O documento apresenta dados sobre a demanda e o perfil dos trabalhadores formais no Brasil em 2007. A demanda por trabalhadores qualificados é maior na indústria, enquanto há um excesso de trabalhadores sem qualificação, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste. Os setores com maior carência de mão-de-obra qualificada são a indústria e a construção civil, enquanto os demais setores, como serviços e comércio, têm um excedente de trabalhadores qualificados disponíveis.
O documento discute a economia do estado do Pará em 2010. Aponta que o estado superou a crise e cresceu no ano de 2010, com taxas positivas de emprego e recuperação da economia impulsionada pelo mercado interno. Analisa os setores de emprego, inflação, indústria e comércio, balança comercial do estado no período.
O documento apresenta um resumo do boletim do mercado de trabalho da Região de Integração do Xingu entre 2009 e 2011. O número de trabalhadores com vínculos formais na região cresceu 56,07% no período, com destaque para Altamira. O setor da construção civil teve expressivo crescimento, impulsionado pela construção da hidrelétrica de Belo Monte.
1. O documento apresenta uma análise da evolução do emprego formal na Região de Integração do Xingu entre 2009 e 2011 com base nos dados da RAIS, observando que a região teve um crescimento de 56,07% no período, destacando-se sobre as demais regiões do estado.
2. Entre os municípios da região, Altamira teve o maior crescimento absoluto no período, com 8.047 novos empregos, enquanto Vitória do Xingu teve o maior crescimento relativo de 346
O documento apresenta uma análise do mercado de trabalho formal no Pará em setembro de 2011. O estado gerou 5.875 novos empregos, o melhor desempenho na região Norte pelo terceiro mês consecutivo. Os setores de serviços, indústria e construção civil foram os que mais contribuíram para o crescimento. As principais ocupações geradoras de emprego foram servente de obras, motorista de caminhão e operador de processo de moagem.
1) O documento apresenta um boletim sobre o mercado de trabalho formal na Região de Integração Xingu em 2012, com análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
2) A Região de Integração Xingu teve um crescimento significativo na geração de empregos formais em 2012, impulsionada principalmente pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
3) O setor da Construção Civil liderou a abertura de vagas na região, refletindo o av
O Governo de Pernambuco abre 158 vagas temporárias no ProRural, programa de apoio a pequenos produtores rurais, incluindo 138 vagas de nível superior e 20 de nível médio. As vagas são para diversas áreas como engenharia, agronomia e administração e os salários variam de R$830 a R$3.800. As inscrições ocorrem entre os dias 17 a 21 de junho na sede do ProRural no Recife ou em escritórios regionais.
2. The Reformation, Scientific Revolution, And TheJessica Clark
The document discusses the Protestant Reformation, Catholic Counter Reformation, and church reforms. It provides background on key figures like Martin Luther, John Calvin, and the Council of Trent. The Council of Trent between 1545-1563 discussed Catholic doctrines and enacted reforms in response to the Protestant Reformation, reaffirming the supremacy of the Pope and traditions of the Catholic church. The document examines motives for the growth of Protestantism and effects of the Reformation.
The document discusses arguments for whether the Treaty of Versailles was fair or unfair to Germany after World War 1. It suggests organizing the various arguments into groups focusing on either why the treaty was fair or unfair, and to further categorize these into subgroups based on the overarching topics, such as those relating to German actions during the war.
O documento discute a economia do estado do Pará em 2010. Aponta que o estado superou a crise e cresceu no ano de 2010, com taxas positivas de emprego e recuperação da economia impulsionada pelo mercado interno. Analisa os setores de emprego, inflação, indústria e comércio, balança comercial do estado no período.
O documento apresenta um resumo do boletim do mercado de trabalho da Região de Integração do Xingu entre 2009 e 2011. O número de trabalhadores com vínculos formais na região cresceu 56,07% no período, com destaque para Altamira. O setor da construção civil teve expressivo crescimento, impulsionado pela construção da hidrelétrica de Belo Monte.
1. O documento apresenta uma análise da evolução do emprego formal na Região de Integração do Xingu entre 2009 e 2011 com base nos dados da RAIS, observando que a região teve um crescimento de 56,07% no período, destacando-se sobre as demais regiões do estado.
2. Entre os municípios da região, Altamira teve o maior crescimento absoluto no período, com 8.047 novos empregos, enquanto Vitória do Xingu teve o maior crescimento relativo de 346
O documento apresenta uma análise do mercado de trabalho formal no Pará em setembro de 2011. O estado gerou 5.875 novos empregos, o melhor desempenho na região Norte pelo terceiro mês consecutivo. Os setores de serviços, indústria e construção civil foram os que mais contribuíram para o crescimento. As principais ocupações geradoras de emprego foram servente de obras, motorista de caminhão e operador de processo de moagem.
1) O documento apresenta um boletim sobre o mercado de trabalho formal na Região de Integração Xingu em 2012, com análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
2) A Região de Integração Xingu teve um crescimento significativo na geração de empregos formais em 2012, impulsionada principalmente pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
3) O setor da Construção Civil liderou a abertura de vagas na região, refletindo o av
O Governo de Pernambuco abre 158 vagas temporárias no ProRural, programa de apoio a pequenos produtores rurais, incluindo 138 vagas de nível superior e 20 de nível médio. As vagas são para diversas áreas como engenharia, agronomia e administração e os salários variam de R$830 a R$3.800. As inscrições ocorrem entre os dias 17 a 21 de junho na sede do ProRural no Recife ou em escritórios regionais.
2. The Reformation, Scientific Revolution, And TheJessica Clark
The document discusses the Protestant Reformation, Catholic Counter Reformation, and church reforms. It provides background on key figures like Martin Luther, John Calvin, and the Council of Trent. The Council of Trent between 1545-1563 discussed Catholic doctrines and enacted reforms in response to the Protestant Reformation, reaffirming the supremacy of the Pope and traditions of the Catholic church. The document examines motives for the growth of Protestantism and effects of the Reformation.
The document discusses arguments for whether the Treaty of Versailles was fair or unfair to Germany after World War 1. It suggests organizing the various arguments into groups focusing on either why the treaty was fair or unfair, and to further categorize these into subgroups based on the overarching topics, such as those relating to German actions during the war.
O documento analisa o mercado de trabalho e renda no Pará com base em pesquisas do MTE e IBGE. Apresenta que a demanda por mão de obra no Pará em 2010 será de 312.937 trabalhadores e que as taxas de desemprego e informalidade vem caindo. O rendimento médio do trabalho vem aumentando desde 2004, embora o número de horas trabalhadas tenha caído.
O documento analisa o desempenho do mercado de trabalho formal no Pará no mês de agosto de 2011. O Pará gerou 6.663 novos empregos, liderando a geração de empregos na Região Norte pelo segundo mês consecutivo. O setor da Construção Civil foi responsável pela maior parte dos novos empregos, seguido pelos setores de Serviços, Agropecuária, Indústria e Comércio.
O documento descreve o desempenho do mercado de trabalho formal no Pará em outubro de 2011. O estado criou 5.963 novos empregos no mês, com destaque para os setores de serviços, construção civil e comércio. No acumulado do ano, foram abertos 49.288 postos de trabalho no Pará.
1) O Pará liderou a geração de empregos formais na Região Norte em junho de 2012, com um saldo de 6.050 novos empregos.
2) A construção civil foi o setor que mais gerou empregos no Pará em junho, com 2.112 novos postos de trabalho.
3) A Região Metropolitana de Belém gerou 1.302 novos empregos em junho, puxada principalmente pelo setor de serviços, que teve saldo de 994 postos.
Este documento analisa o impacto do crescimento econômico pós-crise no mercado de trabalho brasileiro. Estima-se que a demanda por mão de obra será de quase 19 milhões de trabalhadores em 2010, considerando a abertura líquida de 2 milhões de novos empregos e 16,6 milhões de vagas rotativas. A demanda será maior nas regiões Sudeste e Nordeste e nos setores de comércio, serviços e indústria.
O documento apresenta uma análise do mercado de trabalho formal do estado do Pará no mês de agosto de 2011. O Pará gerou 6.663 novos empregos formais, liderando a geração de empregos na Região Norte pelo segundo mês consecutivo. A construção civil foi o setor que mais contribuiu para o resultado positivo, seguido por serviços, agropecuária, indústria e comércio. A Região Metropolitana de Belém também teve desempenho positivo na geração de empregos.
O documento analisa o mercado de trabalho formal no Pará em novembro de 2011, destacando que:
1) O Pará gerou 56.962 empregos formais entre janeiro e novembro, o melhor desempenho da Região Norte.
2) Em novembro, o Pará criou 4.226 novos empregos, liderando a Região Norte pelo quinto mês consecutivo.
3) Os setores que mais geraram empregos em novembro foram Comércio, Serviços e Construção Civil.
1. A taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife permaneceu relativamente estável em 12,9%.
2. O número de desempregados aumentou levemente em 3 mil pessoas, à medida que a força de trabalho cresceu mais rápido do que a geração de empregos.
3. A taxa de participação no mercado de trabalho permaneceu quase estável, enquanto o nível de emprego aumentou ligeiramente em 0,4%.
1) A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável em 10,8% entre maio e junho de 2014, com a criação líquida de 25 mil postos de trabalho.
2) O nível de ocupação permaneceu estável em 0,1%, com 18,5 milhões de pessoas ocupadas.
3) Os serviços criaram 34 mil postos de trabalho enquanto o comércio eliminou 41 mil vagas.
O documento discute as mudanças no mercado de trabalho brasileiro devido à abertura econômica e incorporação de novas tecnologias. Os serviços e comércio foram os principais geradores de novos empregos formais nas últimas décadas, enquanto a agricultura tem poucos empregos formais. Empresas exportadoras e inovadoras tendem a demandar trabalhadores mais qualificados.
O documento fornece dados sobre a evolução do emprego formal no Brasil em agosto de 2012. São apresentados:
1) Os estados com maior saldo de empregos gerados por pequenas empresas (até 99 funcionários), liderado por São Paulo.
2) O saldo de empregos por setor, sendo o setor de serviços o que mais gerou vagas.
3) A evolução do saldo de empregos nos últimos 12 meses, com crescimento até abril/2012 e queda a partir de maio.
1) A taxa de desemprego caiu ligeiramente de 10,6% para 10,3% nas sete regiões metropolitanas pesquisadas, com redução do número de desempregados em 42 mil.
2) O nível de ocupação aumentou 0,7% com a criação de 132 mil novos postos de trabalho.
3) Os setores que mais criaram emprego foram a indústria de transformação, o comércio e a construção.
O Pará apresentou o melhor desempenho na geração de empregos formais na Região Norte em julho de 2011, criando 6.770 novos postos de trabalho. No acumulado do ano até julho, o Amazonas lidera a criação de empregos na região. A construção civil foi o setor que mais contribuiu para a geração de empregos no Pará em julho.
FEE,Dieese/RS e FGTAS divulgaram o desempenho do mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre,relativo ao mês de Janeiro. Houve aumento do nível ocupacional e uma redução da taxa de desemprego.
O documento fornece dados estatísticos sobre o setor têxtil e de confecção brasileiro. Ele destaca que o setor representa 1,7 milhão de empregos no Brasil, com queda nas vendas do varejo em 2012. Apresenta também dados sobre investimentos, importações, exportações e saldo de empregos, demonstrando desafios atuais para o setor.
O documento discute os desafios da capacitação profissional no Rio Grande do Sul e as ações do governo estadual para enfrentá-los através do Plano Estadual de Qualificação. Em 2012, o PEQ ofereceu 60.197 vagas em cursos gratuitos e qualificou 38 mil pessoas. Para 2013, estão previstas 112.616 vagas por meio de programas como Pronatec, Planteq e ProJovem Trabalhador.
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) para o mês de abril de 2017 mostram redução do total de ocupados e aumento do desemprego. O rendimento médio real referente ao mês de março de 2017 aumentou para o total de ocupados e assalariados e diminuiu para os autônomos.
O documento discute os Planos Plurianuais (PPA) do governo federal brasileiro entre 2016-2019. O PPA estabelece as diretrizes e prioridades do governo para os próximos quatro anos em áreas como educação, saúde, infraestrutura e inclusão social. O documento também destaca os avanços obtidos em programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e investimentos em mobilidade urbana nos últimos PPAs.
A pesquisa identificou:
1) Os candidatos a emprego em Caxias do Sul possuem alto nível de escolaridade.
2) Poucos candidatos estão estudando ou aprendendo idiomas, o que pode limitar oportunidades futuras.
3) A maioria dos candidatos busca trabalhar na indústria, deixando o setor de serviços carente.
A taxa de desemprego permaneceu estável em abril, enquanto o nível de ocupação aumentou. No entanto, em 12 meses houve redução na ocupação e aumento no desemprego. Os rendimentos médios aumentaram em março para a maioria dos grupos, mas a massa salarial total diminuiu no período de 12 meses.
1. O documento propõe simplificar as relações econômicas entre o governo e o setor privado no Brasil, através da reforma tributária, previdenciária e burocrática.
2. Na tributação, propõe fundir os atuais impostos indiretos em um único Imposto sobre Consumo de 12%, e fundir os impostos de renda em um único Imposto de Renda de 17%.
3. Na previdência, propõe manter os atuais beneficiários e criar uma renda básica para idosos financiada
1) O documento apresenta um resumo histórico das políticas públicas de emprego, trabalho e renda no Brasil desde a década de 1960.
2) As primeiras políticas surgiram nessa época para lidar com o crescimento populacional e urbano, mas eram incipientes e descoordenadas.
3) Programas como FGTS, PIS/Pasep e Sine foram criados nas décadas seguintes, mas tiveram pouco impacto devido à falta de financiamento e integração.
O documento analisa o mercado de trabalho e renda no Pará com base em pesquisas do MTE e IBGE. Apresenta que a demanda por mão de obra no Pará em 2010 será de 312.937 trabalhadores e que as taxas de desemprego e informalidade vem caindo. O rendimento médio do trabalho vem aumentando desde 2004, embora o número de horas trabalhadas tenha caído.
O documento analisa o desempenho do mercado de trabalho formal no Pará no mês de agosto de 2011. O Pará gerou 6.663 novos empregos, liderando a geração de empregos na Região Norte pelo segundo mês consecutivo. O setor da Construção Civil foi responsável pela maior parte dos novos empregos, seguido pelos setores de Serviços, Agropecuária, Indústria e Comércio.
O documento descreve o desempenho do mercado de trabalho formal no Pará em outubro de 2011. O estado criou 5.963 novos empregos no mês, com destaque para os setores de serviços, construção civil e comércio. No acumulado do ano, foram abertos 49.288 postos de trabalho no Pará.
1) O Pará liderou a geração de empregos formais na Região Norte em junho de 2012, com um saldo de 6.050 novos empregos.
2) A construção civil foi o setor que mais gerou empregos no Pará em junho, com 2.112 novos postos de trabalho.
3) A Região Metropolitana de Belém gerou 1.302 novos empregos em junho, puxada principalmente pelo setor de serviços, que teve saldo de 994 postos.
Este documento analisa o impacto do crescimento econômico pós-crise no mercado de trabalho brasileiro. Estima-se que a demanda por mão de obra será de quase 19 milhões de trabalhadores em 2010, considerando a abertura líquida de 2 milhões de novos empregos e 16,6 milhões de vagas rotativas. A demanda será maior nas regiões Sudeste e Nordeste e nos setores de comércio, serviços e indústria.
O documento apresenta uma análise do mercado de trabalho formal do estado do Pará no mês de agosto de 2011. O Pará gerou 6.663 novos empregos formais, liderando a geração de empregos na Região Norte pelo segundo mês consecutivo. A construção civil foi o setor que mais contribuiu para o resultado positivo, seguido por serviços, agropecuária, indústria e comércio. A Região Metropolitana de Belém também teve desempenho positivo na geração de empregos.
O documento analisa o mercado de trabalho formal no Pará em novembro de 2011, destacando que:
1) O Pará gerou 56.962 empregos formais entre janeiro e novembro, o melhor desempenho da Região Norte.
2) Em novembro, o Pará criou 4.226 novos empregos, liderando a Região Norte pelo quinto mês consecutivo.
3) Os setores que mais geraram empregos em novembro foram Comércio, Serviços e Construção Civil.
1. A taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife permaneceu relativamente estável em 12,9%.
2. O número de desempregados aumentou levemente em 3 mil pessoas, à medida que a força de trabalho cresceu mais rápido do que a geração de empregos.
3. A taxa de participação no mercado de trabalho permaneceu quase estável, enquanto o nível de emprego aumentou ligeiramente em 0,4%.
1) A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável em 10,8% entre maio e junho de 2014, com a criação líquida de 25 mil postos de trabalho.
2) O nível de ocupação permaneceu estável em 0,1%, com 18,5 milhões de pessoas ocupadas.
3) Os serviços criaram 34 mil postos de trabalho enquanto o comércio eliminou 41 mil vagas.
O documento discute as mudanças no mercado de trabalho brasileiro devido à abertura econômica e incorporação de novas tecnologias. Os serviços e comércio foram os principais geradores de novos empregos formais nas últimas décadas, enquanto a agricultura tem poucos empregos formais. Empresas exportadoras e inovadoras tendem a demandar trabalhadores mais qualificados.
O documento fornece dados sobre a evolução do emprego formal no Brasil em agosto de 2012. São apresentados:
1) Os estados com maior saldo de empregos gerados por pequenas empresas (até 99 funcionários), liderado por São Paulo.
2) O saldo de empregos por setor, sendo o setor de serviços o que mais gerou vagas.
3) A evolução do saldo de empregos nos últimos 12 meses, com crescimento até abril/2012 e queda a partir de maio.
1) A taxa de desemprego caiu ligeiramente de 10,6% para 10,3% nas sete regiões metropolitanas pesquisadas, com redução do número de desempregados em 42 mil.
2) O nível de ocupação aumentou 0,7% com a criação de 132 mil novos postos de trabalho.
3) Os setores que mais criaram emprego foram a indústria de transformação, o comércio e a construção.
O Pará apresentou o melhor desempenho na geração de empregos formais na Região Norte em julho de 2011, criando 6.770 novos postos de trabalho. No acumulado do ano até julho, o Amazonas lidera a criação de empregos na região. A construção civil foi o setor que mais contribuiu para a geração de empregos no Pará em julho.
FEE,Dieese/RS e FGTAS divulgaram o desempenho do mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre,relativo ao mês de Janeiro. Houve aumento do nível ocupacional e uma redução da taxa de desemprego.
O documento fornece dados estatísticos sobre o setor têxtil e de confecção brasileiro. Ele destaca que o setor representa 1,7 milhão de empregos no Brasil, com queda nas vendas do varejo em 2012. Apresenta também dados sobre investimentos, importações, exportações e saldo de empregos, demonstrando desafios atuais para o setor.
O documento discute os desafios da capacitação profissional no Rio Grande do Sul e as ações do governo estadual para enfrentá-los através do Plano Estadual de Qualificação. Em 2012, o PEQ ofereceu 60.197 vagas em cursos gratuitos e qualificou 38 mil pessoas. Para 2013, estão previstas 112.616 vagas por meio de programas como Pronatec, Planteq e ProJovem Trabalhador.
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) para o mês de abril de 2017 mostram redução do total de ocupados e aumento do desemprego. O rendimento médio real referente ao mês de março de 2017 aumentou para o total de ocupados e assalariados e diminuiu para os autônomos.
O documento discute os Planos Plurianuais (PPA) do governo federal brasileiro entre 2016-2019. O PPA estabelece as diretrizes e prioridades do governo para os próximos quatro anos em áreas como educação, saúde, infraestrutura e inclusão social. O documento também destaca os avanços obtidos em programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e investimentos em mobilidade urbana nos últimos PPAs.
A pesquisa identificou:
1) Os candidatos a emprego em Caxias do Sul possuem alto nível de escolaridade.
2) Poucos candidatos estão estudando ou aprendendo idiomas, o que pode limitar oportunidades futuras.
3) A maioria dos candidatos busca trabalhar na indústria, deixando o setor de serviços carente.
A taxa de desemprego permaneceu estável em abril, enquanto o nível de ocupação aumentou. No entanto, em 12 meses houve redução na ocupação e aumento no desemprego. Os rendimentos médios aumentaram em março para a maioria dos grupos, mas a massa salarial total diminuiu no período de 12 meses.
1. O documento propõe simplificar as relações econômicas entre o governo e o setor privado no Brasil, através da reforma tributária, previdenciária e burocrática.
2. Na tributação, propõe fundir os atuais impostos indiretos em um único Imposto sobre Consumo de 12%, e fundir os impostos de renda em um único Imposto de Renda de 17%.
3. Na previdência, propõe manter os atuais beneficiários e criar uma renda básica para idosos financiada
1) O documento apresenta um resumo histórico das políticas públicas de emprego, trabalho e renda no Brasil desde a década de 1960.
2) As primeiras políticas surgiram nessa época para lidar com o crescimento populacional e urbano, mas eram incipientes e descoordenadas.
3) Programas como FGTS, PIS/Pasep e Sine foram criados nas décadas seguintes, mas tiveram pouco impacto devido à falta de financiamento e integração.
O documento discute as desigualdades regionais no Brasil e como o desenvolvimento do Nordeste está subordinado ao Centro-Sul. A industrialização do Nordeste integrada à do Centro-Sul concentra renda na região e favorece padrões de consumo das classes mais altas em detrimento das necessidades básicas da população. Isso mantém o Nordeste em situação de dependência e pobreza.
O documento descreve os principais conceitos e indicadores para avaliar o desempenho do mercado de trabalho brasileiro entre 1992 e 2004. Ele explica que o mercado de trabalho brasileiro difere dos países desenvolvidos devido à existência de um grande setor informal e discute três determinantes do desempenho do mercado: instituições, condições macroeconômicas e qualidade/quantidade da força de trabalho.
Este documento presenta un resumen y análisis de cuatro experiencias de microcrédito a nivel municipal en América Latina: el Centro de Apoyo a la Microempresa (CAM) en Buenos Aires, Argentina; Blusol en Blumenau, Brasil; el Fondo para el Desarrollo Social de la Ciudad de México (FONDESO) en la Ciudad de México, México; y una comparación de estos modelos. Cada caso describe el contexto socioeconómico, las políticas de desarrollo local, y analiza los servicios y desemp
1) O sistema previdenciário brasileiro enfrenta graves desequilíbrios financeiros que limitam a capacidade de investimento do Estado e exigem elevada carga tributária.
2) A reforma do sistema é necessária para corrigir distorções, dotando-o de vigor financeiro e atuarial que permita sua sustentabilidade a longo prazo.
3) O livro apresenta análises sobre dinâmica demográfica, experiências internacionais e fatores que justificam a reforma, visando orientar o debate sobre o tema.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa nacional sobre a opinião dos brasileiros em relação à saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os principais problemas percebidos são a falta de médicos e de leitos hospitalares. Há avaliações positivas dos programas de agentes comunitários e saúde da família, mas insatisfação com os tempos de espera por consultas e exames. A maioria conhece e apoia os princípios do SUS, porém há descontentamento com a qualidade dos atendimentos e
1) O artigo analisa a evolução do salário mínimo no Brasil após 1994 e mostra que teve um aumento real acumulado de mais de 100% até 2007, avançando na escala de rendimentos.
2) Argumenta que a política de aumentos reais do salário mínimo vem perdendo eficácia como mecanismo de combate à pobreza extrema, à medida que seu valor alcança parcela cada vez maior da população.
3) Defende que os recursos públicos sejam concentrados em políticas mais bem focalizadas e
O documento apresenta uma introdução sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil e discute como o mercado de trabalho evoluiu rapidamente nas últimas décadas com a globalização e sociedade do conhecimento, trazendo novos desafios. O texto também resume que o documento contém oito capítulos analisando as conexões entre o mercado de trabalho e varios fatores macroeconômicos, demográficos, educacionais e tecnológicos, com o objetivo de fomentar o debate sobre como melhor
O artigo discute os principais programas de transferência de renda no Brasil, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família. Apresenta suas características, público-alvo, debates sobre focalização e custos, e contra-argumentos às críticas sobre incentivos ao trabalho e contribuições previdenciárias. Conclui que os programas cumprem seu papel de reduzir a pobreza e desigualdade de forma sustentável e compatível com as finanças públicas.
1) O Brasil busca o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades sociais desde a Independência, tendo alcançado progressos significativos principalmente no período Vargas, porém sem resolver os problemas estruturais.
2) A partir da década de 1980, o país enfrentou uma crise de balanço de pagamentos e viu suas taxas de crescimento declinarem, enquanto a capacidade de planejamento estratégico do Estado foi enfraquecida.
3) Atualmente, o Brasil precisa reconstru
1) A educação é vista como capital humano que aumenta a produtividade e renda dos indivíduos. Estudos mostram altos retornos dos investimentos em educação no Brasil.
2) No entanto, persistem debates sobre a relação entre educação e crescimento econômico de um país. Embora educação seja necessária, fatores como crises políticas podem impedir o crescimento mesmo em nações com boa educação.
3) A educação brasileira melhorou nas últimas décadas, mas desigualdades educacionais permanecem um des
Este documento lista as publicações de vários alunos. Inclui artigos em revistas, capítulos de livros, apresentações em conferências sobre temas como economia, finanças públicas, saúde pública e educação.
1. O documento analisa o crescimento econômico do Brasil entre 2004-2005, destacando o forte crescimento do PIB em 2004 impulsionado pela baixa utilização da capacidade industrial, e a desaceleração em 2005.
2. Fatores como a queda dos juros e desvalorização cambial estimularam o crescimento em 2004, porém a elevação dos juros a partir de 2004 e esgotamento da capacidade ocia interromperam o ritmo em 2005.
3. Apesar das oscilações, houve avanços no emprego
1) O documento discute a seguridade social no Brasil e como ela fornece apoio aos cidadãos que não podem se sustentar por meios próprios. 2) A seguridade social evoluiu ao longo do tempo em resposta aos desafios sociais trazidos pela revolução industrial. 3) Mais recentemente, as reformas da década de 1990 buscaram conter gastos e ampliar o papel do mercado, com variações entre países.
O documento discute as tendências e perspectivas da oferta de força de trabalho brasileira entre 2000-2030. Apresenta um cenário prospectivo para a população em idade ativa e oferta de trabalho no período, considerando elementos como fecundidade, mortalidade e migração. Também analisa mudanças na composição populacional por idade, sexo e localidade, assim como as tendências demográficas da população em idade ativa e os movimentos da oferta de trabalho.
Este documento discute como as instituições trabalhistas afetam o desempenho do mercado de trabalho no Brasil. Primeiro, apresenta três determinantes do mercado de trabalho: instituições, condições macroeconômicas e qualidade/quantidade da força de trabalho. Em seguida, analisa como as instituições trabalhistas brasileiras, como salário mínimo e proteção do emprego, podem não ser compatíveis com o aumento de empregos e redução da informalidade. Isso requer ajustes institucionais para maior flexibilidade e proteção
1) O documento discute o período do governo Figueiredo no Brasil e as concessões feitas pelo regime militar à época, incluindo anistia a presos políticos e promessas de abertura democrática.
2) Analisa três áreas críticas que o governo Figueiredo teve que lidar: relacionamento com instituições da sociedade civil, questão dos partidos políticos, e questão social.
3) Comenta que o governo adotou uma política variável nessas áreas, ora fazendo concessões ora repri
O documento descreve como o filme "Os Anos JK" constrói uma imagem positiva de Juscelino Kubitschek através de três mecanismos: 1) criando uma continuidade histórica entre JK e figuras como Getúlio Vargas; 2) organizando a história em ecos positivos e negativos; 3) estabelecendo paralelos entre eventos positivos sob JK e negativos na ditadura militar.
O documento discute o desafio representado pela emergência da China para a indústria na América Latina. A região sempre viu a industrialização como chave para o desenvolvimento, embora sua capacidade de competir globalmente em manufaturados já tenha sido questionada antes. A China, com sua oferta ilimitada de mão-de-obra barata e crescente produtividade, leva esse desafio a novos patamares, colocando em dúvida o futuro da indústria na América Latina.
1. Comunicado da Presidência
Demanda e perfil dos
trabalhadores formais no
Brasil em 2007
Pesquisadores:
André Campos
Ricardo Amorim
Coordenação:
Marcio Pochmann
Brasília – novembro de 2007
2. 2
1. Apresentação
O presente estudo traz informações sistematizadas e uma breve análise
preliminar a respeito da demanda e do perfil dos trabalhadores formais na economia
brasileira em 2007. Em primeiro lugar, procura-se verificar em quais setores
econômicos há carência de trabalhadores com qualificação e experiência profissional.
Há dados tanto para o Brasil como para as regiões geográficas de maior
demanda por empregados assalariados com carteira assinada. De maneira geral
constata-se maior carência de mão-de-obra na indústria, responsável pela demanda
mais elevada do contingente de trabalhadores qualificados e com experiência
profissional que a oferta atualmente disponível na condição de procura por
trabalho.
Em segundo lugar, procura-se avaliar o perfil da demanda por trabalhadores
formais no ano de 2007. Para o conjunto de setores que registram déficit de
trabalhadores com qualificação e experiência profissional consideram-se as tendências
de contratação em termos de gênero, cor/raça, idade, nível de instrução e tipo de
ocupação.
Em linhas gerais, há uma maior demanda pelo seguinte perfil profissional:
• homens (63%),
• não negros (58%),
• na faixa dos 31 aos 37 anos,
• pelo menos cursando o ensino médio (8,2 a 13,1 anos de estudo),
• nas áreas industriais (34%) e de atendimento público (27%),
• com remuneração média entre R$ 640,00 (indústria têxtil e de calçados)
e R$ 1.916,00 (setor financeiro).
No ano de 2007, tem-se como expectativa a geração de 1,592 milhão de novos
empregos com carteira assinada no Brasil. Em contrapartida, a quantidade de
trabalhadores qualificados e com experiência profissional disponíveis deve-se situar
em 1,676 milhão em todo o país.
O saldo que resulta da demanda de emprego formal em relação à oferta de mão-
de-obra qualificada e com experiência profissional atinge o montante de 84 mil
indivíduos que excedem às necessidades dos postos de trabalho regulamentados.
Noutras palavras, o contingente nacional de trabalhadores qualificados com experiência
profissional sem oportunidades de serem ocupados no ano de 2007.
Tabela 1 - Brasil e Regiões: Saldo entre oferta de mão-de-obra e demanda de
empregados qualificados e com experiência profissional em 2007
Região Oferta de mão-de- Demanda de Saldo entre oferta
obra qualificada empregados formais e demanda
Norte 69.940 99.031 - 29.091
Sul 227.817 254.152 - 26.335
Centro-Oeste 110.611 124.058 - 13.447
Sudeste 886.788 868.920 17.868
Nordeste 380.912 245.886 135.026
Brasil 1.676.068 1.592.047 84.021
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e do Caged-Rais/MTE, excluída
a área rural dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
3. 3
Mas a situação se diferencia no âmbito das grandes regiões geográficas do país.
No Norte, Sul e Centro-Oeste, faltam trabalhadores qualificados e com experiência
profissional, enquanto nas regiões Sudeste e Nordeste, que são as mais populosas do
país, sobram trabalhadores preparados para ocupar empregos formais.
Se a referência for o contingente de trabalhadores com baixa ou sem
qualificação e experiência profissional, estimado em mais de 7,5 milhões de pessoas
para o ano de 2007, o excedente de mão-de-obra é extremamente expressivo. Os
maiores estoques de trabalhadores com baixa ou sem qualificação e experiência
profissional estão situados nas regiões Sudeste e Nordeste.
Na seqüência, todos esses dados são apresentados segundo setores de atividade
econômica e, também, por regiões do país. Simultaneamente, analisa-se, brevemente, a
situação atual da demanda e oferta de mão-de-obra no Brasil.
2. Demanda de trabalhador formal por setor de atividade econômica
Ao se comparar a dinâmica da criação de empregos formais com a oferta de
mão-de-obra qualificada e com experiência profissional no Brasil, percebe-se o
descompasso entre os setores que mais geram vagas e os que contam com estoque de
indivíduos disponíveis para imediatamente ocupá- las. Em 2007, por exemplo, o país
deverá gerar 1.592.047 empregos formais, enquanto estima-se o contingente de
1.676.068 pessoas qualificadas e aptas para imediatamente ocupar as vagas, o que
representa a formação de um excedente projetado de 84.021 trabalhadores qualificados
e com experiência profissional.
Gráfico 1 – Brasil: estimativa de trabalhadores ativos que procuram emprego com
e sem experiência e qualificação profissional em 2007 (em mil)
654,5
Centro Oeste 110,9
543,6
1035,3
Sul 227,8
807,5
4570,9
Sudeste 886,8
3684,1
2374,0
Nordeste 380,9
1993,1
499,2
Norte 69,7
429,5
9133,9
Brasil 1.676,1
7457,8
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
Sem qualificação Com qualificação Total
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e do Caged-Rais/MTE,
excluída a área rural dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
Mas esse contingente de força de trabalho sobrante termina sendo muito maior
quando se considera o universo da mão-de-obra sem qualificação e experiência
profissional. No ano de 2007, o Brasil deverá deter um total de 9,1 milhões de
4. 4
trabalhadores demandantes de emprego, porém somente 1,7 milhão com
qualificação e experiência profissional adequada aos postos de trabalho gerados.
Por conta disso, pode-se estimar o estoque de quase 7,5 milhões de trabalhadores
com baixa ou sem qualificação e experiência profissional em todo o país. A região
Sudeste deve responder por quase 50% do total de trabalhadores sem qualificação e
experiência profissional do país, seguida da região Nordeste, com quase 27% da oferta
nacional de mão-de-obra desconectada dos requisitos demandados pelos empregadores.
Em resumo, percebe-se que somente 18,3% do total das pessoas que procuram
por trabalho no Brasil apresentam condições adequadas para imediatamente atender ao
perfil dos empregos atualmente abertos no país. A situação nacional parece ser mais
grave na região Norte, onde menos de 14% dos indivíduos que procuram trabalho
atendem aos requisitos demandados de qualificação e experiência profissional, enquanto
a região Sul apresenta 22% dos que procuram trabalho com experiência e qualificação
profissional.
2.1 Setores de atividade
No que diz respeito à oferta de trabalhadores com qua lificação e experiência
profissional (1,676 milhão) segundo atividade econômica, nota-se a forte ênfase do
setor terciário. Os serviços, por exemplo, concentram a maior parcela da mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional (36,9% do total), seguido do comércio e
reparação de produtos (25,3%).
Gráfico 2 – Brasil: Estimativa da oferta de mão-de-obra qualificada e com
experiência profissional disponível para o emprego formal em 2007
700.000
618.623
600.000
500.000
424.083
400.000 329.035
300.000
184.163
200.000 120.164
100.000
0
Serviços Comércio e Indústria de Construção civil Agropecuária e
reparação de transformação e de extrativismo vegetal e
produtos extrativismo animal
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e Caged-Rais/MTE, excluída a
área rural dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
Em relação ao contingente de empregos formais projetados para o ano 2007,
percebe-se uma dinâmica setorial bem diversificada. Do conjunto de 1,592 milhão de
empregos formais a serem abertos em todo o país, estima-se que a maior parte deva se
concentrar também no setor de serviços, que deve responder por 35,4% (563 mil postos
de trabalhos formais), seguido da indústria extrativista e de transformação, com 28% do
total (446 mil).
5. 5
O setor agropecuário e o da construção civil devem responder por menos de 10%
do total de emprego formal gerado no ano. O setor comércio deve responder por 27% de
toda a ocupação aberta em 2007.
Gráfico 3 – Brasil: estimativas da geração de empregos formais que demandam
trabalhadores qualificados e com experiência profissional em 2007
700.000
600.000 563.283
500.000 445.628 430.833
400.000
300.000
200.000
108.002
100.000 44.301
0
Serviços Indústria de Comércio e Construção civil Agropecuária e
transformação e de reparação de extrativismo vegetal e
extrativismo produtos animal
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e Caged-Rais/MTE, excluída a
área rural dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
No contraste entre oferta de trabalhadores e a demanda de empregados com
qualificação e experiência profissional segundo setor de atividade econômica, nota-se o
descasamento entre vaga aberta e mão-de-obra disponível. No setor da construção civil,
por exemplo, a quantidade nacional de trabalhadores qualificados que devem sobrar
diante das necessidades dos empregadores ultrapassa 76,1 mil pessoas, seguida pela do
setor de agropecuária e extrativa vegetal e animal, com superávit estimado em quase
75,9 mil pessoas e, por fim, pela do setor de serviços com 55,3 mil pessoas excedentes.
Gráfico 4 – Brasil: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração
projetada de emprego formal em 2007
100.000
76.161 75.864
80.000
55.340
60.000
40.000
20.000
0
-20.000 Construção civil Agropecuária e Serviços Comércio e Indústria de
-40.000
extrativismo vegetal e reparação de transformação e de
animal produtos extrativismo
-60.000
-6.750
-80.000
-100.000
-120.000
-116.594
-140.000
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e Caged-Rais/MTE, excluída a
área rural dos estados da região norte - exceto Tocantins.
6. 6
No sentido inverso, percebe-se que no setor da indústria de transformação e
de extrativa mineral há uma carência estimada de mão-de-obra qualificada de
quase 117 mil pessoas em 2007, o que equivale a 26,2% dos empregos anualmente
criados neste setor. Já no setor do comércio e reparação de produtos, o déficit de
mão-de-obra qualificada e com experiência profissional encontra-se estimado em quase
7.000 vagas em todo o país.
Em síntese: o déficit estimado de mão-de-obra qualificada e com
experiência profissional no Brasil em 2007 deve ultrapassar 123,3 mil vagas
formais abertas nos setores da indústria de transformação e de extrativismo e do
comércio e reparação de produtos.
Apesar disso, estima-se também que outros 207,4 mil trabalhadores com
qualificação e experiência profissional devam permanecer desempregados, uma vez
que o país não deverá gerar emprego suficiente nos setores econômicos pelos quais se
encontram aptos a ocupá-los imediatamente (construção civil, serviços de alojamento
administração pública, entre outros). O resultado final é o excedente nacional estimado
em 84 mil trabalhadores com qualificação e experiência profissional em 2007.
Tabela 2 - Brasil: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração
projetada de emprego formal em 2007
Setor econômico Saldo
Construção Civil 76.161
Agropecuária e Extrativismo Vegetal/Animal 75.864
Serviços de Alojamento e Alimentação 49.727
Indústria de Produtos de Madeira e de Produtos Mobiliários 27.710
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 25.651
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos 9.673
Serviços de Educ., Saúde, Assist. Soc., Lazer e Serv.Pessoais e Domést. 4.876
Serviços de Transporte, Correios e Auxiliares 3.872
Indústria de Papel e Gráfica 3.236
Serviços de Locação Imobiliária 314
Serviços de Comunicação/Telecomunicação -2.582
Comércio Varejista/Atacadista e Serviços de Reparação de Produtos -6.750
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo -4.639
Serviços Financeiros e Auxiliares -7.423
Atividades Associativas -8.445
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico -8.931
Serviços Diversos de Apoio à Atividade Empresarial -10.649
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados -10.286
Indústria de Produtos Eletroeletrônicos, de Comunicação e de Medicina -11.879
Indústria/Serviços Urbanitários -14.135
Indústria de Produtos Minerais Metálicos -15.756
Indústria Extrativista Mineral -20.846
Indústria de Produtos Mecânicos -21.444
Indústria de Produtos de Transporte -23.945
Indústria Química e Petroquímica -25.353
Total 84.021
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e da Caged-Rais/MTE excluída área rural dos
estados da região Norte - exceto Tocantins.
Na desagregação das informações por subsetores de atividade econômica
nacional, verifica-se que se o setor industrial concentra a maior demanda por
7. 7
trabalhadores com experiência e qualificação profissional em todo o país. Em 2007, por
exemplo, espera-se que a indústria química e petroquímica registre o déficit de 25 mil
trabalhadores qualificados, seguida da indústria de produtos de transporte (24 mil) e da
indústria de produtos mecânicos (21 mil).
Entre os subsetores não- industriais que mais necessitam de trabalhadores,
destaca-se o de serviços de apoio à atividade empresarial, que deve registrar a falta de
quase 11 mil trabalhadores com experiência e qualificação profissional. No caso dos
serviços de comunicação e telecomunicação, espera-se o déficit de mais de 2.500
trabalhadores qualificados e com experiênc ia profissional.
2.2 Regiões geográficas
A dinâmica regional imprime distintas realidades entre a demanda e a oferta de
mão-de-obra qualificada e com experiência profissional. Apesar de ser a região que
menos emprego formal qualificado deve gerar no Brasil em 2007, o Norte apresenta o
maior saldo entre oferta de mão-de-obra e geração de empregos formais, com déficit
estimado de 29 mil trabalhadores qualificados e com experiência profissional.
Tabela 3 – Norte: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração
projetada de emprego formal em 2007
Setor econômico Saldo
Serviços de Educação, Saúde, Assistência Social, Lazer e Serviços Pessoais e Domésticos 4.401
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 3.552
Outras Atividades 2.889
Construção Civil 2.638
Agropecuária e Extrativismo Vegetal/Animal 1.233
Indústria/Serviços Urbanitários 194
Indústria de Produtos de Madeira e de Produtos Mobiliários 103
Serviços de Locação Imobiliária -104
Atividades Associativas -119
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados -232
Indústria de Papel e Gráfica -412
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos -429
Serviços de Comunicação/Telecomunicação -996
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico -1.010
Indústria Extrativista Mineral -1.246
Serviços de Alojamento e Alimentação -1.313
Indústria de Produtos Mecânicos -1.545
Serviços Financeiros e Auxiliares -1.690
Serviços de Transporte, Correios e Auxiliares -1.965
Indústria Química e Petroquímica -2.031
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo -2.542
Indústria de Produtos Minerais Metálicos -2.711
Indústria de Produtos de Transporte -3.066
Indústria de Produtos Eletroeletrônicos, de Comunicação e de Medicina -4.711
Serviços Diversos de Apoio à Atividade Empresarial -7.566
Comércio Varejista/Atacadista e Serviços de Reparação de Produtos -10.413
Total -29.091
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e da Caged-Rais/MTE excluída área
rural dos estados da região norte - exceto Tocantins.
8. 8
Potencialmente, a região Norte registra maior déficit de trabalhador qualificado e
com experiência nas áreas do comércio e serviços de reparação de produtos e de apoio
empresarial. Também a indústria apresenta importante demanda de mão-de-obra
qualificada, seguindo, possivelmente, a expansão da Zona Franca de Manaus, na qual a
maior fatia de novas vagas se abre na manufatura de eletroeletrônicos, de comunicação
e produtos de medicina.
Distintamente dos demais subsetores com déficit de mão-de-obra qualificada, os
serviços de educação e saúde estão em baixa na região Norte. Também o subsetor de
administração pública, defesa e seguridade social deve registrar excesso de mão-de-obra
qualificada e com experiência.
Tabela 4 – Sul: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra qualificada e
com experiência profissional que procura trabalho e a geração projetada de
emprego formal em 2007
Setor econômico Saldo
Construção Civil 15.652
Agropecuária e Extrativismo Vegetal/Animal 12.983
Indústria de Produtos de Madeira e de Produtos Mobiliários 8.105
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados 7.813
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 7.352
Serviços de Alojamento e Alimentação 2.750
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo 1.823
Serviços de Transporte, Correios e Auxiliares 1.410
Serviços de Locação Imobiliária 1.004
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos 183
Outras Atividades 15
Serviços Diversos de Apoio à Atividade Empresarial -678
Atividades Associativas -865
Indústria Extrativista Mineral -1.440
Indústria de Papel e Gráfica -2.538
Indústria de Produtos de Transporte -2.568
Serviços de Comunicação/Telecomunicação -3.852
Indústria de Produtos Eletroeletrônicos, de Comunicação e de Medicina -5.330
Indústria/Serviços Urbanitários -5.530
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico -5.781
Serviços Financeiros e Auxiliares -5.914
Indústria Química e Petroquímica -6.043
Indústria de Produtos Mecânicos -6.169
Serviços de Educ., Saúde, Assist.Soc., Lazer e Serv.Pessoais e Domést. -8.004
Indústria de Produtos Minerais Metálicos -9.175
Comércio Varejista/Atacadista e Serviços de Reparação de Produtos -21.538
Total -26.335
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e da C aged-Rais/MTE excluída área
rural dos estados da região norte - exceto Tocantins.
Na região Sul como um todo, deve haver um importante déficit de empregados
formais qualificados e com experiência profissional (26,3 mil). Os subsetores industriais
são os que se encontram mais aquecidos na demanda de trabalhadores formais, com
destaque para a indústria de produtos minerais metálicos, de produtos mecânicos,
química e petroquímica, de borracha e plástico e de produtos
eletroeletrônicos/comunicação/medicina.
O subsetor de comércio e os serviços de reparação de produtos também estão
com forte demanda de trabalhadores qualificados e com experiência profissional, bem
9. 9
como os serviços de educação, saúde, assistência social, lazer e serviços pessoais e
domésticos. Inversamente à situação de carência de mão-de-obra qualificada, observa-se
a geração de excedente de força de trabalho nos subsetores da construção civil,
agropecuária e extrativismo e na indústria de produtos de madeira e mobiliário.
Tabela 5 – Centro-Oeste: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração
projetada de emprego formal em 2007
Setor econômico Saldo
Construção Civil 3.224
Indústria de Produtos de Madeira e de Produtos Mobiliários 3.659
Outras Atividades 2.195
Serviços de Alojamento e Alimentação 1.307
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo 762
Indústria de Papel e Gráfica 769
Indústria de Produtos de Transporte 554
Serviços de Educ., Saúde, Assist.Soc., La zer e Serv.Pessoais e Domést. 400
Indústria de Produtos Minerais Metálicos 424
Indústria de Produtos Eletroeletrônicos, de Comunicação e de Medicina 410
Atividades Associativas 271
Serviços de Locação Imobiliária 54
Serviços Financeiros e Auxiliares -223
Agropecuária e Extrativismo Vegetal/Animal -350
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico -768
Indústria Extrativista Mineral -1.168
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos -1.274
Serviços de Transporte, Correios e Auxiliares -1.477
Comércio Varejista/Atacadista e Serviços de Reparação de Produtos -1.974
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social -1.882
Indústria Química e Petroquímica -2.100
Indústria de Produtos Mecânicos -2.406
Indústria/Serviços Urbanitários -2.665
Serviços Diversos de Apoio à Atividade Empresarial -3.237
Serviços de Comunicação/Telecomunicação -3.406
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados -4.546
Total -13.447
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e da Caged-Rais/MTE excluída área
rural dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
Na região Centro-Oeste, também se registra um déficit estimado de quase de
13,5 mil trabalhadores qualificados e com experiência profissional. Os subsetores da
indústria têxtil, vestuário e calçados predominam na escassez de mão-de-obra
experiente e profissionalmente qualificada, seguida dos serviços de comunicação e
telecomunicações. Os subsetores com excedente de mão-de-obra qualificada e com
experiência profissional localizam-se na construção civil e na indústria de produtos de
madeira e mobiliários.
Distintamente das regiões Norte, Sul e Centro-Oeste, o Nordeste e o Sudeste
apresentam excesso de mão-de-obra qualificada e com experiência profissional em
relação à geração de postos de trabalho formais no ano de 2007. Na região Nordeste,
por exemplo, estima-se um contingente de 135 mil trabalhadores sobrantes às
necessidades dos empregadores públicos e privados.
10. 10
Tabela 6 – Nordeste: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração
projetada de emprego formal em 2007
Setor econômico Saldo
Serviços de Educação, Saúde, Assist. Social, Lazer e Serviços Pessoais e Domésticos 54.159
Agropecuária e Extrativismo Vegetal/Anima l 37.465
Construção Civil 26.531
Comércio Varejista/Atacadista e Serviços de Reparação de Produtos 21.466
Serviços de Alojamento e Alimentação 21.427
Indústria de Produtos de Madeira e de Produtos Mobiliários 5.824
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 4.841
Serviços de Locação Imobiliária 1.963
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos 954
Indústria de Papel e Gráfica 810
Indústria Química e Petroquímica 618
Serviços de Comunicação/Telecomunicação 618
Outras atividades 561
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo 364
Indústria de Produtos Eletroeletrônicos, de Comunicação e de Medicina -181
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico -569
Indústria/Serviços Urbanitários -685
Indústria de Produtos Minerais Metálicos -1.026
Indústria de Produtos de Transporte -1.162
Indústria de Produtos Mecânicos -1.694
Atividades Associativas -3.621
Indústria Extrativista Mineral -4.164
Serviços Financeiros e Auxiliares -4.502
Serviços de Transporte, Correios e Auxiliares -5.066
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados -7.981
Serviços Diversos de Apoio à Atividade Empresarial -11.924
Total 135.026
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e da Caged-Rais/MTE excluída área
rural dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
Os subsetores que mais demandam trabalhadores qualificados e com experiência
profissional pertencem aos serviços, como os de apoio à atividade empresarial, com
falta estimada de quase 12 mil trabalhadores, os de transporte, correios e auxiliares e os
financeiros e auxiliares, com déficit projetado em quase 10 mil trabalhadores. Alguns
subsetores industriais também devem demandar trabalhadores, mas em grau mais
reduzido – com exceção da indústria de têxtil/vestuário/calçados nordestina, que
registrará a falta de quase 8.000 trabalhadores. Em oposição, percebe-se o excedente de
mão-de-obra qualificada nos serviços sociais básicos e pessoais, seguidos da
agropecuária e extrativismo e da construção civil.
Na região Sudeste, a situação parece ser outra, uma vez que os subsetores que
mais devem necessitar trabalhadores qualificados e com experiência profissional são os
industriais. Na indústria de produtos de transporte deve haver déficit estimado para
quase 19 mil trabalhadores experientes e qualificados, seguida da falta de mão-de-obra
na indústria química e petroquímica (déficit de 17 mil) e na indústria extrativista
mineral (13 mil).
11. 11
Tabela 7 – Sudeste: diferença entre a estimativa da oferta de mão-de-obra
qualificada e com experiência profissional que procura trabalho e a geração
projetada de emprego formal em 2007
Setor econômico Saldo
Construção Civil 28.116
Agropecuária e Extrativismo Vegetal/Animal 24.533
Serviços de Alojamento e Alimentação 24.356
Comércio Varejista/Atacadista e Serviços de Reparação de Produtos 12.601
Serviços Diversos de Apoio à Atividade Empresarial 11.791
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos 10.263
Serviços de Transporte, Correios e Auxiliares 7.862
Indústria de Produtos de Madeira e de Produtos Mobiliários 5.257
Serviços Financeiros e Auxiliares 4.603
Indústria de Papel e Gráfica 3.624
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 3.604
Serviços de Comunicação/Telecomunicação 390
Outras Atividades -440
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico -735
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados -2.845
Indústria de Produtos Minerais Metálicos -3.202
Indústria de Produtos Eletroeletrônicos, de Comunicação e de Medicina -3.392
Serviços de Locação Imobiliária -3.661
Atividades Associativas -5.520
Indústria/Serviços Urbanitários -7.443
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo -9.363
Indústria de Produtos Mecânicos -10.485
Indústria Extrativista Mineral -13.273
Indústria Química e Petroquímica -16.846
Indústria de Produtos de Transporte -18.459
Serviços de Educação, Saúde, Assist. Social, Lazer e Serviços Pessoais e Doméstico -23.468
Total 17.868
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e da Caged-Rais/MTE excluída área
rural dos estados da região norte - exceto Tocantins.
A exceção nesse quadro de dominância industrial é o subsetor de serviços de
educação, saúde, assistência social, lazer e serviços pessoais e domésticos, que deve
encontrar dificuldades para contratar 23,5 mil trabalhadores, bem como, em menor grau,
os subsetores de atividades associativas (5.500) e de serviços de locação imobiliária
(3.600). No sentido inverso, destacam-se os subsetores da construção civil, agropecuária
e extrativismo e serviços de alojamento com forte excedente de mão-de-obra
qualificada.
3. Perfil da demanda por trabalhadores nos setores econômicos
Após apresentar uma breve análise a respeito da situação da demanda e da oferta
de mão-de-obra qualificada e com experiência profissional por setor e subsetor no Brasil
e grandes regiões geográficas, realiza-se uma rápida descrição sobre o perfil da
contratação dos trabalhadores qualificados e com experiência profissional. Essa
descrição concentra-se nos 15 subsetores que no ano de 2007 apresentam déficit de
mão-de-obra, conforme anteriormente já exposto.
Tendo como referência o gênero e a raça/cor dos trabalhadores demandados
pelos empregadores no país, chega-se ao perfil dominante nos subsetores com déficit de
mão-de-obra qualificada e com experiência profissional. De modo geral, os 15
subsetores com carência de trabalhadores preparados e experientes apresentam maior
12. 12
preferência por indivíduo do sexo masculino, uma vez que a cada grupo de três vagas
não preenchidas, duas são para homens.
Tabela 8 – Brasil: Projeção da demanda por emprego formal nos setores
econômicos com carência de mão-de-obra qualificada e com experiência
profissional segundo gênero e raça/cor em 2007 (em %)
Subsetores Masculino Feminino Não negra Negra
Serviços de Comunicação/Telecomunicação 56,1 43,9 65,8 34,2
Serviços Financeiros e Auxiliares 48,1 51,9 74,2 25,8
Atividades Associativas 37,6 62,4 61,1 38,9
Serviços de Apoio à Atividade Empresarial 64,3 35,7 53,9 46,1
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico 75,5 24,5 61,9 38,1
Indústria Extrativista Mineral 91,8 8,2 49,2 50,8
Indústria de Produtos Mecânicos 84,5 15,5 63,1 36,9
Comércio e Serviços de Reparação Produtos 59,8 40,2 59,7 40,3
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo 71,7 28,3 56,8 43,2
Indústria/Serviços Urbanitários 83,2 16,8 58,3 41,7
Indústria de Produtos Minerais Metálicos 88,6 11,4 56,7 43,3
Indústria de Produtos de Transporte 87,8 12,2 67,1 32,9
Indústria Química e Petroquímica 74,8 25,2 66,0 34,0
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados 38,9 61,1 61,0 39,0
Indústria Eletroeletrôni, Comuni. e Medicina 73,6 26,4 64,6 35,4
Total 63,3 36,7 57,9 42,1
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e Caged-Rais/MTE, excluída a área rural
dos estados da região Norte - exceto Tocantins.
Nos subsetores da indústria extrativista mineral, de produtos mecânicos, de
produtos minerais metálicos e de produtos de transporte, a preferência de mão-de-obra
masculina é extremamente elevada. No sentido inverso, destacam-se os subsetores da
indústria têxtil, de vestuário, de atividades associativas e dos serviços financeiros e
auxiliares, com maior preferência por trabalhadores do sexo feminino.
Em relação à cor/raça, nota-se a predominância de mão-de-obra não negra,
responsável por quase 58% dos trabalhadores qualificados e com experiência
profissional em falta no país. O subsetor que mais se destaca na preferência por
trabalhadores não negros é o de serviços financeiros e auxiliares, enquanto na indústria
extrativista mineral ocorre o contrário, com leve predominância de mão-de-obra negra.
No conjunto dos subsetores com déficit de mão-de-obra qualificada e com
experiência profissional verifica-se que o perfil etário médio do trabalhador demandado
é de 33,8 anos. Mas há os subsetores do comércio e serviços de reparação de produtos,
dos serviços de comunicação e telecomunicação e da indústria de produto
eletroeletrônico, comunicação e medicina com demanda não atendida de trabalhadores
qualificados com menor idade (31 anos), enquanto os subsetores de atividades
associativas e da indústria e serviços urbanitários têm como preferência de indivíduos
na faixa de 37 anos de idade.
Ademais, pode-se também identificar o perfil da escolaridade média da mão-de-
obra em falta no Brasil. De maneira geral, a preferência concentra-se nos trabalhadores
com escolaridade média de 9,3 anos de estudos, embora os subsetores da indústria
têxtil, vestuário e calçado e de alimentos, bebidas e fumo contentem-se com mão-de-
obra de menor escolaridade (abaixo de 8,5 anos de estudos). Já os subsetores de
serviços financeiros e auxiliares e de comunicação e telecomunicação demandam
trabalhadores com maior escolaridade (12 anos e mais de estudos)
13. 13
Tabela 9 – Brasil: Projeção da demanda de empregado formal nos setores
econômicos com carência de mão-de-obra qualificada e com experiência
profissional segundo a idade (em anos), escolaridade (em anos de estudos) e
remuneração (em R$) em 2007
Subsetores Idade Escolaridade Salário (R$)
Indústria de Produtos Minerais Metálicos 34,2 8,8 1.015,26
Atividades Associativas 37,2 10,9 1.116,64
Ind. Produto Eletroeletrônico, Comunicação e Medicina 31,3 10,8 1.235,34
Indústria de Produtos Mecânicos 33,9 9,7 1.225,51
Serviços de Apoio à Atividade Empresarial 34,1 9,5 903,32
Serviços Financeiros e Auxiliares 33,8 13,1 1.915,58
Indústria de Alimentos, Bebidas e Fumo 32,5 8,3 839,37
Indústria Extrativista Mineral 36,3 9,1 1.661,87
Indústria/Serviços Urbanitários 37,5 10,8 1.796,00
Indústria Têxtil, de Vestuário e de Calçados 31,9 8,2 639,57
Indústria de Produtos de Borracha e Plástico 32,9 9,6 1.035,09
Indústria de Produtos de Transporte 33,7 10,3 1.473,35
Comércio e Serviços de Reparação de Produtos 30,8 9,7 771,92
Serviços de Comunicação/Telecomunicação 31,2 12,0 1.345,12
Indústria Química e Petroquímica 34,4 10,3 1.574,85
Total 33,8 9,3 942,80
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e Caged-Rais/MTE, excluída área rural
dos estados da região norte - exceto Tocantins.
Em relação à remuneração média ofertada nos subsetores econômicos com
déficit de mão-de-obra qualificada e com experiência profissional, verifica-se que atinge
quase 2,5 salário mínimos mensais (R$ 942,80). Os subsetores de serviços financeiros e
auxiliares e da indústria e serviços urbanitários oferecem remuneração média mais
elevada (cinco salários mínimos mensais), enquanto os subsetores da indústria têxtil,
vestuário e calçados e do comércio e serviços de reparação de produtos estabelecem
remunerações médias inferiores (1,7 salário mínimo mensal).
No que se refere ao perfil da demanda de mão-de-obra qualificada e com
experiência profissional nos subsetores de atividade econômica com déficit de
contratações em 2007, observam-se, por exemplo, preferências distintas por tipo de
ocupação. Há uma nítida preferência pela contratação de trabalhadores para os postos
industriais, como nas atividades têxteis, curtimento e vestuário (10,5%) e na
transformação de metais (9,9%).
Somente a ocupação industrial concentra mais de 1/3 do total da demanda de
ocupações com qualificação e experiência profissional. Mas também as ocupações
voltadas ao atendimento do público, como vendedores e serviços, têm forte preferência
por trabalhadores qualificados, que equivale a 27,3% da demanda, bem como as
ocupações de técnicos e escriturários, responsável por 25,6% da necessidade de
contratação das atividades econômicas.
Em síntese, as ocupações de trabalho industrial, atendimento ao público e
de técnicos e escriturários chegam a responder por quase 90% de toda a variedade
de tipos de ocupações que se encontram atualmente em falta no Brasil.
14. 14
Tabela 10 – Brasil: Projeção da demanda por emprego formal no conjunto dos
setores econômicos com carência de mão-de-obra qualificada e com experiência
profissional segundo tipo de ocupação em 2007
Tipos de Ocupação Distribuição
Dirigentes 3,2
Membros superiores e dirigentes do poder público 0,1
Dirigente de empresa e organização - exceto de interesse público 0,3
Gerentes 2,8
Trabalhadores de Nível Superior 6,6
Profissionais policientíficos 0,1
Profissionais de ciências exatas, físicas e da engenharia 3,4
Profissionais de ensino - com formação de nível superior 0,2
Profissionais de ciências jurídicas 1,1
Profissionais de ciências sociais e humanas 1,8
Comu nicadores, artistas e religiosos 0,2
Técnicos e Escriturários 25.6
Técnicos polivalentes 0,5
Técnicos de nível médio das ciências físicas, químicas, engenharias 6,4
Técnicos de nível médio das ciências biológicas, da saúde 0,2
Técnicos de nível médio em serviços de transporte 0,2
Técnicos de nível médio nas ciências administrativas 2,7
Técnico de nível médio dos serviços de comunicação e desportes 0,2
Outros técnicos de nível médio 1,9
Escriturários 13,7
Trabalhador de Atendimento Público/Vendedor e Serviços 27,3
Trabalhadores de atendimento ao público 5,0
Trabalhadores dos serviços 19,0
Vendedores e prestadores de serviços e comércio 3,2
Trabalho Agropecuário 0,7
Trabalhadores na exploração agropecuária 0,2
Pescadores, caçadores e extrativismos florestais 0,2
Trabalhadores da mecanização agropecuária 0,3
Trabalho Industrial 34,1
Trabalhador da indústria extrativa e da construção civil 2,2
Trabalhador da transformação de metais e de compósitos 9,9
Trabalhador de fabricas e instalação eletroeletrônica 3,4
Joalheiros, vidreiros, ceramistas e afins 0,1
Trabalhador da indústria têxteis, do curtimento, do vestuário 10,5
Trabalhador da indústria de madeira e do mobiliário 0,4
Trabalhador de funções transversais 5,6
Trabalhador da indústria de processos contínuos e outras indústrias 0,7
Trabalhador de instalações siderúrgicas e de material de construção 0,7
Operadores de instalação de energia e água 0,1
Outros trabalhadores elementares industriais 0,7
Trabalhador de Manutenção/Conservação/Limpeza 2,8
Trabalhador de reparação e de manutenção mecânica 2,0
Polimantenedores 0,7
Outros trabalhadores em conservação, manutenção e reparação 0,1
Total 100,0
Fonte: Elaboração Ipea a partir de microdados da Pnad/IBGE e Caged-Rais/MTE, excluída área rural
dos estados da região norte - exceto Tocantins.
No patamar inferior da demanda por trabalhadores qualificados e com
experiência profissional, localizam-se as ocupações voltadas para manutenção,
15. 15
conservação e limpeza e de agropecuária. Nesse mesmo sentido, destacam-se as
ocupações de nível superior e de dirigentes.
4. Observações metodológicas
Para a projeção das informações referentes à demanda e à oferta da mão-de-obra
qualificada em 2007, utilizou-se como parâmetro um conjunto de informações
sistematizadas provenientes dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), bem como da Relação Anual de Informações Sociais
(Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).
Os dados referentes à área rural pertencente à região Norte do país (com exceção
de Tocantins) foram excluídos, com o objetivo de permitir a compatibilização da
evolução de uma série analisada entre 2002 e 2006. Ademais, destaca-se também que as
informações utilizadas referem-se:
i) ao conjunto de empregos assalariados com carteira assinada (no setor privado
e no setor público);
ii) aos trabalhadores qualificados e com experiência profissional disponíveis e
que procuram por emprego (conforme o critério metodológico da Pnad/IBGE
apresentado no endereço eletrônico da instituição: http://www.ibge.gov.br).
Para a projeção da demanda por empregos formais utilizou-se como proxy o
número de empregados, ainda que nem sem sempre ambos sejam coincidentes, pois é
possível um mesmo empregado poder ocupar dois ou mais empregos. No caso da oferta
de mão-de-obra disponível tomou-se como referência o conceito da desocupação aberta1
de indivíduos que tinham experiência profissional2 em determinado setor econômico 3 e,
também, o nível de instrução 4 acima da média deste mesmo setor.
Em princípio, trata-se de um conjunto de pessoas que tinham vontade e
disponibilidade imediata para iniciar certo emprego (pela remuneração oferecida), bem
como possuíam qualificação e experiência profissional por ele requerida (em termos de
“conhecimento” teórico ou prático). Ressalta-se ainda que as informações a respeito da
remuneração mensal correspondem a valores brutos (antes da incidência de impostos e
contribuições) e estão em R$ de setembro de 2007 (valores atualizados pelo INPC-
Geral/IBGE).
1
Indivíduo que não trabalhava na semana de referência da Pnad/IBGE e que tomou alguma providência
para conseguir um trabalho.
2
Indivíduo que, no período de 358 dias anteriores à semana de referência da Pnad/IBGE, havia
trabalhado em determinado setor.
3
O setor econômico é uma agregação das atividades econômicas relacionadas no Anexo IV da
Pnad/IBGE.
4
Números de anos de estudos dos indivíduos.