1) O documento discute como o amor é essencial para a Páscoa e como vivemos a fé cristã. Sem amor, nossas ações perdem o sentido.
2) É destacado que a indiferença está presente entre nós mais do que imaginamos e precisa ser expulsa, especialmente na Páscoa.
3) Quando vivemos o amor de Cristo, nossas ações pastorais produzirão vida eterna em nós e nos outros.
Livreto CEBs - Comunidade: Igreja de todos e para todosBernadetecebs .
Livreto CEBs - A Palavra de Deus na Vida do Povo - Comunidade: Igreja de todos e para todos. Elaborado pela equipe diocesana das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP
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Livreto CEBs - A Palavra de Deus na Vida do Povo - Comunidade: Igreja de todos e para todos. Elaborado pela equipe diocesana das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP
Milagres fantásticos e de toda a sorte foram introduzidos para estabelecer a credibilidade do testemunho do evangelho, e tendo entregue suas provas, se afastaram daquela grande medida vista nos dias apostólicos, mas a fé, a esperança e o amor devem permanecer como o essencial da verdadeira religião.
Santa Catarina nasceu em Sena, no ano de 1347. Ainda muito jovem, ingressou na Ordem Terceira de São Domingos, sobressaindo pelo seu espírito de oração e penitência. Levada pelo seu amor a Deus, à Igreja e ao Romano Pontífice, trabalhou incansavelmente pela paz e unidade da Igreja nos tempos difíceis do desterro de Avignon. Foi a esta cidade e pediu ao Papa Gregório XI que voltasse, quanto antes, para Roma, de onde o Vigário de Cristo na terra deveria governar a Igreja. “Se morrer, sabei que morro de paixão pela Igreja”, declarou uns dias antes da sua morte, ocorrida no dia 30 de Abril de 1380.
Escreveu inúmeras cartas, das quais se conservam cerca de quatrocentas, algumas orações e elevações, e um só livro, o Diálogo, que relata as conversas íntimas da Santa com o Senhor. Foi canonizada por Pio II e o seu culto estendeu-se rapidamente por toda a Europa. Santa Teresa diz que, depois de Deus, devia a Santa Catarina, muito singularmente, o progresso da sua alma. Pio IX nomeou-a segunda padroeira da Itália e Paulo VI declarou-a Doutora da Igreja.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
2. Capa É possível uma Páscoa sem amor?
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como
o metal que soa ou como o sino que tine”
(Cf. 1Cor 13,1).
Por Padre Luciano Martins de Almeida - Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus
É Páscoa mais uma vez! É festa na terra e no céu!
Festa porque o amor, a mais excelsa de todas as
virtudes, venceu a morte, o pecado e a dor. É Pás-
coa! Páscoa é a festa da passagem, da mudança, da
conversão; é a celebração da caridade, que supera
o ódio e transforma a História.
Quando penso na Ressurreição, lembro-me,
imediatamente, da alegria dos discípulos por ver-
em que suas esperanças não foram em vão. Lem-
bro-me das primeiras reuniões descritas nos Atos
dos Apóstolos, como sendo encontros da mais
pura fraternidade, cheios do mais autêntico espírito de partilha, em que a indiferença
não encontrava lugar. E ela, essa maldosa e destrutiva senhora chamada indiferença, não
encontrava abrigo na primeira comunidade cristã, porque, entre eles, que viram, ouviram
e tocaram, com suas mãos, o Verbo de Deus, Jesus Cristo, estava presente o “amor”.
A primeira Carta de São Paulo aos Coríntios nos fala que, sem o amor, nada tem
sentido. Sem essa virtude superior a todas as outras, a vida, o trabalho, a fé se tornam
ações vazias, desprovidas de sentido. Mesmo que falássemos todas as línguas existentes
na face da Terra, se nossas palavras não viessem permeadas desse amor caridoso e com-
passivo, de nada nos serviriam e nunca atingiriam a alma dos nossos ouvintes. Sem amor,
somos estéreis!
Tomando como pano de fundo para nossa reflexão pascal, desejei ter em mãos
esse texto da Primeira Carta aos Coríntios, por entender que ele toca, profundamente, no
problema de muitos movimentos e pastorais de nossa igreja diocesana. Que problema é
esse? Que mal atinge nossos movimentos tão fecundos em ações? O que poderia estar
atrapalhando nossa caminhada? Eis a resposta: a indiferença. Sim! Essa senhora perversa
está mais presente entre nós do que podemos imaginar, e a Páscoa da Ressurreição é o
tempo propício para expulsarmos, de nosso meio, tão nefasta inquilina que, por muitas
e vezes e em diversas situações, tem se adonado de nossas ações pastorais e maculado
nosso convívio fraterno.
Sempre que a ciência humana ocupa o lugar de Deus nas ações e convívios, a in-
diferença cresce e impede o Espírito de Deus de fazer a Sua obra. Na sua exortação aos
Coríntios, São Paulo adverte: “E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos
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3. os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transpor-
tasse os montes, e não tivesse amor, nada seria” (Cf. 1Cor 13,2). De fato, sempre que
nossos títulos acadêmicos, nossas habilidades humanas e nosso conhecimento prático as-
sumem a direção de nosso apostolado, este se torna infrutífero, porque não está animado
pela ciência e sabedoria divinas, mas pela pura e simples ação do homem. A sequência
cantada na liturgia da Festa de Pentecostes nos recorda isso: “Sem a Luz que acode, nada
o homem pode, nenhum bem há nele”. Sem a graça de Deus, sem a oração, nossas re-
uniões, nossos retiros, nossas ações sociais em favor dos mais necessitados não são nada
além de trabalhos humanos; não produzem ressurreição. Sem amor, nada prospera.
Por mais que, às vezes, possamos parecer solidários, preocupados com os demais,
cheios do desejo de ajudar os de perto e os de longe, sem o amor que levou Cristo a se
entregar por nós e que o ressuscitou da morte, tudo é vão! Às vezes, vemos católicos que,
por fora, parecem dar tudo, mas, na realidade, não oferecem nada. São Paulo alerta os
cristãos da Comunidade de Corinto acerca dessa realidade nada pascal. Assim fala o após-
tolo:” E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveit-
aria” (Cf. 1Cor 13,3). Deus não se preocupa com nossas riquezas humanas que nos tornam
insensíveis ao outro. Deus quer que sejamos homens e mulheres espirituais, capazes de
nos compadecermos das fraquezas de nosso semelhante; de olharmos o outro como al-
guém a ser amado e compreendido. Se o amor estiver entre nós, nossos dons e bens serão
fecundos.
Quando existe amor, a Páscoa acontece. Porque, sem amor, a morte jamais teria
sido vencida. O cristão que ama sabe sofrer com os demais. Ele se torna um ser de bon-
dade, capaz de superar rancores e mágoas e perceber que essas coisas impedem Cristo
de triunfar sobre tais sentimentos de morte. O católico autêntico não inveja os dons e as
capacidades do outro. Sabe reconhecer que seu trabalho foi bom, mas que outros podem
realizá-lo de modo mais eficaz. Quando isso é compreendido, não há espaço para a po-
derosa e horrível soberba, que traz consigo a indiferença, aquela senhora da qual estamos
falando. O membro de um movimento ou pastoral eclesial que se embebeu do mais puro
amor de Deus não inveja as iniciativas dos demais membros, mas, ao contrário, se alegra
com elas e as divulga. O cristão cheio do amor, que brota da ressurreição, não se irrita com
os defeitos do outro e não solta sua língua em calúnias e fofocas.
Quando o amor é a coluna que sustenta nossa vida e ação pastoral, não se permitem
injustiças no grupo. A verdade será sempre o baluarte do movimento. Quando amamos,
tudo sabemos sofrer; tudo cremos; tudo saberemos esperar e suportar, porque Cristo so-
freu, acreditou na promessa de Deus, esperou, com paciência, que seus discípulos deixas-
sem a ciência e as seguranças humanas e vivessem um amor de entrega incondicional aos
planos de seu Evangelho. Por amor, Ele suportou a Sua e a nossa pesada Cruz, que, hoje,
celebramos vitoriosa. Cruz que, muitas vezes, é o irmão de grupo. Cruz que, muitas vezes,
é a minha personalidade ainda não iluminada pela ressurreição. Cruz que sou eu mesmo
para muitos irmãos.
Ainda, bebendo da riqueza de Deus, expressa nas palavras de Paulo aos Coríntios,
lemos: ”O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e, em parte,
4. profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado”
(Cf. 1Cor 13,8-10). De fato, amor não falha. Ele é tão perfeito e potente que fez de Cristo o
homem mais forte que pisou nosso chão. Forte o suficiente para suportar o peso de todos
os pecados, de todos os homens e mulheres, de todos os tempos e gerações. Quando esse
perfeito amor de Cristo for o nosso amor, as profecias, línguas, ciências humanas, nossas
muitas misérias e pecados desaparecerão e nossa ação pastoral produzirá vida eterna em
nós e naqueles aos quais fomos enviados.
Bem cantou Padre Zezinho, em uma de suas muitas canções: “Hoje, se a vida é tão
sofrida, deve-se a culpa à indiferença dos cristãos.” Se nós vivêssemos aquele mesmo amor
alegre e disponível que os primeiros cristãos viveram, nosso movimento seria como uma
estrela brilhante, mais potente que o sol, e os de fora e os que estão dentro veriam, em
nós, o rosto de Cristo, vivo e ressuscitado. Nossa face brilharia como a face de Moisés
quando desceu da montanha, após ter visto e experimentado a bondade e a misericórdia
de Deus. De fato, tem razão o nosso senil compositor. A vida em sociedade e na Igreja se-
ria bem diversa se, em vez da nossa indiferença, que, tantas vezes, destrói da imagem de
Cristo em nós, cultivássemos o dom supremo do amor, que tudo transforma.
Paulo encerra sua exortação, no capítulo 13 da Primeira de suas duas cartas aos cris-
tãos de Corinto, com as seguintes palavras: “Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei
com as coisas de menino.” Quando iniciamos nossa caminhada cristã, de fato, as muitas
coisas da nossa imaturidade espiritual acabam entrando, junto conosco, em nosso labor
pastoral. Nossos vícios, nossas ideias – nem sempre equivocadas -, nosso modo de fazer...
Tais coisas impedem a graça e o amor de Deus de agirem em nós e através de nós. Toda-
via, não somos mais crianças imaturas em nossa fé e conhecimento. Não podemos nos
permitir algumas situações que, em vez de demostrarem os gigantes na fé que somos, nos
apequenam como anões insensatos, imprudentes e desprovidos do amor de Cristo. Somos
adultos na fé, e nossa fé deve ser um facho da Luz, radiante da Páscoa de Cristo. Como
adultos na fé, devemos fazer essa passagem, essa Páscoa verdadeira, e ressuscitarmos,
diariamente, para uma vida nova.
Três coisas deveriam permanecer, em nós, nessa Páscoa que se avizinha e pelo resto de
nossos dias: a fé, a esperança e a caridade. Fé na ação de Deus, que quer e deve falar e
agir através de nós. Esperança de que tanto o outro como eu estamos a caminho; e, se nos
deixarmos guiar pelo Cristo ressuscitado, que, com Sua Luz, ilumina nossos passos, tam-
bém nós, um dia, ressuscitaremos com Ele. E, por fim, a caridade – amor – deve ser a nossa
meta, nossa razão de agir e ser. Sem ela, sem esse amor que tudo crê, suporta e espera,
nada seremos; nada faremos e jamais ressuscitaremos.
Que Deus nos encontre dignos e preparados para a vida nova em Cristo. Que Ele possa per-
ceber, em nós, abertura suficiente para Sua graça e Seu amor. Que Seu poder nos ressuscite
como ressuscitou Jesus. Que, de agora em diante, nossas ações, como pessoa e grupo, nos
impulsionem para o céu.
Feliz e abençoada Páscoa a todos!
5. Youcat
1. Jesus sabia que ia morrer quando entrou
em Jerusalém?
Sim. Por três vezes, antes de Ele, consciente
e livremente (Lc 9,51), Se ter dirigido para ci-
dade onde haveria de sofrer a Paixão, Morte
e Ressurreição. [557-560, 569-570]
2. Por que escolheu Jesus a ocasião da festa
da Páscoa judaica para a Sua morte e a sua
Ressurreição?
Jesus escolheu a festa da Páscoa do Seu povo
de Israel para indicar simbolicamente o que
aconteceria na Sua morte e na Sua ressur-
reição: tal como o povo de Israel foi liber-
tado da escravidão do Egito, também Cristo
nos libertaria da escravidão do pecado e do
poder da morte. [571-573]
A festa da Páscoa era a festa da libertação
de Israel do cativeiro no Egito. Jesus foi a
Jerusalém para nos libertar de uma forma
ainda mais profunda. Ele celebrou a ceia pas-
cal com os Seus discípulos; em vez, contudo,
de imolar o tradicional cordeiro pascal, con-
verteu-Se Ele próprio em cordeiro sacrificial.
Como <nosso cordeiro pascal, Jesus foi imo-
lado> (1Cor 5,7), para estabelecer de uma
vez por todas, a definitiva reconciliação entre
Deus e a Humanidade.
3. Por que motivo foi condenado à morte
de cruz um homem de paz como Jesus?
Jesus colocou os Seus contemporâneos
perante uma questão decisiva: ou Ele agia
com total poder divino, ou não passava de
um vigarista, blasfemo e fora-da-lei, que, se-
gundo a lei, devia ser levado à justiça. [574-
576]
Em múltiplos sentidos, Jesus era uma singu-
lar provocação ao judaísmo tradicional do
Seu tempo: perdoou pecados, o que apenas
Deus podia fazer; relativizou o preceito do
sábado; expôs-Se à suspeita de blasfêmia e
atraiu a Si a censura de ser um falso profeta.
A lei previa a pena capital para todos estes
delitos.
4. Deus quis a morte de Seu próprio filho?
A causa última da violenta morte de Jesus
encontra-se por trás das trágicas condições
externas. Jesus foi <entregue segundo o de-
sígnio imutável e a previsão de Deus> (At
2,23). Para que nós, filhos do pecado e da
morte, tivéssemos a Vida, <a Cristo, que não
conhecera o pecado>, O Pai do Céu <identi-
ficou-O com o pecado> (2Cor 5,21). A gran-
deza do sacrifício que Deus pediu ao Seu
filho correspondia à grandeza da entrega de
Cristo: <E que hei de dizer? “Pai, salva-Me
desta hora?” Mas por causa disto é que Eu
cheguei a esta hora.> (Jô 12,27) De ambos os
lados encontra-se o amor, que se confirma
exteriormente na cruz. [599-609, 620]
6. Família Quaresma e Semana Santa em Família
Por Padre Felipe Klafke Konzen
Sabemos todos que a quaresma é um tempo fa-
vorável para a conversão e para a Vida Nova que nos é
oferecida por Cristo na Páscoa. A busca da conversão
se dá num coração que passa a amar com a força do
coração de Deus, vivenciando esse amor sobretudo
em nossas relações. Conosco, com nosso próximo e,
com Deus. Por isso a Igreja nos propõe a vivência de
três práticas para aprimorarmos nossa capacidade de
amar: Jejum - relação conosco; esmola-relação com o
próximo; oração - relação com Deus.
As vivências quaresmais acima citadas são
praticadas individualmente, porém, como se viu, são
vividas nas relações. Como a maior parte do tempo
passamos em família e igualmente aqueles que mais
amamos são nossos familiares, entendemos que o lu-
gar privilegiado dos exercícios quaresmais é no nosso
lar. Nele que temos que buscar o autocontrole, a paciência, a compreensão. Nele que temos
que nos ocupar, dedicar tempo, amar. Nele que, como Santuário da Vida, encontramos mais a
Deus. Assim a quaresma, que se vive onde estamos, deve ser vivida sobretudo em e na família.
A quaresma, conforme dito, nos conduz à Páscoa. Na Páscoa encontramos uma Vida
Nova, que deve ser para nós e para aqueles que mais amamos. Por nos mergulhar num mis-
tério profundo de amor, o Tríduo Pascal é uma escola exemplar para as famílias. Nele apren-
demos o amor desinteressado do Cristo no lava-pés, que nos deve fazer servir em família.
Nele encontramos o amor oculto de Cristo na Eucaristia, que nos deve ensinar a fazer as coisas
sem esperar sermos notados em família. Nele encontramos o amor silencioso de Cristo no ju-
lgamento e no flagelo, que nos deve ensinar a compreender os erros em família. Nele encon-
tramos o amor persistente de Cristo ao carregar a cruz, que nos deve ensinar a nunca desistir
de nossa família. Nele encontramos o amor misericordioso de Cristo, que nos deve ensinar o
perdão em família. Nele encontramos o amor total de Cristo, que nos ensina a amar sem lim-
ites nossa família. Nele encontramos o amor alegre da Ressurreição, que deve nos ensinar a
vivermos da alegria de termos o Senhor vivo em nossa família!
Assim, a quaresma como tempo de conversão e o tríduo Pascal como passagem para
uma verdadeira Vida Nova, passam a ser lugares e momentos privilegiados para que as famíli-
as busquem, não partir de si mesmas mas de Cristo, a viverem a plenitude do amor do Senhor,
derramado com abundância em nossos corações nesses dias!
Desejo que Deus conceda a todas famílias uma verdadeira Passagem nesses Santos Dias.
Com minha benção, Pe. Felipe, sacerdote por graça e misericórdia de Deus!