 x 2,5 = $125,000 Resultado bruto: = $ 25.000 Venda prêmio: 50.000 x $0,40 = $ 20.000 Custo: 50.000 x $0,25 = $ 12.500 Ganho: = $ 7.500 Rentabilidade = (7.500/12.500)x100 = 60% DERIVATIVOS
  • 184. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados O que teria acontecido se o investidor tivesse Adquirido 50.000 ações no mercado à $2,50 e As tivesse vendido à $3,00/ação? Venda: 50.000 x 3,00 = $150.000 Compra: 50.000 x 2,50 = $125,000 Resultado bruto: = $ 25.000 Rentabilidade = (25.000/125.000)x100 = 20% DERIVATIVOS
  • 185. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  O investidor em uma opção de venda procura se proteger contra uma eventual queda do preço de um ativo no mercado a vista. Suponhamos que uma ação esteja cotada a $7,50/ação e que a opção de venda possa ser adquirida por um prêmio de $0,70/ação, sendo os lotes de 100.000 ações. Avaliar os resultados se o preço da ação cair para $6,00 e o prêmio atingir $1,20. DERIVATIVOS
  • 186. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Avaliar os resultados se o preço da ação cair para $6,00 e o prêmio atingir $1,20. Venda prêmio: 100.000 x $1,20 = $ 120.000 (-) Valor compra 100.000 x $0,70 = $ 70.000 Ganho: = $ 50.000 Rentabilidade = (50.000/70.000)x100 = 71,4% Se o investidor tivesse exercido seu direito, teria uma receita líquida de $630.000, contra o valor de mercado das ações de $600.000. DERIVATIVOS
  • 187. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados  Envolve um acordo de compra e venda de certo ativo para ser entregue numa data futura, a um preço previamente estabelecido.  Existe a obrigação de comprar e vender o ativo-objeto da negociação.  Não segue padrões impostos pelas bolsas de valores, por ser um contrato particular entre dois investidores.  Prazo de vigência não padronizado. Não há ajustes periódicos a valores de mercado. DERIVATIVOS
  • 188. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Acordos estabelecidos entre duas partes visando uma troca de fluxos de caixa futuros por um certo período de tempo, obedecendo a uma metodologia de cálculo previamente definida.  Ao se permutar fluxos de caixa associados a moedas internacionais, um agente assume a obrigação da variação de certa moeda e recebe fluxos de caixa expressos em outra moeda.  Na verdade, dos fluxos de pagamentos e recebimentos que as empresas fariam, se apura o valor líquido, medido pelo saldo líquido dos encargos financeiros. O capital não entra na permuta. DERIVATIVOS
  • 189. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Risco de crédito Risco de mercado Risco de liquidez Risco operacional Risco legal DERIVATIVOS
  • 190. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Risco de crédito: envolve o prejuízo em que o inves- tidor irá incorrer, caso a operação financeira não seja liquidada no momento de vencimento. Risco de mercado: associado ao nível de incerteza da realização do retorno futuro do investimento, determinado pelas oscilações da carteira. É o potencial de perda devido a uma evolução desfavorável na cotação do ativo-objeto. Risco de liquidez: se identifica este risco quando um agente não consegue identificar investidores interes- sados em negociar contratos de derivativos. DERIVATIVOS
  • 191. © Centro Universitário São Camilo. Todos os direitos reservados Risco operacional: refere-se a possíveis falhas nos processos e sistemas operacionais de negociações do mercado de derivativos, inclusive erros humanos. Risco legal: está vinculado tanto com à falta de uma legislação mais atualizada e eficiente com relação ao mercado de derivativos, como a um eventual nível de desconhecimento jurídico na realização dos negócios. DERIVATIVOS