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IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO
Paracatu- MG
 Paracatu localiza-se na região Noroeste
do estado de Minas Gerais, na
microrregião Chapadões de Paracatu,
segundo classificação do IBGE de 1968.
Distancia de 483 km de Belo Horizonte e
220 km de Brasília
 Sua área territorial é de 8.229,11 km²,
situando-se às margens da BR-040, que
faz a ligação entre Belo Horizonte e
Brasília, e da MG-188.
Em 1744 Bandeirantes Felisberto Caldeira Brant e José Rodrigues Frois
comunicaram á coroa o descobrimento das minas do vale do Paracatu. A conquista da região
vinha sendo estruturada há muitos anos. Em 1722 quando Tomas do Lago Medeiros recebeu
a patente de coronel de Paracatu. Após o período de grande crescimento, o arraial foi
elevado a vila com o nome de Paracatu do príncipe, 1796 por um alvará de Dona Maria (a
louca) .
Contexto Histórico
Redondezas da Igreja
Paracatu manteve seu centro
histórico praticamente intacto. Ainda que
com algumas transformações na
arquitetura, a morfologia urbana de vias,
nos proporcionam uma leitura de seu
passado colonial e de sua posição
estratégica como sítio fundamental na
ocupação do centro-oeste brasileiro.
Nessa quadra que integra o
entorno da Igreja Matriz de Santo Antônio,
a arquitetura tradicional convive com
edificações da década de1950 e outras de
construção mais recente. O equilíbrio entre
os cheios e vazios, a proporção e a simetria
dos planos estão tanto no casarão colonial
como nos edifícios de meados do século
20.
Dados Gerais
 Designação : Igreja Matriz de Santo
Antônio
 Propriedade: Diocese de Paracatu
 Localização: Município de Paracatu-MG
 Tombamento: Monumento tombado
pelo IPHAN em janeiro de 1962,
inscrito no livro de Belas Artes
Histórico da Edificação
 Informações históricas escassas
 Provável data de construção da
segunda metade do século XVIII, em
linhas sóbrias e de fachada austera de
autentico barroco
 Encontra-se na igreja altares
entalhados em cedro, tendo maior
atenção ao altar-mor, que se destaca
de toda e qualquer pintura
 É de autor desconhecido
 Pequeno museu com velhas imagens e
entalhes de diversas igrejas destruídas
nos salões superiores
 Na catedral se encontra o crucificado
em tamanho natural que é colocado a
visitação publica na semana santa
Histórico da Edificação
Altares
 Altares laterais com imagens de santo
Antônio (padroeiro) e nossa senhora do
rosário
 Primeiro altar a esquerda de quem entra
com imagem de são Miguel arcanjo
 Primeiro altar a direita de quem entra
nossa senhora da piedade
 Imagens de nossa senhora das dores e o
crucifixo na sacristia
 O altar-mor pertenceu a Igreja de
Sant’ana
Histórico da Edificação
Linha do Tempo
1730 1751 1950-51 1958 1959 1961 1962 1972 19781840
Prováveldatanoinicioda
construçãodaigreja
RestauraçãopeloDPHAN,
quepromoveua
reconstruçãodasparedes
dofundo,telhado,etc.
Tornou-se
Matriz
1784
IvoPortodeMenezes
relataqueacapela-mor
necessitadereparos
Surgimentode
preocupaçãocoma
conservação
Prováveldatade
conclusãodaobra
Necessidadedoconsertode
umesteioqueestavaruído,
limpezageralereconstrução
dapraçapelaprefeitura
FreiRicardoCaspers
propõeasubstituiçãodos
pisosdasacristia(tijolos
quadrados)porladrilhosde
cimentoPedidonegadopelo
DPHAN
Comaparênciajáatual,
algumas
descaracterizações
devidoaotratamento
dadoaotelhadoeao
adro.
Inspeçãorealizada,visando
arestauraçãodaigreja,e
assim,dandoinicioao
projeto
1968
TombamentopeloIPHAN
1988
Restauração
1950
Perderaescadariaeseu
cruzeiro
2014
Restauraçãoprevistapara
opiso
Tipologia do Monumento
Forma
 A igreja apresenta planta retangular
formada por dois quadrados de 25
metros de lado
 A forma geradora é sempre o
quadrado, tanto em planta quanto em
elevação
 Ausência de torres sineiras no corpo da
igreja, não possui vestígios de terem
existido ou de que iriam ser erguidas,
pois fogem os padrões da arquitetura
mineira construídas entre 1720 e 1750
 Isto pode ser explicado pelo
povoamento da região estar vinculado
à expansão paulista para os sertões do
Goiás influenciando diretamente na
construção da cidade
 Tornando mais evidente ao observar o
telhado com o uso de contrafeito
apoiado em pontaletes, a maneira da
construção paulista
 Duas sacristias laterais de baixo e dois
salões aos fundos com área total de 30
m², cujos pisos de tijolos quadrados
encontram-se ruídos e danificados
 Estes dois salões constituem o cômodo
situado atrás do altar-mor, entre as
duas sacristias laterais, ao que na
época, dividiram em dois
Beiral em cachorrada
Tipologia do Monumento
Forma
Modificações de caráter relevante:
 Modificações no telhado
 Abertura de três janelas na parede
esquerda da nave
 Remoção do forro original da capela-
mor
 Modificação no adro com eliminação
do cemitério
Modificações menos relevante:
 Inserção do retábulo do altar-mor
 Construção de dois confessionários e
fechamento dos originais
 Substituição do vidro do óculo da
frente por uma tela
 Colocação de balaustradas
Tipologia do Monumento
Estrutura
 Atualmente a igreja Matriz apresenta uma
estrutura autoportante nas paredes de
taipa-de-pilão (barro, água, fibra vegetal e
algum aglomerado, que pode ser estrume
ou sangue animal que são apiloados em
formas de madeira e compactados ,
devido a fragilidade da mistura, as paredes
não podem possuir espessuras superiores
a 60 cm)
 Estrutura autônoma de madeira nas
paredes de adobe (peças de adobe em
paralelepípedo de dimensão médio
maciços e compactos, confeccionados de
barro, fibras vegetais e água, prensados
manualmente em fôrmas de madeira e
seco à sombra)
 Estrutura autoportante nas paredes de
tijolo (basicamente o mesmo processo que
o adobe possuindo, como diferença
principal o cozimento em fogueiras e
olarias ao invés de serem secos á sombra,
conseguindo uma maior resistência a
umidade)
Tipologia do Monumento
Alvenaria
 A capela-mor e as paredes de fundo
em taipa de pilão atestam sua
antiguidade
 Posteriormente foi concluída em
estrutura autônoma de madeira, com
paredes duplas de adobe
 Provavelmente houve paralisação,
levando em conta que alvenaria de
taipa-de-pilão não se prende
unicamente a capela-mor ;
 Cachorros com a ponta chanfrada nas
paredes de taipa de pilão, e com
acabamento recortado nas paredes de
adobe;
 O madeiramento dos telhados está em
bom estado de conservação, exceção
feita aos tirantes da nave, onde foi
substituído por vergalhão de ferro e
outros foram reforçados com tirantes
também de ferro.
Taipa-de-pilão
Madeira
Tipologia do Monumento
Esquadrias
 As portas e janelas da frente são
almofadadas, assim como duas outras
laterais
 As janelas superiores da frente
possuem postigo e balcão entalado,
com balaústres em madeira recortada
 Demais portas e janelas externas são
de calha, com balcão entalado e
balaústres de madeira recortada nas
janelas superiores e janelas rasgadas
com peitoril nas inferiores
 Janelas inferiores dos fundos, e nas
duas da sacristia da esquerda, há belos
balaústres em madeira torneada
 A porta do batistério é trabalhada em
madeira recortada
 As portas de ligação entre a nave e os
corredores laterais não possuem
fechamento
 Acesso ao coro são as únicas que
ostentam vergas arqueadas.
Tipologia do Monumento
Telhado
 Ate 1950 os beirais apresentavam-se
com o rodo-dos-cunhais e com
contrafeito parecendo estar mais ou
menos 1/3 inferior do caibro
 Em 1951, iniciou as obras do DPHAN,
modificando os beirais da frente, o
contrafeito foi aumentado, diminuindo
a curvatura do galbo, e o rodo dos
cunhais perdeu a altura original
 Uso de calhas e ausência total do rodo-
dos-cunhais
 Na nave permaneceu o uso de caibro
armado (pernas caibrais) e nas galerias
laterais o caibro corrido
 Todas as telhas originais foram
substituídas por outras de fabricação
industrial “ a única lasi-M. Carmelo”
Tipologia do Monumento
Forro
 Até 1950 a capela-mor possuía forro de
gamela corrida, com medalhões pintados
 Este forro foi desmontado e reconstruído
 Confecção do forro adaptado ao novo
telhado
 Na nave não há indícios de ter havido
forro
 O que proporciona um ambiente rustico
 Nas sacristias e corredores laterais, o forro
é o próprio tabuado do piso e nas salas e
galerias superiores não há forro
 Os pisos utilizados não sofreram
modificação, exceto na capela-mor,
cujo o assoalho foi totalmente
reconstruído em tabuado largo em
1951
 Na nave, o piso é todo em tabuado
liso, de junta seca
 No adro houve a alteração mais
significativa: o piso originalmente de
terra lajeado, foi totalmente
pavimentado com blocretes sextavados
de concreto,.
Piso
Tipologia do Monumento
Sineira
 Estrutura de madeira
 Antigamente a sineira localizava-se na
lateral esquerda da fachada, o que nos
leva a pensar que era um local provisório,
por estar ao lado da escada interna da
igreja, alheia ao espirito inicial da obra
 Provavelmente a sineira possuía um local
destinado no adro, independente do
corpo da igreja
 Atualmente o sino instalado na igreja está
localizado na lateral direita interna
 Pertenceu à extinta igreja Nossa Senhora
do Amparo
 Três escadas de acesso ao pavimento
superior
 Duas embutidas nas paredes da sacristia, e
a terceira, na parede lateral esquerda
 Todas em péssimo estado
 Mais duas pequenas escadas laterais para
o coro
 Outra situada atrás do altar-mor
Escadas
Tipologia do Monumento
Pintura
 Três tonalidades de azul predominam o
madeiramento
 Uma anil, encontrada nos cachorros e
guarda-pó( provavelmente a original)
 Azul claro( celeste), aplicada nas folhas
das portas e janelas externas
 A terceira “azulão” esmalte brilhante,
usada no interior, nos enquadramentos
das portas, no arco-cruzeiro, nas
balaustradas, nos púlpitos e nas
tribunas.
 Confessionários
 Os confessionários originais,
localizados entre as paredes da nave,
foram fechados, e dois outros, de
feição bastante comprometedora,
foram construídos nos corredores
laterais.
 O adro tem forma geométrica irregular
e pavimentação (blocretes de concreto
sextavado) bastante alheia ao
significado do monumento
Confessionários
Técnicas Construtivas
Interior
 Interior harmônico, com tribunas e
naves laterais interligadas à nave- mor
por meio de pórticos;
 Após o arco-cruzeiro, em arco pleno,
está a capela-mor entre dois
corredores laterais, tendo aos fundos a
sacristia;
 Conjunto de sete retábulos sendo os
mais antigos e interessantes os do
arco-cruzeiro, em estilo joanino.
Barroco Joanino
Diz respeito às várias
correntes artísticas que
coexistiram em
Portugal durante o
reinado de D. João V.
Importantes
exemplares
de retábulos joaninos
são encontrados tanto
em Portugal como
no Brasil.
Os retábulos ganham
coberturas em dosséis
e falsos cortinados
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave,
com empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e pelo
óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que conduz
ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave, com
empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e
pelo óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que conduz
ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave, com
empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e pelo
óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que conduz
ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Barroco Mineiro Igreja Matriz
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave, com
empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e pelo
óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que
conduz ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave, com
empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e pelo
óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que conduz
ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave, com
empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e pelo
óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que conduz
ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Técnicas Construtivas
Fachada Posterior
 Na fachada, sobressai o corpo da nave, com
empena triangular;
 Grande portada, pelas janelas do coro e pelo
óculo;
 As naves laterais são marcadas por volumes
mais baixos em ambas as laterais.
 O acesso se dá pela porta central, que conduz
ao nártex sob a estrutura do coro;
 Ausência de torres;
 Presença de empenas triangulares ( marca do
período);
 As portas laterais acessam diretamente as naves
laterais;
 Foi construída sobre alicerce de pedra;
 De madeira e taipa;
 Porta de verga reta;
 Janelas rasgadas com guarda de madeira, com
folhas almofadadas.
Análise Morfológica
Leis da Gestalt
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
Cor
Horizontalidade
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Contraste por cor
Análise Morfológica
Leis da Gestalt
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
Cor
Horizontalidade
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Contraste por cor
Análise Morfológica
Leis da Gestalt
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Contraste por cor
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
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Horizontalidade
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
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Horizontalidade
Análise Morfológica
Leis da Gestalt
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Contraste por cor
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
Cor
Horizontalidade
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
Cor
Horizontalidade
Análise Morfológica
Leis da Gestalt
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Contraste por cor
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
Cor
Horizontalidade
Análise Morfológica
Leis da Gestalt
Unidade de portas,
janelas e telhas;
Contraste por cor
Unidade
Segregação
Unificação
Alta Pregnância
Harmonia
Clareza
Contraste
Cor
Horizontalidade
Análise Morfológica
Categorias Conceituais
 Clareza
 Simplicidade
 Minimidade
 Coerência
 Redundância
 Sequencialidade
 Sutileza
 Ruído Visual
1
2
3
2
1
Manifestações visuais bem organizadas e equilibradas criando uma
projeção visual de clareza e simplicidade, que são evidenciadas por
uma minimidade na composição devido a disposição moderada dos
elementos. A coerência é expressa pela disposição integrada dos
elementos do todo e a repetição de elementos semelhantes dão uma
redundância e uma sequencialidade a edificação.
A sutileza é representada na edificação pela elegância dos
seus elementos e a interrupção na sequência da disposição das janelas
pela porta de acesso principal e o óculo na fachada frontal da igreja
resulta em leve ruído visual, que quebra a padronização de suas
unidades.
Tratados europeus
Telhado duas águas
Óculo
Cruz
Com fim da Idade Média a estrutura de poder da Europa mudou
radicalmente. Antigos tratados arquitetônicos romanos foram descobertos,
influenciando a nova arquitetura permitindo avanço nas técnicas
construtivas, novas experiências e a concepção de novos espaços. A
ruptura na História da Arquitetura a partir do Renascimento proporcionou
uma maior independência dos novos arquitetos que manifestavam através
de suas construções de estilo próprio.

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Igreja matriz de santo antônio

  • 1. IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTÔNIO Paracatu- MG
  • 2.  Paracatu localiza-se na região Noroeste do estado de Minas Gerais, na microrregião Chapadões de Paracatu, segundo classificação do IBGE de 1968. Distancia de 483 km de Belo Horizonte e 220 km de Brasília  Sua área territorial é de 8.229,11 km², situando-se às margens da BR-040, que faz a ligação entre Belo Horizonte e Brasília, e da MG-188. Em 1744 Bandeirantes Felisberto Caldeira Brant e José Rodrigues Frois comunicaram á coroa o descobrimento das minas do vale do Paracatu. A conquista da região vinha sendo estruturada há muitos anos. Em 1722 quando Tomas do Lago Medeiros recebeu a patente de coronel de Paracatu. Após o período de grande crescimento, o arraial foi elevado a vila com o nome de Paracatu do príncipe, 1796 por um alvará de Dona Maria (a louca) . Contexto Histórico
  • 3. Redondezas da Igreja Paracatu manteve seu centro histórico praticamente intacto. Ainda que com algumas transformações na arquitetura, a morfologia urbana de vias, nos proporcionam uma leitura de seu passado colonial e de sua posição estratégica como sítio fundamental na ocupação do centro-oeste brasileiro. Nessa quadra que integra o entorno da Igreja Matriz de Santo Antônio, a arquitetura tradicional convive com edificações da década de1950 e outras de construção mais recente. O equilíbrio entre os cheios e vazios, a proporção e a simetria dos planos estão tanto no casarão colonial como nos edifícios de meados do século 20.
  • 4. Dados Gerais  Designação : Igreja Matriz de Santo Antônio  Propriedade: Diocese de Paracatu  Localização: Município de Paracatu-MG  Tombamento: Monumento tombado pelo IPHAN em janeiro de 1962, inscrito no livro de Belas Artes Histórico da Edificação  Informações históricas escassas  Provável data de construção da segunda metade do século XVIII, em linhas sóbrias e de fachada austera de autentico barroco  Encontra-se na igreja altares entalhados em cedro, tendo maior atenção ao altar-mor, que se destaca de toda e qualquer pintura  É de autor desconhecido  Pequeno museu com velhas imagens e entalhes de diversas igrejas destruídas nos salões superiores  Na catedral se encontra o crucificado em tamanho natural que é colocado a visitação publica na semana santa
  • 5. Histórico da Edificação Altares  Altares laterais com imagens de santo Antônio (padroeiro) e nossa senhora do rosário  Primeiro altar a esquerda de quem entra com imagem de são Miguel arcanjo  Primeiro altar a direita de quem entra nossa senhora da piedade  Imagens de nossa senhora das dores e o crucifixo na sacristia  O altar-mor pertenceu a Igreja de Sant’ana
  • 6. Histórico da Edificação Linha do Tempo 1730 1751 1950-51 1958 1959 1961 1962 1972 19781840 Prováveldatanoinicioda construçãodaigreja RestauraçãopeloDPHAN, quepromoveua reconstruçãodasparedes dofundo,telhado,etc. Tornou-se Matriz 1784 IvoPortodeMenezes relataqueacapela-mor necessitadereparos Surgimentode preocupaçãocoma conservação Prováveldatade conclusãodaobra Necessidadedoconsertode umesteioqueestavaruído, limpezageralereconstrução dapraçapelaprefeitura FreiRicardoCaspers propõeasubstituiçãodos pisosdasacristia(tijolos quadrados)porladrilhosde cimentoPedidonegadopelo DPHAN Comaparênciajáatual, algumas descaracterizações devidoaotratamento dadoaotelhadoeao adro. Inspeçãorealizada,visando arestauraçãodaigreja,e assim,dandoinicioao projeto 1968 TombamentopeloIPHAN 1988 Restauração 1950 Perderaescadariaeseu cruzeiro 2014 Restauraçãoprevistapara opiso
  • 7. Tipologia do Monumento Forma  A igreja apresenta planta retangular formada por dois quadrados de 25 metros de lado  A forma geradora é sempre o quadrado, tanto em planta quanto em elevação  Ausência de torres sineiras no corpo da igreja, não possui vestígios de terem existido ou de que iriam ser erguidas, pois fogem os padrões da arquitetura mineira construídas entre 1720 e 1750  Isto pode ser explicado pelo povoamento da região estar vinculado à expansão paulista para os sertões do Goiás influenciando diretamente na construção da cidade  Tornando mais evidente ao observar o telhado com o uso de contrafeito apoiado em pontaletes, a maneira da construção paulista  Duas sacristias laterais de baixo e dois salões aos fundos com área total de 30 m², cujos pisos de tijolos quadrados encontram-se ruídos e danificados  Estes dois salões constituem o cômodo situado atrás do altar-mor, entre as duas sacristias laterais, ao que na época, dividiram em dois Beiral em cachorrada
  • 8. Tipologia do Monumento Forma Modificações de caráter relevante:  Modificações no telhado  Abertura de três janelas na parede esquerda da nave  Remoção do forro original da capela- mor  Modificação no adro com eliminação do cemitério Modificações menos relevante:  Inserção do retábulo do altar-mor  Construção de dois confessionários e fechamento dos originais  Substituição do vidro do óculo da frente por uma tela  Colocação de balaustradas
  • 9. Tipologia do Monumento Estrutura  Atualmente a igreja Matriz apresenta uma estrutura autoportante nas paredes de taipa-de-pilão (barro, água, fibra vegetal e algum aglomerado, que pode ser estrume ou sangue animal que são apiloados em formas de madeira e compactados , devido a fragilidade da mistura, as paredes não podem possuir espessuras superiores a 60 cm)  Estrutura autônoma de madeira nas paredes de adobe (peças de adobe em paralelepípedo de dimensão médio maciços e compactos, confeccionados de barro, fibras vegetais e água, prensados manualmente em fôrmas de madeira e seco à sombra)  Estrutura autoportante nas paredes de tijolo (basicamente o mesmo processo que o adobe possuindo, como diferença principal o cozimento em fogueiras e olarias ao invés de serem secos á sombra, conseguindo uma maior resistência a umidade)
  • 10. Tipologia do Monumento Alvenaria  A capela-mor e as paredes de fundo em taipa de pilão atestam sua antiguidade  Posteriormente foi concluída em estrutura autônoma de madeira, com paredes duplas de adobe  Provavelmente houve paralisação, levando em conta que alvenaria de taipa-de-pilão não se prende unicamente a capela-mor ;  Cachorros com a ponta chanfrada nas paredes de taipa de pilão, e com acabamento recortado nas paredes de adobe;  O madeiramento dos telhados está em bom estado de conservação, exceção feita aos tirantes da nave, onde foi substituído por vergalhão de ferro e outros foram reforçados com tirantes também de ferro. Taipa-de-pilão Madeira
  • 11. Tipologia do Monumento Esquadrias  As portas e janelas da frente são almofadadas, assim como duas outras laterais  As janelas superiores da frente possuem postigo e balcão entalado, com balaústres em madeira recortada  Demais portas e janelas externas são de calha, com balcão entalado e balaústres de madeira recortada nas janelas superiores e janelas rasgadas com peitoril nas inferiores  Janelas inferiores dos fundos, e nas duas da sacristia da esquerda, há belos balaústres em madeira torneada  A porta do batistério é trabalhada em madeira recortada  As portas de ligação entre a nave e os corredores laterais não possuem fechamento  Acesso ao coro são as únicas que ostentam vergas arqueadas.
  • 12. Tipologia do Monumento Telhado  Ate 1950 os beirais apresentavam-se com o rodo-dos-cunhais e com contrafeito parecendo estar mais ou menos 1/3 inferior do caibro  Em 1951, iniciou as obras do DPHAN, modificando os beirais da frente, o contrafeito foi aumentado, diminuindo a curvatura do galbo, e o rodo dos cunhais perdeu a altura original  Uso de calhas e ausência total do rodo- dos-cunhais  Na nave permaneceu o uso de caibro armado (pernas caibrais) e nas galerias laterais o caibro corrido  Todas as telhas originais foram substituídas por outras de fabricação industrial “ a única lasi-M. Carmelo”
  • 13. Tipologia do Monumento Forro  Até 1950 a capela-mor possuía forro de gamela corrida, com medalhões pintados  Este forro foi desmontado e reconstruído  Confecção do forro adaptado ao novo telhado  Na nave não há indícios de ter havido forro  O que proporciona um ambiente rustico  Nas sacristias e corredores laterais, o forro é o próprio tabuado do piso e nas salas e galerias superiores não há forro  Os pisos utilizados não sofreram modificação, exceto na capela-mor, cujo o assoalho foi totalmente reconstruído em tabuado largo em 1951  Na nave, o piso é todo em tabuado liso, de junta seca  No adro houve a alteração mais significativa: o piso originalmente de terra lajeado, foi totalmente pavimentado com blocretes sextavados de concreto,. Piso
  • 14. Tipologia do Monumento Sineira  Estrutura de madeira  Antigamente a sineira localizava-se na lateral esquerda da fachada, o que nos leva a pensar que era um local provisório, por estar ao lado da escada interna da igreja, alheia ao espirito inicial da obra  Provavelmente a sineira possuía um local destinado no adro, independente do corpo da igreja  Atualmente o sino instalado na igreja está localizado na lateral direita interna  Pertenceu à extinta igreja Nossa Senhora do Amparo  Três escadas de acesso ao pavimento superior  Duas embutidas nas paredes da sacristia, e a terceira, na parede lateral esquerda  Todas em péssimo estado  Mais duas pequenas escadas laterais para o coro  Outra situada atrás do altar-mor Escadas
  • 15. Tipologia do Monumento Pintura  Três tonalidades de azul predominam o madeiramento  Uma anil, encontrada nos cachorros e guarda-pó( provavelmente a original)  Azul claro( celeste), aplicada nas folhas das portas e janelas externas  A terceira “azulão” esmalte brilhante, usada no interior, nos enquadramentos das portas, no arco-cruzeiro, nas balaustradas, nos púlpitos e nas tribunas.  Confessionários  Os confessionários originais, localizados entre as paredes da nave, foram fechados, e dois outros, de feição bastante comprometedora, foram construídos nos corredores laterais.  O adro tem forma geométrica irregular e pavimentação (blocretes de concreto sextavado) bastante alheia ao significado do monumento Confessionários
  • 16. Técnicas Construtivas Interior  Interior harmônico, com tribunas e naves laterais interligadas à nave- mor por meio de pórticos;  Após o arco-cruzeiro, em arco pleno, está a capela-mor entre dois corredores laterais, tendo aos fundos a sacristia;  Conjunto de sete retábulos sendo os mais antigos e interessantes os do arco-cruzeiro, em estilo joanino. Barroco Joanino Diz respeito às várias correntes artísticas que coexistiram em Portugal durante o reinado de D. João V. Importantes exemplares de retábulos joaninos são encontrados tanto em Portugal como no Brasil. Os retábulos ganham coberturas em dosséis e falsos cortinados
  • 17. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.
  • 18. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.
  • 19. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas. Barroco Mineiro Igreja Matriz
  • 20. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.
  • 21. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.
  • 22. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.
  • 23. Técnicas Construtivas Fachada Posterior  Na fachada, sobressai o corpo da nave, com empena triangular;  Grande portada, pelas janelas do coro e pelo óculo;  As naves laterais são marcadas por volumes mais baixos em ambas as laterais.  O acesso se dá pela porta central, que conduz ao nártex sob a estrutura do coro;  Ausência de torres;  Presença de empenas triangulares ( marca do período);  As portas laterais acessam diretamente as naves laterais;  Foi construída sobre alicerce de pedra;  De madeira e taipa;  Porta de verga reta;  Janelas rasgadas com guarda de madeira, com folhas almofadadas.
  • 24. Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor
  • 25. Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor
  • 26. Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade
  • 27. Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade
  • 28. Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade
  • 29. Análise Morfológica Leis da Gestalt Unidade de portas, janelas e telhas; Contraste por cor Unidade Segregação Unificação Alta Pregnância Harmonia Clareza Contraste Cor Horizontalidade
  • 30. Análise Morfológica Categorias Conceituais  Clareza  Simplicidade  Minimidade  Coerência  Redundância  Sequencialidade  Sutileza  Ruído Visual 1 2 3 2 1 Manifestações visuais bem organizadas e equilibradas criando uma projeção visual de clareza e simplicidade, que são evidenciadas por uma minimidade na composição devido a disposição moderada dos elementos. A coerência é expressa pela disposição integrada dos elementos do todo e a repetição de elementos semelhantes dão uma redundância e uma sequencialidade a edificação. A sutileza é representada na edificação pela elegância dos seus elementos e a interrupção na sequência da disposição das janelas pela porta de acesso principal e o óculo na fachada frontal da igreja resulta em leve ruído visual, que quebra a padronização de suas unidades.
  • 31. Tratados europeus Telhado duas águas Óculo Cruz Com fim da Idade Média a estrutura de poder da Europa mudou radicalmente. Antigos tratados arquitetônicos romanos foram descobertos, influenciando a nova arquitetura permitindo avanço nas técnicas construtivas, novas experiências e a concepção de novos espaços. A ruptura na História da Arquitetura a partir do Renascimento proporcionou uma maior independência dos novos arquitetos que manifestavam através de suas construções de estilo próprio.