O documento apresenta a história do rico e de Lázaro da Bíblia. O rico vivia luxuosamente enquanto Lázaro, coberto de úlceras, ficava à porta do rico pedindo comida. Após a morte, Lázaro foi para o seio de Abraão enquanto o rico foi para o Hades, onde sofria em chamas e pediu a Lázaro ajuda, mas Abraão disse que já receberam suas recompensas.
Esta parábola narra a história de um homem rico e um mendigo chamado Lázaro. A parábola ensina que as decisões tomadas nesta vida determinam o destino eterno, não devendo ser interpretada literalmente, mas sim como uma ilustração para transmitir uma verdade importante.
Este documento analisa a parábola bíblica do Rico e Lázaro em Lucas 16, sugerindo que ela representa simbolicamente os judeus e gentios. O rico representaria os judeus que desfrutavam dos privilégios divinos, enquanto Lázaro representaria os gentios excluídos. A história ilustra como os judeus perderiam seus privilégios e os gentios receberiam a salvação de Cristo.
(1) A história contrasta a vida de um homem rico e um mendigo pobre chamado Lázaro;
(2) Após a morte, Lázaro foi para o seio de Abraão enquanto o rico foi para o tormento no inferno;
(3) No inferno, o rico pede a Abraão que envie Lázaro para avisar seus irmãos, mas Abraão responde que mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, eles não acreditariam.
1) A parábola descreve um homem rico que viveu uma vida de luxo e um pobre chamado Lázaro que sofreu do lado de fora da casa do rico.
2) Após a morte, Lázaro foi levado pelos anjos para o seio de Abraão enquanto o rico foi para o inferno, onde sofreu tormentos.
3) O rico pediu a Abraão que enviasse Lázaro para avisar seus cinco irmãos sobre os tormentos do inferno, mas Abraão disse que eles já
O documento analisa a parábola do rico e Lázaro contada por Jesus em Lucas 16:19-31. Ele discute as interpretações católica e espírita, e entende que a parábola deve ser vista de forma ilustrativa, não literal. As lições são: 1) a prosperidade temporal não define o destino eterno, 2) as decisões desta vida selam nosso futuro, 3) os mortos só se comunicam após a ressurreição.
[1] Jesus consagrou 72 discípulos e os enviou para pregar sobre o Reino de Deus nas cidades por onde ele iria. [2] Ele instruiu os discípulos a pregarem com humildade e sem posses, curando os enfermos. [3] Cidades como Corazin e Betsaida que rejeitaram a mensagem seriam punidas com mais severidade do que cidades pagãs como Tiro e Sidon.
1) O documento discute o número 666 e sua ligação com o anticristo e os tempos finais, citando passagens bíblicas que mencionam este número.
2) É destacado que o número 666 está aparecendo cada vez mais na sociedade moderna, possivelmente como um sinal dos tempos.
3) O autor argumenta que o controle total do homem pelo computador é um passo em direção ao domínio do anticristo anunciado na Bíblia.
O documento discute a revelação bíblica do Mistério de Babilônia, uma grande meretriz que afeta a salvação. Ele analisa Babilônia como um símbolo de apostasia espiritual e como a queda dessa igreja caída exerce uma influência religiosa negativa sobre a humanidade, oferecendo um vinho adulterado de doutrinas falsas que embriaga os crentes.
Esta parábola narra a história de um homem rico e um mendigo chamado Lázaro. A parábola ensina que as decisões tomadas nesta vida determinam o destino eterno, não devendo ser interpretada literalmente, mas sim como uma ilustração para transmitir uma verdade importante.
Este documento analisa a parábola bíblica do Rico e Lázaro em Lucas 16, sugerindo que ela representa simbolicamente os judeus e gentios. O rico representaria os judeus que desfrutavam dos privilégios divinos, enquanto Lázaro representaria os gentios excluídos. A história ilustra como os judeus perderiam seus privilégios e os gentios receberiam a salvação de Cristo.
(1) A história contrasta a vida de um homem rico e um mendigo pobre chamado Lázaro;
(2) Após a morte, Lázaro foi para o seio de Abraão enquanto o rico foi para o tormento no inferno;
(3) No inferno, o rico pede a Abraão que envie Lázaro para avisar seus irmãos, mas Abraão responde que mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, eles não acreditariam.
1) A parábola descreve um homem rico que viveu uma vida de luxo e um pobre chamado Lázaro que sofreu do lado de fora da casa do rico.
2) Após a morte, Lázaro foi levado pelos anjos para o seio de Abraão enquanto o rico foi para o inferno, onde sofreu tormentos.
3) O rico pediu a Abraão que enviasse Lázaro para avisar seus cinco irmãos sobre os tormentos do inferno, mas Abraão disse que eles já
O documento analisa a parábola do rico e Lázaro contada por Jesus em Lucas 16:19-31. Ele discute as interpretações católica e espírita, e entende que a parábola deve ser vista de forma ilustrativa, não literal. As lições são: 1) a prosperidade temporal não define o destino eterno, 2) as decisões desta vida selam nosso futuro, 3) os mortos só se comunicam após a ressurreição.
[1] Jesus consagrou 72 discípulos e os enviou para pregar sobre o Reino de Deus nas cidades por onde ele iria. [2] Ele instruiu os discípulos a pregarem com humildade e sem posses, curando os enfermos. [3] Cidades como Corazin e Betsaida que rejeitaram a mensagem seriam punidas com mais severidade do que cidades pagãs como Tiro e Sidon.
1) O documento discute o número 666 e sua ligação com o anticristo e os tempos finais, citando passagens bíblicas que mencionam este número.
2) É destacado que o número 666 está aparecendo cada vez mais na sociedade moderna, possivelmente como um sinal dos tempos.
3) O autor argumenta que o controle total do homem pelo computador é um passo em direção ao domínio do anticristo anunciado na Bíblia.
O documento discute a revelação bíblica do Mistério de Babilônia, uma grande meretriz que afeta a salvação. Ele analisa Babilônia como um símbolo de apostasia espiritual e como a queda dessa igreja caída exerce uma influência religiosa negativa sobre a humanidade, oferecendo um vinho adulterado de doutrinas falsas que embriaga os crentes.
O capítulo descreve a religião pagã que predominava no Império Romano na época de Augusto César. O paganismo era uma religião politeísta que adorava centenas de deuses representados por formas humanas, associados a aspectos da guerra, roubo, embriaguez e outros. Apesar de diferentes nomes, os deuses de outras culturas podiam ser identificados com os deuses romanos. O capítulo apresenta o contexto religioso da época.
Este capítulo descreve Blimunda e Baltasar reconstruindo a máquina voadora em Lisboa. O padre Bartolomeu Lourenço chega de Coimbra e discute com eles a necessidade de recolher mais vontades. Ele também questiona a Santíssima Trindade.
O documento apresenta uma biografia de John Fox, autor do livro "Os Mártires", descrevendo sua educação em Oxford, conversão ao protestantismo e fuga da Inglaterra durante as perseguições religiosas sob o reinado da rainha Maria I. Explica como Fox se refugiou na casa de um nobre em Londres e depois fugiu para a Bélgica, onde escreveu sua famosa obra sobre a história das perseguições contra os cristãos.
O documento discute o conceito rabínico de Mashiach Ben Yossef (Messias filho de José). Segundo as fontes rabínicas, Mashiach Ben Yossef será um descendente de Efraim que lutará contra inimigos no fim dos tempos, podendo ser morto, mas ressuscitado por Mashiach Ben Davi. O conceito não está no Tanach e não pode ser associado à figura de Yeshua proposta no Novo Testamento.
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 33luisprista
O documento analisa trechos do livro "Memorial do Convento" de José Saramago. Aborda questões sobre a narrativa, focalização e personagens, incluindo Blimunda e Baltasar, cuja relação amorosa é descrita como não imposta e livre de interferências externas.
Este documento apresenta vários símbolos e práticas utilizados pela Igreja Católica Romana e argumenta que eles têm origens pagãs e satânicas. Aponta semelhanças entre símbolos católicos como a cruz, o ostensório, o cálice, a mitra e práticas como o uso do rosário com símbolos e rituais de religiões pagãs antigas e ocultismo. Conclui que a igreja católica teria adotado estas imagens e costumes para encobrir a verdadeira ad
O documento discute como Satanás usa várias máscaras ao longo da história para promover o anti-semitismo, incluindo as Cruzadas, os monarcas espanhóis Fernando e Isabel, o Império Russo sob os czares e a Alemanha Nazista sob Hitler. Aponta que Satanás continua espalhando o anti-semitismo no presente para se opor aos planos de Deus para Israel.
1) Maria Peres Balteira foi uma soldadeira galega que serviu nas cortes de Fernando III e Afonso X de Castela. Ela provavelmente nasceu em uma família da pequena nobreza na Galiza.
2) Afonso X ataca jocosamente um deão de Cádis por seu gosto por livros eróticos e feitiçaria, sugerindo que ele usava ensinamentos desses livros para seduzir mulheres.
3) Uma cantiga satiriza o deão de Cádis, sugerindo que ele usava livros á
Este documento resume uma lição bíblica sobre confrontando os inimigos da cruz de Cristo. Ele discute os objetivos da lição e analisa o título da lição. Também apresenta um texto bíblico de Filipenses 3:18 e fornece comentários sobre o texto.
1) O documento apresenta um roteiro de leitura e interpretação do livro "Memorial do Convento" de José Saramago.
2) Contém questões sobre os primeiros dez capítulos da obra para ajudar na compreensão da narrativa.
3) As questões variam entre pedidos de definição de termos, identificação de personagens e situações, e inferências a partir do texto.
O documento discute a revelação bíblica do Mistério de Babilônia, uma grande meretriz que afeta a salvação. A Babilônia mística simboliza uma igreja apostata espiritual que teve sua sede em Roma e exerceu influência religiosa negativa sobre as nações através de doutrinas adulteradas, embriagando os crentes.
O documento discute três tópicos principais:
1) Como todos nascemos envoltos em água e sangue, dependendo do líquido amniótico e do cordão umbilical com sangue para sobreviver no útero.
2) A importância vital do sangue para o corpo, transportando nutrientes e oxigênio para as células através de bombeamentos contínuos do coração.
3) Paralelos entre o nascimento humano e passagens bíblicas sobre a necessidade de um amor e proteção eternos representados pelo sangue
Este documento discute a interpretação das sete cabeças mencionadas no Apocalipse. Argumenta que elas representam sete governos opressivos desde os dias de Ninrode: 1) Babilônia antiga, 2) Império Medo-Persa, 3) Grécia, 4) Roma pagã, 5) Roma papal, 6) o ateísmo da Revolução Francesa, 7) o liberalismo e a apostasia moderna.
Sermões de quarta feira de cinza - análiserafabebum
O documento resume três sermões do Padre Antônio Vieira sobre a Quarta-Feira de Cinza. Os sermões analisam a frase bíblica "lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás-de converter" e argumentam que a morte, não a vida, deve ser o maior objetivo. Um sermão de 1672 usa a frase para criticar a vaidade de Roma e prever sua queda, comparando a cidade a uma caveira desmoronada.
Este documento apresenta os primeiros três capítulos da História do Brasil escrita por Frei Vicente do Salvador em 1627. O primeiro capítulo descreve o descobrimento acidental do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 1500. O segundo capítulo explica como o nome "Brasil" substituiu o nome original de "Santa Cruz". E o terceiro capítulo trata da demarcação das terras do Brasil, Peru e Índias espanholas.
Este documento apresenta um resumo do primeiro capítulo do livro "História do Brasil" de Frei Vicente do Salvador. O capítulo descreve como o Brasil foi descoberto acidentalmente em 1500 por Pedro Álvares Cabral durante sua viagem para a Índia, e como os nativos inicialmente viram os portugueses como seres divinos.
Este documento discute a relação entre o romance "Memorial do Convento" de José Saramago e o Palácio e Convento de Mafra. O romance cruza ficção e história para contar a história da construção do Convento de Mafra a pedido do rei D. João V. A obra foca nas personagens centrais Baltazar e Blimunda e no padre Bartolomeu de Gusmão, enquanto critica o poder da Igreja e a opressão do povo na época.
O narrador em Memorial do Convento cumpre diversas funções. É polivalente, narrando, descrevendo, refletindo e comentando, mas também criticando e ironizando. Manipula o tempo, a história e a ficção.
1) A fusão entre a editora alemã Bertelsmann e a editora britânica Pearson criou uma nova grande empresa editorial chamada Penguin Random House.
2) O livro de entrevistas de Luis Harss, publicado em 1966, inaugurou o chamado "boom latino-americano" ao reunir autores como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez.
3) O romance português As Voces Baixas de Manuel Rivas é estruturado como uma compilação de pequenas crônicas que formam um mosaico da infância do narrador na
Este documento analisa a linguagem e o estilo de José Saramago no Memorial do Convento, destacando a sua pontuação peculiar e a focalização narrativa. Discute também as principais personagens, como D. João V, D. Maria Ana de Jesus e Baltasar Sete-Sóis, e os espaços da narrativa.
A história do Rico e Lázaro em Lucas 16 é uma parábola usada por Jesus para ensinar os fariseus uma lição sobre a salvação dos gentios. A parábola não deve ser interpretada literalmente, mas sim ilustra que aqueles que rejeitam a mensagem de Deus encontrada em Moisés e os profetas perderão sua oportunidade de graça no além. Defender a existência do inferno com base nesta parábola é teologicamente problemático, já que parábolas não devem ser usadas para fundamentar doutrinas.
Os parentes desencarnados nos recebem após a morte 1,5hhome
Este documento discute a passagem bíblica sobre o mau rico e Lázaro. Segundo a perspectiva espírita: 1) Os anjos que receberam Lázaro após a morte podem ser parentes desencarnados; 2) No mundo espiritual, as almas reconhecem parentes e amigos de vidas passadas; 3) Abraão pode representar parentes desencarnados que recebem a alma após o desencarne.
O capítulo descreve a religião pagã que predominava no Império Romano na época de Augusto César. O paganismo era uma religião politeísta que adorava centenas de deuses representados por formas humanas, associados a aspectos da guerra, roubo, embriaguez e outros. Apesar de diferentes nomes, os deuses de outras culturas podiam ser identificados com os deuses romanos. O capítulo apresenta o contexto religioso da época.
Este capítulo descreve Blimunda e Baltasar reconstruindo a máquina voadora em Lisboa. O padre Bartolomeu Lourenço chega de Coimbra e discute com eles a necessidade de recolher mais vontades. Ele também questiona a Santíssima Trindade.
O documento apresenta uma biografia de John Fox, autor do livro "Os Mártires", descrevendo sua educação em Oxford, conversão ao protestantismo e fuga da Inglaterra durante as perseguições religiosas sob o reinado da rainha Maria I. Explica como Fox se refugiou na casa de um nobre em Londres e depois fugiu para a Bélgica, onde escreveu sua famosa obra sobre a história das perseguições contra os cristãos.
O documento discute o conceito rabínico de Mashiach Ben Yossef (Messias filho de José). Segundo as fontes rabínicas, Mashiach Ben Yossef será um descendente de Efraim que lutará contra inimigos no fim dos tempos, podendo ser morto, mas ressuscitado por Mashiach Ben Davi. O conceito não está no Tanach e não pode ser associado à figura de Yeshua proposta no Novo Testamento.
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 33luisprista
O documento analisa trechos do livro "Memorial do Convento" de José Saramago. Aborda questões sobre a narrativa, focalização e personagens, incluindo Blimunda e Baltasar, cuja relação amorosa é descrita como não imposta e livre de interferências externas.
Este documento apresenta vários símbolos e práticas utilizados pela Igreja Católica Romana e argumenta que eles têm origens pagãs e satânicas. Aponta semelhanças entre símbolos católicos como a cruz, o ostensório, o cálice, a mitra e práticas como o uso do rosário com símbolos e rituais de religiões pagãs antigas e ocultismo. Conclui que a igreja católica teria adotado estas imagens e costumes para encobrir a verdadeira ad
O documento discute como Satanás usa várias máscaras ao longo da história para promover o anti-semitismo, incluindo as Cruzadas, os monarcas espanhóis Fernando e Isabel, o Império Russo sob os czares e a Alemanha Nazista sob Hitler. Aponta que Satanás continua espalhando o anti-semitismo no presente para se opor aos planos de Deus para Israel.
1) Maria Peres Balteira foi uma soldadeira galega que serviu nas cortes de Fernando III e Afonso X de Castela. Ela provavelmente nasceu em uma família da pequena nobreza na Galiza.
2) Afonso X ataca jocosamente um deão de Cádis por seu gosto por livros eróticos e feitiçaria, sugerindo que ele usava ensinamentos desses livros para seduzir mulheres.
3) Uma cantiga satiriza o deão de Cádis, sugerindo que ele usava livros á
Este documento resume uma lição bíblica sobre confrontando os inimigos da cruz de Cristo. Ele discute os objetivos da lição e analisa o título da lição. Também apresenta um texto bíblico de Filipenses 3:18 e fornece comentários sobre o texto.
1) O documento apresenta um roteiro de leitura e interpretação do livro "Memorial do Convento" de José Saramago.
2) Contém questões sobre os primeiros dez capítulos da obra para ajudar na compreensão da narrativa.
3) As questões variam entre pedidos de definição de termos, identificação de personagens e situações, e inferências a partir do texto.
O documento discute a revelação bíblica do Mistério de Babilônia, uma grande meretriz que afeta a salvação. A Babilônia mística simboliza uma igreja apostata espiritual que teve sua sede em Roma e exerceu influência religiosa negativa sobre as nações através de doutrinas adulteradas, embriagando os crentes.
O documento discute três tópicos principais:
1) Como todos nascemos envoltos em água e sangue, dependendo do líquido amniótico e do cordão umbilical com sangue para sobreviver no útero.
2) A importância vital do sangue para o corpo, transportando nutrientes e oxigênio para as células através de bombeamentos contínuos do coração.
3) Paralelos entre o nascimento humano e passagens bíblicas sobre a necessidade de um amor e proteção eternos representados pelo sangue
Este documento discute a interpretação das sete cabeças mencionadas no Apocalipse. Argumenta que elas representam sete governos opressivos desde os dias de Ninrode: 1) Babilônia antiga, 2) Império Medo-Persa, 3) Grécia, 4) Roma pagã, 5) Roma papal, 6) o ateísmo da Revolução Francesa, 7) o liberalismo e a apostasia moderna.
Sermões de quarta feira de cinza - análiserafabebum
O documento resume três sermões do Padre Antônio Vieira sobre a Quarta-Feira de Cinza. Os sermões analisam a frase bíblica "lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás-de converter" e argumentam que a morte, não a vida, deve ser o maior objetivo. Um sermão de 1672 usa a frase para criticar a vaidade de Roma e prever sua queda, comparando a cidade a uma caveira desmoronada.
Este documento apresenta os primeiros três capítulos da História do Brasil escrita por Frei Vicente do Salvador em 1627. O primeiro capítulo descreve o descobrimento acidental do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 1500. O segundo capítulo explica como o nome "Brasil" substituiu o nome original de "Santa Cruz". E o terceiro capítulo trata da demarcação das terras do Brasil, Peru e Índias espanholas.
Este documento apresenta um resumo do primeiro capítulo do livro "História do Brasil" de Frei Vicente do Salvador. O capítulo descreve como o Brasil foi descoberto acidentalmente em 1500 por Pedro Álvares Cabral durante sua viagem para a Índia, e como os nativos inicialmente viram os portugueses como seres divinos.
Este documento discute a relação entre o romance "Memorial do Convento" de José Saramago e o Palácio e Convento de Mafra. O romance cruza ficção e história para contar a história da construção do Convento de Mafra a pedido do rei D. João V. A obra foca nas personagens centrais Baltazar e Blimunda e no padre Bartolomeu de Gusmão, enquanto critica o poder da Igreja e a opressão do povo na época.
O narrador em Memorial do Convento cumpre diversas funções. É polivalente, narrando, descrevendo, refletindo e comentando, mas também criticando e ironizando. Manipula o tempo, a história e a ficção.
1) A fusão entre a editora alemã Bertelsmann e a editora britânica Pearson criou uma nova grande empresa editorial chamada Penguin Random House.
2) O livro de entrevistas de Luis Harss, publicado em 1966, inaugurou o chamado "boom latino-americano" ao reunir autores como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez.
3) O romance português As Voces Baixas de Manuel Rivas é estruturado como uma compilação de pequenas crônicas que formam um mosaico da infância do narrador na
Este documento analisa a linguagem e o estilo de José Saramago no Memorial do Convento, destacando a sua pontuação peculiar e a focalização narrativa. Discute também as principais personagens, como D. João V, D. Maria Ana de Jesus e Baltasar Sete-Sóis, e os espaços da narrativa.
A história do Rico e Lázaro em Lucas 16 é uma parábola usada por Jesus para ensinar os fariseus uma lição sobre a salvação dos gentios. A parábola não deve ser interpretada literalmente, mas sim ilustra que aqueles que rejeitam a mensagem de Deus encontrada em Moisés e os profetas perderão sua oportunidade de graça no além. Defender a existência do inferno com base nesta parábola é teologicamente problemático, já que parábolas não devem ser usadas para fundamentar doutrinas.
Os parentes desencarnados nos recebem após a morte 1,5hhome
Este documento discute a passagem bíblica sobre o mau rico e Lázaro. Segundo a perspectiva espírita: 1) Os anjos que receberam Lázaro após a morte podem ser parentes desencarnados; 2) No mundo espiritual, as almas reconhecem parentes e amigos de vidas passadas; 3) Abraão pode representar parentes desencarnados que recebem a alma após o desencarne.
Esta parábola ensina sobre a vida após a morte e o destino final de cada um. O rico, que não ajudou o pobre Lázaro, foi para o inferno após a morte, enquanto Lázaro foi consolado no paraíso. Não há possibilidade de transição entre esses lugares após o juízo. A escolha de seguir a Deus ou as riquezas terrena é crucial e determinará onde cada um passará a eternidade.
Aula 01 Escatologia o estado intermediário o destino dos mortosbpclaudio11
1. O documento discute o destino das almas após a morte, distinguindo entre os salvos e os ímpios. 2. Os salvos aguardam a ressurreição no céu ou no Paraíso sem sofrimento. 3. Os ímpios aguardam no Hades em sofrimento até o julgamento final, quando serão condenados ao lago de fogo eterno.
O documento discute o estado intermediário dos mortos e seu destino final. Em três frases:
O texto explica que os salvos que morrem em Cristo aguardam a ressurreição no Paraíso, enquanto os ímpios esperam no Hades, sofrendo. Além disso, mostra que após a ressurreição, os salvos irão para a vida eterna ao lado de Cristo, e os ímpios para o castigo eterno separados de Deus.
Este documento descreve um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento por um grupo de jovens. Inclui cânticos, orações, silêncio para reflexão e a leitura de uma passagem do Evangelho sobre o rico e Lázaro. O objetivo é proporcionar um momento de intimidade com Jesus através da oração e da meditação sobre Sua Palavra.
1. O documento discute o destino final dos salvos e dos ímpios após a morte, com base no relato bíblico de Lázaro e o rico (Lucas 16:19-31). 2. Os salvos, após a morte, aguardam a ressurreição no Paraíso, enquanto os ímpios sofrem no Hades. 3. Após a ressurreição, os salvos viverão eternamente com Deus e os ímpios sofrerão no lago de fogo.
1) O documento discute a crença na imortalidade da alma no Novo Testamento, comparando-a com a visão do Antigo Testamento.
2) Apresenta argumentos de que Jesus ensinava por meio de parábolas, não afirmando literalmente a imortalidade da alma.
3) Analisa a parábola do rico e Lázaro, concluindo que se trata de uma ficção para ensinar, não um relato literal.
1) A história segue Noemi, Rute e Orfa após a morte de seus maridos em Moabe. Rute decide acompanhar Noemi de volta para Belém, enquanto Orfa retorna para sua família.
2) Em Belém, Rute começa a colher grãos em um campo pertencente a Boaz, um parente rico de Noemi. Boaz fica impressionado com a lealdade de Rute e decide protegê-la.
3) A história simboliza a redenção do pecador através da graça de Deus,
44 O homem rico e o homem pobre / 44 rich man poor man portuguesePing Ponga
Este documento conta a história bíblica do homem rico e Lázaro. O homem rico era rico e viveu uma vida de luxo, enquanto Lázaro, um mendigo pobre, ficava doente e faminto à porta do homem. Após a morte, Lázaro foi para o céu e o homem rico para o inferno, onde implorou por misericórdia, mas foi lembrado que a riqueza na Terra não compra a vida eterna.
O documento descreve a parábola de Lázaro e o rico na Bíblia contada no Evangelho de Lucas. A parábola narra a história de um mendigo chamado Lázaro que jazia à porta de um homem rico, desejando as migalhas de sua mesa, e como ambos encontram destinos diferentes após a morte - Lázaro no céu e o rico no inferno.
1) O documento discute o estado intermediário e final dos salvos e dos ímpios após a morte, com base no texto bíblico de Lucas 16:19-26 sobre o rico e Lázaro. 2) Os salvos, após a morte, aguardam a ressurreição no Paraíso, enquanto os ímpios aguardam no Hades. 3) Após o estado intermediário, os salvos irão para a vida eterna e os ímpios para a condenação eterna.
O documento apresenta um resumo de Lucas 16:19-31, que conta a história do rico e do mendigo Lázaro. Explica que tanto o rico quanto o pobre são obras de Deus, e que a salvação depende não da riqueza material mas da fé e do arrependimento. A riqueza em si não impede a salvação, mas o amor ao dinheiro pode afastar do céu.
A parábola do mau rico e Lázaro ensina sobre: 1) as consequências das ações na vida após a morte; 2) a necessidade de usar a riqueza para ajudar os necessitados; 3) a comunicação entre os vivos e os mortos.
O documento apresenta um resumo de Lucas 16:19-31, que conta a história do rico e do mendigo Lázaro. Explica que tanto o rico quanto o pobre podem ser salvos ou perder a vida eterna, dependendo de se arrependerem ou não. A riqueza em si não impede a salvação, mas o amor ao dinheiro pode afastar alguém de Deus.
O documento resume o capítulo 2 do livro de Rute, contando como Rute foi colher espigas nos campos de Boaz e como ele a tratou com gentileza, dando-lhe permissão para coletar alimentos e protegendo-a. Também discute como nada foi por acaso, mas por designio de Deus, e como Boaz representa a figura de Cristo como redentor.
O documento discute a pobreza material e espiritual no tempo bíblico e como Deus levanta os pobres. A história de Bartimeu é usada como exemplo de como Jesus curou um cego que clamou por misericórdia. O documento encoraja os leitores a buscarem a libertação do pecado e a salvação da alma, que é mais importante do que curas temporárias para o corpo.
O documento discute a melhor maneira de compreender as Escrituras. Afirma que devemos comparar texto com texto dentro da Bíblia, sem acrescentar ou diminuir informações. Também diz que figuras bíblicas como profetas, Paulo e Jesus estudavam as Escrituras dessa maneira.
O documento discute a melhor maneira de compreender as Escrituras. Afirma que devemos comparar texto com texto dentro da Bíblia, sem acrescentar ou diminuir informações. Também diz que figuras bíblicas como profetas, Paulo, Salomão e Jesus estudavam as Escrituras desta maneira.
1. 19. Havia um homem que era rico e vestia-se de púrpura e de linho muito fino, e vivia cada dia
esplendidamente.
20. Um pobre, chamado Lázaro, coberto de úlceras, ficava deitado à porta da casa do rico,
21. desejando alimentar-se dos pedaços que caiam da mesa do rico. Ainda por cima, os cães
vinham lamber-lhe as chagas.
22.Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão e morreu
também o rico e foi sepultado.
23. E no Hades, o rico, estando em tormentos, levantou os olhos e viu de longe Abraão com
Lázaro junto dele,
24. e gritando disse: “Pai Abraão, tem piedade de mim e envia Lázaro para que ele molhe a
ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou torturado nesta chama”.
25. Então Abraam disse: “Filho, lembra-te que tu recebeste os teus bens (ta agatha) na tua vida,
e Lázaro, do mesmo modo, [recebeu] as coisas más (ta kaka). Agora, pois, aqui ele é confortado
e tu estás a sofrer.
26. Mas acima de tudo, foi fixado um grande abismo entre nós e vós para que os que quiserem
passar daqui para vós não o possam fazer e do vosso lado não podem vir até nós”.
27. Mas ele [o rico] disse: “Peço-te, então, que o mandes à casa do meu pai,
28. porque tenho cinco irmãos, a fim de que os alerte e não venham parar a este lugar de
tormento.
29. Disse Abraão: “Eles têm Moisés e os Profetas: que os escutem!”
30. Aquele [o rico] disse: “”Não, Pai Abraão, mas se algum dos mortos se apresentasse a eles,
eles se arrependeriam”.
31. Disse-lhe [Abraão]: Se eles não ouvem Moisés e os Profetas também não seriam
convencidos se alguém de entre os mortos ressuscitasse”.
Duas condições (v. 19-21)
A parábola começa por nos apresentar duas personagens que vivem em condições materiais e
sociais muito diferentes. Parece-me que, para nós, leitores da parábola neste século XXI,
podermos envolver-nos no que se vai passar, é útil tentar perceber o que podia significar para os
primeiros ouvintes de Jesus e pode significar para nós ser rico ou ser pobre.
No grego em que o manuscrito original está escrito a palavra que traduzimos por “rico” é
transliterada em plousios e a que traduzimos por “pobre” é ptochos (leia-se ptokos) e são as
mesmas palavras que aparecem em Mateus 19:23; Lucas 6:24 e Apocalipse 13:16, entre outros
textos. O rico da parábola é descrito como alguém que veste esplendorosamente, faz banquetes
todos os dias e habita em casa que se imagina apalaçada. Ao pobre da história falta tudo: falta-
lhe a saúde, falta-lhe alimentação, falta-lhe trabalho, deduz-se que lhe falta também casa onde
dormir. Os artistas que ilustram esta parábola põem-no também nu, o que o texto não refere,
mas é uma hipótese aceitável, como contraste das vestes do rico. Digamos que o rico da
parábola representa o tipo de pessoa que vive o que se pode chamar uma boa vida e o pobre é
o seu reverso
Em algumas versões do Novo Testamento, o ptochos de Lucas 16:20 é traduzido por mendigo
ou pedinte, mas a palavra “pobre” que, como vimos nos textos acima indicados, cobre mais
situações, é mais adequada. O mesmo evangelista refere o discurso que em Mateus chamamos
Sermão da Montanha, e na boca de Jesus aparecem estas palavras: “Bem-aventurados os
pobres (ptochoi), porque vosso é o Reino de Deus”. Totalmente diferente seria o sentido destas
palavras se ali se dissesse “Bem-aventurados os mendigos” ou “Bem-aventurados os pedintes”.
A tradução de uma língua como o hebraico ou como o grego comum tem sempre de ter em conta
o contexto. No caso de Lázaro, é verdade que a sua situação de pobre está no limite que é a
mendicância, mas a parábola tem de ver também com todas as pessoas que podem ser
alcançadas pela designação de pobres, mesmo sem se encontrarem no limite do mendigo. Nos
nossos dias, tem havido o cuidado de assinalar quais são as condições em que uma pessoa
pode ser chamada em estado de pobreza e conclui-se que é pobre a pessoa que não consegue
satisfazer em si ou no seu núcleo familiar mais direto as necessidades básicas de uma vida, que
são: a alimentação, a habitação, a saúde e as vestes com que cubra dignamente o seu corpo.
2. Numa perspetiva mais exigente para a dignidade humana, fala-se também da necessidade
cultural e de recreação.
Deve dizer-se que há comentadores que consideram inadequado chamar “parábola” à história do
rico e de Lázaro, mas que ela deve ser considerada uma história verídica que Jesus contou.
Argumentam tais comentadores que nas histórias que são claramente parábolas nenhuma
personagem tem nome, o que não acontece aqui com o pobre, que se chama Lázaro. Veremos
mais adiante que o nome da personagem é, de facto, a chave para a compreensão desta
história, mas que é também o que justifica que a ela se chame parábola, sendo essa a
designação dada às histórias criadas para ilustrarem ensino do Mestre.
Pode ver-se nesta parábola uma expressão da polémica que nos Evangelhos Jesus tem com os
fariseus. O homem rico será, nessa interpretação, o representante do Farisaísmo, que era o
partido religioso mais forte da época. Na verdade, o Farisaísmo caracteriza-se na atenção
elevada que dá à sua imagem, o cuidado com as suas vistosas túnicas, a ostentação. O que o
versículo 19 diz dessa personagem condiz bem com a figura do chefe fariseu retratado nos
Evangelhos.
Mas quem é Lázaro nessa perspetiva? É preciso saber que o nome Lázaro é a latinização do
nome hebreu Eliazer e este nome significa “Deus é auxílio”. Lázaro, como símbolo, é, nesta
interpretação, o contraponto do rico auto-suficiente, porque é o homem que, ao contrário de
confiar em si mesmo, só conta com o auxílio de Deus. Lázaro representa, nesta interpretação,
um estilo de vida que apenas espera no Senhor.
O perigo dessa interpretação que vê aí a polémica contra o Farisaísmo é ficarmos pela polémica
do passado e não colhermos o que há nela de mais desafiante para qualquer tempo, incluindo o
nosso. O que interessa perceber é que cada personagem significa para nós, hoje um modo de
estar na vida. O homem rico é-nos apresentado como alguém que se reveste de roupas
riquíssimas e que vive regaladamente todos os dias. É, por assim dizer, a expressão de uma
vida de ostentação. Hoje ninguém, no mundo ocidental, pelo menos, deseja vestir-se de púrpura
e linho finíssimo, mas sonha com fatos caríssimos, de famosos alfaiates, vida regalada, carros
sumptuosos. Se pensarmos bem, veremos que ele é a própria ilustração do pecado. A essência
do pecado é o orgulho, o homem a colocar-se no centro de tudo. Até Deus é posto ao serviço do
homem. Martinho Lutero definiu o pecado como sendo “o homem dobrado sobre si mesmo”
(incurvatus in se), ou como dizem os povos de língua inglesa, “the self-centered man” (o homem
centrado sobre si próprio). É o caso do rico da parábola. Estamos a identificar-nos com o rico da
parábola quando somos egocêntricos, e isso pode acontecer mesmo em quem viva com muita
religião à mistura, com muitas palavras religiosas na boca e frequentando muito a Igreja. A
grande heresia que visita o Cristianismo nos nossos dias é a do chamado “Evangelho do
sucesso e da prosperidade”, que é largamente pregado por grupos religiosos como a Igreja
Universal do Reino de Deus e muitas outras com nomes arrevesados ou chamando-se mesmo
Igrejas Evangélicas. Nessas Igrejas, diz-se, ou deixa-se entender, que a doença é falta de fé,
que a pobreza é ausência da graça divina, e o sofrimento é um elemento a repudiar. Na verdade,
Lázaro, com essa pregação, nem na Igreja tem quem o conforte.
Diálogo no Hades (v.22-26)
O verso 22 diz que Lázaro morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. Esta
expressão, seio de Abraão, é a forma simbólica de referir o lugar onde os crentes se encontram
na vida depois da morte. Abraão é o pai dos crentes Romanos 4:11. Mais complexa é a
afirmação de que Lázaro foi “levado pelos anjos para o seio de Abraão”. Imaginamos
imediatamente um grupo de anjos carregando Lázaro pelos céus fora, mas a expressão talvez
tenha um significado mais acessível e mais significativo, se tivermos em vista o que se diz ter
acontecido com a morte do rico, que também aconteceu. Este, diz o verso 22, “foi sepultado”
(etaphé). Quer dizer que Lázaro era tão pobre, tão destituído de bens, tão só, tão desamparado,
que nem enterro teve. Isto acontece ainda hoje com pessoas que não tenham família nem
amigos. Não há ninguém para reclamar o corpo, e o caixão é levado por funcionários para o
cemitério. De casos recentemente noticiados de pessoas idosas que morreram em solidão nas
suas casas, algumas mortas há anos, podia também dizer-se “foram levadas pelos anjos”.
3. O versículo 23 refere o Hades, onde está o rico, mas ali encontra-se também Lázaro e Abraão.
Hades é muitas vezes traduzido por inferno – e indica a morada dos mortos, sem fazer distinção
entre bons e maus. Vamos ver que há um abismo entre a situação do rico, que está em
tormentos, e o “Seio de Abraão”, que é um lugar de consolo, mas todos estão no Hades. O
próprio Senhor Jesus Cristo, entre a crucifixão e a ressurreição, desceu ao Hades, aos infernos,
para pregar a libertação aos mortos 1ª Pedro 3:19; 1ª Pedro 4:6. O Hades é um lugar transitório,
onde as almas aguardam o dia da ressurreição final, quando Cristo voltará “para julgar os vivos e
os mortos”, como diz o Credo, que o crente também proclama quando diz: “Creio na ressurreição
da carne e na vida eterna”.
Apesar do abismo entre os condenados e os salvos, assistimos a um diálogo no Hades, entre o
rico e Abraão. É interessante verificar que mesmo em tormentos o rico é um homem decidido,
um empreendedor, diríamos hoje. Levanta a sua voz e dirige-se a Abraão, chamando-lhe Pai,
portanto apresentando-se como parte da comunidade dos crentes. “Pai Abraão, tem misericórdia
de mim e manda Lázaro”. Mesmo no Além, o rico olha para Lázaro como um subalterno que está
ao serviço de alguém.”Que Lázaro molhe a ponta do seu dedo na água e me refresque a língua”.
O homem, habituado a mandar, agora quer dar ordens por interposta pessoa. Mas Abraão, que
representa o pensamento de Deus, diz que não pode ser, por duas razões. A primeira é que há,
na vida depois da morte, um abismo entre os que estão em tormentos e os que estão no lugar de
delícias; e a segunda razão é que, nesta vida depois da morte cada um passa a viver de modo
contrário ao modo como viveu do lado de cá da vida: o rico recebeu do lado de cá da vida o que
desejava, e agora isso acabou; o pobre recebeu sofrimento e agora é consolado.
Há aqui uma situação muito delicada. Muitos concluem que o rico está, depois de morrer, num
lugar de tormentos como castigo dado por Deus por ter sido mau, e o pobre está na bem-
aventurança por ter sido bom. Mas em nenhum lugar da parábola lemos que o rico é mau ou que
o pobre é bom. O que acontece é que o rico recebeu já, adiantadamente, aquilo que queria; e o
pobre recebeu, depois da morte, o que nunca tinha recebido. Não era aquilo que Lázaro
merecia: é pura graça de Deus. Não houve mérito nenhum no pobre. Ele, coitado, aparece
descrito como o mais incapaz de fazer qualquer obra de bem. O rico, é verdade, poderia ter feito
muitas coisas a favor do seu semelhante, mas esse é outro aspeto. O que ele buscava, a sua
orientação, era gozar a vida, era ter sucesso e prosperidade, e conseguiu isso na sua vida
terrestre. Não pode queixar-se, pois recebeu, e bem, o galardão que buscava na terra. O pobre,
e não esqueçamos que Jesus lhe deu o nome de Lázaro (Eliazer, Deus é auxílio), não tinha
entre os homens quem o ajudasse, quem lhe desse a mão, quem metesse uma cunha. As
pessoas dizem como provérbio: “É preciso ter amigos até no inferno”. Procuram trabalho? Levam
uma prenda ao engenheiro tal e o engenheiro tal dá uma mão para a firma tal o pôr à frente de
todos os candidatos. Vai fazer um exame de condução? Oferece umas notas ao examinador e lá
vem a carta. Vivemos sob o signo do rico da parábola quando vivemos assim. Vivemos sob o
“signo de Lázaro” quando só temos o auxílio de Deus. O drama é maior quando Lázaro nem
sabe que tem o auxílio de Deus (mas tens, Lázaro: em breve o saberás!).
Eu falei em signo de Lázaro porque no nosso tempo é arrepiante como tantas pessoas falam do
seu “signo de Zodíaco”, crendo na astrologia, uma superstição que o simples raciocínio rejeita.
Fale-se então dos que nascem sob o signo de Lázaro.
Há pessoas que parecem não “ter sorte nenhuma nesta vida”, como se costuma dizer, embora
falar de sorte e azar não seja linguagem cristã. Nascem em lares pobres, algumas com
deficiências físicas que os marcam para o resto da vida, têm saúde frágil, têm maus empregos,
com maus patrões, enfim, em tudo parecem viver sob o signo de Lázaro. Os que os querem
criticar veem nos seus infortúnios sinais de falta de fé, como os que conheceram o Job do Antigo
Testamento, mas é errado tirar tal conclusão. O grande servo de Deus que foi João Calvino foi
pela vida fora vítima de muito sofrimento de várias ordens, mas principalmente na área da
saúde, mas foi um dos teólogos que mais contribuíram para a glorificação do nome de Deus.
Viver sob o signo do homem rico da parábola não acontece apenas quando se é rico. Acontece
sempre que a nossa preocupação última é o ter e não o ser, o desejo de dominar, a ostentação,
sucesso pessoal, aplausos. Um simples camponês pode viver obcecado com a ideia de possuir.
Um homem pode até ter uma religião mas viver sob o signo do homem rico, querendo usar o seu
deus para seu benefício pessoal.
Até as nações podem viver sob o signo do homem rico. A orientação geral da vida política e
4. económica, pode ter a marca do homem rico da parábola. A crise que estamos a viver em
Portugal, no resto da União Europeia no conjunto do mundo ocidental, principalmente, tem essa
origem: a adoção do estilo de vida do homem centrado sobre si próprio. Como o rico da
parábola, os países viveram, com o capitalismo selvagem, “todos os dias regaladamente”. Já há
muitos anos que economistas de renome e políticos alertavam para o facto de os países estarem
a viver acima das suas possibilidades, a amontoar dívida, os estados e as famílias, mas
queríamos viver como o homem rico da parábola, todos os dias regaladamente.
Salvação do Homem (v.27-31)
O rico não descansa em meter cunhas. O da parábola insiste com Abraão (v. 27-28): “Rogo-te, ó
Pai, que mandes Lázaro à terra, para aparecer aos meus cinco irmãos. Assim, eles, diante desse
milagre de ouvirem uma “alma do outro mundo”, talvez se arrependam e não venham parar a
este lugar!”.
É interessante ver o rico tão preocupado com os seus irmãos. Pode ser um pormenor sem
importância, um elemento que Jesus introduziu na parábola para deixar o ensino sobre o lugar
fundamental que a Sagrada Escritura tem de ter na vida do homem, mas pode ser também para
dizer que entre os tormentos de quem não deu lugar a Deus na sua vida terrena há o tormento
de pensar no destino dos seus familiares.
Mas é uma ideia muito espalhada a de que, se as pessoas virem coisas milagrosas, elas passam
a acreditar no divino. Se “ouvirmos uma voz do outro mundo”, se houver um milagre, uma cura
divina, então eu posso crer em Deus. Escribas e fariseus pediram a Jesus que fizesse um
milagre para que pudessem crer nele, e Jesus reagiu dizendo: ”Uma geração má e adúltera pede
um sinal; mas não lhe será dado nenhum sinal senão o do profeta Jonas” Lucas 11:29/32. E qual
foi o sinal do profeta Jonas? Foi a pregação: é ouvindo e aceitando a Palavra vinda de Deus que
o homem pode chegar à fé Romanos 10:7. E é por meio da fé que o homem encontra a salvação
Efésios 2:8. É isso também que Abraão diz ao que foi rico: “Os teus irmãos têm os livros de
Moisés e dos profetas, isto é, têm a Bíblia: portanto, deem ouvidos à Bíblia e saberão a verdade
sobre o destino eterno do homem”. O apóstolo Paulo dirá: “Os judeus pedem sinais e os gregos
pedem sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e tolice
para os gregos, mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a
Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” 1ª Coríntios 1:22/23.
Conclusão
Pode temer-se que, esta parábola, ao apresentar a felicidade de Lázaro num futuro que está
para além da morte, estimule um tipo de espiritualidade desencarnada que não leva a sério o
mundo presente e desmobiliza o crente para as tarefas atuais. É como se o ensino a fixar fosse
este: “Pobres, conformai-vos com o vosso sofrimento, sujeitai-vos à injustiça, porque depois da
vossa morte recebereis toda a felicidade!”. Não há dúvida de que em muitas igrejas é esse o
ensino que é comunicado, por causa de uma leitura superficial do texto bíblico. Na verdade, não
há elogio ao conformismo em parte alguma da parábola e no conjunto da Bíblia. O que há,
inegavelmente, é o conforto da esperança naquele que sofre. E a esperança é um elemento
mobilizador do indivíduo e da comunidade. Numa edição recente da revista Visão (5 de abril de
2012) o professor Boaventura de Sousa Santos denunciava o carácter ruinoso do neoliberalismo
e defendia, para o combater, “uma cultura de esperança, de felicidade e de vida”. Penso de esse
estudioso tem razão e uma verdadeira fé cristã desde sempre está nessa linha. O homem que
espera com confiança a felicidade futura encara com ânimo os problemas que se levantam no
presente. O futuro projeta a sua força no presente e dinamiza o homem para a ação
transformadora. Embora o cristão tenha a sua cidade para além deste mundo Hebreus 11:10, e
esta seja construída por Deus e não pelo homem, é neste mundo que ele tem de ser “fiel até à
morte” para herdar a coroa da vida Apocalipse 2:10. Jurgen Moltmann, teólogo alemão, vem
desde a década de 60 do século passado a sublinhar, com a sua Teologia da Esperança, o
carácter revolucionário da esperança cristã. Ele sublinha que o Cristianismo é essencialmente
5. escatológico, isto é, vive na esperança do Futuro, quando o Reino de Deus chegar à sua
plenitude.
Muitos acusam a pregação sobre a esperança cristã no futuro (escatologia) como uma forma de
alienação, mas a experiência mostra que, se essa alienação existe em grupos sectários, ela não
está presente numa Igreja verdadeiramente fiel à Sagrada Escritura. Pode dizer-se que há
realmente alienação quando o homem não inclui no seu pensamento a questão da filiação e da
obediência a Deus, o que acontece dentro e fora das Igrejas. Voltaremos então à expressão que
usámos acima: o homem centrado sobre si mesmo. A Parábola do Rico e de Lázaro aponta uma
alienação, mas é a do rico que vive dobrado sobre si mesmo. Essa é a forma extrema da
alienação. Mas pensar na Vida que se seguirá à nossa morte terrena, pensar no Reino de Deus
em plenitude que Jesus Cristo proclamará, não é alienação: é assumir a visão que nos animará
na nossa caminhada neste mundo. “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças,
subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”
Isaías 40:31.
Vou terminar este estudo com a citação de um homem mais consensual que Moltmann, o acima
referido fundador da teologia da esperança. Falo agora de C. S. Lewis, escritor anglicano
também do século passado, que num pequeno volume escreveu estas palavras simples e
profundas: “Se você lê História, verificará que os cristãos que mais fizeram pelo mundo presente
[o mundo do lado de cá] foram justamente aqueles que mais pensaram no mundo que virá [o
mundo depois da morte]” (Mere Christianity, p. 116).
6. escatológico, isto é, vive na esperança do Futuro, quando o Reino de Deus chegar à sua
plenitude.
Muitos acusam a pregação sobre a esperança cristã no futuro (escatologia) como uma forma de
alienação, mas a experiência mostra que, se essa alienação existe em grupos sectários, ela não
está presente numa Igreja verdadeiramente fiel à Sagrada Escritura. Pode dizer-se que há
realmente alienação quando o homem não inclui no seu pensamento a questão da filiação e da
obediência a Deus, o que acontece dentro e fora das Igrejas. Voltaremos então à expressão que
usámos acima: o homem centrado sobre si mesmo. A Parábola do Rico e de Lázaro aponta uma
alienação, mas é a do rico que vive dobrado sobre si mesmo. Essa é a forma extrema da
alienação. Mas pensar na Vida que se seguirá à nossa morte terrena, pensar no Reino de Deus
em plenitude que Jesus Cristo proclamará, não é alienação: é assumir a visão que nos animará
na nossa caminhada neste mundo. “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças,
subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”
Isaías 40:31.
Vou terminar este estudo com a citação de um homem mais consensual que Moltmann, o acima
referido fundador da teologia da esperança. Falo agora de C. S. Lewis, escritor anglicano
também do século passado, que num pequeno volume escreveu estas palavras simples e
profundas: “Se você lê História, verificará que os cristãos que mais fizeram pelo mundo presente
[o mundo do lado de cá] foram justamente aqueles que mais pensaram no mundo que virá [o
mundo depois da morte]” (Mere Christianity, p. 116).