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1
Transporte , Distribuição e
Seguros
Prof º Paulo
2
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
3
Guerras são vencidas ao longo do tempo em função da força e da capacidade
da Logística .
Os Britânicos perderam a guerra da Independência dos Estados
Unidos , grande parte atribuída a uma falha de Logística. Os suprimentos viam
diretamente da Grã-Bretanha (equipamentos e Alimentação) .
Durante 6 anos foi inadequado, o que afetou o curso das operações, quando o
problema foi solucionado já era tarde , pois as operações já haviam sido
comprometidas e o moral dos soldados era baixo.
Só há pouco tempo as organizações empresariais reconheceram o
impacto vital que o gerenciamento logístico pode causar na obtenção de
vantagem competitiva.
Logística é o processo de gerenciamento estratégico da compra, do transporte
e da armazenagem de matéria-prima, partes e produtos acabados (além dos
fluxos de informação relacionados ) por parte da organização e de seus canais
de marketing, de tal modo que a lucratividade atual e futura sejam
maximizadas mediante a entrega de encomendas com o menor custo
associado.
Transporte , Distribuição e Seguros
Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
4
Nível
de
Serviço
Integração das funções logística
Transporte , Distribuição e Seguros
Evolução dos Sistemas Logísticos
5
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é um conceito mais amplo que a
Logística .
Logística – é a orientação e a estrutura de planejamento que procuram criar
um plano único de fluxo de produtos e informação ao longo de um negócio.
O Gerenciamento – apoia - se na estrutura logística e procura criar vínculos e
coordenação entre os processos de outras organizações existentes no canal,
isto é, fornecedores e clientes, e a própria organização.
Transporte , Distribuição e Seguros
Evolução dos Sistemas Logísticos
SUPRIMENTO
FÍSICO
LOGÍSTICA DE
PRODUÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
FÍSICA
FORNECEDORES
FÁBRICA/
EMPRESA
CLIENTES
6
Conceituando a Cadeia de Suprimentos : Uma rede de organizações
conectadas e interdependentes, trabalhando conjuntamente, em
regime de cooperação mútua, para controlar, gerenciar e aperfeiçoar o
fluxo de matérias-primas e informação dos fornecedores para os
clientes finais.
Rede de Suprimentos
Transporte , Distribuição e Seguros
Evolução dos Sistemas Logísticos
7
Resultado prático
No gerenciamento da cadeia é possível reduzir ou eliminar o volume de estoque
de segurança que existe entre as organizações de uma cadeia , através do
compartilhamento das informações sobre demanda e dos níveis de estoque.
O gerenciamento provoca uma mudança significativa na relação entre cliente e
fornecedores.
Foco na cooperação e na confiança
“ o todo pode ser maior que a soma das partes “
Fatores impulsionadores da logística global :
1. Gestão da cadeia de suprimentos : O Controle logística deixa de ser interno e
passa a ser de toda a cadeia. Com relações de confiança entre os parceiros e
ganha-ganha.
2. Integração Econômica e Regional : Barreiras alfandegárias e burocráticas são
derrubadas no sentido de agilizar o comércio exterior, unificando o sistema de
carga e descarga, manuseio e transportes . Exemplos = União Européia
NAFTA , Mercosul , ALADI ( inclui Mexico + Cuba + Mercosul).
3. Avanços Tecnológicos : Avanços na comunicação, da informática, são
representativos na explosão de operações internacionais atualmente. GPS,
WMS, EDI
Transporte , Distribuição e Seguros
Evolução dos Sistemas Logísticos
8
Transporte , Distribuição e Seguros
Logística Internacional
Barreiras que impedem e devem ser administradas na integração dos
mercados :
1. Barreira Física : Prática européia que exige a instalação de produção
ou meio de distribuição próprios no mercado e transferência de
tecnologia antes do acesso.
2. Barrera legal : Prática japonesa de permitir que os varejistas façam
uma especie de votação se aceitam ou não novos varejistas,
principalmente estrangeiros
3. Barreras Financeiras : Pela dificuldade em se obter previsões de
demanda e de infraestrutura institucionais, como é o caso da Europa
Oriental que o processamento de um pedido pode levar de 2 a 3
semanas.
4. Barrera Cultural : Produtos tem aceitação e ciclo de vida de acordo
com a cultura da região , isso inclui fatores etnicos, históricos,
religiosos.
9
-40
-20
0
20
40
60
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220
240
260
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
US$
bilhões
FOB
Exportação Importação Saldo Comercial
10
http://brasilfatosedados.files.wordpress.com/2011/03/6-1.png
11
Transporte , Distribuição e Seguros
Respondam :
Qual a importância da Logística no mundo
contemporâneo ?
Respondam :
Por que se faz necessário rever a estrutura
organizacional da Logística Empresarial e o
papel dos terceiros?
Evolução dos Sistemas Logísticos
12
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
13
Transporte , Distribuição e Seguros
Logística Integrada Capítulo 2 - PLT
A Logística dividida em 3 subsubsistemas :
1. Inbound Logistic ou logística de entrada = Engloba todas as atividades
relacionadas a colocação dos pedidos e obtenção de matéria prima ou
componentes.
2. Logística interna = Cuida da armazenagem e movimentação interna dos
materiais recebidos pela empresa. Engloba : Recebimento, conferência,
desembalagem, classificação e codificação de materiais.
3. Outbound Logistic ou Logística de saída = Engloba a distribuição física do
produto acabado por meio dos canais de distribuição (atacadista, varejista,
armazéns)
Com a integração a visão do custo total passa a ser fundamental para analise
de viabilidade de opção de transportes ou de localização ou de volume de
estoque.
Ganhos isolados de curto prazo em apenas um elo da cadeia pode repercutir
negativamente em outros ou em todos os demais elos.
Essa alteração além dos custos pode repercutir de forma negativa no nível de
serviço oferecido
14
Transporte , Distribuição e Seguros
Conceitos de Custos
Total de Armazéns no sistema de distribuição
Custo Total
Distribuição Física
15
Transporte , Distribuição e Seguros
Um fabricante de instrumentos eletrônicos localizado no
sul do país estava interessado em providenciar bom
serviço de distribuição para o norte do país. Foram
consideradas três formas básicas de transporte – aéreo,
rodoviário e ferroviário. Tanto os custos como os
desempenhos associados a cada um destes serviços
variavam substancialmente. Na entrega porta a porta, o
transporte aéreo poderia levar um tempo médio de cerca
de quatro dias, enquanto o transporte por trem ou
caminhão exigiria em média oito dias.
Dados :
Peso total para embarque 500 kg de produtos
Estoque médio no destino - 5000
Impacto no estoque redução de 2000 unid para o prazo
mais curto
Qual a melhor opção ?
E
x
e
m
p
l
o
:
Logística Integrada
16
Transporte , Distribuição e Seguros
Conceitos de Custos
Trem Caminhões Aéreo
Alternativas de modo de transporte
COMPENSAÇÃO DE CUSTOS
Logística integrada
17
Transporte , Distribuição e Seguros
Classe de
custos
Aérea Caminhão Trem
Transporte
(frete / kg)
1,25 1,10 0,80
Manutenção de
estoque /
unidade
0,15 0,15 0,15
Processamento
de pedido SR SR SR
Custo total
Custo Total
Logística integrada
18
Transporte , Distribuição e Seguros
Classe de
custos
Aérea Caminhão Trem
Transporte
(frete / kg)
625 550 400
Manutenção de
estoque /
unidade
450 750 750
Processamento
de pedido SR SR SR
Custo total 1075 1300 1150
Custo Total
Logística integrada
19
Transporte , Distribuição e Seguros
Uma empresa compra carvão para sua estação
termoelétrica. Ela transporta o carvão da mina até a
estação geradora com seis viagens semanais de trens
carregados com 8.000t. A ferrovia envolvida oferece
uma tarifa substancialmente menor caso seja utilizada
a capacidade completa do trem. Isto significa uma
redução na quantidade média de viagens semanais
para 2,5 por semana e economiza 12% nos custos de
transporte (Atual $ 0,30/T) . Não se prevê alterações na
taxa de consumo ou de produção de carvão.
Quais impactos o grupo identifica na operação, se a
proposta acima for aceita ?
Logística integrada
20
Transporte , Distribuição e Seguros
Uma empresa compra soja para produção de oleo. Ela
transporta a soja do plantador até a industria de
transformação em seis viagens semanais de trens
carregados com 6.000 t. A ferrovia envolvida oferece
uma tarifa substancialmente menor caso seja utilizada
a capacidade completa do trem. Isto significa uma
redução na quantidade média de viagens semanais
para 1,5 por semana com entrega a partir das 22:00 hs
e oferece uma economia 25% no valor do frete . Não
se prevê alterações na taxa de consumo ou de
produção de carvão.
Essa alteração gerará um aumento no manuseio do
material necessitando a criação do terceiro turno de
trabalho.
Logística integrada
21
Transporte , Distribuição e Seguros
Quais impactos o grupo identifica na operação, e se a
proposta deve ou não ser aceita ?
Logística integrada
Nº pessoas Cargo Salário
01 Supervisor 3500
20 Ajudantes 1400
5 Operadores 1600
Nº pessoas Cargo Salário
01 Supervisor 2500
10 Ajudantes 1400
2 Operadores 1600
Turno atual – não sofrerá alterações com a mudança
Turno noturno – necessário com a mudança
Encargos 1,8 do salario .
Adicional noturno – 1,2 sobre
o salário
Encargos 1,8 do salario .
22
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
23
Transporte , Distribuição e Seguros
Transportes – Capítulo 3 - PLT
AÉREO
RODOVIÁRIO
FERROVIÁRIO
MARITIMO
DUTOVIÁRIO
24
Transporte , Distribuição e Seguros
Transportes
PONTOS RELEVANTES
Característica do produto
• dimensões da carga
• peso e volume da carga
• grau de fragilidade
• perecibilidade do produto
• periculosidade do produto
• estado físico
Característica do transporte
• dimensões do veículo
• compatibilidade de cargas
diversas
• rotas a serem utilizadas
• restrições de acesso -
rodizio
25
Transporte , Distribuição e Seguros
Transportes
ASPECTOS DE DECISÃO
• Lead time
• Disponibilidade
• Capacidade de produção
• Frequência
26
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes
• Ferroviário => transporte lento de materia prima e manufaturados
para longa distâncias
País Ferrovia (km) Área do país KM²
Brasil 28.000 8.511.985
Estados Unidos 307.000 9.369.091
França 34.076 551.000
Japão 21.037 378.000
Fonte : Ministério do transporte 2005
27
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes = Ferrovias
28
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes
Rodoviário => Incluindo caminhões, ônibus e automóveis
• Pequenas e médias distâncias
• Serviço porta a porta
• Sistemas de gerenciamento, GPS , GKO
• Malhas / estradas má conservação no Brasil
• Combustível caro
• Má condições de trabalho dos motoristas
• Custo baixo do veículo , maior custo sendo o variável
• De acordo com a CNT – Confederação Nacional do Transporte, a
matriz rodoviária no Brasil é composta de 96,2 do transporte de
passageiro e 61,8 do transporte de carga.
29
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes = Rodoviário
30
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes
• Aéreo
• Demanda crescente
• Frete 3 x maior que o Rodoviário e 14 x que o ferroviário
• Vantagem na velocidade, em especial para longas distâncias
31
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes
Hidroviário ou Aquaviário
•Rotas Atlânticas
•Rotas costeiras (cabotagem)
•Rotas continentais (rio e lagos)
• Utilizado pela proximidade as margens ou utilizando outro transporte
de apoio
• Volume transportado
• Custos mais baixo de transporte relação volume / tonelagem
32
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
Conteinerização de Carga
Estruturas padronizadas de formato retangular em aço , todos
registrados no Bureau International of Containers, com uma numeração
exclusiva.
Vantagens no transporte :
São intercambiáveis
Possibilitam operações ininterruptas
Incrementam a produtividade
Minimizam tempo de movimentação de carga
Redução de roubo e avarias, além do custo operacional
Evitam contaminação de carga
História :
2 ª Guerra Mundial (Hospital ) => em 56 primeiro a navegar com 58 unid. Em
66 , transporte de 226 unid. Em 72 , transporte de 836 unid. Em 82 passam
pelo canal do Panamá – 3000 TEUs. Em 88 com 4300 TEUs, 94 com 6418
TEUs , em 97 com 8000 TEUs e em 2006 com 13460 TEUs.
33
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
Dimensões , peso e padronização dos Contêiner
1 Pés = 0,3048 metros
1 Metro = 3,28084 Pes
Comprimento Largura Altura Vol. Útil
(referência)
Capacidade
(max)
10` 8` 8`-8`06” – 9`- 9`06” 15 m³ 15 T
20` 8` 8`-8`06” – 9`- 9`06” 30 m³ 30,48 T
40` 8` 8`-8`06” – 9`- 9`06” 60 m³ 38 T
Numeração do Contêiner – Todos são registrados no Bureau Internacional of
Containers – BIC.
Código do proprietário - 4 letras sendo a última U de unit
Número de série – 6 números / Digito de controle – 1 número
34
TANK.
Dim.Ext. CxLxA(mm)
6.058x2.438x2.591
Capacidade/Volume: 19ton / 23mil litros.
VOLUME SECO 20’ e 40’.
Dimensões e capacidade iguais ao Dry Box
de 20’ e 40’, respectivamente.
Designado para transporte de carga tais
como
produtos químicos secos e grãos.
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
35
OPEN TOP 20’ e 40’.
Dimensões e capacidade iguais ao Dry Box
de 20’ e 40’, respectivamente.
A maioria destes CNTR são equipados com
cobertura de tecido.
REFRIGERADO 20’ e 40’.
20’
Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591
Dim.Int. CxLxA(mm) 5.498x2.270x2.267
Capacidade/Volume: 25,4ton / 28,3 m3.
40’
Dim.Ext. CxLxA(mm)
12.192x2.438x2.591
Dim.Int. CxLxA(mm) 11.151x2.225x2169
Capacidade/Volume: 26 ton / 55 m3.
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
36
PLATAFORM 20’ e 40’.
20’
Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438
Dim.Int. CxLxA(mm) 6.020X2.413
Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3.
40’
Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438
Dim.Int. CxLxA(mm) 12.150x2.290
Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3.
FLAT RACK 20’ e 40’.
20’
Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591
Dim.Int. CxLxA(mm) 5.798x2.408x2.336
Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3.
40’
Dim.Ext. CxLxA(mm)
12.192x2.438x2.591
Dim.Int. CxLxA(mm) 12.092x2.404x2.002
Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3.
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
37
Trem de conteiner Armazenagem de conteiner
Carregamento de conteiner
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
38
Transporte , Distribuição e Seguros
Modais básicos de transportes
• Dutoviários
• Transporte por tubulações, chamadas de pipeline
• Limitado serviço e capacidade
• Petróleo , carvão , gas natural, produtos químicos
• Pode operar , 7 dias x 24 horas por dia com alta capacidade
• Mais confiável que demais transporte, pouca variabilidade de
nos tempos de entrega
• Brasil – Bolivia – Gasoduto , bom exemplo 3.150 km de
extensão
E possivel delinearmos os principais criterios para a escolha da melhor alternativa
baseando-se nas seguintes orientacoes:
a) Rodoviario: destinado a volumes menores, ou produtos de maior sofisticacao que
exigem prazos relativamente rapidos de entrega. A rodovia para transporte de carga
apresenta velocidades compreendidas dentro do intervalo de 30 a 60 km/h.
b) Ferroviario: destinado a volumes maiores e que possuem custo unitario baixo;
neste caso o fator tempo nao sera preponderante, já que nesta modalidade a
velocidade media nas melhores condicoes podera atingir 12 km/h.
c) Aeroviario: destinado a pequenos volumes classificados em “cargas nobres”. A
utilizacao de tal meio devera somente ser feita quando os prazos de entrega forem
imperativos.
d) Hidroviario e maritimo: devera levar produtos de baixissimo custo unitario, cujo
tempo de realizacao da operacao nao seja fator preponderante no custo de
transporte do produto.
40
Transporte , Distribuição e Seguros
Modal % de carga transportada
Rodoviário 59
Ferroviário 24
Aquaviário 13
Aeroviário 0,3
Dutoviário 3,7
Volume transportados no Brasil por modal => t / km
Ministério do transporte 2006
41
Transporte , Distribuição e Seguros
Transporte pode ser :
Intermodal = Quando as mercadorias são transportadas por
um ou mais modo de transporte, por diferentes operadores que são
responsáveis, cada qual pelo seu trecho.
Multimodal = Quando as mercadorias são transportadas por
um ou mais modos de transporte, desde a origem até o destino, sob
a responsabilidade de um único operador, legal e contratual.
Vantagens :
• Contratos mais adequados
• Melhor utilização da capacidade e infraestrutura
• Ganhos em escala
• Aproveitamento da experiência internacional : transporte e
procedimentos
42
Transporte , Distribuição e Seguros
Um fazendeiro localizado no Mato Grosso do Sul pretende vender soja
para uma empresa localizada em São Bernado do Campo, para isso esta
verificando qual o menor custo para essa operação.
Pallet padrão = 1,1 x 1,0x1,80
Estoque médio atual do cliente: 250.000 T
Custo de armazenagem - $ 3,00/T
Capacidade Sacos 50 Kgs, medida 0,65x1,10x0,20
Pedido de 400.000 T
O estudo preve 2 opções de abastecimento:
a) Ferroviário – MS => Jundiai
Rodoviário – Jundiaí => SBC
b) Rodoviário – MS => SBC
Logística Integrada
43
Transporte , Distribuição e Seguros
Logística Integrada
MS –
Jundiai /
SP
Tempo de
viagem
Frete $
Ferroviario Container 38 T – 60 m³
Carregamento em saco
10 dias 11,50 / T
Rodoviário Com o mesmo container
Ferroviário
2 dias 22,19 / T
Estoque 250.000 3,0 / T
MS – SP Tempo de
viagem
Frete $
Rodoviário Cap 24 T ou 24 palets
Carregamento em saco/
pallet.
1,0x1,8x1,1
2 dias 58,19 / T
Estoque 100.000 T 3,0 / T
44
Transporte , Distribuição e Seguros
Nesta negociação o custo de armazenagem será por
conta do fazendeiro , portanto a decisão de envio deve
incluir esses custos.
Ponto de atenção: Calcular a cubagem para identificar se a restrição
esta no volume ou no peso, e identificar a capacidade máxima em tonelada
que poderá ser transportada.
Calcule a melhor opção financeira e os aspectos
operacionais que devem ser levados em conta além do
financeiro.
Logística Integrada
45
Transporte , Distribuição e Seguros
Principais problemas nos modais de Transporte no Brasil (Caramuru –
seminário 2004)
Portos
• Sobrecarga e no limite
• Falta de dragagem
• questões ambientais
• Acesso aos portos
• Falta de treinamento
• Falta de automação
• Custos elevados
• Terminais inadequados
• Falta de estacionamento para caminhões
Ferrovias
• Falta de oferta de material rodante
• Insuficiência de investimentos
• Locomotivas e vagões inadequados
• Falta integração entre modais
• Muitos gargalos e Custo elevados de investimentos
46
Transporte , Distribuição e Seguros
Rodovias
• Falta de manutenção na principais rodovias
• Ciclo de viagem muito elevado, devido condições de estradas /
distância e estrutura de expedição e recepção
• Roubo de carga elevado
• Custo elevado de pedágio
• Custo de fretes elevados
47
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
48
Transporte , Distribuição e Seguros
Suprimentos físico - Capitulo 4 – PLT
É o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e
processamento de pedidos.
• Atividades Estratégicas
localização dos armazéns, a seleção dos modos ou modais de
transporte e o projeto do sistema de processamento de pedidos. O
Planejemento estratégico molda o sistema de distribuição nos seus
termos mais gerais;
• Atividades Táticas
- é utilizar seus recursos. Caminhões, armazéns, dispositivos para
transmissão de pedidos ou equipamento de manuseio, utilizar seu
equipamentos de maneira eficiente;
• Atividades Operacionais
- refere-se as tarefas diárias. Recolher produtos dos estoques, carregar
caminhões para entrega, embalar produtos, manter registros dos
inventários, preparar pedidos para ressuprimento de estoques.
49
Transporte , Distribuição e Seguros
Estratégico – como deve ser nosso
sistema de distribuição?
Tático – como o sistema de distribuição
pode ser utilizado da melhor
maneira possível?
Operacional – vamos fazer as mercadorias
sair!
Distribuição Física
50
Com o surgimento de novos e variados formatos de varejo, os canais de distribuição vêm se
tornando cada vez mais complexos.
Por outro lado, o aumento da competição e a cada vez maior instabilidade dos
mercados levaram a uma crescente tendência à especialização, através da desverticalização /
terceirização.
O que muitas empresas buscam neste processo, é o foco na sua competência central,
repassando para prestadores de serviços especializados a maioria das operações produtivas.
Uma das principais conseqüências deste movimento foi o crescimento da importância
dos prestadores de serviços logísticos.
Exemplo: Prestador de serviço logístico (PSL) – Tem como base a gestão das
funções de logística tradicional, como o transporte e o armazenamento. A
empresa que não possui infra-estrutura suficiente para a sua atividade logística
pode contratar um prestador de serviços logísticos (PSL) para fornecimento dos
transportes e/ou dos serviços básicos.
Operadores Logísticos
Transporte , Distribuição e Seguros –
Suprimento Físico
51
Operadores Logísticos – Origem das empresas prestadoras de serviço no
Brasil
Setor Nº de empresas %
Transporte rodoviário 52 41,27
Operadores logísticos 24 19,05
Armazém Geral /
Alfandegário
17 13,49
Serviços aduaneiro 11 8,73
Transporte aéreo 4 3,17
Industria 3 2,38
Outros 14 10,32
Fonte: Luna e Novaes 2003
Transporte , Distribuição e Seguros –
Suprimento Físico
52
Operadores Logísticos
Exemplos Clássicos de Outsourcing / Terceriazação
Global é da Nike e Reebook, que deixaram de lado a
manufatura e passaram a ocupar exclusivamente da
concepção, da comercialização e da coordenação
logística dos produtos que levam sua marca.
A industria automobilística também se caracteriza pelo
crescente abandono da estrutura vertical e formou
redes globais de fornecedores, e se serve hoje, de
organizações logísticas e bastante complexas.
Transporte , Distribuição e Seguros –
Suprimento Físico
53
Transporte , Distribuição e Seguros
Operadores Logísticos
Por que Terceirizar ?
Teoricamente existe 3 razões :
A necessidade de manter foco nas funções de sua
competência
Relação custo / eficiência
Problemas financeiros
Em qualquer situação a empresa deve acreditar que a tercerização
seja uma alternativa viável para obtenção de melhorias no seu
sistema logístico, ou que leve à adequação deste às atuais
demandas do mercado.
54
Operadores Logísticos
B
A
Alto
Baixo
Baixo Alto
Nível de serviço
Custo
Logístico
Fronteira de
Eficiência Atual
Nível de Serviço e Custo de Servir
Ganhos em Processos
( visibilidade e roteirização )
Transporte , Distribuição e Seguros –
Suprimento Físico
55
Milk run
O termo Milk Run, oriunda dos antigos leiteiros norte-americanos, que
deixavam galões vazios na porta das suas fazendas fornecedoras e levavam
galões cheios no lugar, tendo, assim, a matéria prima no momento que
desejavam.
Definição
Milk Run consiste num planejamento de entregas, onde para cada dia a
empresa realiza uma coleta dos componentes de cada fornecedor em
quantidades pré-determinadas com o objetivo de os entregar ao fabricante
O sistema tem por objetivo acelerar o fluxo de materiais entre plantas no qual
os veículos seguem uma rota para fazer múltiplas cargas e entregas
Material de apoio - www.grupos.com.br/.../Messages.html?...Milk%20Run%202.ppt
Transporte , Distribuição e Seguros –
56
MILK RUN
Sistema Milk Run
57
Sistema Convencional Sistema Milk Run
O sistema Milk Run surgiu à partir do conceito Toyota Production
System (TPS), idealizado pela Toyota do Japão, que visa o Just in
Time.
58
• Fornecedores próximos
• Documentação de expedição pronta no
momento da coleta
• Padronização de embalagens
• Tempo de coleta programado
• Informações de demandas antecipadas
• Entrega de peças na quantidade e qualidade
esperada pelo cliente
• Conhecimento apurado da demanda
Requisitos necessários para implantar
o sistema Milk Run
59
Vantagens
•Minimizar custos no transporte entre
fornecedores e fábrica;
•Padronização de embalagens
•Maior giro de estoque e redução de
inventário;
•Otimização no recebimento de
materiais;
•Redução do custo unitário de peças;
•Aproveitamento total do veículo de
carga;
•Agilidade na operação de carga e
descarga
•Redução do fluxo de caminhões na
fábrica;
•Redução de avarias de transporte
Desvantagens
•Parada produtiva por:
Falta de insumos
Peças fora do padrão
Falta de documentação no momento
da coleta
Roteirização inadequada
Planejamento inadequado
Sinistros (acidentes ou eventos
inesperados
Milk run
60
Transporte , Distribuição e Seguros
Analises relevantes no Suprimento Físico
• analise de valor nas compras
•Técnica utilizada em projetos e em compras e pessoas
qualificadas:
•Estudo de substituição de materiais mais caros por mais
baratos com a mesmo funcinalidade
•Busca sistemática de simplificação do produto
•Estudos de alternativas diversas de processos de fabricação ,
manutenção da qualidade , visand redução do custo de compra
e manufatura
• VMI – Vendor Manged Inventory – Estoque gerenciado pelo
Revendedor
Compartilhamento das informações de vendas varejistas de
produtos específicos a todos os participantes da cadeia de
suprimentos, garantindo o abastecimento correto mesmo com
variabilidade da demanda.
• EDI – Electronic Data Interchange
EDI coloca as informações em formato padronizado facilmente
compartilhado de diferente empresas. Um cliente pode colocar seu
pedido diretamente no computador do fornecedor.
61
Transporte , Distribuição e Seguros
Analises relevantes no Suprimento Físico
• ECR – Resposta Eficiente ao Consumidor
• A base do ECR é a informação , o sistema reune
transmissão eletronica de dados, padronização de
transporte e pesquisa de hábitos de compra do
consumidor .
• O sinal de alerta é disparado quando o estoque do varejo
baixa até um determinado nível . Essa informação é
transmitida em tempo real ao fabricante e chega até as
linhas de produção, e a reposição possa ser feita em
poucas horas.
Formação do custo de Transporte:
Objetivamente, a formação dos custos de transporte e condicionada por
duas ordens de fatores importantes:
a) Caracteristicas de carga: localizacao, volume, densidade,
quantidade a transportar e valor unitario da mercadoria,
caracteristicas tecnologicas para manuseio, distancia media de
transporte e condicoes de seguranca desejaveis, enfim, condicoes
gerais do mercado de cargas.
b) Caracteristicas dos serviços de transportes: disponibilidade e
condições
Atuais de infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e
aeroportos), condicoes de operacao, nivel tecnologico do servico
oferecido, velocidade, custo relativo do meio de transporte, mao de
obra envolvida, as perdas, tempo de viagem etc.
Na formação desses custos, temos os seguintes itens que assumem real
importância:
a) Fator tempo: decorrentes das diferenças de velocidades de cada
modalidade de transporte; dos tempos despendidos em transbordos e nos
terminais ou esperas em função das interconexões de transporte.
b) Fator manuseio : as operacoes de carga e descarga nos pontos de
transbordo tem custos próprios em função da modalidade e da natureza da
carga. E fato que, conforme a embalagem a ser adotada, a mesma poderá
apresentar maiores ou menores valores de perdas em função da sua real
adequação ao produto. A principio podemos dizer que a adequação de
embalagens devera levar em consideração os seguintes fatores:
1. Menores valores de perdas.
2. Custo da embalagem.
3. Maleabilidade para transportes multimodais.
4. Apresentação de fretes de retomo os menores possíveis.
c) Fator financeiro: variável em função do valor monetário de cada
mercadoria.
A observação comparativa das diversas modalidades de transporte
mostra que a rodovia geralmente se beneficia da operação door to door
Uma industria de brinquedos localizada em São Caetano é abastecida
por 3 fornecedores de insumos de forma separada com periodicidade
de uma vez por mês com transportes individualizados .
Fornecedor localização Qtde / mês Peso unitário -gramas
A CAJAMAR 40.000 0,250
B FREGUESIA O 7000 0,300
C TATUAPÉ 9000 0,800
Fornecedor DISTÂNCIA
SÃO
CAETANO
FRETE / KM
R$
DISTÂNCIA
CAJAMAR
DISTANCIA
FREGUESIA
DISTÂNCIA
TATUAPE
A 100 km 5,80 - 50 70
B 40 km 4,90 50 - 20
C 25 km 6,50 70 20 -
A demanda por semana é nivelada sem alteração significativa. O
estoque de segurança de 50 % do consumo mensal.
• Apresente os cuidados necessários para utilização do conceito
Milk run .
• Liste as exigências que serão feitas ao fornecedor .
• Considerando uma redução de estoque de segurança de 75 % ,
qual será o valor do estoque no novo modelo , custo de
armazenagem , $ 5,00.
• Qual será a quantidade a ser coletada de cada fornecedor por
semana e a rota e a ser realizada, indique os horários .
• Qual o frete você aceitaria pagar e qual seria o resultado
esperado da negociação Considerando uma redução de 15 % no
gasto com frete.
• Faça a analise do custo total para decidir a viabilidade da
proposta.
66
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
67
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
Capítulo 5 - PLT
O que é Armazenagem
Gerenciar eficazmente o espaço tridimensional de um local
adequado e seguro, colocado a disposição para guarda de
mercadorias que serão movimentadas rápida e facilmente,
com técnicas compatíveis às respectivas características,
preservando a sua integridade física e entregando-a a
quem de direito no momento aprazado.
68
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
Importância da Armazenagem
Funciona como amortecedor destinado a equilibrar produção com
demanda. Busca garantir a continuidade da cadeia de suprimentos
Agrega valor na oferta de serviços aos clientes :
redução de avarias ,
registros confiáveis
informações on line
rastreamento
roteirização
A redução de custo somente é obtida com a junção das funções :
Aquisição
Transporte
Armazenagem
Gerenciamento de estoques
Distribuição física
Fluxo de informações
69
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
Gestão dos estoques
Funções básicas dos estoques :
• Garantir a disponibilidade de insumos para a produção
• Atuar como amortecedor durante o período de
ressuprimento
• Reduzir o custo do transporte, pela aquisição de
maiores lotes
• Dispor de produtos acabados para entrega a clientes
Estoques imobilizam capital, alteram significativamente a
rentabilidade.
Gestão eficaz de estoque traz grandes reduções nos seus
níveis.
Uma visão integrada da cadeia de suprimentos, o just in time
pode ajudar nessa integração. Insumos na hora e local
necessário
70
A informatização no armazém deve :
• Racionalização das entradas de dados
• Digitação das informações diretamente dos documentos produzidos
das operações
• Desburocratização e racionalização das rotinas operacionais
• Aumento da qualidade e da produtividade no processamento das
informações operacionais
• Significativa rapidez no tempo de faturamento dos serviços executados
• Possibilidade calcular a reserva de praça
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
71
Sistemas de Informação na Armazenagem
EDI WMS WCS TMS RFID
Qualidade e Velocidade
de Informações
Redução de
Erros ao
cliente
Redução no
Tempo de
Atendimento
Redução de
Custos da
M.O
Racionaliz.
Espaço e
Equiptos
Aumento de
Capacidade
Desempenho
Sistema de
Informação
Melhoria
Nível
De Serviço
Redução de
Custos
Operacionais
Melhoria dos
KPI’s.
Qualidade, Produtividade e Competitividade
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
72
Kits para Expedição
Entrada e Saída de
Mercadoria
2
1
Controle Operacional
Área de Separação
123
123
123
123
Área de Picking
Armazenagem e
movimentação Ressuprimento
Separação de
pedidos
Distribuição
Física
Expedição
Informações
via web
Sistema
Corporativo
VISÃO GERAL
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
73
Benefícios do WMS
 Informação mais confiável;
 Facilita a realização do inventário cíclico / rotativo;
 Garante e facilita a realização do FIFO/FEFO/LIFO;
 Pode gerar melhor utilização das estruturas de estocagem, dos
equipamentos de movimentação e da mão-de-obra operacional;
 Reduz sensivelmente perdas com produtos vencidos e produtos
obsoletos;
 Menores perdas de vendas por falta de produto;
 Melhor gestão operacional do armazém com a utilização de
indicadores de desempenho.
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
74
RFID
Diagrama
Ethernet
RFID
Reader
RFID Tag RF Antenna Network Workstation
75
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
Tipos e funções da Embalagem
A embalagem deve ser projetada considerando o conjunto de esforços e
riscos aos quais determinado produto será efetivamente submetido ao
longo do processo de movimentação , armazenagem e transportes,
garantindo a integridade da mercadoria . A ABNT promove estudos
unificar as normas mínimas de segurança das embalagens.
Embalagem inadequada, gerará o vício a própria mercadoria gerando
para o fabricante ou exportador a responsabilidade os danos provocados
em função das embalagens.
A embalagem tem como objetivo a redução dos custos aplicados aos
materiais utilizados e ao mesmo tempo reduz a possibilidade de danos as
mercadorias. Além de oferecer informações ao produto , agregando valor.
76
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
Tipos de Embalagem
Embalagem de contenção – Utilizado para acomodar o produto de
forma unitária. Ex. Folhas de isopor moldado em cavidades na forma de
berço onde se assenta o monitor de vídeo.
Embalagem de Apresentação – Embalagem que é apresentada ao
consumidor nos pontos de venda.
Embalagem de Comercialização – Embalagem de apresentação é
agregada com múltiplos, destinados a comercialização atacadista.
Embalagem de Movimentação (transporte) – A embalagem de
comercialização é novamente agregada em múltiplos denominado de
unitização.
Apresentação Comercialização
Transportes
77
Transporte , Distribuição e Seguros –
Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
Funções da Embalagem
Proteger a mercadoria – A Engenharia de Produto deve
desenvolver embalagem que suportem os agentes naturais, e os
impactos do processo de movimentação ou furtos.
Aumentar a eficiência da movimentação – As característica
relativas ao volume, tamanho, peso, altura do volume são fatores
determinantes na seleção dos equipamentos de movimentação ,
armazenagem e transporte.
Identificar, transmitir informações e promover um produto – A
embalagem pode identificar o modelo, a cor de um produto, divulgar
instruções de uso, bem como ser um out-door ambulante,
divulgando uma marca.
78
Transporte , Distribuição e Seguros
Cadeias de varejo são candidatas
a utilização deste sistema.
Movimentação de mercadorias
entre veículos de carga (veículos
rodoviários para urbanos)
Vantagens
• redução de manuseio
• eliminação da armazenagem
• redução de área de manuseio
•Racionalização do transporte
79
Transporte , Distribuição e Seguros
Transit-Point = “Ponto de Transição”
Fluxo: Fornecedor => “T.P” => Clientes
Ex.:Troca de modal Ferrov. para modal Rodoviário
Pedidos pré-separados
• São instalações de passagem, de “conexão”;
• Não tem objetivo de estocar produto acabado por muito
• Tempo (24hs em média)
Merge-in-Transit = “Cross-docking + Just in time”
Fluxo: Caminhão1 c/ itens A e B e Caminhão2 com C
Merge-in-Transit (merge = fundir,absorver)
Caminhão1 com itens AC p/ Cliente1
Caminhão2 com itens BC p/ Cliente2
Estudo de caso I
Com base no que foi estudado até o momento , solucione o caso abaixo:
Diariamente um Armazém prestador de serviço a uma empresa, recebe 20
carretas baú com produtos a granell embalados com papel kraft contendo 3
unidades. Após o recebimento o material deve ser armazenado e no dia
seguinte separado em pedidos menores onde serão carregados no próximo
dia a partir das 8:00 hs em 120 vans.
O armazém fisicamente esta bem localizado e possui 10 docas de
recebimento e apenas 5 de expedição e um área de espera pequena que na
maioria dos dias existe confusões e há um mês 2 motoristas chegaram a
brigar por disputa de espaço entre carreta e Vans.
Seu grupo foi contrato para resolver o problema entre recebimento e
expedição. O armazém possui tecnologia e capital para investir, capaz de
suportar as alterações em sua operação.
Apresente as proposta e um plano de ação capaz de suportar as propostas
apresentadas.
Estudo de caso II
Com base no que foi estudado até o momento , solucione o caso abaixo:
Sua empresa foi contratada para gerenciar a Cadeia de Suprimentos de uma
industria de sapato , localizada em Franca. A matéria prima para sua
produção tem sua fonte em : Ribeirão Preto; Buenos Aires e Mexico. Os
cordões são trazidos prontos da China, os produtos químicos para
conservação e tingimento, todos são de origem do Canadá.
Elabore a rede de Abastecimento desta empresa e indique quais seriam as
formas de movimentação dos materiais nas diferentes origem , informe
modais e por onde entrariam no país.
Apresente uma proposta de fluxo de informação que suporte a rede
desenhada.
A empresa deseja investir em um Armazém que seria utilizado como apoio a
produção . Onde deveria ser localizado e quais os benefícios é possível gerar
a partir do mesmo.
82
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
83
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Qual a importância da Distribuição ?
O que você faz quando tem fome ou sede ?
Como o produto que vocë escolheu chega a suas mãos ?
Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
84
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Distribuição : Estratégica ou Operacional
?
Marketing
Logística
Distribuição :
Operação
Distribuição
Estratégica
85
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Marketing
Produto
A Visão Tradicional do Marketing
Distribuição
Praça
Promoção
Preço
86
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Distribuição
A Visão Integrada
Operação
Estratégia
O produto chega ao cliente
Como atingir o cliente
87
Transporte , Distribuição e Seguros
Fluxo de materiais
Distribuição
Física
Fabricação Compras
Indústria
Clientes
Fluxo de informações
Fornecedores
Distribuição
Física
Distribuição Física
88
Transporte , Distribuição e Seguros
Existem dois tipos de mercados para os quais se
deve planejar a Distribuição Física:
1 – Usuários Finais
- Consumidores
- Consumidores Industriais
2 – Intermediários
Sistemas de Distribuição Física precisam ter certo grau de
flexibilidade para suprir as necessidades dos diversos tipos
de clientes de forma econômica.
Distribuição Física
89
Transporte , Distribuição e Seguros
Distribuição Física
Distribuição “um para um”
o veículo é totalmente carregado no deposito da
fábrica ou num CD do varejista (lotação completa) e
transportada a carga para um outro ponto de destino,
podendo ser um CD , uma loja ou outra instalação
qualquer.
Distribuição “um para muitos ou compartilhada”
o veículo é carregado no CD do varejista com
mercadorias destinadas a diversas lojas ou clientes e
executa um roteiro de entregas predeterminado.
90
Transporte , Distribuição e Seguros
É realizada com a participação de componentes, físicos
ou informáticos :
• Instalações fixas (centro de distribuição, armazéns)
• Estoque de produtos
• Veículos
• Informações diversas
• Hardware e software diversos
• Custos
• Pessoal
Distribuição Física
91
Transporte , Distribuição e Seguros
Retornos
Fábricas
Estoque de
produtos
acabados
Intermediários
Depósitos
Regionais
Consumidores Finais
ou outras
companhias
Entrega com
carga parcelada
Entrega com
carga parcelada
Entrega
com carga
cheia
Entregas
diretas
Entregas
diretas
Retornos
Retrabalho
Retornos
Retrabalho
Distribuição Física
92
Transporte , Distribuição e Seguros
O problema de distribuir produtos é muito mais
complicado. Existem outras considerações:
• 1 – Qual o serviço de transportes deve ser utilizado para
movimentar os produtos a partir da fábrica? E a partir do
armazém?
• 2 – Quais procedimentos de controle devem ser
empregados para os itens de inventário?
• 3 – Onde devem localizar-se os depósitos, quais
dimensões devem ter e quantos armazéns são
necessários?
• 4 – Quais arranjos para comunicação de pedidos devem
existir? E quais comunicações pós-pedido são
necessárias?
• 5 – Qual nível de serviço deve ser providenciado para
cada item de produto?
Distribuição Física
93
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição - Missão da Distribuição
“A função da distribuição é criar valor, tornando produtos ou serviços
disponíveis aos consumidores ou usuários, de forma apropriada, no
lugar certo e no tempo certo” (Weitz, 1995)
Conceituação
• O processo de abastecer a industria de matéria prima e componentes é
a logística de suprimento (Inbound Logistic).
• O processo que desloca os produtos da industria até o consumidor final
é a distribuição (Outbound Logistic)
• Os especialistas em Logística denominam distribuição física os
processos operacionais que permitem transferir os produtos desde o
ponto de fabricação até o ponto final de distribuição , uma loja ou a
residencia do cliente.
•Os responsáveis pela distribuição física operam elementos como :
depósitos, veículos de transportes, estoques, equipamento de carga e
descarga, e outros
94
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Conceituação
• Os responsáveis pelo Marketing e de vendas analisam os aspectos
ligados à comercialização dos produtos.
• A maior parte dos produtos chegam ao consumidor através de
intermediários : Fabricante; atacadista; varejo; e outros intermediários
• Portanto canais de distribuição representam a sequência de
organizações ou empresas que vão transferindo a posse de um produto
desde o fabricante até o consumidor final (Rolnicki,1998)
Uma determinada cadeia de suprimento é constituída de canais de
distribuição que constituem :
conjunto de organizações interdependentes envolvidas no
processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou
consumo.
95
Produto
Preço
Objetivos do Marketing :
Objetivos da Logística:
Alocar recursos para o marketing de forma a maximizar o lucro a longo-prazo da empresa.
Minimizar os custos totais dado o objetivo do serviço ao consumidor onde os Custos Totais =
Custos de Transporte + Custos de Armazenamento + Custos de Informação e Processamento de
Pedido + Custos de Quantidade de Lote + Custos de Manutenção do Inventário.
Promoção
Níveis de Serviço ao
Consumidor
Custos de Manutenção
do Inventário
Custos de
Transporte
Custos de
Armazenamento
Custos de Informação e
Processamento de
Pedido
Custos de
Quantidade de Lote
Logística
Marketing
BALANÇO DE CUSTOS NECESSÁRIO NO
MARKETING E NA LOGÍSTICA
Extraido Prof Marins Curso
de Pós AEDB Resende Rio
96
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Deposito de fábrica
transporte
Deposito (CD)
transporte
Deposito varejista varejista
atacadista
fabricantes
Consumidor final
D
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C
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97
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Tipos
• Canal Direto => Não há mudança de propriedade ou influência sobre o
preço até a venda ao consumidor final (SEM INTERMEDIÁRIOS)
• Canal Indireto => A propriedade do produto muda ao longo de cadeia
produtor – consumidor final ou existe influência de outro agente no preço
do produto (COM INTERMEDIÁRIO)
INTERMEDIÁRIO =>
1. Fornecem recursos financeiros para venda direta ao
consumidor
2. Aumentam a eficiência / reduzem a carga de trabalho
(do fabricante)
3. Diminuem custos (do fabricante e do consumidor final)
98
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Tipos)
• Canal Indireto – Varejistas
1. Empresas engajadas na venda de produtos para consumidores
individuais, normalmente domésticos
2. Compram em grande quantidade e revendem nas menores
unidades possiveis
Exemplo:
Casa Bahia
Compra grandes volumes com menor custo.
Consumidor compra a prestação
O desembolso mensal (prestação) simboliza uma redução para
ele que não tinha capital para comprar na fábrica um único bem.
99
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Caracteristicas:
1.Trabalham com diversos produtos e /ou marcas, com algum a seletividade
(Casa Bahia)
2.Especializados em um ramo da industria (Produtos siderugicos; construção
civil; eletroeletrônico)
3.Representam um único fabricante (Casa do pão de queijo – franquias)
Classificação
1. Lojas de departamentos
2. Lojas independentes
3. Lojas em cadeia (lojas independentes que se unem para oferecer produtos
ou promoção nas lojas independentes)
4. Cooperativas
5. Lojas especializadas
6. supermercados
7. Varejo não lojista (venda produtos pela internet ou Avon; Natura
100
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de Distribuição
Canal Indireto - Atacadistas
1.Empresas engajadas na venda de produtos para revenda ou uso industrial
2.Compram em grande quantidade e revendem em lotes menores
Tipos
Exemplos:
•Tradicionais => Martins Peixoto
•Especializados => Siderurgica ; eletrônico
•Corretores ou Dealers => Grandes incorporadoras
Tipos :
•Tradicionais => Negociam com diversos tipo de produtos
•Especializados => Atuam em apenas um ramo
•Corretores ou Dealers => Normalmente negociam em nome de um
fabricante, sem manusear o material
101
Transporte , Distribuição e Seguros
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Os intermediários acabam facilitando o fluxo de bens e de serviços,
promovendo uma série de funções-chave no relacionamento com os
fabricantes e consumidores, a seguir:
- Troca de Informações: coleta, tratamento e disseminação de informações
adquiridas dos consumidores atuais e potenciais, concorrentes e demais
agentes do mercado.
- Promoção: desenvolvimento de comunicação (mídias) para com os
consumidores.
- Negociação: atua como negociador dos preços finais de venda,
descontos, parcelamentos/financiamentos.
- Pedido: estabelece a comunicação entre compradores/consumidores e os
fabricantes.
102
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
-Risco: aceitação de riscos assumidos às tarefas do canal
- Movimentação Física: Estocagem , movimentação sucessiva dos bens e
logísticas.
- Canal de Recebimento: controle de recebimento, cobrança, relação com
canais de recebimento (bancos, cartões de crédito, financeiras, etc.).
-Propriedade: assume transferência real de propriedade de uma empresa para
outra empresa/pessoa.
Propriedade dos canais de distribuição - Extensão e amplitude
A extensão de um canal esta ligada ao número de níveis intermediários na
cadeia de suprimentos deste a manufatura até o consumidor final
Cada patamar de intermediação na cadeia forma um nível do canal
(Kloter,93)
103
Propriedade dos canais de distribuição
Nível de cobertura do mercado - Amplitude
• Exclusiva: a fabricante vende por meio
de um único intermediário;
• Seletiva: vende por meio de mais de um
intermediário, mas não por todos;
• Intensiva: vende por meio de tantos
intermediários quanto possível.
Transporte , Distribuição e Seguros
104
Nível – Produto – Intermediário - Exemplo
Exclusiva Especialidade Um Carros de
luxo
Seletiva Compra-
comprada
Alguns Computador
Intensiva Conveniência Todos os
possíveis
Produtos de
Higiene
105
Transporte , Distribuição e Seguros
Canais de distribuição
Arquitetura do canal
Consumidores
Consumidores
Consumidores
Consumidores
Varejistas
Varejistas
Varejistas
Atacadistas
Atacadistas
Agentes
Canal direto
Produtor
Produtor
Produtor
Produtor
Canais indiretos
106
Rede Netafim e outras do
setor
DESCRIÇÃO DA REDE DA EMPRESA
Vendedor Revenda
Fonte: Equipe. = Vendedor Netafim
Fornecedores
Internacionais
Netafim
Corporação
Netafim Brasil Revendas
Fornecedores
Nacionais
Produtores
de Cana
Produtores
de Laranja
Produtores
de Café
Produtores
de Frutas
Produtores
Hortifrutis
Cooperativa
Florestas e
Jardins
V
Usinas
Açúcar
Ind. Suco
de Laranja
Ind Alim
Bebidas
Tradings /
Exportação
Tradings /
Exportação
Tradings /
Exportação
Torrefador
Brasil
Tradings
Atacado /
Varejo
Atacado /
varejo
Atacado /
Varejo
Atacado /
Varejo
Atacado /
Varejo
Atacado /
Varejo
Atacado /
Varejo
Atacado /
Varejo
Atacado /
Varejo
Tradings /
Exportação
Consumidor
Final
Agroind.
Consumid
or
Final
Consumidor
Final
Consumidor
Final
Consumidor
Final
Consumidor
Final
Consumidor
Final
Consumidor
Final
Consumidor
Final
Atacado /
Varejo
Consumidor
Final
V
Produção
em Estufa
Atacado /
Varejo
Consumidor
Final
VR
VR
Outros
Canais
Impacto das Variáveis Macroambientais (Incontroláveis)
Político-Legal, Econ/Natural, Sócio-cultural e Tecnológico
Empresas Facilitadoras
Ex: Capacitação Profissional, Coop. e associações, serviços laboratoriais, licenciamento
ambiental, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, transportadoras
107
Rede Tigre e outras empresas do setor
Revendas
OCT
Distribuidores
Home Center
Empreiteiras
Concessionárias
Condomínios
Cia de Gás
Cia Elétricas
Irrigação
Netafim, Plastro,
Valmont, Irrigaplan
Lindsan
Segmento Predial
Construção Domiciliar
Vendas Empresariais
B2B
Varejo
C
O
N
S
U
M
I
D
O
R
Produtores
Fornecedores
- PVC
- Resinas
- Componentes
- Máquinas
- Suprimentos
1.142 clientes
800 revendas irrigação
108
Empresas de
micronutrientes
Empresas de
macronutrientes
Embalagens
Moinhos
Rótulos
Outras empresas
(misturadoras)
Fri-Ribe
Concorrência
Outras
unidades
Coligadas
Atacadista
Distribuidor
especializado Varejo
tradicional
Pet shop
Loja
agropecuária
Consumidor
Cooperativa
Revenda
Produtor
rural
Aqüicultura
Haras
Integrações
Frango/Suíno
Indústria Atacado Varejo Consumo
Rede da Fri-Ribe e outras do setor
Fornecedor
109
Transporte , Distribuição e Seguros
Canal Vertical
Indústria
Setor de
vendas do fabricante
Varejo
Consumidor
Indústria
Indústria
Varejo
Atacadista
110
Transporte , Distribuição e Seguros
Canal Híbrido Indústria
Setor de Vendas
do fabricante
Distribuidor
externo
Unidades de
serviço
(ext. e int.)
Consumidor
Funções de
geração de
demanda
Distribuição
física
Serviços
Pós-venda
111
Transporte , Distribuição e Seguros
Canal Multiplo -
conflito
Indústria
Atacadista “A”
(Produtos P1 e P2)
Varejista “B”
(Produto P2)
Grande
Consumidor (P1 e P2)
Pequeno Consumidor (P2)
?
112
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição
Canal Hibrido - Conflito
Indústria
A
Distribuidor
Consumidor
Indústria
B
Funções de
geração da
demanda
Funções
integrais (B)
Funções
parciais de (A)
HIBRÍDO VERTICAL
113
Canal Reverso
• É o canal de distribuição que move o bem
do consumidor para o produtor;
• Ganharam atenção com o crescimento do
interesse do consumidor pelo meio
ambiente e pela reciclagem;
• A Latasa atua na reciclagem de latas de
alumínio. Cada latinha vale um centavo em
vale-compras em supermercados.
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição
114
Transporte , Distribuição e Seguros
Uma rede de supermercados quer saber como deve proceder com
produtos de alta taxa de obsolescência, ou seja, que perdem seu
valor muito rapidamente. São produtos elaborados na padaria do
supermercado, se não consumidos no mesmo dia, são jogados fora.
As seguintes são as opções:
a) Manter os produtos em um centro de distribuição que fará as
entregas rapidamente, quando necessário. Essas entregas custam
R$ 1,00 cada.
b) Deixar estocados os produtos de forma estratégica em algumas
lojas, que farão o repasse para as outras que integram o seu grupo.
Cada entrega rápida custa R$ 0,30 por unidade.
c) Fazer com que cada loja tenha o seu próprio depósito.
Naturalmente, não haverá custo com estas entregas.
115
Transporte , Distribuição e Seguros
Considerar :
Abaixo o estoque se segurança , considerando R$ 3,00 o valor
para mantê-lo.
a) No CD = 116 unidades
b) Em algumas lojas = 58 unidades , lembrando serão 4 polos.
c) Em todas as unidades = 26 unidades, lembrando que são 20 lojas
A rede conta com 20 lojas e um centro de distribuição, mas pode
formar 4 grupos em que uma loja atende as outras 4 integrantes
da sua vizinhança.
Historicamente a demanda por esses produtos é de 100
unidades por loja da rede.
Como deve ser montado o sistema de distribuição física para
atender as peculiaridades dessa rede de supermercados de uma
forma em que o menor custo total seja praticado?
116
Transporte , Distribuição e Seguros
Dica :
Primeira faça o esquema da distribuição para
entendimento das opções A, B e C
Monte quadro para comparar informações de
transporte , armazenagem , estoque , etc
Exercicio retirado de lavrati.co
Distribuição Física
117
• O centro de distribuição envia os produtos para todas as
lojas.
• Neste exemplo o conjunto é composto por 20 lojas.
Loja
menor 1
Loja
menor 3
Loja
menor 2
Loja
menor 4
Loja
menor 5
Loja
menor 7
Loja
menor 6
Loja
menor 8
Loja
menor 9
Loja
menor 11
Loja
menor 10
Loja
menor 12
Loja
menor 13
Loja
menor 15
Loja
menor 14
Loja
menor 16
Centro de
distribuição
Loja maior 1 Loja maior 2
Loja maior 3 Loja maior 4
Distribuição Física
118
• Lavratti
• O centro de distribuição envia os produtos para as lojas
maiores. A partir daí, as lojas maiores abastecerão a si
mesmas e também as lojas vizinhas.
• Neste exemplo o conjunto é composto por 4 lojas
grandes 16 lojas pequenas (total de 20).
Loja maior 1
Loja
menor 1
Loja
menor 4
Loja
menor 2
Loja
menor 3
Loja maior 2
Loja
menor 5
Loja
menor 7
Loja
menor 6
Loja
menor 8
Loja maior 3
Loja
menor 9
Loja
menor 11
Loja
menor 10
Loja
menor 12
Loja maior 4
Loja
menor 13
Loja
menor 15
Loja
menor 14
Loja
menor 16
Centro de
distribuição
Distribuição Física
119
• Lavratti
• A loja maior mantém estoques para si mesma e para as
lojas vizinhas.
• Neste exemplo o conjunto é composto por 5 lojas (1
grande e 4 pequenas).
Loja
menor 1
Loja
menor 3
Loja
menor 2
Loja
menor 4
Loja maior
Distribuição Física
120
• Lavratti
•Número de envios por dia:
a)Estoque em um centro de distribuição: Devem ocorrer
entregas para todas as lojas. Então, 20 X 100 = 2.000
envios de mercadorias por dia.
b)Estoque em algumas lojas: São 20 lojas, mas 4 delas já
receberam porque funcionam com depósitos de seu grupo.
Então serão enviados para as 16 lojas restantes. A
demanda diária é de 100 unidades por loja, portanto o
estoque será de 16 X 100 = 1.600 unidades.
c)Estoques nas lojas: Não haverá envios. Os estoques já
estão nas lojas.
Distribuição Física
121
• Lavratti
Opção Envios
Estoque em um
Centro de
Distribuição:
Devem ocorrer entregas para todas as lojas.
Então, 20 X 100 = 2.000 envios de mercadorias
por dia.
Estoque em
algumas lojas:
São 20 lojas, mas 4 delas já receberam porque
funcionam como depósitos de seu grupo. Então,
serão enviados para as 16 lojas restantes. A
demanda diária é de 100 unidades por loja,
portanto, o estoque será de 16 X 100 = 1.600
unidades.
Estoques nas
lojas:
Não haverá envios. Os estoques já estão nas
lojas.
Distribuição Física
122
• Lavratti
• Custo de enviar:
a) Estoque em um centro de distribuição: Esse transporte
custa mais, pois o depósito fica distante das lojas. São
2.000,00 por dia.
b) Estoque em algumas lojas: Custa R$ 0,30 para cada
uma das 1.600 unidades entregues, portanto, R$ 480,00
por dia para levar os produtos chegarem até as lojas de
destino.
c) Estoques nas lojas: O custo é zero porque não há
entregas.
Distribuição Física
123
• Lavratti
Opção Custo de enviar
Estoque em um
Centro de
Distribuição:
Esse transporte custa mais, pois o depósito fica
distante das lojas. São R$ 2.000,00 por dia (R$
1,00 X 2.000).
Estoque em
algumas lojas:
Custa R$ 0,30 para cada uma das 1.600 unidades
entregues. Portanto, R$ 480,00 por dia para os
produtos chegarem até as lojas de destino.
Estoques nas
lojas:
O custo é zero, porque não há entregas.
Distribuição Física
124
• Lavratti
•Custo do estoque de segurança:
a)Estoque em um centro de distribuição: 116 X R$ 3,00 =
348,00.
b)Estoque em algumas lojas: 232 X R$ 3,00 = 696,00.
c)Estoques nas lojas: 520 X R$ 3,00 = R$ 1.560,00.
Opção Custo do estoque de segurança
Estoque em um Centro
de Distribuição:
116 X R$ 3,00 = 348,00.
Estoque em algumas
lojas:
232 X R$ 3,00 = 696,00.
Estoques nas lojas: 520 X R$ 3,00 = R$ 1.560,00.
Distribuição Física
125
• Lavratti
•Custo total:
a)Estoque em um centro de distribuição: 2.000 + 348,00 =
R$ 2.348,00.
b)Estoque em algumas lojas: 480,00 + 696,00 = R$
1,176,00.
c)Estoques nas lojas: 1.560,00. Não há custo de transporte.
Opção Custo total
Estoque em um Centro
de Distribuição:
2.000 + 348,00 = R$ 2.348,00.
Estoque em algumas
lojas:
480,00 + 696,00 = R$ 1,176,00.
Estoques nas lojas: 1.560,00. Não há custo de transporte.
Distribuição Física
126
Transporte , Distribuição e Seguros
01.Conceito: É a técnica de maximizar a eficiência das entregas, partindo
das localizações dos depósitos e dos clientes.
02.Premissas da Roteirização:
•A localização e as demandas dos Clientes são conhecidas;
•Há uma frota de veículos a ser utilizada.
ROTEIRIZAÇÃO
03.Objetivos da Roteirização:
•Propiciar um serviço de alto nível;
•Reduzir custos de capital e operacionais.
04.Decisão:
•Elaboração de um grupo de Clientes que devem ser visitados por
um conjunto de veículos e respectivos motoristas, envolvendo
também a programação e o sequenciamento das visitas.
Geracao de viagens: o processo de determinacao de rotas dependera das
viagens geradas atraves das necessidades de distribuicao do produto. Na
pratica, constatamos dois fatores para decisao de montagem de rotas:
1. A administracao devera ser feita por transporte proprio ou, caso a
empresa nao possua, o trabalho devera ser desenvolvido junto a terceiros.
Assim sendo, apos a delimitacao das regioes de atendimento da linha,
contratam-se transportadoras para realizacao da operacao mediante
remuneracao dependente da quantidade de produto a ser transportado.
2. A administracao devera ser feita junto a transportadores credenciados
para a operacao em questao. Para esses casos, sempre que possivel
deveremos estabelecer compromisso de ordem mais formal, como,
por exemplo: cartas-compromissos, contratos de prestacao de servicos
etc.
Roteirização – Otimização de rotas
129
Transporte , Distribuição e Seguros
ROTEIRIZAÇÃO
05.Restrições:
• São elementos que impedem a decisão ótima de Roteirização. Podendo ser
de:
- Capacidade do veículos;
-Tempo de carga e descarga;
-Janela de tempo;
-Jornada de trabalho;
-Trânsito, etc.
D
130
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A
B
C
D
E
F
G
H
ROTEIRIZAÇÃO
131
Transporte , Distribuição e Seguros
TRANSPORTES - ROTEIRIZAÇÃO
1.Defini a melhor rota para atender todos os pontos
2.Considere agora a seguinte demanda (unidade), peso unitário = 500 gr e
defina o veículo e custo envolvido
A = 100 B = 900 C = 450 D = 200
E = 1500 F = 50 G = 1800 H = 600
3. Considere agora que o veículo saía do CD às 8:00 hs e o calculo da distancia
seja constante, porém o peso interfere no tempo : 50 kg = 5 minutos e a
entrega deva se encerrar as 10:00 hs, defina veículo e custo
4. Agora considere que o ponto A , G e H , tenham que ser a primeira entrega.
Defina veículo e custo e rotas.
132
Transporte , Distribuição e Seguros
TRANSPORTES - ROTEIRIZAÇÃO
Custos de transporte
Moto = R$ 15 / entrega, capacidade 80 kg
Kombi = R$ 200 / dia , capacidade 1.000 kg
Vans = R$ 300 / dia , capacidade 1.800 kg
608 = R$ 400 / dia , capacidade 2.800 kg
Toco = R$ 480 / dia , capacidade 7.000 kg
Truck = R$ 500 / dia , capacidade 13.000 kg
133
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição
Trade Marketing
Estabelece a necessidade de se adaptar produtos, logística e
estratégias de marketing, de modo a conquistar o consumidor no
ponto de venda
O Profissional
O Trade exige um homem de marketing que entenda os
compostos mercadológicos.
Se o mercado é onde tudo acontece, é preciso que este homem
seja, acima de tudo, um negociador “Cicero Franco”- Ger.de um
Atacadista
134
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição
Trade Marketing – Funções :
Alinhar as estratégias de marketing para os canais de
distribuição;
Gerenciar o relacionamento com os clientes, entendendo suas
necessidades;
Identificar oportunidades para alavancar o crescimento e
lucratividade dos negócios;
Gerar demanda no ponto de venda, através de táticas que
agreguem valor;
Fortalecer a marca no PDV e desenvolver relacionamento com
os consumidores;
135
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição
O trade Marketing Mix é uma expressão que descreve uma combinação
das ações e ferramentas que são aplicadas nas empresas para dar
suporte ao conceito de Trade Merketing – segundo Gary Davies (alvarez,
1999)
• Promoção
• Vendas
• Serviço
• Produto
• Preço
• Presença de mercado
• Resultados e Contabilidade
136
• Promoção – onde o principal objetivo é
conseguir o balanceamento entre a
promoção do produto no ponto de venda e
as promoções gerais de preço, buscando
ainda o equilíbrio com a propaganda
dirigida ao consumidor final, para construir
a imagem da marca e do produto
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
137
• Vendas – desenvolvendo opções de ações de
ponto de venda e de interação com o cliente
que permitam concentrar as discussões de
vendas na visão de longo prazo do negócio e na
estratégia das empresas envolvidas;
• Serviço – é o principal elemento de negociação
e atendimento, normalmente existirão
diferenças entre o que o varejista deseja e a
demanda e o que o produtor pode efetivamente
fornecer.
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
138
• Produto – procurar diferenciação por meio da
inovação ou de produtos dedicados ou
exclusivos que ajudem o varejista a manter seu
nível de competitividade e administrando o mix
de produto por cliente buscando minimizar o
conflito de canais
• Preço – a concentração neste item como o
principal ponto de negociação deve ser evitado,
buscando ampliar o conceito para o valor dos
produtos e serviços oferecidos
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
139
Transporte , Distribuição e Seguros –
Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
• Presença de Mercado – buscar a otimização da
presença no ponto de venda destinando recursos em
função das necessidades demandadas por cada cliente
• Resultados e Rentabilidade – o resultado total da
empresa é obtido pela somatória dos resultados
individuais, e, portanto o custo de atendimento e as
margens obtidas em cada cliente devem ser apurados;
devendo ainda ser estabelecido objetivo individual de
margem e rentabilidade para cada cliente e não apenas
de volumes de vendas
140
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
141
Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
Vantagem de valor
MKT : Os clientes não compram produtos , compram
benefícios .
Ou seja O Produto é adquirido não por si mesmo, mas pela promessa
daquilo que ele “oferecerá”. Benefícios tangíveis e intangíveis ,
imagem ou serviço .
As empresas buscam se diferenciar pelos serviços oferecidos não
mais pelo produto ou tecnologia em si. A vantagem competitiva pode
estar no relacionamento que ele cria com o cliente por meio da
ampliação de ofertas :
Serviço de entrega
Serviço de pós vendas
Pacotes de financiamento
Suporte técnico e muito mais.
142
Vantagem de valor
Liderança em custos
Mercado de commodities
Liderança em custo e
serviço
Liderança em serviços
Alta
Baixa
Baixa
Alta
Vantagem
de
valor
Vantagem de custo
Empresas buscam sair do lado esquerdo baixo e caminharem para
direita ou para cima. Os mercados de commodities não apresentam
diferenciação de ofertas e nenhuma vantagem de custos entre os
concorrentes.
Estratégias para liderança e custos baseiam-se na economia em escala,
obtidas através do volume de vendas, normalmente se busca isso no
inicio do ciclo de vida de um produto.
Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
143
Vantagem de valor
Liderança em custos
Mercado de commodities
Liderança em custo e
serviço
Liderança em serviços
Alta
Baixa
Baixa
Alta
Vantagem
de
valor
Vantagem de custo
O caminho mais eficiente é passando pela Logística e C. Suprimentos.
A liderança de serviço depende da resposta da empresa e a
confiabilidade dos fornecedores de modo que os serviços gerem um
melhor servir ao cliente.
As empresas que estão no nível superior direita da matriz identificam a
Logística apropriada e as estratégias adequadas para a cadeia de
suprimentos. Elas apresentam ofertas diferenciadas de valor e também
competitividade em termos de custos. (Empresa GOL)
Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
144
Transporte , Distribuição e Seguros
Logística e valor para o cliente
O sucesso e o fracasso de qualquer negócio será determinado
pelo nível de valor entregue ao cliente nos mercados escolhidos.
Valor para o cliente = Percepção de benefícios
Custo total de propriedade
Custo total de propriedade é mais que o preço, já que a transação pode
envolver custos como manutenção, processamento e baixas no estoque.
Portanto se houver pouca diferença entre dois produtos concorrentes em
termos de desempenho técnico, mas um deles pode ser superior em
termos do que oferece como suporte ao cliente.
O gerenciamento Logístico é medido como :
Valor para o cliente = Qualidade x Serviço
Custo x Tempo
Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
145
Transporte , Distribuição e Seguros –
Marketing , logística e serviços ao cliente
Logística e valor para o cliente
Qualidade – A funcionalidade, o desempenho e a especificação técnica
da oferta
Serviço – A disponibilidade, o suporte e o compromisso com o cliente
Custo – Os custos de transação do cliente, incluindo preço e custo
derivados do ciclo de vida .
Tempo – O tempo necessário para responder às exigências do cliente,
exemplo : tempo de espera para a entrega
Cada um dos elementos devem receber constante programa de
aperfeiçoamento, inovação e investimento, para assegurar continua
vantagem competitiva.
146
Transporte , Distribuição e Seguros –
Marketing , logística e serviços ao cliente
Logística e valor para o cliente
Definindo os objetivos do serviço ao cliente
Pedido perfeito – quando as exigências de serviços são plenamente
satisfeita medido por um período de tempo.
Varia de acordo com o cliente
As necessidades devem ser agrupados em grupos para soluciona-
las
Medição e percentual - exemplo
on time (no prazo)
in full (completo)
error free (sem erros)
O pedido perfeito deve ser medido através do acompanhamento do
desempenho de cada elemento, multiplicando os percentuais alcançadas
em cada elemento.
147
Transporte , Distribuição e Seguros –
Marketing , logística e serviços ao cliente
Os Operadores Logísticos, mais conhecidos pelas siglas
3PL e 4PL de Third and Forth Party Logistics, são
organizações especialistas cuja função é acrescentar
valor ao produto ou serviço durante as várias fases da
cadeia de abastecimento, designadamente controlo de
stocks, armazenagem, transporte e serviço pós-venda.
148
Transporte , Distribuição e Seguros –
Marketing , logística e serviços ao cliente
Criada por TNG, As empresas Third Party Logistics (3PL) procuram gerir
todos os elementos chaves de ligação na cadeia de abastecimento do
cliente, focando-se em primeiro lugar em transporte e armazenamento e
em segundo lugar nos aspectos de distribuição, que podem ser
ajustados conforme a necessidade do cliente, ou seja, proporciona
outsourcing de serviços a companhias para parte ou mesmo toda a sua
cadeia de abastecimento. São reconhecidas quatro categorias de formas
de funcionamento de empresas 3PLs:
A forma standard: esta é a forma mais básica de empresas 3PLs, em que
são executadas as operações logísticas mais básicas tais como recolha,
empacotamento, armazenamento e distribuição. As 3PL que trabalham
desta forma não estão restringidas a este tipo de atividades, não sendo
muitas vezes estas as suas principais atividades;
149
Transporte , Distribuição e Seguros –
Marketing , logística e serviços ao cliente
3PL melhora a logística do cliente, mas não desenvolvem um serviço
novo.
A forma de desenvolvimento do cliente: este é o nível mais elevado que
uma empresa 3PL pode alcançar, ocorrendo quando a empresa 3PL
integra-se no cliente e toma conta por completo de todas as atividades
logísticas do cliente. As empresas 3PLs que adotam este método de
trabalho têm poucos clientes, mas executam-lhes tarefas exaustivas e
detalhadas.
Já as Fourth Party Logistics (4PL) são muitas vezes reconhecidas como
as que gerem as 3PL, visto que em meados da década de 90, o
crescimento da complexidade de gestão das cadeias de abastecimentoo
conjugado com a explosão da tecnologia de informação e comunicação
permitiu o surgimento das 4PL, empresas gestoras capazes de organizar
e supervisionar todas as ligações existentes entre fornecedor, comprador
e 3PLs.
150
Transporte , Distribuição e Seguros –
Marketing , logística e serviços ao cliente
Seguindo a ideologia da numeração, de notar que as entidades
denominadas First Party Logistics (1PL) e Second Party Logistics
(2PL) serão, respectivamente, os fornecedores e os consumidores,
ou seja, o início e o fim.
Mais recentemente foram criados os termos 5PL e 7PL, com vista
acomadar as lacunas evidenciadas pelas 3PL e 4PL (problemas a
nível de estruturação e intercomunicação entre empresas), embora
as 5PL visam gerir as 3PL e 4PL e melhorar a comunicação entre
estas, já o termo de 7PL (3PL+4PL) não reúne ainda consenso,
tratando-se da organizações tentarem juntar as funções que teriam
enquanto 3PL e 4PL, embora também acumulem os problemas
evidenciados em cada.
151
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT
3 Transporte - Capítulo 3 - PLT
4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT
5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5
- PLT
6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
8 Seguro
152
Transporte , Distribuição e Seguros
Introdução ao seguro
Por que da importância do seguro ?
Em nosso dia a dia o seguro é parte importante
no vai e vem das mercadores e dos bens que são
utilizados para essa movimentação.
A necessidade de proteção contra o perigo ,
incerteza quanto ao futuro e possibilidade de
perda dos bens.
O seguro tem a finalidade especifica de
restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
153
Transporte , Distribuição e Seguros
Introdução ao seguro
Estrutura do Sistema Nacional de Seguro
Privados - SNSP
CNSP
Entidade de previdência
Complementar Aberta e
empresas de Capitalização
SUSEP
Empresas
Seguradoras
IRB-Brasil Re
Corretores
de Seguros
CRSNSP
mercado
cliente
154
Transporte , Distribuição e Seguros
Introdução ao seguro
• SNSP – Sistema nacional de seguros privados foi instituído pelo governo
federal, por meio de decreto lei 73, de 1966, e é compostos pelos seguintes
orgãos:
– CNSP – Conselho nacional de seguros privados – É o orgão
governamental encarregado da fixação das diretrizes e normas da política
de seguros privados do Brasil.
• SUSEP – Superintendência de seguros privados
É o orgão responsável pela regulamentação, supervisão, controle,
fiscalização e incentivo das atividades de seguros, Previdência
Complementar Aberta,Capitalização e Resseguro (IRB – Brasil Re,
seguradoras, corretores de seguros, etc)
É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
A esse orgão são encaminhadas as denuncias dos segurados contra as
seguradoras, corretores e outros orgão do mercado de seguros.
155
Transporte , Distribuição e Seguros
• IRB- Brasil Re
É uma empresa sociedade anônima de economia mista, com capital
pertencente ao Governo Federal (acionista majoritário) e as companhias
seguradoras, sendo atualmente o único ressegurador do Brasil e ao qual
cabe processar as operações de resseguro e de retrocessão, além de
promover o desenvolvimento das operações de seguro do país.
• Corretoras de seguros
Pessoas físicas ou jurídicas, intermediários legalmente autorizados a angariar
e promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas
ou jurídicas de direito privado.
• Seguradoras
Empresas legalmente constituídas sob a forma de sociedade anônima, que
assumem e gerem os riscos de acordo com critérios técnicos e
administrativos regulamentados pela SUSEP
156
Transporte , Distribuição e Seguros
• Entidade de Previdência Complementar aberta
Sociedade constituídas com objetivo principal de instituir e executar planos
de benefícios de caráter previdenciário.
• Sociedades de Capitalização
Entidades organizadas sob a forma de sociedade anônimas, com finalidade
de constituir capitais, pagáveis, em moeda corrente, aos titulares dos títulos
de capitalização
• CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros
Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização
Integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda e que tem por
finalidade o julgamento, em última instância administrativa, dos recursos de
decisões dos orgãos fiscalizadores do SNSP.
157
Transporte , Distribuição e Seguros
Introdução ao seguro
Finalidade do Seguro
O seguro foi criado em função da necessidade de proteção :
– Contra o perigo
– Da incerteza do futuro
– Da imprevisibilidade dos acontecimentos
A finalidade do seguro é especifica em restabelecer o equilíbrio perturbado,
sendo vetada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto de jogo ou de
dar lucro ao segurado.
Definições de Seguro
Segundo Hérmard :
“Operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena
remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso
da e efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira
pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa
de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo”.
158
Transporte , Distribuição e Seguros
Elementos Básicos e Essenciais do Seguro
Risco
Evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes
contratantes e contra o qual é feito o seguro.
– O risco é a expectativa de sinistro.
– Sem risco não pode haver contrato de seguro.
Risco - Condições indispensáveis que definem o risco como segurável
• Ser possível – segurar risco impossível seria o mesmo que admitir um
contrato sem objeto.
– Para se contratar um seguro de automóvel é necessário que a pessoa
tenha interesse segurável, no caso o seguro do veículo. Se a pessoa não
possui um veículo próprio ou sob sua responsabilidade não existe bem a
ser segurado e, logo, também não há risco segurável.
159
Transporte , Distribuição e Seguros
Risco - Condições indispensáveis que definem o risco como segurável
• Ser futuro – risco é uma probabilidade de algo ocorrer, logo, eventos já
ocorridos (sinistros) até o momento da realização do contrato não podem ser
admitidos como risco e portanto não são seguráveis.
– Não se pode contratar um seguro de vida para garantir a morte de
alguém já falecido. Ou contratar o seguro de de furto ou roubo de um
veículo que já esteja desaparecido por roubo ou furto.
• Ser incerto – a natureza incerta ou aleatória do risco pode ser dissociada do
contrato do seguro. Portanto, não se pode fazer seguro para garantir riscos
que tenha data e hora para acontecer.
– Uma pessoa que se atira de um avião, em pleno ar e em grande altitude,
sem pára-quedas, sabe as consequências que seu ato pode acarretar.
160
Transporte , Distribuição e Seguros
Risco - Outras condições encontradas na maioria dos ramos
• Independente da vontade das partes contratantes - o risco deve ocorrer de
forma acidental e não intencional.
– Se uma pessoa contrata o seguro de um imóvel para garantir os riscos de
incêndio, queda de raio e explosão e tem intenção de incendiá-lo, está
descaracterizando a incerteza quanto a ocorrência dos danos do fogo.
• Resultar de sua ocorrência um prejuízo – é necessário que o contratante
tenha algum interesse segurável, para que ele ou seu(s) beneficio(s)
venha(m) a receber indenização, ou seja, a ocorrência do risco de comportar
uma perda ou prejuízo financeiro.
– A ocorrência de um vendaval atingindo um imóvel e danificando-o estará
gerando prejuízo financeiro
• Ser mensurável – se o risco não puder ser medido, a seguradora não poderá
estabelecer um custo adequado para a sua aceitação.
– O risco de acidentes na construção civil
161
Transporte , Distribuição e Seguros
Elementos Básicos e Essenciais do Seguro
• Segurado
É a pessoa física ou jurídica que possui um interesse legitimo relativo a
pessoa ou bem e que transfere a seguradora, mediante o pagamento do
prêmio, o risco de um determinado evento atingir o bem ou a pessoa de seu
interesse. É a pessoa em nome de que se faz o seguro.
Em alguns casos, existem as figuras do :
– Estipulante : é a pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice
coletiva de seguros, ficando investida dos poderes de representação dos
segurados, perante a sociedade nos termos da regulamentação em vigor
(artigo 801 do Código Civil Brasileiro)
– Beneficiário : é a pessoa física (natural) ou jurídica designada pelo
segurado para receber as indenizações devidas pelo segurador ou,
ainda, as pessoas legalmente reconhecidas como habilitadas para este
fim
162
Transporte , Distribuição e Seguros
Elementos Básicos e Essenciais do Seguro
• Segurador ou Seguradora
É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados e
paga indenizações ao segurado ou ao(s) seu(s) beneficiário(s), no caso de
ocorrência de sinistro coberto .
Principais obrigações :
– Gerenciar corretamente os riscos
– Pagar o resultante de risco coberto assumido na ocorrência de sinistro
– Indenizar o beneficiário de acordo com as condições estabelecidas no
contrato
• Premio
É o pagamento efetuado pelo segurado (ou estipulante, quando houver) à
seguradora , ou seja, é o custo do seguro.
– Pode ser pago de forma integral ou parcelado
– O premio refere-se a todo o período de vigência do seguro
– A falta de pagamento implicará em cancelamento imediato do contrato.
163
Transporte , Distribuição e Seguros
Elementos Básicos e Essenciais do Seguro
• Indenização
É o pagamento devido pela seguradora ao(s) beneficiário(s) do seguro, no
caso de risco coberto na ocorrência do sinistro.
Assim como o segurado tem por obrigação pagar um premio à seguradora,
esta tem que efetuar o pagamento da indenização ao segurado, quando
ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro (sinistro)
Importância Segurada (IS) ou Limíte Máximo de Garantia (LMG)
É o valor monetário atribuído pelo contratante ao contrato de seguro,
representando o limite máximo de responsabilidade da seguradora para à
cobertura contratada, a ser reembolsado pela seguradora, no caso da
ocorrência de sinistro coberto pela apólice vigente na data do evento.
Outras denominações para a expressão “importância segurada” :
• Capital segurado
• Soma segurada
• Limite máximo de indenização
• Limite máximo de responsabilidade limite máximo de garantia
164
Transporte , Distribuição e Seguros
Prazo de vigência do seguro
De modo geral o prazo de vigência de um contrato é de 1 ano.
Sinistro
É a manifestação concreta do risco previsto, é indenizável quando a
cobertura para o risco pertinente esta prevista no contrato de seguro.
Necessário um conjunto de documentos para regulá-lo ou liquidá-lo. É o
meio pelo qual examina-se a cobertura , os procedimentos, o cálculo da
indenização e documentação.
O processo de sinistro abrange três etapas de operações interdependentes
– Apuração de danos – consiste basicamente no levantamento de causa,
natureza e extensão dos danos
– Regulação – analise do relatório ou certificado de vistoria
– Liquidação – conclusão da regulação, encerramento do processo com
pagamento ou não de indenização, venda de salvador, se houver, e
tentativa ou não de ressarcimento quando cabivél
Salvador = tudo que resta do bem segurado que tenha valor econômico para
qualquer uma das partes
165
Transporte , Distribuição e Seguros
Indenização
É o pagamento decorrente de um sinistro, que a seguradora faz ao beneficiários,
respeitando as condições do contrato.
Franquia
É o valor previsto na apólice com o qual o segurado participará em caso de
sinistro coberto.
Tem a função de eliminar o acionamento do seguro para pequenas ocorrências.
Carência
É o período de tempo que decorre entre o inicio de vigência de um contrato e o
efetivo inicio de cobertura prevista no mesmo contrato, ou seja, é o prazo
estabelecido no contrato, durante o qual o segurado não faz jus à cobertura.
Ressarcimento e Sub-rogação
É o reembolso que a seguradora tem direito, no caso de indenização para ao
segurado em consequência de um evento danoso provocado por terceiros.
Sempre que o risco previsto no contrato de seguro ocorrer por força de um ato
ilícito praticado por um terceiro , a seguradora, uma vez efetuado o pagamento
da indenização, se sub-roga nos direitos do segurado perante o terceiro
causador de dano.
166
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Os seguros de Transportes Nacionais e Internacionais correspondem os meios
de transporte :
•Terrestre – relativo a viagens feitas por rodovias e / ou ferrovias.
•Aquaviários – compreendem as viagens marítimas nacionais, denominadas
“cabotagem”, as viagens marítimas internacionais denominadas de “longo curso”
e as viagens fluviais (realizadas em rios ) e/ou lacustres (realizadas em logos
navegáveis)
•Aéreos – abrangem as viagens efetuadas entre aeroportos. Podem incluir
percursos preliminares ou complementares por outros meios.
Contrato de Seguro
O contrato de Seguro de Transportes vem depois de 2 outros contratos :
–Contrato de Compra e Venda – representado pela Nota fiscal ou fatura comercial
–Contrato de Transportes de Mercadorias – representado pelo Conhecimento de Embarque ou
Frete ou de Transporte
Geralmente um embarcador ou dono da carga – comprador ou vendedor e
dependendo do contrato de compra e venda precisará de um transportador e
realizar com ele um contrato de transporte ou de frete para que sua mercadoria
possa ser transportada.
167
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Contrato de Seguro
O contrato de Seguro de Transportes vem depois de 2 outros contratos :
• Contrato de Compra e Venda – representado pela Nota fiscal ou fatura
comercial
• Contrato de Transportes de Mercadorias – representado pelo Conhecimento
de Embarque ou Frete ou de Transporte
Geralmente um embarcador ou dono da carga – comprador ou vendedor e
dependendo do contrato de compra e venda precisará de um transportador
e realizar com ele um contrato de transporte ou de frete para que sua
mercadoria possa ser transportada.
168
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Interesse Segurável
O seguro de transporte pode ser contratado por quem tiver interesse em
preservar o bem ou a mercadoria transportada contra os riscos da viagem :
• O dono da mercadoria ou embarcador
• O credor hipotecário
• O agente transportador
• O administrador do crédito ou seja qualquer pessoa que tenha interesse
segurável quanto à carga a ser transportada.
Contrato de compra e venda
É o documento que formaliza as transações comerciais, sendo portanto um
contrato bilateral.
É representado pela Nota Fiscal ou Fatura Comercial
É o tipo de contrato de compra e venda é que define a responsabilidade pela
contratação do seguro (comprador ou o vendedor)
Em transações internacionais foram padronizados visando facilitar o
comércio mundial , através dos Inconterms.
169
INCOTERMS (Termos Internacionais de Comércio)
Os INCOTERMS são representados por siglas. As regras estabelecidas
internacionalmente são uniformes e imparciais e servem de base para negociação
no comércio entre países.
Grupos E, F e C => os riscos do transporte a cargo do comprador.
Grupo D => os riscos serão de responsabilidade do vendedor
exceto o DAF. Delivery At Frontier - entregue na fronteira, o vendedor assume os
riscos até a fronteira citada no contrato e o comprador, a partir dela.
O PROCESSO ADUANEIRO - INCOTERMS
170
O PROCESSO ADUANEIRO - INCOTERMS
171
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes
Documentos fundamentais para um contrato de Seguro de Transportes :
•Proposta
•Apólice
•Endosso
•Averbação
•Fatura ou conta mensal
•Certificado do seguro – usado em seguro de transporte internacional –
Exportações
• Proposta
É o documento que contém todas as informações acerca dos riscos
propostos : Condições gerais / Condições especiais /Demais cláusulas do
contrato de seguro
É através dos elementos da proposta que a seguradora avalia a qualidade
dos risco e decide se irá assumi-lo ou não
172
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes
Apólice - É o instrumento básico do contrato de seguro. Tipos de
apólices :
a)Apólice Avulsa => cobertura de um único embarque
b)Apólice de averbação ou Aberta=> segurados com embarques
frequentes. As especificação das mercadorias seguradas constará das
averbações que poderão ser emitidas pelo segurado, em formulário
impresso ou por meio eletrônico , mediante acordo prévio com a
seguradora.
Averbação - segurado comunica a seguradora os embarques.
Data de saída, local de inicio e destino, identidade do veículo
transportador, importância segurada, coberturas ou garantias
pretendidas, tipo de mercadoria, embalagem, etc
Tipos de Averbação
• Simples : Usada para reduzida freqüência de embarque e antes do
inicio do embarque .
• Simplificada : Informa à seguradora até o dia 15 do mês subseqüente ao
da realização das viagens,
173
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes
Exportações :
–Averbações tipo Simples
RCTR-C => são utilizadas averbações simples ou simplificadas , a
exemplo do seguro de transporte nacional.
Nos seguros de RCF-DC => são utilizadas as mesmas averbações do
seguro RCTR-C
RCF-DC – Responsabilidade Civil Facultativa por desaparecimento de
carga
Endosso :
É o documento emitido pela seguradora para complementar, prorrogar,
cancelar ou proceder a qualquer tipo de alteração no contrato de seguro
em vigor.
Uma vez emitido o endosso, ele passa a ser parte integrante e
inseparável da apólice
174
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro Nacional e Internacional
Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes
Fatura ou conta mensal : seguradora emite a cobrança do prêmio do seguro
nas apólices por averbação. Emitidas mensalmente com a somatória dos
prêmios das averbações entregues a seguradora.
Certificado de seguro : Usado somente em seguros de exportações e tem a
finalidade de comprovar a contratação do seguro, por parte do exportador, junto
a bancos financiadores, compradores das mercadorias ou terceiros com algum
interesse nos bens. Comprovação no contrato de compra e venda CIF inde a
contratação do seguro deve ser feita pelo vendedor (exportador).
Importância Segurada : Estipulada pelo segurado e corresponde ao valor real
do objeto segurado (custo), constante da nota fiscal, fatura ou outro documental
hábil, mas não implica em reconhecimento, por parte da seguradora. Cobertura
adicionais, que deverão ser discriminadas na apólice :
•Frete
•Despesas
•Lucros esperados
•Tributos (impostos, taxas e contribuições)
175
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro do Transportador
RCTR-C – Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador de
Cargas - Estabelece princípios e normas que regulam e fixam as
responsabilidades dos transportadores pelos bens ou mercadorias que recebem
para transportar.
Decreto lei 73, de 21-11-66 e o decreto 61867 de 07-12-67
Cobre eventuais perdas e danos sofridos pelos bens que são entregues
para transporte, pelos quais os transportadores rodoviários tornam-se
responsáveis. Não são cobertas perdas ou danos resultantes de roubo,
extravio e da simples manipulação da carga
A responsabilidade do transportador cessa, unicamente, nas hipóteses
prevista na lei, que se resumem a casos de culpa do próprio embarcador ou
vício próprio da coisa transportada.
Exemplos :
– Caso fortuito – queda de raio em tempestades
– Força maior – roubo oriundo de assalto à mão armada
– Culpa do próprio embarcador – embalagem inadequada
– Vício próprio – carga de ferro enferrujada, feijão mofado
Motorista é considerado preposto do segurado /Mercadorias de propriedade do segurado
(transportador) não poderão ser incluídas nesse seguro
176
Transporte , Distribuição e Seguros
Seguro do Transportador
Riscos cobertos => Estarão cobertos desde que ocorram durante o
transporte e sejam causados diretamente por :
–Colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do
veículo transportador
–Incêndio ou explosão do veículo transportador
O seguro RCTR-C cobre ainda, incêndio ou explosão nos :
–Depositos
–Armazéns
–Pátios usados pelo segurado
– Localidades de inicio, pernoite, baldeação e destino da viagem,
mesmo que tais bens ou mercadorias encontrem-se fora do veículos
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  • 1. 1 1 Transporte , Distribuição e Seguros Prof º Paulo
  • 2. 2 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 3. 3 Guerras são vencidas ao longo do tempo em função da força e da capacidade da Logística . Os Britânicos perderam a guerra da Independência dos Estados Unidos , grande parte atribuída a uma falha de Logística. Os suprimentos viam diretamente da Grã-Bretanha (equipamentos e Alimentação) . Durante 6 anos foi inadequado, o que afetou o curso das operações, quando o problema foi solucionado já era tarde , pois as operações já haviam sido comprometidas e o moral dos soldados era baixo. Só há pouco tempo as organizações empresariais reconheceram o impacto vital que o gerenciamento logístico pode causar na obtenção de vantagem competitiva. Logística é o processo de gerenciamento estratégico da compra, do transporte e da armazenagem de matéria-prima, partes e produtos acabados (além dos fluxos de informação relacionados ) por parte da organização e de seus canais de marketing, de tal modo que a lucratividade atual e futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas com o menor custo associado. Transporte , Distribuição e Seguros Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT
  • 4. 4 Nível de Serviço Integração das funções logística Transporte , Distribuição e Seguros Evolução dos Sistemas Logísticos
  • 5. 5 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é um conceito mais amplo que a Logística . Logística – é a orientação e a estrutura de planejamento que procuram criar um plano único de fluxo de produtos e informação ao longo de um negócio. O Gerenciamento – apoia - se na estrutura logística e procura criar vínculos e coordenação entre os processos de outras organizações existentes no canal, isto é, fornecedores e clientes, e a própria organização. Transporte , Distribuição e Seguros Evolução dos Sistemas Logísticos SUPRIMENTO FÍSICO LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO FÍSICA FORNECEDORES FÁBRICA/ EMPRESA CLIENTES
  • 6. 6 Conceituando a Cadeia de Suprimentos : Uma rede de organizações conectadas e interdependentes, trabalhando conjuntamente, em regime de cooperação mútua, para controlar, gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de matérias-primas e informação dos fornecedores para os clientes finais. Rede de Suprimentos Transporte , Distribuição e Seguros Evolução dos Sistemas Logísticos
  • 7. 7 Resultado prático No gerenciamento da cadeia é possível reduzir ou eliminar o volume de estoque de segurança que existe entre as organizações de uma cadeia , através do compartilhamento das informações sobre demanda e dos níveis de estoque. O gerenciamento provoca uma mudança significativa na relação entre cliente e fornecedores. Foco na cooperação e na confiança “ o todo pode ser maior que a soma das partes “ Fatores impulsionadores da logística global : 1. Gestão da cadeia de suprimentos : O Controle logística deixa de ser interno e passa a ser de toda a cadeia. Com relações de confiança entre os parceiros e ganha-ganha. 2. Integração Econômica e Regional : Barreiras alfandegárias e burocráticas são derrubadas no sentido de agilizar o comércio exterior, unificando o sistema de carga e descarga, manuseio e transportes . Exemplos = União Européia NAFTA , Mercosul , ALADI ( inclui Mexico + Cuba + Mercosul). 3. Avanços Tecnológicos : Avanços na comunicação, da informática, são representativos na explosão de operações internacionais atualmente. GPS, WMS, EDI Transporte , Distribuição e Seguros Evolução dos Sistemas Logísticos
  • 8. 8 Transporte , Distribuição e Seguros Logística Internacional Barreiras que impedem e devem ser administradas na integração dos mercados : 1. Barreira Física : Prática européia que exige a instalação de produção ou meio de distribuição próprios no mercado e transferência de tecnologia antes do acesso. 2. Barrera legal : Prática japonesa de permitir que os varejistas façam uma especie de votação se aceitam ou não novos varejistas, principalmente estrangeiros 3. Barreras Financeiras : Pela dificuldade em se obter previsões de demanda e de infraestrutura institucionais, como é o caso da Europa Oriental que o processamento de um pedido pode levar de 2 a 3 semanas. 4. Barrera Cultural : Produtos tem aceitação e ciclo de vida de acordo com a cultura da região , isso inclui fatores etnicos, históricos, religiosos.
  • 11. 11 Transporte , Distribuição e Seguros Respondam : Qual a importância da Logística no mundo contemporâneo ? Respondam : Por que se faz necessário rever a estrutura organizacional da Logística Empresarial e o papel dos terceiros? Evolução dos Sistemas Logísticos
  • 12. 12 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 13. 13 Transporte , Distribuição e Seguros Logística Integrada Capítulo 2 - PLT A Logística dividida em 3 subsubsistemas : 1. Inbound Logistic ou logística de entrada = Engloba todas as atividades relacionadas a colocação dos pedidos e obtenção de matéria prima ou componentes. 2. Logística interna = Cuida da armazenagem e movimentação interna dos materiais recebidos pela empresa. Engloba : Recebimento, conferência, desembalagem, classificação e codificação de materiais. 3. Outbound Logistic ou Logística de saída = Engloba a distribuição física do produto acabado por meio dos canais de distribuição (atacadista, varejista, armazéns) Com a integração a visão do custo total passa a ser fundamental para analise de viabilidade de opção de transportes ou de localização ou de volume de estoque. Ganhos isolados de curto prazo em apenas um elo da cadeia pode repercutir negativamente em outros ou em todos os demais elos. Essa alteração além dos custos pode repercutir de forma negativa no nível de serviço oferecido
  • 14. 14 Transporte , Distribuição e Seguros Conceitos de Custos Total de Armazéns no sistema de distribuição Custo Total Distribuição Física
  • 15. 15 Transporte , Distribuição e Seguros Um fabricante de instrumentos eletrônicos localizado no sul do país estava interessado em providenciar bom serviço de distribuição para o norte do país. Foram consideradas três formas básicas de transporte – aéreo, rodoviário e ferroviário. Tanto os custos como os desempenhos associados a cada um destes serviços variavam substancialmente. Na entrega porta a porta, o transporte aéreo poderia levar um tempo médio de cerca de quatro dias, enquanto o transporte por trem ou caminhão exigiria em média oito dias. Dados : Peso total para embarque 500 kg de produtos Estoque médio no destino - 5000 Impacto no estoque redução de 2000 unid para o prazo mais curto Qual a melhor opção ? E x e m p l o : Logística Integrada
  • 16. 16 Transporte , Distribuição e Seguros Conceitos de Custos Trem Caminhões Aéreo Alternativas de modo de transporte COMPENSAÇÃO DE CUSTOS Logística integrada
  • 17. 17 Transporte , Distribuição e Seguros Classe de custos Aérea Caminhão Trem Transporte (frete / kg) 1,25 1,10 0,80 Manutenção de estoque / unidade 0,15 0,15 0,15 Processamento de pedido SR SR SR Custo total Custo Total Logística integrada
  • 18. 18 Transporte , Distribuição e Seguros Classe de custos Aérea Caminhão Trem Transporte (frete / kg) 625 550 400 Manutenção de estoque / unidade 450 750 750 Processamento de pedido SR SR SR Custo total 1075 1300 1150 Custo Total Logística integrada
  • 19. 19 Transporte , Distribuição e Seguros Uma empresa compra carvão para sua estação termoelétrica. Ela transporta o carvão da mina até a estação geradora com seis viagens semanais de trens carregados com 8.000t. A ferrovia envolvida oferece uma tarifa substancialmente menor caso seja utilizada a capacidade completa do trem. Isto significa uma redução na quantidade média de viagens semanais para 2,5 por semana e economiza 12% nos custos de transporte (Atual $ 0,30/T) . Não se prevê alterações na taxa de consumo ou de produção de carvão. Quais impactos o grupo identifica na operação, se a proposta acima for aceita ? Logística integrada
  • 20. 20 Transporte , Distribuição e Seguros Uma empresa compra soja para produção de oleo. Ela transporta a soja do plantador até a industria de transformação em seis viagens semanais de trens carregados com 6.000 t. A ferrovia envolvida oferece uma tarifa substancialmente menor caso seja utilizada a capacidade completa do trem. Isto significa uma redução na quantidade média de viagens semanais para 1,5 por semana com entrega a partir das 22:00 hs e oferece uma economia 25% no valor do frete . Não se prevê alterações na taxa de consumo ou de produção de carvão. Essa alteração gerará um aumento no manuseio do material necessitando a criação do terceiro turno de trabalho. Logística integrada
  • 21. 21 Transporte , Distribuição e Seguros Quais impactos o grupo identifica na operação, e se a proposta deve ou não ser aceita ? Logística integrada Nº pessoas Cargo Salário 01 Supervisor 3500 20 Ajudantes 1400 5 Operadores 1600 Nº pessoas Cargo Salário 01 Supervisor 2500 10 Ajudantes 1400 2 Operadores 1600 Turno atual – não sofrerá alterações com a mudança Turno noturno – necessário com a mudança Encargos 1,8 do salario . Adicional noturno – 1,2 sobre o salário Encargos 1,8 do salario .
  • 22. 22 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 23. 23 Transporte , Distribuição e Seguros Transportes – Capítulo 3 - PLT AÉREO RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO MARITIMO DUTOVIÁRIO
  • 24. 24 Transporte , Distribuição e Seguros Transportes PONTOS RELEVANTES Característica do produto • dimensões da carga • peso e volume da carga • grau de fragilidade • perecibilidade do produto • periculosidade do produto • estado físico Característica do transporte • dimensões do veículo • compatibilidade de cargas diversas • rotas a serem utilizadas • restrições de acesso - rodizio
  • 25. 25 Transporte , Distribuição e Seguros Transportes ASPECTOS DE DECISÃO • Lead time • Disponibilidade • Capacidade de produção • Frequência
  • 26. 26 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes • Ferroviário => transporte lento de materia prima e manufaturados para longa distâncias País Ferrovia (km) Área do país KM² Brasil 28.000 8.511.985 Estados Unidos 307.000 9.369.091 França 34.076 551.000 Japão 21.037 378.000 Fonte : Ministério do transporte 2005
  • 27. 27 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes = Ferrovias
  • 28. 28 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes Rodoviário => Incluindo caminhões, ônibus e automóveis • Pequenas e médias distâncias • Serviço porta a porta • Sistemas de gerenciamento, GPS , GKO • Malhas / estradas má conservação no Brasil • Combustível caro • Má condições de trabalho dos motoristas • Custo baixo do veículo , maior custo sendo o variável • De acordo com a CNT – Confederação Nacional do Transporte, a matriz rodoviária no Brasil é composta de 96,2 do transporte de passageiro e 61,8 do transporte de carga.
  • 29. 29 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes = Rodoviário
  • 30. 30 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes • Aéreo • Demanda crescente • Frete 3 x maior que o Rodoviário e 14 x que o ferroviário • Vantagem na velocidade, em especial para longas distâncias
  • 31. 31 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes Hidroviário ou Aquaviário •Rotas Atlânticas •Rotas costeiras (cabotagem) •Rotas continentais (rio e lagos) • Utilizado pela proximidade as margens ou utilizando outro transporte de apoio • Volume transportado • Custos mais baixo de transporte relação volume / tonelagem
  • 32. 32 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário Conteinerização de Carga Estruturas padronizadas de formato retangular em aço , todos registrados no Bureau International of Containers, com uma numeração exclusiva. Vantagens no transporte : São intercambiáveis Possibilitam operações ininterruptas Incrementam a produtividade Minimizam tempo de movimentação de carga Redução de roubo e avarias, além do custo operacional Evitam contaminação de carga História : 2 ª Guerra Mundial (Hospital ) => em 56 primeiro a navegar com 58 unid. Em 66 , transporte de 226 unid. Em 72 , transporte de 836 unid. Em 82 passam pelo canal do Panamá – 3000 TEUs. Em 88 com 4300 TEUs, 94 com 6418 TEUs , em 97 com 8000 TEUs e em 2006 com 13460 TEUs.
  • 33. 33 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário Dimensões , peso e padronização dos Contêiner 1 Pés = 0,3048 metros 1 Metro = 3,28084 Pes Comprimento Largura Altura Vol. Útil (referência) Capacidade (max) 10` 8` 8`-8`06” – 9`- 9`06” 15 m³ 15 T 20` 8` 8`-8`06” – 9`- 9`06” 30 m³ 30,48 T 40` 8` 8`-8`06” – 9`- 9`06” 60 m³ 38 T Numeração do Contêiner – Todos são registrados no Bureau Internacional of Containers – BIC. Código do proprietário - 4 letras sendo a última U de unit Número de série – 6 números / Digito de controle – 1 número
  • 34. 34 TANK. Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591 Capacidade/Volume: 19ton / 23mil litros. VOLUME SECO 20’ e 40’. Dimensões e capacidade iguais ao Dry Box de 20’ e 40’, respectivamente. Designado para transporte de carga tais como produtos químicos secos e grãos. Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
  • 35. 35 OPEN TOP 20’ e 40’. Dimensões e capacidade iguais ao Dry Box de 20’ e 40’, respectivamente. A maioria destes CNTR são equipados com cobertura de tecido. REFRIGERADO 20’ e 40’. 20’ Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591 Dim.Int. CxLxA(mm) 5.498x2.270x2.267 Capacidade/Volume: 25,4ton / 28,3 m3. 40’ Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591 Dim.Int. CxLxA(mm) 11.151x2.225x2169 Capacidade/Volume: 26 ton / 55 m3. Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
  • 36. 36 PLATAFORM 20’ e 40’. 20’ Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438 Dim.Int. CxLxA(mm) 6.020X2.413 Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3. 40’ Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438 Dim.Int. CxLxA(mm) 12.150x2.290 Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3. FLAT RACK 20’ e 40’. 20’ Dim.Ext. CxLxA(mm) 6.058x2.438x2.591 Dim.Int. CxLxA(mm) 5.798x2.408x2.336 Capacidade/Volume: 21,6ton / 33,2 m3. 40’ Dim.Ext. CxLxA(mm) 12.192x2.438x2.591 Dim.Int. CxLxA(mm) 12.092x2.404x2.002 Capacidade/Volume: 26,5 ton / 67,7 m3. Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
  • 37. 37 Trem de conteiner Armazenagem de conteiner Carregamento de conteiner Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes =>Hidroviário ou Aquaviário
  • 38. 38 Transporte , Distribuição e Seguros Modais básicos de transportes • Dutoviários • Transporte por tubulações, chamadas de pipeline • Limitado serviço e capacidade • Petróleo , carvão , gas natural, produtos químicos • Pode operar , 7 dias x 24 horas por dia com alta capacidade • Mais confiável que demais transporte, pouca variabilidade de nos tempos de entrega • Brasil – Bolivia – Gasoduto , bom exemplo 3.150 km de extensão
  • 39. E possivel delinearmos os principais criterios para a escolha da melhor alternativa baseando-se nas seguintes orientacoes: a) Rodoviario: destinado a volumes menores, ou produtos de maior sofisticacao que exigem prazos relativamente rapidos de entrega. A rodovia para transporte de carga apresenta velocidades compreendidas dentro do intervalo de 30 a 60 km/h. b) Ferroviario: destinado a volumes maiores e que possuem custo unitario baixo; neste caso o fator tempo nao sera preponderante, já que nesta modalidade a velocidade media nas melhores condicoes podera atingir 12 km/h. c) Aeroviario: destinado a pequenos volumes classificados em “cargas nobres”. A utilizacao de tal meio devera somente ser feita quando os prazos de entrega forem imperativos. d) Hidroviario e maritimo: devera levar produtos de baixissimo custo unitario, cujo tempo de realizacao da operacao nao seja fator preponderante no custo de transporte do produto.
  • 40. 40 Transporte , Distribuição e Seguros Modal % de carga transportada Rodoviário 59 Ferroviário 24 Aquaviário 13 Aeroviário 0,3 Dutoviário 3,7 Volume transportados no Brasil por modal => t / km Ministério do transporte 2006
  • 41. 41 Transporte , Distribuição e Seguros Transporte pode ser : Intermodal = Quando as mercadorias são transportadas por um ou mais modo de transporte, por diferentes operadores que são responsáveis, cada qual pelo seu trecho. Multimodal = Quando as mercadorias são transportadas por um ou mais modos de transporte, desde a origem até o destino, sob a responsabilidade de um único operador, legal e contratual. Vantagens : • Contratos mais adequados • Melhor utilização da capacidade e infraestrutura • Ganhos em escala • Aproveitamento da experiência internacional : transporte e procedimentos
  • 42. 42 Transporte , Distribuição e Seguros Um fazendeiro localizado no Mato Grosso do Sul pretende vender soja para uma empresa localizada em São Bernado do Campo, para isso esta verificando qual o menor custo para essa operação. Pallet padrão = 1,1 x 1,0x1,80 Estoque médio atual do cliente: 250.000 T Custo de armazenagem - $ 3,00/T Capacidade Sacos 50 Kgs, medida 0,65x1,10x0,20 Pedido de 400.000 T O estudo preve 2 opções de abastecimento: a) Ferroviário – MS => Jundiai Rodoviário – Jundiaí => SBC b) Rodoviário – MS => SBC Logística Integrada
  • 43. 43 Transporte , Distribuição e Seguros Logística Integrada MS – Jundiai / SP Tempo de viagem Frete $ Ferroviario Container 38 T – 60 m³ Carregamento em saco 10 dias 11,50 / T Rodoviário Com o mesmo container Ferroviário 2 dias 22,19 / T Estoque 250.000 3,0 / T MS – SP Tempo de viagem Frete $ Rodoviário Cap 24 T ou 24 palets Carregamento em saco/ pallet. 1,0x1,8x1,1 2 dias 58,19 / T Estoque 100.000 T 3,0 / T
  • 44. 44 Transporte , Distribuição e Seguros Nesta negociação o custo de armazenagem será por conta do fazendeiro , portanto a decisão de envio deve incluir esses custos. Ponto de atenção: Calcular a cubagem para identificar se a restrição esta no volume ou no peso, e identificar a capacidade máxima em tonelada que poderá ser transportada. Calcule a melhor opção financeira e os aspectos operacionais que devem ser levados em conta além do financeiro. Logística Integrada
  • 45. 45 Transporte , Distribuição e Seguros Principais problemas nos modais de Transporte no Brasil (Caramuru – seminário 2004) Portos • Sobrecarga e no limite • Falta de dragagem • questões ambientais • Acesso aos portos • Falta de treinamento • Falta de automação • Custos elevados • Terminais inadequados • Falta de estacionamento para caminhões Ferrovias • Falta de oferta de material rodante • Insuficiência de investimentos • Locomotivas e vagões inadequados • Falta integração entre modais • Muitos gargalos e Custo elevados de investimentos
  • 46. 46 Transporte , Distribuição e Seguros Rodovias • Falta de manutenção na principais rodovias • Ciclo de viagem muito elevado, devido condições de estradas / distância e estrutura de expedição e recepção • Roubo de carga elevado • Custo elevado de pedágio • Custo de fretes elevados
  • 47. 47 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 48. 48 Transporte , Distribuição e Seguros Suprimentos físico - Capitulo 4 – PLT É o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos. • Atividades Estratégicas localização dos armazéns, a seleção dos modos ou modais de transporte e o projeto do sistema de processamento de pedidos. O Planejemento estratégico molda o sistema de distribuição nos seus termos mais gerais; • Atividades Táticas - é utilizar seus recursos. Caminhões, armazéns, dispositivos para transmissão de pedidos ou equipamento de manuseio, utilizar seu equipamentos de maneira eficiente; • Atividades Operacionais - refere-se as tarefas diárias. Recolher produtos dos estoques, carregar caminhões para entrega, embalar produtos, manter registros dos inventários, preparar pedidos para ressuprimento de estoques.
  • 49. 49 Transporte , Distribuição e Seguros Estratégico – como deve ser nosso sistema de distribuição? Tático – como o sistema de distribuição pode ser utilizado da melhor maneira possível? Operacional – vamos fazer as mercadorias sair! Distribuição Física
  • 50. 50 Com o surgimento de novos e variados formatos de varejo, os canais de distribuição vêm se tornando cada vez mais complexos. Por outro lado, o aumento da competição e a cada vez maior instabilidade dos mercados levaram a uma crescente tendência à especialização, através da desverticalização / terceirização. O que muitas empresas buscam neste processo, é o foco na sua competência central, repassando para prestadores de serviços especializados a maioria das operações produtivas. Uma das principais conseqüências deste movimento foi o crescimento da importância dos prestadores de serviços logísticos. Exemplo: Prestador de serviço logístico (PSL) – Tem como base a gestão das funções de logística tradicional, como o transporte e o armazenamento. A empresa que não possui infra-estrutura suficiente para a sua atividade logística pode contratar um prestador de serviços logísticos (PSL) para fornecimento dos transportes e/ou dos serviços básicos. Operadores Logísticos Transporte , Distribuição e Seguros – Suprimento Físico
  • 51. 51 Operadores Logísticos – Origem das empresas prestadoras de serviço no Brasil Setor Nº de empresas % Transporte rodoviário 52 41,27 Operadores logísticos 24 19,05 Armazém Geral / Alfandegário 17 13,49 Serviços aduaneiro 11 8,73 Transporte aéreo 4 3,17 Industria 3 2,38 Outros 14 10,32 Fonte: Luna e Novaes 2003 Transporte , Distribuição e Seguros – Suprimento Físico
  • 52. 52 Operadores Logísticos Exemplos Clássicos de Outsourcing / Terceriazação Global é da Nike e Reebook, que deixaram de lado a manufatura e passaram a ocupar exclusivamente da concepção, da comercialização e da coordenação logística dos produtos que levam sua marca. A industria automobilística também se caracteriza pelo crescente abandono da estrutura vertical e formou redes globais de fornecedores, e se serve hoje, de organizações logísticas e bastante complexas. Transporte , Distribuição e Seguros – Suprimento Físico
  • 53. 53 Transporte , Distribuição e Seguros Operadores Logísticos Por que Terceirizar ? Teoricamente existe 3 razões : A necessidade de manter foco nas funções de sua competência Relação custo / eficiência Problemas financeiros Em qualquer situação a empresa deve acreditar que a tercerização seja uma alternativa viável para obtenção de melhorias no seu sistema logístico, ou que leve à adequação deste às atuais demandas do mercado.
  • 54. 54 Operadores Logísticos B A Alto Baixo Baixo Alto Nível de serviço Custo Logístico Fronteira de Eficiência Atual Nível de Serviço e Custo de Servir Ganhos em Processos ( visibilidade e roteirização ) Transporte , Distribuição e Seguros – Suprimento Físico
  • 55. 55 Milk run O termo Milk Run, oriunda dos antigos leiteiros norte-americanos, que deixavam galões vazios na porta das suas fazendas fornecedoras e levavam galões cheios no lugar, tendo, assim, a matéria prima no momento que desejavam. Definição Milk Run consiste num planejamento de entregas, onde para cada dia a empresa realiza uma coleta dos componentes de cada fornecedor em quantidades pré-determinadas com o objetivo de os entregar ao fabricante O sistema tem por objetivo acelerar o fluxo de materiais entre plantas no qual os veículos seguem uma rota para fazer múltiplas cargas e entregas Material de apoio - www.grupos.com.br/.../Messages.html?...Milk%20Run%202.ppt Transporte , Distribuição e Seguros –
  • 57. 57 Sistema Convencional Sistema Milk Run O sistema Milk Run surgiu à partir do conceito Toyota Production System (TPS), idealizado pela Toyota do Japão, que visa o Just in Time.
  • 58. 58 • Fornecedores próximos • Documentação de expedição pronta no momento da coleta • Padronização de embalagens • Tempo de coleta programado • Informações de demandas antecipadas • Entrega de peças na quantidade e qualidade esperada pelo cliente • Conhecimento apurado da demanda Requisitos necessários para implantar o sistema Milk Run
  • 59. 59 Vantagens •Minimizar custos no transporte entre fornecedores e fábrica; •Padronização de embalagens •Maior giro de estoque e redução de inventário; •Otimização no recebimento de materiais; •Redução do custo unitário de peças; •Aproveitamento total do veículo de carga; •Agilidade na operação de carga e descarga •Redução do fluxo de caminhões na fábrica; •Redução de avarias de transporte Desvantagens •Parada produtiva por: Falta de insumos Peças fora do padrão Falta de documentação no momento da coleta Roteirização inadequada Planejamento inadequado Sinistros (acidentes ou eventos inesperados Milk run
  • 60. 60 Transporte , Distribuição e Seguros Analises relevantes no Suprimento Físico • analise de valor nas compras •Técnica utilizada em projetos e em compras e pessoas qualificadas: •Estudo de substituição de materiais mais caros por mais baratos com a mesmo funcinalidade •Busca sistemática de simplificação do produto •Estudos de alternativas diversas de processos de fabricação , manutenção da qualidade , visand redução do custo de compra e manufatura • VMI – Vendor Manged Inventory – Estoque gerenciado pelo Revendedor Compartilhamento das informações de vendas varejistas de produtos específicos a todos os participantes da cadeia de suprimentos, garantindo o abastecimento correto mesmo com variabilidade da demanda. • EDI – Electronic Data Interchange EDI coloca as informações em formato padronizado facilmente compartilhado de diferente empresas. Um cliente pode colocar seu pedido diretamente no computador do fornecedor.
  • 61. 61 Transporte , Distribuição e Seguros Analises relevantes no Suprimento Físico • ECR – Resposta Eficiente ao Consumidor • A base do ECR é a informação , o sistema reune transmissão eletronica de dados, padronização de transporte e pesquisa de hábitos de compra do consumidor . • O sinal de alerta é disparado quando o estoque do varejo baixa até um determinado nível . Essa informação é transmitida em tempo real ao fabricante e chega até as linhas de produção, e a reposição possa ser feita em poucas horas.
  • 62. Formação do custo de Transporte: Objetivamente, a formação dos custos de transporte e condicionada por duas ordens de fatores importantes: a) Caracteristicas de carga: localizacao, volume, densidade, quantidade a transportar e valor unitario da mercadoria, caracteristicas tecnologicas para manuseio, distancia media de transporte e condicoes de seguranca desejaveis, enfim, condicoes gerais do mercado de cargas. b) Caracteristicas dos serviços de transportes: disponibilidade e condições Atuais de infraestrutura (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos), condicoes de operacao, nivel tecnologico do servico oferecido, velocidade, custo relativo do meio de transporte, mao de obra envolvida, as perdas, tempo de viagem etc.
  • 63. Na formação desses custos, temos os seguintes itens que assumem real importância: a) Fator tempo: decorrentes das diferenças de velocidades de cada modalidade de transporte; dos tempos despendidos em transbordos e nos terminais ou esperas em função das interconexões de transporte. b) Fator manuseio : as operacoes de carga e descarga nos pontos de transbordo tem custos próprios em função da modalidade e da natureza da carga. E fato que, conforme a embalagem a ser adotada, a mesma poderá apresentar maiores ou menores valores de perdas em função da sua real adequação ao produto. A principio podemos dizer que a adequação de embalagens devera levar em consideração os seguintes fatores: 1. Menores valores de perdas. 2. Custo da embalagem. 3. Maleabilidade para transportes multimodais. 4. Apresentação de fretes de retomo os menores possíveis. c) Fator financeiro: variável em função do valor monetário de cada mercadoria. A observação comparativa das diversas modalidades de transporte mostra que a rodovia geralmente se beneficia da operação door to door
  • 64. Uma industria de brinquedos localizada em São Caetano é abastecida por 3 fornecedores de insumos de forma separada com periodicidade de uma vez por mês com transportes individualizados . Fornecedor localização Qtde / mês Peso unitário -gramas A CAJAMAR 40.000 0,250 B FREGUESIA O 7000 0,300 C TATUAPÉ 9000 0,800 Fornecedor DISTÂNCIA SÃO CAETANO FRETE / KM R$ DISTÂNCIA CAJAMAR DISTANCIA FREGUESIA DISTÂNCIA TATUAPE A 100 km 5,80 - 50 70 B 40 km 4,90 50 - 20 C 25 km 6,50 70 20 -
  • 65. A demanda por semana é nivelada sem alteração significativa. O estoque de segurança de 50 % do consumo mensal. • Apresente os cuidados necessários para utilização do conceito Milk run . • Liste as exigências que serão feitas ao fornecedor . • Considerando uma redução de estoque de segurança de 75 % , qual será o valor do estoque no novo modelo , custo de armazenagem , $ 5,00. • Qual será a quantidade a ser coletada de cada fornecedor por semana e a rota e a ser realizada, indique os horários . • Qual o frete você aceitaria pagar e qual seria o resultado esperado da negociação Considerando uma redução de 15 % no gasto com frete. • Faça a analise do custo total para decidir a viabilidade da proposta.
  • 66. 66 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 67. 67 Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias Capítulo 5 - PLT O que é Armazenagem Gerenciar eficazmente o espaço tridimensional de um local adequado e seguro, colocado a disposição para guarda de mercadorias que serão movimentadas rápida e facilmente, com técnicas compatíveis às respectivas características, preservando a sua integridade física e entregando-a a quem de direito no momento aprazado.
  • 68. 68 Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias Importância da Armazenagem Funciona como amortecedor destinado a equilibrar produção com demanda. Busca garantir a continuidade da cadeia de suprimentos Agrega valor na oferta de serviços aos clientes : redução de avarias , registros confiáveis informações on line rastreamento roteirização A redução de custo somente é obtida com a junção das funções : Aquisição Transporte Armazenagem Gerenciamento de estoques Distribuição física Fluxo de informações
  • 69. 69 Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias Gestão dos estoques Funções básicas dos estoques : • Garantir a disponibilidade de insumos para a produção • Atuar como amortecedor durante o período de ressuprimento • Reduzir o custo do transporte, pela aquisição de maiores lotes • Dispor de produtos acabados para entrega a clientes Estoques imobilizam capital, alteram significativamente a rentabilidade. Gestão eficaz de estoque traz grandes reduções nos seus níveis. Uma visão integrada da cadeia de suprimentos, o just in time pode ajudar nessa integração. Insumos na hora e local necessário
  • 70. 70 A informatização no armazém deve : • Racionalização das entradas de dados • Digitação das informações diretamente dos documentos produzidos das operações • Desburocratização e racionalização das rotinas operacionais • Aumento da qualidade e da produtividade no processamento das informações operacionais • Significativa rapidez no tempo de faturamento dos serviços executados • Possibilidade calcular a reserva de praça Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
  • 71. 71 Sistemas de Informação na Armazenagem EDI WMS WCS TMS RFID Qualidade e Velocidade de Informações Redução de Erros ao cliente Redução no Tempo de Atendimento Redução de Custos da M.O Racionaliz. Espaço e Equiptos Aumento de Capacidade Desempenho Sistema de Informação Melhoria Nível De Serviço Redução de Custos Operacionais Melhoria dos KPI’s. Qualidade, Produtividade e Competitividade Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
  • 72. 72 Kits para Expedição Entrada e Saída de Mercadoria 2 1 Controle Operacional Área de Separação 123 123 123 123 Área de Picking Armazenagem e movimentação Ressuprimento Separação de pedidos Distribuição Física Expedição Informações via web Sistema Corporativo VISÃO GERAL Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
  • 73. 73 Benefícios do WMS  Informação mais confiável;  Facilita a realização do inventário cíclico / rotativo;  Garante e facilita a realização do FIFO/FEFO/LIFO;  Pode gerar melhor utilização das estruturas de estocagem, dos equipamentos de movimentação e da mão-de-obra operacional;  Reduz sensivelmente perdas com produtos vencidos e produtos obsoletos;  Menores perdas de vendas por falta de produto;  Melhor gestão operacional do armazém com a utilização de indicadores de desempenho. Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias
  • 75. 75 Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias Tipos e funções da Embalagem A embalagem deve ser projetada considerando o conjunto de esforços e riscos aos quais determinado produto será efetivamente submetido ao longo do processo de movimentação , armazenagem e transportes, garantindo a integridade da mercadoria . A ABNT promove estudos unificar as normas mínimas de segurança das embalagens. Embalagem inadequada, gerará o vício a própria mercadoria gerando para o fabricante ou exportador a responsabilidade os danos provocados em função das embalagens. A embalagem tem como objetivo a redução dos custos aplicados aos materiais utilizados e ao mesmo tempo reduz a possibilidade de danos as mercadorias. Além de oferecer informações ao produto , agregando valor.
  • 76. 76 Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias Tipos de Embalagem Embalagem de contenção – Utilizado para acomodar o produto de forma unitária. Ex. Folhas de isopor moldado em cavidades na forma de berço onde se assenta o monitor de vídeo. Embalagem de Apresentação – Embalagem que é apresentada ao consumidor nos pontos de venda. Embalagem de Comercialização – Embalagem de apresentação é agregada com múltiplos, destinados a comercialização atacadista. Embalagem de Movimentação (transporte) – A embalagem de comercialização é novamente agregada em múltiplos denominado de unitização. Apresentação Comercialização Transportes
  • 77. 77 Transporte , Distribuição e Seguros – Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias Funções da Embalagem Proteger a mercadoria – A Engenharia de Produto deve desenvolver embalagem que suportem os agentes naturais, e os impactos do processo de movimentação ou furtos. Aumentar a eficiência da movimentação – As característica relativas ao volume, tamanho, peso, altura do volume são fatores determinantes na seleção dos equipamentos de movimentação , armazenagem e transporte. Identificar, transmitir informações e promover um produto – A embalagem pode identificar o modelo, a cor de um produto, divulgar instruções de uso, bem como ser um out-door ambulante, divulgando uma marca.
  • 78. 78 Transporte , Distribuição e Seguros Cadeias de varejo são candidatas a utilização deste sistema. Movimentação de mercadorias entre veículos de carga (veículos rodoviários para urbanos) Vantagens • redução de manuseio • eliminação da armazenagem • redução de área de manuseio •Racionalização do transporte
  • 79. 79 Transporte , Distribuição e Seguros Transit-Point = “Ponto de Transição” Fluxo: Fornecedor => “T.P” => Clientes Ex.:Troca de modal Ferrov. para modal Rodoviário Pedidos pré-separados • São instalações de passagem, de “conexão”; • Não tem objetivo de estocar produto acabado por muito • Tempo (24hs em média) Merge-in-Transit = “Cross-docking + Just in time” Fluxo: Caminhão1 c/ itens A e B e Caminhão2 com C Merge-in-Transit (merge = fundir,absorver) Caminhão1 com itens AC p/ Cliente1 Caminhão2 com itens BC p/ Cliente2
  • 80. Estudo de caso I Com base no que foi estudado até o momento , solucione o caso abaixo: Diariamente um Armazém prestador de serviço a uma empresa, recebe 20 carretas baú com produtos a granell embalados com papel kraft contendo 3 unidades. Após o recebimento o material deve ser armazenado e no dia seguinte separado em pedidos menores onde serão carregados no próximo dia a partir das 8:00 hs em 120 vans. O armazém fisicamente esta bem localizado e possui 10 docas de recebimento e apenas 5 de expedição e um área de espera pequena que na maioria dos dias existe confusões e há um mês 2 motoristas chegaram a brigar por disputa de espaço entre carreta e Vans. Seu grupo foi contrato para resolver o problema entre recebimento e expedição. O armazém possui tecnologia e capital para investir, capaz de suportar as alterações em sua operação. Apresente as proposta e um plano de ação capaz de suportar as propostas apresentadas.
  • 81. Estudo de caso II Com base no que foi estudado até o momento , solucione o caso abaixo: Sua empresa foi contratada para gerenciar a Cadeia de Suprimentos de uma industria de sapato , localizada em Franca. A matéria prima para sua produção tem sua fonte em : Ribeirão Preto; Buenos Aires e Mexico. Os cordões são trazidos prontos da China, os produtos químicos para conservação e tingimento, todos são de origem do Canadá. Elabore a rede de Abastecimento desta empresa e indique quais seriam as formas de movimentação dos materiais nas diferentes origem , informe modais e por onde entrariam no país. Apresente uma proposta de fluxo de informação que suporte a rede desenhada. A empresa deseja investir em um Armazém que seria utilizado como apoio a produção . Onde deveria ser localizado e quais os benefícios é possível gerar a partir do mesmo.
  • 82. 82 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 83. 83 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Qual a importância da Distribuição ? O que você faz quando tem fome ou sede ? Como o produto que vocë escolheu chega a suas mãos ? Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT
  • 84. 84 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Distribuição : Estratégica ou Operacional ? Marketing Logística Distribuição : Operação Distribuição Estratégica
  • 85. 85 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Marketing Produto A Visão Tradicional do Marketing Distribuição Praça Promoção Preço
  • 86. 86 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Distribuição A Visão Integrada Operação Estratégia O produto chega ao cliente Como atingir o cliente
  • 87. 87 Transporte , Distribuição e Seguros Fluxo de materiais Distribuição Física Fabricação Compras Indústria Clientes Fluxo de informações Fornecedores Distribuição Física Distribuição Física
  • 88. 88 Transporte , Distribuição e Seguros Existem dois tipos de mercados para os quais se deve planejar a Distribuição Física: 1 – Usuários Finais - Consumidores - Consumidores Industriais 2 – Intermediários Sistemas de Distribuição Física precisam ter certo grau de flexibilidade para suprir as necessidades dos diversos tipos de clientes de forma econômica. Distribuição Física
  • 89. 89 Transporte , Distribuição e Seguros Distribuição Física Distribuição “um para um” o veículo é totalmente carregado no deposito da fábrica ou num CD do varejista (lotação completa) e transportada a carga para um outro ponto de destino, podendo ser um CD , uma loja ou outra instalação qualquer. Distribuição “um para muitos ou compartilhada” o veículo é carregado no CD do varejista com mercadorias destinadas a diversas lojas ou clientes e executa um roteiro de entregas predeterminado.
  • 90. 90 Transporte , Distribuição e Seguros É realizada com a participação de componentes, físicos ou informáticos : • Instalações fixas (centro de distribuição, armazéns) • Estoque de produtos • Veículos • Informações diversas • Hardware e software diversos • Custos • Pessoal Distribuição Física
  • 91. 91 Transporte , Distribuição e Seguros Retornos Fábricas Estoque de produtos acabados Intermediários Depósitos Regionais Consumidores Finais ou outras companhias Entrega com carga parcelada Entrega com carga parcelada Entrega com carga cheia Entregas diretas Entregas diretas Retornos Retrabalho Retornos Retrabalho Distribuição Física
  • 92. 92 Transporte , Distribuição e Seguros O problema de distribuir produtos é muito mais complicado. Existem outras considerações: • 1 – Qual o serviço de transportes deve ser utilizado para movimentar os produtos a partir da fábrica? E a partir do armazém? • 2 – Quais procedimentos de controle devem ser empregados para os itens de inventário? • 3 – Onde devem localizar-se os depósitos, quais dimensões devem ter e quantos armazéns são necessários? • 4 – Quais arranjos para comunicação de pedidos devem existir? E quais comunicações pós-pedido são necessárias? • 5 – Qual nível de serviço deve ser providenciado para cada item de produto? Distribuição Física
  • 93. 93 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição - Missão da Distribuição “A função da distribuição é criar valor, tornando produtos ou serviços disponíveis aos consumidores ou usuários, de forma apropriada, no lugar certo e no tempo certo” (Weitz, 1995) Conceituação • O processo de abastecer a industria de matéria prima e componentes é a logística de suprimento (Inbound Logistic). • O processo que desloca os produtos da industria até o consumidor final é a distribuição (Outbound Logistic) • Os especialistas em Logística denominam distribuição física os processos operacionais que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto final de distribuição , uma loja ou a residencia do cliente. •Os responsáveis pela distribuição física operam elementos como : depósitos, veículos de transportes, estoques, equipamento de carga e descarga, e outros
  • 94. 94 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Conceituação • Os responsáveis pelo Marketing e de vendas analisam os aspectos ligados à comercialização dos produtos. • A maior parte dos produtos chegam ao consumidor através de intermediários : Fabricante; atacadista; varejo; e outros intermediários • Portanto canais de distribuição representam a sequência de organizações ou empresas que vão transferindo a posse de um produto desde o fabricante até o consumidor final (Rolnicki,1998) Uma determinada cadeia de suprimento é constituída de canais de distribuição que constituem : conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar o produto ou serviço disponível para uso ou consumo.
  • 95. 95 Produto Preço Objetivos do Marketing : Objetivos da Logística: Alocar recursos para o marketing de forma a maximizar o lucro a longo-prazo da empresa. Minimizar os custos totais dado o objetivo do serviço ao consumidor onde os Custos Totais = Custos de Transporte + Custos de Armazenamento + Custos de Informação e Processamento de Pedido + Custos de Quantidade de Lote + Custos de Manutenção do Inventário. Promoção Níveis de Serviço ao Consumidor Custos de Manutenção do Inventário Custos de Transporte Custos de Armazenamento Custos de Informação e Processamento de Pedido Custos de Quantidade de Lote Logística Marketing BALANÇO DE CUSTOS NECESSÁRIO NO MARKETING E NA LOGÍSTICA Extraido Prof Marins Curso de Pós AEDB Resende Rio
  • 96. 96 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Deposito de fábrica transporte Deposito (CD) transporte Deposito varejista varejista atacadista fabricantes Consumidor final D i s t r i b u i ç ã o F í s i c a C a n a l d e D i s t r i b u i ç ã o
  • 97. 97 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Tipos • Canal Direto => Não há mudança de propriedade ou influência sobre o preço até a venda ao consumidor final (SEM INTERMEDIÁRIOS) • Canal Indireto => A propriedade do produto muda ao longo de cadeia produtor – consumidor final ou existe influência de outro agente no preço do produto (COM INTERMEDIÁRIO) INTERMEDIÁRIO => 1. Fornecem recursos financeiros para venda direta ao consumidor 2. Aumentam a eficiência / reduzem a carga de trabalho (do fabricante) 3. Diminuem custos (do fabricante e do consumidor final)
  • 98. 98 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Tipos) • Canal Indireto – Varejistas 1. Empresas engajadas na venda de produtos para consumidores individuais, normalmente domésticos 2. Compram em grande quantidade e revendem nas menores unidades possiveis Exemplo: Casa Bahia Compra grandes volumes com menor custo. Consumidor compra a prestação O desembolso mensal (prestação) simboliza uma redução para ele que não tinha capital para comprar na fábrica um único bem.
  • 99. 99 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Caracteristicas: 1.Trabalham com diversos produtos e /ou marcas, com algum a seletividade (Casa Bahia) 2.Especializados em um ramo da industria (Produtos siderugicos; construção civil; eletroeletrônico) 3.Representam um único fabricante (Casa do pão de queijo – franquias) Classificação 1. Lojas de departamentos 2. Lojas independentes 3. Lojas em cadeia (lojas independentes que se unem para oferecer produtos ou promoção nas lojas independentes) 4. Cooperativas 5. Lojas especializadas 6. supermercados 7. Varejo não lojista (venda produtos pela internet ou Avon; Natura
  • 100. 100 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de Distribuição Canal Indireto - Atacadistas 1.Empresas engajadas na venda de produtos para revenda ou uso industrial 2.Compram em grande quantidade e revendem em lotes menores Tipos Exemplos: •Tradicionais => Martins Peixoto •Especializados => Siderurgica ; eletrônico •Corretores ou Dealers => Grandes incorporadoras Tipos : •Tradicionais => Negociam com diversos tipo de produtos •Especializados => Atuam em apenas um ramo •Corretores ou Dealers => Normalmente negociam em nome de um fabricante, sem manusear o material
  • 101. 101 Transporte , Distribuição e Seguros CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Os intermediários acabam facilitando o fluxo de bens e de serviços, promovendo uma série de funções-chave no relacionamento com os fabricantes e consumidores, a seguir: - Troca de Informações: coleta, tratamento e disseminação de informações adquiridas dos consumidores atuais e potenciais, concorrentes e demais agentes do mercado. - Promoção: desenvolvimento de comunicação (mídias) para com os consumidores. - Negociação: atua como negociador dos preços finais de venda, descontos, parcelamentos/financiamentos. - Pedido: estabelece a comunicação entre compradores/consumidores e os fabricantes.
  • 102. 102 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição -Risco: aceitação de riscos assumidos às tarefas do canal - Movimentação Física: Estocagem , movimentação sucessiva dos bens e logísticas. - Canal de Recebimento: controle de recebimento, cobrança, relação com canais de recebimento (bancos, cartões de crédito, financeiras, etc.). -Propriedade: assume transferência real de propriedade de uma empresa para outra empresa/pessoa. Propriedade dos canais de distribuição - Extensão e amplitude A extensão de um canal esta ligada ao número de níveis intermediários na cadeia de suprimentos deste a manufatura até o consumidor final Cada patamar de intermediação na cadeia forma um nível do canal (Kloter,93)
  • 103. 103 Propriedade dos canais de distribuição Nível de cobertura do mercado - Amplitude • Exclusiva: a fabricante vende por meio de um único intermediário; • Seletiva: vende por meio de mais de um intermediário, mas não por todos; • Intensiva: vende por meio de tantos intermediários quanto possível. Transporte , Distribuição e Seguros
  • 104. 104 Nível – Produto – Intermediário - Exemplo Exclusiva Especialidade Um Carros de luxo Seletiva Compra- comprada Alguns Computador Intensiva Conveniência Todos os possíveis Produtos de Higiene
  • 105. 105 Transporte , Distribuição e Seguros Canais de distribuição Arquitetura do canal Consumidores Consumidores Consumidores Consumidores Varejistas Varejistas Varejistas Atacadistas Atacadistas Agentes Canal direto Produtor Produtor Produtor Produtor Canais indiretos
  • 106. 106 Rede Netafim e outras do setor DESCRIÇÃO DA REDE DA EMPRESA Vendedor Revenda Fonte: Equipe. = Vendedor Netafim Fornecedores Internacionais Netafim Corporação Netafim Brasil Revendas Fornecedores Nacionais Produtores de Cana Produtores de Laranja Produtores de Café Produtores de Frutas Produtores Hortifrutis Cooperativa Florestas e Jardins V Usinas Açúcar Ind. Suco de Laranja Ind Alim Bebidas Tradings / Exportação Tradings / Exportação Tradings / Exportação Torrefador Brasil Tradings Atacado / Varejo Atacado / varejo Atacado / Varejo Atacado / Varejo Atacado / Varejo Atacado / Varejo Atacado / Varejo Atacado / Varejo Atacado / Varejo Tradings / Exportação Consumidor Final Agroind. Consumid or Final Consumidor Final Consumidor Final Consumidor Final Consumidor Final Consumidor Final Consumidor Final Consumidor Final Atacado / Varejo Consumidor Final V Produção em Estufa Atacado / Varejo Consumidor Final VR VR Outros Canais Impacto das Variáveis Macroambientais (Incontroláveis) Político-Legal, Econ/Natural, Sócio-cultural e Tecnológico Empresas Facilitadoras Ex: Capacitação Profissional, Coop. e associações, serviços laboratoriais, licenciamento ambiental, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, transportadoras
  • 107. 107 Rede Tigre e outras empresas do setor Revendas OCT Distribuidores Home Center Empreiteiras Concessionárias Condomínios Cia de Gás Cia Elétricas Irrigação Netafim, Plastro, Valmont, Irrigaplan Lindsan Segmento Predial Construção Domiciliar Vendas Empresariais B2B Varejo C O N S U M I D O R Produtores Fornecedores - PVC - Resinas - Componentes - Máquinas - Suprimentos 1.142 clientes 800 revendas irrigação
  • 108. 108 Empresas de micronutrientes Empresas de macronutrientes Embalagens Moinhos Rótulos Outras empresas (misturadoras) Fri-Ribe Concorrência Outras unidades Coligadas Atacadista Distribuidor especializado Varejo tradicional Pet shop Loja agropecuária Consumidor Cooperativa Revenda Produtor rural Aqüicultura Haras Integrações Frango/Suíno Indústria Atacado Varejo Consumo Rede da Fri-Ribe e outras do setor Fornecedor
  • 109. 109 Transporte , Distribuição e Seguros Canal Vertical Indústria Setor de vendas do fabricante Varejo Consumidor Indústria Indústria Varejo Atacadista
  • 110. 110 Transporte , Distribuição e Seguros Canal Híbrido Indústria Setor de Vendas do fabricante Distribuidor externo Unidades de serviço (ext. e int.) Consumidor Funções de geração de demanda Distribuição física Serviços Pós-venda
  • 111. 111 Transporte , Distribuição e Seguros Canal Multiplo - conflito Indústria Atacadista “A” (Produtos P1 e P2) Varejista “B” (Produto P2) Grande Consumidor (P1 e P2) Pequeno Consumidor (P2) ?
  • 112. 112 Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição Canal Hibrido - Conflito Indústria A Distribuidor Consumidor Indústria B Funções de geração da demanda Funções integrais (B) Funções parciais de (A) HIBRÍDO VERTICAL
  • 113. 113 Canal Reverso • É o canal de distribuição que move o bem do consumidor para o produtor; • Ganharam atenção com o crescimento do interesse do consumidor pelo meio ambiente e pela reciclagem; • A Latasa atua na reciclagem de latas de alumínio. Cada latinha vale um centavo em vale-compras em supermercados. Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição
  • 114. 114 Transporte , Distribuição e Seguros Uma rede de supermercados quer saber como deve proceder com produtos de alta taxa de obsolescência, ou seja, que perdem seu valor muito rapidamente. São produtos elaborados na padaria do supermercado, se não consumidos no mesmo dia, são jogados fora. As seguintes são as opções: a) Manter os produtos em um centro de distribuição que fará as entregas rapidamente, quando necessário. Essas entregas custam R$ 1,00 cada. b) Deixar estocados os produtos de forma estratégica em algumas lojas, que farão o repasse para as outras que integram o seu grupo. Cada entrega rápida custa R$ 0,30 por unidade. c) Fazer com que cada loja tenha o seu próprio depósito. Naturalmente, não haverá custo com estas entregas.
  • 115. 115 Transporte , Distribuição e Seguros Considerar : Abaixo o estoque se segurança , considerando R$ 3,00 o valor para mantê-lo. a) No CD = 116 unidades b) Em algumas lojas = 58 unidades , lembrando serão 4 polos. c) Em todas as unidades = 26 unidades, lembrando que são 20 lojas A rede conta com 20 lojas e um centro de distribuição, mas pode formar 4 grupos em que uma loja atende as outras 4 integrantes da sua vizinhança. Historicamente a demanda por esses produtos é de 100 unidades por loja da rede. Como deve ser montado o sistema de distribuição física para atender as peculiaridades dessa rede de supermercados de uma forma em que o menor custo total seja praticado?
  • 116. 116 Transporte , Distribuição e Seguros Dica : Primeira faça o esquema da distribuição para entendimento das opções A, B e C Monte quadro para comparar informações de transporte , armazenagem , estoque , etc Exercicio retirado de lavrati.co Distribuição Física
  • 117. 117 • O centro de distribuição envia os produtos para todas as lojas. • Neste exemplo o conjunto é composto por 20 lojas. Loja menor 1 Loja menor 3 Loja menor 2 Loja menor 4 Loja menor 5 Loja menor 7 Loja menor 6 Loja menor 8 Loja menor 9 Loja menor 11 Loja menor 10 Loja menor 12 Loja menor 13 Loja menor 15 Loja menor 14 Loja menor 16 Centro de distribuição Loja maior 1 Loja maior 2 Loja maior 3 Loja maior 4 Distribuição Física
  • 118. 118 • Lavratti • O centro de distribuição envia os produtos para as lojas maiores. A partir daí, as lojas maiores abastecerão a si mesmas e também as lojas vizinhas. • Neste exemplo o conjunto é composto por 4 lojas grandes 16 lojas pequenas (total de 20). Loja maior 1 Loja menor 1 Loja menor 4 Loja menor 2 Loja menor 3 Loja maior 2 Loja menor 5 Loja menor 7 Loja menor 6 Loja menor 8 Loja maior 3 Loja menor 9 Loja menor 11 Loja menor 10 Loja menor 12 Loja maior 4 Loja menor 13 Loja menor 15 Loja menor 14 Loja menor 16 Centro de distribuição Distribuição Física
  • 119. 119 • Lavratti • A loja maior mantém estoques para si mesma e para as lojas vizinhas. • Neste exemplo o conjunto é composto por 5 lojas (1 grande e 4 pequenas). Loja menor 1 Loja menor 3 Loja menor 2 Loja menor 4 Loja maior Distribuição Física
  • 120. 120 • Lavratti •Número de envios por dia: a)Estoque em um centro de distribuição: Devem ocorrer entregas para todas as lojas. Então, 20 X 100 = 2.000 envios de mercadorias por dia. b)Estoque em algumas lojas: São 20 lojas, mas 4 delas já receberam porque funcionam com depósitos de seu grupo. Então serão enviados para as 16 lojas restantes. A demanda diária é de 100 unidades por loja, portanto o estoque será de 16 X 100 = 1.600 unidades. c)Estoques nas lojas: Não haverá envios. Os estoques já estão nas lojas. Distribuição Física
  • 121. 121 • Lavratti Opção Envios Estoque em um Centro de Distribuição: Devem ocorrer entregas para todas as lojas. Então, 20 X 100 = 2.000 envios de mercadorias por dia. Estoque em algumas lojas: São 20 lojas, mas 4 delas já receberam porque funcionam como depósitos de seu grupo. Então, serão enviados para as 16 lojas restantes. A demanda diária é de 100 unidades por loja, portanto, o estoque será de 16 X 100 = 1.600 unidades. Estoques nas lojas: Não haverá envios. Os estoques já estão nas lojas. Distribuição Física
  • 122. 122 • Lavratti • Custo de enviar: a) Estoque em um centro de distribuição: Esse transporte custa mais, pois o depósito fica distante das lojas. São 2.000,00 por dia. b) Estoque em algumas lojas: Custa R$ 0,30 para cada uma das 1.600 unidades entregues, portanto, R$ 480,00 por dia para levar os produtos chegarem até as lojas de destino. c) Estoques nas lojas: O custo é zero porque não há entregas. Distribuição Física
  • 123. 123 • Lavratti Opção Custo de enviar Estoque em um Centro de Distribuição: Esse transporte custa mais, pois o depósito fica distante das lojas. São R$ 2.000,00 por dia (R$ 1,00 X 2.000). Estoque em algumas lojas: Custa R$ 0,30 para cada uma das 1.600 unidades entregues. Portanto, R$ 480,00 por dia para os produtos chegarem até as lojas de destino. Estoques nas lojas: O custo é zero, porque não há entregas. Distribuição Física
  • 124. 124 • Lavratti •Custo do estoque de segurança: a)Estoque em um centro de distribuição: 116 X R$ 3,00 = 348,00. b)Estoque em algumas lojas: 232 X R$ 3,00 = 696,00. c)Estoques nas lojas: 520 X R$ 3,00 = R$ 1.560,00. Opção Custo do estoque de segurança Estoque em um Centro de Distribuição: 116 X R$ 3,00 = 348,00. Estoque em algumas lojas: 232 X R$ 3,00 = 696,00. Estoques nas lojas: 520 X R$ 3,00 = R$ 1.560,00. Distribuição Física
  • 125. 125 • Lavratti •Custo total: a)Estoque em um centro de distribuição: 2.000 + 348,00 = R$ 2.348,00. b)Estoque em algumas lojas: 480,00 + 696,00 = R$ 1,176,00. c)Estoques nas lojas: 1.560,00. Não há custo de transporte. Opção Custo total Estoque em um Centro de Distribuição: 2.000 + 348,00 = R$ 2.348,00. Estoque em algumas lojas: 480,00 + 696,00 = R$ 1,176,00. Estoques nas lojas: 1.560,00. Não há custo de transporte. Distribuição Física
  • 126. 126 Transporte , Distribuição e Seguros 01.Conceito: É a técnica de maximizar a eficiência das entregas, partindo das localizações dos depósitos e dos clientes. 02.Premissas da Roteirização: •A localização e as demandas dos Clientes são conhecidas; •Há uma frota de veículos a ser utilizada. ROTEIRIZAÇÃO 03.Objetivos da Roteirização: •Propiciar um serviço de alto nível; •Reduzir custos de capital e operacionais. 04.Decisão: •Elaboração de um grupo de Clientes que devem ser visitados por um conjunto de veículos e respectivos motoristas, envolvendo também a programação e o sequenciamento das visitas.
  • 127. Geracao de viagens: o processo de determinacao de rotas dependera das viagens geradas atraves das necessidades de distribuicao do produto. Na pratica, constatamos dois fatores para decisao de montagem de rotas: 1. A administracao devera ser feita por transporte proprio ou, caso a empresa nao possua, o trabalho devera ser desenvolvido junto a terceiros. Assim sendo, apos a delimitacao das regioes de atendimento da linha, contratam-se transportadoras para realizacao da operacao mediante remuneracao dependente da quantidade de produto a ser transportado. 2. A administracao devera ser feita junto a transportadores credenciados para a operacao em questao. Para esses casos, sempre que possivel deveremos estabelecer compromisso de ordem mais formal, como, por exemplo: cartas-compromissos, contratos de prestacao de servicos etc.
  • 129. 129 Transporte , Distribuição e Seguros ROTEIRIZAÇÃO 05.Restrições: • São elementos que impedem a decisão ótima de Roteirização. Podendo ser de: - Capacidade do veículos; -Tempo de carga e descarga; -Janela de tempo; -Jornada de trabalho; -Trânsito, etc. D
  • 130. 130 Usuário de leitor de tela: clique aqui para HTML simples Carregando... Imprimir Remover cd A B C D E F G H ROTEIRIZAÇÃO
  • 131. 131 Transporte , Distribuição e Seguros TRANSPORTES - ROTEIRIZAÇÃO 1.Defini a melhor rota para atender todos os pontos 2.Considere agora a seguinte demanda (unidade), peso unitário = 500 gr e defina o veículo e custo envolvido A = 100 B = 900 C = 450 D = 200 E = 1500 F = 50 G = 1800 H = 600 3. Considere agora que o veículo saía do CD às 8:00 hs e o calculo da distancia seja constante, porém o peso interfere no tempo : 50 kg = 5 minutos e a entrega deva se encerrar as 10:00 hs, defina veículo e custo 4. Agora considere que o ponto A , G e H , tenham que ser a primeira entrega. Defina veículo e custo e rotas.
  • 132. 132 Transporte , Distribuição e Seguros TRANSPORTES - ROTEIRIZAÇÃO Custos de transporte Moto = R$ 15 / entrega, capacidade 80 kg Kombi = R$ 200 / dia , capacidade 1.000 kg Vans = R$ 300 / dia , capacidade 1.800 kg 608 = R$ 400 / dia , capacidade 2.800 kg Toco = R$ 480 / dia , capacidade 7.000 kg Truck = R$ 500 / dia , capacidade 13.000 kg
  • 133. 133 Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição Trade Marketing Estabelece a necessidade de se adaptar produtos, logística e estratégias de marketing, de modo a conquistar o consumidor no ponto de venda O Profissional O Trade exige um homem de marketing que entenda os compostos mercadológicos. Se o mercado é onde tudo acontece, é preciso que este homem seja, acima de tudo, um negociador “Cicero Franco”- Ger.de um Atacadista
  • 134. 134 Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição Trade Marketing – Funções : Alinhar as estratégias de marketing para os canais de distribuição; Gerenciar o relacionamento com os clientes, entendendo suas necessidades; Identificar oportunidades para alavancar o crescimento e lucratividade dos negócios; Gerar demanda no ponto de venda, através de táticas que agreguem valor; Fortalecer a marca no PDV e desenvolver relacionamento com os consumidores;
  • 135. 135 Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição O trade Marketing Mix é uma expressão que descreve uma combinação das ações e ferramentas que são aplicadas nas empresas para dar suporte ao conceito de Trade Merketing – segundo Gary Davies (alvarez, 1999) • Promoção • Vendas • Serviço • Produto • Preço • Presença de mercado • Resultados e Contabilidade
  • 136. 136 • Promoção – onde o principal objetivo é conseguir o balanceamento entre a promoção do produto no ponto de venda e as promoções gerais de preço, buscando ainda o equilíbrio com a propaganda dirigida ao consumidor final, para construir a imagem da marca e do produto Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
  • 137. 137 • Vendas – desenvolvendo opções de ações de ponto de venda e de interação com o cliente que permitam concentrar as discussões de vendas na visão de longo prazo do negócio e na estratégia das empresas envolvidas; • Serviço – é o principal elemento de negociação e atendimento, normalmente existirão diferenças entre o que o varejista deseja e a demanda e o que o produtor pode efetivamente fornecer. Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
  • 138. 138 • Produto – procurar diferenciação por meio da inovação ou de produtos dedicados ou exclusivos que ajudem o varejista a manter seu nível de competitividade e administrando o mix de produto por cliente buscando minimizar o conflito de canais • Preço – a concentração neste item como o principal ponto de negociação deve ser evitado, buscando ampliar o conceito para o valor dos produtos e serviços oferecidos Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix
  • 139. 139 Transporte , Distribuição e Seguros – Canais de Distribuição – Trade Marketing Mix • Presença de Mercado – buscar a otimização da presença no ponto de venda destinando recursos em função das necessidades demandadas por cada cliente • Resultados e Rentabilidade – o resultado total da empresa é obtido pela somatória dos resultados individuais, e, portanto o custo de atendimento e as margens obtidas em cada cliente devem ser apurados; devendo ainda ser estabelecido objetivo individual de margem e rentabilidade para cada cliente e não apenas de volumes de vendas
  • 140. 140 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 141. 141 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT Vantagem de valor MKT : Os clientes não compram produtos , compram benefícios . Ou seja O Produto é adquirido não por si mesmo, mas pela promessa daquilo que ele “oferecerá”. Benefícios tangíveis e intangíveis , imagem ou serviço . As empresas buscam se diferenciar pelos serviços oferecidos não mais pelo produto ou tecnologia em si. A vantagem competitiva pode estar no relacionamento que ele cria com o cliente por meio da ampliação de ofertas : Serviço de entrega Serviço de pós vendas Pacotes de financiamento Suporte técnico e muito mais.
  • 142. 142 Vantagem de valor Liderança em custos Mercado de commodities Liderança em custo e serviço Liderança em serviços Alta Baixa Baixa Alta Vantagem de valor Vantagem de custo Empresas buscam sair do lado esquerdo baixo e caminharem para direita ou para cima. Os mercados de commodities não apresentam diferenciação de ofertas e nenhuma vantagem de custos entre os concorrentes. Estratégias para liderança e custos baseiam-se na economia em escala, obtidas através do volume de vendas, normalmente se busca isso no inicio do ciclo de vida de um produto. Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
  • 143. 143 Vantagem de valor Liderança em custos Mercado de commodities Liderança em custo e serviço Liderança em serviços Alta Baixa Baixa Alta Vantagem de valor Vantagem de custo O caminho mais eficiente é passando pela Logística e C. Suprimentos. A liderança de serviço depende da resposta da empresa e a confiabilidade dos fornecedores de modo que os serviços gerem um melhor servir ao cliente. As empresas que estão no nível superior direita da matriz identificam a Logística apropriada e as estratégias adequadas para a cadeia de suprimentos. Elas apresentam ofertas diferenciadas de valor e também competitividade em termos de custos. (Empresa GOL) Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
  • 144. 144 Transporte , Distribuição e Seguros Logística e valor para o cliente O sucesso e o fracasso de qualquer negócio será determinado pelo nível de valor entregue ao cliente nos mercados escolhidos. Valor para o cliente = Percepção de benefícios Custo total de propriedade Custo total de propriedade é mais que o preço, já que a transação pode envolver custos como manutenção, processamento e baixas no estoque. Portanto se houver pouca diferença entre dois produtos concorrentes em termos de desempenho técnico, mas um deles pode ser superior em termos do que oferece como suporte ao cliente. O gerenciamento Logístico é medido como : Valor para o cliente = Qualidade x Serviço Custo x Tempo Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT
  • 145. 145 Transporte , Distribuição e Seguros – Marketing , logística e serviços ao cliente Logística e valor para o cliente Qualidade – A funcionalidade, o desempenho e a especificação técnica da oferta Serviço – A disponibilidade, o suporte e o compromisso com o cliente Custo – Os custos de transação do cliente, incluindo preço e custo derivados do ciclo de vida . Tempo – O tempo necessário para responder às exigências do cliente, exemplo : tempo de espera para a entrega Cada um dos elementos devem receber constante programa de aperfeiçoamento, inovação e investimento, para assegurar continua vantagem competitiva.
  • 146. 146 Transporte , Distribuição e Seguros – Marketing , logística e serviços ao cliente Logística e valor para o cliente Definindo os objetivos do serviço ao cliente Pedido perfeito – quando as exigências de serviços são plenamente satisfeita medido por um período de tempo. Varia de acordo com o cliente As necessidades devem ser agrupados em grupos para soluciona- las Medição e percentual - exemplo on time (no prazo) in full (completo) error free (sem erros) O pedido perfeito deve ser medido através do acompanhamento do desempenho de cada elemento, multiplicando os percentuais alcançadas em cada elemento.
  • 147. 147 Transporte , Distribuição e Seguros – Marketing , logística e serviços ao cliente Os Operadores Logísticos, mais conhecidos pelas siglas 3PL e 4PL de Third and Forth Party Logistics, são organizações especialistas cuja função é acrescentar valor ao produto ou serviço durante as várias fases da cadeia de abastecimento, designadamente controlo de stocks, armazenagem, transporte e serviço pós-venda.
  • 148. 148 Transporte , Distribuição e Seguros – Marketing , logística e serviços ao cliente Criada por TNG, As empresas Third Party Logistics (3PL) procuram gerir todos os elementos chaves de ligação na cadeia de abastecimento do cliente, focando-se em primeiro lugar em transporte e armazenamento e em segundo lugar nos aspectos de distribuição, que podem ser ajustados conforme a necessidade do cliente, ou seja, proporciona outsourcing de serviços a companhias para parte ou mesmo toda a sua cadeia de abastecimento. São reconhecidas quatro categorias de formas de funcionamento de empresas 3PLs: A forma standard: esta é a forma mais básica de empresas 3PLs, em que são executadas as operações logísticas mais básicas tais como recolha, empacotamento, armazenamento e distribuição. As 3PL que trabalham desta forma não estão restringidas a este tipo de atividades, não sendo muitas vezes estas as suas principais atividades;
  • 149. 149 Transporte , Distribuição e Seguros – Marketing , logística e serviços ao cliente 3PL melhora a logística do cliente, mas não desenvolvem um serviço novo. A forma de desenvolvimento do cliente: este é o nível mais elevado que uma empresa 3PL pode alcançar, ocorrendo quando a empresa 3PL integra-se no cliente e toma conta por completo de todas as atividades logísticas do cliente. As empresas 3PLs que adotam este método de trabalho têm poucos clientes, mas executam-lhes tarefas exaustivas e detalhadas. Já as Fourth Party Logistics (4PL) são muitas vezes reconhecidas como as que gerem as 3PL, visto que em meados da década de 90, o crescimento da complexidade de gestão das cadeias de abastecimentoo conjugado com a explosão da tecnologia de informação e comunicação permitiu o surgimento das 4PL, empresas gestoras capazes de organizar e supervisionar todas as ligações existentes entre fornecedor, comprador e 3PLs.
  • 150. 150 Transporte , Distribuição e Seguros – Marketing , logística e serviços ao cliente Seguindo a ideologia da numeração, de notar que as entidades denominadas First Party Logistics (1PL) e Second Party Logistics (2PL) serão, respectivamente, os fornecedores e os consumidores, ou seja, o início e o fim. Mais recentemente foram criados os termos 5PL e 7PL, com vista acomadar as lacunas evidenciadas pelas 3PL e 4PL (problemas a nível de estruturação e intercomunicação entre empresas), embora as 5PL visam gerir as 3PL e 4PL e melhorar a comunicação entre estas, já o termo de 7PL (3PL+4PL) não reúne ainda consenso, tratando-se da organizações tentarem juntar as funções que teriam enquanto 3PL e 4PL, embora também acumulem os problemas evidenciados em cada.
  • 151. 151 TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS 1 Evolução dos Sistemas Logísticos - Capítulo 1 - PLT 2 Logística Integrada - Capítulo 2 - PLT 3 Transporte - Capítulo 3 - PLT 4 Suprimento Físico - Capítulo 4 - PLT 5 Armazenagem e Movimentação de Matérias Primas e Mercadorias - Capítulo 5 - PLT 6 Gestão de Canais de Distribuição e Trade Marketing - Capitulo 6 - PLT 7 Marketing, logística e nível de serviços - Capitulo 7 - PLT 8 Seguro
  • 152. 152 Transporte , Distribuição e Seguros Introdução ao seguro Por que da importância do seguro ? Em nosso dia a dia o seguro é parte importante no vai e vem das mercadores e dos bens que são utilizados para essa movimentação. A necessidade de proteção contra o perigo , incerteza quanto ao futuro e possibilidade de perda dos bens. O seguro tem a finalidade especifica de restabelecer o equilíbrio econômico perturbado.
  • 153. 153 Transporte , Distribuição e Seguros Introdução ao seguro Estrutura do Sistema Nacional de Seguro Privados - SNSP CNSP Entidade de previdência Complementar Aberta e empresas de Capitalização SUSEP Empresas Seguradoras IRB-Brasil Re Corretores de Seguros CRSNSP mercado cliente
  • 154. 154 Transporte , Distribuição e Seguros Introdução ao seguro • SNSP – Sistema nacional de seguros privados foi instituído pelo governo federal, por meio de decreto lei 73, de 1966, e é compostos pelos seguintes orgãos: – CNSP – Conselho nacional de seguros privados – É o orgão governamental encarregado da fixação das diretrizes e normas da política de seguros privados do Brasil. • SUSEP – Superintendência de seguros privados É o orgão responsável pela regulamentação, supervisão, controle, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, Previdência Complementar Aberta,Capitalização e Resseguro (IRB – Brasil Re, seguradoras, corretores de seguros, etc) É uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. A esse orgão são encaminhadas as denuncias dos segurados contra as seguradoras, corretores e outros orgão do mercado de seguros.
  • 155. 155 Transporte , Distribuição e Seguros • IRB- Brasil Re É uma empresa sociedade anônima de economia mista, com capital pertencente ao Governo Federal (acionista majoritário) e as companhias seguradoras, sendo atualmente o único ressegurador do Brasil e ao qual cabe processar as operações de resseguro e de retrocessão, além de promover o desenvolvimento das operações de seguro do país. • Corretoras de seguros Pessoas físicas ou jurídicas, intermediários legalmente autorizados a angariar e promover contratos de seguros entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. • Seguradoras Empresas legalmente constituídas sob a forma de sociedade anônima, que assumem e gerem os riscos de acordo com critérios técnicos e administrativos regulamentados pela SUSEP
  • 156. 156 Transporte , Distribuição e Seguros • Entidade de Previdência Complementar aberta Sociedade constituídas com objetivo principal de instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário. • Sociedades de Capitalização Entidades organizadas sob a forma de sociedade anônimas, com finalidade de constituir capitais, pagáveis, em moeda corrente, aos titulares dos títulos de capitalização • CRSNSP – Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização Integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda e que tem por finalidade o julgamento, em última instância administrativa, dos recursos de decisões dos orgãos fiscalizadores do SNSP.
  • 157. 157 Transporte , Distribuição e Seguros Introdução ao seguro Finalidade do Seguro O seguro foi criado em função da necessidade de proteção : – Contra o perigo – Da incerteza do futuro – Da imprevisibilidade dos acontecimentos A finalidade do seguro é especifica em restabelecer o equilíbrio perturbado, sendo vetada, por lei, a possibilidade de se revestir do aspecto de jogo ou de dar lucro ao segurado. Definições de Seguro Segundo Hérmard : “Operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso da e efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo”.
  • 158. 158 Transporte , Distribuição e Seguros Elementos Básicos e Essenciais do Seguro Risco Evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes contratantes e contra o qual é feito o seguro. – O risco é a expectativa de sinistro. – Sem risco não pode haver contrato de seguro. Risco - Condições indispensáveis que definem o risco como segurável • Ser possível – segurar risco impossível seria o mesmo que admitir um contrato sem objeto. – Para se contratar um seguro de automóvel é necessário que a pessoa tenha interesse segurável, no caso o seguro do veículo. Se a pessoa não possui um veículo próprio ou sob sua responsabilidade não existe bem a ser segurado e, logo, também não há risco segurável.
  • 159. 159 Transporte , Distribuição e Seguros Risco - Condições indispensáveis que definem o risco como segurável • Ser futuro – risco é uma probabilidade de algo ocorrer, logo, eventos já ocorridos (sinistros) até o momento da realização do contrato não podem ser admitidos como risco e portanto não são seguráveis. – Não se pode contratar um seguro de vida para garantir a morte de alguém já falecido. Ou contratar o seguro de de furto ou roubo de um veículo que já esteja desaparecido por roubo ou furto. • Ser incerto – a natureza incerta ou aleatória do risco pode ser dissociada do contrato do seguro. Portanto, não se pode fazer seguro para garantir riscos que tenha data e hora para acontecer. – Uma pessoa que se atira de um avião, em pleno ar e em grande altitude, sem pára-quedas, sabe as consequências que seu ato pode acarretar.
  • 160. 160 Transporte , Distribuição e Seguros Risco - Outras condições encontradas na maioria dos ramos • Independente da vontade das partes contratantes - o risco deve ocorrer de forma acidental e não intencional. – Se uma pessoa contrata o seguro de um imóvel para garantir os riscos de incêndio, queda de raio e explosão e tem intenção de incendiá-lo, está descaracterizando a incerteza quanto a ocorrência dos danos do fogo. • Resultar de sua ocorrência um prejuízo – é necessário que o contratante tenha algum interesse segurável, para que ele ou seu(s) beneficio(s) venha(m) a receber indenização, ou seja, a ocorrência do risco de comportar uma perda ou prejuízo financeiro. – A ocorrência de um vendaval atingindo um imóvel e danificando-o estará gerando prejuízo financeiro • Ser mensurável – se o risco não puder ser medido, a seguradora não poderá estabelecer um custo adequado para a sua aceitação. – O risco de acidentes na construção civil
  • 161. 161 Transporte , Distribuição e Seguros Elementos Básicos e Essenciais do Seguro • Segurado É a pessoa física ou jurídica que possui um interesse legitimo relativo a pessoa ou bem e que transfere a seguradora, mediante o pagamento do prêmio, o risco de um determinado evento atingir o bem ou a pessoa de seu interesse. É a pessoa em nome de que se faz o seguro. Em alguns casos, existem as figuras do : – Estipulante : é a pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice coletiva de seguros, ficando investida dos poderes de representação dos segurados, perante a sociedade nos termos da regulamentação em vigor (artigo 801 do Código Civil Brasileiro) – Beneficiário : é a pessoa física (natural) ou jurídica designada pelo segurado para receber as indenizações devidas pelo segurador ou, ainda, as pessoas legalmente reconhecidas como habilitadas para este fim
  • 162. 162 Transporte , Distribuição e Seguros Elementos Básicos e Essenciais do Seguro • Segurador ou Seguradora É a pessoa jurídica que assume a responsabilidade por riscos contratados e paga indenizações ao segurado ou ao(s) seu(s) beneficiário(s), no caso de ocorrência de sinistro coberto . Principais obrigações : – Gerenciar corretamente os riscos – Pagar o resultante de risco coberto assumido na ocorrência de sinistro – Indenizar o beneficiário de acordo com as condições estabelecidas no contrato • Premio É o pagamento efetuado pelo segurado (ou estipulante, quando houver) à seguradora , ou seja, é o custo do seguro. – Pode ser pago de forma integral ou parcelado – O premio refere-se a todo o período de vigência do seguro – A falta de pagamento implicará em cancelamento imediato do contrato.
  • 163. 163 Transporte , Distribuição e Seguros Elementos Básicos e Essenciais do Seguro • Indenização É o pagamento devido pela seguradora ao(s) beneficiário(s) do seguro, no caso de risco coberto na ocorrência do sinistro. Assim como o segurado tem por obrigação pagar um premio à seguradora, esta tem que efetuar o pagamento da indenização ao segurado, quando ocorre um risco coberto pelo contrato de seguro (sinistro) Importância Segurada (IS) ou Limíte Máximo de Garantia (LMG) É o valor monetário atribuído pelo contratante ao contrato de seguro, representando o limite máximo de responsabilidade da seguradora para à cobertura contratada, a ser reembolsado pela seguradora, no caso da ocorrência de sinistro coberto pela apólice vigente na data do evento. Outras denominações para a expressão “importância segurada” : • Capital segurado • Soma segurada • Limite máximo de indenização • Limite máximo de responsabilidade limite máximo de garantia
  • 164. 164 Transporte , Distribuição e Seguros Prazo de vigência do seguro De modo geral o prazo de vigência de um contrato é de 1 ano. Sinistro É a manifestação concreta do risco previsto, é indenizável quando a cobertura para o risco pertinente esta prevista no contrato de seguro. Necessário um conjunto de documentos para regulá-lo ou liquidá-lo. É o meio pelo qual examina-se a cobertura , os procedimentos, o cálculo da indenização e documentação. O processo de sinistro abrange três etapas de operações interdependentes – Apuração de danos – consiste basicamente no levantamento de causa, natureza e extensão dos danos – Regulação – analise do relatório ou certificado de vistoria – Liquidação – conclusão da regulação, encerramento do processo com pagamento ou não de indenização, venda de salvador, se houver, e tentativa ou não de ressarcimento quando cabivél Salvador = tudo que resta do bem segurado que tenha valor econômico para qualquer uma das partes
  • 165. 165 Transporte , Distribuição e Seguros Indenização É o pagamento decorrente de um sinistro, que a seguradora faz ao beneficiários, respeitando as condições do contrato. Franquia É o valor previsto na apólice com o qual o segurado participará em caso de sinistro coberto. Tem a função de eliminar o acionamento do seguro para pequenas ocorrências. Carência É o período de tempo que decorre entre o inicio de vigência de um contrato e o efetivo inicio de cobertura prevista no mesmo contrato, ou seja, é o prazo estabelecido no contrato, durante o qual o segurado não faz jus à cobertura. Ressarcimento e Sub-rogação É o reembolso que a seguradora tem direito, no caso de indenização para ao segurado em consequência de um evento danoso provocado por terceiros. Sempre que o risco previsto no contrato de seguro ocorrer por força de um ato ilícito praticado por um terceiro , a seguradora, uma vez efetuado o pagamento da indenização, se sub-roga nos direitos do segurado perante o terceiro causador de dano.
  • 166. 166 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Os seguros de Transportes Nacionais e Internacionais correspondem os meios de transporte : •Terrestre – relativo a viagens feitas por rodovias e / ou ferrovias. •Aquaviários – compreendem as viagens marítimas nacionais, denominadas “cabotagem”, as viagens marítimas internacionais denominadas de “longo curso” e as viagens fluviais (realizadas em rios ) e/ou lacustres (realizadas em logos navegáveis) •Aéreos – abrangem as viagens efetuadas entre aeroportos. Podem incluir percursos preliminares ou complementares por outros meios. Contrato de Seguro O contrato de Seguro de Transportes vem depois de 2 outros contratos : –Contrato de Compra e Venda – representado pela Nota fiscal ou fatura comercial –Contrato de Transportes de Mercadorias – representado pelo Conhecimento de Embarque ou Frete ou de Transporte Geralmente um embarcador ou dono da carga – comprador ou vendedor e dependendo do contrato de compra e venda precisará de um transportador e realizar com ele um contrato de transporte ou de frete para que sua mercadoria possa ser transportada.
  • 167. 167 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Contrato de Seguro O contrato de Seguro de Transportes vem depois de 2 outros contratos : • Contrato de Compra e Venda – representado pela Nota fiscal ou fatura comercial • Contrato de Transportes de Mercadorias – representado pelo Conhecimento de Embarque ou Frete ou de Transporte Geralmente um embarcador ou dono da carga – comprador ou vendedor e dependendo do contrato de compra e venda precisará de um transportador e realizar com ele um contrato de transporte ou de frete para que sua mercadoria possa ser transportada.
  • 168. 168 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Interesse Segurável O seguro de transporte pode ser contratado por quem tiver interesse em preservar o bem ou a mercadoria transportada contra os riscos da viagem : • O dono da mercadoria ou embarcador • O credor hipotecário • O agente transportador • O administrador do crédito ou seja qualquer pessoa que tenha interesse segurável quanto à carga a ser transportada. Contrato de compra e venda É o documento que formaliza as transações comerciais, sendo portanto um contrato bilateral. É representado pela Nota Fiscal ou Fatura Comercial É o tipo de contrato de compra e venda é que define a responsabilidade pela contratação do seguro (comprador ou o vendedor) Em transações internacionais foram padronizados visando facilitar o comércio mundial , através dos Inconterms.
  • 169. 169 INCOTERMS (Termos Internacionais de Comércio) Os INCOTERMS são representados por siglas. As regras estabelecidas internacionalmente são uniformes e imparciais e servem de base para negociação no comércio entre países. Grupos E, F e C => os riscos do transporte a cargo do comprador. Grupo D => os riscos serão de responsabilidade do vendedor exceto o DAF. Delivery At Frontier - entregue na fronteira, o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no contrato e o comprador, a partir dela. O PROCESSO ADUANEIRO - INCOTERMS
  • 170. 170 O PROCESSO ADUANEIRO - INCOTERMS
  • 171. 171 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes Documentos fundamentais para um contrato de Seguro de Transportes : •Proposta •Apólice •Endosso •Averbação •Fatura ou conta mensal •Certificado do seguro – usado em seguro de transporte internacional – Exportações • Proposta É o documento que contém todas as informações acerca dos riscos propostos : Condições gerais / Condições especiais /Demais cláusulas do contrato de seguro É através dos elementos da proposta que a seguradora avalia a qualidade dos risco e decide se irá assumi-lo ou não
  • 172. 172 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes Apólice - É o instrumento básico do contrato de seguro. Tipos de apólices : a)Apólice Avulsa => cobertura de um único embarque b)Apólice de averbação ou Aberta=> segurados com embarques frequentes. As especificação das mercadorias seguradas constará das averbações que poderão ser emitidas pelo segurado, em formulário impresso ou por meio eletrônico , mediante acordo prévio com a seguradora. Averbação - segurado comunica a seguradora os embarques. Data de saída, local de inicio e destino, identidade do veículo transportador, importância segurada, coberturas ou garantias pretendidas, tipo de mercadoria, embalagem, etc Tipos de Averbação • Simples : Usada para reduzida freqüência de embarque e antes do inicio do embarque . • Simplificada : Informa à seguradora até o dia 15 do mês subseqüente ao da realização das viagens,
  • 173. 173 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes Exportações : –Averbações tipo Simples RCTR-C => são utilizadas averbações simples ou simplificadas , a exemplo do seguro de transporte nacional. Nos seguros de RCF-DC => são utilizadas as mesmas averbações do seguro RCTR-C RCF-DC – Responsabilidade Civil Facultativa por desaparecimento de carga Endosso : É o documento emitido pela seguradora para complementar, prorrogar, cancelar ou proceder a qualquer tipo de alteração no contrato de seguro em vigor. Uma vez emitido o endosso, ele passa a ser parte integrante e inseparável da apólice
  • 174. 174 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro Nacional e Internacional Instrumentos de um Contrato de Seguro Transportes Fatura ou conta mensal : seguradora emite a cobrança do prêmio do seguro nas apólices por averbação. Emitidas mensalmente com a somatória dos prêmios das averbações entregues a seguradora. Certificado de seguro : Usado somente em seguros de exportações e tem a finalidade de comprovar a contratação do seguro, por parte do exportador, junto a bancos financiadores, compradores das mercadorias ou terceiros com algum interesse nos bens. Comprovação no contrato de compra e venda CIF inde a contratação do seguro deve ser feita pelo vendedor (exportador). Importância Segurada : Estipulada pelo segurado e corresponde ao valor real do objeto segurado (custo), constante da nota fiscal, fatura ou outro documental hábil, mas não implica em reconhecimento, por parte da seguradora. Cobertura adicionais, que deverão ser discriminadas na apólice : •Frete •Despesas •Lucros esperados •Tributos (impostos, taxas e contribuições)
  • 175. 175 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro do Transportador RCTR-C – Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Transportador de Cargas - Estabelece princípios e normas que regulam e fixam as responsabilidades dos transportadores pelos bens ou mercadorias que recebem para transportar. Decreto lei 73, de 21-11-66 e o decreto 61867 de 07-12-67 Cobre eventuais perdas e danos sofridos pelos bens que são entregues para transporte, pelos quais os transportadores rodoviários tornam-se responsáveis. Não são cobertas perdas ou danos resultantes de roubo, extravio e da simples manipulação da carga A responsabilidade do transportador cessa, unicamente, nas hipóteses prevista na lei, que se resumem a casos de culpa do próprio embarcador ou vício próprio da coisa transportada. Exemplos : – Caso fortuito – queda de raio em tempestades – Força maior – roubo oriundo de assalto à mão armada – Culpa do próprio embarcador – embalagem inadequada – Vício próprio – carga de ferro enferrujada, feijão mofado Motorista é considerado preposto do segurado /Mercadorias de propriedade do segurado (transportador) não poderão ser incluídas nesse seguro
  • 176. 176 Transporte , Distribuição e Seguros Seguro do Transportador Riscos cobertos => Estarão cobertos desde que ocorram durante o transporte e sejam causados diretamente por : –Colisão e/ou capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador –Incêndio ou explosão do veículo transportador O seguro RCTR-C cobre ainda, incêndio ou explosão nos : –Depositos –Armazéns –Pátios usados pelo segurado – Localidades de inicio, pernoite, baldeação e destino da viagem, mesmo que tais bens ou mercadorias encontrem-se fora do veículos