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Máscaras
Prof° Maiara Viana
Definição do dicionário
- Objeto para disfarçar a pessoa que a usa
- Usada nas guerras para proteger o rosto
- Pano fino com que as mulheres cobriam o rosto para ocultá-lo (em
algumas culturas) ou proteger a cútis
- Dispositivo para proteção do rosto de operários
- Aparelho que filtra e purifica o ar que se respira
- Equipamento destinado a proteger os olhos e o nariz dos
mergulhadores
- Reprodução do rosto humano ou animal, esculpida em barro, madeira,
cortiça, papelão e etc., com que os atores cobrem o rosto, ou parte
dele, na caracterização de suas personagens.
- Fantasia
• As máscaras aparecem na história de
vários países. Tiveram conotações
religiosas, culturais e contaram um pouco
do misticismo de vários povos. Foram
representações de deuses para os
africanos, que as usavam em rituais, de
magia para índios, de expressão na
Grécia dentro do teatro e estão muito
presentes em filmes e grupos teatrais nos
dias de hoje.
Os egípcios colocavam máscaras em cima dos
no
túmulos, para que o defunto fosse reconhecido
além.
Os gregos usavam as máscaras em cerimônias
religiosas.
ÁFRICA
As máscaras eram elementos sagrados que traziam a
força vital de um espírito ancestral ou da natureza,
tinham o poder de curar doenças e de ferir os inimigos.
Elas eram muito usadas em celebrações rituais que
incluíam ritmos musicais, danças e trajes especiais.
Elas eram não realistas, e o dançarino deveria esconder
sua verdadeira identidade atrás desse rosto artificial e
sobrenatural.
Para criar um efeito dramático os entalhadores reduziam
as feições humanas a uma série de planos e saliências bem
definidas.
África
Na antiga China as máscaras eram usadas
no teatro e para afastar os maus espíritos.
Máscara de um Clóvis, inspirada nas máscaras do teatro chinês, muito usada em
algumas regiões do Brasil nas festas de carnaval
Na Itália, os "bobos da corte", artistas do riso, transformaram-se
em Arlequim, Pulcinella e Pierrot personagens que inspiraram o
Carnaval de Veneza.
O Arlequim era o fanfarrão,
esperto, trapaceiro e amante de
Colombina. Gostava das coisas
boas da vida
Pulcinella, rapaz aventureiro
amado pelas moças e odiado
por seus noivos.
Pierrô, figura ingênua, sentimental e
romântica. É apaixonado pela
Colombina.
• Na necessidade do homem de se embelezar e de se
transformar em uma outra identidade, surge em Veneza,
no século XV, o primeiro baile de máscaras,
onde o uso da máscara também se
"Ball
fazia
Masquê",
necessário devido a constantes conflitos políticos. Os
Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no
anonimato, extravasando todos os seus impulsos
reprimidos, libertando-os das normas sociais.
• As máscaras tornaram-se peças decorativas,
transformando-se em principal atividade econômica para
Veneza.
• A Comedia Dell´Arte surgiu em meados
do séc. XVI e se prolongou até meados
do século XVIII na Europa, se
caracterizava pela criação coletiva dos
atores que elaboravam o espetáculo sem
textos, sempre improvisado pelo gestual e
o verbal, utilizando mascaras na
caracterização dos personagens.
Capitano e Pantalone, personagens da
comédia Dell’art italiana
• O grupo teatral carioca Moitará com uma linha
de trabalho muito parecida com a Comedia
Dell´Arte, explora desde 1988 a teoria e a
prática do significado artístico e sócio-cultural
do trabalho do ator através da máscara teatral.
As máscaras são criadas e confeccionadas
pelo, próprio grupo.
No teatro contemporâneo
No cinema os super-heróis, ícones do inconsciente coletivo
da sociedade, sempre andam disfarçados, têm a missão de
salvar os inocentes. Não poderiam, portanto, arriscar sua
identidade e comprometer uma causa maior.
Outros personagens do cinema
O Máskara
Outros personagens do cinema
O Fantasma da Ópera
O Silêncio dos Inocentes
A máscara é um disfarce,
dissimula e transforma,
permite um desdobramento de
personalidades.
Na vida real, fora do universo dos rituais, bem
longe dos bailes de carnaval, dos palcos e do
cinema, também nos mascaramos. A palavra
personalidade vem do grego persona , que
significa máscara. Na campo da psicologia
existem diversos estudos sobre a personalidade
humana e uma das principais é a do suíço Carl
Gustav Jung, que sugere a existência de oito
tipos de personalidade: extrovertido,
introvertido,sensorial, intuitivo, pensador,
sentimental, julgador, perceptivo.
De acordo com algumas teorias psicanalistas,
a personalidade funciona como uma máscara
invisível, uma casca que criamos para nos
adaptarmos ao meio social. “ Para despir a
máscara, é preciso contrariar os hábitos, vícios
e paixões que cada tipo de personalidade
adquire desde a primeira infância.
Desde que o primeiro homem das cavernas
resolveu cobrir o rosto, as coisas jamais foram
as mesmas. O fato é que, ao contrário dos
outros animais, nem sempre podemos
manifestar nossos sentimentos, o que acaba por
tornar a máscara útil para a convivência. Mas
nem os super-heróis resistem ao anonimato.
Assim como nos bailes de carnaval, sempre há
o momento em que as máscaras caem. Cedo
ou tarde, nossas verdades serão reveladas e
nossos verdadeiros rostos serão mostrados.
Resta saber de quem será a iniciativa.
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  • 2. Definição do dicionário - Objeto para disfarçar a pessoa que a usa - Usada nas guerras para proteger o rosto - Pano fino com que as mulheres cobriam o rosto para ocultá-lo (em algumas culturas) ou proteger a cútis - Dispositivo para proteção do rosto de operários - Aparelho que filtra e purifica o ar que se respira - Equipamento destinado a proteger os olhos e o nariz dos mergulhadores - Reprodução do rosto humano ou animal, esculpida em barro, madeira, cortiça, papelão e etc., com que os atores cobrem o rosto, ou parte dele, na caracterização de suas personagens. - Fantasia
  • 3. • As máscaras aparecem na história de vários países. Tiveram conotações religiosas, culturais e contaram um pouco do misticismo de vários povos. Foram representações de deuses para os africanos, que as usavam em rituais, de magia para índios, de expressão na Grécia dentro do teatro e estão muito presentes em filmes e grupos teatrais nos dias de hoje.
  • 4. Os egípcios colocavam máscaras em cima dos no túmulos, para que o defunto fosse reconhecido além.
  • 5. Os gregos usavam as máscaras em cerimônias religiosas.
  • 6. ÁFRICA As máscaras eram elementos sagrados que traziam a força vital de um espírito ancestral ou da natureza, tinham o poder de curar doenças e de ferir os inimigos. Elas eram muito usadas em celebrações rituais que incluíam ritmos musicais, danças e trajes especiais. Elas eram não realistas, e o dançarino deveria esconder sua verdadeira identidade atrás desse rosto artificial e sobrenatural. Para criar um efeito dramático os entalhadores reduziam as feições humanas a uma série de planos e saliências bem definidas.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Na antiga China as máscaras eram usadas no teatro e para afastar os maus espíritos.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Máscara de um Clóvis, inspirada nas máscaras do teatro chinês, muito usada em algumas regiões do Brasil nas festas de carnaval
  • 17. Na Itália, os "bobos da corte", artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella e Pierrot personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza. O Arlequim era o fanfarrão, esperto, trapaceiro e amante de Colombina. Gostava das coisas boas da vida
  • 18. Pulcinella, rapaz aventureiro amado pelas moças e odiado por seus noivos. Pierrô, figura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina.
  • 19. • Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar em uma outra identidade, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, onde o uso da máscara também se "Ball fazia Masquê", necessário devido a constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais. • As máscaras tornaram-se peças decorativas, transformando-se em principal atividade econômica para Veneza.
  • 20.
  • 21.
  • 22. • A Comedia Dell´Arte surgiu em meados do séc. XVI e se prolongou até meados do século XVIII na Europa, se caracterizava pela criação coletiva dos atores que elaboravam o espetáculo sem textos, sempre improvisado pelo gestual e o verbal, utilizando mascaras na caracterização dos personagens.
  • 23. Capitano e Pantalone, personagens da comédia Dell’art italiana
  • 24. • O grupo teatral carioca Moitará com uma linha de trabalho muito parecida com a Comedia Dell´Arte, explora desde 1988 a teoria e a prática do significado artístico e sócio-cultural do trabalho do ator através da máscara teatral. As máscaras são criadas e confeccionadas pelo, próprio grupo. No teatro contemporâneo
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. No cinema os super-heróis, ícones do inconsciente coletivo da sociedade, sempre andam disfarçados, têm a missão de salvar os inocentes. Não poderiam, portanto, arriscar sua identidade e comprometer uma causa maior.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Outros personagens do cinema O Máskara
  • 32. Outros personagens do cinema O Fantasma da Ópera
  • 33. O Silêncio dos Inocentes
  • 34. A máscara é um disfarce, dissimula e transforma, permite um desdobramento de personalidades.
  • 35. Na vida real, fora do universo dos rituais, bem longe dos bailes de carnaval, dos palcos e do cinema, também nos mascaramos. A palavra personalidade vem do grego persona , que significa máscara. Na campo da psicologia existem diversos estudos sobre a personalidade humana e uma das principais é a do suíço Carl Gustav Jung, que sugere a existência de oito tipos de personalidade: extrovertido, introvertido,sensorial, intuitivo, pensador, sentimental, julgador, perceptivo.
  • 36. De acordo com algumas teorias psicanalistas, a personalidade funciona como uma máscara invisível, uma casca que criamos para nos adaptarmos ao meio social. “ Para despir a máscara, é preciso contrariar os hábitos, vícios e paixões que cada tipo de personalidade adquire desde a primeira infância.
  • 37. Desde que o primeiro homem das cavernas resolveu cobrir o rosto, as coisas jamais foram as mesmas. O fato é que, ao contrário dos outros animais, nem sempre podemos manifestar nossos sentimentos, o que acaba por tornar a máscara útil para a convivência. Mas nem os super-heróis resistem ao anonimato. Assim como nos bailes de carnaval, sempre há o momento em que as máscaras caem. Cedo ou tarde, nossas verdades serão reveladas e nossos verdadeiros rostos serão mostrados. Resta saber de quem será a iniciativa.